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CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

AGUILÂNIA FALK GUEZE

LIDERANÇA GERENCIAL: UMA ANÁLISE COM BASE NA MOTIVAÇÃO E


GESTÃO DE PESSOAS

BURITIS/RO
2023
CENTRO UNIVERSITÁRIO FAVENI

AGUILÂNIA FALK GUEZE

LIDERANÇA GERENCIAL: UMA ANÁLISE COM BASE NA MOTIVAÇÃO E


GESTÃO DE PESSOAS

Trabalho de conclusão de curso


apresentado como requisito
parcial à obtenção do título
especialista em GESTÃO
BANCÁRIA COM FOCO EM
CARREIRAS PÚBLICAS

BURITIS/RO
2023
LIDERANÇA GERENCIAL: UMA ANÁLISE COM BASE NA MOTIVAÇÃO E
GESTÃO DE PESSOAS

Aguilânia Falk Gueze1,

Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). “Deixar este texto
no trabalho”.

RESUMO- Liderar uma equipe requer habilidades e competências de gestão. Nesse sentido, os
indivíduos que possuem esse atributo devem, sem dúvida, adquirir relações humanas e chamar a
atenção para os processos estabelecidos. Além disso, eficiência e eficácia devem ser pré-requisitos
integrais para atingir esse objetivo. Diante dessa afirmação, as pesquisas científicas atuais
possibilitariam um levantamento bibliográfico sobre a gestão de pessoas com base na liderança
gerencial. Ao longo da construção lógica do texto, haverá uma abordagem sobre a conceituação de
liderança e gestão, bem como uma análise minuciosa da relação entre os tópicos acima e a motivação
e gestão de pessoas. Este estudo será um auxílio positivo na análise gerencial, pois demonstrará como
os conceitos da perspectiva bibliográfica estão diretamente relacionados de forma estrutural e prática à
qualidade, eficiência e resultados intrínsecos das direções, enfatizando a importância de sua aplicação
conjunta para alcançar com sucesso os objetivos de gênero, seja gerenciando, motivando ou
gerenciando pessoas.

PALAVRAS-CHAVE: Liderança Gerencial. Motivação. Gestão de Pessoas.

1
Aguilaniafalk16@gmail.com
1 INTRODUÇÃO

Segundo pesquisa iniciada por Robbins (2009, p. 154), podemos entender a


liderança como 'a capacidade de influenciar um grupo a atingir seus objetivos'. Diante
dessa afirmação, realizamos primeiramente um estudo que assume a responsabilidade
de tentar definir sucintamente o que significa liderança. Análises e discussões
baseadas nesta pesquisa, com relevância direta para aspectos da liderança gerencial,
foram aprimoradas nos últimos anos.
Pelas informações expostas acima, acredita-se que o líder realmente tem em
suas competências a capacidade de direcionar metas e deve se basear em um aspecto
que tenha como subsídio a motivação e a gestão de pessoas. Além disso, cabe
destacar que o significado da palavra é multidisciplinar e transversal, pois pode ser
referido e associado a aspectos que dialogam com diferentes áreas do conhecimento.
Existem vários conceitos de liderança, afinal, deve-se considerar que os líderes
são seres diversos com semelhanças e diferenças. A personalidade, portanto, afetará a
maneira como são descritos os líderes que são definidos como objeto deste estudo.
Nesse sentido, entendemos estilo de liderança como “[...] referindo-se à forma como os
líderes se comportam e às formas que utilizam para controlar o comportamento dos
subordinados” (BANOV, 2008, p.31).
Na pesquisa iniciada por Bergamini (2009), observaremos uma abordagem da
liderança que se relaciona com a perspectiva motivacional, nomeadamente a
valorização e aceitação do comportamento do líder pelos subordinados do líder, que se
relaciona com a percepção do comportamento, enquanto não apenas de uma fonte de
gratificação imediata, mas de um recurso de ferramenta vital para permitir gratificação
motivacional futura.
Por isso, abordaremos com mais profundidade a importância de se ter uma boa e
sólida base de gestão em conversas com diversos autores, e focaremos na gestão de
pessoas, onde a motivação promove a sensação de realização profissional nos
colaboradores e nas empresas e na companhia.
2 DESENVOLVIMENTO

