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ANAIS DA X MOSTRA CIENTÍFICA DO CESUCA – NOV.

/ 2016
ISSN – 2317-5915

A liderança cristã e a influência exercida em seus liderados

Jonatas Soares da Silva Machado¹

Resumo: Nos dias atuais onde o mundo se tornou mais competitivo, pessoas, equipes, empresas
disputam entre si posições, e essas são almejadas por pessoas a frente de muitas outras no controle
das instituições, e para se colocarem no páreo, precisam agir em sinergia, em prol dos objetivos
desejados. Ao longo dos anos foi se concretizando a ideia de que para qualquer situação ou ensejo,
onde pessoas trabalham em conjunto para alcançarem um objetivo previamente proposto, a figura de
uma pessoa dentre elas que as lidere é eminente. Liderança, foi a ideia central deste artigo, pois
sustenta a afirmação que uma equipe sempre precisa de um líder, e os resultados tanto internos
(pessoas) quanto externos (empresa), se mostram cada vez mais imponentes. Este estudo buscou
evidenciar a importância da liderança à frente de pessoas, pessoas que frequentam uma determinada
denominação de igrejas evangélicas da região metropolitana de Porto Alegre, mais precisamente
Gravataí e Cachoeirinha. Este artigo buscou através do método de pesquisa quantitativa e qualitativa,
evidenciar qual a percepção dos liderados em relação ao seu líder, e como eles reagem a ela,
embasando as mesmas através do método de pesquisa bibliográfico. O resultado obtido evidencia a
importância de um líder à frente de pessoas, e o quanto ele pode ser fundamental na vida particular
de cada membro de seu grupo.

Palavras-chave: Líder; Liderança; Igreja; Percepção.

Abstract: In the present day where the world has become more competitive, people, teams,
companies compete with each other positions, positions these are coveted by people ahead of many
others in the control of the institutions, and to put themselves in the running, precision act
synergistically, together towards the desired goals. Over the years it was coming true the idea that
for any situation or opportunity, where people work together to achieve a previously proposed
objective, the figure of a person among them that lead is imminent. Leadership was the central idea
of this article, it supports the statement that a team always needs a leader, and the results both internal
(people) and external (business), are becoming increasingly more imposing. This study sought to
highlight the importance of leadership in front of people, people who attend a particular
denomination of evangelical churches in the metropolitan area of Porto Alegre, more precisely
Gravataí and Cachoeirinha. This article sought through the quantitative and qualitative research
method, the perception of the relative led to their leader, and how they react to it, basing the same
through the bibliographic research method. The result highlights the importance of a leader in front
of people, and how it can be crucial in the private life of each member of your group.

Keywords: Leader; Leadership; Church; Perception.

1. INTRODUÇÃO
²Instituição a que está vinculado (SIGLA), cidade, estado, país. E-mail: xxx@gmail.com.

C o m p l e x o d e E n s i n o S u p e r i o r d e C a c h o e i r i n h a

Rua Silvério Manoel da Silva, 160 – Bairro Colinas – Cep.: 94940-243 | Cachoeirinha – RS | Tel/Fax. (51) 33961000 | e-mail:
cesuca@cesuca.edu.br
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A liderança cita usos e costumes que levam um líder a conduzir seus liderados a
busca proveitosa do objetivo ou meta que lhes é proposto. A liderança tem uma dúbia
informação em seu cerne que não pode ser retirado sem antes o assunto ser analisado, ela é
algo que só lhe é concedido através de outras pessoas. A liderança é recebida, quando as
pessoas reconhecem o seu líder, pois liderança não se faz e nem se exerce só.

A liderança sofreu uma metamorfose ao longo dos anos, que ocasionou inúmeras
diversificações em seus estilos. A liderança não pode ser mensurada como uma ciência exata,
pois, a partir de suas vertentes poderá haver distintas ações para uma mesma ocasião. No
princípio dos estudos sobre liderança, tinha-se o foco voltado para o líder. Nos dias atuais,
os estudos mostram que também a percepção do liderado em relação ao seu líder, merece
muita atenção. Entretanto as vertentes atuais de liderança, especificam os jeitos e trejeitos
da mesma, mais voltado para as organizações, ou seja, voltada para a vida profissional do
líder. Neste artigo abordaremos o quesito liderança cristã, mais especificamente, a partir de
definições de liderança usuais e seus estilos, pois existem inúmeras formas de liderar, estilos
de liderança que caracterizam e classificam um líder em sua totalidade, e também qual a
visão do liderado em relação ao seu líder.

Esse artigo tende a oferecer uma visão sobre a liderança no meio cristão, iniciando
pela aquisição do conhecimento teórico e histórico sobre este assunto, depois afunilando
para o estilo específico evidenciado como liderança servidora, enfatizando a teoria da
mesma.

A intenção é propor o esclarecimento das características encontradas na teoria da


liderança, e se a mesma atende as necessidades que são intrínsecas as pessoas, apontando-as
nas características e objetivos do líder, e se os mesmos e as suas diretrizes contribuem para
que seus liderados alcancem resultados tanto no âmbito profissional, quanto no social e no
familiar.

Para isso, realizamos uma pesquisa em três igrejas situadas nas cidades de Gravataí
e Cachoeirinha, onde essas adotam um novo modelo de captação e gestão das pessoas. Essas
igrejas mantêm ativo um projeto que chamam de “PG”, mais precisamente, pequenos grupos.
Esses pequenos grupos servem para elas como um meio de captar pessoas e cuidar das
mesmas, Joel Comiskey (2008) indica que no começo de igreja depois da morte de Cristo, e
sua rápida ascensão e multiplicação, se deu a partir de pequenos grupos, reuniões nas casas
dos adeptos, com o propósito de criar um vínculo, uma comunhão, orar, instruir e ensinar.

Este instrumento irá apresentar o porque mais e mais pessoas se tornam adeptos deste
movimento, como esses líderes conseguem exercer a liderança de uma forma assertiva, mas
pelo ponto de vista dos liderados. Como eles tem entendido a liderança de seus líderes, e
como a influência de seus atos tem surtido efeito em suas vidas, e se as aplicabilidades das
mesmas têm sido esclarecidas e acompanhadas pelos líderes.

²Cesuca, Cachoeirinha, RS, Brasil. E-mail: jonatasmachado@live.com.

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O objetivo geral dessa pesquisa foi analisar a importância da figura de um líder em
relação aos liderados, bem como identificar os benefícios agregado as pessoas e, de forma
geral, ao grupo social que pertencem. Como objetivos específicos, tem-se por objetivo
explicar e descrever de modo científico, o contexto e o significado do termo liderança, além
de evidenciar estilos, métodos e aplicações destas nas vidas das pessoas, e como elas reagem
a isso.

