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Manaus
2018
SUMÁRIO
I – Da obra e do autor
II – Síntese
A autora faz críticas quanto à forma dos cenários organizacionais, os quais não
concebiam que os objetivos das empresas não se adequavam aos dos trabalhadores. Contudo,
as mudanças impostas pelo mundo globalizado exigiu um (re)pensar na atuação das lideranças
e, a partir deste contexto, fez-se necessário um novo delineamento das estratégias de gestão, as
quais devem ser capazes de colaborar para o desenvolvimento das competências, tanto
comportamentais quanto operacionais de seus líderes. Neste novo cenário, os líderes devem
assumir posturas diferenciadas e facilitadoras do desenvolvimento das potencialidades de seus
liderados e ainda propulsionar seus talentos. Além disso, a hierarquia assume uma nova
roupagem a partir do diálogo vivo, que se dá em ambientes formais e informais e isto,
invariavelmente, reflete no relacionamento entre coach (líder) e coachee (liderado), perspectiva
esta, já apontada por Carl Rogers (1983) como a abordagem centrada na pessoa (ACP), onde a
relação pode contribuir com o crescimento do liderado por meio do seu próprio potencial.
O primeiro capítulo é focado na definição do coaching, perpassando pela etimologia da
palavra, pela origem e a contextualização da mesma, até a análise mais aprofundada no
processo de reconhecimento de suas características mais peculiares através de fundamentação
teórica para embasar sua importância dentro do cenário organizacional, além de buscar abranger
questões pertinentes tanto ao aperfeiçoamento pessoal e individual quanto para a melhoria dos
resultados a serem atingidos nas empresas.
O capítulo sequencial é destinado ao reconhecimento da necessidade e da importância
do estabelecimento de lideranças nos processos de uma organização principalmente quando se
trata da contemporaneidade do mercado de trabalho, o qual se encontra em evolução constante
e que no ambiente de incertezas comuns à estas mudanças, o papel das lideranças se apresentam
como soluções no que tange à condução de equipes. Também é apresentado nesse capítulo a
vinculação entre a liderança no ambiente organizacional e o papel do coach, estando este
intimamente ligado à liderança.
No capítulo III, a autora passa a analisar o processo de coaching relacionando-o com a
teoria sistêmico-complexa, a qual se trata da união de partes de conhecimento ao todo, ou seja,
tais partes integram, formam e se relacionam dentro do processo de conhecimento. Para
embasar tal análise os estudos a autora apresenta a Abordagem Centrada na Pessoa como forma
de compreensão tanto do papel do coach quanto do coachee dentro das organizações. Neste
sentido são apresentadas diversas perspectivas como a identificação de que o homem tanto é
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produto do meio quanto é produtor do meio em que está inserido, logo é agente ativo e passivo,
o que é determinante para o estabelecimento de relações e para o processo de coaching em si.
O quarto capítulo se constitui da comparação entre o coaching e o mentoring, os quais
se assemelham em diversos pontos, porém divergem em outros mais específicos como objetivos
e tempo de duração. Sobre estas diferenciações, a autora afirma que o mentoring se desenha
como um processo mais detalhado de acompanhamento a longo prazo, com objetivos mais
distantes e abrangentes no que tange à metas a serem cumpridas, ao passo que o coaching se
caracteriza por um processo de acompanhamento mais focal e a curto prazo.
Na seção seguinte é abordada a pesquisa efetiva da autora dentro do contexto
organizacional com o objetivo de analisar quais e que mudanças comportamentais e
operacionais podem ser notadas neste ambiente através da intervenção do coaching. Com os
resultados obtidos através de registros escritos e de observações foi possível verificar uma
melhoria no desenvolvimento de competências dos indivíduos acompanhados no processo de
coaching.
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Neste sentido, o paralelo possível entre a ACP e o processo de coaching é apresentado por
Krausz (2007) ao afirmar que cabe ao coach o fornecimento de ferramentas de ampliação do campo
de visão do coachee em relação as suas habilidades e visão acerca dos outros, o que melhora
significativamente as relações humanas estabelecidas e a extração do melhor que pode ser
aproveitado.
Em relação à diferenciação entre o coaching e o mentoring, Goldsmith, Lyons e Freas
(2003) contribui com a discussão ao apresentar o mentoring como um processo mais amplo que o
coaching principalmente por ser reconhecido como um processo mais longo e com metas mais
extensas, ao passo que o primeiro se define como aquele mais focal e de resultados a curto prazo,
sendo apresentado como uma forma de preenchimento de lacunas no desenvolvimento do indivíduo
em acompanhamento.
Para Chiavenato (2002) é possível associar os dois conceitos uma vez que tanto o coaching
quanto o mentoring, se destacam pela busca do desenvolvimento humano, sendo possível então
estabelecer parâmetros de ambos para que aprimoramento da carreira e do desempenho dos
indivíduos acompanhados.
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IV – Posicionamento crítico
V – Referências bibliográficas
ROGERS, C. R. Terapia centrada no cliente. São Paulo: Martins Fontes Editora, 1992.
WOLK, L. Coaching: a arte de soprar brasa. Rio de Janeiro: Qualitymark Editora Ltda, 2008.