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IX

PRINCIPAIS PUBLICAÇÕES SOBRE


LIDERANÇA NA ÚLTIMA DÉCADA
DENTRO DO CONTEXTO BRASILEIRO
AUTORA: CRISTINA DAIANA DE OLIVEIRA 1
COAUTORES: VALENTINA ELIZABETH ROSSINI MAZON 2
THIN HUNG LEONG CHEN 3
ELIENE PEREIRA DA SILVA DIAS 4
JEFFERSON ANTONIO DO PRADO 5
RODRIGO PIRES ANDRADE MARANHÃO 6

RESUMO: As organizações através do planejamento estruturam proces-


sos que visam amparar a execução das atividades de seus funcionários,
estas podem ser atribuições designadas ao líder indicado pela empresa, in-
cumbido da busca assídua das metas estabelecidas com eficiência, menor
custo e lucratividade. Dada a importância do líder para alcançar os resulta-
dos almejados pela organização e ou pelos acionistas, este trabalho tem o
objetivo de identificar as principais publicações sobre liderança na última
década dentro do contexto brasileiro. Para fazer este estudo optamos pela

1. Graduanda em Administração pela Fundação Hermínio Ometto. E-mail: cristina.d.o@hotmail.com


2. Doutora em Direção de Recursos Humanos pelo Universidad de Ciencias Empresariales y Sociales -
Argentina. Docente dos cursos: Núcleo Comum de Negócios, Núcleo Comum de Tecnologia, Tecnologia
em Recursos Humanos e Administração de Empresas da FHO Uniararas. E-mail: valentina@f ho.edu.br
3. Graduanda em Administração pela Fundação Hermínio Ometto. E-mail: thinhung@outlook.com
4. Mestranda em Governança e DesenvolvimentoEnap. E-mail: eneiledays@gmail.com
5. Doutor em Ciências da Educação pela Universidad Columbia Del Paraguay. Mestre em Educação pela
UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Especialista em Gestão e Supervisão
Escolar pela Faculdade São Luís de Jaboticabal. E-mail: pradoj2000@yahoo.com.br
6. Mestrando em Governança e Desenvolvimento pela ENAP. Graduado em Ciências Contábeis pela Uni-
ceub. E-mail: teeto71@gmail.com

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metodologia de revisão literatura, utilizamos a plataforma CAPES/MEC
para busca das publicações. Após a análise dos resultados percebeu-se que
as publicações da última década no contexto brasileiro, tendem para as
teorias: Transformacional, Transacional e Autêntica.
Palavras-chave: Estilos De Liderança. Influência do Líder. Comporta-
mento nas Organizações.

ABSTRACT: The Organizations through structured planning processes


aim to support the implementation of the activities of its employees, can
be these designated assignments to the leader appointed by the company,
responsible for assiduous search of targets with efficiency, lowest cost and
profitability. Given the importance of the leader to achieve the desired re-
sults by the organization or by the shareholders, this work aims to identify
the main publications on leadership in the last decade within inside the
Brazilian context. To make this study we chose literature review metho-
dology, we did we use platform CAPES/MEC to search for publications.
After the analysis of the results, It was noticed that the publications of the
last decade inside the Brazilian context, tend towards theories: Transfor-
mational, transactional and Authentic.
Keywords: Leadership Styles. Influence of the Leader. Behavior in Or-
ganizations.

1. INTRODUÇÃO
As organizações conduzem suas atividades por meio de ações planejadas,
usando projeções para executa-las, estas podem ser atribuições adminis-
tradas por líderes que nesta condição competem a eles instruírem, dele-
gar, controlar, avaliar e motivar os trabalhadores, pois, é por meio dessas
ações que as empresas alcançam os seus objetivos com maior produtivida-
de e lucro.
Segundo Daft (2015) que é um dos especialistas sobre a Teoria Organi-
zacional e Liderança, considera que o líder além de desempenhar as ativi-
dades gerenciais da empresa também deve utilizar o poder para influenciar

