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REFORMA

OLIVERA
TRABALHISTA
CLT E LEGISLA ÇÃO
COMPARADAS
LE113.467 / 2017
REFORMA ARISTEU DE OLIVEIRA
Aristeu de Oliveira oferece esta obra com o objetivo de orientar o leitor quanto
às alterações trazidas pela Reforma Trabalhista, Lei n? 13.467, de 13 de julho de
2017, que modificou a Consolida çã o das Leis do Trabalho (CLT) e as leis relativas
a trabalhos temporá rio e terceirizado, FGTS e custeio da seguridade social, a

TRABLHIST REFORMA
TRABALHISTA
fim de adequar a legisla çã o às novas rela ções do trabalho. O livro contempla
também as alterações apresentadas pela Lei n? 13.429, de 31 de març o de 2017,
:
que modificou completamente a Lei n2 6.019, de 3 de janeiro de 1974, sobre o
trabalhador temporá rio e terceirizado.

Para facilitar a visualiza çã o das alterações e a compara çã o, os artigos da CLT e da


CLT
E
legisla çã o complementar foram intercalados com os artigos inseridos /alterados

LEGISLA CLT E LEGISLAÇÃO


pela nova legislaçã o. O texto modificado está destacado em cor, lado a lado com
o texto anterior.

APLICAÇÃO

Obra indispensá vel para contadores, advogados, peritos trabalhistas, sindicatos, ÇÃ

COMPARADAS
órgã os de classe, administradores, profissionais de recursos humanos, de gestã o O

COMPARDS
de pessoas, de administra çã o de pessoal, estudantes e todos que militam na área
do direito trabalhista.

LE113.467 /2017 A

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ISBN S7fl ô5 S7 013 b4 l

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www.grupogen.com.br 9 788597 013641
o
Reforma trabalhista: CLT e legislação
comparadas apresenta - se como resposta
ao desafio atual de entender e praticar
a legislaçã o trabalhista, para que os
direitos e as obriga ções de empregador
e empregado sejam compreendidos e
cumpridos.
Diante da nova realidade do trabalho "da
era digital ”, de novos tipos de atividades
e de diferentes perfis de trabalhadores, REFORMA
TRABALHISTA
surge a necessidade de considerar
jornadas de trabalho diferenciadas,
maior flexibilidade e equilíbrio entre a
profissão e a vida pessoal.
O objetivo desta obra é, mediante
a apresenta ção das atualizações
legislativas trazidas pela reforma
CLT E LEGISLAÇÃO
trabalhista, orientar estudantes,
empresas, sindicatos, órgã os de classe,
profissionais da área e leitores em geral.
COMPARADAS
LE113.467/ 2017

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Respeite o Jireito autora!
www.grupogen.com.br
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ARISTEU DE OLIVEIRA

REFORMA
TRABALHISTA
CLT E LEGISLAÇÃO
Grupo
Editorial
Nacional

O GEN | Grupo Editorial Nacional - maior plataforma editorial brasileira no segmento


COMPAR ADAS
LE113.467/2017
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são reforçados pela natureza educacional de nossa atividade e dão sustentabilidade ao
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Caper. Danilo Oliveira

Imagem de capa: rodrigobellizzi/iStockphoto

CIP-BRASIL. CATALOGAÇÃO NA PUBLICAÇÃO


SINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

045r
Dedico este livro aos profissionais e colaboradores do GEN \
Oliveira , Aristeu de Grupo Editorial Nacional, que incansavelmente contribuíram
Reforma trabalhista : CLT e legislação comparadas : lei 13.467/2017 / Aristeu de
Oliveira. - 1. ed. - São Paulo : Atlas, 2017.
para a conclusão desta obra .
Agradeço, honrado, a oportunidade de trazer-lhes a palavra
por meio dessa dedicatória .
Bibliografia
ISBN 978-85-97-01364-1

1. Direito do trabalho - Brasil. I. T ítulo.

17-44133
CDU: 349.2(81)
PREFáCIO

Esta obra objetiva orientar o leitor quanto à s altera ções da reforma trabalhista
trazidas pela Lei n° 13.467, de 13 de julho de 2017, que modificou a Consolidação das
Leis do Trabalho (CLT ) e as leis relativas a trabalhos temporário e terceirizado, FGTS e
custeio da seguridade social, a fim de adequar a legislação à s novas relações do trabalho.
Os artigos da CLT e da legisla ção complementar, apresentados na íntegra, foram
intercalados com os artigos inseridos/alterados pela nova legislaçã o. O texto modifi ¬

cado está destacado em cor, lado a lado com o texto anterior (tachado), para facilitar
a compara ção.
Atualmente, temos uma nova realidade: o trabalho "da era digital". Esse trabalho
faz surgir um novo labor, com perfil diferente do trabalhador da era industrial, que
tinha um posto fixo de trabalho. O novo profissional não vê as jornadas de trabalho
diferenciadas como um problema; ao contrário, deseja flexibilidade e equilíbrio entre
a profissão e a vida pessoal.
Os avanços tecnológicos, a internet, as mídias sociais, as tecnologias de informa ¬

çã o, entre outros, caracterizam a sociedade do conhecimento, cujos integrantes estã o


presentes em diversas atividades, económicas ou nã o.
Com uma sociedade movida pela modernidade, em busca de novos parâ metros
nas rela ções de trabalho e de produção, extinguem-se algumas atividades e criam-se
outras.
Nesta reforma trabalhista, as tutelas judiciá ria e legal abrem espa ço para maior
participa çã o nas rela ções de trabalho entre atividades económica e profissional.
Os sindicatos representantes do capital e do trabalho devem assumir postura
extremamente proativa e eficaz na conduçã o de uma negociaçã o da convenção ou
acordo coletivo, trabalhando positivamente para chegar a um bom termo, A conduta
responsável dos representantes patronais e do trabalhador é fundamental para o suces ¬

so de uma convenção ou acordo coletivo, que têm prevalência sobre a lei, preservando
os preceitos constitucionais, como preceitua o artigo 611-A, incisos e parágrafos.
Não há mais lugar aos aventureiros. Apenas os profissionais iniciados podem, com
competência, entender e praticar a legislação para que os direitos e as obriga ções de
empregador e empregados venham ser compreendidos e cumpridos, aprimorando
de forma tranquila a rela çã o entre eles.
Nesta reforma trabalhista, exige-se, por exemplo, maior seriedade para entrar com
uma açã o trabalhista, excluindo-se litigantes de má-fé, prevendo multa aplicada pelo
juízo (arts. 793 a 793-D) ao responsá vel por dano processual, podendo ser, reclamante,
reclamada ou interveniente. Aplica-se a multa também para a testemunha que intencio ¬

nalmente alterar a verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais ao julgamento da causa.
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

Entre empregadores e empregados,com base no princípio da boa-fé e do respeito


mútuo, ser á realizado um diá logo e entendimento, na busca de soluçõ es e de dirimir
todos os conflitos decorrentes do trabalho e sua relaçã o. Aplicam-se de forma eficaz as
NOTA DA EDITORA
normas legais contratuais, como dispõe a representação dos empregados nos artigos
510-Aa 510-D, proporcionando um relacionamento diferenciado.
A reforma trabalhista vem contribuir para as relações de capital e trabalho e para
um melhor entendimento das partes nas relações trabalhistas.
Esta obra foi concebida com o intuito de facilitar o entendimento das mudanças
trazidas pela reforma trabalhista. Nesse sentido, apresenta a CLT e a lei sobre trabalho
O Autor terceirizado e tempor á rio na íntegra, com a confronta çã o dos textos alterados ou
incluídos pela nova lei.
Para auxiliar a identificação do que foi modificado ou das novidades, o projeto edi ¬

torial utiliza cores e marcações nos trechos afetados pela Lei n° 13.467. Os textos novos
ou que tiveram sua redaçã o alterada estã o destacados com cor; os textos excluídos ou
revogados são tachados. Para que o leitor possa visualizar, indicamos abaixo um exemplo:
Os textos que A
TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior )
nã o foram altera ¬

1
Art. 2°Considera-seempregadora empre Art. 2o Considera-se empregador a empre
dos aparecem na
¬

sa, individual ou coletiva,que, assumindo os sa, individual ou coletiva, que, assumindo os


riscos da atividade económica,admite, assa riscos da atividade económica,admite, assa
¬
¬

¬
^
cor preta.
J
laria e dirige a presta ção pessoal de serviços. laria e dirige a prestação pessoal de serviços.
§ 1o Equiparam-se ao empregador, para os §1
° Equiparam-se ao empregador, para os
efeitos exclusivos da relação de emprego, efeitos exclusivos da rela çã o de emprego,
os profissionais liberais, as instituições de os profissionais liberais, as instituições de
beneficência, as associa ções recreativas ou beneficência, as associações recreativas ou
outras instituições sem fins lucrativos, que outras instituições sem fins lucrativos, que
admitiremtrabalhadores como empregados. admitirem trabalhadores como empregados.
§ 2° Sempre que uma ou mais empresas, ten § 2o Sempre que uma ou mais empresas,
r
¬

do, embora, cada uma delas, personalidade


jurídica própria, estiverem sob a direçã o,
tendo, embora, cada uma delas, persona
lidade jurídica própria, estiverem sob a di
¬

¬
Os textos alte¬ A
controle ou administra ção de outra, ou ain ¬
reçã o, controle ou administra ção de outra, rados ou revoga ¬

da quando, mesmo guardando cada uma constituindo grupo industrial, comercial dos pela Reforma
sua autonomia, integrem grupo económico, GIU Jc qudlquei uUtia atividade econômicat
Trabalhista estã o
serão responsáveis solidariamente pelas obri ¬ serã o, para os efeitos da rela ção de empre -
gações decorrentes da rela ção de emprego. tachados.
§ 3o Não caracteriza grupo económico a
go, Sulidai ian ici ite icspui ií>a Vcii a ci i ipi cSa
ii
__ _
pi ii i|;al c » ddd uma das subordinadas.
A J
mera identidade de sócios, sendo neces ¬

sá rias, para a configura çã o do grupo, a


demonstra çã o do interesse integrado, a
efetiva comunhã o de interesses e a atua çã o r Os textos alte A
¬

conjunta das empresas dele integrantes.


rados ou trazidos
4 pela Reforma
Trabalhista estão
indicados com a

TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior ) v cor azul .

Art. 11- A . Ocorre a prescriçã o intercor - Sem corre'.spondente.


rente no processo do trabalho no prazo i\
de dois anos.
§ 1o A fluência do prazo prescricional in- r A ausência de
tercorrente inicia-se quando o exequente
deixa de cumprir determinação judicial no
correspondência
curso da execuçã o. entre as normas
§ 2o A declara ção da prescrição intercorrente está indicada
pode ser requerida ou declarada de ofício desta forma.
em qualquer grau de jurisdição. v
VIII
SUMáRIO

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CONSOLIDA ÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO 1

TITULO I - INTRODUÇÃ O : 3

TÍTULO II - DAS NORMAS GERAIS DE TUTELA DO TRABALHO 8


Capítulo I - Da Identificação Profissional 8
Seção I - Da carteira de trabalho e previdência social 8
Seção II - Da emissão da carteira de trabalho e previdência social........ 9
Seção III - Da entrega das carteiras de trabalho e previdência social 10
Seçã o IV - Das anotações 10

Seção V - Das reclamações por falta ou recusa de anotação 12


Seção VI - Do valor das anotações .. 13
Seção VII - Dos livros de registro de empregados 13

Seção VIII - Das penalidades .. 14


Capítulo II - Da Duração do Trabalho 15
Seção I - Disposição preliminar .. 15
Seção II - Da jornada de trabalho 15
Seção III - Dos períodos de descanso 21
Seçã o IV - Dotrabalho noturno 23

Seção V - Do quadro de horário 24


Seção VI - Das penalidades 24
Capítulo ll-A - Do Teletrabalho 25

Capítulo III - Do Salário Mínimo 26


Seção I - Do conceito 26

Seção II - Das regiões, zonas e subzonas 27


Seção III - Da constituição das comissões 28

Seçã o IV - Das atribuições das comissões de salário mínimo 28

Seção V - Da fixação do salário mínimo 28

Seção VI - Disposições gerais 29

Capítulo IV - Das Férias Anuais (rubrica do Capítulo IV com reda ção pelo Dec.-lei
1.535/1977) 30

Seção I - Do direito a férias e da sua duraçã o (rubrica da Seção I com redação


30
pelo Dec.-lei 1.535/1977)
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA SUMÁRIO

Seção II - Da concessão e da época das férias (rubrica da Seção II com redação Seção IV-A - Do serviço do motorista profissional empregado (rubrica da Seçã o
pelo Dec.-lei 1.535/1977) 32 IV-A com redaçã o pela Lei 13.103/2015) 54
Seção III - Das férias coletivas (rubrica da Seção III com reda ção pelo Dec.-lei Seção V - Do serviço ferroviário 58
1.535/1977) 33 Seção VI - Das equipagens das embarcações da marinha mercante nacional, de
Seçã o IV - Da remuneração e do abono de férias (rubrica da Seção IV com navegaçã o fluvial e lacustre, do tráfego nos portos e da pesca 61
redação pelo Dec-lei 1.535/1977) 34 Seçã o VII - Dos serviços frigoríficos 63
Seçã o V - Dos efeitos da cessa çã o do contrato de trabalho (rubrica da Seção V Seçã o VIII - Dos serviços de estiva 63
com redação pelo Dec.-lei 1.535/1977) 36 Seçã o IX - Dos serviços de capatazias nos portos 63
Seção VI - Do início da prescrição (rubrica da Seçã o VI com reda çã o pelo Dec.-lei Seção X - Do trabalho em minas de subsolo 63
1.535 /1977) 36
Seção XI - Dos jornalistas profissionais 64
Seção VII - Disposições especiais (rubrica da Seção VII com reda ção pelo Dec.-lei Seção XII - Dos professores 67
1.535/1977) 36
Seção XIII - Dos químicos 68
Seção VIII - Das penalidades (Seção VIII acrescida pelo Dec.-lei 1.535/1977) 37
Seção XIV - Das penalidades 73
Capítulo V - Da Segurança e da Medicina do Trabalho (Capítulo V com redação
37 Capítulo II - DA NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO 74
pela Lei 6.514/1977)
37 Seção I - Da proporcionalidade de empregados brasileiros 74
Seção I - Disposições gerais ••••
Seção II - Das relações anuais de empregados 75
Seção II - Da inspeção prévia e do embargo ou interdição 39
Seção III - Das penalidades 77
Seção III - Dos órgãos de segurança e de medicina do trabalho nas empresas 40
Seção IV - Disposições gerais 77
Seção IV - Do equipamento de proteção individual 41
Seçã o V - Das disposições especiais sobre a nacionalizaçã o da marinha
Seçã o V - Das medidas preventivas de medicina do trabalho 41
mercante 77
Seção VI - Das edificações í 42.
Capítulo III - Da Proteçã o do Trabalho da Mulher 78
Seção VII - Da iIuminação : 43 Seção I - Da duração, condições do trabalho é da discriminação contra a mulher
Seção VIII - Do conforto térmico 43 (rubrica da Seção I com redação pela Lei 9.799/1999) 78
Seção IX - Das instalações elétricas 43 Seção II - Do trabalho noturno 79
Seção X - Da movimentação, armazenagem e manuseio de materiais 44 Seção III - Dos períodos de descanso 79
Seção XI - Das máquinas e equipamentos 44 Seção IV - Dos métodos e locais de trabalho 80
Seção XII - Das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão 45 Seção V - Da proteção à maternidade 81
Seção XIII - Das atividades insalubres ou perigosas 46 Seção VI - Das penalidades 84
Seção XIV - Da prevenção da fadiga 48 Capítulo IV - Da Proteçã o do Trabalho do Menor 85
Seção XV - Das outras medidas especiais de proteção 48 Seção I - Disposições gerais 85
Seçã o XVI - Das penalidades 49 Seçã o II - Da duração do trabalho 87
Seçã o III - Da admissão em emprego e da carteira de trabalho e previdência
TÍTULO ll- A - DO DANO EXTRAPATRIMONIAL 49 social * 87
Seção IV - Dos deveres dos responsáveis legais de menores e dos empregadores.
TÍTULO III - DAS NORMAS ESPECIAIS DE TUTELA DO TRABALHO 51
Da aprendizagem 89
Capítulo I - Das Disposições Especiais sobre Duração e Condições deTrabalho 51
Seçã o V - Das penalidades 92
Seção I - Dos bancários 51
Seção VI - Disposições finais 93
Seção II - Dos empregados nos serviços de telefonia, de telegrafia submarina e
subfluvial, de radiotelegrafia e radiotelefonia ........ 52
TÍTULO IV - DO CONTRATO INDIVIDUAL DE TRABALHO 93
Seção III - Dos músicos profissionais 53 Capítulo I - Disposições Gerais 93
Seção IV - Dos operadores cinematográficos 53 Capítulo II - Da Remuneraçã o 98
XII XIII
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA SUMÁRIO

Capítulo III - Da Altera ção 106 Capítulo II - Das Juntas de Conciliação e Julgamento 167
Capítulo IV - Da Suspensão e da Interrupção 107 Seção I - Da composição e funcionamento i57
Capítulo V - Da Rescisão 109 Seçã o II - Da jurisdição e competência das juntas 168
CapítuloVI - Do Aviso Prévio 115 Seção III - Dos presidentes das juntas 170
Capítulo VII - Da Estabilidade 116 Seção IV - Dos vogais das juntas 172
Capítulo VIII - Da Força Maior 117 Capítulo III - Dos Juízos de Direito... 174
Capítulo IX - Disposições Especiais 118 Capítulo IV - Dos Tribunais Regionais do Trabalho 174
Seção I - Da composição e do funcionamento 174
TÍTULO IV- A - DA REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS 119
Seção II - Da jurisdição e competência 176
TÍTULO V - DA ORGANIZA ÇÃO SINDICAL 122 Seção III - Dos presidentes dos tribunais regionais 178
Capítulo I - Da Instituição Sindical 122
Seçã o IV - Dos juízes representantes classistas dos tribunais regionais 180
Seção I - Da associação em sindicato 122
Capítulo V - Do Tribunal Superior do Trabalho 181
Seçã o II - Do reconhecimento e investidura sindical 123
Seção I - Disposições preliminares 181
Seção III - Da administração do sindicato 125
Seção li - Da composiçã o e funcionamento do Tribunal Superior do Trabalho 181
Seção IV - Das eleições sindicais 127
Seção III - Da competência do Tribunal Pleno 183
Seção V - Das associações sindicais de grau superior 129
Seção IV - Da competência da câmara de Justiça do Trabalho 185
Seção VI - Dos direitos dos exercentes de atividades ou profissões e dos sindica ¬

Seção V - Da competência da Câmara de Previdência Social 186


lizados 1 131
Seçã o VI - Das atribuições do Presidente do Tribunal Superior do Trabalho 186
Seçã o VII Da gestão financeira do sindicato e sua fiscalização
- 134
Seçã o VII - Das atribuições do Vice-Presidente 186
Seçã o VIII - Das penalidades 136
Seção VIII - Das atribuições do Corregedor 187
Seção IX - Disposições gerais 138
Capítulo VI - Dos Serviços Auxiliares da Justiça doTrabalho 187
Capítulo II - Do Enquadramento Sindical: 139
Seção I - Da secretaria das juntas de conciliação e julgamento 187
Capítulo III - Da Contribuição Sindical 141
Seção I - Da fixa ção e do recolhimento da contribuição sindical Seção II - Dos distribuidores 189
141
Seção II - Da aplicação da contribuição sindical 147 Seçã o III - Do cartório dos juízos de direito 189
Seção III - Da comissão da contribuição sindical 149 Seção IV - Das secretarias dos tribunais regionais 189
Seçã o IV - Das penalidades 149 Seção V - Dos oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores (Seção V com
redaçã o pela Lei 5.442/1968) 190
Seção V - Disposições gerais 150
Capítulo VII - Das Penalidades 191
TÍTULO VI - DAS CONVEN ÇÕ ES COLETIVAS DE TRABALHO 151 Seção I - Do lockout e da greve 191
TÍTULO Vl- A - DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PR É VIA ( Título Vl- A acrescido pela Lei Seção II - Das penalidades contra os membros da justiça do trabalho 191
9.958/2000) 159 Seção III - De outras penalidades 192
TÍTULO VII - D 0 PROCESSO DE MULTAS ADMINISTRATIVAS 161 Capítulo VIII - Disposições Gerais 192
Capítulo I - Da Fiscalização, da Autua çã o e da Imposiçã o de Multas 161
Capítulo II - Dos Recursos 164 TÍTULO IX - 00 MINIST ÉRIO PÚ BLICO D 0 TRABALHO 193
Capítulo I - Disposições Gerais 193
Capítulo III - Do Depósito, da Inscrição e da Cobrança 165
Capítulo II - Da Procuradoria da Justiça doTrabalho 194
TÍTULO Vll- A - DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS TRABALHISTAS ( Título acrescido pela Lei Seção I - Da organização 194
12.440/ 2011) 166 Seção II - Da competência da procuradoria-geral 195
TÍTULO VIII - DA JUSTIÇ A D 0 TRABALHO 166 Seção III - Da competência das procuradorias regionais 195
Capítulo I - Introdução 166 Seção IV - Das atribuições do procurador-geral 196
XIV XV
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA SUMÁRIO

Seção V - Das atribuições dos procuradores 196 CapítuloV - Da Execução 228


Seção VI - Das atribuições dos procuradores regionais 196 Seção I - Das disposições preliminares 228
Seção VII - Da secretaria 197 Seção II - Do mandado e da penhora 231
Capítulo III - Da Procuradoria de Previdência Social .. 198 Seçã o III - Dos embargos à execução e da sua impugnação 232
Seção I - Da organização .. 198 Seção IV - Do julgamento e dos trâmites finais da execução 233
Seção II - Da competência da procuradoria 198 Seção V - Da execução por prestações sucessivas 234
Seçã o III - Das atribuições do procurador-geral 199 Capítulo VI - Dos Recursos 234
Seção IV - Das atribuições dos procuradores 199 Capítulo VII - Da Aplicação das Penalidades 245
Seção V - Da secretaria 199 Capítulo VIII - Disposições Finais 246

TÍTULO X - DO PROCESSO JUDICIÁ RIO DO TRABALHO 200 TÍTULO XI - DISPOSI ÇÕ ES FINAIS E TRANSITÓRIAS 246
Capítulo I - Disposições Preliminares 200
Capítulo II - Do Processo em Geral 201 TRABALHO TEMPOR ÁRIO
Seção I - Dos atos, termos e prazos processuais 201 LEI N° 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974 257
Seção II - Da distribuição .. 202
Seção III - Das custas e emolumentos (Rubrica da Seção III com reda ção pela Lei FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO
10.537/2002) . 203
Seçã o IV - Das partes e dos procuradores LEI N° 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990 267
207
Seção IV-A - Da responsabilidade por dano processual 208 ORGANIZA ÇÃO DA SEGURIDADE SOCIAL
Seção V - Das nulidades .. ........... 210
Seçã o VI - Das exceções 210 LEI N° 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991 277

Seção VII - Dos conflitos de jurisdição


Seção VIII - Das audiências
212 ÍNDICE í - 285
213
Seção IX - Das provas 214
Seção X - Da decisão e sua eficácia 216
Capítulo III - Dos Dissídios Individuais 217
Seção I - Da forma de reclamação e da notifica ção 217
Seçã o II - Da audiência de julgamento 219
Seção ll-A - Do procedimento sumaríssimo (Seção ll-A acrescida pela Lei
9.957/2000) 221
Seção III - Do inquérito para apuração de falta grave 223
Seçã o IV - Do incidente de desconsidera ção da personalidade jurídica 224
Capítulo lll-A - Do Processo de Jurisdição Voluntá ria para Homologação de Acordo
Extrajudicial 224
Capítulo IV - Dos Dissídios Coletivos 225
Seção I - Da instauração da instância 225
Seção II - Da conciliação e do julgamento 226
Seção III - Da extensão das decisões 227
Seção IV - Do cumprimento das decisões 227
Seção V - Da revisão 228
XVI XVII
-

Consolidação
das Leis do Trabalho
CONSOLIDAçãO
DAS LEIS DO TRABALHO

DECRETO- LEI 5.452,


DEI ° DE MAIO DE 1943

Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho.


DOU 09.08.1943
O Presidente da República, usando da atribuição que lhe confere o artigo 180 da
Constituição, decreta:

.
Art Io Fica aprovada a Consolidação das Leis do Trabalho, que a este Decreto-Lei
acompanha, com as alterações por ela introduzidas na legislação vigente.
Parágrafo único. Continuam em vigor as disposições legais transitórias ou de emer
¬

gência, bem como as que não tenham aplicação em todo o território nacional.

Art. 2o O presente Decreto-Lei entrará em vigor em 10 de novembro de 1943.


Rio de Janeiro, 10 de maio de 1943; 122° da Independência e 55° da República.
Getúlio Vargas

CONSOLIDAÇÃO DAS
LEISDOTRABALHO

TÍTULO I
INTRODUÇÃO

Art. Io Esta Consolidação estatui as normas que regulam as relações individuais e


coletivas de trabalho, nela previstas.
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior ) r"


TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior )

.
Art 2o Considera-se empregadora empre ¬
.
Art 2o Considera-se empregador a empre ¬
§ 2o Por não se considerar tempo à dispo
¬

sa, individual ou coletiva, que,assumindo os sa,individual ou coletiva, que, assumindo os sição do empregador,nã o será computado
riscos da atividade económica,admite, assa ¬
riscos da atividade económica,admite, assa ¬
como período extraordinário o que exceder
laria e dirige a prestação pessoal de serviços. laria e dirige a prestação pessoal de serviços. a jornada normal, ainda que ultrapasse o
§ 1o Equiparam-se ao empregador, para os § Io Equiparam-se ao empregador, para os limite de cinco minutos previsto no § 1°
efeitos exclusivos da relação de emprego, efeitos exclusivos da relação de emprego, do art. 58 desta Consolidação, quando o
os profissionais liberais, as instituições de os profissionais liberais, as instituições de empregado, por escolha própria, buscar
beneficência, as associações recreativas ou beneficência, as associações recreativas ou proteção pessoal, em caso de inseguranç a
outras instituições sem fins lucrativos, que outras instituições sem fins lucrativos, que nas vias públicas ou más condições climá ¬

admitirem trabalhadores como empregados. admitiremtrabalhadores como empregados. ticas, bem como adentrar ou permanecer
§ 2 Sempre que uma ou mais empresas,ten § 2o Sempre que uma ou mais empresas, nas dependências da empresa para exercer
° ¬

atividades particulares, entre outras:


do, embora, cada uma delas, personalidade tendo, embora, cada uma delas, persona ¬

jurídica própria, estiverem sob a direçã o, lidade jurídica própria, estiverem sob a di ¬
| - práticas religiosas;
controle ou administração de outra, ou ain ¬
reção, controle ou administraçã o de outra, II - descanso;
da quando, mesmo guardando cada uma constituindo grupo industrial, comercial
sua autonomia, integrem grupo económico, III - lazer;
ou de qualquer outra atividade económica,
serão responsáveis solidariamente pelas obri ¬
serão, para os efeitos da relação de empre- IV - estudo;
gações decorrentes da relação de emprego. go, solidariamente responsáveis a empresa V - alimentação;
§ 3o Nã o caracteriza grupo económico a principal c cada uma das subordinadas. VI -atividades de relacionamento social;
mera identidade de sócios, sendo neces ¬
VII - higiene pessoal;
sá rias, para a configuração do grupo, a
demonstração do interesse integrado, a VIII - troca de roupa ou uniforme, quando
efetiva comunhão de interesses e a atuaçã o não houver obrigatoriedade de realizar a
troca na empresa.
conjunta das empresas dele integrantes .
Art. 3o Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza Art. 5o A todo trabalho de igual valor corresponderá salário igual, sem distinção de sexo.
não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário . Art. 6o Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empre ¬

Parágrafo único. Não haverá distinções relativas à espécie de emprego e à condição


gador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que
de trabalhador, nem entre o trabalho intelectual, técnico e manual.
estejam caracterizados os pressupostos da relação de emprego. (Artigo com redação
pela Lei 12.551 /2011).
TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )
Parágrafo único. Os meios telemáticos e informatizados de comando, controle e su ¬

Art. 4oConsidera-se como de serviço Art. 4o Considera-se como de serviço pervisão se equiparam, para fins de subordinação jurídica, aos meios pessoais e diretos
efetivo o período em que o emprega ¬
efetivo o período em que o emprega ¬ de comando, controle e supervisão do trabalho alheio .
do esteja à disposição do empregador, do esteja à disposiçã o do empregador,
aguardando ou executando ordens, sal ¬
aguardando ou executando ordens, sal ¬ Art. 7o Os preceitos constantes da presente Consolidação,salvo quando for, em cada
vo disposiçã o especial expressamente vo disposição especial expressamente caso, expressamente determinado em contrário, não se aplicam: (Caput com redação
consignada. consignada. pelo Dec.-iei 8.079/ 1945).
§ 1o Computar-se-ão, na contagem de tem ¬
Pará grafo único. Computar-se-ão, na con- a) aos empregados domésticos, assim considerados,de um modo geral, os que prestam
po de serviço, para efeito de indenizaçã o tagem de tempo de serviço, para efeito de serviços de natureza não económica à pessoa ou à família,no âmbito residencial destas;
estabilidade, os períodos em que o empre indenização e estabilidade, os períodos em
b) aos trabalhadores rurais, assim considerados aqueles que, exercendo funções di
¬
¬

gado estiver afastado do trabaIho prestando que o empregado estiver afastado do traba
retamente ligadas à agricultura e à pecuária, não sejam empregados em atividades
¬

serviço militar e por motivo de acidente do


trabalho.
. ...
lho prestando serviço militar.. ( Vetado) e
que, pelos métodos de execução dos respectivos trabalhos ou pela finalidade de suas
por motivo de acidente do trabalho.
operações, se classifiquem como industriais ou comerciais;
4 5
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

c) aos funcionários públicos da Uniã o, dos Estados e dos Municípios e aos respectivos
extranumerários em serviço nas próprias repartições; (Alínea c com redação pelo Dec.-
TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior ) J
-lei 8.079/ 1945). . .
Art 10-A 0 sócio retirante responde
Sem correspondente.

d ) aos servidores de autarquias paraestatais, desde que sujeitos a regime próprio de subsidiariamente pelas obrigações traba ¬

proteção ao trabalho, que lhes assegure situação análoga à dos funcionários públicos. lhistas da sociedade relativas ao período
(Alínea d com redação pelo Dec.-lei 8.079/ 1945). em que figurou como sócio, somente em
a ções ajuizadas até dois anos depois de
e) Alínea suprimida pela redação do Dec.-lei 8.079/ 1945. averbada a modificação do contrato, ob ¬

.
Par ágrafo único Revogado pelo Dec.-Lei 8.249/ 1945. servada a seguinte ordem de preferência:
I -a empresa devedora;
TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) II -os sócios atuais; e
Art . 8o As autoridades
administrativas e a . o
Art 8 As autoridades administrativas e a III -os sócios retirantes.
Justiça doTrabalho,na falta de disposições Justiça doTrabalho, na falta de disposições Parágrafo único. O sócio retirante respon ¬

legais ou contratuais, decidirã o, conforme legais ou contratuais, decidirão, conforme derá solidariamente com os demais quando
o caso, pela jurisprudência, por analogia, o caso, pela jurisprudência, por analogia, ficar comprovada fraude na alteração socie ¬

por equidade e outros princípios e normas por equidade e outros princípios e normas tária decorrente da modificação do contrato.
gerais de direito,principalmente do direito gerais de direito,principalmente do direito
do trabalho, e, ainda, de acordo com os do trabalho, e, ainda, de acordo com os CLT ( reda ção anterior )
TEXTO DA REFORMA
usos e costumes,o direito comparado, mas usos e costumes,o direito comparado, mas
sempre de maneira que nenhum interesse sempre de maneira que nenhum interesse . .
Art 11 A pretensão quanto a créditos .
Art 11.0 direito de ação quanto a cré-
de classe ou particular prevaleça sobre o de classe ou particular prevaleça sobre o resultantes das relações de trabalho pres ditos resultantes das relações de trabalho
¬

interesse público. interesse público. creve em cinco anos para os trabalhadores prescreve:
§ 1° 0 direito comum será fonte subsidiária Par á grafo único. O direito comum ser á urbanos e rurais, até o limite de dois anos 1— cm 5 (cinco) anos para o trabalhador
do direito do trabalho. fonte subsidiá ria do direito do trabalho, após a extinção do contrato de trabalho. urbano, até o limite de 2-(doisj-anos após
§ 2 Súmulas e outros enunciados de juris¬ naquilo em que não for incompatível com § 1 O disposto neste artigo não se aplica a extinção do contrato;
o
°
prudência editados peloTribunal Superior os princípios fundamentais deste. às ações que tenham por objeto anotações
doTrabalho e pelosTribunais Regionais do para fins de prova junto à Previdência So ¬
trato de trabalho, para o trabalhador rural.
Trabalho não poderão restringir direitos cial. (§ 10 acrescido pela Lei 9.658/ 1998 ) § 1o O disposto neste artigo não se aplica
legalmente previstos nem criar obrigações § 2 Tratando-se de pretensão que envolva à s ações que tenham por objeto anotações
que não estejam previstas em lei.
°
pedido de prestações sucessivas decor para fins de prova junto à Previdência So
¬ ¬

§ 3o No exame de convenção coletiva ou .


rente de alteraçã o ou descumprimento cial (§ 10 acrescido pela Lei 9.658/ 1998 )
acordo coletivo de trabalho, a Justiça do do pactuado, a prescrição é total, exceto § 2 vetado pela Lei 9.658/1998.
Trabalho analisará exclusivamente a con quando o direito à parcela esteja também °
§ 3o vetado pela Lei 9.658/1998.
¬

formidade dos elementos essenciais do assegurado por preceito de lei.


negócio jurídico, respeitado o disposto no § 3o A interrupção daprescrição somente
art. 104 da Lei n° 10.406, de 1o de janeiro de ocorrerá pelo ajuizamento de reclamação
2002 (Código Civil), e balizará sua atuação trabalhista, mesmo que em juízo incompe ¬

pelo princípio da intervenção mínima na tente, ainda que venha a ser extinta sem
autonomia da vontade coletiva. resolução do mérito, produzindo efeitos
apenas em relação aos pedidos idênticos.

