Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Unidade II
26 p. : il.
1. COACHING ................................................................................................................ 4
1.1 Coaching organizacional ............................................................................................ 5
1.2 Coaching pessoal e carreira ....................................................................................... 7
1.3 Como escolher o coach .............................................................................................. 8
1.4 Benefícios do coaching .............................................................................................. 9
1.5 Coaching e carreira .................................................................................................. 11
1.6 Coaching comportamental para executivos .............................................................. 12
2. GESTÃO DO TEMPO .............................................................................................. 14
3. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL .................................................................................. 16
3.1 Inteligência emocional e o sucesso profissional ....................................................... 17
REFERÊNCIAS ................................................................................................................... 19
ANEXO I – RODA DA VIDA ................................................................................................. 20
ANEXO II – ANÁLISE SWOT............................................................................................... 23
ANEXO III – 5W2H .............................................................................................................. 24
ANEXO IV – PERGUNTAS PODEROSAS .......................................................................... 25
ANEXO V – RODA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL ......................................................... 26
1. COACHING
4
Além disso, para que a aplicação da técnica seja bem-sucedida, é necessário
que o coachee não desempenhe um papel passivo, mas esteja comprometido em
envolver-se e assumir responsabilidades das atividades a serem desenvolvidas no
projeto (ALCALÁ, 2002). Portanto, os conceitos de escolha e responsabilidade são
cruciais, pois a eficácia do processo depende, além da contribuição fundamental
feita pelo coach, a existência de uma forte vontade de mudar pelo coachee, que lhe
permita deixar as crenças pré-definidas, limitando a aplicação de novas medidas
(ZEUS e SKIFFINGTON, 2004) e modificar o seu comportamento. Ele também
observou que a assistência recebida pelo coachee ajuda na tomada de decisões,
mas não deve aliviá-lo de sua responsabilidade (LAREZ, 2008).
O coaching é um tipo de assistência profissional que ressalta a importância
das relações pessoais, a interação direta e metodologias relacionadas com o
“aprender fazendo“ (“learning by doing“) na formação em gestão, mas longe da
tendência de usar de novas tecnologias e formação a distância (DE LA CORTE,
2002).
O coaching tem peculiaridades que diferem acentuadamente das técnicas
tradicionais de desenvolvimento e treinamento de pessoal. Por exemplo, o coaching
visa fortalecer as capacidades existentes no coachee, foca em liberar seu potencial
para maximizar o seu desempenho (HESLIN et al., 2006).
É, portanto, um método destinado a “ajudar a aprender” em vez de “ensinar”
(WHITMORE, 2003) e até mesmo reaprender o que foi aprendido pela chamada
“Aprendizagem com base na experiência “.
Para isso, o coach deve deixar claro que o conhecimento não está nele, mas
em seus coachees e sua função é assegurar, através de um processo de apoio e
incentivo, que os participantes sejam capazes de procurar e conseguir as respostas
para si mesmos (RAVIER, 2005).
5
Evolução: desenvolver nas pessoas a busca constante pela evolução de
suas vidas;
Processo de aprendizado: buscar continuamente o aperfeiçoamento e
desenvolvimento do ser humano;
Todos são responsáveis pelo aprendizado: responsabilizar todos pelo seu
próprio desenvolvimento e evolução;
Aprimoramento e desenvolvimento de habilidades: desenvolver e
aprimorar conhecimentos, habilidades e atitudes de cada um.
Definido por Marques (2012), coaching é um processo que visa aumentar o
desempenho de um indivíduo, trazendo efeitos positivos, utilizando-se de técnicas,
ferramentas e metodologias conduzidas por um profissional em uma parceria
sinérgica e dinâmica entre as partes. Felicidade, realização e satisfação profissional
estão alinhadas com fazer o que se gosta. Olhar para dentro de si e entender as
próprias motivações, habilidades e limitações e analisar se isso está coerente com
os objetivos de vida pessoal e profissional são o primeiro fundamento associado ao
processo de coaching.
Cabe fazer uma importante distinção entre coach, coachee e coaching. O
coach é quem conduz o processo, o coachee é quem recebe a orientação e o
acompanhamento e o coaching é o próprio processo. Diante disso, entende-se o
coach como a figura que sustenta e orienta o processo e o coaching como as
técnicas e ferramentas que se farão necessárias para que o coach possa aplicar no
coachee (SOUZA, 2007).