A partir destes objetivos, o trabalho visa possibilitar respostas em relação às questões


antes citadas, e demonstrar que o processo de exercer liderança e a figura do líder, são muito
importantes para o desenvolvimento de pessoas.

A metodologia de pesquisa utilizada, foi baseada no método quantitativo e também


descritivo, canalizadas as explorações através do método bibliográfico, o qual permite coleta
de informações de inúmeros materiais já publicados, a partir destes, foi possível elaborar um
questionário, o qual nos proporcionou dados que foram coletados e mensurados, os quais
auxiliaram e muito paro o objetivo e na conclusão deste artigo.

O presente artigo se apresenta estruturalmente da seguinte forma: na seção 2, trará o


referencial teórico, evidenciando as teorias que foram tomadas como base da pesquisa; já a
seção 3 evidenciará a metodologia adotada, bem como os procedimentos adotados para a
coleta de dados; a seção 4, evidenciará a análise e a discussão dos resultados, trazendo os
dados captados pela pesquisa; a seção 5 apresentará as considerações finais, onde a partir
das informações coletadas neste artigo, evidenciará as conclusões identificadas; e na última
seção, a 6, vai expor todo o referencial teórico que foi usado como espelho para a produção
deste artigo.

2. REFERENCIAL TEORICO

2.1. O QUE É LIDERANÇA

Umas das formas mais usuais de conceituar liderança é que o indivíduo que a possui
e a exerce, tem a capacidade de gerir grupos de pessoas, fazendo com que as mesmas
centralizem seus objetivos e trabalhem juntos, ao ponto de se transformarem em uma equipe.
Assim, sendo possível a essa equipe alcançar e superar expectativas e objetivos que lhes são
propostos.

Segundo Chiavenato (2003), a liderança é necessária em todos os tipos de


organizações humanas, ou seja, para que qualquer tipo de resultado previamente estipulado
seja alcançado, é necessário conhecer a natureza humana e saber guiar as pessoas, ou seja,
liderar.

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Conforme Guimarães (2002), a liderança se embasa na capacidade de influenciar
pessoas em contextos e situações distintas, onde a comunicação entre elas funciona como
um norte para o alcance dos objetivos por eles almejados, procurando orientar as pessoas
para que possam alcançar um desenvolvimento individual e o das suas organizações.

Kotter (1997) enfatiza que o líder tem como sua principal atividade, o dever de gerar
a mudança, com sua ação embasada em três pilares ou dimensões que ele entende como
sendo fundamentais: ele deve estabelecer o rumo da direção estratégica da empresa, deve
repassar as metas aos recursos humanos e motiva-los para que as mesmas sejam efetivamente
cumpridas.

Entretanto Nanus (2000) indica que os líderes primeiro sonham e depois transpões
seus sonhos para a sua realidade, procuram atrair o comprometimento voluntário dos
seguidores, motivando-os, e transformando suas empresas em novas entidades, com um
potencial mais abrangente um perfil mais forte de sobrevivência, ascensão e excelência. A
liderança que realmente usa de eficácia em suas realizações energiza sua equipe ao ponto de
potencializar a sua contribuição para o bem-estar dos seus e da sociedade.

Conforme Bergamini (1994), o conceito de liderança varia de autor para autor, e


dentro de cada organização onde é exercida a liderança, pode ter inúmeros significados,
assim a liderança é conceituada através da visão de muitos autores como a capacidade de um
indivíduo sobre outro ou de um grupo, com a intenção de realizar ou finalizar uma
determinada situação.

2.2. ESTILOS DE LIDERANÇA

Os estilos de liderança são teorias que estudam as diversas ações e reações de um


líder em relação aos seus liderados, são os modos pelo qual o líder orienta a sua conduta,
isto é, seu estilo de percepção e comportamento que usa para liderar. Podemos dizer que a
tipologia de um líder está mais ligada aos trejeitos de sua personalidade enquanto os estilos
de liderança estão sujeitas a evidência através dos atos de um líder.

A literatura nos exemplifica inúmeros estilos de liderança, porém a apologia de um


estilo como sendo o mais correto é praticamente insustentável, pois no decorrer de um trajeto
percorrido por uma determinada equipe e seu líder, não se sabe qual situação e o grau de
dificuldade que ela irá se apresentar, assim sendo volúvel a forma de liderar, e o estilo a ser
utilizado. Inúmeros fatores podem ser influentes nas tomadas de decisões e estilos de
liderança, como a maturidade do líder e de sua equipe, o relacionamento interpessoal, a ética
e os valores pessoais, as diferentes tarefas que serão exercidas e os prazos para que as
mesmas sejam concluídas, certamente irão influenciar o comportamento do líder.

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Chiavenato (1999) cita White e Lippitt, como uns dos pioneiros em estudos sobre
liderança, eles destacam os três estilos de liderança mais utilizados: a liderança autocrática,
a liberal e a democrática.

A liderança autocrática tem o cunho totalmente autoritário, onde o grupo de nenhuma


forma participa nas tomadas de decisões, pois é o líder que as toma para si e escolhe, na sua
visão, a forma que a equipe deve se portar, ou seja, esse estilo se fundamenta muitas vezes
hipótese que liderança ou poder do líder, parte do cargo que ele possui dentro da empresa,
por isso fica bem claro que é ele que tomara todas as decisões.

Na liderança democrática, os membros da equipe tem participação ativa nas tomadas


de decisão, onde o líder se apresenta como um regente da situação, mas acaba exercendo o
mínimo de autoridade possível, e as decisões são tomadas em grupo, de maneira que todas
as diretrizes e normas a serem seguidas pela equipe são acertadas por ela mesma, com a
concordância de todos, pois neste casa o líder vê os liderados como pessoas capazes, seres
inteligentes, que tem a capacidade de agregar não só operacionalmente, assim sendo
motivados por se sentirem ativos no processo, e por consequência acabam aumentado a sua
produtividade.

O estilo liberal é caracterizado pela ausência do líder, por não possui nem um tipo de
supervisão, são os membros da equipe que tomam suas próprias decisões, os líderes poucos
são vistos, se ausentam muito da equipe e do ambiente de trabalho, a partir desse conceito,
os membros do grupo realizam todas as operações da forma que eles acham certo, pois nesse
meio não há limites, regras e políticas pré-estabelecidas e de nenhuma forma um indivíduo
tenta influenciar a atitude de ninguém, pois todos agem como o desejam fazer.

Conforme Chiavenato (2004), os estilos de liderança supracitados podem ser


identificados na figura 01, onde a mesma apresenta as diferentes tônicas decorrentes dos três
estilos de liderança.

Figura 01: As diferentes ênfases decorrentes dos três estilos de liderança.


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Fonte: Chiavenato (2004, p.104).