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os funcionários fazerem suas atividades, ou seja, o líder precisa ter a per-
cepção de adequar o agrupamento dos indivíduos segundo a capacidade
intelectual e habilidades individuais, capaz de promover integração har-
moniosa no desempenho da equipe para obter os resultados definidos no
planejamento organizacional.
Turano e Cavazotte (2016) complementam que mesmo adaptando as
pessoas segundo suas habilidades individuais para alcançar os objetivos or-
ganizacionais são preciso promover mudanças em determinado contexto
social.
Assim, o problema sobre o qual esta pesquisa debruça, é: O que há de
destaque nos estudos sobre liderança no contexto brasileiro dos últimos
dez anos? Este trabalho tem o objetivo de identificar as principais publica-
ções sobre liderança na última década dentro do contexto brasileiro.
Para alcançar este objetivo geral, o trabalho busca atingir os seguin-
tes objetivos específicos: (I) identificar na literatura os principais conceitos
teóricos e os vetores de influência da liderança; (II) comparar os resultados
dos estudos empíricos; (III) a partir dos conceitos teóricos e resultados em-
píricos, desenvolver uma crítica própria.
Para tanto, este trabalho está organizado da seguinte maneira: a pri-
meira seção teórica, se dedica a um comparativo dos principais estilos de
liderança para, a partir desse levantamento, estruturar a análise de resul-
tados; a segunda apresentará a metodologia para a construção da revisão
bibliográfica; a última seção, conclusiva, analisará o exposto e maneira crí-
tica a responder o problema de pesquisa.

2. TEORIAS CENTRAIS NO ESTUDO DO PAPEL DA LIDERANÇA


Para amparar a análise do construto das principais publicações sobre lide-
rança na última década no contexto brasileiro, este trabalho estruturou
as principais teorias de liderança seguintes explicitando cada atributo das
abordagens.
Uma das primeiras teorias de liderança foi a Teoria do Grande Ho-
mem criado em 1910, atribui destaque de características pessoais de alguns

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indivíduos como superiores a outros, possuindo maior capacidade de
atrair esforço dos liderados para a execução das atividades organizacionais
o que os tornam líderes eficazes (NETO et al., 2012).
A Teoria do Grande Homem contribuiu para a fundamentação dos es-
tudos da Teoria dos Traços foi criada entre 1904 a 1948, essa teoria observa
as características individuais físicas e de personalidade do líder, estas como
diferenciais atribuídas ao líder nato, responsável por promover o sucesso
da liderança (OLIVEIRA e DELFINO, 2013).
Diferente da Teoria dos Traços, a Teoria Comportamental que foi cria-
da em 1950, não se limita às características dos líderes, o foco passa a ser
na delegação das tarefas, comunicação e meios que utilizam para motivar
os liderados. Divide-se em três abrangências de liderança, orientada para
tarefas: padrão de trabalho, orientada para pessoas: relacionamento e bi-
dimensional: combinação de ambas citadas anteriormente. Esta definição
ajuda o líder a desenvolver ações que promovam padrões de comporta-
mento de seus subordinados (FARIA e MENEGHETTI, 2011).
Schriesheim e Bird (1979); Shartle (1979) apud Daft (2015) no estudo de
Ohio, analisaram aspectos de comportamento do líder, destacaram dois ti-
pos de comportamentos de liderança, denominados (I) Consideração, em
que o comportamento é orientado para as pessoas, o líder tem boa rela-
ção com seus subordinados, nutre confiança recíproca, possui comunicação
versátil, engajamento grupal das atividades e preocupação com o bem-estar
dos funcionários e; (II) Estilo de Estrutura Inicial, em que o comportamen-
to é orientado para a tarefa, os líderes instruem e focam prazos com a fina-
lidade de cumprimentos das metas, a comunicação é estritamente formal;
Portanto, o comportamento do líder é a chave para influenciar positiva-
mente a equipe, o que diferencia profundamente a Teoria Comportamen-
tal da Teoria Contingencial, na atribuição do caminho/meta criada em
1971 e de Fiedler criada em 1981, que na visão de Abbade e Brenner (2009)
consiste na integração entre os traços do líder com a situação de liderança.
Segundo Duarte e Papa (2011), o líder situacional deve acompanhar o
desenvolvimento do liderado e viabilizar autonomia, analisando conforme