Para Marques (2012), os principais pilares do processo de coaching são:
Ser humano: o coach entende e se especializa a respeito de tudo o que
se refere ao ser humano e ao processo de mudança e aumento de performance,
tornando-se modelo e exemplo para aqueles que almejam alcançar o sucesso;
Metodologia: o processo de coaching baseia-se em metodologias,
processos e pensamento sistêmico;
Técnicas e ferramentas: o processo de coaching se sustenta pelo uso de
técnicas e ferramentas que potencializam os resultados dos clientes de forma efetiva
e profissional. Busca atualização contínua em sua formação, de modo a
acompanhar as técnicas comprovadas cientificamente e que apresentem resultados
efetivos na prática;
Competências: o sucesso do processo de coaching depende do
desenvolvimento de um perfil com determinadas habilidades e competências que
irão nortear suas ações de forma ética.
Percia e Sita (2011) descrevem que a atuação do processo de coaching nas
organizações é fundamental para que se desenvolvam estratégias pessoais que
propiciem alternativas de crescimento para que o planejamento projetado seja
alcançado.
As organizações estão vivenciando a era do conhecimento, que reflete na
forma como as pessoas se preparam e se desenvolvem. Superar desafios exige
aperfeiçoamento constante e, antes de tudo, autoconhecimento por parte das
pessoas no que se refere a suas habilidades e competências. Entender as fortalezas
e limitações possibilitará a cada profissional alinhar seus objetivos pessoais aos
6
organizacionais, pois o processo de coaching busca trabalhar os aspectos
individuais.
Nas organizações, a primeira finalidade do coaching é ativar as competências
e talentos que estejam em estado ainda latente no campo das potencialidades das
pessoas. Esse processo se destina às pessoas mais aptas a galgar novos postos e
que precisem de um suporte preparatório.
O coaching pode, portanto, ser usado ao reforço e atuação com as pessoas
que se encontram na lista de espera dos processos sucessórios.
Muitas vezes, o coaching tem sido aplicado para lidar com “funcionários-
problema”. Esse também pode ser um fim, mas não se trata da intenção ou
finalidade primordial de uso dessa metodologia.
Na perspectiva de Chiavenato (2002, p. 40), “o coaching é um processo
planejado de aprendizagem que engloba uma orientação individual e sistemática,
com o objetivo de estimular determinados elementos e desenvolver habilidades”.
Desse modo, “caracteriza se por um processo de liderança operacional, sim, mas
com características situacionais em que o domínio técnico e comportamental tem
que ser levadas em consideração (…)” (idem).
Assim, Catalão e Penim (2011, p. 57) apresentam cinco características
distintas do coaching organizacional:
Centra-se em objetivo: procura a clareza sobre como, quando e porque
alcançar resultados organizacionais.
É flexível: oferece opções dentro de um espaço onde promove a criatividade
e procura múltiplas e variadas formas de obter resultados.
Potencializa a mudança: fornece ferramentas para os gestores na
implementação de mudanças, criando uma atmosfera de convicção para realizá-lo.
Promove relações: desperta o interesse da gestão pela abordagem
sistêmica e da importância das relações humanas de qualidade na organização.
Ênfase na comunicação: proporciona feedback para o estabelecimento
permanente de um quadro de possibilidades e coordenação das ações.
7
individual, no caso de algum participante sentir tal necessidade. O coaching em
grupo é indicado no caso de atender a necessidade de um determinado número de
pessoas e também quando houver limitação de investimento financeiro
(WUNDERLICH, 2013, p. 403).
Existe coaching para o indivíduo (life coaching) e para as empresas
(executive coaching). Podem ser trabalhados nesse processo temas como carreira,
relacionamentos, liderança, outras competências específicas.
Por outro lado, o coaching deve se adaptar às características e necessidades
da empresa em que esteja sendo implementado. O coach deve conhecer a visão,
missão, valores e estratégia organizacional.
Assim, é essencial que o treinador possua uma experiência comprovada
como um gerente para exercer a função de guia profissional de outros gestores,
porque, se ele não se confrontou com situações e problemas desse tipo, o seu
trabalho será bastante superficial. Além disso, para que seu trabalho seja eficaz, é
necessário para o coach, interno ou externo, conhecer em profundidade a estratégia
da empresa e desenvolver uma tarefa com uma orientação clara em direção aos
objetivos organizacionais.