Art. 9o Serão nulos de pleno direito os atos praticados com o objetivo de desvirtuar,
impedir ou fraudar a aplicação dos preceitos contidos na presente Consolidação. TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )

Art. 10. Qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa não afetará os direitos . .
Art 11- A Ocorre a prescrição intercor- Sem correspondente.
rente no processo do trabalho no prazo
adquiridos por seus empregados. de dois anos.
6 7
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

o:
TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) § 4° Na hipótese do § 3

§ 1o A fluência do prazo prescricional in- Sem correspondente. | - o empregador fornecerá ao empregado, no ato da admissão, documento do qual
tercorrente inicia-se quando 0 exequente constem a data da admissão, a natureza do trabalho, o salário e a forma de seu paga ¬

deixa de cumprir determinação judicial no mento;


curso da execução. || - se o empregado ainda nã o possuir a carteira na data em que for dispensado, o
§ 2o A declaraçã o da prescrição intercor- empregador lhe fornecerá atestado de que conste o histórico da relação empregatícia.
rente pode ser requerida ou declarada de ( § 40 e incisos acrescidos pelo Dec.-lei 926/ 1969).
ofício em qualquer grau de jurisdição.

Seção II
Art. 12. Os preceitos concernentes ao regime de seguro social são objeto de lei Da emissão da carteira de trabalho e previdência social
especial.
.
Art. 14 A Carteira de Trabalho e Previdência Social será emitida pelas Delegacias
TÍTULO II Regionais do Ministério doTrabalho e Previdência Social ou, mediante convénio, pelos
órgãos federais,estaduais e municipais da administração direta ou indireta.(Caput com
DAS NORMAS GERAIS DETUTELA DO TRABALHO
redação pelo Dec.-lei 926/ 1969).
Parágrafo único. Inexistindo convénio com os órgãos indicados ou na inexistência
CAPÍTULO I
destes, poderá ser admitido convénio com sindicatos para o mesmo fim. (Parágrafo
Da Identificação Profissional único com redação pela Lei 5.686/ 1971 ).

Seção I .
Art. 15 Para obtenção da Carteira de Trabalho e Previdência Social o interessado
Da carteira de trabalho e previdência social comparecerá pessoalmente ao órgão emitente, onde será identificado e prestará as
declarações necessárias. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/ 1969) .
.
Art. 13 A Carteira de Trabalho e Previdência Social é obrigatória para o exercício de
qualquer emprego, inclusive de natureza rural, ainda que em caráter temporário, e
.
Art. 16 A Carteira deTrabalho e Previdência Social CTPS,além do número, série, data
de emissã o e folhas destinadas à s anotações pertinentes ao contrato de trabalho e as de
para o exercício por conta própria de atividade profissional remunerada. (Caput com interesse da Previdência Social,conterá:(Caput e incisos com redação pela Lei 8.260/ 1991 ).
redação pelo Dec.-lei 926/ 1969 ). I - fotografia, de frente, modelo 3x4;
§ 1o 0 disposto neste artigo aplica-se, igualmente, a
quem:(§ Ioe incisos com redação II - nome, filiação, data e lugar de nascimento e assinatura;
pelo Dec.-lei 926/ 1969).
III - nome, idade e estado civil dos dependentes;
I - proprietário rural ou não, trabalhe individualmente ou em regime de
economia IV - número do documento de naturalização ou data da chegada ao Brasil e demais
familiar, assim entendido o trabalho dos membros da mesma família, indispensável à
elementos constantes da identidade de estrangeiro, quando for o caso.
própria subsistência, e exercido em condições de mútua dependência e colaboração;
Par á grafo único. A Carteira deTrabalho e Previdência Social CTPS será fornecida me ¬

II - em regime de economia familiar e sem empregado, explore á rea não excedente


do diante a apresentaçã o de: (Parágrafo único e alíneas com redação pela Lei 8.260/ 1991 )
módulo rural ou de outro limite que venha a ser fixado, para cada região,pelo Ministé
rio a) duas fotografias com as características mencionadas no inciso I;
do Trabalho e Previdência Social.
§ 2o A Carteira de Trabalho e Previdência Social e b) qualquer documento oficial de identificação pessoal do interessado, no qual possam
respectiva Ficha de Declara çã o obe
decer ã o aos modelos que o Ministério do Trabalho e Previdência Social adotar. (§ 2
¬
ser colhidos dados referentes ao nome completo, filiaçã o, data e lugar de nascimento.
°
com redação pelo Dec.-lei 926/ 1969).
§ 3o Nas localidades onde não for
emitida a Carteira deTrabalho e Previdência Social po ¬
. .
Art 17 Na impossibilidade de apresentação,pelo interessado,de documento idóneo
que o qualifique, a Carteira deTrabalho e Previdência Social será fornecida com base
derá ser admitido, até 30 (trinta) dias,o exercício de emprego ou atividade em declarações verbais confirmadas por duas testemunhas, lavrando-se, na primeira
remunerada
por quem nã o a possua, ficando a empresa obrigada a permitir folha de anotações gerais da carteira, termo assinado pelas mesmas testemunhas.
o comparecimento do
empregado ao posto de emissã o mais próximo. (§ 3ocom redação pela Lei 5.686 (Caput e § § com redação pelo Dec.-lei 926/ 1969).
/ 1971 ).
8
9
r-
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

,
ração e as condições
especiais, se houver,sendo facultada a adoção de sistema manual
§ 1°Tratando-se de menor de dezoito anos,as declarações previstas neste artigo serão e instruções a serem expedidas pelo Minist ério do
prestadas por seu responsável legal . mecânico ou eletrónico, conform Lei 7.855/ 1989).
pela
§ 2o Se o interessado não souber ou não puder assinar sua carteira, ela ser á fornecida
Trabalho. (Caput com redaçã o
à remuneração devem especificar o salário, qualquer
§ i° As anotações concernentes
mediante impressão digital ou assinatura a rogo. , seja ele em dinheiro ou em utilidades,bem como a
que seja sua forma e pagamento
o pelo Dec.-lei 229/ 1967).
Arts. 18 e 19. Revogados pela Lei 7.855/ 1989. estimativa da gorjeta. (§ 10 com redaçã
§ 2° As anotações na Carteira deTraba
lho e Previdência Social serão feitas:(§ 2° ealíneas
Art. 20. As anotações relativas à alteraçã o do estado civil e aos dependentes do por com redação pela Lei 7.855/ 1989 .
¬ )
tador da Carteira deTrabalho e Previdência Social serão feitas pelo Instituto Nacional de a) na data-base;
Previdência Social (INPS) e somente em sua falta, por qualquer dos órgãos emitentes. ção do trabalhador;
(Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/ 1969).
b ) a qualquer tempo, por solicita
c) no caso de rescisão contratual
; ou
.
Art. 21 Em caso de imprestabilidade ou esgotamento do espa ço destinado a registros
e anotações, o interessado deverá obter outra carteira, conservando-se o número e a
d) necessidade de comprovação perante
a Previdência Social .
empregador do disposto neste artigo acarretará a
§ 3o A falta de cumprimento pelo
.
série da anterior (Caput com redação pela Lei 5.686/ 1971). lavratura do auto de infração,pelo Fiscal
doTrabalho,que deverá,de ofício,comunicara
, o fim de instaurar o processo de anotação.
.
§ § 10 e 2 Revogados pelo Dec -lei 926/ 1969.
° falta de anotação ao órgão competente para
(§ 3° com redação pela Lei 7.855/ 1989 .
)
.
Arts. 22 a 24 Revogados pelo Dec.-lei 926/ 1969. § 4o É vedado ao empregador efetuar anota ções desabonadoras à conduta do emprega
¬

Social.(§ 4° acrescido pela Lei 10.270/2001 ).


do em sua Carteira deTrabalho e Previdência
artigo submeterá o empregador ao pa
¬

§ 5° O descumprimento do disposto no 4 deste


Seção III § o

gamento de multa prevista noartigo 52 desteCap


ítulo (§5°acrescido pela Lei 10.270/2001).
.
Da entrega das carteiras de trabalho e previdência social
anotados pelo Instituto
.
Art. 30 Os acidentes do trabalho serão obrigatoriamente(Artigo com redação pelo
.
Art 25.As Carteiras deTrabalho e Previdência Social serão entregues aos interessados Nacional de Previdência Social na carteira do acidentado.
pessoalmente, mediante recibo . Dec.-lei 926/1969).

Art. 26. Os sindicatos poderão, mediante solicitação das respectivas diretórias, .


Art. 31 Aos portadores de Carteiras deTrabalho e Previd
ência Social
os, para o
fica assegurado
de ser anotado o que
fim
incumbir-se da entrega das Carteiras de Trabalho e Previdência Social pedidas por o direito de as apresentar aos órgãos autorizad
seus associados e pelos demais profissionais da mesma classe. (Artigo com redação recusada a solicita ção, nem cobrado emolumento não
for cabível, nã o podendo ser
).
pelo Dec.-lei 229/ 1967). previsto em lei (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967
.
Parágrafo único. Não poderão os sindicatos,sob pena das sanções previstas neste Capítulo, civil dos portadores de Car
Art. 32. As anotações relativas a alterações no estado
¬

cobrar remuneração pela entrega das Carteiras deTrabalho e Previdência Social,cujo serviço mediante prova documental. As
nas respectivas sedes será fiscalizado pelas Delegacias Regionais doTrabalho e Previdência teiras de Trabalho e Previdência Social serão feitas as, pelo
as nas fichas respectiv
Social ou órgãos autorizados. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/1967). declarações referentes aos dependentes serão registrad
, a pedido do próprio declarante,
funcionário encarregado da identificaçã o profissional
1967).
Arts. 27 e 28. Revogados pela Lei 7.855/ 1989. que as assinará. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/
ãos autorizados deverão comunicar ao
Parágrafo único. As Delegacias Regionais e os órg
ções que anotarem nas Carteiras
Departamento Nacional de Mão de Obra todas as altera
Seção IV ção pelo Dec.-lei 229/ 1967).
de Trabalho e Previdência Social.(Parágrafo único com
reda
Das anotações
deTrabalho e Previ ¬

Art. 33. As anotações nas fichas de declaração e nas Carteiras ndo-se no fim de
ras , ressalva
Art. 29. A Carteira deTrabalho e Previdência Social será obrigatoriamente apresentada, dência Social serão feitas seguidamente sem abreviatu
r circunstâ ncias que possam
contra recibo, pelo trabalhador ao empregador que o admitir, o qual terá o prazo de cada assentamento, as emendas, entrelinhas e quaisque ).
ocasionardúvidas.(Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967
quarenta e oito horas para nela anotar, especificamente, a data de admissã o, a remune - 11
10
r
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

qualquer na
observar-se-á no caso de processo trabalhista de
¬

.
Art. 34 Tratando-se de serviço de profissionais de qualquer atividade,exercido por emprei ¬ § 2o Igual procedimento
verificada a falta de anotações na Carteira deTraba lho e Previdência
tada individual ou coletiva,com ou sem fiscalização da outra parte contratante, a carteira será tureza,quando for , logo, à quelas sobre as
, nesta hipótese, mandar proceder desde
anotada pelo respectivo sindicato profissional ou pelo representante legal de sua cooperativa. Social, devendo o Juiz érsia. (§ 2° acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967 ).
quais nã o houver controv
Art. 35. Revogado pela Lei 6.533/ 1978.
Seção VI
Seção V Do valor das anotações

Das reclamações por falta ou recusa de anotação e Previdência Social regularmente emitidas
e
Art. 40. As Carteiras de Trabalho em que sejam exigidas carteiras de identidade e
anotadas servirã o de prova nos atos ção pelo Dec.-lei 229/1967).
Art. 36. Recusando-se a empresa a fazer as anotações a que se refere o artigo 29 ou a especialmente:(Artigo e incisos com reda do por
devolver a Carteira deTrabalho e Previdência Social recebida,poderá o empregado compa ça do Trabalho entre a empresa e o emprega
I - nos casos de dissídio na Justi
¬

recer,pessoalmente ou por intermédio de seu sindicato, perante a Delegacia Regional ou de serviço;


motivo de salário, férias ou tempo
órgão autorizado, para apresentar reclamação. [ Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967). , para o efeito de declara çã o de dependentes;
II - perante a Previdência Social .
cá lculo de indeniza çã o por acidente do
trabalho ou moléstia profissional
.
Art. 37 No caso do artigo 36, lavrado o termo de reclamaçã o, determinar-se-á a III - para
realização de diligência para instrução do feito, observado, se for o caso, o disposto
no § 2o do artigo 29,notificando-se posteriormente o reclamado por carta registrada, Seção VII
caso persista a recusa, para que, em dia e hora previamente designados, venha prestar Dos livros de registro de empregados
esclarecimentos ou efetuaras devidas anotações na Carteira deTrabalho e Previdência
Social ou sua entrega. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/1967). empregador o registro dos
Parágrafo único. Não comparecendo o reclamado, lavrar-se-á termo de ausência,
.
Art. 41 Em todas as atividades será obrigat
ório para o
adotado s livros, fichas ou sistema eletrónico,
respectivos trabalhadores, podendo ser
Ministério do Trabalho. (Artigo com reda
¬
sendo considerado revel e confesso sobre os termos da reclama ção feita, devendo as conforme instruções a serem expedidas pelo
anota ções ser efetuadas por despacho da autoridade que tenha processado a recla ção pela Lei 7.855/1989).
¬

mação. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967 ). ou profissional de cada trabalhador, de
¬

Parágrafo único. Além da qualificaçã civil


o
à sua admissão no emprego, duração e
verã o ser anotados todos os dados relativos
. .
Art 38 Comparecendo o empregador e recusando-se a fazer as anotações reclamadas, demais circunstâ ncias que interessem à
efetividade do trabalho, a férias, acidentes e
único com redação pela Lei 7.855/ 1989 .
)
será lavrado um termo de comparecimento,que deverá conter,entre outras indicações, o
proteção do trabalhador. (Parágrafo
lugar,o dia e hora de sua lavratura,o nome e a residência do empregador,assegurando-
-se-lhe o prazo de quarenta e oito horas, a contar do termo, para apresentar defesa.
Art. 42. Revogado pela Lei 10.243/2001.
Parágrafo único. Findo o prazo para a defesa,subirá o processo à autoridade adminis¬
trativa de primeira instâ ncia, para se ordenarem diligências, que completem a instrução Arts. 43 e 44. Revogados pela Lei 7.855/ 1989.
do feito, ou para julgamento, se o caso estiver suficientemente esclarecido.
Arts. 45 e 46. Revogados pelo Dec.-lei 229/ 1967
.
.
Art. 39 Verificando-se que as alegações feitas pelo reclamado versam sobre a nã o ÇLT ( redação anterior )
existência de relação de emprego, ou sendo impossível verificar essa condição pelos TEXTO DA REFORMA

. Art. 47. A empresa que mantiver empre


¬

meios administrativos, será o processo encaminhado à Justiça do Trabalho, ficando, Art. 47 0 empregador que mantiver
gado não registrado nos termos do artig
©
nesse caso, sobrestado o julgamento do auto de infração que houver sido lavrado. empregado não registrado nos termos do multa
41 e seu pará grafo único, incorrer á na
.
(Artigo com redação pelo Dec -lei 229/ 1967). art. 41 desta Consolidaçã o ficar á sujeito
mil
a
reais) de valor igual a um salário mínimo regional
multa no valor de R $ 3.000,00 (tr ê s
por empregado nã o registrado, acrescid
§ 1o Se não houver acordo, a Junta de Conciliação e Julgamento, em sua sentença, o
por emprega do n ã o registrad o , acrescid o
. (Artigo
ordenará que a Secretaria efetue as devidas anotações, uma vez transitada em julgado, de igual valorem cada reincid ê ncia
de igual valor em cada reincidência.
com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967 .
)
e faça a comunicação à autoridade competente para o fim de aplicar a multa cabível.
(§ 10 acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967 ).
12
r
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) .


Art. 51 Incorrerá em multa de valor igual a três vezes o salário mínimo regional aquele
--- -- que,comerciante ou não, vender ou expuser à venda qualquer tipo de carteira igual ou
semelhante ao tipo oficialmente adotado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
i nfv i Aor irr fr
A r ~l n r v \ i i r ll
§ 1o Especificamente quanto à infração a raiayídiu UfllivJ» na UUIIIUIb
/ / \
ll ldtyULb ILIL
\

que se refere o caput deste artigo, o valor rentes GO Focjistrodc omprGcjâ clos sujeito 1

final da multa aplicada será de R $ 800,00


Art. 52. O extravio ou inutilização da Carteira de Trabalho e Previdência Social por
luuuLiiIPILJU U Iiluuu UL vuiui ly uai a 11íuiu

(oitocentos reais) por empregado não re ¬


ULUU balai IU IIIII III 11U 1uyiui lUl / UUUI auu 1 lU

gistrado,quando se tratar de microempresa . . . .


iL ini iudiv iu [ rutuyiuiu UIIILU LUM í LUU UU ç culpa da empresa sujeitará esta à multa de valor igual à metade do salário mínimo
ou empresa de pequeno porte. ^
fJClu .is> ; nt: -7 \
LSKZL let zrzrff i yo/y . regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 926/ 1969).
§ 2o A infração de que trata o caput des
Art. 53. A empresa que receber Carteira deTrabalho e Previdência Social para anotar e
¬

te artigo constitui exceção ao critério da


dupla visita. a retiver por mais de quarenta e oíto horas ficará sujeita à multa de valpr igual à metade
do salário mínimo regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )
Art. 54. A empresa que, tendo sido intimada, não comparecer para anotar a Carteira
Art. 47- A. Na hipótese de não serem Sem correspondente. deTrabalho e Previdência Social de seu empregado, ou cujas alegações para recusa
informados os dados a que se refere o pa ¬ tenham sido julgadas improcedentes, ficar á sujeita à multa de valor igual a um salário
rágrafo único do art.41 desta Consolidação, mínimo regional. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
o empregador ficará sujeito à multa de R $
600,00 (seiscentos reais) por empregado .
Art 55. Incorrerá na multa de valor igual a um salário mínimo regional a empresa
prejudicado. .
que infringir o artigo 13 e seus par á grafos. (Artigo com redação pelo Dec -lei 229/ 1967).

. .
Art 56 O sindicato que cobrar remuneração pela entrega de Carteira deTrabalho
Art. 48. As multas previstas nesta Seção serão aplicadas pelas Delegacias Regionais e Previdência Social ficará sujeito à multa de valor igual a três vezes o salário mínimo
do Trabalho. .
regional. (Artigo com redação pelo Dec -lei 229/ 1967).

Seção VIII CAPÍTULO II


Das penalidades Da Duração doTrabalho

Seção I
Art. 49. Para os efeitos da emissão, substituição ou anotação de Carteiras deTrabalho
e Previdência Social, considerar-se-á crime de falsidade, com as penalidades previstas Disposição preliminar
no artigo 299 do Código Penal: (Artigo e incisos com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
I - fazer, no todo ou em parte, qualquer documento falso ou alterar o verdadeiro; Art. 57. Os preceitos deste Capítulo aplicam-se a todas as atividades, salvo as ex ¬

II - afirmarfalsamentea sua própria identidade,filiação,lugar de nascimento,residência, pressamente excluídas, constituindo exceções as disposições especiais, concernentes
profissão ou estado civil e beneficiários, ou atestar os de outra pessoa; estritamente a peculiaridades profissionais constantes do Capítulo I do Título III.
III - servir-se de documentos, por qualquer forma falsificados;
IV - falsificar, fabricando ou alterando, ou vender, usar ou possuir Carteiras deTrabalho Seção II
e Previdência Social assim alteradas; Da jornada de trabalho
V - anotar dolosamente em Carteira de Trabalho e Previdência Social ou registro de
empregado, ou confessar ou declarar, em juízo ou fora dele, data de admissão em TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )
emprego diversa da verdadeira.
Art. 58. A duração normal do trabalho, para Art. 58. A duração normal do trabalho, para
Art. 50. Comprovando-se falsidade, quer nas declarações para emissão de Carteira os empregados em qualquer atividade privada, os empregados em qualquer atividade privada,
de Trabalho e Previdência Social, quer nas respectivas anotações, o fato será levado não excederá de oito horas diárias, desde que não excederá de oito horas diárias, desde que
ao conhecimento da autoridade que houver emitido a carteira, para fins de direito. não seja fixado expressamente outro limite. não seja fixado expressamente outro limite.

14 15
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )

§1
° Não serão descontadas nem computa ¬ §1
° Não serão descontadas nem computa ¬ § 3o As horas suplementares à duração do
das como jornada extraordinária as varia ¬
das como jornada extraordinária as varia ¬
trabalho semanal normal serão pagas com
ções de horário no registro de ponto nã o ções de horário no registro de ponto nã o o acréscimo de 50% (cinquenta por cento)
excedentes de cinco minutos, observado o excedentes de cinco minutos, observado o sobre o salário-hora normal.
limite máximo de dez minutos diá rios. (§ Io limite máximo de dez minutos diários.(§ 1° § 4o Na hipótese de o contrato de trabalho
acrescido pela Lei 10.243/2001). acrescido pela Lei 10.243/2001). em regime de tempo parcial ser estabe ¬

§ 2o O tempo despendido pelo empre ¬ § 2o O tempo despendido pelo empregado lecido em número inferior a vinte e seis
gado desde a sua residência até a efetiva até efeeaí de trabalho e para o seu retorno, horas semanais, as horas suplementares a
ocupa ção do posto de trabalho e para o por qualquer meio de transporte, não será este quantitativo serão consideradas horas
seu retorno, caminhando ou por qualquer computado na jornada de trabalhor-salve extras para fins do pagamento estipulado
meio de transporte, inclusive o fornecido quando,tratando se de local de difícil aces no § 3o, estando também limitadas a seis
pelo empregador, não será computado na so ou não servido por transporte público, horas suplementares semanais.
jornada de trabalho, por não ser tempo à o empregador fornecer a conduçã o. (§ 2o § 5o As horas suplementares da jornada de
disposição do empregador. acrescido pela Lei 10.243/2001). trabalho normal poderão ser compensadas
§ 3o Revogado. § 3 Poderão ser fixados, para as microom diretamente até. a semana imediatamente
°
presas e empresas de pequeno porte, por posterior à da sua execução,devendo ser feita
meio de acordo ou- convençã o coletiva, a sua quitação na folha de pagamento do mês
em caso de transporte fornecido pelo em subsequente,caso não sejam compensadas.
pregador, cm local de difícil acesso ou não § 6o É facultado ao empregado contratado
servido por transporte público, o tempo sob regime de tempo parcial converter um
médio despendido pelo empregado, bem terço do período de férias a que tiver direito
como a forma e a natureza da remuneraçã o. em abono pecuniário.
(§ 3 acrescido pela LC 123/2006).
° § 7 As férias do regime de tempo parcial
°
são regidas pelo disposto no art. 130 desta
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) Consolidação.
. . . .
Art 58- A Considera-se trabalho em re Art 58- A Considera-se trabalho em re
¬ ¬

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )


gime de tempo parcial aquele cuja duração gime de tempo parcial aquele cuja duração
não exceda a trinta horas semanais, sem nã o exceda a vinte e cinco horas semanais. . .
a possibilidade de horas suplementares (Artigo acrescido pela MP 2.164-41 /2001).
. .
Art 59 A duração diária do trabalho Art 59 A duração normal do trabalho
poderá ser acrescida de horas extras, em poderá ser acrescida de horas suplemen ¬

semanais, ou, ainda, aquele cuja duração § Io O salário a ser pago aos empregados tares, em número não excedente de duas,
número não excedente de duas,por acordo
não exceda a vinte e seis horas semanais, sob o regime de tempo parcial será pro mediante acordo escrito entre empregador
¬
individual, convenção coletiva ou acordo
com a possibilidade de acréscimo de até porcional à sua jornada, em relaçã o aos
coletivo de trabalho.
seis horas suplementares semanais. empregados que cumprem, nas mesmas tivo de trabalho.
§ 1° A remuneração da hora extra será, pelo
§ 1o O salá rio a ser pago aos empregados funções, tempo integral. (§ 1o acrescido pela
menos,50% (cinquenta por cento) superior § 1 Do acordo ou do contrato coletivo de
sob o regime de tempo parcial será pro MP 2.164-41/2001)
¬
. à da hora normal.
°
trabalho deverá constar,obrigatoriamente;
porcional à sua jornada, em relaçã o aos § 2 Para os atuais empregados, a adoçã o a importâ ncia da remunera ção da hora str-
empregados que cumprem, nas mesmas do°regime de tempo parcial será feita me § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de
plementar, que será, pelo menos, 20 (vinte
salário se, por for ça de acordo ou conven
¬

funções, tempo integral. (§ Io acrescido pela diante opçã o manifestada perante a em ¬

por cento) superior à da hora normal .