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a resposta de cada pessoa de sua equipe e assim incentivar a atuação de
auto liderança, também deve ser alinhada a melhor prática de liderança de
acordo com a situação vivenciada.
Essas diretrizes deixavam os líderes engessados a um padrão de com-
portamento, era necessário descobrir possibilidades de promover atitudes
espontâneas dos liderados, agora então estruturados pela Teoria Carismá-
tica criada em 1947, esta é constituída pela confiança e respeito que o líder
consegue obter de seus subordinados fazendo com que fiquem alinhados
com sua visão de futuro (BARBOSA et al., 2017). Em circunstâncias de in-
certezas as pessoas sentem dificuldade de entender o que precisam fazer,
mas tendem a aceitar ideias e ações quando orientados por líderes carismá-
ticos. (BATEMAN; SNELL, 2007).
Os estudos da Teoria Carismática não afirmam que esse estilo é to-
talmente eficaz, pois, depende do ponto de vista de cada liderado, inter-
ferindo assim no esforço da execução das tarefas. Para algumas pessoas
são necessários ter incentivos mais consistentes, ajustados então na Teo-
ria Transacional que foi desenvolvida no final dos anos 70, esta teoria está
condicionada a acordos contratuais trabalhistas e estrutura de benefícios.
Esse tipo de liderança possui pouco incentivo para inovar e assumir riscos
(BARRETO et al., 2013).
No entanto, ainda é necessário sujeitar a resistência dos funcionários às
mudanças organizacionais, introduzidas então na Teoria Transformacional
fundamentada em 1978, nesta o líder possui grande habilidade para pro-
mover a mudança, mas também se importa com as necessidades dos fun-
cionários (DAFT, 2015). Também, tem por objetivo motivar os liderados
direcionando para uma finalidade comum, tal como afirma Pessoa et al.,
(2018). Na visão de Calaça e Vizeu (2015) privilegia valores morais públicos,
a liderança não apenas é capaz de suprir os de desejos individuais, mas da
coletividade, pois, esse modelo permite que os liderados participem das
decisões de forma consciente.
Em uma visão contemporânea é necessário que o líder consiga trans-
mitir seu conhecimento e desenvolva competências para novos líderes,

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a partir dessa nova dimensão o líder pode contar com as orientações do
Pipeline da Liderança criada em 2012, que é um modelo composto de 6
níveis que auxilia na construção de uma arquitetura para desenvolvimento
dos gestores de acordo com a experiência de cada um e ajuda na elabora-
ção de um plano de sucessão, modelo que deve ser adaptado à realidade da
empresa. Cada nível de liderança tem de desenvolver novas competências,
mudar a forma de organizar o tempo e rever princípios profissionais sob
as considerações relevantes dos indivíduos para concentrar seus esforços
(CHARAN et al., 2012).
A continuidade e progresso de cada teoria elencada neste trabalho,
constrói fundamentos sucintos de contribuição para auxiliar na análise
mais assertiva dos artigos selecionados, servindo como um parâmetro de
expectação de resultados relevantes e identificação de novas atribuições.

3. METODOLOGIA
Para a elaboração deste trabalho optou-se pela metodologia revisão de li-
teratura que, segundo Marconi e Lakatos (2010), compreende toda biblio-
grafia relacionada com o tema, de modo que o conteúdo acessado pelo
pesquisador auxilia na análise de novos contextos sobre determinado as-
sunto. Utilizaram-se artigos publicados nos últimos dez anos, as buscas
ocorreram entre o período de 1 de março à 25 de março de 2018, utilizando
a plataforma de Periódicos CAPES/MEC com as palavras chaves “Estilos
De Liderança”, “Influência do Líder” e “Comportamento nas Organiza-
ções”, com essa pesquisa foram encontrados 101 publicações.
A primeira busca realizada continha variedade de aplicações da lideran-
ça em diversos segmentos, foi feito o refinamento com filtros especifican-
do período de 2008 a 2018, seguindo a orientação do professor de meto-
dologia científica e orientadora, que consideram ser um prazo razoável
para análise das publicações, assim obteve-se 50 publicações, foi aplicado o
filtro artigo que resultou em 44 artigos que após analisados selecionamos
20 com relevância adequada para o problema de pesquisa, sendo publica-
ções com classificação Qualis (A1, A2, B1, B2 e B3) essa classificação segundo

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o professor de metodologia científica auxilia na melhor qualificação das
publicações. Assim, com a base de artigos selecionados, os estudos apre-
sentados na seção anterior, servirão como base teórica para a apreciação
crítica dos trabalhos brasileiros recentes.

4. DISCUSSÃO DOS RESULTADOS


Foram analisados 20 artigos na perspectiva sobre liderança, para tal, Go-
mes et al. (2009) em seus estudos realizaram uma entrevista com 15 mu-
lheres empreendedoras de pequenos negócios na cidade de Vitória da
Conquista região sudeste da Bahia, com o objetivo de classificar o compor-
tamento estratégico das empreendedoras pela tipologia de Miles e Snow
1978, é um modelo de avaliação da estratégia de adaptação das organiza-
ções para lidar com mudanças. Com a finalidade de identificar a existência
de ocorrência maior de uma visão estratégica.
Diferentemente da publicação anterior que tratou o assunto comporta-
mento estratégico, Dessen e Paz (2010) analisaram o efeito das configura-
ções de poder missionária (favorece forte identificação dos liderados com
a missão da empresa), sistema autônomo (exerce controle através dos ob-
jetivos definidos e o poder pertence aos integrantes da organização) e ins-
trumento (estrutura burocrática e hierarquia rígida) correlacionando com
a característica de personalidade conscienciosidade (grau de comprome-
timento dos indivíduos no alcance das metas) pertencente ao modelo dos
cinco grandes fatores Big Five de McDougall 1930, para saber o impacto
desta característica no bem-estar ocupacional. Utilizaram uma amostra de
319 respondentes de duas empresas privadas e públicas, da cidade de Bra-
sília DF. Como a literatura mostra provável relação entre as caraterísticas
pessoais e institucionais com o bem-estar no trabalho, a finalidade deste
estudo é comprovar a afirmativa da literatura.
Para Sant`Anna, L. et al. (2012) seus estudos averiguaram a relação do
suporte organizacional para as variáveis ascensão das promoções de car-
gos, remuneração e a relação dos estilos de gerenciamento associados ao
bem-estar no trabalho. Aplicaram testes para duas empresas privadas no