Todo aquele que deseja avançar mais em sua profissão, relacionamentos,
vida (pessoal, cultural ou artística), procura alternativas de sucesso.
Aquele que sabe que não sabe tudo precisa de um profissional que possa lhe
acompanhar em sua trajetória rumo ao sucesso.
Ter um coach ajuda de maneira mais contundente para que o caminho seja
percorrido de forma mais clara (TELLES CUNHA, 2015).
Coaching não trata de problemas, trata de soluções. Coaches lidam com
pessoas e não com problemas. Coaching envolve mudança, envolve aprendizado,
envolve gente, envolve realização e envolve também preocupações, porque pessoas
não sabem muitas vezes onde querem chegar, mas sempre sabem que ainda não
estão onde desejam, e isso as preocupa.
8
interessado procure uma escola cuja metodologia seja compatível com seu modo de
ser, viver ou pensar.
Os coaches podem atuar de duas formas:
2. Quando são gerentes ou profissionais em ambientes organizacionais e
praticam o coaching internamente, de modo formal ou informal.
3. Quando um coach é um profissional independente e presta serviços para
pessoas físicas ou jurídicas. Nesse caso, o modo de atuação é formal.
Nas organizações, o coaching pode ser implantado como um programa
interno, para a formação interna dos gerentes e líderes como futuros coaches. Outra
alternativa é contratar coaches externos, que poderão atender as pessoas de forma
individual ou coletivamente (WUNDERLICH, 2013, p. 403).
Recebe estímulo intelectual ao discutir ideias Reduz custo com retreinamento, acelera o
importantes processo de novos aprendizados
9
Benefícios interpessoais
10
1.5 Coaching e carreira
12
As pessoas geralmente perguntam: os executivos podem realmente mudar o
comportamento? A resposta é sim. No topo das grandes organizações, até mesmo
uma pequena mudança positiva no comportamento pode provocar grande impacto.
Do ponto de vista organizacional, o fato de o executivo tentar mudar o
comportamento de liderança (e ser um modelo de atuação voltado para o
desenvolvimento pessoal) pode ser ainda mais importante que a própria mudança. É
importante entender que, para o desenvolvimento dos outros, há que começar por
um mesmo (GOLDSMITH, 2012 p. 8).
Os programas de coaching executivo e de carreira são processos que duram
em média de 10 a 12 meses. Isso acontece porque estamos falando de
desenvolvimento humano, em que as limitações devem sem trabalhadas e para isso
o treinador/coach aprende a trabalhar com o seu coachee/treinando perguntas
conhecidas como poderosas (Anexo – IV).
13
2. GESTÃO DO TEMPO
De acordo com Alvarães (2004), os dias sempre têm vinte e quatro horas e
neste intervalo deve-se dedicar, além do trabalho, ao lazer, à família, à saúde, ao
desenvolvimento, ao relaxamento, ao descanso. O trabalho é uma das atividades
que se tem durante as vinte quatro horas diárias de vida.
Drucker (1968 apud JUNQUEIRA, 1988) salienta que não se consegue atingir
metas diárias porque, em termos de administração do tempo, trabalha-se de
maneira totalmente inversa.
Dentro do processo de carreira, a primeira frase a ser eliminada é: “Eu não
tenho tempo”, pois será por meio dessa frase que muitas coisas serão mudadas.
A primeira medida para melhorar a utilização do tempo é verificar como ele
vem sendo empregado. Pelas palavras de Junqueira (1988), torna-se necessário
questionar o seu efetivo uso.
Para Chaves (1992), gerir o tempo é saber usá-lo para fazer coisas
consideradas importantes e prioritárias, profissional ou pessoalmente.
Para Junqueira (1988), a administração do tempo torna o executivo mais
eficaz, dando a ele mais tempo para atividades importantes.
Devemos iniciar a administração do nosso tempo sabendo distinguir o que é:
urgente, importante e prioridade.
De acordo com o quadro abaixo, as urgências podem ser administradas se
forem conciliadas com uma gestão de tempo de qualidade. Assim, não ocorrerão
situações emergenciais, porém nem sempre elas podem ser evitadas, tornando-se
prioridades.
15
3. INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
16
dificuldades vividas; o autocontrole, expor as emoções de maneira apropriada e
conseguir extrair do próximo o melhor de sua personalidade apenas com a empatia.