Vieira e Esteves (1985), dizem que o estilo de liderança de um líder poder ser
definido com um padrão, um modelo de comportamento que o mesmo aderi com certa
frequência, em sua relação com as pessoas, pode ser definido como o comportamento
individual do mesmo, as teorias situacionais de liderança, mostram que em sua base é notória
a concepção de que não há apenas uma característica ou estilo válido que irá ser o correto
para qualquer situação. O líder mais eficiente é aquele que consegue sobreviver e fazer com
que a sua equipe sobreviva e supere a qualquer situação. Uma determinada reação, atitude
tomada por um líder pode ser total e completamente eficaz em uma determinada situação,
mas num outro momento, em um novo desafio, a decisão anterior pode ser totalmente
ineficaz.

2.3. LIDERANÇA RELIGIOSA

A liderança cristã tem seus princípios embasados nas indicações bíblicas, com o
objetivo de captar pessoas e formar novos líderes, e assim de forma consecutiva, terão a
mesma missão. A liderança cristã é focada no exemplo de Jesus Cristo, que teve como
princípio, o amor por todos, ou seja, “Ele” procurava servir a todos. Para Ele foi um ouvinte
compreensivo, um professor servo a seus seguidores. A sua liderança era evidenciada por
sua legitimidade, sua ética, não fazia nenhum tipo de discriminação social, racial,
profissional, sexual, enfim, agia de forma que o respeito se tornava a chave para o princípio
de um relacionamento. Características perfeitas para serem integrantes do conjunto de
capacidades de um líder em uma organização onde trabalha como profissional ou até mesmo
no relacionamento social e familiar. É de suma importância que um líder procure
compreender as necessidades de seus liderados, caso contrário, nada sairá bem.
Cristo ensinou uma regra irretocável para quem quer estabelecer relacionamentos
humanos de qualidade. Nós a chamamos “regra de ouro”, expressão que surgiu
mais ou menos no século 17. Quase no fim do Sermão da Montanha, Jesus resumiu
uma série de reflexões profundas sobre o comportamento humano numa frase:
“Assim, em tudo, façam aos outros o que vocês querem que eles lhes façam” (Mt
7:12). (John C. Maxwell, 2007, p. 16).

A literatura que trata sobre liderança religiosa, ainda está engatinhando em relação
as outras que já estão em evidência a muito tempo, muitas vezes esse quesito, ao que tange
conhecimentos religiosos referente a liderança, é tomado mais como um objeto com caráter
devocional, pois o estudo sobre esse assunto como fora supracitado, ainda não se encontra
difundido, porém, há exemplos notórios que podem ser citados.

Proença (aput Kohl e Barros, 2003) toma a vida e o ministério de Jesus como uma
referência para os lideres, pois sua liderança era baseada em servir os outros, uma liderança
servidora. O autor ainda ressalta alguns aspectos que evidenciavam a liderança de Jesus:
Exercia a liderança com intenção de alcançar, servir a todos, procurava discorrer as suas
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diretrizes de forma que pudesse acrescer em alguma coisa o bem estar social de todos,
transparecendo assim uma liderança que procurava agregar a qualquer um, sem nenhuma
distinção. Levou a restauração espiritual que por conseguinte, trouxe a restauração física e
social de seus adeptos. “Ele” também procurou ensinar seus discípulos, para que em uma
futura ausência de sua parte, os mesmos tivessem capacidade de manter a missão no mesmo
nível, ou a um superior ao exercido por Ele.

Anderson (2012), descreve a existência de alguns princípios bíblicos que para o


mesmo, são essenciais para uma liderança cristã, que pode ser um agente influenciador
também em sua empresa, no seu próprio desempenho profissional e nas demais áreas da sua
vida social:

 A sabedoria: A sabedoria e a base para todos os princípios bíblicos supracitados. A


bíblia cita um rei chamado Salomão, que não queria riqueza monetária, mas sim, uma
riqueza intelectual, ele queria ter uma grande sabedoria para governar sua nação. Esse
desejo de Salomão pode ser traduzida pela definição de Covey (2002), pois a
sabedoria pelo autor “compreende a capacidade de julgamento, discernimento e
compreensão”. Os líderes devem coagir para que a sua liderança seja similar à de
Jesus da forma que poderem, devem desenvolver sua paciência, humildade,
compaixão, domínio próprio, sabedoria entre outras inúmeras qualidades
(ANDERSON, 2012);
 Ter habilidade Interpessoal: saber ouvir de forma paciente e ser compreensivo, deve
ser uma qualidade intrínseca de um líder. Uma das habilidades interpessoais que
Jesus procurava desenvolver com seus liderados, era a carismática. As pessoas que
são subordinadas aos seus líderes, somente continuaram o seguindo se identificarem
nele, transparência e sinceridade. O autor entende que Jesus Cristo demonstrava
transparência em suas atitudes e sinceridade em suas palavras, com muita compaixão
e atenção, o que atrai até os dias atuais, mais e mais seguidores. Covey (2002) cita
três formas que influenciam positivamente outras pessoas: desenvolver relações
humanitárias, servir de modelo por meio de suas atitudes e exemplos e instruir;
 Equilíbrio Emocional, Mental, espiritual e Físico: a abordagem do autor sobre esse
quesito, indica que o líder precisa e deve ter equilíbrio em todas as áreas, enfim, deve
procurar sempre o aprendizado contínuo, o desenvolvimento pessoal para crescer
profissionalmente e em qualidade de vida, transmitir confiança aos seus liderados, se
manter saudável fisicamente, ser disciplinado e ter um entendimento aguçado
referente a sua relação com a vontade de Deus. O autor indica que a premissa para se
manter um equilíbrio na demais áreas da vida, deve ser o equilíbrio espiritual;
 Ter clareza de visão, valores e expectativas de desempenho: o autor entende que
Jesus Cristo procurou ser claro em seus ensinamentos, em sua trajetória e a sua
expectativa em relação aos seus seguidores. Se o líder tiver um propósito
estabelecido, então terá a capacidade de propor medidas de desempenho e a sua visão
em relação aos seus liderados. Douglas e Teixeira (2012) entende isso como a lei do
planejamento. Caso o liderado esteja com um baixo desempenho e esteja
apresentando acúmulos de erros, o líder precisa confronta-lo com amor, firmeza e
respeito, em seguida deve estabelecer novas metas e expectativas sobre o liderado,
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assim como Jesus Cristo fez ao dizer a uma mulher adúltera: “Nem eu te condeno.
Vai e de agora em diante não peques mais” (João 8:11), ou seja, mudança de hábitos
e comportamento;
 Confissão e arrependimento: Quando há confissão, o líder se mantém como
referência e estimula a sua reputação, criando uma cultura que incentiva os seus
liderados a não cometerem reincidentes em certos erros, tornando possível um
aprendizado (ANDERSON, 2012);
 Ser um líder servo: Anderson (2012) diz que “servir é agregar valor aos outros, em
vez de esperar que façam isso por você.” Os líderes servidores têm a concepção de
que a sua equipe, as pessoas que formam ela, são mais importantes para ele, do que
a figura dele para elas. Ele cita a existência de 4 Cs que os lideres servos utilizam em
sua liderança: Competência, caráter, compaixão e coerência. E as vezes, ainda
honram seus superiores sem que os mesmos mereçam tal respeito.