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setor de vendas e distribuição de bebidas do Distrito Federal, para amostra
157 funcionários responderam os testes, sendo 116 da primeira empresa e
41 da segunda.
O bem-estar foi citado anteriormente como suposto efeito de determi-
nadas relações, quer seja pelos traços dos indivíduos, estilo de liderança ou
estímulos remuneratórios ou de reconhecimento, transmite a ideia de con-
tribuição para uma melhor qualidade de vida, porém, o estudo de D`Ami-
co e Monteiro (2012), investigaram as características de personalidade dos
gestores pelo modelo dos cinco grandes fatores Big Five de McDougall
1930, refere-se a fatores de extroversão (interação entre as pessoas), socia-
lização (aptidão de convivência social), realização, neuroticismo (atributos
emocionais) e abertura a experiências, que interfiram na qualidade de vida
do líder e consequentemente do grupo. Usou uma amostra de 100 gestores
de 27 empresas do Rio Grande do Sul, 77% homens e 23% mulheres. Busca-
ram compreender a figura do líder e suas virtudes.
Ainda no contexto das atribuições pessoais, Sant`Anna, A. et al. (2012)
investigaram os principais questionamentos e desafios sobre liderança e
seu desenvolvimento na contemporaneidade, entrevistando 13 altos execu-
tivos de grandes empresas brasileiras, nacionais e internacionais, localiza-
das no estado de São Paulo e Minas Gerais. Este estudo teve como premis-
sa ampliar e compreender os desafios que se destacaram sobre o estudo de
liderança no Brasil.
Os desafios da atualidade podem conduzir as organizações a compar-
tilharem e desenvolver habilidades de liderança, tais aptidões estudadas
por Girardi et al. (2012) analisaram as práticas de liderança das indústrias
Catarinenses de grande porte. Pesquisa qualitativa, descritiva e aplicada
a sete indústrias da lista da FIESC Federação das Indústrias do Estado de
Santa Catarina. Tem como finalidade mostrar as práticas de liderança de
empresas Catarinenses de grande porte e contribuir para a Gestão do Co-
nhecimento.
É importante que os líderes compartilhem conhecimento para fle-
xibilizar processos e decisões institucionais, no entanto, os valores

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internalizados nos líderes podem divergir do estilo de liderança adotado
pelas empresas, a partir deste pressuposto Fonseca et al. (2012), investi-
garam o efeito dos valores pessoais sobre as atitudes dos indivíduos em
relação à liderança transacional e transformacional. Examinou amostra
não probabilística por conveniência de 324 profissionais de Brasília, sendo
88,5% órgãos públicos, 68,2% organização militar.
Quando as práticas gerenciais se concentram no líder e no estilo em-
pregado nas organizações, sugere avaliação dos indivíduos e das políticas
da organização, essas avaliações podem ter maior ou menor relevância
na transição de aquisição de uma empresa, para melhor entendimento
o estudo realizado por Jordão e Souza (2012) analisaram a integração da
aquisição da empresa EMSA para a adquirente GFP-Grupo Fasa Participa-
ções através do SCG-Sistema de Controle Gerencial e suas implicações na
cultura organizacional, localizada na cidade Maiquinique no Sul da Bahia.
Realizaram 34 entrevistas qualitativas com os responsáveis da SCG e as pes-
soas que vivenciaram a mudança na organização. Buscaram compreender
o processo de mudança da aquisição da empresa sob a incorporação da
cultura organizacional pelo SCG.
No estudo anterior analisaram a incorporação da cultura de uma em-
presa pela aquisição de outra, porém, a cultura de uma organização pode
ser ampla e diversa como aborda o estudo de Costa et al. (2013) em que ana-
lisaram os elementos da composição da cultura organizacional do Centro
de Formação e Aperfeiçoamento da Polícia Militar do Rio Grande do Norte
Brasil (CFAPM). Buscando compreender os tipos de culturas existentes den-
tro da instituição de ensino militar e possíveis influências neste contexto.
Os líderes podem influenciar positivamente ou negativamente os tra-
balhadores, em uma análise feita por Noro e Bronzatti (2013) verificaram
a influência do gestor de projetos no impacto de sucesso ou fracasso do
negócio de pequenas e grandes empresas em Santa Marina RS, utilizando
o modelo de Newton 2011 que são pilares para o sucesso do projeto. Com
a finalidade de encontrar possível relação do gestor de projetos alinhado a
um perfil específico para alcançar o sucesso.