Fulanetto (2012) elenca a importância das emoções da seguinte forma:
Sobrevivência: durante milhões de anos de evolução, nossas emoções
desenvolveram-se naturalmente e disso resultou um dispositivo que nos orienta e
nos alerta quando nossas necessidades naturais não são supridas.
Tomadas de decisão: as emoções são grandes aliadas na tomada de
decisões. Existem estudos que evidenciam que, quando as conexões emocionais de
uma pessoa estão danificadas, até mesmo suas decisões mais simples são
comprometidas, pois ela não consegue sentir nada sobre o escolhido.
Ajuste de limites: as emoções nos possibilitam impor limites que são
necessários para proteger nossa saúde física e mental. Isso é possível quando
aprendemos a confiar em nossas emoções e sentidos em relação ao próximo.
Comunicação: podemos nos relacionar com outras pessoas com nossas
expressões faciais que, por serem várias, também demonstram vários sentimentos e
isso facilita a socialização.
União: as emoções podem ser utilizadas para unir todos os membros da
espécie humana. Infelizmente isso não acontece devido às diferenças de
pensamento, mesmo as emoções sendo universais.
18
REFERÊNCIAS
19
ANEXO I – RODA DA VIDA
Ambiente físico:
1) Casa: você tem paz na sua casa? / você gosta de onde você mora? /
você se sente bem / você pode fazer o que quer?
2) Trabalho: você tem sua mesa? / você tem seu espaço? / você tem
conforto para trabalhar?
3) Transporte: carro, moto, público? /e gosta do seu transporte?
Saúde
20
1) Física: como você está se sentindo pessoalmente? / você tem dores? /
você se sente disposta/o?
2) Emocional: Como está sua saúde mental?
Carreira:
1) Reconhecimento: você é reconhecido profissionalmente? / onde você
trabalha as pessoas reconhecem você?
2) Crescimento: quanto você pode crescer dentro da sua empresa? /Está
vendo espaço para crescer?
3) Remuneração: quanto você está feliz com sua remuneração?
Desenvolvimento pessoal
1) Autoconhecimento: quanto você acredita que se conhece?
2) Hobby: o que você prática por prazer, investe tempo e dinheiro?
3) Oportunidade de crescimento: o quanto você acredita que ainda
pode crescer?
Relacionamento
1) Familia: pai, mãe, irmã, avós, filhos
2) Trabalho: amigos, líderes
3) Amor: relacionamento com marido/esposa
Espiritualidade
1) Intituição: O quanto sua intuição está apurada?
2) Doação: Você participa de alguma doação em creche? Ajuda
fisicamente alguma instituição?
3) Fé: Como está sua fé?
Dinheiro
1) Render: Você faz seu dinheiro render para você?
2) Poupar: Você poupando dinheiro? / Faz investimento?
3) Gastos: Você está conseguindo controlar os seus gastos?
Lazer
1) Passeio: Você está indo cinema / teatro / passeio cultural?
2) Viagem: Você está viajando a passeio?
3) Lazer com você: Você está se levando para passear?
21
Perguntas que Tiram Você do Lugar: Roda da Vida
Agora pense:
A qual destas áreas ou subi áreas acima você deve dar mais foco, para
influenciar positivamente todos os demais?
22
ANEXO II – ANÁLISE SWOT
Instruções:
Colocar 5 pontos fortes e 5 pontos fracos;
Manter Manter
Melhorar Melhorar
23
ANEXO III – 5W2H
24
ANEXO IV – PERGUNTAS PODEROSAS
O que você quer mudar neste capítulo da sua vida?
O que está impedindo você de entrar em ação?
Quais são suas expectativas?
O que precisa ser desbloqueado para você ir em frente?
O que faz você feliz?
O que você precisa para se motivar?
O que impede de se motivar?
O que pode melhorar?
Como você sabe que é a hora de agir?
Se você tem só uma semana para focar em um projeto importante e não
tivesse que realizar mais nada, o que faria?
O que você quer eliminar?
O que você quer preservar?
Você está satisfeito com o que você planejou no futuro?
Quanto você aprendeu com essa experiência?
Olhe para a linha de chegada: O que você vê, ouve e sente?
25
ANEXO V – RODA DA INTELIGÊNCIA EMOCIONAL
26