2.4. LIDERANÇA SERVIDORA

Quem acredita que para liderar é necessário somente delegar tarefas para seus
liderados, tem um pensamento muito primário no quesito, sem muito entendimento do que
realmente significa o ato de liberar.

A liderança servidora tem por sentido descrever a atividade como a ação de


determinar um propósito maior, algo que realmente valha a pena. Assim, o líder vem a ser
reconhecido como um servidor, quando reconhece que seus liderados são agentes
importantes para alcançar o objetivo que é pretendido por todos. Sua maior meta, é ter as
pessoas como sua prioridade, por isso tem a necessidade de transparecer através de seu
comportamento, seus valores e competências, estimulando através destes o apoio de seus
liderados, que o apoiam como seus seguidores em busca de seus objetivos. Essa ideia tem
como usual, aos que a contemplam sem tentar a pôr em pratica, como alfo fantasioso, surreal.
Essa teoria não tem o intuito de criar um mundo perfeito, mas sim valorizar ao máximo as
potencialidades das pessoas, desenvolvendo seus pontos fortes, gerando expectativas que as
façam superar seus obstáculos constantemente. Contribuindo com o acréscimo de sua
motivação, porque estimula as pessoas a se desenvolverem, dando o seu melhor.

Marinho (2005), cita que o conceito contemporâneo da liderança servidora foi


abordado por Robert Greenleaf (1977), com a publicação do seu livro, Liderança Servidora.
Através deste o autor relata que “é uma nova proposta, que se apoia nos valores intrínsecos
da dignidade humana”. Assim, indicando que a liderança não está simplesmente embasada
no poder, mas através da autoridade adquirida com muita dedicação e sacrifício. A diferença
dessa teoria e que ela deseja propor uma nova alternativa para o ato de exercer autoridade,
onde servir se mostra como um desejo, que podemos dizer que é o oposto da imposição.

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Para Barros Neto (2007), tem que se fazer uma escolha para ser um líder servo,
escolher servir a humanidade, pode-se apresentar de uma forma um tanto quanto espiritual,
mas não foge muito disso, pois essa liderança voltada para o mundo dos negócios, se embasa
no que há de melhor das pessoas. A liderança é almejada por muitos pois transparece a
concepção de muitos privilégios e status, onde se proporciona uma ótima remuneração. Já
ao que se refere a liderança servidora, ela prima pelo sacrifício, e que só reconhece um líder
como tal, quando o mesmo de alguma forma contribui com seus liderados, assim sendo
reconhecido como um líder servidor.

Conforme Jennings (2006), o processo que referencia a liderança servidora, é o que


tem como elemento principal a ação do líder em se tornar um servidor, cujo o aprendizado é
correr riscos para alcançar um objetivo, algo que realmente valha a pena e o motive ao
desafio.

Kouzes (2007) diz que a liderança servidora retrata o amor como a ação de servir o
outro, identificando e procurando sanar as suas reais necessidades. É fundamental neste
processo a competência do líder, porque ele tem o papel de facilitador junto aos seus
liderados, se tornando referência para que os objetivos sejam atingidos.

A liderança é a forma que uma pessoa escolhe viver, seu estilo de vida. Portanto,
tudo que um líder entende como competência, deve ser vivido e assimilado antes por ele
mesmo, tornando-se parte de si. O líder somente se destacara como sendo e propondo a
diferença, se ele for diferente, usando as competências para o desenvolvimento do recurso
mais valioso, as pessoas.

2.5. Percepções da liderança

O líder verdadeiro é aquele que assume sua responsabilidade como inovador e que
inspira sua equipe, ele tem uma visão clara de onde quer leva-los, e para alcançar esse alvo
deve definir uma ação coletiva e solidária do sucesso, conforme Bennis, Warem, (2004), os
líderes são gerados a partir de sua determinação pessoal, são totalmente fiéis a sua identidade
e visão e tem a capacidade de manter o ritmo independente dos reveses, tem seus conceitos
estabelecidos e os ratifica mesmo quando parece que os mesmos não o levam para o caminho
certo conforme indicação de Santa Cruz, Selma, (2005).

Jordão, Sonia, (2004) citam que para que os líderes tenham o auxílio de seus
liderados nas soluções dos problemas, eles devem buscar uma melhoria continua de seus
pontos fortes, utilizando-os da melhor forma possível, e também deve conhecer seus pontos
fracos, os quais deve procurar sempre minimiza-los.

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Benedetti et al (2003) indicam que as ações dos líderes são sempre observadas e
julgadas pelos seus liderados, até mesmo os que possuem posição hierárquica mais baixa,
tem suas ações baseadas nos comportamentos destes.

O líder deve evidenciar o caminho que deve ser percorrido, a sua participação e sua
afirmação são as características de um líder exemplar, Orr (2001) ainda diz que o líder
também dever ser sensível e perspicaz com os seus e deve compreendê-los, demonstrando
confiança e compartilhando o crédito com todos, o líder imprevisível não convence, e não
cativa os liderados.

3. METODOLOGIA DE PESQUISA

Para este artigo realizamos pesquisas bibliográficas, assim nos proporcionou uma
maior abrangência de conhecimento sobre o assunto. Conforme Gil (2010), a pesquisa
bibliográfica é elaborada e desenvolvida a partir de matérias já publicados. Junior (2009)
indica que além das fontes supracitadas que abrange a livros, jornais, revistas, dissertações,
teses e materiais de eventos científicos, também atribui a fontes de pesquisa bibliográfica as
fontes eletrônicas, como CD’s e ou internet.

A pesquisa bibliográfica contém vários meios de conhecimento conforme foi


supracitado. Todo o material que é extraído passou por um crivo, e a partir deste foi possível
contemplar um melhor método de leitura. Trata-se de uma leitura criteriosa e sistemática,
seguida de anotações e ressalvas, que serviram de embasamento para o estudo como
fundamentação teórica.

Um dos métodos de pesquisa utilizados foi a descritiva, pois a mesma busca


descrever as características de uma determinada população ou fenômeno, ou a convergência
de relações entre as suas variáveis. Gil (2010) ainda afirma que a pesquisa descritiva se
destaca pois utiliza um sistema de coleta de dados tecnicamente padronizado.