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Com o entendimento que a influência pode impactar no desempe-
nho dos liderados, o estudo de Macedo et al. (2014) analisaram o estilo do
executivo com o impacto em pequenas e médias empresas na cidade de
Mossoró RN. Buscaram determinar o estilo cognitivo do executivo, iden-
tificar a estratégia implementada pelos líderes e avaliar o impacto no de-
sempenho das PMEs por meio do modelo de Hakonsson et al. 2012, fazer
a identificação de quatro tipos de executivo: maestro (baixa pontuação em
delegação e aversão à incerteza), gerente (alta pontuação em evitar incer-
teza e baixa pontuação em delegação), líder (baixa pontuação em aversão
à incerteza e alta pontuação em delegação), produtores (alta delegação e
baixo risco) e pelo modelo de Miles e Snow analisar a estratégia sob a di-
mensão de exploração e aproveitamento de quatro estratégias: defensiva
(baixa eficiência na exploração e alta no aproveitamento), analítica (alta
pontuação nas duas dimensões), prospectora (baixa pontuação no aprovei-
tamento e alta na exploração) e reativa (baixa pontuação na exploração e
aproveitamento).
As culturas das organizações são norteadoras para recém contratados
nas instituições, porém, podem sofrer variações pelo clima organizacional,
com isso Rocha e Pelogio (2014) abordaram em seus estudos a cultura e
clima organizacional de um Campus Federal de Ensino, situado em um
estado do Nordeste Brasileiro. O interesse se deu pela importância em po-
tencial da cultura e o clima organizacional agregar as práticas de gestão
fatores que diferenciam as organizações bem-sucedidas.
Considerando práticas de gestão que conduzam ao sucesso, torna-se
essencial análise dos métodos para obter desempenho, avaliado então pelo
estudo de caso de Santos e Lavarda (2014) que analisa o desempenho do
orçamento administrado por gerentes de hierarquia média com relação
ao comportamento, estilo de liderança e satisfação. O estudo foi aplicado
com gerentes de nível médio responsáveis por seus departamentos, a em-
presa contém 25 departamentos e está localizada no sul do Brasil. Busca-
ram identificar a relação da ferramenta orçamento com as características
de comportamento que consigam explicar o desempenho dos líderes.

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Ainda que os métodos para alcançar o desempenho desejado seja iden-
tificado, é necessário saber se os métodos sofrem influência das concep-
ções dos líderes, desta maneira a análise de Dorneles et al. (2017) buscou
identificar o papel do líder e características que influenciam e refletem de
forma positiva no desempenho das equipes e da empresa, entrevistaram
sete pessoas que trabalham na área comercial da empresa tratada com
nome fictício Petrogás com sua matriz em Araucária PR.
Na busca de comparar o ponto de vista do gestor com os liderados,
Medeiros e Leoni (2017) estudou as práticas de liderança de um gestor da
imobiliária Execut em João Pessoa PB. Entrevistaram 55 empregados mais
o gestor/proprietário, através de pesquisa descritiva de dois questioná-
rios, um elaborado pelos autores da pesquisa e outro pelos autores Kou-
zes e Posner 2013. Com a finalidade de tornar mais perceptível as ações de
liderança.
Para promover ações deliberadas na empresa que consigam refletir no
bem-estar do trabalhador é preciso avaliar fatores motivacionais, o estu-
do aplicado por Machado et al. (2018) analisaram fatores motivacionais da
Teoria da Autodeterminação, aplicando a metodologia Multidimensional
Work Motivation Scale (MWMS) com trabalhadores de empresas de tec-
nologia no sul do Brasil, obtiveram 256 respostas na pesquisa quantitativa
e na qualitativa foram realizadas seis entrevistas semiestruturadas. A teoria
da autodeterminação aplicada ao modelo MWMS atribui a motivação au-
tônoma: intrínseca (autonomia, habilidade, relacionamento) e extrínseca
interiorizada (reproduz determinado comportamento pelo uso de recom-
pensas) e motivação controlada: regulação externa (aprovação e reconhe-
cimento para evitar algo indesejado) e regulação introjetada (as pessoas
se apropriam de valores externos e internalizam). Com isso buscam con-
tribuir para o bem-estar profissional pela ampliação de conhecimento e
esclarecimento da teoria revista.
Almada e Policarpo (2016) fizeram ensaio teórico para relacionar os es-
tilos de liderança com os comportamentos de resistência das pessoas às
mudanças quando vivenciam processo de fusão. Propuseram a discussão