ção coletiva de trabalho,o excesso de horas
¬

MP 2.164-41/2001). presa, na forma prevista em instrumento em um dia for compensado pela correspon ¬ § 2o Poderá ser dispensado o acréscimo de
§ 2o Para os atuais empregados, a adoção decorrente de negocia çã o coletiva. (§ 2o
dente diminuição em outro dia,de maneira salário se,por força de acordo ou convenção
do regime de tempo parcial será feita me acrescido pela MP 2.164-41/2001).
¬
coletiva de trabalho, o excesso de horas
que nã o exceda, no período máximo de
diante opção manifestada perante a em ¬

em um dia for compensado pela corres


um ano, à soma das jornadas semanais de ¬

presa, na forma prevista em instrumento


trabalho previstas, nem seja ultrapassado pondente diminuição em outro dia, de ma ¬

decorrente de negociação coletiva. (§ 2o


o limite máximo de dez horas diárias. (§ 2° neira que não exceda, no período máximo
acrescido pela MP 2.164-41/2001).
com redação pela MP 2.164-41/2001) . de um ano, à soma das jornadas semanais
16 17
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior ) CLT (redaçã o anterior )


tf TEXTO DA REFORMA
-B. Sem correspondente.
§ 3 Na hipótese de rescisã o do contrato de
° de trabalho previstas, nem seja ultrapas
0 não atendimento das exi
^gêrtncias59legais
¬ ¬

trabalho sem que tenha havido a compen ¬


sado o limite máximo de dez horas diárias. >

sa ção integral da jornada extraordinária, (§ 2° com redação pela MP 2.164-41 /2001 ). para compensação de jorna
¬

da,inclusive quando estabelecida median


¬
na forma dos §§ 2o e 5o deste artigo, o § 3o Na hipótese de rescisão do contrato
de
te acordo tácito, não implica
trabalhador terá direito ao pagamento das a repetição
trabalho sem que tenha havido a compen à
horas extras não compensadas, calculadas ¬

do pagamento das horas excedentes


sação integral da jornada extraordinária, na
sobre o valor da remuneração na data da forma do pará grafo anterior, fará o traba jornada normal diá ria se não ultrapassada
rescisão.
¬

lhador jus ao pagamento das horas extras a duração máxima semanal, sendodevido
§ 4o Revogado . não compensadas, calculadas sobre o valor apenas o respectivo adicional.
Pará grafo único. A prestação de horas
§ 5o O banco de horas de que trata o § da remuneração na data da rescisão. (§ 3o
2o deste artigo poderá ser pactuado por acrescido pela Lei 9.601/ 1998).
extras habituais não descaracteriza o
acordo individual escrito, desde que a com
acordo de compensação de jornada e o
¬

pensaçã o ocorra no período máximo de parcial nã o poderã o prestar horas extras. (§


seis meses. banco de horas.
§ 6o É lícito o regime de compensação de
4o com redação pela MP 2.164-41/2001) .
jornada estabelecido por acordo individual, TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) j
tácito ou escrito, para a compensaçã o no
Art. 60. Nas atividades insalubres, assim Art. 60. Nas atividades insalubres, assim
mesmo mês. consideradas as constantes dos quadros
consideradas as constantes dos quadros
mencionados no Capítulo "Da Higiene e mencionados no Capítulo "Da Higiene e
TEXTO DA REFORMA Segurança do Trabalho", ou que neles ve ¬
Segurança do Trabalho", ou que neles ve ¬

CLT (redaçã o anterior )


nham a ser incluídas por ato do Ministro do nham a ser incluídas por ato do Ministro do
. .
Art 59- A Em exceção ao disposto no Sem correspondente. Trabalho, Indústria e Comércio, quaisquer Trabalho, Indústria e Comércio, quaisquer
art. 59 desta Consolidaçã o, é facultado prorrogações só poderão ser acordadas prorrogações só poderã o ser acordadas
à s partes, mediante acordo individual mediante licença prévia das autoridades mediante licença prévia das autoridades
escrito, convenção coletiva ou acordo competentes em matéria de higiene do competentes em matéria de higiene do
coletivo de trabalho, estabelecer hor á ¬ trabalho, as quais, para esse efeito, pro ¬
trabalho, as quais, para esse efeito, pro ¬

rio de trabalho de doze horas seguidas ceder ão aos necessários exames locais e cederã o aos necessários exames locais e
à verificação dos métodos e processos de à verificação dos métodos e processos de
por trinta e seis horas ininterruptas de
trabalho, quer diretamente, quer por inter ¬ trabalho, quer diretamente, quer por inter¬

descanso, observados ou indenizados médio de autoridades sanitárias federais,


os intervalos para repouso e alimen médio de autoridades sanitárias federais,
¬
estaduais e municipais,com quem entrarão estaduais e municipais,com quem entrarão
tação. em entendimento para tal fim.
em entendimento para tal fim.
Pará grafo único. A remuneração men ¬
Parágrafo único.Excetuam-se da exigên ¬

sal pactuada pelo horário previsto no cia de licença prévia as jornadas de doze
caput deste artigo abrange os paga ¬
horas de trabalho por trinta e seis horas
mentos devidos pelo descanso semanal ininterruptas de descanso.
remunerado e pelo descanso em feria ¬

dos, e serão considerados compensa ¬


CLT ( redação anterior )
TEXTO DA REFORMA
dos os feriados e as prorrogações de
trabalho noturno, quando houver, de Art. 61.Ocorrendo necessidade imperio ¬
. .
Art 61 Ocorrendo necessidade imperio ¬

que tratam o art. 70 e o § 5 o do art. 73 sa, poderá a duração do trabalho exceder sa, poderá a duração do trabalho exceder
desta Consolidação . do limite legal ou convencionado,seja para do limite legal ou convencionado, seja para
fazer face a motivo de força maior, seja para fazer face a motivo de força maior,seja para
atender à realização ou conclusão de ser ¬ atender à realização ou conclusão de ser ¬

viços inadiáveis ou cuja inexecução possa viços inadiáveis ou cuja inexecução possa
acarretar prejuízo manifesto. acarretar prejuízo manifesto.
18 19
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )


1 TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior )
§ 1o 0 excesso, nos casos deste artigo,
pode ser exigido independentemente de
§ 1o 0 excesso, nos casos deste artigo,
poder á ser exigido independentemente III
_ os empregados em regime de tele- Parágrafo único. 0 regime previsto neste
convenção coletiva ou acordo coletivo de de acordo eu contrato coletivo e deverá trabalho. Capítulo será aplicá vel aos empregados
mencionados no inciso II deste artigo,
trabalho . ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, Parágrafo único. 0 regime previsto neste
quando o salário do cargo de confiança,
§ 2o Nos casos de excesso de horário por à autoridade competente em matéria de Capítulo ser á aplic ável aos empregados
compreendendo a gratifica ção de função,
motivo de força maior, a remunera ção da trabalho, ou, antes desse prazo, justificado mencionados no inciso II deste artigo, se houver, for inferior ao valor do respectivo
hora excedente não será inferior à da hora no momento da fiscalizaçã o sem prejuízo quando o salário do cargo de confiança,
compreendendo a gratificação de função, salário efetivo acrescido de quarenta por
normal. Nos demais casos de excesso pre dessa comunicação.
¬
cento. (Parágrafo único com redação pela
vistos neste artigo, a remuneração será, se houver,for inferior ao valor do respectivo
§ 2o Nos casos de excesso de horário por Lei 8.966 / 1994).
pelo menos, vinte e cinco por cento su motivo de força maior, a remunera ção da salário efetivo acrescido de quarenta por
cento. (Parágrafo único com redação pela
¬

perior à da hora normal, e o trabalho não hora excedente não será inferior à da hora
poderá exceder de doze horas, desde que .
normal Nos demais casos de excesso pre Lei 8.966/ 1994 ).
¬

a lei não fixe expressamente outro limite. vistos neste artigo, a remuneração será,
§ 3o Sempre que ocorrer interrupção do tra pelo menos, vinte e cinco por cento su
Art. 63. Não haverá distinçã o entre empregados e interessados, e a participaçã o em
¬ ¬

balho, resultante de causas acidentais, ou perior à da hora normal, e o trabalho nã o


de força maior, que determinem a impos poderá exceder de doze horas, desde que lucros e comissões, salvo em lucros de caráter social, não exclui o participante do
regime deste Capítulo.
¬

sibilidade de sua realização, a duração do a lei não fixe expressamente outro limite.
trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo § 3o Sempre que ocorrer interrupção do tra
Art. 64. O salário hora normal, no caso do empregado mensalista, será obtido
¬

necessário até o máximo de duas horas, balho, resultante de causas acidentais, ou


durante o número de dias indispensá veis de força maior, que determinem a impos ¬
dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o
à recuperação do tempo perdido, desde sibilidade de sua realização, a duraçã o do artigo 58, por trinta vezes o número de horas dessa duraçã o.
que não exceda de 10 (dez) horas diárias, trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo Parágrafo único. Sendo o número de dias inferior a trinta, adotar-se-á para o cálculo,
em período não superior a 45 (quarenta
e cinco) dias por ano, sujeita essa recupe
necessário até o má ximo de duas horas, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês.
¬
durante o número de dias indispensáveis
raçã o à prévia autorização da autoridade
competente.
à recupera ção do tempo perdido, desde
que não exceda de 10 (dez) horas diá rias,
.
Art 65. No caso do empregado diarista, o salário hora normal será obtido dividindo-
em período nã o superior a 45 (quarenta
-se o salário diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no artigo 58,
e cinco) dias por ano, sujeita essa recupe ¬
pelo número de horas de efetivo trabalho.
ração à prévia autorizaçã o da autoridade
competente . Seção III
Dos per íodos de descanso
TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )

. . . .
Art 62 Não são abrangidos pelo regime Art 62 Não são abrangidos pelo regime
Art. 66. Entre duas jornadas de trabalho haverá um período mínimo de onze horas
previsto neste Capítulo: (Artigo e incisos previsto neste Capítulo: (Artigo e incisos
com redação pela Lei 8.966/ i 994). consecutivas para descanso.
com redação pela Lei 8.966/ 1994).
I - os empregados que exercem atividade I - os empregados que exercem
externa incompatível com a fixa çã o de externa incompatível com a fixa
atividade
çã o de
.
Art 67. Será assegurado a todo empregado um descanso semanal de vinte e quatro
horário de trabalho, devendo tal condição horário de trabalho, devendo tal condição horas consecutivas, o qual, salvo motivo de conveniência pública ou necessidade im ¬

ser anotada na Carteira deTrabalho e Previ¬ ser anotada na Carteira deTrabalho e periosa do serviço, dever á coincidir com o domingo, no todo ou em parte.
Previ ¬

dência Social e no registro de empregados; dência Social e no registro de empregados


; Parágrafo único. Nos serviços que exijam trabalho aos domingos,com exceçã o quanto
II - os gerentes, assim considerados os II - os gerentes, assim
considerados os aos elencos teatrais, será estabelecida escala de revezamento, mensalmente organizada
exercentes de cargos de gestão, aos quais exercentes de cargos de gestão, aos
quais e constando de quadro sujeito à fiscalização.
se equiparam, para efeito do disposto neste se equiparam,para efeito do
disposto neste
artigo, os diretores e chefes de departa¬ artigo, os diretores e chefes de
mento ou filial.
departa ¬ .
Art 68.0 trabalho em domingo, seja total ou parcial, na forma do artigo 67, será sem ¬

mento ou filial. pre subordinado à permissão prévia da autoridade competente em matéria de trabalho.

21
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

Par á grafo único. A permissão será concedida a título permanente nas atividades que, TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )
por sua natureza ou pela conveniência pública, devem ser exercidas aos domingos,
no caput poderá § 4o Quando o intervalo para repouso e
cabendo ao Ministro doTrabalho,Indústria e Comércio expedir instruções em que sejam § 5o O intervalo expresso
e/ou fracionado ,e aquele es¬ alimentação, previsto neste artigo, não for
especificadas tais atividades. Nos demais casos, ela será dada sob forma transitória, com ser reduzido
§ o poder á ser fracionado, concedido pelo empregador, este ficará
discriminação do período autorizado, o qual,de cada vez, não excederá de sessenta dias. tabelecido no 1 o término obrigado a remunerar o período corres
quando compreendidos entre
início da idente com um acr éscimo de no míni
Art. 69. Na regulamentação do funcionamento de atividades sujeitas ao regime deste trabalhada e o ¬

da primeira hora
hora trabalhada , desde que previs¬ mo cinquenta por cento sobre o valor da
Capítulo, os municípios atenderão aos preceitos nele estabelecidos, e as regras que última
to em convenção ou acordo coletivo de remuneração da hora normal de trabalho.
venham a fixar não poderão contrariar tais preceitos nem as instruções que, para seu
trabalho , ante a natureza do servi ço e em (§ 4o acrescido pela Lei 8.923/1994) .
cumprimento,forem expedidas pelas autoridades competentes em matéria de trabalho.
virtude das condições especiais de traba¬ § 5o O intervalo expresso no caput poderá
Art. 70. Salvo o disposto nos artigos 68 e 69, é vedado o trabalho em dias feriados lho a que sã o submetidos estritamente ser reduzido e/ou fracionado, e aquele es ¬

nacionais e feriados religiosos, nos termos da legislação própria. (Artigo com redação os motoristas, cobradores, fiscalização de tabelecido no § 1o poderá ser fracionado,
pelo Dec.-lei 229/ i 967). campo e afins nos serviços de operação quando compreendidos entre o término da
de veículos rodoviários, empregados no primeira hora trabalhada e o início da última
setor de transporte coletivo de passagei hora trabalhada, desde que previsto em
¬

TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) ros, mantida a remunera çã o e concedidos convenção ou acordo coletivo de trabalho,
. .
Art 71 Em qualquer trabalho contínuo,
cuja duração exceda de seis horas, é obri
. .
Art 71 Em qualquer trabalho contínuo, intervalos para descanso menores ao final
de cada viagem. (§ 5o com redação pela Lei
ante a natureza do serviço e em virtude das
condições especiais de trabalho a que são
cuja duração exceda de seis horas, é obri
submetidos estritamente os motoristas,
¬

13.103/2015).
¬

gatória a concessão de um intervalo para gatória a concessão de um intervalo para


repouso ou alimentação, o qual será, no repouso ou alimentaçã o, o qual será, no
cobradores, fiscalização de campo e afins
mínimo, de uma hora e, salvo acordo escri ¬
mínimo, de uma hora e, salvo acordo escri ¬
nos serviços de operação de veículos rodo ¬

to ou contrato coletivo em contrário, nã o viários,empregados no setor de transporte


to ou contrato coletivo em contrário, não
poderá exceder de duas horas. poderá exceder de duas horas.
coletivo de passageiros,mantida a remune ¬

ração e concedidos intervalos para descanso


menores ao final dé cada viagem. (§ 5° com
§ 1 Não excedendo de seis horas o traba
° ¬ § 1 Não excedendo de seis horas o traba
° ¬

lho, será, entretanto, obrigatório um inter¬


lho, será, entretanto, obrigatório um inter ¬
redação pela Lei 13.103/2015).
valo de quinze minutos quando a duração valo de quinze minutos quando a duração
ultrapassar quatro horas. ultrapassar quatro horas.
§ 2o Os intervalos de descanso não serão
Art. 72. Nos serviços permanentes de mecanografia (datilografia, escrituração ou
§ 2o Os intervalos de descanso não serão
computados na duração do trabalho. computados na duração do trabalho. á
cálculo), a cada período de noventa minutos de trabalho consecutivo corresponder
§ 3o 0 limite mínimo de uma hora para re
pouso ou refeição poderá ser reduzido por
¬ § 3o 0 limite mínimo de uma hora para re ¬
um repouso de dez minutos não deduzidos da duração normal do trabalho .
pouso ou refeição poderá ser reduzido por
ato do Ministro doTrabalho, Indústria e Co ¬
ato do Ministro doTrabalho, Indústria e Co ¬

mércio quando,ouvido o Serviço de Alimen ¬


mércio quando,ouvido o Serviço de Alimen ¬
Seção IV
tação de Previdência Social, se verificar que tação de Previdência Social, se verificar que
o estabelecimento atende integralmente às o estabelecimento atende integralmente às Do trabalho noturno
exigências concernentes à organização dos exigências concernentes à organização dos
refeitórios e quando os respectivos empre refeitórios e quando os respectivos empre
Art. 73. Salvo nos casos de revezamento semanal ou quinzenal,o trabalho noturno
¬ ¬

gados não estiverem sob regime de trabalho gados não estiverem sob regime de trabalho
prorrogado a horas suplementares. terá remuneração superior à do diurno e, para esse efeito, sua remuneraçã o
terá um
prorrogado a horas suplementares.
§ 4o A não concessão ou a concessão par ¬ acréscimo de vinte por cento, pelo menos, sobre a hora diurna. (Caput com redação
cial do intervalo intrajornada mínimo, para pelo DecAei 9.666/ 1946).
repouso e alimentação, a empregados ur ¬
§ 10 A hora do trabalho noturno será computada como de cinquenta e dois minutos e
banos e rurais, implica o pagamento, de
natureza indenizatória, apenas do período trinta segundos. (§ 1ocom redação pelo Dec.-lei 9.666/ 1946).
suprimido, com acr éscimo de 50% (cin ¬ § 2o Considera-se noturno, para os efeitos deste artigo, o trabalho executado entre as
vinte e duas horas de um dia e as 5 (cinco) horas do dia seguinte. (§ 2 com redação
o
quenta por cento) sobre o valor da remu ¬

neração da hora normal de trabalho . pelo Dec.-lei 9.666/ 1946). (Estatuto da Advocacia e da OAB)
22 23
1

REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 3° O acr éscimo a que se refere o presente artigo, em se tratando de empresas


TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )
que nã o mantêm, pela natureza de suas atividades, trabalho noturno habitual,
ser á feito tendo em vista os quantitativos pagos por trabalhos diurnos de natureza CAPÍTULO ll-A Sem correspondente.
.
semelhante Em rela çã o à s empresas cujo trabalho noturno decorra da natureza
DOTELETRABALHO
de suas atividades, o aumento será calculado sobre o salário mínimo, não sendo
devido quando exceder desse limite, já acrescido da percentagem. (§ 3 o com redação
pelo Dec.-lei 9.666/ 1946 ).
.
Art. 75- A A prestação de serviços pelo
empregado em regime de teletrabalho
§ 4 Nos horá rios mistos,assim entendidos os que abrangem períodos diurnos
° e notur¬ observará o disposto neste Capítulo.
nos, aplica-se à s horas de trabalho noturno o disposto neste artigo e seus pará grafos
(§ 4o com redação pelo Dec -lei 9.666 / 1946).
. . .
Art 75-B Considera-se teletrabalho
a prestação de serviços preponderante-
§ 5o À s prorroga ções do trabalho noturno aplica-se o disposto neste
Capítulo. ( § 5ocom mente fora das dependências do empre¬
redação pelo Dec.-lei 9.666/ 1946). gador, com a utilização de tecnologias de
informação e de comunicação que, por sua
natureza, não se constituam como trabalho
Seção V externo.
Do quadro de horá rio Par á grafo único. O comparecimento
às dependências do empregador para a
realiza ção de atividades específicas que
.
Art. 74 0 horário do trabalho constará de quadro, organizado conforme modelo exijam a presença do empregado no esta¬
expedido pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, e afixado em lugar bem belecimento não descaracteriza o regime
visível. Esse quadro será discriminativo no caso de não ser o horário único para todos de teletrabalho.
os empregados de uma mesma seção ou turma. . .
Art 75- C A presta ção de serviços na
§ Io 0 horá rio de trabalho será anotado em registro de empregad
os com a indicaçã o modaIidade de teletrabaIho deverá constar
de acordos ou contratos coletivos porventura celebrados. expressamente do contrato individual de
§ 2° Para os estabelecimentos de mais de dez trabalhado
trabalho,que especificará as atividades que
res será obrigatória a ano ¬
serão realizadas pelo empregado.
ta ção da hora de entrada e de saída, em registro manual, mec â nico ou eletrónico,
§ 1° Poderá ser realizada a altera ção entre
conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério do Trabalho, devendo haver
regime presencial e de teletrabalho desde
.
pré-assinalaçã o do período de repouso (§ 2 com redação pela Lei 7.855/ 1989).
° que haja mútuo acordo entre as partes,
§ 3o Se o trabalho for executado fora do estabelecimento, o
horário dos empregados registrado em aditivo contratual.
constará, explicitamente, de ficha ou papeleta em seu poder, sem prejuízo do que § 2°Poderá ser realizada a alteração do regime
dispõe o § 1° deste artigo. de teletrabalho para o presencial por deter ¬

minação do empregador,garantido prazo de


transição mínimo de quinze dias, com corres ¬

Seção VI pondente registro em aditivo contratual.


Das penalidades Art. 75-D. As disposições relativas à
responsabilidade pela aquisição,manuten ¬

çã o ou fornecimento dos equipamentos


. .
Art 75 Os infratores dos dispositivos do presente Capítulo incorrerão na multa de
tecnológicos e da infraestrutura necessária
três a trezentos valores de referência regionais, segundo a natureza da infraçã , sua
o e adequada à prestaçã o do trabalho remo ¬

extensão e a intenção de quem a praticou, aplicada em dobro no caso de reincidência to, bem como ao reembolso de despesas
e oposição à fiscalização ou desacato à autoridade. arcadas pelo empregado, serão previstas
Par á grafo único. Sã o competentes para impor penalidades, no Distrito em contrato escrito.
Federal, a
autoridade de Ia instância do Departamento Nacional do Trabalho e, nos Estados e .
Par ágrafo único As utilidades mencio ¬

no Território do Acre, as autoridades regionais do Ministério do Trabalho, nadas no caput deste artigo não integram
Indústria e
Comércio. a remuneração do empregado.
24 25

1
r '

CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO


REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

pelos equivalentes de cada grupo,também mencio


nados
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) § 2oPoderão ser substituídos ágrafo anterior, os alimentos, respeitados os valores
alude o par
nos quadros a que
Art. 75-E. 0 empregador deverá instruir Sem correspondente. nutritivos determ inado s nos mesmos quadros.
icamente, a revisão dos
os empregados, de maneira expressa e os ¬

§ 3° 0 Ministério
doTrabalho,Indústria e Comércio fará, period
tensiva, quanto às precauções a tomar a fim o § 1o deste artigo.
de evitar doenças e acidentes de trabalho.
quadros a que se refere
das parcelas do
empregador fornecer, in natura, uma ou mais
Parágrafo único. 0 empregado deverá Art. 82. Quando o rio em dinheiro será determinado pela fórmula Sd = Sm P, em
assinar termo de responsabilidade com salário mínimo, o salá e P a soma dos valores
¬

prometendo-se a seguir as instruções for rio em dinheiro, Sm o salá rio mínimo


que Sd representa o salá
¬

necidas pelo empregador. daquelas parcelas na região. á inferior a trinta por


Parágrafo único. O
salário mínimo pago em dinheiro não ser
para a região.
CAPÍTULO III cento do salário mínimo fixado
nimo ao trabalhador em domicílio, consid
erado este
Do Salário Mínimo .
Art. 83 É devido o salário mí do empregado ou em oficina de família,por conta de
como o executado na habitação
Seção I empregador que o remunere.
Do conceito
Seção II
Art. 76. Salário mínimo é a contraprestação mínima devida e paga diretamente pelo Das regiões,zonas e subzonas
empregador a todo trabalhador,inclusive ao trabalhador rural, sem distinção de sexo,
por dia normal de serviço,e capaz de satisfazer,em determinada época e região do País, TEXTO DA REFORMA
CLT ( redação anterior )
as suas necessidades normais de alimentação, habitaçã o, vestuário, higiene e transporte.
Art. 84. Para efeito da aplicação do sa -
Art. 84. Revogado. A.
lario minimO scra ~
1' • rm ? ?-
o pois uiviaiuu um zz.
Art. 77. Revogado pela Lei 4.589/ 1964.
/

regi õ es, corres ponden tes aos Estados, Dis-


trito Federal e Territó rio do Acre.
Art. 78. Quando o salário for ajustado por empreitada, ou convencionado por tarefa
ou peça, será garantida ao trabalhador uma remuneração diária nunca inferior à do .
Parágrafo único Cm cada região, funcie
-

Par ágrafo único. Revogado.


salá rio mínimo por dia normal da região, zona ou subzona. noro umo L-ornissao ac JUIUMU mum i iu, IUI
11

SCQC PIO Cupllul QO ublQUO, nu LMIJLMLU


nun UI
Pará grafo único. Quando o salá rio mínimo mensal do empregado a comissão ou que
nu SCuCrClU yUVLIIIU uu ILT í IWI IO um
Ç
tenha direito a percentagem for integrado por parte fixa e parte variável, ser-lhe-á
sempre garantido o salá rio mínimo, vedado qualquer desconto em mês subsequente
a título de compensação. (Parágrafo único acrescido pelo Dec.-lei 229/1967) .
Art. 85 Revogado pela Lei 4.589/ 1964.
.
. .
Art 79 Quando se tratar da fixação do salário mínimo dos trabalhadores ocupados TEXTO DA REFORMA
CLT ( redaçã o anterior )
em serviços insalubres, poderão as Comissões de Salário Mínimo aumenta-lo até de .Art. 86. Sempre que, cm uma regi o „ou
^ ^ ã
metade do salário mínimo normal.
-
.
Art 86. Revogado. zona, sc voriTiquorri Qiicrcn ui> uu pumuu uc
§ 1o Revogado. vido, QCtorrninQuQS por
^
unurijLunuuj nu
Art. 80. Revogado pela Lei 10.097/2000. § 2o Revogado. nomiC05 uC CQiutcr UiDunu,
,
juuui L>UI IU I UI UI

§ 3o Revogado. ou mormmo, pouciu u ivm mtiu uu t

.
Art 81.0 salário mínimo será determinado pela fórmula Sm = a + b + c + d + e,em que
a,b,c,d e e representam,respectivamente,o valor das despesas diárias com alimentação, _ HP Ç
rCSpCCIlVa L CJI Í IIJJUU UU
ninr
ín
JUIUIIV Mínimo -o
habita ção, vestuá rio, higiene e transporte necessários á vida de um trabalhador adulto.
o rc çji^o
§ 1o A parcela correspondente à alimentação terá um valor mínimo igual aos valores c Trabalho, outonzo lo s 3ubdividir
_ ,. mm tni *". rirrunntnncias-
da lista de provisões, constantes dos quadros devidamente aprovados e necessários à
alimenta çã o diá ria do trabalhador adulto. 27
26
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) por decisã o da respectiva Comissão de Salário Mínimo, aprovada pelo Ministro do
Trabalho, Indústria e Comércio.
§ 2° Excepcionalmente, poderá o salário mínimo ser modificado, antes de decorridos
3 (três) anos de sua vigência, sempre que a respectiva Comissã o de Salá rio Mínimo,
piu urju o suiuNo m í nimo local. (Primi- pelo voto de 3/4 (três quartos) de seus componentes, reconhecer que fatores de ordem
tivo^parágrafo único renumerado peia Lei
5.381/ 1968).
económica tenham alterado de maneira profunda a situação económica e financeira
da regiã o interessada.

Seção VI
Disposições gerais
de que tenham sido desmcrnbiudus. (' § 2o
acrescido pela Lei 5.381/ 1968).
§ 3
° Mn nrn rJr> nnu^
Muvui
r
) munic í
pios forma
r
Art. 117. Será nulo de pleno direito, sujeitando o empregador à s sanções do artigo
v
^iiiumuramGnto do mais QG 120, qualquer contrato ou convenção que estipule remuneração inferior ao salário
'
. . ..
nPIGS, QtC que gn
mínimo estabelecido na região em que tiver de ser cumprido.
uuM uj-iuiuriQuG

fnnmr
^ nnIrtrirt
rr> íNIKV>
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circunstancias— 0
1 _ : _i _ .
CStuDGlOCIdO para
Art. 118.0 trabalhador a quem for pago salá rio inferior ao mínimo terá direito, nã o
JUIUIIU mmimo ^

mimir ínin' mr
; iu ^-
que ines 1
" imiiupius aeram origem. (/r§
^

3o acrescido pela Lei 5.381/1968). obstante qualquer contrato, ou convenção em contrá rio, a reclamar do empregador
o complemento de seu salá rio mínimo estabelecido na região em que tiver de ser
cumprido.
Seção III
. .
Art 119 Prescreve em dois anos a a ção para reaver a diferença, contados, para cada
Da constituição das comissões pagamento, da data em que o mesmo tenha sido efetuado.
Arts. 87 a 100. Revogados pela Lei 4.589/ 1964.
Art. 120. Aquele que infringir qualquer dispositivo concernente ao salá rio mínimo
será passível de multa de três a cento e vinte valores de referência regionais, elevada
Seção IV ao dobro na reincidência.
Das atribuições das comissões de salário mínimo
Art. 121. Revogado pelo Dec.-lei 229/ 1967.
Arts. 101 a 111. Revogados pela Lei 4.589/ 1964.
Arts. 122 e 123. Revogados pela Lei 4.589/ 1964.

Seção V Art. 124. A aplicação dos preceitos deste Capítulo não poderá, em caso algum, ser
Da fixação do salário mínimo causa determinante da redução do salá rio.