Esse tipo de pesquisa que é denominada como descritiva, tem como ênfase o ensejo
de sanar problemas através de uma melhoria de suas práticas por meio da observação, análise
e resoluções bem objetivas (THOMAS; NELSON; SILVERMAN, 2007).

A pesquisa descritiva tem como usual usar padrões textuais, como por exemplo,
questionários. O instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), tem como padrão usar
pesquisas descritivas. Esse tipo de pesquisa tem como cerne observar fenômenos, registrá-
los e analisá-los, sem precisar ir a fundo no seu conteúdo. Na pesquisa descritiva não há
interferência alguma por parte daquele que é o pesquisador, que apenas tem o intuito de
captar as informações necessárias, computando-as, para descobrir qual a frequência que o

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fenômeno se apresenta. É de suma importância que se faça uma análise minuciosa dos dados,
para que se possa chegar em uma conclusão.

O outro método utilizado foi a pesquisa quantitativa, que é bastante conhecida, pois
ela busca apontar com qual frequência e intensidade o comportamento de um determinado
grupo ou população acontece. O método é preciso e pode ser um agente esclarecedor de
situações, e implica em decisões mais acertadas. O meio pelo qual ocorre a coleta de dados
é bem estruturado, pois os mesmos proveem de entrevistas individuais e de questionários
que podem ser apresentadas de várias formas como on-line, por telefone, presencial, de
autopreenchimento, enfim, muitos recursos podem ser utilizados, e sempre devem se
apresentar com perguntas objetivas e bem claras.
O enfoque quantitativo vale-se do levantamento de dados para provar hipóteses na
medida numérica e da análise estatística para estabelecer padrões de
comportamento. Ele procura principalmente a expansão dos dados, ou seja, a
informação (MARCONI; LAKATOS,2009,p.285).

Em síntese a pesquisa quantitativa relaciona uma gama de objetos de observação que


são similares uns aos outros, tem-se como possível a quantificação de qualquer coisa, que
não é nada mais do que transcrever em números informações e opiniões para que no futuro
os dados possam ser analisados e classificados. Para o melhor uso da pesquisa, faz-se
necessário a utilização de técnicas estatísticas, como média, desvio padrão, porcentagem,
coeficientes, dentre inúmeros outros (Silva e Menezes, 2001).

Esta pesquisa foi realizada em 3 igrejas sedes da 1º Igreja Evangélica, 2 destas


situadas fisicamente em Gravataí e 1 em Cachoeirinha. Essas igrejas têm como objetivo
ministrar palavras, acolher pessoas necessitadas, organizar ações sociais, estimular o
desenvolvimento espiritual, enfim, exalar um estilo de vida de forma “Cristocêntrica”.

As igrejas supracitadas aderiram a um projeto que denominam como “PG”, que


significa pequenos grupos. Nestes “PG’s” os membros da igreja se dividem em grupos de
dez a vinte pessoas em lares particulares, cedidos por eles mesmos, e cada lar possui um
líder, e um líder em treinamento (líder em treinamento é aquele que aprende e se desenvolve
com o líder do pequeno grupo, para que no próximo evento de multiplicação que será citado
logo a seguir, possa assumir um pequeno grupo como Líder e tenha experiência para treinar
outro, e assim sucessivamente), que procuram auxiliar as pessoas tanto em sua vida
profissional, como na social e na familiar, tentando interagir com as situações que os
liderados estão vivendo, assim os líderes se tornam mais participativos e influenciadores nas
tomadas de decisões. O intuito da igreja é que, por causa do número crescente de adeptos da
mesma, não se perca o contato com um líder, que é referência na igreja, e sim, poder ajudar
mais as pessoas, poder conhecê-las pelo nome e por suas situações cotidianas, e também,
poder acompanhá-las nestas, e ajudá-las a superar percalços da melhor forma possível.

Os pequenos grupos têm a percepção de servir as pessoas, auxiliá-las em áreas de


suas vidas que muitas vezes, com o decorrer do dia a dia se tornam preteridas, e acabam
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gerando infelicidades num ritmo crescente se não forem tratadas. Existem eventos periódicos
que são chamados de “multiplicação”, onde ocorre, com o perdão da redundância, a
multiplicação dos PGs, pois os mesmos no decorrer dos meses, vão agregando mais pessoas
que são convidadas tanto pelo líder quanto pelos liderados, que a partir de suas próprias
experiências, vão atraindo mais pessoas e gerando novos grupos, e consequentemente, novos
líderes.

Na parte prática da pesquisa, referente a coleta de dados, realizamos um questionário


repassado a 100 pessoas de igrejas distintas, sendo duas matrizes residindo em Gravataí e
uma em Cachoeirinha, conforme supracitado anteriormente. Com os dados obtidos, foi
possível identificar correlações com o referencial teórico apresentado nesse artigo,
possibilitando um maior entendimento e explanação do assunto.

4. APRESENTAÇÃO, DISCUSSÃO E ANÁLISE DOS DADOS

Essa etapa tem por objetivo detalhar e organizar os dados coletados no transcorrer da
pesquisa. Com o intuito de servir de resposta para a questão primária, será ilustrado os
resultados em gráficos. O questionário aplicado continha 16 questões objetivas, dentre elas,
haviam 3 que davam a opção de resposta dissertativa, se as objetivas não correspondessem
a resposta da questão por inteiro.

Dos respondentes dessa pesquisa, 57% deles são do sexo feminino, e 43% do
masculino. Desses homens e mulheres 21% tinham entre 13 e 17 anos de idade, 38% tem
entre 18 e 25 anos, 24% tem entre 26 e 35 anos, e ainda 17% tem mais de 36 anos de idade.
O grau de instrução dos entrevistados esta segregado em: os que possuem ensino
fundamental, são 11%, dos 100 que responderam, 35% concluíram o ensino médio, 43%
estão cursando ensino superior ou já se formaram, e 11% já concluíram ou estão concluindo
sua pós-graduação.

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A quanto tempo frequenta a Igreja?

5%
10%
Menos de 1 ano.
6%
Entre 1 e 3 anos.
Entre 3 e 6 anos.
12%
Entre 6 e 10 anos.

67% Acima de 11 Anos.

Gráfico 1: A quanto tempo frequentam a Igreja?


Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016

Conforme o gráfico acima, é possível constatar que a maioria das pessoas que foram
entrevistadas, somando 67% dessas, já frequentam a igreja a mais de 11 anos, seguidos por
um crescente número de adeptos que somam 33% do total entrevistado.

Questionados sobre a importância ou não da figura de um líder a frente de um grupo


ou equipe, reconhecendo que nos dias atuais temos inúmeros meios de informação que nos
agregam conhecimentos, os quais poderiam guiar nossas ações e desvincular a figura ou a
necessidade de um líder, 90% dos entrevistados responderam que sim, uma equipe necessita
de um líder. O que ratifica incontestavelmente o texto escrito por Chiavenato (2003), que foi
tomado como uma referência neste trabalho.