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dos estilos de liderança e seu impacto no comportamento de resistência a
mudança.
A revisão bibliográfica feita por Vizeu (2011), reconhece que a teoria da
ação comunicativa auxilia na análise crítica da liderança transformacional,
permitindo o entendimento mais claro dos elementos e questionamentos.
Com isso buscaram verificar se a liderança transformacional ocorre pela
contextualização da ação comunicativa.
O estudo de revisão bibliográfica feita por Palácios et al. (2013) busca-
ram analisar o que tem sido pesquisado em liderança no gerenciamento de
projeto (PM Project Management) no exterior que abrangem o intervalo
de 1992 a 2012, com 39 artigos selecionados relevantes ao problema de pes-
quisa, a fim de entender melhor como tem avançado essa área por não ser
amplamente pesquisado.
A revisão bibliográfica de Fonseca et al. (2015) investigaram pesquisas
sobre liderança no brasil publicada em 15 revistas científicas nacionais de
psicologia e administração de 1996 a 2013 e selecionou 35 estudos empíri-
cos abordando sobre os papéis e perfis de liderança. Este artigo procura
estimular o avanço de estudo de liderança acerca dos papeis e perfis dos
líderes.
Para análise de resultados foi estruturado uma tabela de classificação,
divididos com as seguintes especificações: (I) Artigo Empírico (AE); (II)
Ensaio Teórico (ET) e; (III) Revisão Bibliográfica (RB). Portanto, tem-se a
tabela 1, como segue.

TABELA 1. ANÁLISE DE RESULTADOS DAS PUBLICAÇÕES

AUTOR (ES) OBJETIVO TIPO RESULTADOS


Gomes, A. F. Conhecer o comportamento AE Os autores concluíram que a maioria das mulheres entrevistadas desejam
et al. (2009) estratégico de mulheres ter a participação dos funcionários na formulação das metas e buscam
empreendedoras. oportunidades e tendências mercadológicas.
Dessen, M. C. Identificar o efeito AE Concluíram que as configurações de poder missionária e sistema autôno-
e Paz, M. G. das configurações de mo tiveram resultados positivos para o bem-estar e resultado negativo
T. (2010) poder e características de para a configuração instrumento.
personalidade no bem-estar
ocupacional.

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AUTOR (ES) OBJETIVO TIPO RESULTADOS
Sant`Anna, Verificar se as variáveis da AE Os autores concluíram que houve impacto para o bem-estar dos funcio-
L. L. et al. organização e o estilo da nários, devido à relação entre a maneira dos líderes conduzirem a gestão
(2012) liderança impacta no bem- com envolvimento da equipe, dando autonomia e incentivos. E o estilo de
-estar dos funcionários. liderança nesse caso foi indiferente.