Arts. 112 a 115. Revogados pela Lei 4.589/ 1964. Art. 125. Revogado pela Lei 4.589/ 1964.
Art . 116.0 decreto fixando o salário mínimo, decorridos sessenta dias de Art. 126.0 Ministro doTrabalho, Indústria e Comércio expedirá as instruções necessá ¬

cação no Diário Oficial, obrigará a todos que sua publi ¬

utilizem o trabalho de outrem mediante rias à fiscalizaçã o do salá rio mínimo, podendo cometer essa fiscaliza ção a qualquer dos
remuneração. órgãos componentes do respectivo Ministério, e, bem assim, aos fiscais dos Institutos
§ 10 O salário mínimo, de Aposentadoria e Pensões, na forma da legislação em vigor.
uma vez fixado, vigorará pelo prazo de 3 (tr s)
modificado ou confirmado por novo período de 3 (três) anos, e ê anos, podendo ser
assim seguidamente, Arts. 127 e 128. Revogados pelo Dec.-lei 229/ 1967.
28
29
'
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CAPÍTULO IV
Das Férias Anuais
kr ~ TEXTO DA REFORMA
» ,_ CLT ( reda ção anterior )
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j 4- ^ .U
V — 10 (dez) di05 para a aura çao ao trapaino
i »


- . 1L.^
j

(Rubrica do Capítulo IVcom redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). semanal superior a 5 (cinco) horas, ate 10
(dez) horas;

Seção I VI — 8 (oito) dias, para a dura ção do trabalho


uiiuiui u 5 çfrinro
) hoT - -.
scmanai iguui uu inforinrn
i I
v- n - -ari
M MH >

Do direito a férias e da sua duração Parágrafo único. O empregado contratado


(Rubricada Seção I com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). sob o regime do tempo parcial que tiver
mais de sete faltas injustificadas ao longo
do per íodo aquisitivo ter á o seu per í odo de
. .
Art 129 Todo empregado terá direito anualmente ao gozo de um per íodo de férias,
sem prejuízo da remunera çã o. (Artigo com redação pelo Dec -lei 1.535/ 1977). . acrescido pela MP 2.164-41 /2001 ).
. .
Art 130 Após cada período de 12 (doze) meses de vigência do contrato de traba ¬

lho, o empregado terá direito a férias, na seguinte proporçã o: (Caput, incisos e §§ com
redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). . do artigo anterior, a
Art. 131 Não será considerada falta ao serviço, para os efeitos )
1977 .
I - 30 (trinta) dias corridos, quando não houverfaltado ao serviço mais de 5 (cinco) vezes; ausência do empregado: (Caput com redação pelo Dec.-lei 1.535/
ção pelo Dec.-lei 1.535/ 1977).
II 24 (vinte e quatro) dias corridos, quando houver tido de 6 (seis) a 14 (quatorze)
- I - nos casos referidos no artigo 473;(Inciso I com reda
faltas; por motivo de maternidade
III- 18 (dezoito) dias corridos, quando houver tido de 15 (quinze) a 23 (vinte e três) faltas; II - durante o licenciamento compulsório da empregada
ou aborto, observados os requisitos para percep ção do salário-maternidade custeado
IV - 12 (doze) dias corridos, quando houver tido de 24 (vinte e quatro) a 32 (trinta e
pela Previdência Social; Inciso II com
( reda ção pela Lei 8.921 /1994).
duas) faltas. pelo Instituto Nacional
III - por motivo de acidente do trabalho ou enfermidade atestada
§ Io É vedado descontar, do per íodo de férias, as ; (Inciso III com
faltas do empregado ao serviço. do Seguro Social INSS, excetuada a hipótese do inciso IV do artigo 133
§ 2o O per íodo das férias será computado, para todos
os efeitos, como tempo de serviço. redação pela Lei 8.726/ 1993).
tiver determinado o
IV - justificada pela empresa, entendendo-se como tal a que nã o
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) desconto do correspondente salá rio; (Inciso IVcom redação pelo Dec .-lei 1.535/ 1977).
ou de
Art. 130- A. Revogado. . .
Art 130- A Na modalidade do regime V - durante a suspensã o preventiva para responder a inquérito administrativo
absolvido ; e (Inciso V com reda ção
I - Revogado. de tempo parcial, apó s cada per íodo de 12 prisã o preventiva, quando for impronunciado ou
II - Revogado. mubui) ac vigência ao contrato de pelo Dec.-lei 1.535/ 1977).
VI - nos dias em que nã o tenha havido serviço, salvo na hipótese do inciso
III do artigo
III - Revogado.
IV - Revogado.
na seguinte proporçã o:- (Caput e incisos
133. (Inciso VI com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 ).
V - Revogado.
Art. 132.0 tempo de trabalho anterior à apresentação do empregado para serviço
compareça
VI - Revogado. militar obrigatório será computado no período aquisitivo, desde que ele
a respectiva
Pará grafo único. Revogado. ao estabelecimento dentro de noventa dias da data em que se verificar
N 16 (dozosseis) dias, para a dura çã o do baixa. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977).
irahnlhrt _ *_ nr>u-> rt11 -> li nmnrir
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in f . »4-^1
jupunur u zu ivinie ; no
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ros, ate 22 (vinte c duos) horas;
Art. 133. Não terá direito a férias o empregado que, no curso do período aquisitivo
III,1 — 411
1 A (vHuaiu
nuntnrrr w rli:v n
| /- ) uiuj~ ~ir > -
para / a aura^çao
*^ >
OO (Caput com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977) .
trabalhn npmnnnl subsequentes
I - deixar o emprego e não for readmitido dentro dos 60 (sessenta dias
Aindiidi runorinr
jupurior a-15 3
IJ iquinzoj )
horas, ate 20 (vinte) horas;
à sua saída;
IV — 42 (dozo) dias, para a duraçã o do tra de 30 (trinta) dias;
-« -» _ icmui aujJLMUi u l U UCJZ; nOi JS, 1 _>
II- permanecer em gozo delicença,com percepção de salários, por mais
^
Kyi ii i \s

) dias em virtude
N Ii

III - deixar de trabalhar, com percepção do salário, por mais de 30 trinta


até (quinze) horas; (
de paralisação parcial ou total dos serviços da empresa; e
30 31
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

ao em-
no gozo das férias sem que apresente
IV - tiver percebido da Previdência Social prestações de acidente de trabalho ou de
§ ]o o
empregado não poderá entrar e Previdência Social, para que nela
seja anotada a
.
auxílio-doença por mais de 6 (seis) meses, embora descontínuos (Incisos acrescidos
pregador sua Carteir a deTrab alho
/ 1977 .
ão.(§ Io acrescido pelo Dec.-lei 1.535
)
pelo Dec. lei 1.535/1977).
- respectiva concess livro ou nas fichas de registro
§ 10 A interrupção da prestação de serviços deverá ser anotada na Carteira
deTrabalho ão das férias será,igualmente,anotada no
§ 2° A concess ).
e Previdência Social. (§ 1 o com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). . (§ 2o acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977
§ 2o Iniciar-se-á o decurso de novo período aquisitivo quando o empregado, após
dos empregados
os interesses
o
da concess ão das férias será a que melhor consulte
implemento de qualquer das condições previstas neste artigo, retornar ao serviço. (§ Art. 136- A época e §§ com redação pelo Dec.-lei 1.535/
1977).
2o acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). do empregador
. (Caput
de uma família, que trabalharem
no mesmo estabelecimento ou
§ 3o Para os fins previstos no inciso III deste artigo a empresa comunicará ao órgão
local os membr os o desejarem e se
gozar férias no mesmo período, se assim
§1 ®

do Ministério do Trabalho, com antecedência mínima de 15 (quinze) dias, as datas de empresa, terão direito a
prejuízo para o serviço.
início e fim da paralisaçã o total ou parcial dos serviços da empresa, e, em igual prazo, disto não resultar ,terá direito a fazer coincidir
estudante, menor de 18 (dezoito anos
)
comunicará, nos mesmos termos, ao sindicato representativo da categoria profissio
§ 2o O empregado
¬

nal,bem como afixará avisos nos respectivos locais de trabalho. (§ 3o acrescido pela Lei rias escolares.
9.016/ 1995). suas férias com as fé
trata o artigo
forem concedidas após o prazo de que
. Sempre que asáféemriasdobro
§ 4o Vetado. ( § 4 acrescido pela Lei 9.016/ 1995).
° Art. 137 a respectiva remuneração. (Artigo
com redação
134, o empregador pagar
).
pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 as férias, o
Seção II
o o mencio nado prazo sem que o empregador tenha concedido
§ 1 Vencid
o
, da época de
Da concessão e da época das férias o pedindo a fixação, por sentença
empregado poderá ajuizar reclamaçã .
(Rubrica da Seção II com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 ) pelo Dec.-lei 1.535/ 1977)
gozo das mesmas. (§ Io acrescido mínimo,devida
§ 2o A sentença cominará pena
diária de 5% (cinco porcento) do salário
/ 1977).
cumprida. (§ 2o acrescido pelo Dec. lei 1.535
-
TEXTO DA REFORMA ao empreg ado até que seja
órgão local do
§ 3o Cópia da decisã o judicial
transitada em julgado será remetida ao
de cará ter administrativo. (§ 3
o
. .
Aft 134 As férias serão concedidas por . .
Art 134 As férias serão concedidas por
Ministério do Trabalho , para fins de aplicaçã o da multa
ato do empregador, em um só período, ato do empregador, em um só período,
acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 .
)
nos 12 (doze) meses subsequentes à data nos 12 (doze) meses subsequentes à data
a
em que o empregado tiver adquirido o em que o empregado tiver adquirido o poderá prestar serviços a outro empreg
¬

não
.
direito. (Caput com redação pelo Dec -lei direito. (Caput com redação pelo Dec.-lei .
Art 138.Durante as férias,o empregado
-lo em virtude de contrato de trabalho
regularm ente
1.535/1977). 1.535/1977). dor,salvo se estiver obrigado a fazê .-lei 1.535 / 1977).
ção pelo Dec
§ 1o Desde que haja concordância do em ¬ § 1 Somente em casos cxcepcionais serão
° mantido com aquele. (Artigo com reda
pregado, as férias poderão ser usufruídas as-fér4as concedidas em dois períodos, um
em até três períodos, sendo que um deles dos quais não poderá ser inferior a dez Seção III
não poderá ser inferior a quatorze dias cor ¬
. .
dias corridos (§ 1o acrescido pelo Dec -lei
Das férias coletivas
ridos e os demais não poderão ser inferiores 1.535/1977).
Dec.-lei 1.535/ 1977 ).
a cinco dias corridos, cada um . § 2o Aos menores de 18 (dezoito) (Rubrica da Seção III com redação pelo
§ 2o Revogado aos maiores de 50 ( cinquenta ) onos dc
§ 3o É vedado o início das férias no período idade, as férias serão sempre concedidas s a todos os empregados de uma
de dois dias que antecede feriado ou dia de .
de uma só vez:(§ 2o acrescido pelo Dec -lei Art. 139. Poderã o ser concedidas férias coletivaou setores da empresa. (Caput com
empresa ou de determinados estabelecimen
tos
repouso semanal remunerado. 1.535/1977).
redação pelo Dec. lei
- 1.535 / 1977).
que nenhum deles
§ 1o As férias poderão sergozadas em dois períodos anuais, desde
( § com redação pelo Dec.-lei 1.535/
1977) .
Art. 135. A concessã o das férias será participada, por escrito, ao empregado, com seja inferior a dez dias corridos. Io do
antecedência de, no mínimo, 30 (trinta) dias. Dessa participação o interessado dará § 2o Para os fins previstos neste artigo
, o empregador comunicará ao órgão local de
ência mínima de 15 quinze
( ) dias, as datas
recibo.(Caput com redação pela Lei 7.414/ 1985). Ministério do Trabalho, com a anteced
33
32
r

REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

início e fim das férias, precisando quais os estabelecimentos ou setores abrangidos por trabalho extraordinário, noturno, insalubre ou perigoso serãoo
§ 50 Os adicionais lculo da remuneração das férias. (§ 5
pela medida. (§ 2° com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). computados no salário que servirá de base ao cá
.
acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 empregado não estiver percebendo o mesmo adi
§ 3o Em igual prazo o empregador enviará cópia da aludida comunicação aos
)
sindicatos ,
¬

representativos da respectiva categoria profissional, e providenciará a afixação de aviso das férias o


§ 6o Se, no momento
nos locais de trabalho. ( § 3o acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 ). do per íodo aquisitivo, ou quando o valor deste não tiver sido uniforme, será
cional período, após a atualização das
computada a média duodecimal recebida naquele
.
Art. 140 Os empregados contratados há menos de 12 (doze) meses gozarão, na importâncias pagas, mediante incidê
ncia dos percentuais dos reajustamentos salariais
oportunidade, férias proporcionais, iniciando-se, então, novo per íodo aquisitivo. (Artigo supervenientes . (§ 6 acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977).
°
com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977).
TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior ) ]
.
Art. 141 Quando o número de empregados contemplados com as férias coletivas Art. 143. É facultado ao empregado con
Art. 143. É facultado ao empregado con
¬
¬

for superior a trezentos, a empresa poderá promover, mediante carimbo, as anotações verter 1 /3 (um terço) do per íodo de férias a
rias a
de que trata o artigo 135, § 1o. (Caput com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). verter 1 /3 (um terço) do período de fé
que tiver direito em abono pecuni á rio , no que tiver direito em abono pecuniário, no
§ 1o O carimbo, cujo modelo será aprovado pelo Ministério do Trabalho, dispensar
áa valor da remunera çã o que lhe seria devida valor da remuneração que lhe seria devida
nos dias correspondentes. (Caput com re
¬

referência ao per íodo aquisitivo a que correspondem, para cada empregado, as férias nos dias correspondentes. (Caput com re
¬

concedidas. (§ Io acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). daçã o pelo Dec.-lei 1.535/1977).
dação pelo Dec.-lei 1.535/1977).
§ 1° 0 abono de férias deverá ser requeri
¬

§ 2° Adotado o procedimento indicado neste artigo, caberá à empresa § 1° 0 abono de férias deverá ser requeri
¬

fornecer ao em ¬

do até 15 (quinze) dias antes do término


pregado cópia visada do recibo correspondente à quitação mencionada no parágrafo do até 15 (quinze) dias antes do término
do per íodo aquisitivo. (§ 1° acrescido pelo do período aquisitivo. (§ 1° acrescido pelo
único do artigo 145. (§ 2oacrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 ). Dec.-lei 1.535/ 1977 ).
Dec.-lei 1.535/ 1977).
§ 3 o Quando da cessa çã o do contrato de trabalho, o empregador § 2o Tratando- se de férias coletivas, a con
anotar á na
¬

§ 2o Tratando-se de férias coletivas, a con


¬

Carteira deTrabalho e Previdência Social as datas dos períodos aquisitivos corres versão a que se refere este artigo deve
¬

versã o a que se refere este artigo deve


¬
¬

pondentes à s férias coletivas gozadas pelo empregado. (§ 3 o acrescido pelo Dec.-lei


r á ser objeto de acordo coletivo entre 0 rá ser objeto de acordo coletivo entre 0
1.535/ 1977 ). empregador e 0 sindicato representativo empregador e 0 sindicato representativo
da respectiva categoria profissional, inde
¬

da respectiva categoria profissional, inde


¬

pendendo de requerimento individual a pendendo de requerimento individual a


Seção IV concessã o do abono. ( § 2 acrescido pelo
o concessão do abono. ( § 2o acrescido pelo
Da remuneração e do abono de férias Dec.-lei 1.535/ 1977 ). Dec.-lei 1.535/ 1977).
(Rubrica da Seção IVcom redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 ). § 3o Revogado. § 3° 0 disposto neste artigo nã o sc aplica
LIOJ cmpicgociOj —
. ^1 _» OD O
~ rrnimr
rcg Ho tom-
po parcial; ( § 3o acrescido pela MP 2.164
-

.
Art 142.0 empregado perceberá, durante as férias, a remuneração que lhe for devida 41 / 2001).
na data da sua concessão. (Caput com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977).
§ 1 o Quando o salá rio for pago por hora, com jornadas variá
veis, apurar-se-á a média concedido em
do período aquisitivo, aplicando-se o valor do salário na data da concessão das férias. Art. 144.0 abono de férias de que trata o artigo anterior, bem como o
da empresa , de convenção
(§ Io acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). virtude de cláusula do contrato de trabalho, do regulamento
de salá rio, n ão integrarã o
§ 2o Quando o salá rio for pago por tarefa, tomar-se-á por ou acordo coletivo, desde que não excedente de vinte dias
base a média da produção a remunera ção do empregado para os efeitos da legisla çã o do trabalho . (Artigo com
no período aquisitivo do direito a férias, aplicando-se o valor da remuneração da tarefa
na data da concessão das férias. (§ 2o acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). redação pela Lei 9.528/ 1997).
do abono refe
Art. 145.0 pagamento da remunera çã o das férias e, se for o caso, o
¬
§ 3o Quando o salário for pago por percentagem,
comissão ou viagem, apurar- se-á a
média percebida pelo empregado nos doze meses que precederem a concessão das do in ício do respectivo per íodo.
rido no artigo 143 serão efetuados até dois dias antes
férias. (§ 3o acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). (Caput com redação pelo Dec.-lei 1.535/ 1977).
, com indica ção do início
§ 4o A parte do salá rio paga em utilidades será
computada de acordo com a anota ção Par á grafo único. O empregado dará quita çã o do pagamento
-lei 1.535/ 1977).
na Carteira deTrabalho e Previdência Social. ( § 4o acrescido pelo Dec.-lei 1.535/ 1977). e do termo das férias. (Parágrafo único acrescido pelo Dec.
35
34
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Seção V § 30 Os embarcadi
ços, para gozarem férias nas condições deste artigo,deverão pedi-las,
início da viagem, no porto de registro ou armação.
Dos efeitos da cessação do contrato de trabalho por escrito, ao armador, antes do
(Rubricada Seção Vcom redação pelo Dec. -lei 1.535/ 1977). § 4°O tripulante
,ao terminar as férias,apresentar-se-á ao armador,que deverá designá-
de suas embarcações ou o adir a algum dos seus serviços terrestres,
. . -|o para qualquer
Art 146 Na cessação do contrato detrabalho, qualquer que seja a sua causa,será
devida respeitadas a condição pessoal e a remuneração.
ao empregado a remuneração simples ou em dobro,conforme o caso, correspondente , determinada pelo interesse público, e comprovada pela
ao § 5o Em caso de necessidade
período de férias cujo direitotenha adquirido.(Caput com redação pelo Dec.-lei 1.535 á o armador ordenar a suspensão das férias já iniciadas
Parágrafo único. Na cessação do contrato de trabalho, após doze
/ 1977). autoridade competente,poder direito ao respectivo gozo posteriormente .
meses de serviço, o ou a iniciar-se, ressalvado ao tripulante o
empregado,desde que não haja sido demitido por justa causa,terá direito à á autorizar a acumulação de dois períodos
remunera ¬
§ 6o O Delegado doTrabalho Marítimo poder
ção relativa ao período incompleto de férias, de acordo com o artigo 130,
de um doze avos por mês de serviço ou fração superior a 14 (quatorze) dias (
na proporção de férias do marítimo, mediante requerimento justificado:
.Parágrafo
I do sindicato, quando se tratar de
- sindicalizado; e
.
único com redação pelo Dec -lei 1.535/ 1977).
for sindicalizado.
II - da empresa, quando o empregado não
Art. 147.0 empregado que for despedido sem justa causa, ou cujo contrato de
balho se extinguir em prazo pré-determinado, antes de completar 12 (doze)
tra
meses de
¬

.
Aft. 151 Enquanto não se criar um tipo especial de caderneta
profissional para os ‘
-matrícula do
serviço, terá direito à remuneração relativa ao período incompleto de
férias, de confor marítimos,as férias serão anotadas pela Capitania do Porto na caderneta ).
tripulante, na página das observações. (Artigo com redação pelo Dec. lei 1.535/
midade com o disposto no artigo anterior.(Artigo com redação pelo Dec.-lei
¬
- 1977
1.535/ 1977).
.
Art. 148 A remuneração das férias,ainda quando devida após a cessação do
contrato
.
Art. 152 A remuneração do tripulante, no gozo de férias, será acrescida da
.-
importância
1.535/1977).
de trabalho, terá natureza salarial, para os efeitos do artigo 449. (Artigo
com redação correspondente à etapa que estiver vencendo.(Artigo com redação pelo Dec lei
.
pelo Dec.-lei 1.535/ 1977)
Seção VIII
Seção VI Das penalidades
Do início da prescrição (Seção VIII acrescida pelo Dec.-lei 1.535/ 1977 ) .
(Rubrica da Seção VI com redação pelo Dec.-lei 1.535
/ 1977).
Art. 153. As infrações ao disposto neste Capítulo serão punidas com multas de
. .
Art 149 A prescrição do direito de reclamar a concessão das férias ou o pagamento
da valor igual a 160 BTN por empregado em situação irregular. (Caput com redação
pela
respectiva remuneração é contada do término do prazo mencionado
no artigo 134 ou, se Lei 7.855/ 1989).
for o caso,da cessação do contrato de trabalho.(Artigo com redação pelo Dec.-lei o,em
. Parágrafo único. Em caso de reincidência, embaraço ou resistência à fiscalizaçã
¬

1.535/ 1977)
prego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada
Seção VII em dobro. (Parágrafo único com redação pela Lei 7.855/ 1989 ).
Disposições especiais
(Rubrica da Seção VII com redação pelo Dec.-lei CAPÍTULO V
1.535/ 1977).
Da Segurança e da Medicina doTrabalho
. .
Art 150 O tripulante que, por determinação do armador, for transferido
para o (Capítulo V com redação pela Lei 6.514/1977).
serviço de outro, terá computado, para o efeito de gozo de fé ,
rias o tempo de serviço
prestado ao primeiro, ficando obrigado a concedê-las o
armador em cujo serviço ele Seção I
.
se encontra na época de gozá-las (Caput e §§ com redação pelo Dec -
. lei 1.535/ 1977). Disposições gerais
§ 1o As férias poder ã o ser
concedidas, a pedido dos interessados e com aquiescência
do armador, parceladamente, nos portos de escala de grande
estadia do navio, aos
,
tripulantes ali residentes.
Art. 154. A observância, em todos os locais de trabalho, do disposto neste Capítulo
relação à
§ 2o Será considerada grande
estadia a permanência no porto por prazo excedente não desobriga as empresas do cumprimento de outras disposições que,com
de seis dias. á dos Estados
matéria, sejam incluídas em códigos de obras ou regulamentos sanit
rios
36

i
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

ou Municípios em que se situem os respectivos estabelecimentos,


bem como daquelas instruções expedidas pelo empregador na forma do item II do
oriundas de convenções coletivas de trabalho.(Artigo com redaçã a) à observância das
o pela Lei 6.514/ 1977) . artigo anterior;
. .
Art 155 Incumbe ao órgão de âmbito nacional competente em
e medicina do trabalho: (Caput com redação pela Lei 6.514
matéria de segurança jy a0 uso dos equipamentos de proteção individual fornecidos pela empresa.
/ 1977).
I - estabelecer, nos limites de sua competência, normas
sobre a aplica ção dos precei¬ Art. 159. Mediante convénio autorizado pelo Ministério do Trabalho, poderão ser
tos deste Capítulo, especialmente os referidos no artigo delegadas a outros órgã os federais, estaduais ou municipais atribuições de fiscaliza çã o
200; (Inciso acrescido pela Lei
6.514/ 1977). ou orienta çã o à s empresas quanto ao cumprimento das disposições constantes deste
II - coordenar, orientar, controlar e supervisionar a Capítulo.(Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977).
fiscalizaçã o e as demais atividades
relacionadas com a segurança e a medicina do trabalho em
todo o território nacional,
inclusive a Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes Seção II
doTraba\ ho; (Inciso acrescido
pela Lei 6.514/ 1977).
Da inspeção prévia e do embargo ou interdição
III - conhecer, em última instância, dos recursos, volunt
á rios ou de ofício, das decisões
proferidas pelos Delegados Regionais doTrabalho
em matéria de segurança e medicina
.
do trabalho (Inciso acrescido pela Lei 6.514/ 1977). Art. 160. Nenhum estabelecimento poderá iniciar suas atividades sem prévia inspe ¬

ção e aprovação das respectivas instalações pela autoridade regional competente em


. .
Art 156 Compete especialmente às Delegacias Regionais
doTrabalho, nos limites matéria de seguranç a e medicina do trabalho. (Caput com redação pela Lei 6.514/ 1977).
de sua jurisdiçã o: ("Caput com redação pela Lei 6.514 § Io Nova inspeção deverá ser feita quando ocorrer modificação substancial nas instala
/ 1977). ¬

I - promover a fiscalização do cumprimento das


normas de segurança e medicina do ções,inclusive equipamentos,que a empresa fica obrigada a comunicar, prontamente,
trabalho; (Inciso acrescido pela Lei 6.514/ 1977). à Delegacia Regional doTrabalho. (Inciso acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
II - adotar as medidas que se tornem exigíveis, § 2o É facultado às empresas solicitar prévia aprovação, pela Delegacia Regional do
em virtude das disposições deste Ca
pítulo, determinando as obras e reparos que, em Trabalho, dos projetos de construção e respectivas instalações. (Inciso acrescido pela
¬

qualquer local de trabalho, se façam


necessárias; (Inciso acrescido pela Lei 6.514/ 1977). .
Lei 6.514/ 1977)
III - impor as penalidades cabíveis por descumprimento
das normas constantes deste
Capítulo, nos termos do artigo 201. (Inciso acrescido Art. 161. O Delegado Regional doTrabalho, à vista do laudo técnico do serviço
pela Lei 6.514/ 1977).
competente que demonstre grave e iminente risco para o trabalhador, poderá inter
. .
¬

Art 157 Cabe à s empresas: ('Caput com redação pela Lei ditar estabelecimento, setor de serviço, má quina ou equipamento, ou embargar obra,
6.514/ 1977).
I - cumprir e fazer cumprir as normas de seguran indicando na decisão,tomada com a brevidade que a ocorrência exigir, as providên ¬

ça e medicina do trabalho; (Inciso cias que deverã o ser adotadas para prevenção de infortúnios de trabalho. (Caput com
acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
II - instruir os empregados,através de ordens de I redação pela Lei 6.514/ 1977).
serviço,quanto às precauções a tomar § 10 As autoridades federais, estaduais e municipais darão imediato apoio às medidas
no sentido de evitar acidentes do trabalho ou
doenças ocupacionais; (Inciso acrescido .
pela Lei 6.514/ 1977). determinadas pelo Delegado Regional doTrabalho. (§ Io acrescido pela Lei 6.514/ 1977)
III - adotar as medidas que lhes sejam determina § 2o A interdição ou embargo poderão ser requeridos pelo serviço competente da
das pelo órgão regional competente;
(Inciso acrescido pela Lei 6.514 1977)
/ . I Delegacia Regional do Trabalho e, ainda, por agente da inspeção do trabalho ou por
IV - facilitar o exercício da fiscaliza çã o pela
autoridade competente. (Inciso acrescido
.
entidade sindical. (§ 2o acrescido pela Lei 6.514/ 1977)
pela Lei 6.514/1977). § 3o Da decisã o do Delegado Regional do Trabalho poder ã o os interessados recorrer,
I no prazo de 10 (dez) dias, para o órgã o de âmbito nacional competente em matéria
. .
Art 158 Cabe aos empregados: (Caput com redação pela
Lei 6.514 .
/ 1977)
de segurança e medicina do trabalho, ao qual será facultado dar efeito suspensivo ao
I - observar as normas de segurança e
medicina do trabalho,inclusive as instruções de f . .
recurso (§ 3o acrescido pela Lei 6.514/ 1977)
que trata o item II do artigo anterior; § 4o Responderá por desobediência, além das medidas penais cabíveis, quem, após
II - colaborar com a empresa na aplica determinada a interdiçã o ou embargo, ordenar ou permitir o funcionamento do es ¬

ção dos dispositivos deste Capítulo.


Parágrafo único. Constitui ato faltoso do tabelecimento ou de um dos seus setores, a utilização de máquina ou equipamento,
único e alíneas acrescidos pela Lei 6.514
empregado a recusa injustificada: (Parágrafo ou o prosseguimento de obra, se, em consequência, resultarem danos a terceiros (§ .
.
/ 1977) 4° acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
38
39
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 5o O Delegado Regional do Trabalho,


independente de recurso, e após laudo t no parágrafo anterior não se aplicará ao membro suplente que, durante
do serviço competente,poderá levantar a interdição. (§ 5o écnico § 40 O disposto
acrescido pela Lei 6.514/ 1977) , tenha participado de menos da metade do número de reuniões da
§ 6o Durante a paralisaçã o dos servi , o seu mandato pela Lei 6.514/ 1977).
ços em decorrência da interdiçã o ou
CIPA. (§ 4 acrescido
o
embargo \
os empregados receberão os salários como se
estivessem em efetivo exercício. (§ designará,anualmente,dentre os seus representantes,o Presidente
§ 50 0 empregador
acrescido pela Lei 6.514/ 1977). empregados elegerão, dentre eles, o Vice-Presidente. (§ 5oacrescido pela
60
da CIPA, e os
Lei 6.514/ 1977).
Seção III
Art. 165. Os titulares ria
da representa ção dos empregados nas CIPAs não poderão
Dos órgãos de segurança e de medicina do , entendendo-se como tal a que não se fundar em motivo
trabalho nas empresas sofrer despedida arbitrá
Lei 6.514/ 1977).
disciplinar, técnico, económico ou financeiro.(Artigo com redaçã pela
o
.
Art 162. As empresas, de acordo com normas
a serem expedidas pelo Ministé Pará grafo único. Ocorrendo
a despedida,caberá ao empregador,em caso de reclama-
rio ência de qualquerdos motivos mencionados
do Trabalho, estarão obrigadas a manter
ção à Justiça doTrabalho,comprovar exist
a
serviços especializados em segurança e
em reintegrar o empregado. (Parágrafo único
medicina do trabalho. (Caput com redação pela Lei
6.514/ 1977). neste artigo, sob pena de ser condenado a
Par ágrafo único. As normas a que se refere
este artigo estabelecerão:(Parágrafo ú com redação pela Lei 6.514/ 1977).
com redação pela Lei 6.514/ 1977) . nico
a) a classificação das empresas segundo o Seção IV
número mínimo de empregados e a
do risco de suas atividades; (Alínea acrescida pela natureza Do equipamento de proteção individual
Lei 6.514/1977).
b) o número mínimo de profissionais especializados
exigido de cada empresa, segundo
o grupo em que se classifique, na forma
da alínea anterior; (Alínea acrescida pela Art. 166. A empresa é obrigada a fornecer aos empregados, gratuitamente, equipa
¬

6.514/ 1977). Lei


mento de proteção individual adequado ao risco e em perfeito estado de
conservação
c) a qualificação exigida para os profissionais ordem geral n ã o ofere ç am completa
em questão e o seu regime de trabalho e funcionamento, sempre que as medidas de
(Alínea acrescida pela Lei 6.514
/1977).
;
proteção contra os riscos de acidentes e danos à saúde dos empregados . (Artigo com
d) as demais características e atribuições
dos serviços especializados em seguranç a redação pela Lei 6.514/ 1977).
em medicina do trabalho, nas empresas. ( e
Alínea acrescida pela Lei 6.514/ 1977).
Art. 167.0 equipamento de proteção só poderá ser posto à venda ou utilizado com
Art. 163. Será obrigatória a constituição de a indicação do Certificado de Aprovação do Ministério doTrabalho.(Artigo com redação
Comissã o Interna de Prevenção de Aci
dentes CIPA, de conformidade com instruções expedidas ¬
pela Lei 6.514/ 1977).
pelo Ministério do Trabalho,
nos estabelecimentos ou locais de obra
nelas especificadas. (Caput e parágrafo único
com redação pela Lei 6.514/ 1977) . Seção V
Parágrafo único. 0 Ministério doTrabalho Das medidas preventivas de medicina do trabalho
regulamentará as atribuições, a composiçã o
e o funcionamento das CIPAs .
Art. 164. Cada CIPA será composta de representantes
da empresa e dos empregados,
.
Art. 168 Será obrigatório exame médico, por conta do empregador, nas condições
de acordo com os critérios que vierem a ser
adotados na regulamentação de que trata estabelecidas neste artigo e nas instruções complementares a serem expedidas pelo
o parágrafo único do artigo anterior. (Caput
com redação pela Lei 6.514/ 1977). Ministério doTrabalho:(Caput com redação pela Lei 7.855/ 1989).
§ 1o Os representantes dos I - na admissão;
empregadores, titulares e suplentes, serão por
nados. (§ Io com redação pela Lei 6.514/1977). eles desig
¬

II - na demissão;
§ 2° Os representantes
dos empregados,titulares e suplentes,serã o eleitos III periodicamente, (incisos I e II acrescidos pela Lei 6.514/ 1977).
-
secreto, do qual participem, independentemente em escrutínio
§ 1o O Ministério doTrabalho baixará instruções relativas aos casos em que serão exi
¬

de filiação sindical,exclusivamente
gíveis exames: (§ l e alíneas acrescidos pela Lei 6.514/ 1977).
os empregados interessados. ( § 2o com
redação pela Lei 6.514/ 1977). °
§ 3o O mandato dos
membros eleitos da CIPA terá a duração de um , a) por ocasião da demissão;
reeleição.(§ 3o acrescido pela Lei 6.514/ ano permitida uma
1977). b) complementares.
40 41
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO
Art. 169 REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

] e Paredes serâ0 Pr te9idas de fori a P e


im
^am
§ 2° Outros exames complementares poderão ser exigidos, a critério médico, para
apura ção da capacidade ou aptidã o física e mental do empregado para a função que
deva exercer. (§ 2o acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
/\rt 173 -
As aberturas nos Pisos

. paredes
°

, escadas, rampas de acesso, passarelas


9
^^
, pisos, corredores, cober ¬

§ 3o O Ministério doTrabalho estabelecerá, de acordo com o risco da atividade e o


tempo 1 Art. 174 As
dos locais de trabalho deverã o obedece
r à s condições de seguranç a
de exposição, a periodicidade dos exames médicos. (§ 3oacrescido pela Lei 6.514/ 1977). I e passag ens e manter- se em
turas
do trabalho estabelecidas pelo Ministério do Trabalho
§ 4o O empregador manterá, no estabelecimento, o material necessá rio à presta
I e de higiene redação pela Lei 6.514/ 1977).
ção de conservação e limpeza. (Artigo com
de primeiros socorros médicos, de acordo com o risco da atividade. (§ 4oacrescido pela 1 perfeito estado
Lei 6.514/ 1977). I Seção VII
§ 5o O resultado dos exames médicos, inclusive o exame complementar, será
cornu-
nicado ao trabalhador, observados os preceitos da ética médica. (§ 5o acrescido pela
I Da iluminação
Lei 6.514/ 1977).
§ 6o Serão exigidos exames toxicológicos, previamente à admissão e por ocasiã o deverá haver iluminaçã o adequada, natural
Art. 175. Em todos osà natureza da atividade. (Caput com redação pela Lei 6.514/ 1977).
do i locais de trabalho
desligamento, quando se tratar de motorista profissional, assegurados o direito à
contraprova em caso de resultado positivo e a confidencialidade dos resultados dos j ou artificial, apropriada , a fim de evitar ofusca
¬

respectivos exames. (§ 6o acrescido pela Lei 13.103/2015). § Io A iluminação dever