O autor enfatiza que para toda e qualquer organização humana, é eminente a


necessidade de uma pessoa que as lidere, enfim, para que um resultado previamente
estipulado seja alcançado, é sempre necessário conhecer a natureza humana de seus liderados
e saber guia-los, ou seja, um líder efetivo. Apenas 10% dos respondentes, evidenciaram que
em seu entendimento, a figura de um líder não se faz necessária, e que já possuem autonomia
suficiente para suas tomadas de decisões, desfigurando e servindo de contraponto a visão
anterior. Já a questão seguinte a supracitada, indagava aos que contribuíram respondendo ao
questionário, se eles eram liderados por alguém atualmente, 95% deles responderam que
sim, possuímos líderes, e os outros 5% afirmaram não possuir uma liderança. Esse resultado
de forma prática, evidencia e da crédito a citação de Chiavenato (2003), além de transmitirem
na prática as palavras do autor, pois até mesmo aqueles que entendem não precisar de um

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líder, que conforme indicado anteriormente somam 10% dos entrevistados, 50% deles são
liderados, e afirmam a mesma através de suas respostas.

Qual o estilo de liderança de seu líder?


2%

4% 5%

Ele(a) é autocrático.
Ele(a) é democrático(a).
Ele(a) é totalmente liberal.
Outro

89%

Gráfico 2: Qual o estilo de liderança de seu líder?


Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016

White e Lippitt foram citados por Chiavenato (1999), por constatarem e estudarem
três estilos de liderança conhecidos hoje, o autocrático, democrático e o liberal. Nesta
questão ilustrada pelo gráfico acima, busquei reproduzir com exatidão o conceito dos três
estilos e também abri a questão para outras interpretações. Dos entrevistados, 5% entenderão
que o estilo de liderança que é exercido pelo seu líder é autocrático, que conforme descrevi
na questão, é um líder autoritário, que só os vê como um número, não os tem como
ajudadores, já 4% deles, veem seus líderes como coadjuvantes, totalmente liberais, no
entanto 89% dos liderados entendem e compreendem seu líder como sendo democrático, o
qual os permite serem ativos e parceiros nas tomadas de decisões. Nesta questão também foi
aberta a opção para que o liderado, se não encontra-se nas respostas previamente ditadas,
poderia exerce-la para expressar-se melhor. Duas pessoas descreveram seus líderes com
outras palavras, um disse que seu líder não é “participativo, não se envolve”, o que se
enquadra nas características do líder liberal, já o outro disse que seu líder é um “mestre,
orientador”.

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Como compreende a liderança de seu líder?


Ele(a) é um exemplo. 1%

liderança a distância, pois quase não


o/a vejo.
Muito autoritário(a), nos afasta 33%
dele(a)a próprio(a)
Nao e motivadora
46%

Nas tomadas de decisões ele(a) é


omisso(a).
O estilo de liderança do meu/minha
14%
líder me motiva. 4%
Outro 1% 1%

Gráfico 3: Como compreende a liderança de seu líder?


Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016

No gráfico 3, a percepção de liderança pelos liderados foi bastante perspicaz, pois


trouxe a eles a possibilidade de definir com poucas palavras o seu líder. Dos que
responderam essa questão, 46% das pessoas que responderam esse questionário,
compreendem o estilo de liderar do seu líder, como algo motivador, apenas 1% deles, não se
sentem motivados pelo seu líder, 33% deles tem seu líder como uma pessoa idônea, um
exemplo, 14% entendem que o seu líder exerce de alguma forma aquele estilo de liderança
liberal que foi supracitado, pois eles quase não o veem, assim como os 4% referenciados no
gráfico, entendem ser 100% ativos em suas decisões e ações, pois compreendem seus líderes
com muita omissão nas tais. Como no gráfico anterior, também foi proposta uma alternativa
ao quesito “líder autoritário”, mas ao contrário do outro gráfico, esse apresenta a
consequência desse estilo de liderança, o qual o liderado entende que esse o afasta dele,
totalizando 1% dos respondentes. Como em outras questões, essa também foi aberta para
que se alguém encontra-se alguma necessidade poderia descrever a resposta de outra forma,
1% o fez dizendo que: ele (seu líder) tem muita disposição e é um ajudador, mas não detém
muito apoio de seus liderados e seu próprio líder.

Os estilos de liderança citados por Chiavenato (1999), são inerentes a esse gráfico,
pois independente da alternativa escolhida, todas provêm de um sentimento, uma percepção
do liderado, se seu líder é presente ou não, e exemplifica como fielmente que a figura de um
líder é inerente a um grupo de pessoas que tem objetivos. O estilo de liderança liberal é
marcado pela ausência quase que por completa do seu líder, quanto a autocrática e a
democrática tem a presença ativa de seus líderes, mas com uma atuação dos mesmos
diferenciadas de uma para outra.

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Questionados sobre as suas percepções, como eles viam o seu líder, de que forme
eles compreendiam a liderança exalada pelo seu líder, 76% dos liderados, dizem que sim,
seu líder é um líder nato, 21% entendem que ele tem potencial para liderar, mas ainda tem
muito a evoluir, e 3% diz que seu líder está buscando a liderança, mas ainda não deveria
exerce-la. Benedetti, et al (2003), diz que independe o nível hierárquico do liderado, as ações
do líder são sempre observadas e julgadas, conforme é evidenciado nos dois últimos
quesitos, além de se alinhar com a visa de Jordão e Sonia (2004), pois eles compreendem a
liderança como uma melhoria continua, que o líder de potencializar ao máximo os seus
pontos em suas características que são mais fortes, ao detrimento daqueles pontos fracos,
negativos.

Seu líder é ativo nas suas tomadas de decisões?

5%

27% Ele(a) é presente.


Não tenho contato.
Só quando o/a procuro.
Vejo-o pouco.
67%
1%

Gráfico 4: Seu líder é ativo nas suas tomadas de decisões?


Fonte: Elaborado pelo autor em 30/05/2016

Assim como no gráfico 3, o gráfico acima ratifica a importância da presença do líder


junto aos seus liderados. A partir da questão propostas 67% dos liderados responderam que
seu líder é parceiro em suas tomadas de decisões e ações, 27% diz apenas terem o parecer
de seu líder referente a alguma questão de sua vida quando os procuram, pois não são ativos
na mesma, 5% diz que os vê pouco, o que não culmina em um tato mais estreito e 1% diz
que não mantém nenhum tipo de relação com seu líder, enfim, só o concebe como uma
posição e não como um participante ativo em sua vida.

