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ANDRESSA NUNES
AULA 2
INTRODUÇÃO
Manuel Bandeira
NO PRINCÍPIO, ERA A VOZ
DEFINIÇÕES DE VOZ
LA VOIX DE SIRÈNE
D'une incarnation mythique de la voix maternelle (Hervé Bentata)
REAL IMAGINÁRIO
alucinação som - corpo
irrepresentável
a
SIMBÓLICO
prosódia - significação
VOZ COMO OBJETO A
O que é objeto a?
Objeto causa de desejo
Vazio - Objeto de satisfação mítica que foi perdido
DIALÉTICA - HEGEL
DIALÉTICA - HEGEL
Renata Mattos
Pulsão
Invocante
Pulsão Invocante
“A materialidade do som será, a partir daí, irremediavelmente velada pelo
trabalho da significação. A palavra faz calar a voz. A linguagem perfura o
corpo, marca o vivo e implica a apropriação do sujeito pela linguagem e não o
contrário. Nessa medida, esse velamento da voz não permanecerá sem
consequência, já que é ele que permitirá que o sujeito advenha.”
J. M. Vivès
Caso clínico: Jovem que estranha a voz (mortífera) da mãe. Entre a alucinação
e o supereu.
“Valer-se da musicalidade e mesmo das dissonâncias na fala, daquilo que faz ruído ao
discurso, é fazer uma aposta de que a invocação primordial do Outro ao sujeito, que é feita
para além das palavras e que veicula o objeto a em sua incidência de voz, possa ser
renovada no processo analítico. Uma aposta que se desdobra em uma esperança.
Trabalhamos, assim, na análise, com a dimensão equivocante da linguagem, de equívoco e
de invocação.”
Renata Mattos-Avril
Caso clínico - Márcia Tourinho