2.1 LIDERANÇA GERENCIAL: UMA ANÁLISE COM BASE NA MOTIVAÇÃO E


GESTÃO DE PESSOAS

As empresas prosperam quando os gerentes estão preparados para liderar,


comunicar, motivar, delegar e planejar ações para que suas equipes demonstrem
esforço e comprometimento com o alcance das metas organizacionais. Um líder deve
ter a atitude de liderar pelo exemplo e fazer com que seus subordinados percebam isso
e entendam que eles também precisam ser bons exemplos, sendo proativos e
inovadores.
Hunter (2004) define liderança como a capacidade de encorajar as pessoas a
alcançar objetivos comuns a todos. Um líder deve ter empatia com seus subordinados
para que possa obter o máximo comprometimento de todos (HUNTER, 2004).
A liderança inclui a capacidade de mobilizar outras pessoas para alcançar uma
visão, meta e/ou missão. Os líderes garantem a continuidade gerenciando, delegando e
combinando outras ferramentas e ações para fazer com que os outros façam o que
precisa ser feito (CHARAN, 2008).
Para mobilizar os membros da equipe, os líderes usam a comunicação por meio
do conhecimento pessoal (compreender e valorizar a si mesmo), conhecimento social
(atrair e desafiar outras pessoas), conhecimento empresarial (focar e mobilizar sua
organização) e conhecimento cultural (valorizar e alavancar as diferenças culturais)
(WALKER, 2015). É responsabilidade de um líder usar todo o seu conhecimento para
influenciar positivamente as pessoas (WALKER, 2015).
Segundo Cartwright; Zander (1969) A liderança é a força motriz de seus
seguidores ou colaboradores. É por meio desse líder e de suas ações que a
positividade é gerada dentro da organização. Essas motivações levam os liderados a
atingir seus objetivos de forma mais eficaz. O exercício da liderança requer sabedoria,
pois embora seja tarefa de um determinado líder, todo o ambiente organizacional não
pode ser descartado, e diversos fatores são importantes na gestão de uma
organização.
Outro fator extremamente importante é a forma como o líder de uma organização
conduz suas pessoas, pois esse tipo de liderança tanto pode motivar quanto desmotivar
todo um grupo. Portanto, as características de como os líderes se relacionam com os
subordinados na tomada de decisão desempenham um papel decisivo para que a
organização tome um bom ou mau caminho.
Dito isso, as relações humanas devem ser consideradas porque, em muitos
casos, são essas relações que determinam o clima da organização e definem os
resultados da organização. Liderança refere-se a dirigir, liderar e gerenciar um grupo de
pessoas em um ambiente organizacional com vistas ao alcance de resultados para a
empresa.
Os líderes devem estar qualificados e prontos para lidar com as situações do dia
a dia e enfrentar desafios constantes no dia a dia da empresa. O cargo de dirigir ou
liderar uma organização exige muito esforço, até por ser um cargo de trabalho direto,
com estresse, resultados satisfatórios, e todo o relacionamento humano com
subordinados, colaboradores no ambiente interno e externo.
Liderar uma organização requer não apenas ter ou desenvolver boas relações
interpessoais, mas também estar ciente das diferenças inerentes entre as pessoas,
respeitando-as antes de tudo e fazendo com que a organização conviva
harmoniosamente dentro e fora. Tendo em mente os comportamentos, ansiedades,
medos e dores dos liderados, é importante que os líderes saibam lidar com as questões
em questão, não só para buscar resultados, mas também para entender os
acontecimentos da equipe e como individualizar cada um colaborador. , sabendo que
cada um tem sua particularidade, sejam crenças, modos de se comportar e pensar, e
costumes.
Em relação à contextualização da liderança, Robbins (2009) em seu trabalho
afirma que a liderança requer a capacidade de influenciar equipes para atingir objetivos
específicos da empresa. Fala também não só de buscar boas interações em equipe,
mas também das habilidades que um líder deve ter para manter a influência sobre os
subordinados.
Assim, para Lacombe (2005), um líder não é um gerente no sentido formal, mas
alguém que é responsável por atingir uma equipe específica ou os objetivos de uma
equipe. Para Banov (2008, p. 31), “o estilo de liderança refere-se à forma como os
líderes se comportam e às formas que utilizam para controlar o comportamento dos
subordinados”. Vejamos as três características de um estilo de liderança segundo
Banov (2008):
Autocrático: Caracteriza-se pela ditadura pessoal do líder, também chamada de
liderança autocrática. Os líderes estabelecem padrões e os aplicam sem a participação
dos subordinados. Possui uma postura altamente diretiva, impulsionada apenas pela
execução de missões onde utilizam a tecnologia para planejar sem deixar espaço para
a criatividade e engajamento das equipes lideradas. Assim, essencialmente deixando-
os frustrados, contribuindo assim para um ambiente de trabalho propício à tensão,
estresse e negatividade entre os membros da equipe.
Democracia: O líder propõe a participação de todos os setores e participa dos
debates em nome de todos os membros da organização. Capacidade de integrar e
desenvolver medidas e técnicas para atingir os objetivos desejados. Apoiam seus
subordinados, formando com eles laços de amizade e afeto. Os líderes se esforçam
para serem membros iguais e iguais do grupo. Esse tipo de liderança promove maior
engajamento das pessoas, pois elas se sentem motivadas e importantes no
cumprimento da missão e dos objetivos da empresa. Produz maiores resultados graças
ao bom relacionamento interpessoal entre líderes e liderados.
Liberalismo (laissez-faire): Nesta situação, o papel do líder é bastante
reduzido, e grupos e indivíduos são livres para tomar decisões independentes, quer o
líder saiba disso ou não. Sem regras impostas, os líderes não são respeitados. A
execução da tarefa é realizada pelo próprio grupo sem a participação do líder. Esse
ambiente favorece o desrespeito, o caos e a impunidade, onde faltam vozes ativas
conduzindo processos, definindo funções e resolvendo os conflitos que acabam
levando ao fracasso de qualquer organização.
Assim, como observamos neste estudo, diferentes autores propuseram várias
ideias sobre a liderança gerencial em termos de motivações para a gestão de pessoas.
Este fato pode ser constatado através da análise de diferentes trabalhos. Um dos
pontos é justamente sobre a importância e o poder de um líder ou líderes em um
ambiente organizacional, porém, não se pode descartar que, apesar de suas muitas
responsabilidades, neste caso o líder também é um membro que forma uma equipe, os
líderes são não está imune a erros e acertos, apesar de seu lugar entre os muitos
adjetivos que foram nomeados ao longo dos anos e na história da organização. Sabe-
se que um bom líder motiva seus colaboradores, incentiva e apoia alguns conflitos e
questões relacionadas ao ambiente empresarial.
No entanto, também houve líderes que adoeceram seus funcionários por causa
de uma má gestão, e é importante avaliar e considerar como a imagem autoritária que
foi associada aos gerentes ao longo dos anos mudou no contexto atual.
Acontecendo em momentos ao redor do mundo, podemos perceber que o que
está acontecendo hoje é justamente uma mudança na postura dos gestores que estão
mais atentos à escuta, ao diálogo e por meio de boas interações corporativas e
organizacionais, motivados como um todo.