Quando falamos em tomadas de decisões que gerarão ações de um determinado


grupo e/ou equipe, entendemos a inerência da intervenção de um líder, mas quando partimos
para um cenário onde o liderado é o centro da situação e precisa pensar e agir em uma
determinada situação de sua vida, entende-se que se houver o auxílio ou intervenção de um
líder, partimos para um outro universo. Kouzes (2007) retrata muito bem essa ideia de
liderança, pois ele entende que a liderança que ele entendida pelo autor como sendo
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servidora, e evidenciada no amor da ação de servir ao outro, procurando identificar a situação
e partir de a efetivação dessa poder formular e auxiliar a sanar suas reais necessidades.

Você confia em seu líder?


1%

28% Sim, ele(a) me remete muita


confiança.
Sinto-me um pouco inseguro(a)
com ele(a) as vezes.
Não confio nele(a).
71%

Gráfico 5: Você confia em seu líder?


Fonte: Elaborado pelo autor em 06/06/2016

Questionados sobre a possibilidade de confiar em seu líder, 71% dos mesmos diz que
seu líder é extremamente confiável, 27% dizem se sentir um pouco inseguros com seus
líderes as vezes e 1% diz que seu líder não é confiável.

Entramos num campo de percepção do liderado onde ele soma todos os méritos de
seu líder e subtrai os deméritos, afim de verificar se o mesmo se apresenta como uma pessoa
capaz de ser confiável, ao ponto de os liderados poderem confiar algo a eles. Anderson
(2012) disse haver alguns princípios bíblicos que são essenciais para uma liderança, dentre
eles o autor cita um que gera a mesma, que é a capacidade de um líder assumir um erro e por
conseguinte, confessa-lo ao grupo. Isso não é apenas uma ação descartável, mas sim um dos
momentos em que o líder mostra-se ser igual aos seus liderados, passíveis de erros, e não
seres “extraterrestres”, que se colocam num topo inalcançável, assim os atrai para um nível
paralelo, onde ele mostra com esse ato, que ele não é mais importante para a equipe do que
seus próprios liderados, agregando mais valor a eles, enfim, sendo um líder servo, como
também fora supracitado por Anderson (2012).

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Você deseja liderar um dia?

7%
19%

Não, isso não é pra mim.


Sim, desejo ser um(a) líder.
Talvez, mas Só se necessário.

74%

Gráfico 6: Você deseja liderar um dia?


Fonte: Elaborado pelo autor em 06/06/2016

Questionados se hoje eles exercem algum tipo de liderança, 49% disse que já estão à
frente de um grupo de pessoas, 24% dizem não serem efetivos, mas estão à disposição para
liderar se forem solicitados e 27% diz não exercer nenhum tipo de liderança. A questão
seguinte era quase um anexo da anterior, pois como evidenciado no gráfico acima, foram
indagadas sobre seu desejo, se houvesse, de liderar, 74% disseram que desejam ser um líder,
19% diz que quer continuar a disposição para liderar por exemplo, em projetos a curto prazo,
mas não querem assumir algo fixo, a longo prazo, e 7% diz que liderar não é algo que está
na visão deles. E por último uma questão intencionalmente proposta que fecha essa tríade, é
se a igreja que eles frequentam e seus líderes, propõe meios para o enriquecimento de seus
conhecimentos de liderança, 76% diz que sim, eles proporcionam, 21% diz que poderiam
proporcionar mais e 3% diz que a sua igreja não tem visão de multiplicar a liderança. A
maioria das respostas apontam para liderança, de uma forma constante ou não, 73% das
pessoas que responderam a esse questionário exercem algum tipo de liderança, e dos 27%
que diz não exercer nenhum tipo de liderança, apenas 7% deles desejam continuar suas vidas
se exercer uma posição de liderança, ou seja, 93% das pessoas que contribuíram com esse
artigo, são líderes ou almejam ser, sendo assim, as igrejas devem continuar a proporcionar
meios para o desenvolvimento dos líderes a futuros líderes, e subir o percentual de 76 para
100%, pois a oferta de líderes se mostra abundante.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

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Esse tema é muito abrangente, pois tange a uma gigantesca gama de interesses que
dentre muitos motivos, levaram milhares de pessoas através da história, a lutarem e a se
entregarem por completo pelo que achavam que era correto, por aquilo que lhes transparecia
como o certo a fazer. Lutas que tinham como cerne a função de conquistar melhorias para
suas próprias vidas, lutavam contra qualquer situação que se apresentava como empecilho
para conquistarem aquilo que mutuamente eles tinham como objetivo, se tornando possível
através de suas próprias mãos, mudarem o seu modo de aceitar e viver determinadas
situações.

Os manuscritos mais antigos até os documentos digitais atuais, falam de líderes que
lideraram multidões e líderes emergentes que lideram hoje, essa massa muitas vezes não está
em convergência com a sociedade que lhes é contemporânea, tem ideologias muito fortes
que inflamavam suas vidas e de todos ao seu redor que partilham de sua visão, isso os move
a realizar feitos que foram e serão marcos ao longo da história da humanidade.

A partir desta concepção foi escolhido uns dos maiores movimentos do mundo e
também um dos que mais cresce em número de adeptos, para que fosse possível resolver a
problemática deste artigo através das concepções das pessoas integrantes deste, o movimento
escolhido foi o Cristianismo.

Subentende-se que as igrejas que se denominam cristãs, devem ter em seu modo de
agir, pensar e existir, a filosofia transmitida por “aquEle” que se tem como base para a sua
existência, Jesus, “Ele” defendia o amor incondicional. Ele ministrava sobre valores que iam
na contra mão ao egoísmo, competição e/ou exibicionismo, Jesus indicava através de suas
palavras e atos que não importaria ter os maiores talentos, se não tivesse amor, e ainda disse
que: “o maior de todos é aquele que serve, e que para ser servido, tem que primeiro servir”.

Através dos resultados dessa pesquisa foi possível identificar como os cristãos do
século 21, percebem a liderança de suas igrejas, e através do embasamento supracitado nesse
artigo sobre liderança, liderança cristã e servidora, foi possível criar um paralelo em ter a
percepção de liderança cristã e o embasamento teórico da mesma.

Através da pesquisa foi possível identificar que independentemente do sexo, idade,


grau de instrução, as pessoas pesquisadas têm mantido em suas vidas a devoção ao
cristianismo por longos anos, e ainda mais pessoas tem se juntado a eles, aderindo a esse
movimento mais e mais. E claramente eles têm compreendido a importância da figura de
uma pessoa como referência em seu grupo, um líder que se disponha a ser uma referência, e
até mesmo um ponto de escape para inúmeras questões de suas vidas.

