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Seminá rio de geografia

Saara Ocidental
A Saara Ocidental é um território na África Setentrional, limitado a norte por
Marrocos, a leste pela Argélia, a leste e sul pela Mauritânia e a oeste pelo Oceano
Atlântico, por onde faz fronteira marítima com a região autónoma espanhola das
Canárias. Sua área de superfície é de 266.000 km² e é um dos territórios mais
escassamente povoados do mundo, consistindo principalmente de planícies desérticas.
A população é estimada em pouco mais de 500.000 habitantes, dos quais quase 40%
vivem em El Aiune, a capital e maior cidade do Saara Ocidental. O controle do
território é disputado pelo Reino de Marrocos e pelo movimento independentista
Frente Polisário.

Ocupado pela Espanha até 1975, o Saara Ocidental está na lista das Nações Unidas de
territórios não autônomos desde 1963, após uma demanda marroquina. É o território
mais populoso da lista e, de longe, o maior em área. Em 1965, a Assembleia Geral das
Nações Unidas adotou sua primeira resolução sobre o Saara Ocidental, pedindo à
Espanha que descolonizasse o território. Um ano depois, uma nova resolução foi
aprovada pela Assembleia Geral solicitando que um referendo fosse realizado pela
Espanha sobre autodeterminação. Em 1975, a Espanha cedeu o controle
administrativo do território a uma administração conjunta do Marrocos - que havia
reivindicado formalmente o território desde 1957 - e da Mauritânia.[8] Uma guerra
eclodiu entre esses países e um movimento nacionalista saarauí, a Frente Polisário,
proclamou a República Árabe Saaraui Democrática (RASD) com um governo no exílio
em Tindouf, Argélia.

Sudão do Sul
O que é hoje o Sudão do Sul era parte do Sudão Anglo-Egípcio e tornou-se parte da
República do Sudão, quando ocorreu a independência deste no ano de 1956. Após a
Primeira Guerra Civil Sudanesa, o sul do Sudão tornou-se uma região autônoma em
1972. Esta autonomia durou até 1983. A Segunda Guerra Civil Sudanesa desenvolvida
anos depois, resultou novamente na autonomia da região, através do Tratado de
Naivasha, assinado em 9 de janeiro de 2005 no Quênia, com o Exército Popular de
Libertação do Sudão.[10] Em 9 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um estado
independente. Em 14 de julho de 2011, o Sudão do Sul tornou-se um Estado-membro
das Nações Unidas (ONU). O país entrou para a União Africana em 28 de julho de 2011.

Além da divisa com o Sudão ao norte, o Sudão do Sul faz fronteira a leste com a
Etiópia, ao sul com o Quênia, Uganda e República Democrática do Congo e a oeste com
a República Centro-Africana.
O Sudão do Sul, também chamado de Novo Sudão, possui quase todos os seus órgãos
administrativos em Juba, a capital, que é também a maior cidade, considerando a
população estimada. Há um projeto de transferir a capital sul-sudanesa para Ramciel.
Apesar de ser rico em petróleo, o Sudão do Sul é um dos países mais pobres do
mundo, com altas taxas de mortalidade infantil, e um sistema de saúde muito precário,
considerado um dos piores do mundo. Em termos de educação somente 27% da
população acima dos 15 anos sabe ler e escrever, chegando a 84% o índice de
analfabetismo entre as mulheres e boa parte das crianças não frequentam unidades
escolares.

No Sudão do Sul encontram-se 75% das reservas de petróleo do antigo Sudão


localizadas sobretudo na região de Abyei, que correspondem a 98% da receita do novo
país. No norte também encontram-se os oleodutos responsáveis pelo transporte do
petróleo até o Mar Vermelho.

Boko Haram
O Boko Haram é uma organização jihadista fundamentalista islâmica sunita, de
métodos terroristas, que busca a imposição da Xaria no norte da Nigéria. Está também
activa no Chade e nos Camarões.

Fundado por Mohammed Yusuf em 2002, o grupo é liderado por Abubakar Shekau
desde 2009. Quando o Boko Haram se formou, suas ações foram não-violentas. O seu
principal objectivo era "purificar o Islão no norte da Nigéria". A partir de Março de
2015, o grupo alinhou-se com o Estado Islâmico do Iraque e do Levante, adotando o
nome de "Estado Islâmico na África Ocidental" ou "Província da África Ocidental do
Estado Islâmico". Porém em agosto de 2016, Abubakar Shekau foi destituído pelo
Estado Islâmico por "extremismo" e foi substituído por Abu Musab al-Barnawi, o que
produziu uma divisão na organização. Shekau assumiu o comando de uma facção que
retomou o nome original de seu grupo. Desde então, as duas facções entraram em
conflito. O ano de 2016 foi marcado por violentos combates entre o Boko Haram e o
Estado Islâmico na África Ocidental no sul do Lago Chade. Posteriormente, terminaram
os confrontos sistemáticos, embora continuassem as disputas pontuais pelo controle
da população no território.

Oficialmente, o Boko Haram alega que luta pela xaria, bem como pelo combate à
corrupção no governo, à falta de pudor das mulheres, à prostituição e outros vícios.
Segundo eles, os culpados por esses males são os cristãos, a cultura ocidental e a
tentativa de ensinar algo a mulheres e meninas. Segundo o Boko Haram, as meninas
sequestradas começam uma vida nova como servas. "A escravidão é permitida na
minha religião, e eu vou capturar pessoas e fazê-las escravas", declarou Abubakar
Shekau, um líder do Boko Haram.

A Xaria tornou-se lei no Norte da Nigéria, região com população de maioria


muçulmana. O sul, com maioria cristã, não quer a Xaria. O governo e a capital ficam no
sul, mas, por causa das matanças, ameaças e o crescimento da população muçulmana,
o número total dos muçulmanos pode ultrapassar o dos cristãos, e o Boko Haram exige
a Xaria para o país inteiro.

Oficialmente, o Boko Haram alega que luta pela xaria, bem como pelo combate à
corrupção no governo, à falta de pudor das mulheres, à prostituição e outros vícios.
Segundo eles, os culpados por esses males são os cristãos, a cultura ocidental e a
tentativa de ensinar algo a mulheres e meninas. Segundo o Boko Haram, as meninas
sequestradas começam uma vida nova como servas. "A escravidão é permitida na
minha religião, e eu vou capturar pessoas e fazê-las escravas", declarou Abubakar
Shekau, um líder do Boko Haram.[

A Xaria tornou-se lei no Norte da Nigéria, região com população de maioria


muçulmana. O sul, com maioria cristã, não quer a Xaria. O governo e a capital ficam no
sul, mas, por causa das matanças, ameaças e o crescimento da população muçulmana,
o número total dos muçulmanos pode ultrapassar o dos cristãos, e o Boko Haram exige
a Xaria para o país inteiro.

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