á ser uniformemente distribuída, geral e difusa
s excessivos
, sombras e contraste . (§ Io acrescid o pela Lei 6.514/ 1977).
§ 7° Para os fins do disposto no § 6o, será obrigatório exame toxicológico com janela mento, reflexos incómodos níveis mínimos de
, Indústria e Comércio estabelecerá os
de detecção mínima de 90 (noventa) dias, específico para substâncias psicoativas que ! § 2° O Ministério doTrabalho
a serem observados. (§ 2 acrescido
o pela Lei 6.514/ 1977).
causem dependência ou, comprovadamente, comprometam a capacidade de direção, iluminamento
podendo ser utilizado para essa finalidade o exame toxicológico previsto na Lei 9.503,
de 23 de setembro de 1997 - Código de Trânsito Brasileiro, desde que realizado nos Seção VIII
últimos 60 (sessenta) dias. (§ 7o acrescido pela Lei 13.103/2015).
Do conforto térmico
Art. 169. Será obrigatória a notificação das doenças profissionais e das produzidas
ão ter ventila çã o natural, compatível
com o
em virtude de condições especiais de trabalho, comprovadas ou objeto de suspeita,
de conformidade com as instruções expedidas pelo Ministério doTrabalho. (Artigo com
.
Art. 176 Os locais de trabalho dever
ção pela Lei 6.514/ 1977).
redação pela Lei 6.514/ 1977). serviço realizado. (Caput com reda o preen
será obrigatória sempre que a natural nã
¬

Parágrafo único. A ventilaçã o artificial o pela Lei 6.514 / 1977).


as condi ções de conforto térmico . (Parágrafo único acrescid
cha
Seção VI de
. se tornarem desconfortáveis, em virtude
Das edificações Art. 177 Se as condições de ambiente uso de vestimen ta adequad a
, será obrigatório o
instalações geradoras de frio ou de calor , paredes duplas , isolamen to
capelas, anteparos
. . para o trabalho em tais condições ou de
Art 170 As edificações deverão obedecer aos requisitos técnicos que garantam forma que os empregados fiquem protegidos contra
térmico e recursos similares de ,
perfeita segurança aos que nelas trabalhem. (Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977 ). ção pela Lei 6.514/ 1977).
as radiações térmicas. (Artigo com reda
.
Art. 171 Os locais de trabalho deverão ter, no mínimo, três metros de pé-direito,
Art. 178. As condições de conforto térmico
dos locais de trabalho devem ser mantidas
).
assim considerada a altura livre do piso ao teto. (Caput com redação pela Lei 6.514/ 1977).
dentro dos limites fixados pelo Ministério doTraba
lho.(Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977
Par á grafo único. Poderá ser reduzido esse mínimo desde que atendidas as condições
de ilumina çã o e conforto térmico compatíveis com a natureza do trabalho, sujeitando-
- se tal redução ao controle do órgão competente em matéria de segurança e
Seção IX
medicina
do trabalho. (Parágrafo único com redação pela Lei 6.514/ 1977). Das instalações elétricas

Art. 172. Os pisos dos locais de trabalho nã o deverã o apresentar saliências nem de as me
sobre as condições de segurança e
¬
¬

pressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou a movimentação de materiais. Art 179.0 Ministério doTrabalho disporá
. , em qua quer
ente a instalações elétricas
(Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977). didas especiais a serem observadas relativam

i
mm REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

das fases de produção, transmissão, distribuição ou consumo de energia. (Artigo acidental. (Caput com
com do trabalho
, especialmente quanto ao risco de acionamento
redação pela Lei 6.514/ 1977). 6.514/ 1977).
redação pela Lei
a fabricação, a importação, a venda, a locação e o uso de
.
Art. 180 Somente profissional qualificado poderá instalar, operar, inspecionar parágrafo único. É proibida artigo. (Parágrafo único
reparar instalações elétricas. (Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977) ou
máquinas e
equipamentos que não atendam ao disposto neste
. pela Lei 6.514/ 1977).
acrescido
.
Art. 181 Os que trabalharem em serviços de eletricidade ou instalações elé
,limpeza e ajustes somente poderão ser executados com as má
¬

devem estar familiarizados com os métodos de socorro a acidentados por tricas


choque Art. 185. Os reparos o movimento for indispensável à realização do ajuste.(Artigo
quinas paradas, salvo
se
elétrico. (Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977).
Com redação pela
Lei 6.514/ 1977).

estabelecerá normas adicionais sobre proteção


Seção X Art. 186.0 Ministério do Trabalho
operação de máquinas e equipamentos, especialmente
e medidas de seguranç na
Da movimentação, armazenagem e manuseio de materiais a
, ância entre estas, vias de acesso à s máquinas
dist
quanto à proteção das partes móveis , emprego de ferramentas, sua adequação e
dimensõ es
e equipamentos de grandes
Art. 182.0 Ministério do Trabalho estabelecerá normas sobre: (Caput quando motorizadas ou elétricas. (Artigo com redação
com redação medidas de proteção exigidas
pela Lei 6.514/1977). pela Lei 6.514/1977).
I- as precauções de segurança na movimentação de materiais nos
locais de trabalho,
os equipamentos a serem obrigatoriamente utilizados e as condi Seção XII
ções especiais a que
estã o sujeitas a operação e a manutenção desses equipamentos,
de pessoal habilitado; (Inciso acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
inclusive exigências Das caldeiras, fornos e recipientes sob pressão
II - as exigências similares relativas ao manuseio e à armazenagem
de materiais,inclusive em geral que operam sob pressão
quanto às condições de segurança e higiene relativas aos recipientes
e locais de armaze Art. 187.As caldeiras,equipamentos e recipientes
de segurança, que evitem seja ultra ¬

deverão dispor de válvulas e outros dispositivos


¬

nagem e os equipamentos de proteção individual; (Inciso acrescido pela


III - a obrigatoriedade de indicação de carga máxima permitida nos
.
Lei 6.514/ 1977)
passada a pressão interna de trabalho compatível
com a sua resistência. (Caput com

de transporte, dos avisos de proibição de fumar e de advertência


equipamentos redação pela Lei 6.514/ 1977).
perigosa ou nociva à saúde das substâncias em movimentaçã o
quanto à natureza
Parágrafo único. O Ministério do Trabalho
expedirá normas complementares quanto à
ou em depósito, bem ão,especialmente quanto ao revesti
segurança das caldeiras,fornos e recipientes sob press
¬

como das recomendações de primeiros socorros e de atendimento m


édico e símbolo de e outros meios de eliminação de gases
perigo, segundo padronização internacional,nos rótulos dos
materiais ou substâncias mento interno,à localização,à ventilação dos locais
necessários à exe
es ou equipamentos ¬

.
armazenados ou transportados (Inciso acrescido pela Lei 6.514/ 1977). ou vapores prejudiciais à saúde,e demais instala çõ
Lei 6.514/ 1977).
pela
cução segura das tarefas de cada empregado.
(Parágrafo ú nico acrescido
Parágrafo único. As disposições relativas ao transporte de
materiais aplicam-se, tam ¬
bém, no que couber, ao transporte de pessoas nos locais de trabalho. ( a inspeções de segurança,
acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
Parágrafo único .
Art. 188 As caldeiras serão periodicamente submetidas
no Ministério doTrabalho, de con ¬

por engenheiro ou empresa especializada, inscritos


expedidas.(Caput com redação
Art. 183. As pessoas que trabalharem na movimentação de materiais deverã formidade com as instruções que, para esse fim, forem
o estar
familiarizadas com os métodos racionais de levantamento de cargas. (Artigo com re pela Lei 6.514/ 1977).
¬
§ Io Toda caldeira será acompanhada de "Prontuá "
rio, com documentação original do
dação pela Lei 6.514/ 1977).
écnica,desenhos, detalhes, provas
fabricante,abrangendo,no mínimo: especificação t
montagem, características funcionais e a
e testes realizados durante a fabricação e a
) esta última indicada, em local visível,
Seção XI pressão máxima de trabalho permitida (PMTP ,
Das máquinas e equipamentos .
na própria caldeira (§ 1o acrescido pela Lei 6.514/
1977) .
§ 2o O proprietário da caldeira deverá organizar, manter
atualizado e apresentar, quando
Segurança, no qual serã o anotadas,
exigido pela autoridade competente,o Registro de
. .
Art 184 As máquinas e os equipamentos deverão ser dotados
de dispositivos de sistematicamente,as indicações das provas efetuadas
, inspeções, reparos e quaisquer
partida e parada e outros que se fizerem necessá
rios para a prevenção de acidentes outras ocorrências. (§ 2 acrescido pela Lei 6.514/
o 1977) .
45

L
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

§ 3o Os projetosde instalação de caldeiras, fomos e recipientes sob pressã o


ser submetidos à aprovaçã o prévia do órgão regional competente em
deverão _
II roubos ou outras
espécies de violência física nas atividades profissionais de segu¬
matéria de
rança pessoal ou patrimonial .
segurança do trabalho. (§ 3° acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
§ 1 o o trabalho em condi es
çõ de periculosidade assegura ao empregado um adicio ¬

nal de trinta por cento sobre o salá rio sem os acréscimos resultantes de gratifica ções,
Seção XIII prémios ou participa çõ es nos .
lucros da empresa. (§ 1° com redação pela Lei 6.514/ 1977)
Das atividades insalubres ou perigosas § 2o O empregado poderá optar pelo adicional de insalubridade que porventura lhe
seja devido. (§ 2 com redação pela Lei 6.514/ 1977).
o

.
Art. 189 Serão consideradas atividades ou operações insalubres aquelas
que, por
§ 3° Ser ã o descontados ou compensados do adicional outros da mesma natureza
eventualmente já concedidos ao vigilante por meio de acordo coletivo. (§ 3 acrescido
o
sua natureza, condições ou métodos de trabalho, exponham os
pela Lei 12.740/2012).
empregados a agentes
nocivos à saúde, acima dos limites de tolerância fixados em raz
ão da natureza e da
intensidade do agente e do tempo de exposição aos seus efeitos (
. § 4o Sã o também consideradas perigosas as atividades de trabalhador em motocicleta.
Artigo com redação
.
pela Lei 6.514/ 1977) (§ 4° acrescido pela Lei 12.997/2014).

Art. 190. O Ministério do Trabalho aprovará o quadro das Art. 194.0 direito do empregado ao adicional de insalubridade ou de periculosidade
atividades e operações
insalubres e adotará normas sobre os critérios de caracteriza
ção da insalubridade, os cessará com a eliminação do risco à sua saúde ou integridade física, nos termos desta
limites de tolerância aos agentes agressivos, meios de proteçã o
e o tempo máximo
.
Seçã o e das normas expedidas pelo Ministério do Trabalho (Artigo com redação pela
de exposição do empregado a esses agentes. (Caput com reda
ção pela Lei 6.514/1977). Lei 6.514/ 1977).
Par á grafo único. As normas referidas neste artigo incluir
organismo do trabalhador nas operações que produzem
ã o medidas de proteçã o do Art. 195. A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade,
aerodispersoides tóxicos,
irritantes, alergênicos ou incómodos.(Parágrafo único com redaçã segundo as normas do Ministério doTrabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de
o pela Lei 6.514/ 1977). Médico doTrabalho ou Engenheiro doTrabalho, registrados no Ministério doTrabalho.
Art. 191. A eliminação ou a neutralização da insalubridade (Caput com redação pela Lei 6.514/ 1977).
ocorrerá: (Caput com § 1o É facultado às empresas e aos sindicatos das categorias profissionais interessadas
redação pela Lei 6.514/ 1977).
I - com a adoção de medidas que conservem o ambiente de requererem ao Ministério do Trabalho a realização de perícia em estabelecimento
trabalho dentro dos limites ou setor deste, com o objetivo de caracterizar e classificar ou delimitar as atividades
de tolerância;(Inciso acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
insalubres ou perigosas. (§ Io com redação pela Lei 6.514/ 1977).
II - com a utilização de equipamentos de proteção
individual ao trabalhador, que § 2o Arguida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por
diminuam a intensidade do agente agressivo a limites de tolerâ
ncia. (Inciso acrescido sindicato em favor de grupo de associados,o juiz designará perito habilitado na forma
pela Lei 6.514/ 1977).
deste artigo,e, onde não houver, requisitará perícia ao órgão competente do Ministério
Parágrafo único. Caberá às Delegacias Regionais doTrabalho
,comprovada a insalubri
dade, notificar as empresas, estipulando prazos para sua elimina
¬ .
doTrabalho (§ 2o com redação pela Lei 6.514/ 1977) .
ção ou neutralização, § 3 0 disposto nos parágrafos anteriores não prejudica a ação fiscalizadora do Ministério
.
na forma deste artigo (Parágrafo único acrescido pela Lei 6.514 °
/ 1977). .
doTrabalho,nem a realizaçã o ex officio da perícia (§ 3° com redação pela Lei 6.514/ 1977) .
.
Art 192.0 exercício de trabalho em condições insalubres, acima
dos limites de to ¬ Art. 196. Os efeitos pecuniários decorrentes do trabalho em condições de insalu ¬
lerância estabelecidos pelo Ministério doTrabalho, assegura
a percepçã o de adicional bridade ou periculosidade ser ã o devidos a contar da data da inclusã o da respectiva
respectivamente de 40 % (quarenta por cento), 20 % (vinte
por cento) e 10 (dez por atividade nos quadros aprovados pelo Ministério doTrabalho, respeitadas as normas
cento) do salário mínimo da regiã o, segundo se classifiquem
e mínimo. (Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977).
nos graus má ximo, médio do artigo 11. (Artigo com redação pela Lei 6.514/ 1977) .
Art. 193. São consideradas atividades ou operações perigosas, Art. 197.Os materiais e substâncias empregados,manipulados ou transportados nos
na forma da regu
lamentação aprovada pelo Ministério doTrabalho e Emprego, aquelas
¬ locais de trabalho, quando perigosos ou nocivos à saúde, devem conter, no rótulo, sua
que, por sua composição, recomendações de socorro imediato e o símbolo de perigo correspon ¬

natureza ou métodos de trabalho,impliquem risco acentuado


permanente do trabalhador a: (Caput com reda
em virtude de exposição dente, segundo a padronizaçã o internacional.(Caput com redação pela Lei 6.514/ 1977).
ção pela Lei 12.740/2012).
I - inflamáveis, explosivos ou energia elétrica Par ágrafo único. Os estabelecimentos que mantenham as atividades previstas neste
; artigo afixarão,nos setores de trabalho atingidos,avisos ou cartazes,com advertência
46
47
REFORMATRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
'
quanto aos materiais e substâncias perigosos ou
nocivos à saúde. (Parágrafo únicos , roteção contra insolaçã
o, calor, frio, umidade e ventos, sobretudo no trabalho a
redação pela Lei 6.514/ 1977). " c com ° , de á gua potável, alojamento e profilaxia de
aberto, com provisã o, quanto este 1977).
, a

endemias; (Inciso Vacrescido


pela Lei 6.514/
Seção XIV _
w| nroteção do trabalhador
exposto a substâ ncias químicas nocivas,radia ções ionizan-
Da prevenção da fadiga ,ruídos , vibra ções e trepidações ou pressões anormais ao ambiente
tes e não ionizantes cabíveis para eliminaçã o ou atenua çã o
especifica çã o das medidas
de trabalho, com
.
Art. 198 É de sessenta quilogramas o peso má ximo
que um empregado pode desses efeitos,limites
má ximos quanto ao tempo de exposição, à intensidade da ação
mover individualmente, ressalvadas as disposi re organismo do trabalhador , exames médicos obrigatórios,
ou de seus efeitos sobre
ções especiais relativas ao
¬ o
. trabalho do 1 locais de trabalho e das demais exigências
limites de idade,controle permanente
menor e da mulher (Caput com redação pela Lei dos
6.514/ 1977). ).
Pará grafo único. Nã o está compreendida que se façam necessárias; Inciso VI
( acrescido pela Lei 6.514 / 1977
na proibição deste artigo a remoçã
material feita por impulsão ou tração de vagonetes o de
sobre trilhos, carros de mão ou
I VII - higiene nos locais de trabalho
, com discriminação das exigências, instalações
quaisquer outros aparelhos mecâ nicos,podendo separa çã o de sexos , chuveiros , lavatórios, vestiários e armários indivi¬
o Ministério doTrabalho,em tais sanitá rias, com
fixar limites diversos, que evitem sejam exigidos casos,
do empregado serviços superiores à
I duais, refeitórios ou condições de conforto por ocasião das refeiçõ
es, fornecimento de
.
suas forças (Parágrafo único com redaçã pela
o Lei 6.514/ 1977) . s fl água potá vel , condi çõ es de limpeza dos locais de trabalho e modo de sua execução,
resíduos industriais ; (Inciso VII acrescido pela Lei 6.514 / 1977).
tratamento de
Art. 199. Será obrigatória a colocação de assentos perigo.
VIII emprego das cores nos locais de trabalho, inclusive nas sinalizaçõ de
es
trabalhador, capazes de evitar posições incómodas
que assegurem postura correta ao -
ou forçadas,sempre que a execução (Inciso VIII acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
da tarefa exija que trabalhe sentado. (Caput , normas a que
com redação pela Lei 6.514/ 1977). Parágrafo único. Tratando-se de radiações ionizantes e explosivos as
Par ágrafo único. Quando o trabalho deva adotadas
à sua disposição assentos para serem
ser executado de pé,os empregados
terão se refere este artigo serão expedidas de acordo com as resoluções a respeito
(Parágrafo único com redação pela
utilizados nas pausas que o serviço permitir
. pelo órgão técnico. (Parágrafo único acrescido pela Lei 6.514/ 1977).
Lei 6.514/ 1977).
Seção XVI
Seção XV Das penalidades
Das outras medidas especiais de proteção

Art. 200.Cabe ao Ministério doTrabalho estabelece


. .
Art 201 As infrações ao disposto neste Capítulo relativas à medicina do trabalho
r disposições complementares às serã o punidas com multa de 3 (três) a 30 (trinta) vezes o valor de referência previsto
normas de que trata este Capítulo, tendo em
vista as peculiaridades de cada atividade no artigo 2o, parágrafo único, da Lei 6.205,de 29 de abril de 1975, e as concernentes à
ou setor de trabalho, especialmente sobre (
: Caput com redação pela Lei 6.514/ 1977) segurança do trabalho com multa de 5 (cinco) a 50 (cinquenta) vezes o mesmo valor.
I - medidas de prevenção de acidentes . (Caput com redação pela Lei 6.514/ 1977).
e os equipamentos de proteção
em obras de construçã o, demolição ou reparos ( individual Parágrafo único. Em caso de reincidência,embaraço ou resistência à fiscalização,em
¬

II - depósitos, armazenagem e manuseio


; Inciso I acrescido pela Lei 6.514/ 1977)
. prego de artifício ou simulação com o objetivo de fraudar a lei, a multa será aplicada
de combustíveis, inflamáveis e explosivos, .
bem como trânsito e permanência nas áreas em seu valor máximo. (Parágrafo único acrescido pela Lei 6.514/ 1977)
respectivas; (Inciso II acrescido pela Lei
6.514/1977).
III - trabalho em escavações, túneis, galerias Arts. 202 a 223. Revogados pela Lei 6.514/ 1977.
, minas e pedreiras, sobretudo quanto à
prevenção de explosões, incêndios,
desmoronamentos e soterramentos, eliminação
.
de poeiras, gases etc , e facilidades de rápida
pela Lei 6.514/1977).
saída dos empregados; (Inciso III acrescido
TEXTO DA REFORMA
TÍTULO ll- A
IV - proteção contra incêndio em geral
e as medidas preventivas adequadas, DO DANO EXTRAPATRIMONIAL
exigências ao especial revestimento de com
portas e paredes, construçã o de
contra fogo, diques e outros anteparos,
assim como garantia geral de fácil circula
paredes Art. 223- A. Aplicam-se à reparação de
corredores de acesso e saídas amplas e protegidas, çã o, danos de natureza extrapatrimonial de ¬

IV acrescido pela Lei 6.514/ 1977) com suficiente sinaliza ção; (Inciso correntes da relaçã o de trabalho apenas
. os dispositivos deste Título.
49

L
81
ETC
*** * REFORMA TRABALHISTA - CLTE LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

|
TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior ) L T í XJO DA REFORMA
CLT (redaçã o anterior)

. .
Art 223- B Causa dano de natureza Sem correspondente. I grãude dolo ou culpa; Sem correspondente.

^^
"
extrapatrimonial a a ção ou omissã o que de retratação espontânea;
ofenda a esfera moral ou existencial da VIII -a ocorrência
minimizar a ofensa;
para
pessoa física ou jurídica, as quais são as IX -o esforço efetivo
titulares exclusivas do direito à reparação. X -o perdã o, tácito
ou expresso;
. .
Art 223-C A honra,a imagem, a intimi ¬
a situação social e económica das
XI -
partes
dade, a liberdade de ação, a autoestima, a .envolvidas;
sexualidade, a saúde, o lazer e a integridade da ofensa.
física são os bens juridicamente tutelados XII -o grau de publicidade
§ 1» Se julgar procedente o pedido, o juízo
inerentes à pessoa física. , a cada um
fixará a indeniza çã o a ser paga
. .
Art 223-D A imagem,a marca, o nome,
dos ofendidos , em um d ó s seguintes par â
¬

o segredo empresarial e o sigilo da corres acumula ção;


¬

metros , vedada a
pondência são bens juridicamente tutela
I -ofensa de natureza leve, até tr s
¬

ê vezes
dos inerentes à pessoa jurídica.
contratual do ofendido ;
. .
Art 223-E São responsáveis pelo dano o último salá rio
||-ofensa de natureza m é dia , at é cinco¬
ve
extrapatrimonial todos os que tenham cola ¬

borado para a ofensa ao bem jurídico tute ¬ zes o último salário contratual do ofendido;
lado, na proporção da ação ou da omissão. III -ofensa de natureza grave, até vinte ve
¬

. .
Art 223-F A reparação por danos ex- zes o último salário contratual do ofendido;
trapatrimoniais pode ser pedida cumula¬ IV -ofensa de natureza gravíssima, até cin
¬

tivamente com a indenização por danos quenta vezes o último salário contratual
materiais decorrentes do mesmo ato lesivo. do ofendido.
§ 1o Se houver cumulação de pedidos, o § 2o Se o ofendido for pessoa jurídica, a
juízo,ao proferir a decisão, discriminará os indeniza çã o será fixada com observância
valores das indenizações a título de danos dos mesmos par âmetros estabelecidos no
patrimoniais e das reparações por danos § 1° deste artigo, mas em relação ao salário
de natureza extrapatrimonial. contratual do ofensor
§ 2o A composição das perdas e danos, § 3o Na reincidência entre partes idênticas,
assim compreendidos os lucros cessantes o juízo poderá elevar ao dobro o valor da
e os danos emergentes, não interfere na indenização.
avaliação dos danos extrapatrimoniais .
. .
Art 223-G Ao apreciar o pedido, o juízo
considerará: TÍTULO III
I -a natureza do bem jurídico tutelado;
II -a intensidade do sofrimento ou da hu ¬
DAS NORMAS ESPECIAIS DETUTELA DO TRABALHO
milhação;
CAPÍTULO I
III - a possibilidade de superação física ou
psicológica; Das Disposições Especiais sobre Duração e Condições
deTrabalho
IV -os reflexos pessoais e sociais da ação
ou da omissão; Seção I
V -a extensão e a duração dos efeitos da Dos bancá rios
ofensa;
VI -as condições em que ocorreu a ofensa , casas bancárias
ou o prejuízo moral; Art. 224. A duração normal do trabalho dos empregados em bancos , com exceção
nos dias úteis
e Caixa Económica Federal será de seis horas contínuas
50 51
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

, , , - variáveis,fica estabelecida a duração

^
ários
X
§ 1o
"
^ ^
totelde rinahorasde raba hoporse n8na (ca
'
A duração normal do trabalho estabelecida neste artigo ficará
^
compreendicd
os empregados sujeitos a hor
Art 229. Para ) horas diárias de trabalho e 17 (dezessete) horas de folga,deduzindo-
Kxima de 7 (sete20(vinte) minutos para descanso,de(trcada
se desse
tempo
um dos empregados, sempre
ês) horas.
entre sete e vinte e duas horas, assegurando-se ao empregado, no hor á rio esforço contínuo de mais de 3
diário,
intervalo de quinze minutos para alimentação.(§ 1o com redação pelo Dec.-lei 229 urn |ge se verificar um empregados sujeitos a horários variáveis,além dos operadores,
§ 2o As disposições deste artigo não se aplicam aos
/1967)
§ 1<> São considera
dos çã o distinta, os que pertençam a se
ções de técnica,
classifica
que exercem funções de direçã
o cujas funçõ
es exijam
entrega e balcão.(§ Io retificado pelo
Dec.-lei 6.353/ 1944).
gerência, fiscalização, chefia e equivalentes, ou que desempenhem outros , ção,
,
confiança desde que o valor da gratificação não seja inferior a 1/3 (um terço)
cargos de Efones , revisão expedi
çã o e remuneração aos domingos,feriados
e dias santos de guarda
do salário à execu a que se refere o pará-
.
do cargo efetivo (§ 2° com redação pelo Dec.-lei 754/ 1969). § 2° Quanto
p às prorroga ções de expediente, o trabalho dos empregados TJ7 Hpç ta Se
desta Çpcçãão.. ((ǧ 2°o
pelo que se contém no § 1 do artigo 227
o
regido
. .
Art 225 A duração normal de trabalho dos bancários poderá ser 9rafo anterior
ser á
6.353/ 1944).
excepcionalmente
prorrogada até 8 (oito) horas diárias, não excedendo de 40 (quarenta) horas retificado pelo Dec.-lei
observados os preceitos gerais sobre a duração do trabalho (Artigo com reda semanais, as turmas de empregados, para
. das empresas deverá organizar
Art. 230. A direçãoservi
' Lei 6.637/1979).

Art.226.0 regime especial de seis horas de trabalho também se aplica aos


ção pela
a execuçã o dos
que exercem
seus ços, de maneira que prevaleça, sempre
a mesma função, quer em escalas diurnas
o revezamento entre
, quer em noturnas.
os , entre si, a troca
empregados
§ 1° Aos empregados
que exerçam a mesma função será permitida
de portaria e de limpeza,tais como porteiros, telefonistas de mesa, contí ços, cujo chefe ou encar ¬
nuos e serven¬ isso nã o importe em prejuízo dos servi
tes, empregados em bancos e casas bancárias. (Caput com redação pela Lei de turmas, desde que , dentro das
Parágrafo único. A direção de cada banco organizará a escala de servi
3.488/ 1958) . regado resolverá sobre a oportunida
de ou possibilidade dessa medida

lecimento de maneira a haver empregados do quadro da portaria em função,


ço do estabe ¬
prescrições desta Seção. os empregados a
meia § 2° As empresas nã o poder
ã o organizar horá rios que obriguem
hora antes e até meia hora após o encerramento dos trabalhos, respeitado o horas e a de jantar antes
limite de antes das dez e depois das treze
6 (seis) horas diárias. (Parágrafo único acrescido pela Lei 3.488 1958). fazer a refeição do almoço .
/ horas e trinta minutos
das dezesseis e depois das dezenove
o trabalho dos operadores de
Seção II .
Art. 231 As disposições desta Se
em
çã o nã o abrangem
navios ou aeronaves.
Dos empregados nos serviços de telefonia, de telegrafia submariinae radiotelegrafia embarcados
subfluvial, de radiotelegrafia e radiotelefonia
Seção III
Art. 227. Nasempresas que explorem , o serviço de telefoniana, telegrafia
icicyicmd submarina
Dos mú sicos profissionais
suDmarina ou
subfluvial,de radiotelegrafia ou de radiotelefonia,fica estabelecida para os respectivos
dos músicos em teatro e congéneres .
operadores a duração máxima de 6 (seis) horas contínuas de
trabalho por dia ou 36 Art. 232. Será de seis horas a duração de trabalho de seis
(trinta e seis) horas semanais. (Caput retificado pelo
. contínuo em espetáculo ultrapassar
Dec -lei 6.353/1944). Parágrafo único. Toda vez que o trabalho de 25 % sobre o salário
á pago um acréscimo
§ 1o Quando, em caso de indeclinável
necessidade, forem os operadores obrigados a horas, o tempo de duração excedente ser
permanecer em serviço além do período normal fixado neste
artigo, a empresa pagar- da hora normal.
-Ihes-á extraordinariamente o tempo excedente com acréscimo de 50 ( elevada
% cinquenta
. dos músicos profissionais poder á ser
por cento) sobre o seu salário hora normal . Art. 233 A duração normal de trabalho
diá rias, observados os preceitos gerais
sobre duraçao do trabalho.
§ 2o O trabalho aos domingos,
feriados e dias santos de guarda será considerado ex ¬
até oito horas
traordinário e obedecerá, quanto à sua execução e remuneração, ao que
dispuserem
empregadores e empregados em acordo, ou os respectivos
sindicatos em contrato Seção IV
coletivo de trabalho. (§ 2o retificado pelo Dec.-lei 6.353/ 1944).
Dos operadores cinematográficos
. .
Art 228 Os operadores não poderão trabalhar,de modo ininterrupto,na dos operadores cinematográficos
e seus
manual, bem como na recepção visual, auditiva, com escrita manual
transmissão Art. 234. A duração normal do trabalho , assim distribuí das: (Caput retificado p
quando a velocidade for superior a vinte e cinco palavras por
ou datilográ fica, nã o exceder á de seis horas diárias
ajudantes
minuto. Dec.-lei 6.353/ 1944). 53
52