D`Amico, Investigar os traços de AE Concluíram que a característica neuroticismo teve correlação negativa
M. S. e personalidade dos líderes para impactar na qualidade de vida, mas é um fator preditivo neste que-
Monteiro, J. que interferem na sua sito. E a característica extroversão teve correlação positiva na qualidade
K. (2012) qualidade de vida. de vida.
Sant`Anna, Investigar as principais AE Constataram que é necessário reter e desenvolver líderes com base nas
A. S. et al. questões, desafios e desen- características individuais a fim de atender determinado contexto.
(2012) volvimento sobre liderança
na atualidade.
Girardi, D. et Analisar as práticas de AE Concluíram que é importante o vínculo do líder com a gestão de pessoas,
al. (2012) liderança em indústrias a fim de promover gestão do conhecimento e para direcionar desenvolvi-
Catarinenses de grande mento de novas lideranças proporcionando plano de carreira.
porte.
Fonseca, A. Determinar o efeito dos va- AE Os resultados sugerem que tanto a liderança transacional e transformacio-
M. O. et al. lores pessoais nas atitudes nal tem correlação positiva com os valores pessoais voltados as atitudes,
(2012)a das pessoas relacionadas porém, na liderança transformacional se mostrou mais forte, influente e
a liderança transacional e efetiva.
transformacional.
Jordão, R. V. Analisar a integração da AE Concluíram que o SCG é um importante mecanismo para mensurar resul-
D. e Souza, A. cultura organizacional nas tados planejados e proporcionam integração pelas constantes reuniões
A. (2012) alterações ocorridas sobre e participação ativa dos líderes nas decisões setoriais, tiveram forte
o SCG. estímulo da liderança carismática do CEO da GFP.
Costa, J. A et Descrever elementos da AE Constataram que a principal cultura tem expressiva conformidade do
al. (2013) cultura organizacional. grupo em suas ações e comportamentos para aceitar as regras sem fazer
questionamentos, seguida da cultura de pessoas que desejam ocupar um
lugar distinto, mas com respeito mútuo a realizações alheias.
Noro, G. B e Verificar a influência do AE Concluíram que as características dos líderes não influenciam de forma
Bronzatti, B. gestor no sucesso da gestão negativa e significativa o sucesso de gestão dos projetos. Nas EPPs os
(2013) de projetos em pequenas e gestores estão pouco mais desenvolvidos em gestão de projetos, já as
grandes empresas. EGPs os traços de alguns líderes podem ser prejudiciais.
Macedo, A. Verificar o alinhamento do AE Os autores constataram que a maioria das empresas apresentou desali-
F. P. et al. estilo do executivo com a nhamento entre o estilo gerente e estratégia analítica.
(2014) estratégia implementada.
Rocha, L. C. Explorar influências da AE Encontraram forte influência da cultura sobre o clima organizacional.
S. e Pelogio, cultura sobre o clima
E. A. (2014) organizacional.
Santos, A. C. Verificar como o desem- AE Os resultados sugerem que a participação orçamentária é limitada na
e Lavarda, C. penho de orçamento dos coleta de dados, a satisfação ocorre pelo alcance dos objetivos, o estilo de
E. F. (2014) gerentes é afetado por liderança é impactado pela falta de feedback do gestor e o desempenho
fatores de comportamento. do orçamento está focado no controle de custos.
Dorneles, Identificar o papel do líder AE Encontraram forte composição de relacionamento entre líderes e
E. L. et al. para motivar os funcioná- liderados, voltada a característica de comportamento como fator
(2017) rios e características que motivacional para o bom desempenho, capaz de influenciar nos resultados
influenciam nos resultados. organizacionais.

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AUTOR (ES) OBJETIVO TIPO RESULTADOS
Medeiros, Estudo das práticas de AE Constataram que melhor prática avaliada tanto na autoavaliação do
L. S. e Leoni liderança de um gestor de gestor quanto na heteroavaliação dos funcionários foi a ação “inspire uma
N. M. C. P. G. uma imobiliária. visão comum” que objetiva transmitir inspirações compartilhadas (KOUZES
(2017) & POSNER, 2013).
Machado C. Aplicar MWMS inspirado na AE O resultado evidenciou que os trabalhadores são orientados pela motiva-
L. S. et al. teoria da autodeterminação ção autônoma e motivação controlada.
2018 para entender como são
percebidos os fatores
motivacionais.
Almada L. e Relacionar os estilos de ET Os autores concluíram que os estilos mais adequados são lideranças
Policarpo R. liderança com a resistência transformacional e autêntica.
V. S. (2016) de mudança das pessoas no
processo de fusão.
Vizeu, F. Analisar as ideias da RB Constatou que o líder transformacional deve conceder autonomia aos
(2011) liderança transformacional indivíduos que não tem autoridade formal, este beneficiado pelo contexto
sob a teoria da ação estabelecido. Também pode facilitar a ação comunicativa quando deixar
comunicativa. aspectos transacionais.
Palácios, Investigar o que foi pes- RB Encontraram artigos vinculados a PM, com os temas: Competências
S. M. et al. quisado sobre liderança de de liderança versus sucesso 9 artigos, Liderança e equipes 11 artigos,
(2013) gerenciamento de projeto Aspectos motivacionais e emocionais em liderança 3 artigos, Perfil, papel
no exterior. e desenvolvimento de liderança 12 artigos, Liderança e temas estratégicos
4 artigos. No entanto, não reflete a importância do tema.
Fonseca, A. Investigar as pesquisas RB Os estudos de liderança no Brasil comparado com outros âmbitos do
M. O. et al. científicas de liderança comportamento organizacional e internacionais observou obsolescência.
(2015)b no brasil

Fonte: Elaboração própria.