Os liderados são agentes comumente ativos em suas percepções e entendimentos, a


pesquisa identificou que eles conseguem referenciar o estilo de liderança de seu líder
universalmente como sendo uns liberais, democráticos e até mesmo autocráticos, e que esses
estilos são agentes reagentes nas vidas deles, pois afirmam que esses estilos proporcionam
um entendimento de seu líder quase que totalmente efetivo, pois a partir do estilo de
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liderança utilizado, implica voluntariamente na proximidade do líder e liderado. A partir do
estilo de seus líderes evidenciado pelos liderados, foi possível compreender a visão que eles
possuem da liderança deles, onde contribuíram para a construção desse artigo indicando que
a sua percepção se dava pelos seus atos, onde a maioria dos pesquisados, julgam seu líder
como sendo alguém que tem todos atributos pertinentes para esta função, outros veem seu
líder como uma referência em uma determinada área, mas tem muito a evoluir, e quanto
poucos segundo a pesquisa, são bem veementes em dizer que ele é muito esforçado, mas não
deveria estar em uma função de liderança.

Com toda essa massa de informações supracitadas, foi percebido que o líder a partir
de seus atos outorga ou não a proximidade de seu liderado, o que implica imediatamente na
influência do líder sobre seus liderados, e também na participação, na proximidade, no
auxilio que o líder pode exercer se permitir a aproximação dos seus, pois foi claramente
evidenciado, através da pesquisa, a importância da presença do líder, e o quanto ela é bem
quista, pois essa proximidade gera confiança, e confiança gera a cumplicidade, compaixão,
enfim, proporciona uma ligação mais estável e proveitosa, tanto para os liderados em relação
aos líderes, quanto os líderes que evidentemente acabam fortalecendo seus grupos. Grupo
esses que a partir do sucesso da liderança, acabam gerando nos corações dos liderados, o
desejo de liderar um dia, o que alimenta e continuará alimentando esse movimento num
ritmo forte e contínuo.

Os objetivos dessa pesquisa foram alcançados, pois foi evidenciada quase que por
unanimidade a importância da figura de um líder em um grupo, e que o mesmo pode ser uma
figura de grande valia na vida de seus liderados, pois eles mesmos proporcionaram esse
entendimento através de suas contribuições.

Este artigo é totalmente despretensioso quanto à vontade ou a necessidade de se


tornar alvo de estudos por profissionais e/ou acadêmicos, mas vem com o intuito de
contribuir e enriquecer o conhecimento tanto de líderes como liderados, e ainda chamar a
atenção das igrejas, pois a maioria de seus adeptos indicam uma propensão ou potencial a
liderança, e que se continuarem ou aderirem a ideia de se aproximar mais dos seus liderados
e capacitarem mais seus líderes a exercer a própria liderança e garimpar novos aspirantes a
liderança, estarão plantando em um terreno fértil, pois como a própria pesquisa comprovou,
o número de adeptos só tende a se multiplicar. E as igrejas pensando dessa forma
continuaram um propósito que é o mais remanescente de todos, o de servir em primeiro
lugar.

REFERÊNCIAS

ANDERSON, Dave. A fé nos negócios: princípios bíblicos para se tornar um grande


líder e inspirar seus seguidores. Rio de Janeiro: Sextante, 2012.
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ANEXO 2: QUESTIONÁRIO ONLINE – PESQUISA DESCRITIVA E


QUANTITATIVA

A percepção da liderança pelos liderados.


Este formulário visa captar e mensurar a percepção da liderança através da visão dos liderados.

1. Qual o seu sexo?


o Masculino.
o Feminino.

2. Qual a sua idade?


o Entre 13 e 17 anos.
o Entre 18 e 25 anos.
o Entre 26 e 35 anos.
o Acima de 36 anos.

3. Qual o seu grau de Instrução?


o Ensino Fundamental.
o Ensino Médio.
o Graduado ou Graduando.
o Pós-Graduado ou se Especializando.

4. A quanto tempo frequenta a Igreja?


o Menos de 1 ano.
o Entre 1 e 3 anos.
o Entre 3 e 6 anos.
o Entre 6 e 10 anos.
o Acima de 11 Anos.

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5. Nos dias atuais, onde temos acesso a inúmeros meios de comunicação e informação, os quais podem

nos capacitar para executar inúmeras atividades que nos são propostas, ainda há a necessidade da

figura de um líder para o auxílio das mesmas?


o Sim, uma equipe sempre precisa de um(a) líder.
o Hoje já conquistei uma autonomia, a qual me permite executar tarefas sem a supervisão imediata de
um(a) líder.
o Nunca precisei e não acho necessário a figura de um(a) líder em minha equipe.

6. Você está sendo liderado por alguém na igreja hoje?


o Sim.
o Não.

7. Qual o estilo de liderança citado abaixo, que mais se enquadram com as ações de seu líder?
o Ele(a) é autocrático, é totalmente autoritário(a), toma todas as decisões e apenas nos comunica quais
são.
o Ele(a) é democrático(a), me permite participar ativamente nas decisões e ações da equipe, me
sentindo mais necessário na mesma.
o Ele(a) é totalmente liberal, eu e minha equipe tomamos todas as decisões, sem nenhuma intervenção
ou supervisão dele(a).
o Outro: ___________________.

8. A partir do estilo de liderança compreendido por você, como reage a ele?


o O estilo de liderança do meu/minha líder me motiva.
o Ele(a) é um exemplo.
o Nas tomadas de decisões ele(a) é omisso(a).
o Liderança a distância, pois quase não o/a vejo.
o Muito autoritário(a), nos afasta dele(a)a próprio(a)
o Outro: ___________________.

9. Você compreende essa pessoa como um(a) líder?


o Sim.
o Precisa evoluir, mas já é uma referência.
o Está no caminho, mas ainda não o(a) vejo como líder.
o Talvez um dia.
o Outro: ___________________.

10. O seu líder é presente e efetivo quando necessário em suas tomadas de decisões?
o Ele(a) é presente.
o Só quando o/a procuro.
o Vejo-o pouco.
o Não tenho contato.
o Outro: ___________________.

11. Você tem confiança em seu/sua líder, ele(a) transmite a mesma através de seus atos?
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o Sim, ele(a) me remete muita confiança.
o Sinto-me um pouco inseguro(a) com ele(a) as vezes.
o Não confio nele(a).
o Outro:___________________.

12. Você exerce algum tipo de liderança?


o Sim.
o Sim, mas apenas quando sou solicitado/a.
o Não.

13. A liderança que é compreendida por você através de seu/sua líder, te motiva a querer liderar um

dia?
o Sim, desejo ser um(a) líder.
o Talvez, mas só se necessário.
o Não, isso não é pra mim.

14. A igreja e seus líderes fornecem os meios de capacitação necessários para seu desenvolvimento

como um líder?
o Sim.
o Deveriam propor mais meios.
o Eles não têm visão de multiplicar as lideranças.

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