I
Art. 235 REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Art. 235- C

a) 5 (cinco) horas consecutivas de trabalho


cinematográfico;
em cabina, durante o funcionam
nent
* I colocar-se à
disposiçã o dos órgã os públicos de fiscaliza ção na via pública; (Inciso
b) 1 (um) período suplementar, até o má ximo Vacrescidopela Lei 12.619/2012).
de uma hora para limpeza,
dos aparelhos de projeção, ou revisão de
filmes.
lubrificação 1 _
Vi - Vetado
;
mínima de 90 (no
Parágrafo único. Mediante remuneração
adicional de 25% (vinte e cinco por K sUbmeter-se a exames toxicológicos com janela de detecçãoalcoólica, instituído
¬

sobre o salário da hora normal e observado


um intervalo de (2) duas horas paracento)
programa de controle de uso de droga e de bebida
venta) dias e a , com sua ampla ciência, pelo menos uma vez a cada 2 (dois) anos e
entre o período a que se refere a alínea b
deste artigo e o trabalho em cabina folga 1 lo empregador
fim o exame obrigatório previsto na Lei
trata a alínea o, poderá o trabalho dos operadores de que
cinematográficos e seus ajudantes
I 6 (seis ) meses, podendo ser utilizado para esse
ter a duração prorrogada por (2) duas
horas diárias, para exibições extraordin I 9 503, de 23 de
setembro de 1997 - Código deTrânsito Brasileiro, desde que realizado
árias. I nos últimos 60 (sessenta dias
) .(Inciso VII com redação pela Lei 13.103/2015).
. .
Art 235 Nos estabelecimentos cujo
funcionamento normal seja noturno,será Parágrafo único. A
recusa do empregado em submeter-se ao teste ou ao programa de
aos operadores cinematográficos e seus
ajudantes,mediante acordo ou contratofacultado bebida alcoólica previstos no inciso VII será considerada
controle de uso de drogaíeveldede
de trabalho e com um acréscimo de 25 %( coletivo penalização nos termos da lei. (Parágrafo único com
vinte e cinco por cento) sobre o salário
da hora infração disciplinar, pass
redação pela Lei 13.103/2015).
normal, executar o trabalho em sessões diurnas
extraordinárias e, cumulativamente,
,
noturnas desde que isso se verifique até 3 (
três) vezes por semana e entre as
nas
será de 8 (oito) horas,
diurnas e as noturnas haja o intervalo de (1)
uma hora, no mínimo, de descanso
sess
.
õ es Art. 235-C. A jornada diária de trabalho do motorista profissional árias ou, mediante
§ Io A duração de admitindo-se a sua prorrogação por até 2 (,duas) horas extraordin
trabalho cumulativo a que alude o presente artigo por é (quatro ) horas extraordinárias.
não poderá ex previsã o em convenção ou acordo coletivo at 4
ceder de 10 (dez) horas . ¬

o
§ 2 Em seguida a cada (Caput com redação pela Lei 13.103/2015).
período de trabalho haverá um intervalo empregado
de 12 (doze) horas. de repouso no mínimo § 1o Será considerado como trabalho efetivo o tempo em que o motorista
o, repouso e
estiver à disposição do empregador, excluídos os intervalos para refeiçã
descanso e o tempo de espera .(§ Io com redaçã o pela Lei 13.103 /2015 ) .
Seção IV-A § 2o Será assegurado ao motorista profissional empregado intervalo mínimo de
1 (uma)
obrigat ória
Do serviço do motorista profissional
empregado hora para refeição,podendo esse período coincidir com o tempo de parada
(Rubrica da Seção IV-A com na condução do veículo estabelecido pela Lei 9.503,de 23 de setembro de 1997 - C ódigo
redação pela Lei 73.103 /2015 ).
deTrânsito Brasileiro,exceto quando se tratar do motorista profissional enquadrado
no
§ 5o do art. 71 desta Consolidação. (§ 2° com redação pela Lei 13.103/2015 . )
. .
Art 235- A Os preceitos especiais desta Se
ção aplicam-se ao motorista profissional § 3o Dentro do período de 24 (vinte e quatro) horas, sã o asseguradas 11 (onze horas
)
empregado:(Caput com redação pela Lei
I- detransporte rodoviário coletivo de
13.103/2015) . de descanso, sendo facultados o seu fracionamento e a coincid ê ncia com os per íodos
passageiros;(Inciso I acrescido pela Lei de parada obrigatória na condução do veículo estabelecida pela Lei 9.503 , de 23 de
13.103/2015). de (oito ) horas
II - de transporte rodoviário de cargas. (
Inciso II acrescido pela Lei 13.103/2015). setembro de 1997 - Código deTrânsito Brasileiro,garantidos m o ínimo 8
ininterruptas no primeiro período e o gozo do remanescente dentro das 16 (dezesseis
)
. .
Art 235-B São deveres do motorista profissional
empregado: (Caput com redação horas seguintes ao fim do primeiro período.(§ 3 com redação pela
o Lei 13.103 /2015 ).
pela Lei 13.103/2015). § 4o Nas viagens de longa distância,assim consideradas aquelas em que o motorista profis
¬

I - estar atento às condições de sional empregado permanece fora da base da empresa , matriz ou filial e de sua resid ência
segurança do veículo; (Inciso I
12.619/2012). acrescido pela Lei por mais de 24 (vinte e quatro) horas,o repouso diário pode ser feito no veículo ou em alo
¬

II - conduzir o veículo com perícia, jamento do empregador, do contratante do transporte, do embarcador ou do destinatário
prudência, zelo e com observância
de direção defensiva; (Inciso II acrescido aos princípios .
ou em outro local que ofereça condições adequadas (§ 4 com redação pela Lei 13.103/2015
o ) .
pela Lei 12.619/2012).
III - respeitar a legislação de trânsito , § 5o As horas consideradas extraordinárias serão pagas com o acréscimo estabelecido na
e em especial, as normas relativas ao
direção e de descanso controlado e registrado tempo de .
Constituição Federal ou compensadas na forma do § 2° do art 59 desta Consolidação .
9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código .
na forma do previsto no art 67-E da Lei
deTrânsito Brasileiro;(Inciso III com reda
(§ 5° com redação pela Lei 13.103/2015).
§ 6o À hora de trabalho noturno aplica-se o disposto no art 73 desta Consolidação.
.
pela Lei 13.103/2015). ção (§

IV - zelar pela carga transportada e


pelo veículo;(Inciso IV acrescido pela Lei
6o com redação pela Lei 13.103/2015) .
54 12.619/2012). § 7° Vetado .
55
I REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 8 São considerados tempo de espera as horas em que o


° motorista profissional
empre . pela Lei 13.103/2015 .
gado ficar aguardando carga ou descarga do veículo nas depend
ências do
embarcad -
I Revogado
a Lei 13.103/2015.
H - Revogadopel
ou do destinatário e o período gasto com a fiscalização da
mercadoria transportada r
0
barreiras fiscais ou alfandegárias, não sendo computados como jornada em
de trabalho Ill - Revoga
dopela Lei 13.103/2015.
nem como horas extraordinárias.(§ 8o com redação pela Lei 13.103/ e l em 2 (dois) períodos, sendo um
2015) . § permitido o fracionamento do repouso semana tas , a serem cumpridos na mesma
§ 9° As horas relativas ao tempo de espera serão
indenizadas na proporção de 30 mínimo 30, (trinta) horas ininterrup
destes de, no di rio, que deverã o ser usufruídos
o pela Lei 13.103/2015). %I á
(trinta por cento) do salário-hora normal. (§ 9o com redaçã idade um
a período de repouso
.
§ 10 Em nenhuma hipótese, o tempo de espera
semana e emdacontinu
viagem. ( 10 acrescido pela
§ Lei 13.103 /2015 ).
do a motorist empregado prejudicar no retorno
o direito ao recebimento da remuneração correspondente ao salá á de descansos semanais em viagens de longa distância de que
.
rio-base diário (§ § 2o A cumulatividade
acrescido pela Lei 13.103/2015). JO ao número de 3 (três) descansos consecutivos. (§ 2oacrescido
trata o caput fica limitada
§ 11. Quando a espera de que trata o § 8 for
° superior a 2 (duas) horas ininterruptas pela Lei 13.103/2015 .
)
e for exigida a permanência do motorista empregado junto
ao veículo, caso o § 3» O motorista emprega
do, em viagem de longa distâ ncia, que ficar com o veículo
ofereça condições adequadas, o tempo será considerado
fins do intervalo de que tratam os §§ 2o e 3o, sem prejuízo
como
local
de repouso para os 1 ' parado após o cumprimento da jornada normal
ou das horas extraordinárias fica dis ¬

autorizada a sua permanência junto


I D. IUD//2015
do disposto no- § 9o. (\ §y 1 1 pensado do serviço,exceto se for expressa mente
acrescidvfo pela Lei/ 13.103 ZUIDJ). será considerado de espera. ( §
ao veículo pelo empregador, hipótese
/uu LC em que o tempo
§ 12. Durante o tempo de espera, o
30 acrescido pela Lei 13.103/2015 .
motorista poderá realizar movimentações )
sárias do veículo, as quais não serão consideradas como neces ¬
, nem ensejará o pagamento de
parte da jornada de
o, § 4 Nã o será considerado como jornada de trabalho
ficando garantido, porém, o gozo do descanso de 8 (oito) horas trabalh ° empregado ou o ajudante fica
qualquer remuneração, o período em que o motorista ¬

no 3 .( 12 acrescido fpela Lei _ ininterru ptas aludido


/ J. / l/J/ Zl/ / DJ). .(§ 4 acrescido
§ o § Cf 13.103 /2015 . rem espontaneamente no veículo usufruindo dos intervalos de repouso °
VJVIWV /CIU l

§ 13. Salvo previsão contratual, a jornada


de trabalho do mntr > ric+a
motorist = empregado nã
o pela Lei 13.103/2015).
tem horário fixo de início,de final ou de intervalos.(§ 13 ndo no mesmo
acrescido pela Lei 13.103/2015). § 5o Nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas trabalha
§ 14.0 empregado é responsável pela guarda o ve ículo em movimen to, assegu
,preservação e exatidão das veículo, o tempo de repouso poderá ser feito com
¬

contidas nas anotações em diário de bordo, papeleta ou ficha de informações ículo em alojamen to
trabalho externo, ou rado o repouso mínimo de 6 (seis) horas consecutivas fora do ve
no registrador instantâneo inalterável de duas)
externo ou, se na cabine leito, com o veículo estacionado, a cada 72
velocidade e tempo, ou nos rastreadores ou (setenta e
sistemas e meios eletrónicos, instalados nos veículos, horas. (§ 5o acrescido pela Lei 13.103/2015).
que o veículo seja entregue à empresa. (§ 14 normatizados pelo Contran, até
acrescido pela Lei 13.103/2015). § 6o Em situa ções excepcionais de inobservâ ncia justificada do limite de jornada de
§ 15. Os dados referidos no § 14 poderã
o ser enviados a distância, a critério do
empre que trata o art. 235-C, devidamente registradas, e desde que não se comprometa a
gador,facultando-se a anexação do documento original ¬

posteriormente.(§ 15 acrescido segurança rodoviária, a duração da jornada de trabalho do motorista profissional


pela Lei 13.103/2015).
empregado poderá ser elevada pelo tempo necessá rio até o veículo chegar a um local
seguro ou ao seu destino. (§ 6 o acrescido pela Lei 13.103 /2015).
§ 16. Aplicam-se as disposições
deste artigo ao ajudante empregado nas opera
.
em que acompanhe o motorista (§ 16 acrescido pela Lei
13.103/2015).
ções
§ 7o Nos casos em que o motorista tenha que acompanhar o veículo transportado por
qualquer meio onde ele siga embarcado e em que o veículo disponha de cabine leito
§ 17.0 disposto no caput deste
artigo aplica-se também aos operadores de
tores destinados a puxar ou a arrastar maquinaria de qualquer automo¬
natureza ou a embarcação disponha de alojamento para gozo do intervalo de repouso diário
trabalhos de construção ou pavimentação e aos operadores de
tratores,
ou a executar
previsto no § 3o do art. 235-C, esse tempo será considerado como tempo de descanso .
autopropelidos e demais aparelhos automotores destinados a puxar colheitadeiras, (§ 7o acrescido pela Lei 13.103/2015) .
quinaria agrícola ou a executartrabalhos agrícolas. (§ ou a arrastar ma¬

17 acrescidopela Lei 13.154/2015). § 8o Para o transporte de cargas vivas, perecíveis e especiais em longa distância ou em
território estrangeiro poderã o ser aplicadas regras conforme a especificidade da ope
¬

.
Art. 235-D Nas viagens de longa distância com duração superior
a 7 (sete) dias, o ra çã o de transporte realizada, cujas condições de trabalho serão fixadas em convenção
repouso semanal será de 24 (vinte e quatro) horas por
seman a ou fração trabalhada, ou acordo coletivo de modo a assegurar as adequadas condições de viagem e entrega
sem prejuízo do intervalo de repouso diário de 11 (onze)
e cinco) horas, usufruído no retorno do motorista à
horas, totalizando 35 (trinta .
ao destino final (§ 8o acrescido pela Lei 13.103/2015) .
base (matriz ou filial) ou ao seu
domicílio, salvo se a empresa oferecer condições adequadas
para o efetivo gozo do Art. 235-E. Para o transporte de passageiros, serão observados os seguintes dispo
¬

referido repouso.(Caput com redação pela Lei 13.103/2015).


sitivos: (Caput com redação pela Lei 13.103/2015).
56 57
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

I - é facultado o fracionamento do intervalo de condução do veículo previsto


na Lei se refere o artigo antecedente fica dividido nas seguintes
9.503, de 23 de setembro de 1997 - Código de Trâ nsito Brasileiro, em períodos
de no Art 237- O pessoal a que
mínimo 5 (cinco) minutos; (Inciso I acrescido pela Lei 13.103/2015). categorias:
administração, chefes e ajudantes de departamentos e seções,
II - será assegurado ao motorista intervalo mínimo de 1 (uma) hora para refeição, poden a) funcionários de alta
do ser fracionado em 2 (dois) períodos e coincidir com o tempo de parada obrigató
¬
engenheiros residentes, chefes de depósitos, inspetores e demais empregados que
condução do veículo estabelecido pela Lei 9.503, de 23 de setembro de 1997 - C
ria na exercem funções administrativas ou fiscalizadoras;
ódigo ou trechos determinados e cujas tarefas requeiram
deTrâ nsito Brasileiro, exceto quando se tratar do motorista profissional enquadrado b) pessoal que trabalhe em lugares
no ; pessoal de escritório, turmas de conservaçã o e construçã o da via
§ 5o do art. 71 desta Consolida çã o; (Inciso II
acrescido pela Lei 13.103/2015). atenção constante
, oficinas e estações principais, inclusive os respectivos telegrafistas;pessoal
III - nos casos em que o empregador adotar 2 (dois) motoristas no curso
permanente
da mesma de tra çã o, lastro e revistadores;
viagem, o descanso poderá ser feito com o veículo em movimento, respeitando-
horá rios de jornada de trabalho, assegurado, após 72 (setenta e duas)
se os c) das equipagens de trens em geral;
horas, o repouso intensidade, embora
em alojamento externo ou, se em poltrona correspondente ao serviço de d) pessoal cujo serviço é de natureza intermitente ou de pouca
esta ções do
leito, com o com permanência prolongada nos locais de trabalho; vigias e pessoal das
veículo estacionado. (Inciso III acrescido pela Lei 13.103/2015) . interior, inclusive os respectivos telegrafistas.
§ 1° Revogado pela Lei 13.103/2015.
Art. 238. Será computado como de trabalho efetivo todo o tempo em que o empre
¬

§ 2o Vetado.
§ 3o a § 7o. Revogados pela Lei 13.103/2015 gado estiver à disposiçã o da Estrada. (Artigo com redação primitiva restabelecida pelo
. art. 36 do DecAei 5/ 1966).
§ 8o Vetado . § 1o Nos serviços efetuados pelo pessoal da categoria c, não será considerado como
§ 9o a § 12. Revogados pela Lei 13.103/2015. de trabalho efetivo o tempo gasto em viagens do local ou para o local de terminação
e início dos mesmos serviços.
Art. 235-F. Convenção e acordo coletivo poderão prever jornada especial § 2° Ao pessoal removido ou comissionado fora da sede será contado como de tra
¬

de 12
(doze) horas de trabalho por 36 (trinta e seis) horas
de descanso para o trabalho do balho normal e efetivo o tempo gasto em viagens, sem direito à percepção de horas
motorista profissional empregado em regime de compensaçã o. (Artigo com extraordiná rias.
redação
pela Lei 13.103/2015). § 3o No caso das turmas de conserva ção da via permanente, o tempo efetivo do trabalho
será contado desde a hora da saída da casa da turma até a hora em que cessar o serviço
Art. 235- G. É permitida a remuneração do motorista em função da distância em qualquer ponto compreendido dentro dos limites da respectiva turma. Quando
per ¬

corrida, do tempo de viagem ou da natureza e quantidade de produtos


transportados, o empregado trabalhar fora dos limites da sua turma, ser-lhe-á também computado
inclusive mediante oferta de comissão ou qualquer outro tipo de vantagem,
desde que como de trabalho efetivo o tempo gasto no percurso da volta a esses limites.
essa remuneração ou comissionamento não comprometa a segurança da § 4o Para o pessoal da equipagem de trens, só será considerado esse trabalho efetivo,
rodovia e
da coletividade ou possibilite a viola çã o das normas previstas nesta depois de chegado ao destino, o tempo em que o ferroviá rio estiver ocupado ou retido
Lei. (Artigo com
redação pela Lei 13.103/2015). à disposiçã o da Estrada. Quando, entre dois períodos de trabalho, não mediar intervalo
superior a uma hora, será esse intervalo computado como de trabalho efetivo.
Art. 235-H. Revogado pela Lei 13.103/2015.
§ 5o O tempo concedido para refeição não se computa como de trabalho efetivo, senão
para o pessoal da categoria c, quando as refeições forem tomadas em viagem ou nas
Seção V estações durante as paradas. Esse tempo não será inferior a uma hora, exceto para o
pessoal da referida categoria em serviço de trens.
Do serviço ferroviário
§ 6o No trabalho das turmas encarregadas da conservaçã o de obras de arte, linhas
telegráficas ou telefónicas e edifícios, não será contado como de trabalho efetivo o
.
Art 236. No serviço ferroviário considerado este o de transporte em
estradas de ferro tempo de viagem para o local do serviço, sempre que não exceder de uma hora seja
,
,
computando - se
abertas ao tráfego público, compreendendo a administração, construçã , para ida ou para volta, e a Estrada fornecer os meios de locomo çã o
o conservação
e remoçã o das vias férreas e seus edifícios, obras de arte,
material rodante, instalações sempre o tempo excedente a esse limite.
complementares e acessórias, bem como o serviço de trá fego, de
e funcionamento de todas as instalações ferroviárias aplicam-se
telegrafia, telefonia Art. 239. Para o pessoal da categoria c, a prorrogação do trabalho independe de
constantes desta Seção.
os preceitos especiais acordo ou contrato coletivo, não podendo, entretanto, exceder de doze horas, pelo
de
que as empresas organizarão, sempre que possível, os serviços de equipagens trens
58 59
Art. 240 REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO Art. 249

com destacamentos nos trechos das linhas de modo a ser observada a dura
çã o normal j § jjo Considera
-se "extranumerário" o empregado não efetivo, candidato à efetivação,
apresentar normalmente ao serviço, embora só trabalhe quando for necessário.
que se
§ 1o Para o pessoal sujeito ao regime do presente artigo, depois de cada jornada á rio só receberá os dias de trabalho efetivo.
trabalho haverá um repouso de dez horas contínuas, no mínimo, de 0 extranumer
observando-se, ou- - se de "sobreaviso"o empregado efetivo, que permanecer em sua própria
trossim, o descanso semanal. § 2® Considera
o chamado para o serviço. Cada escala de "so-
§ 2o Para o pessoal da equipagem de trens, a que casa,aguardando a qualquer momento e quatro) horas. As horas de "sobreaviso", para
, de 24 ( vinte
se refere o presente artigo,quando a
empresa nã o fornecer alimentação, em viagem, e hospedagem, no breaviso" será, no má ximo
raz ã o de um terço do salá rio normal.
destino, concederá todos os efeitos, serã o contadas à
uma ajuda de custo para atender a tais despesas. ão o empregado que ficar nas dependências da Estrada,
§ 3® Considera se de "prontid "
-
doze horas. As horas de
§ 3o As escalas do pessoal abrangido pelo
presente artigo serão organizadas de
modo aguardando ordens. A escala de prontidão será, no máximo, deços do salário hora normal.
que nã o caiba a qualquer empregado, quinzenalmente, um total
de horas de serviço prontidão serão,para todos os efeitos,contadas à razão de dois ter
noturno superior às de serviço diurno . § 4° Quando, no estabelecimento ou
dependência em que se achar o empregado,
§ 4o Os períodos de trabalho do pessoal a que de prontidão, a que se refere o pará
houver facilidade de alimentação, as doze horas
¬

alude o presente artigo serão registrados


essa facilidade, depois de
grafo anterior, poderão ser contínuas. Quando não existir
em cadernetas especiais,que ficarão sempre em poder do empregado
,de acordo com
o modelo aprovado pelo Ministro do Trabalho, Indústria e Comé de uma hora para cada refeição,
rcio . seis horas de prontidão, haverá sempre um intervalo
que não será, nesse caso, computada como de serviç .
o
Art. 240. Nos casos de urgência ou de acidente, capazes de afetar
a segurança ou
tráfego intenso
regularidade do serviço, poderá a duração do trabalho ser
excepcionalmente elevada Art. 245.0 horário normal de trabalho dos cabineiros nas estações de
a qualquer número de horas, incumbindo à Estrada zelar pela com intervalo não inferior a
incolumidade dos seus não excederá de oito horas e deverá ser dividido em dois turnos
empregados e pela possibilidade de revezamento de turmas,
assegurando ao pessoal uma hora de repouso,não podendo nenhum turno ter duração superior a cinco horas,com
um repouso correspondente e comunicando a ocorrência ao trabalho de quatorze horas consecutivas.
Ministério do Trabalho, um período de descanso entre duas jornadas de
dentro de dez dias da sua verificação.
Parágrafo único. Nos casos previstos neste artigo,a recusa,sem
causa justificada,por parte .
Art 246.0 horário de trabalho dos operadores telegrafistas nas estações de
tráfego
de qualquer empregado,à execução de serviço extraordinário ser
á considerada falta grave. intenso nã o excederá de seis horas diárias.

.
Art. 241 As horas excedentes das do horário normal de oito horas serão
pagas como
Art. 247. As estações principais, estações de tráfego intenso e estações do interior
de Ferro.
serviço extraordinário na seguinte base: as duas primeiras com o
acréscimo de vinte e serão classificadas para cada empresa pelo Departamento Nacional de Estradas
cinco por cento sobre o salário-hora normal; as duas subsequentes
com um adicional
de cinquenta por cento e as restantes com um adicional de
Parágrafo único. Para o pessoal da categoria c,a primeira
setenta e cinco por cento . Seção VI

cinco porcento,a segunda hora será paga com o acréscimo de


hora será majorada de vinte e Das equipagens das embarcações da marinha mercante nacional, de
cinquenta por cento e as
duas subsequentes com o de sessenta por cento,salvo caso de negligê navegação fluvial e lacustre, do trá fego nos portos e da pesca
ncia comprovada .
Art. 242. As frações de meia hora superiores a dez minutos serão Art. 248. Entre as horas zero e vinte e quatro de cada dia civil, o tripulante poderá
computadas como
meia hora . ser conservado em seu posto durante oito horas, quer de modo contínuo
, quer de
modo intermitente.
Art. 243. Para os empregados de estações do interior, cujo servi § 1° A exigência do serviço contínuo ou intermitente ficará a critério do comandante
ço for de natureza
e, neste último caso, nunca por período menor que uma hora.
intermitente ou de pouca intensidade,não se aplicam os preceitos gerais
do trabalho, sendo-lhes, entretanto, assegurado o repouso sobre duração
contínuo de dez horas, no § 2° Os serviços de quarto nas má quinas, passadiço, vigilância e outros que
, consoante
mínimo, entre dois períodos de trabalho e descanso semanal
. parecer médico, possam prejudicar a saúde do tripulante ser ã o executados por períodos
. .
Art 244 As estradas de ferro poderão ter empregados nã o maiores e com intervalos nã o menores de quatro horas .
extranumerários, de sobre ¬
aviso e de prontidão, para executarem serviços imprevistos
outros empregados que faltem à escala organizada (
.
ou para substituições de
Artigo com redação restaurada
. .
Art 249 Todo o tempo de serviço efetivo,excedente de oito horas,ocupado na
extraordiná rio, sujeito à
forma
compensa ção
pelo Dec.-lei 5/ 1966). do artigo anterior,será considerado de trabalho
a que se refere o artigo 250,exceto se se tratar de trabalho executado :
60
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

a) em virtude de responsabilidade pessoal do tripulante e no desempenho de funçõ Seção VII


es
de direção,sendo consideradas como tais todas aquelas que a bordo se achem
consti ¬
Dos serviços frigor íficos
tuídas em um único indivíduo com responsabilidade exclusiva e pessoal;
b) na iminência de perigo, para salvaguarda ou defesa da embarcação,dos passageiros
,
/\rt. 253. Para os empregados que trabalham
ou da carga, ajuízo exclusivo do comandante ou do responsável pela segurança a no interior das câmaras frigoríficas e para
bordo; quente ou normal para o frio e vice-versa,
c) por motivo de manobras ou fainas gerais que reclamem a presença, em seus postos
, os que movimentam mercadorias do ambiente , assegurado um pe
depois de uma hora e quarenta minutos de trabalho contínuo será
¬

de todo o pessoal de bordo;


vinte minutos de repouso ,computado esse intervalo como de trabalho efetivo.
d) na navegação lacustre e fluvial, quando se destina ao abastecimento do ríodo de
navio frio, para os fins do presente artigo, o
ou embarcaçã o de combustível e rancho, ou por efeito das contingências Parágrafo único. Considera-se artificialmente
da do mapa oficial do
natureza da navegação, na transposição de passos ou pontos difíceis, que for inferior, nas primeira, segunda e terceira zonas climáticas
inclusive doze graus, e nas quinta, sexta
opera ções de alívio ou transbordo de carga, para obtençã o de calado menor
para Ministério doTrabalho, a quinze graus, na quarta zona a
essa transposição . e sétima zonas a dez graus.
§ Io O trabalho executado aos domingos e feriados
será considerado extraordinário,
salvo se se destinar: Seção VIII
a) ao serviço de quartos e vigilância, movimentação das máquinas e aparelhos Dos serviços de estiva
de
bordo, limpeza e higiene da embarcação, preparo de alimentação da equipagem
e
dos passageiros, serviço pessoal destes e, bem assim, aos socorros de urgê
ncia ao Art. 254 a 284. Revogados pela Lei 8.630/ 1993.
navio ou ao pessoal;
b) ao fim da navegação ou das manobras para a entrada ou saída de portos, Seção IX
atracação,
desatracação, embarque ou desembarque de carga e passageiros.
Dos serviços de capatazias nos portos
§ 2o Nã o excederá de 30 (trinta) horas
semanais o serviço extraordinário prestado para
o tráfego nos portos. Art. 285 a 292. Revogados pela Lei 8.630/1993.
. .
Art 250 As horas de trabalho extraordinário serão compensadas, segundo a con ¬
Seção X
veniência do serviço, por descanso em período equivalente, no dia
seguinte ou no
subsequente, dentro das do trabalho normal,ou no fim da viagem, ou pelo
pagamento
Do trabalho em minas de subsolo
do salário correspondente.
Parágrafo único. As horas extraordinárias de trabalho são indivisíveis,
a fração de hora como hora inteira.
computando-se Art. 293. A duração normal do trabalho efetivo para os empregados em minas do
subsolo não excederá de 6 (seis) horas diárias ou de 36 (trinta e seis) semanais.
.
Art. 251 Em cada embarcação haverá um livro em que serão anotadas as horas
ex ¬ Art. 294.0 tempo despendido pelo empregado da boca da mina ao local do trabalho
e vice-versa será computado para o efeito de pagamento do salário.
traordinárias de trabalho de cada tripulante, e outro, do qual constarão,
devidamente
circunstanciadas, as transgressões dos mesmos tripulantes.
Parágrafo único. Os livros de que trata este artigo obedecerão a modelos
organizados Art. 295. A duração normal do trabalho efetivo no subsolo poderá ser elevada até
pelo Ministério doTrabalho,serão escriturados em dia pelo comandante da
embarcação 8 (oito) horas diárias ou 48 (quarenta e oito) semanais, mediante acordo escrito entre
e ficam sujeitos à s formalidades instituídas para os livros de registro
de empregados empregado e empregador ou convenção coletiva de trabalho,sujeita essa prorrogação
em geral. à prévia licença da autoridade competente em matéria de higiene do trabalho .
Parágrafo único. A duração normal do trabalho efetivo no subsolo poderá ser inferior a
Art. 252. Qualquer tripulante que se julgue prejudicado por ordem 6 (seis) horas diárias, por determinação da autoridade de que trata este artigo,tendo em
emanada
vista condições locais de insalubridade e os métodos e processos dotrabalho adotado.
de superior hierárquico poderá interpor recurso, em termos, perante
a Delegacia
do Trabalho Marítimo, por intermédio do respectivo comandante, o
qual deverá
encaminhá-lo com a respectiva informação dentro de cinco dias,
contados de sua Art. 296. A remuneração da hora prorrogada será no mínimo de 25% (vinte e cinco por
chegada ao porto. cento) superior à da hora normal e deverá constar do acordo ou contrato coletivo de
trabalho .
62
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

.
Art 297. Ao empregado no subsolo será fornecida, pelas
empresas exploradoras á a duraÇâ o normal do trabalho ser elevada a sete horas, mediante
de minas, alimentação adequada à natureza do
trabalho, de acordo com as instru Art.* 304. Pocler que se estipule aumento de ordenado,correspondente ao excesso
, em
estabelecidas pelo Serviço de Alimentação da Previdência ções
aCOrdo escrito a repouso ou a refeição.
Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio.
Social, e aprovadas pe| tempo de trabalho, em que se fixe um intervalo destinado
0 do á o empregado prestar
único. Para atender a motivos de força maior, poder
Pará grafo . tais casos,porém, o
. .
Art 298 Em cada período de 3 (três) horas
consecutivas de trabalho, ser á serviços por mais
tempo do que aquele permitido nesta Se
do
ção Em
Departamento Nacional do
tória uma pausa de quinze minutos para
repouso, a qual será computada na
obriga-
excesso deve ser comunicado à Divisão de Fiscaliza çã o
duração Regionais, do Ministério doTrabalho , Ind ústria e Comércio,
normal de trabalho efetivo. Trabalho ou às Delegacias
, com a indicação expressa dos seus motivos .
dentro de cinco dias
.
Art. 299 Quando nos trabalhos de subsolo
ocorrerem serviço extraordinário,quer as prestadas em virtude de acordo,
comprometer a vida ou saúde do empregado
acontecimentos
que possam
, deverá a empresa comunicar o Art. 305. As horas dedas causas previstas no parágrafo único do artigo anterior, não
imediatamente à autoridade regional do trabalho, do Ministério do fato quer as que derivam inferior à que resulta do quociente da divisão da
Trabalho. poderão ser remuneradas com quantia para os mensalistas, e do salário
.
Art. 300 Sempre que, por motivo de saúde, for importâ ncia do salário mensal por cento e cinquenta
necessária a transferência do em de, pelo menos, vinte e cinco por cento.
pregado, a juízo da autoridade competente
em matéria de segurança e medicina
¬
diário por cinco para os diaristas, acrescido
trabalho, dos serviços no subsolo para os de superf do 305 não se aplicam àqueles que
ície, é a empresa obrigada a
realizar Art. 306. Os dispositivos dos artigos 303, 304, esubsecret
exercem as funções de redator-chefe, secretário portaria. ário, chefe
essa transferência, assegurando ao transferido e subchefe de
a remuneração atribuída ao
de superfície em serviço equivalente, respeitada trabalhador
.
sado (Caput com redação pela Lei 2.924/ 1956)
a capacidade profissional do interes revisão, chefe de oficina, de ilustração e chefe de
. ¬

Parágrafo único. Nã o se aplicam, do mesmo modo


, os artigos acima referidos aos que
se ocuparem unicamente em serviços externos.
Parágrafo único. No caso de recusa do
empregado em atender a essa transferê
será ouvida a autoridade competente em ncia,
matéria de higiene e seguranç a do
trabalho,
Art. 307. A cada seis dias de trabalho efetivo corresponderá umcontr
que decidirá a respeito. (Parágrafo único dia de descanso
com redação pela Lei 2.924/ 1956 ) . obrigatório, que coincidir á com o domingo, salvo acordo escrito em ário, no qual
Art. 301.0 trabalho no subsolo somente será permitido será expressamente estipulado o dia em que se deve verificar o
descanso.
a homens, com idade com
preendida entre 21 (vinte e um) e 50 (cinquenta ¬

anos), assegurada a transferência para


Art. 308. Em seguida a cada período diário de trabalho haverá um intervalo í
a superfície nos termos previstos no m nimo
artigo anterior.
de dez horas, destinado ao repouso.