3 CONCLUSÃO

Conforme evidenciado pelas análises destacadas anteriormente, o conceito de


liderança permeia múltiplas perspectivas historiográficas, permitindo desencadear
diferentes concepções sobre um único termo. Porém, diante das análises fornecidas
por autores que abordam direta ou indiretamente o tema, faz-se necessário demonstrar
que a liderança gerencial em sua forma conceitual é intrínseca à ideia de motivação e
gestão de pessoas.
Deve-se notar também que os mesmos processos de análise e conceituação
descritos acima são elementos integrantes do processo de liderança gerencial, pois
contribuem para o sucesso dos objetivos iniciados.
Assim, diante da análise bibliográfica e da discussão apresentada neste artigo,
percebe-se que os objetivos de discutir o significado de liderança e demonstrar sua
relação com os pilares da motivação e gestão de pessoas são indissociáveis. Isso torna
a pesquisa indispensável para uma visão mais interdisciplinar e transversal, pois facilita
a demonstração de inter-relações entre diferentes conceitos.
4 REFERÊNCIAS

BANOV, Márcia Regina. Psicologia no gerenciamento de pessoas. São Paulo, Atlas,


2008.

BERGAMINI, Cecília Whitaker. Liderança: administração do sentido. 2. ed. São


Paulo. Atlas, 2009.

CARTWRIGHT, Dorwin; ZANDER, Alvin. Dinâmica de grupo: Pesquisa e teoria. São


Paulo: Editora Herder, 1969.

CHARAN, R. O líder criador de líderes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

HUNTER, J. C. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da


liderança. Rio de Janeiro: Sextante, 2004.

LACOMBE, Francisco José Masset. Recursos Humanos: princípios e


tendências. São Paulo, 2005.

ROBBINS, Stephen Paul. Fundamentos do comportamento organizacional. São


Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

THOMPSON, Paul. A voz do passado – História Oral. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1992.

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