A PARTIR DOS RESULTADOS DAS PUBLICAÇÕES ANALISADAS NA TABELA


1. SEGUE AS MENÇÕES QUE SE DESTACARAM EM CADA UMA DAS
ESPECIFICAÇÕES

Artigos Empíricos
Alguns autores demonstraram preocupação com o bem-estar ocupacional,
como os estudos de Dessen, e Paz, (2010), Sant`Anna, L. et al. (2012) e D`A-
mico, e Monteiro, (2012), outros estudos identificaram bons desempenhos
alcançados pela interação entre líderes e liderados que contribuem para a
satisfação dos funcionários, estes demonstrados pelos autores Gomes, et
al. (2009), Girardi, et al. (2012), Costa, et al. (2013), Rocha e Pelogio, (2014),
Dorneles, et al. (2017) e Machado et al. 2018.

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Ensaio Teórico
O estudo de Almada e Policarpo (2016) constataram que empresas em pro-
cessos de fusão são melhores amparadas pela liderança transformacional
e autêntica.

Revisão Bibliográfica
Vizeu (2011) destacou em seu estudo a abordagem da liderança transfor-
macional, capaz de promover autonomia para pessoas sem autoridade for-
mal; e desenvolver ação comunicativa sem depender de incentivos atribuí-
dos pela liderança transacional.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O objetivo deste trabalho é identificar as principais publicações sobre lide-
rança na última década dentro do contexto brasileiro, a fim de responder o
problema de pesquisa: Há um estilo de liderança predominante nos estu-
dos da última década?
Conclui-se diante das publicações analisadas, uma preocupação da rela-
ção do líder com os elementos que impactam no bem-estar ocupacional,
nas atribuições que refletem no bom desempenho das organizações e das
práticas absorvidas pela cultura e clima organizacional como potencial di-
ferenciação para organizações bem-sucedidas.
Há expressivas características que se destacam nos estudos sobre lideran-
ça dessa última década, como, por exemplo: a necessidade da interação entre
líderes e liderados; lideranças focadas no desempenho de tarefas e poucas
em pessoas; reconhecimento profissional por meio de delegação e incenti-
vos; influência do líder no clima organizacional; consideração ao fator moti-
vacional na relação do plano de carreira e desenvolvimento de líder.
E por fim, conclui-se que as teorias de liderança não foram tão explo-
radas nos estudos da última década, porém, alguns autores apontaram a
importância das teorias: Transformacional, Transacional e Autêntica. Este
estudo é importante para compreender a relevância do tema liderança,

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contribuir para atribuições de novos estudos e direcionar para um apro-
fundamento de pesquisas futuras.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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vista de administração, v. 8, n. 1, p. 107-127, 2009. Disponível em: < http://
www.fumec.br/revistas/facesp/article/view/142/139>. Acesso em: 25 de
outubro de 2018.
ALMADA, l.; Policarpo, R. V. S. A relação entre o estilo de liderança e a resistência
à mudança dos indivíduos em um processo de fusão. REGE Revista De Ges-
tão, v. 23, n. 1, p. 10-19, 2016. Disponível em: < https://www.revistas.usp.br/
rege/article/view/121059/118053>. Acesso em: 04/09/2018.
BARBOSA, F. M. et al. Liderança e gestão da qualidade: um estudo correlacional
entre estilos de liderança e princípios da gestão da qualidade. Gestão & Produ-
ção, v. 24, n. 3, p. 438-449, 2017. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/gp/
v24n3/en_0104-530X-gp-0104-530X2278-16.pdf>. Acesso: 24 de outubro de 2018.
BARRETO, L. M. T. S. et al. Cultura organizacional e liderança: uma relação
possível? Revista de administração, v.48, n. 1, p.34-52, 2013. Disponível em:
< http://www.scielo.br/pdf/rausp/v48n1/04.pdf>. Acesso: 24 de outubro
de 2018.
BATEMAN, T. S.; SNELL, S. A. Administração: liderança e colaboração no
mundo competitivo. 7.ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2007
CALAÇA, P. A; VIZEU, F. Revisitando a perspectiva de James Macgregor Burns:
qual é a ideia por trás do conceito de liderança transformacional? Cadernos
EBAPE.BR, v. 13, n. 1, p. 121-135, 2015. Disponível em: < http://www.scielo.
br/pdf/cebape/v13n1/1679-3951-cebape-13-01-00121.pdf>. Acesso: 28 de mar-
ço de 2018.
CHARAN, R. et al. Pipeline de Liderança: o desenvolvimento de líderes como
diferencial competitivo. 2. ed. São Paulo: Elsevier, 2012.
COSTA, J.A. et al. Cultura organizacional em instituições militares de ensino.
HOLOS, v. 1, p. 169-187, 2013. Disponível em: < http://www2.ifrn.edu.br/
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