Seção XI Art. 309. Será computado como de trabalho efetivo o tempo em que o empregado
Dos jornalistas profissionais estiver à disposição do empregador.

Art. 310. Revogado pelo Dec.-lei 972/ 1969.


Art. 302. Os dispositivos da presente Seção se aplicam
aos que nas empresas jorna
lísticas prestem serviços como jornalistas,
revisores, fotógrafos, ou na ilustração, com
¬
Art. 311. Para o registro de que trata o artigo anterior, deve o requerente exibir os
as exceções nela previstas. seguintes documentos:
-
§ 10 Entende se como jornalista
o trabalhador a) prova de nacionalidade brasileira;
a busca de informações até a redação
intelectual cuja função se estende desde
de notícias e artigos e a organização, orientação b) folha corrida;
e direção desse trabalho. crime contra
c) prova de que não responde a processo ou nã o sofreu condenação por
§ 2o Consideram-se
empresas jornalísticas, para os fins desta Se a segurança nacional;
ção, aquelas que têm
a seu cargo a edição de jornais,
revistas, boletins e periódicos, ou a distribuição
de d) carteira de trabalho e previdência social .
noticiário, e, ainda, a radiodifusão em ção na
suas seções destinadas à transmissão de notícias § 1o Aos profissionais devidamente registrados será feita a necessária declara
e comentários.
carteira de trabalho e previdência social .
§ 2o Aos novos empregados será concedido o prazo de 60 dias para a
apresentação
, fazendo se o registro condicionado a essa
da carteira de trabalho e previdência social -

apresentação e expedindo-se um certificado provisó rio para aquele período .


64 65
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

Art. 312.0 registro dos diretores-proprietários de jornais será


feito, no Distrito Fe^
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

SeçãoXII
1

deral e nos Estados, e independentemente da exigência


constante do art. 311, Dos professores
"d" da presente seção. letra
§ 1o A prova de profissão, apresentada
pelo diretor-proprietário juntamente
demais documentos exigidos, consistirá em uma certid , com os cio remunerado do magistério, em estabelecimentos particulares
/\rt. 317.0 exercí
habilitação legal e registro no Ministério da Educação.(Artigo
ão fornecida nos Estados
Território do Acre, pelas Juntas Comerciais ou e
Cartórios, e, no Distrito Federal, pela de ensino, exigirá apenas
com redação pela Lei 7.855/ 1989 .
seçã o competente do Departamento Nacional de )
Indústria e Comércio, do Ministé
do Trabalho, Indústria e Comércio. rio
mesmo estabeleciment por mais de
o
§ 2o Aos diretores-proprietários
regularmente inscritos será fornecido um Art. 318.0 professor poderá lecionar em um de trabalho semanal estabelecida le
do qual deverão constar o livro e a folha em que certificado um turno, desde que não ultrapasse a jornada ¬

houver sido feito o registro. computado o intervalo para refei çã o. (Artigo com redaçã o
galmente, assegurado e não
Art. 313. Aqueles que, sem caráter profissional,
exercerem atividades jornalísticas,
pela Lei 13.415/2017).
visando fins culturais, científicos ou religiosos, poder
Art. 319. Aos professores é vedado, aos domingos, a regência de
ão promover sua inscrição como aulas e o trabalho
jornalistas, na forma desta seção.
§ Io As repartições competentes em exames.
do Ministério do Trabalho, Indústria e Comé
rcio semanais,
manterão, para os fins do artigo anterior,
um registro especial, anexo ao dos jornalistas Art. 320. A remuneração dos professores será fixada pelo número de aulas
na conformidade dos horários.
profissionais, nele inscrevendo os que satisfa
çam os requisitos das alíneas a, becdo
artigo 311 e apresentem prova do exercício efeito cada mês
de atividade jornalística nã o profissional, § 1° O pagamento far-se-á mensalmente, considerando-se para este
o que poderá ser feito por meio de atestado
giosa idónea.
de associação cultural, científica ou reli ¬ constituído de quatro semanas e meia.
§ 2° Vencido cada mês,será descontada,na remuneração dos professores
,a importância
§ 2o O pedido de registro será
submetido a despacho do ministro que, em cada caso, correspondente ao número de aulas a que tiverem faltado .
apreciará o valor da prova oferecida. motivo de
§ 3o Não serão descontadas,no decurso de nove dias, as faltas verificadas por
§ 3o O registrode que trata o presente artigo tem car áter puramente consequ ência de falecimento do cônjuge , do pai ou m ã e, ou de filho.
declaratório e gala ou de luto em
não implica no reconhecimento de direitos
que decorrem do exercício remunerado e
profissional do jornalismo. .
Art. 321 Sempre que o estabelecimento de ensino tiver necessidade de aumentar o
ês, com
número de aulas marcado nos horários, remunerará o professor, findo cada m
Art. 314. Revogado pelo Dec.-lei 972/ 1969. uma importância correspondente ao número de aulas excedentes.

.
Art. 315 O Governo Federal, de acordo com os
governos estaduais, promoverá a Art. 322. No período de exames e no de férias escolares, é assegurado aos professores o
criação de escolas de preparação ao jornalismo, pagamento,na mesma periodicidade contratual,da remuneração por eles percebida,na con
¬

destinadas à formação dos profissio


formidade dos horários,durante o período de aulas.(Caput com redação pela Lei 9.013/1995 .
nais da imprensa. ¬ )

§ 1 o Nã o se exigirá dos professores, no período de exames, a prestaçã o de mais de oito


Art. 316. A empresa jornalística que deixar de pagar horas de trabalho diário, salvo mediante o pagamento complementar de cada hora
pontualmente, e na forma acor
excedente pelo preço correspondente ao de uma aula.
dada,os salários devidos a seus empregados, terá ¬

suspenso o seu funcionamento, até


que se efetue o pagamento devido. oo
§ 2o No período de férias, não se poderá exigir dos professores outro serviço senã
Parágrafo único. Para os efeitos do cumprimento
deste artigo deverão os prejudicados relacionado com a realização de exames .
reclamar contra a falta de pagamento perante a curso
autoridade competente e, proferida a § 3o Na hipótese de dispensa sem justa causa, ao término do ano letivo ou no
condenação, desde que a empresa não a cumpra, ou, o
das férias escolares, é assegurado ao professor o pagamento a que se refere
em caso de recurso,não deposite caput
deste artigo. (§ 3o acrescido pela Lei 9.013/ 1995).
o valor da indenização, a autoridade que proferir
a condenação oficiará à autoridade
competente, para a suspensão da circula
çã o do jornal. Em igual pena de suspensã o
incorrerá a empresa que deixar de recolher as Art. 323. Não será permitido o funcionamento do estabelecimento particular de
contribuições devidas às instituições de
previdência social.
ensino que não remunere condignamente os seus professores, ou n
ão lhes pague
pontualmente a remuneração de cada mês.
66
67
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO i&SUil

Parágrafo único. Compete ao Ministério da Educação e do Desporto fixar os crité brasileiro, nato ou naturalizado, ou estrangeiro;
para a determinação da condigna remuneração devida aos professores bem rios a) ser o requerente
assegurar a execução do preceito estabelecido no presente artigo. como I b) estar, se for
brasileiro, de posse dos direitos civis e políticos;
de químico,químico industrial,químico industrial agrícola ou engenheiro
c) ter diploma
Art. 324. Revogado pela Lei 7.855/ 1989. químico, expedido
por escola superior oficial ou oficializada;
no estrangeiro, o respectivo diploma revalidado nos termos da lei;
d) ter, se diplomado
brasileiro naturalizado, prestado serviço militar no Brasil;
Seção XIII I e) haver, o que for
, ao ser promulgada a Constituição de 1934, exercendo legiti ¬

Dos químicos f ) achar-se o estrangeiro


, ão de químico, ou concorrer a seu favor a existência
mamente, na República a profiss , em lei,para o reconhecimento dos diplomas
. .
Art 325 É livre o exercício da profissão de químico em todo o território da de reciprocidade internacional
admitida
ca, observadas as condições de capacidade técnica e outras
Repúbli
exigências previstas na
- ] dessa especialidade.
presente Seção: § 2o A requisição de que trata o par
á grafo anterior deve ser acompanhada:
, no caso da alínea b do artigo precedente, e
a) aos possuidores de diploma de químico, químico industrial, químico
industrial agrícola a) do diploma devidamente autenticado
Secretaria de Estado das Relações
ou engenheiro químico, concedido, no Brasil, por escola oficial ou
oficialmente reconhecida; I com as firmas reconhecidas no país de origem e na
revalidação, ou certidão
b) aos diplomados em química por instituto estrangeiro de ensino superior Exteriores, ou da respectiva certidão, bem como do título de
de acordo com a lei e a partir de 14 de julho de 1934, revalidado os
,que tenham, I respectiva, de acordo com a legislação em vigor;
seus diplomas; o requerente, na hipótese da
c) aos que, ao tempo da publicação do Decreto 24.693, de 12 de b) do certificado ou atestado comprobatório de se achar
achavam no exercício efetivo de função pública ou particular, para a qual
julho de 1934, se I alínea c do referido artigo, ao tempo da publica çã o do Decreto 24.693, de 12 de julho
a qualidade de químico, e que tenham requerido o respectivo
seja exigida I de 1934, no exercício efetivo de fun çã o pú blica, ou particular, para a qual seja exigida
do prazo fixado pelo Decreto-Lei 2.298, de 10 de junho de 1940.
registro até a extinção I a qualidade de químico, devendo esses documentos ser autenticados pelo Delegado
moradores nas capitais dos
§ Io Aos profissionais incluídos na alí Regional do Trabalho, quando se referirem a requerentes
nos munic ípios do
nea c deste artigo, se dará, para os efeitos da
presente Seçã o, a denominação de "licenciados . Estados, ou coletor federal, no caso de residirem os interessados
" interior;
§ 2o O livre exercício da profissão de folha com as
trangeiros, quando compreendidos:
que trata o presente artigo só é permitido a es- I c) de três exemplares de fotografia exigida pelo artigo 329 e de uma
declarações que devem ser lançadas na Carteira deTrabalho e Previdência Social
, de
a) nas alíneas a e 6, independentemente de revalidação do
diploma, se exerciam, I conformidade com o disposto nas alíneas do mesmo artigo e seu parágrafo único .
legitimamente, na República, a profissão de químico na data da Identificação
promulgação da § 3o Reconhecida a validade dos documentos apresentados,o Serviço de
Constituição de 1934; ,
Profissional do Departamento Nacional do Trabalho, no Distrito Federal ou os órgãos
regionais do Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, nos Estados e no Territ
b) na alínea b, se a seu favor militar a existência de reciprocidade ório
em lei, para o reconhecimento dos respectivos diplomas;
internacional,admitida I alínea c do §
do Acre, registrarão, em livros próprios, os documentos a que se refere a
c) na alínea c, satisfeitas as condições nela estabelecidas. 10 e,juntamente com a Carteira deTrabalho e Previdência Social emitida
, os devolver ã o
§ 3o O livre exercício da profissão a
brasileiros naturalizados está subordinado à prévia ao interessado.
prestação do Serviço Militar, no Brasil. ,
§ 4o Só aos brasileiros natos é permitida Art. 327. Além dos emolumentos fixados no Capítulo"Da Identificação Profissional"
a revalidação dos diplomas de químicos, ex- I o registro do diploma fica sujeito à taxa de Cr $ 30,00 trinta
( cruzeiros).
pedidos por institutos estrangeiros de ensino superior . ,
. .
Art 326 Todo aquele que exercer ou pretender exercer as funções Art. 328. Só poderão ser admitidos a registro os diplomas,certificados de diplomas
certificados que estiverem na devida
de químico é cartas e outros títulos, bem como atestados e
obrigado ao uso de Carteira deTrabalho e Previdência Social, blico e,
que se encontrarem nas condições das alíneas a e
devendo os profissionais forma e cujas firmas hajam sido regularmente reconhecidas por tabelião pú
b do artigo 325, registrar os seus sendo estrangeiros, pela Secretaria do Estado das Rela ções Exteriores, acompanhados
diplomas de acordo com a legislação vigente.
estes últimos da respectiva tradução, feita por intérprete comercial
brasileiro.
§ 1o A requisição de Carteiras Regionais do
deTrabalho e Previdência Social para uso dos químicos, I Parágrafo único. O Departamento Nacional doTrabalho e as Delegacias
além do disposto no Capítulo "Da Identificação Profissional
" somente será processada Ministério doTrabalho,Indústria e Comércio, nos Estados,publicarão
,periodicamente,
mediante apresentação dos seguintes documentos que provem:
a lista dos químicos registrados na forma desta Seção.

il l 68 69
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
COMPARADA

Art. 329. A cada inscrito,e como documento comprobató , de indústria e


pelos Conselhos Regionais de Química, uma Carteira
rio do registro,será
fornecida ] responsabilidade de laboratórios ou departamentos químicos
de Trabalho e Previdência empresas comerciais;
quatro centímetros, tirada de Social
numerada, que, além da fotografia, medindo três por especializados em química;
frente ério nas cadeiras de química dos cursos superiores
com a cabeça descoberta,e das impressões do
polegar,conterá as declarações c)o magist
a) o nome por extenso; seguintes' j d ) a engenharia
química.
b) a nacionalidade e, se estrangeiro, a I
10 AOS químicos
, químicos industriais e químicos industriais agrícolas que estejam
c) a data e lugar do nascimento;
circunstância de ser ou não naturalizado
; ^
nas condições estabelecida s no artigo 325, alíneas a e b, compete o exercício das
nos itens a, bec deste artigo, sendo privativa dos engenheiros
d) a denominação da escola em que
houver feito o curso;
I atividades definidas .d
químicos a do item
e) a data da expedição do diploma e o nas condições do artigo 325,alíneas a e b, compete, como aos
número do registro no Ministério do § 2o Aos que estiverem
Industria e Comercio; Trabalho, definidas no artigo 2o, alíneas d,
diplomados em medicina ou farmácia, as atividades
setembro de 1931, cabendo aos agrónomos e enge
ee fdo Decreto 20.377, de de
f ) a data da revalidação do diploma, se de 8
¬

instituto estrangeiro;
especificadas no artigo 6o, alínea h, do Decreto
g) a especificação, inclusive data, de
outro título ou títulos de habilitação; nheiros agrónomos as que se acham
h) a assinatura do inscrito. 23.196 , de 12 de outubro de 1933.
Parágrafo único. A carteira destinada nos seguintes tipos de indústria:
325 deverá, em vez das declarações
aos profissionais a que se refere o § Io
do . Art. 335. É obrigatória a admissão de químicos
indicadas nas alíneas d, ee f deste artigo, e alart
a) de fabricação de produtos químicos
;
do título licenciado posto em destaque, ém
conter a menção do título de nomea
b) que mantenham laboratório de controle
admissão e respectiva data,se funcionário pú ção ou químico;
blico,ou do atestado relativo ao exercí
na qualidade de químico, de um cargo cio, ão obtidos por meio de reações químicas
em empresa particular, com designaçã c) de fabricação de produtos industriais que s
plásticas artificiais,
dirigidas,tais como:cimento,açúcar e álcool,vidro,curtume,massas
e da data inicial do exercício. o desta
vegetais ou minerais,
explosivos,derivados de carvão ou de petróleo,refinação de óleos
. .
Art 330 A Carteira deTrabalho e Previdê
ncia Social,expedida nos termos desta sabão, celulose e derivados.
ção,é obrigatória para o exercício da Se ¬

profissão, substitui em todos os casos o diploma mister a qualidade


ou título e servirá de carteira de identidade (
. Artigo com redação pelo Dec.5.922/ 1943 ). Art. 336. No preenchimento de cargos públicos, para os quais se faz
§ 2 do artigo 334 , a partir da data da
de químico,ressalvadas as especificações referidas no °
. .
Art 331 Nenhuma autoridade poderá
receber impostos relativos ao exercício pro
fissional de químico, senão à vista da prova de
publicação do Decreto 24.693,de 12 de julho de 1934 ,
exig
requer
ê
-
ncias
se,
do
como condi
artigo 333
ção essencial,
desta Seção.
que os candidatos previamente hajam satisfeito as
¬

que o interessado se acha registrado


de acordo com a presente Seção, e
essa prova será também exigida para a , ,
de concursos periciais e todos os outros
atos oficiais que exijam capacidade
realização .
Art 337. Fazem fé pública os certificados de análises químicas,pareceres atestados
profissionais
de químico . técnica laudos de perícias e projetos relativos a essa especialidade, assinados por
que satisfaçam as condições estabelecidas nas alíneas aeb do artigo 325 .
Art. 332. Quem, mediante anúncio, placas,
cartões comerciais ou outros meios
pazes de ser identificados, se propuser
ao exercício da química, em qualquer
ca ¬
Art. 338. É facultado aos químicos que satisfizerem as condições constantes do artigo
ramos, sem que esteja devidamente registrado dos seus 325,alíneas aeb,o ensino da especialidade a que se dedicarem, nas
escolas superiores,
, fica sujeito à s penalidades
ao exercício ilegal da profissão. aplicáveis oficiais ou oficializadas.
Parágrafo único. Na hipótese de concurso para o provimento de cargo
ou emprego pú¬
Art. 333. Os profissionais a que se referem os dispositivos blico, os químicos a que este artigo se refere terão preferência, em igualdade
de condições .
exercer legalmente as funções de químicos anteriores só poderão
depois de satisfazerem as obrigações uma
constantes do artigo 330 desta Seção. Art. 339. O nome do químico responsável pela fabricação dos produtos de
e anúncios,
fábrica, usina ou laboratório deverá figurar nos respectivos rótulos, faturas
Art. 334.0 exercício da profissão de qu
ímico compreende: compreendida entre estes últimos a legenda impressa em cartas e sobrecartas.
a) a fabricação de produtos e subprodutos
aeb,
Art. 340 Somente os químicos habilitados, nos termos do artigo 325, alíneas rios e
.
químicos em seus diversos graus de
b) a análise química, a elaboração de pureza;
, laborató
pareceres, atestados e projetos da
lidade e sua execução, perícia civil ou judici especia ¬ poderão ser nomeados ex officio para os exames periciais de fábricas
70
ária sobre essa matéria, a direção e usinas e de produtos aí fabricados.
71

L
|
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Parágrafo único. Não se acham compreendidos no artigo


anterior os produtos farma¬
Parágrafo
único. O tempo de suspensão a que alude este artigo variará entre 1 (um)
cêuticos e os laboratórios de produtos farmacêuticos.
, a critério do Conselho Regional de Química, após processo regular,
mês e 1 (um ano justi a pública.
)
. .
Art 341 Cabe aos químicos habilitados,conforme estabelece
e b, a execução de todos os serviços que,não especificados
o artigo 325, alíneas o ressalvadaa a çã o da ç

exijam por sua natureza o conhecimento de química.


no presente regulamento, . es.do artigo 325 e suas al neas
/Vrt 347 Aqueles que
exercerem a profissão de químico sem ter preenchido as
í , nem promovido o seu registro, nos termos
condiçõ multa de 2/5 (dois quintos) do salário mínimo a 10 (dez)
Art. 342. A fiscalização do exercício da profissão de químico
incumbe ao do artigo 326, incorrerão na ao dobro, no caso de reincidência.
mento Nacional doTrabalho no Distrito Federal e às Departa¬
autoridades regionais do Ministério salários mínimos regionais, que será elevada
do Trabalho, Indústria e Comércio, nos Estados eTerritó
rio do Acre . . .
y\rt 348 Aos licenciados a que alude o § 1 do artigo 325 poderão, por ato do
o
Federal
. .
Art 343 São atribuições dos órgãos de fiscalização: respectivo Conselho Regional de Química, sujeito à aprovação do Conselho
asseguradas por esta Se çã o, desde que inter
de Química, ser cassadas as garantias
¬

a) examinar os documentos exigidos para o registro , o pú blica ou particular


profissional de que trata o artigo
326 e seus §§ 1° e 2o e o artigo 327, proceder à respectiva rompam, por motivo de falta prevista no artigo 346 a funçã
do Decreto 24.693, de 12 de
inscriçã o e indeferir o pedido em que se encontravam por ocasiã o da publicaçã o
dos interessados que não satisfizerem as exigências
b) registrar as comunicações e contratos, a que aludem
desta Seção; .
. .II U 1 Q 34.

o artigo 350 e seus parágrafos,


e dar as respectivas baixas; , empresas ou
Art. 349- O número de químicos estrangeiros a serviço de particulares compre
c) verificar o exato cumprimento das disposições companhias nã o poder á exceder de um ter ço aos dos profissionais brasileiros ¬

desta Seção, realizando as investiga


ções que forem necessárias, bem como o exame dos endidos nos respectivos quadros.
¬

arquivos, livros de escrituração,


folhas de pagamento, contratos e outros documentos
de uso de firmas ou empresas
industriais ou comerciais, em cujos serviços tome parte um
ou Art. 350.0 químico que assumir a direção técnica ou cargo de químico de qualquer
desempenhem função para a qual se deva exigir a qualidade mais profissionais que usina, fábrica, ou laboratório industrial ou de análise deverá, dentro de
vinte e quatro
de químico. , ,desde
horas e por escrito,comunicar essa ocorrência ao órgão fiscalizador contraindo
.
Art. 344 Aos sindicatos de químicos devidamente reconhecidos
é facultado auxiliar essa data, a responsabilidade da parte técnica referente à sua profissão, assim como a
a fiscalização, no tocante à observação da alínea c do
artigo anterior. responsabilidade técnica dos produtos manufaturados.
§ 10 Firmando-se contrato entre o químico e o proprietário da usina,fábrica ou labora
¬

Art. 345. Verificando-se, pelo Ministério do Trabalho, Ind , para registro,


falsos os diplomas ou outros títulos dessa natureza,
ústria e Comércio, serem tório, será esse documento apresentado, dentro do prazo de trinta dias
atestados,certificados e quaisquer
documentos exibidos para os fins de que trata esta Seção, ao órgão fiscalizador.
incorrer ão os seus autores § 2 Comunica çã o idêntica à de que trata a primeira parte deste artigo fará o quí
¬

e cúmplices nas penalidades estabelecidas em lei. °


mico quando deixar a direção técnica ou o cargo de químico, em cujo exercício
se
Parágrafo único. A falsificação de diploma ou fazer- se o cancelamento do
outros quaisquer títulos, uma vez ve
rificada, será imediatamente comunicada ao Serviço de ¬ encontrava, a fim de ressalvar a sua responsabilidade e
Departamento Nacional doTrabalho, remetendo-se-
Identificação Profissional, do contrato. Em caso de falência do estabelecimento, a comunicação será feita pela
para instauração do processo que no caso couber.
lhe os documentos falsificados, firma proprietária.

. .
Art 346 Será suspenso do exercício de suas funções,independentemente
de outras
Seção XIV
penas em que possa incorrer, o químico,inclusive
o licenciado,que incidir em alguma Das penalidades
das seguintes faltas:
a) revelar improbidade profissional,dar falso
testemunho, quebrar o sigilo profissional
e promover falsificações referentes à prática de
atos de que trata esta Seção; Art. 351. Os infratores dos dispositivos do presente Capítulo incorrerão na multa
,
de 3 (três) a 300 (trezentos) valores de referência, segundo a natureza da infração sua
b) concorrer com seus conhecimentos científicos reincidência,
para a prática de crime ou atentado extensão e a intenção de quem a praticou,aplicada em dobro no caso de
contra a pátria, a ordem social ou a saúde pú
c) deixar,no prazo marcado nesta Seção,
blica; oposição à fiscalização ou desacato à autoridade .
de requerer a revalidação e registro do diploma primeira
estrangeiro, ou o seu registro profissional no Par á grafo único. São competentes para impor penalidades as autoridades de
Conselho Regional de Química. da fiscaliza çã o dos preceitos constantes do presente Cap ítulo.
instância incumbidas
72 73
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
_ I
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

brasileiros, para, os fins .


lo sa vado o
CAPÍTULO II
DA NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO
Art. 353. Equiparam-se aos
^ ^^
destef
ircício de profiss residindo no País há mais de dez anos, tenham c
ões reservadas aos brasileiros natos ou aos brasileiros
mie.
^,
em geral
ônjuge ou filho

Seção I
Da proporcionalidade de empregados brasileiros ^ ^
bralile aeospor gueseÍíArt/go com redação pela Lei 6.651/1979).
Art. 354. A proporcionalidade
,ser fixada
á de 2/3 (dois terços) de empregados brasileiros,
ser
proporcionalidade inferior,em atenção à s circunstâncias
podendo,entretanto Poder Executivo,e depois de devidamente
. .
Art 352 As empresas,individuais ou coletivas,que explorem serviços pú
blicos dados especiais de cada atividade,mediante ato do pelo Serviço de Estatística de Previ
¬

em concessã o, ou que exerçam atividades industriais ou doTrabalho e


apurada pelo Departamento Nacional mero de brasileiros na atividade de que se tratar.
comerciais, são obrigadas a nú
manter, no quadro do seu pessoal, quando composto de três dência eTrabalho a insuficiência do
ou mais empregados, é obrigatória não só em relação à totalidade
uma proporção de brasileiros não inferior à estabelecida no presente Cap
. Parágrafo único. A proporcionalidade
ítulo exceções desta Lei, como ainda em relação à cor
¬

§ 10 Sob a denominação geral de do quadro de empregados, com as


atividades industriais e comerciais compreendem se,
além de outras que venham a ser determinadas em portaria do - respondente folha de salários.
Ministro do Trabalho, efeitos da
Indústria e Comércio, as exercidas: autónomos, para
Art. 355. Consideram-se como estabelecimentos em que trabalhem
a) nos estabelecimentos industriais em geral; proporcionalidade a ser observada, as sucursais, filiais e agencias
b) nos serviços de comunicações,de transportes terrestres,mar três ou mais empregados .
ítimos,fluviais,lacustres
e aéreos; explore atividades sujeitas a
Art 356. Sempre que uma empresa ou indivíduo a cada uma delas, a que lhe
c) nas garagens, oficinas de reparos e postos de
abastecimento de automóveis e nas proporcionalidades diferentes, observar-se-á, em rela oçã
cocheiras; corresponder.
d) na indústria da pesca; os empregados exerçam
.
Art. 357 Não se compreendem na proporcionalidade
e) nos estabelecimentos comerciais em geral;
f ) nos escritórios comerciais em geral;
funções técnicas especializadas, desde que,a ju
e Comércio, haja falta de trabalhadores
ízo do Ministé
nacionais .
rio doTrabalho
^
, Industria

g) nos estabelecimentos bancários, ou de economia


coletiva, nas empresas de seguros . à proporcionalidade, poderá pa ¬

e nas de capitalização; Art. 358 Nenhuma empresa, ainda que não sujeita Ministério doTrabalho,Indústria
h) nos estabelecimentos jornalísticos, de publicidade e de gar a brasileiro que exerça função análoga, a juízo doserviço, salário inferior ao deste,
a seu
radiodifusão; e Comércio, à que é exercida por estrangeiro
i) nos estabelecimentos de ensino remunerado, excluídos os excetuando-se os casos seguintes:
que neles trabalhem por
força de voto religioso;
j) nas drogarias e farmácias;
k) nos salões de barbeiro ou cabeleireiro e de beleza; mais de dois anos;
,Indústria e Comércio, hou
b) quando, mediante aprovação do Ministério doTrabalho o acesso por antiguidade;
¬

L) nos estabelecimentos de diversões públicas, excluídos garantido


clubes esportivos;
os elencos teatrais, e nos ver quadro organizado em carreira em que seja
c) quando o brasileiro for aprendiz, ajudante ou
servente, e não o for o estrangeiro;
I m) nos hotéis, restaurantes, bares e estabelecimentos
n) nos estabelecimentos hospitalares e fisioterápicos
congéneres;
cujos serviços sejam remunerados,
d) quando a remuneração resultar de maior produçã
são ou por tarefa.
o, para os que trabalham à comis ¬

excluídos os que neles trabalhem por força de voto religioso; o de serviço, a dispensa do empregado
Parágrafo único. Nos casos de falta ou cessaçã .
ção análoga
o) nas empresas de mineração; estrangeiro deve preceder à de brasileiro que exerça fun
p) nas autarquias, empresas públicas, sociedades de
economia mista e demais órgã os
da Administração Pública, direta ou indireta, que
tenham em seus quadros de pessoal Seção II
empregados regidos pela CLT. (Alínea pacrescida pela Das relações anuais de empregados
Portaria 3.151/ 1969).
§ 2 Não se acham sujeitas
° à s obrigações da proporcionalidade as indústrias rurais,
as
que, em zona agrícola, se destinem ao
beneficiamento ou transformação de produtos
da região e as atividades industriais de natureza
extrativa, salvo a mineração. sem
74
1
EBSSS1 REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Par á grafo único. A empresa é obrigada a assentar no registro de empregados Seção III
dados referentes à nacionalidade de qualquer empregado estrangeiro e o número
respectiva carteira de identidade.
aa dl Das penalidades

Art. 360. Toda empresa compreendida na enumeração do artigo 352, § 1 , deste das infrações do presente Capítulo obedecerá ao disposto no
pítulo, qualquer que seja o número de seus empregados, deve apresentar
° Ca¬ Art. 363.0 processo ,
de Multas Administrativas",no que lhe for aplicável com
observância
anualmente título"Do Processo
à s repartições competentes do Ministério do Trabalho. Indústria e Cnmérrin uc o
^ t ue dos modelos de auto a serem expedidos.
maio a 30 de junho, uma relação, em três vias, de todos os seus empregados, segundo
o modelo que for expedido. (Artigo com redação retificada pelo Dec.-lei 6.353/ 1944) Capítulo serão punidas com a multa de cem a
. Art. 364. As infrações do presente
§ 1o As relações terão, na primeira via, o selo de três cruzeiros pela
folha inicial e dois dez mil cruzeiros. úblico, ou
cruzeiros por folha excedente, além do selo do Fundo de Educação, e nelas será
Parágrafo único. Em
se tratando de empresa concessionária de serviço p
as ¬
a funcionar no País, se a infratora, depois de mul ¬

sinalada, em tinta vermelha, a modificação havida com referência à última relaçã


o de sociedade estrangeira autorizada ser-lhe cassada
apresentada. Se se tratar de nova empresa, a relação, encimada pelos dizeres do texto infringido, poder á
Primeira tada, não atender afinal ao cumprimento
Relaçã o deverá ser feita dentro de trinta dias de seu registro no Departamento
Nacional a concessão ou autorização
.
da Indústria e Comércio ou repartições competentes.
§ 2o A entrega das relações far-se-á diretamente à s reparti Seção IV
ções competentes do Minis ¬
tério do Trabalho, Indústria e Comércio, ou, onde nã o as houver, à s Coletorias
Federais, Disposições gerais
que as remeterão desde logo àquelas repartições. A entrega operar-se-á contra
recibo
especial,cuja exibição é obrigatória,em caso de fiscalização,enquanto não for devolvida
ao empregador a via autenticada da declaração. ções vigentes quanto às exigências
Art. 365.0 presente Capítulo não derroga as restri
de determinadas profissões nem as que
§ 3o Quando não houver empregado far-se-á declaração
negativa . de nacionalidade brasileira para o exercício da respectiva legislação.
vigoram para as faixas de fronteiras, na conformidade
. .
Art 361 Apurando-se,das relações apresentadas,qualquer infração,será concedido
se refere o artigo 359 deste
ao infrator o prazo de dez dias para defesa, seguindo-se o despacho pela
autoridade Art. 366. Enquanto não for expedida a carteira a que ábil, uma certidão, passada
competente . Capítulo, valerá, a título precatório, como
documento h
, provando que o empregado
pelo serviço competente do Registro de Estrangeiros
. .
Art 362 As repartições às quais competir a fiscalização do disposto no presente requereu sua permanência no País.
Capítulo manterão fichário especial de empresas, do qual constem as anotações
o Serviço de Estatística da
referentes ao respectivo cumprimento, e fornecerão aos interessados as certidões de Art. 367. A redução a que se refere o artigo 354, enquanto
necessários à fixação da propor ¬

quitaçã o que se tornarem necessárias, no prazo de trinta dias, contados da data do Previdência eTrabalho não dispuser dos dados estatísticos
por ato do Ministro doTraba-
pedido. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967). cionalidade conveniente para cada atividade, poderá serfeita
da associação sindical.
§ 1o As certidões de quitaçã o farão prova até 30 de
setembro do ano seguinte àquele Iho, Indústria e Comércio mediante representação fundamentada
a que se referirem e estarão sujeitas à taxa correspondente a um décimo do Pará grafo único. O Serviço de Estatística da Previd
ência eTrabalho deverá promover,
valor de Capítulo.
referência regional. Sem elas nenhum fornecimento ou contrato poder á ser feito com e manter em dia, estudos necessários aos fins do presente
o Governo da União, dos Estados ou Municípios, ou com as instituições paraestatais
a eles subordinadas, nem será renovada autorização à empresa estrangeira para fun ¬ Seção V
cionar no País.
Das disposições especiais sobre a nacionalização
da marinha mercante
§ 2o A primeira via da rela ção, depois de
considerada pela repartição fiscalizadora,
será remetida anualmente ao Departamento Nacional de Mão de Obra (DNMO),
como
á ser exercido por bra
Art. 368.0 comando de navio mercante nacional só poder
¬
subsídio ao estudo das condições de mercado de trabalho, de um modo geral, e, em
particular, no que se refere à mão de obra qualificada. sileiro nato.
§ 3o A segunda via da relação será remetida pela
repartição competente ao Serviço de á constituída, pelo me
Art. 369. A tripulação de navio ou embarcação nacional ser pela Lei 5.683/ 1971).
¬

Estatística da Previdência eTrabalho e a terceira via devolvida à empresa,devidamente


nos, de 2/3 (dois terços) de brasileiros natos. Artigo
( com redação
76
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

Par á grafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos navios
o sexo,a idade,a cor ou situação familiar como variável determinante para
sujeitos a legislação específica.
nacionais de pesca
'
f
—finsconsiderar
H|
de remuneração,formação profissional e
oportunidades de ascensão profissional ;

.
Art 370. As empresas de navegação organizarão as relações dos tripulantes
das res
_
IV exigir atestado
ou exame,de qualquer natureza,para comprovação de esterilidade
pectivas embarcações, enviando-as no prazo a que se refere a Seção II
deste Capítulo
- ou gravidez, na admiss
ão ou permanência no emprego;
à Delegacia do Trabalho Marítimo onde as mesmas tiverem sede. _
V impedir o acesso
ou adotar critérios subjetivos para deferimento de inscrição ou
Par á grafo único. As relações a que alude o presente artigo o sexo,idade,cor,situaçã o
obedecer ão, na discri¬ aprovação em concursos,em empresas privadas,em razã de
minação hierárquica e funcional do pessoal embarcadiço, ao quadro
aprovado pelo familiar ou estado de gravidez;
regulamento das Capitanias dos Portos.
VI -proceder o empregador ou preposto a revistas íntimas nas empregadas ou fun-
. .
Art 371 A presente Seção é também aplicável aos serviços de navega
çã o fluvial e
cioná rias.
artigo nã o obsta a adoção de medidas tempor á rias
lacustre e à praticagem nas barras, portos, rios, lagos e canais. Pará grafo único. O disposto neste
entre homens e mulheres, em
que visem ao estabelecimento das políticas de igualdade ,
particular as que se destinam a corrigir as distorções que afetam a formação profissional
CAPÍTULO III
o acesso ao emprego e as condições gerais de
trabalho da mulher.
Da Proteção doTrabalho da Mulher
Arts. 374 e 375. Revogados pela Lei 7.855/ 1989.
Seção I
Da duração, condições do trabalho e da discriminação contra a Art. 376. Revogado pela Lei 10.244/2001.
mulher
( Rubrica da Seção I com redação pela Lei 9.799
/ 1999). Art. 377. A adoção de medidas de proteção ao trabalho das mulheres é considerada
de ordem pública, não justificando, em hipótese alguma, a redução de salário.
TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior )
Art. 372. Os preceitos que regulam o tra ¬
Art. 372. Os preceitos que regulam o tra Art. 378. Revogado pela Lei 7.855/ 1989.
¬

balho masculino são aplicáveis ao trabalho balho masculino são aplicáveis ao trabalho fe
feminino, naquilo em que não colidirem
¬

minino,naquilo em que não colidirem com a Seção II


com a proteção especial instituída por este proteção especial instituída por este Capítulo.
Capítulo. Do trabalho noturno
Par ágrafo único. Revogado. j-iwnc r
~>
ni m rn 1
o --.U .IU nos
~ iruuaino
LjLi!-anigo i
- - Arts. 379 e 380. Revogados pela Lei 7.855/ 1989.
oficinas cm que sirvam Gxdusivjmcntc pessoas
Art. 381.0 trabalho noturno das mulheres terá salário superior ao diurno.
da família da mulher o esteja esto sob a direção
do OSDQSO dn mijjui, uu
Hn mrin
muLv Hn
ao luior ou ao -ciu _.
-J — nino
§ 1o Para os fins desse artigo, os salários serão acrescidos duma percentagem adicional
de vinte por cento no mínimo.
.
Art 373. A duração normal de trabalho da mulher será de oito horas
diá rias, exceto § 2 Cada hora do período noturno de trabalho das mulheres terá cinquenta e dois
°
nos casos para os quais for fixada duração inferior.
minutos e trinta segundos.
.
Art 373- A. Ressalvadas as disposições legais destinadas a corrigir
as distorções que
afetam o acesso da mulher ao mercado de trabalho e certas Seção III
especificidades estabele ¬

cidas nos acordos trabalhistas, é vedado: (Artigo acrescido pela Lei Dos períodos de descanso
9.799/ 1999).
I - publicar ou fazer publicar anúncio de emprego no qual
haja referência ao sexo, à
idade, à cor ou situação familiar, salvo quando a natureza da Art. 382. Entre duas jornadas de trabalho, haverá um intervalo de onze horas con
¬

atividade a ser exercida,


pública e notoriamente assim o exigir; secutivas, no mínimo, destinado ao repouso.
II - recusar emprego, promoçã o ou motivar a dispensa
do trabalho em razão de sexo,
idade, cor, situação familiar ou estado de gravidez, salvo quando Art. 383. Durante a jornada de trabalho, será concedido à empregada um período
para refeiçã o e repouso não inferior a uma hora nem superior a duas horas, salvo
a natureza da atividade a
seja notória e publicamente incompatível;
hipótese prevista no artigo 71, § 3o.
78 79
Art. 384. Revogado
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO

TEXTO DA REFORMA
COMPARADA

Art. 384.Em caso de prorrogação-


rário normal,soro obrigatório
de quinze minutos no mínimo,untes ^
ao do período extraordinário do l- e
da ,
^
urfHfes afHse
^^
faba
m .
olhos do aparelho
inciso IV com reda ção pelo
o Os estabelecimentos

dedezesseis
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

respiratório e da pele, de acordo com a natureza do trabalho.


Dec-lei 229/1967 .
em que trabalharem pelo menos trinta mulheres com mais
anos de idade terão local apropriado onde seja permitido à s empregadas
Liardar sob vigilância e assistência) os seus
filhos no período da amamentação. (§ Io
1

^ \0m redaçã
o pelo Dec.-lei 229/ 1967 .
Art. 385. O descanso semanal será de vinte e quatro § 2o A exigência
do § Io poderá ser suprida por meio de creches distritais mantidas,
horas consecutivas e ou mediante convénios, com outras entidades públicas ou privadas, pelas
dirá no todo ou em parte com o domingo, salvo coinci¬
motivo de conveniência pública dlretamente regime comunitário,ou a cargo do SESI,do SESC, da LBA ou de
necessidade imperiosa de serviço, a juízo da
autoridade competente, na forma ou nróprias empresas, em o
disposições gerais, caso em que recairá em outro
dia. das entidades sindicais. 2 com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
( §

Par ágrafo único. Observar-se-ão, igualmente


Art. 390. Ao empregador é vedado empregar
, os preceitos da legisla çã o geral a mulher em serviç o que demande o
a proibição de trabalho nos feriados civis e religiosos
. sobre para o trabalho contínuo, ou
emprego de força muscular superior a 20 vinte quilos
( )

.
Art. 386 Havendo trabalho aos domingos, será vinte e cinco quilos para o trabalho ocasional.
organizada uma escala de çã deste artigo a remoção
mento quinzenal, que favoreça o repouso
dominical.
reveza¬ Par ágrafo único. Não está compreendida na determina o
de material feita por impuls ão ou traçã o de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão
ou quaisquer aparelhos mec ânicos .
Seção IV
Dos métodos e locais de trabalho Art. 390-A. Vetado.
Art. 387. Revogado pela Lei 7.855/ 1989. Art. 390-B. As vagas dos cursos de formação de mão de obra, ministrados pelas
instituições governamentais,pelos próprios empregadores ou por qualquer órgão de
.
Art. 388 Em virtude de exame e parecer da autoridade
competente,o Ministro doTraba- ensino profissionalizante,serão oferecidas aos empregados de ambos os sexos.(Artigo
Iho,Indústria e Comércio poderá estabelecer
derrogações totais ou parciais às proibições acrescido pela Lei 9.799/ 1999).
que alude o artigo anterior,quando tiver desaparecido a
,nos serviços considerados perigosos
ou insalubres, todo e qualquer caráter
perigoso ou prejudicial mediante a aplicação Art. 390-C. As empresas com mais de cem empregados, de ambos os sexos,deverão
novos métodos de trabalho ou pelo emprego de de manter programas especiais de incentivos e aperfeiçoamento profissional da mão de
medidas de ordem preventiva.
obra. (Artigo acrescido pela Lei 9.799/ 1999).
.
Art. 389 Toda empresa é obrigada: (Caput com reda
I- a prover os estabelecimentos de
ção pelo Dec.-lei 229/ 1967) . .
Art. 390-D Vetado.
medidas concernentes à higienização dos métodos
e locais de trabalho, tais como ventilação e
sários à segurança e ao conforto das
iluminação e outros que se fizerem neces ¬ Art. 390-E. A pessoa jurídica poderá associar-se a entidade de formação profissional, so ¬

mulheres, a critério da autoridade competente; ciedades civis, sociedades cooperativas, órgãos e entidades públicas ou entidades sindicais,
.
(Inciso I com redação pelo Dec -lei
229/ 1967). bem como firmar convénios para o desenvolvimento de ações conjuntas, visando à execução
II- a instalar bebedouros, lavatórios,aparelhos
em número suficiente, que permitam às
sanitários; dispor de cadeiras ou bancos, de projetos relativos ao incentivo ao trabalho da mulher. (Artigo acrescido pela Lei 9.799/1999).
mulheres trabalhar sem grande esgotamento
físico;(Inciso II com redação pelo Dec -lei
. 229 / 1967).
III - a instalar vestiários com armários individuais Seção V
privativos
belecimentos comerciais, escritórios, bancos e atividades das, mulheres, exceto os esta ¬
Da proteção à maternidade
troca de roupa,e outros, a critério da afins em que não seja exigida a
higiene do trabalho,admitindo-se como
autoridade competente em matéria de segurança e
sam as empregadas guardar seus pertences (
suficientes as gavetas ou escaninhos, onde pos ¬
.
Art. 391 Não constitui justo motivo para a rescisão do contrato de trabalho da mu
lher o fato de haver contraído matrimónio ou de encontrar-se em estado de gravidez.
¬

; Inciso III com redação pelo Dec.-lei


IV - a fornecer, gratuitamente, a juízo da 229/1967). Pará grafo único. Não serão permitidos em regulamentos de qualquer natureza
autoridade competente, os recursos de pro
teção individual, tais como óculos,
má scaras, luvas e roupas especiais, para a defesa
¬
contratos coletivos ou individuais de trabalho, restrições ao direito da mulher ao seu
80 emprego, por motivo de casamento ou de gravidez.
81

.
I REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

I terá direito ao
íodo a que se refere 0 artigo 392, a mulher
Art. 391- A. A confirmação do estado de gravidez advindo no curso do c
°ntrat 0 1
. 393' Durante ° Per vel,calculado de acordo com a média dos seis últimos
Art integral e, quando variá , sendo-lhe ainda
à M
de trabalho, ainda que durante o prazo do aviso prévio trabalhado ou indeniz
garante à empregada gestante a estabilidade provisória prevista na alínea b do inCiSg
II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. (Artigo acrescido pe
^ lário
reverter
, bem como aos direitos e vantagens adquiridoscom redação pelo
Ejses de trabalho à função, que anteriormente ocupava. ( Artigo

Lei 12.812/2013).
/Q facultado / 1967).
Dec,lei 229 romper o com-
. . atestado m édico, à mulher grávida é facultado seja prejudicial
Art 392 A empregada gestante tem direito à licença-maternidade de 120 (cent 1 . Mediante qualquer contrato de trabalho,desde que este
Art. 394resultante
e vinte) dias, sem prejuízo do emprego e do salário. (Caput com redação pela Le - de
10.421 /2002).
§ Io A empregada deve, mediante atestado médico, notificar o seu empregador da
data do início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28° (vigésimo ]
^ fcmisso .
à gestaçã
o

TEXTO DA REFORMA
CLT (redação anterior )

Art 394- A. A empregada gestante


ou
oitavo) dia antes do parto e ocorrência deste. ( § Io com redação pela Lei 10.421 /2002) I . Sem prejuízo de sua remu
¬

Art. 394-A inclu


^ , enquante^waM
te lcmu. erá-afastada,
trK-te
ído o valor do adicional
nera
jcm
§ 2o Os períodos de repouso, antes e depois do parto, poderão ser aumentados ativido
de ção, nesta
, a empregada deverá ser gestaçãoea lactação,de quaisquer
2 (duas) semanas cada um, mediante atestado médico. (§ 2o com redação pela Lei de insalubridade dos,operações ou locais insalubres , deven
10.421/2002). em local salubre .
Mfastada de: do exercer suas atividades .
§ 3o Em caso de parto antecipado, a mulher terá direito aos 120 (cento e vinte) dias I - atividades
consideradas insalubres em (Artigo acrescido pela Lei 13.287
/2016 )
durar a gestação; .
previstos neste artigo. (§ 3o com redação pela Lei 10.421/2002). grau máximo, enquanto Parágrafo único Vetado.
insalubres em
§ 4o É garantido à empregada, durante a gravidez, sem prejuízo do salário e
demais II atividades consideradas
-
grau médio ou mí nimo,quando apresentar
direitos: (§ 4° com redação pela Lei 9.799/ 1999). por médico de
I - transferência de função, quando as condições de saúde o exigirem, assegurada a
atestado de saúde,emitido
, que recomende o
confiança da mulhera gestação;
retomada da função anteriormente exercida, logo após o retorno ao trabalho; afastamento durante em
II - dispensa do horário de trabalho pelo tempo necessário para a realização de, no * III - atividades consideradas insalubres
apresentar atestado
mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares. qualquergrau,quando
édico de confiança
§ 5o Vetado. de saúde,emitido por m
o afastamento
da mulher,que recomende
Art. 392- A. À empregada que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção durante a .
lactação
de criança será concedida licença-maternidade nos termos do art. 392, (Caput com § 1o Vetado.
pagar o adicional de
redação pela Lei 12.873/2013). §2 ° Cabe à empresa à lactante ,
§§ 1o a 3o Revogados pela Lei 12.010/2009. insalubridade à gestante ou
ção, observa
efetivando-se a compensa Constituição
¬

§ 4o A licença-maternidade só será concedida mediante apresentação do termo judicial do o disposto no art. 248 da das
de guarda à adotante ou guardiã. (§ 4° acrescido pela Lei 10.421 /2002). Federal, por ocasião do recolhimento
sobre a folha de
§ 5o A adoção ou guarda judicial conjunta ensejará a concessão de licença-maternidade contribuições incidentes pagos ou
salários e demais rendimentos
a apenas um dos adotantes ou guardiães empregado ou empregada. ( § 5o acrescido título,à pessoa física
, creditados,a qualquer
pela Lei 12.873/2013). .
que lhe preste serviço
§ 3o Quando não for possível que
a gestante
Art. 392-B. Em caso de morte da genitora, é assegurado ao cônjuge ou companhei ¬
do caput
ro empregado o gozo de licença por todo o período da licença-maternidade ou pelo oua lactante afastada nos termos
atividades em local
deste artigo exerça suas
tempo restante a que teria direito a mãe, exceto no caso de falecimento do filho ou de , hipó tese será consi¬
salubre na empresa a
seu abandono. (Artigo acrescido pela Lei 12.873/2013). ensejará
derada como gravidez de risco e , nos
a percepção de salário-maternidade1991,
. .
Art 392- C Aplica-se,no que couber,o disposto no art. 392-A e 392-B ao empregado termos daLei 8.213,de 24 de
julho de
.
que adotar ou obtiver guarda judicial para fins de adoção. (Artigo acrescido pela Lei durante todo o per íodo de afastamento
12.873/2013) . 83
82

-
w REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

.
Art. 395 Em caso de aborto não criminoso, comprovado por atestado médico
a mulher terá um repouso remunerado de duas semanas, ficando-lhe
direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamento.
oficiar
assegurado
1
oil
§ 10 A penalidade
) se ficar
será sempre aplicada no grau má
apurado o emprego de artifício ou
ximo:
simulação para fraudar a aplicação dos
dispositivos deste Capítulo;
bj n0s casos
de reincidência.
TEXTO DA REFORMA aplicação e cobrança das
o 0 processo na
verificação das infrações, bem como na
. . §2 de Multas Administrativas", observadas
. .
Art 396 Para amamentar o próprio filho, Art 396 Para amamentar o pró
priofilho, multas , ser á o previsto no título "Do Processo
disposições deste artigo.
até que este complete seis meses de idade, até que este complete seis
meses de idade, as
a mulherterá direito, durante a jornada de a mulherterá direito, durante a jornada
trabalho, a dois descansos especiais, de trabalho, a dois descansos especiais de 401-B. Vetados.
meia hora cada um. meia hora cada um.
, de Arts. 401- A e
§ Io Quando o exigir a sa úde do filho, o Parágrafo
.
único Quando o exigir a saúde
período de seis meses poderá ser dilatado, do filho, o período de seis CAPÍTULO IV
meses poderá
a critério da autoridade competente. ser dilatado, a critério da autoridade com¬ Da Proteção doTrabalho do Menor
§ 2o Os horários dos descansos previstos petente .
no capuf deste artigo deverão ser definidos Seção I
em acordo individual entre a mulher e o
Disposições gerais
empregador.
de
. para os efeitos desta Consolidação o trabalhador
Art. 397.0 SESI, o SESC,a LBA e outras entidades públicas destinadas à assistê Art. 402 Considera-se menor /2000).
(Caput com redação pela Lei 10.097
infância manterão ou subvencionarão, de acordo com suas possibilidades
ncia à quatorze até dezoito anos. presente Capítu
do menor reger-se-á pelas disposições do
¬

Parágrafo único.O trabalho


financeiras,
escolas maternais e jardins de infância, distribuídos nas zonas de maior pessoas da família
densidade de em que trabalhem exclusivamente
trabalhadores, destinados especialmente aos filhos das mulheres empregadas.(Artigo lo,exceto no serviço em oficinas , entretanto , o disposto
pai,mãe ou tutor,observado
com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) . do menor e esteja sob a direção do Dec .-lei 229 / 1967).
( ágrafo único com redação pelo
nos artigos 404,405 e na Seção II. Par
Art. 398. Revogado pelo Dec.-lei 229/ 1967. a menores de 16 (dezesseis) anos de
idade,
. .
Art 403 É proibido qualquer trabalho
de quatorze anos. Caput
( com reda çã o pela Lei
Art. 399.0 Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio conferirá diploma de salvo na condição de aprendiz, a partir
bene
10.097/2000).
¬

merência aos empregadores que se distinguirem pela organização e


manutenção de não poderá ser realizado em locais prejudiciais
creches e de instituições de proteção aos menores em idade pré-escolar, Par ágrafo único. O trabalho do menor ários
desde que físico, psíquico, moral e social e em hor
tais serviços se recomendem por sua generosidade e pela eficiência à sua formação, ao seu desenvolvimento pela
instalações.
das respectivas à escola. (Parágrafo único com redação
e locais que não permitam a frequência
Lei 10.097/2000).
Art. 400. Os locais destinados à guarda dos filhos das operárias durante o perí
odo da a) e b) Revogadas pela Lei 10.097/2000.
amamentação deverão possuir,no mínimo,um berçário, uma saleta de
amamentação, o trabalho noturno, considerado este
uma cozinha dietética e uma instalação sanitária. .
Art. 404 Ao menor de dezoito anos é vedado entre as vinte e duas e as cinco horas.
odo compreendido
0 que for executado no perí
.
com redação pelo Dec -lei
Seção VI
Das penalidades
.
Art. 405 Ao menor não será permitido o trabalho
:(Caput
229/ 1967).
,constantes de quadro para esse fim
1 - nos locais e serviços perigosos ou insalubres
Art. .
401 Pela infração de qualquer dispositivo deste Capítulo, será imposta
ao em¬ aprovado pelo Diretor Geral do Departamento
).
de Segurança e Higiene doTrabalho
;

pregador a multa de dois a vinte valores de referência regionais,


aplicada pelas Dele¬ .
(Inciso I com redação pelo Dec -lei 229/ 1967
o pelo Dec.-
gacias Regionais do Ministério do Trabalho, Indústria e
Comércio, ou por autoridades II em locais ou serviços prejudiciais à
sua moralidade. (Inciso II com redaçã
que exerçam funções delegadas. -
-lei 229/ 1967). 85
84

L
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 1o Revogado pela Lei 10.097/2000


.
. 409 . poder
maior segurança do trabalho e garantia da saúde dos menores,a autoridade
— nnsj
§ 2o 0 trabalho exercido nas ruas, praças e outros logradouros Para
torização do Juiz da Infância e da Juventude —depender
. , á de H evia
aU.-
_ ' va an á proibir-lhes gozo dos períodos de repouso nos locais de trabalho.
o
IUVPM-IIHO, ao qual cabe
pensável à sua própria subsistência ou à de
c
verificar se a ocupa ção é indis¬ fiscalizadora
seus pais, avós ou irmãos e se dessa do Trabalho, Indústria e Comércio poderá derrogar qualquer
Art. 410. O Ministro
não poderá advir prejuízo à sua formação ocupação
.
moral (§ 2o com redação pelo Dec.-lei
229 do quadro a que se refere o inciso I do artigo 405 quando se
§ 3 Considera-se prejudicial
o
à moralidade do menor o trabalho: (§ 3ocom
/ 1967;
oibição decorrente , o caráter perigoso ou insalubre,
Dec.-lei 229/ 1967). reda çãopel0 haver desaparecido, parcial ou totalmente
certificar proibição.
a) prestado de qualquer modo em teatros de que determinou a
revista,cinemas,boates, cassinos,
"dancings" e estabelecimentos análogos; cabarés,
b) em empresas circenses, em funções de Seção II
acrobata, saltimbanco, ginasta e
semelhantes; outras Da duração do trabalho
c) de produção, composição, entrega ou
venda de escritos, impressos, cartazes,
nhos, gravuras, pinturas, emblemas, imagens
a juízo da autoridade competente, prejudicar
dese¬
e quaisquer outros objetos que possam
, . çã
Art. 411 A duração do trabalho do
menor regular-se-á pelas disposições legais re
restrições estabelecidas neste Capítulo.
, com as
¬

lativas à dura o do trabalho em geral


sua formaçã o moral;
d) consistente na venda, a varejo, de
bebidas alcoólicas . contínuo,quer dividido em 2
Art. 412. Após cada período de trabalho efetivo quer
§ 4o Nas localidades em
que existirem, oficialmente reconhecidas, ,
instituições desti¬ , ã inferior a onze horas.
(dois) turnos, haverá um intervalo de repouso
nadas ao amparo dos menores jornaleiros, só n o
aos que se encontrem sob o patrocí
dessas entidades será outorgada a autorizaçã nio
o do trabalho a que alude o § 2o. (§ o do trabalho do menor, salvo:
com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967). 4
Art. 413. É vedado prorrogar a duração normal diária
(Caput com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967.
§ 5o Aplica-se ao menor )

.
o disposto no artigo 390 e seu parágrafo
redação pelo Dec -lei 229/1967). .
único (§ 5o com
I- até mais duas horas,independentemente de acr
éscimo salarial,mediante convenção
ou acordo coletivo nos termos do Título VI desta Consolidação, desde que o excesso
.
Art 406.0 Juiz da Infância e da Juventude poder
á autorizar ao menor o trabalho a que de horas em 1 (um) dia seja compensado pela diminuição em outro, de modo a ser
inferior
se referem as letras a e b do § 3o do artigo
405: fCaput com redação pelo Dec.-lei 229 1967)
/ . observado o limite máximo de 48 (quarenta e oito) horas semanais ou outro
I - desde que a representação
tenha fim educativo ou a peça de que participe legalmente . .
fixado;(Inciso I acrescido pelo Dec -lei 229/ 1967)
possa ser prejudicial à sua formação moral;( não de 12 (doze) horas,
II - excepcionalmente, por motivo de forç a maior, até o m ximo
Inciso I com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) á
II - desde que se certifique ser a ocupa . com acréscimo salarial de pelo menos (vinte e cinco ) sobre a hora normal e desde que
ção do menor indispensável à própria
tência ou à de seus pais, avós ou irmã os
e nã o advir nenhum prejuízo à sua
subsis¬
o trabalho do menor seja imprescindível ao funcionamento do estabelecimento .(Inciso
.
moral Inciso II com redação pelo Dec. lei
(
- 229/ 1967).
forma ção
II acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967).
o disposto no artigo
Parágrafo único. Aplica-se à prorrogação do trabalho do menor
.
Art. 407 Verificado pela autoridade competente
que o trabalho executado pelo 375,no pará grafo único do artigo 376,no artigo 378 e no artigo 384 desta Consolidação.
menor é prejudicial à sua saúde, ao seu .
poderá ela obrigá-lo a abandonar o
desenvolvimen to físico ou à sua moralidade, .
(Parágrafo único acrescido pelo Dec -lei 229/ 1967)
serviço, devendo a respectiva empresa,
for o caso, proporcionar ao menor todas as quando estabe
facilidades para mudar de funções. (Caput Art. 414. Quando o menor de dezoito anos for empregado em mais de um
¬

com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).


lecimento, as horas de trabalho em cada um serão totalizadas.
Parágrafo único. Quando a empresa
não tomar as medidas possíveis e recomendadas
pela autoridade competente para que
o menor mude de função, configurar- Seção III
rescisão do contrato de trabalho, na se-á a
forma do artigo 483. (Parágrafo único com redação
pelo Dec.-Lei 229/ 1967). Da admissão em emprego e da carteira de trabalho e previdência
social

Art. 408. Ao responsável legal do menor é


facultado pleitear a extinção do contrato os menores
de trabalho, desde que o serviço possa
acarretar para ele prejuízos de ordem física ou .
Art 415. Haver á a Carteira de Trabalho e Previdência Social para todos
empresas estabelecimento s de
moral. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 229
/1967). de 18 anos, sem distinção de sexo,empregados em ou
86 fins económicos e daqueles que lhes forem equiparados .
87
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

Parágrafo único. A carteira obedecerá ao modelo que o Ministério . Ocorrendo falta de anotação por parte da empresa, independente-
doTrabalho Indr * parágrafo único
e Comércio adotar e será emitida no Distrito Federal, pelo Departamento jl fiscal previsto no § 2o do art. 29, cabe ao representante legal do
Trabalho e, nos Estados, pelas Delegacias Regionais do referido Nacio d mente do procedimento
da inspeção do trabalho, ao órgão do Ministério Pú
blico doTrabalho
Ministério. ° enor, ao agente o, de acordo
^0u ao Sindicato, dar início ao processo de reclamaçã pelo Decreto-Lei com o estabelecido
Art. 416. Os; menores de 18 anos só poderão ser admitidos, 229/ 1967).
como empreqadn Capítulo I, Seção V. (Parágrafo único acrescido
nu, empresas ou
nas estabelecimentos de fins económicos e naqueles que lhes foro ' no Título II,

“ rteira a que se refere o artigo anterior,sH


-se à emissão de novas
hipótese do art. 422.
possuidores da
Art . 421. A carteira será emitida gratuitamente, aplicando (Artigo com redação
nos artigos 21 e seus pará grafos e no artigo 22.
vias o disposto ).
.
Art. 417 A emissão da carteira será feita a pedido do menor, pelo Decreto-Lei 229/ 1967
mediante a exibição
dos seguintes documentos: não houver serviço de emissão de carteiras poderão os
Art. 422. Nas localidades em que , independentemente de apresentação
I - certidão de idade ou documento legal que a
substitua; 1[ empregadores admitir menores como empregados
referidos nas alíneas a, d e f do art. 417.
exibam os documentos
II - autorização do pai, mãe ou responsável legal; de carteiras, desde que emissão de
ficarão em poder do empregador e, instalado o serviço de
III - autorização do Juiz de Menores, nos casos dos artigos Esses documentos
emissora, para os efeitos do § 2 do referido artigo.
o
405, § 2o, e 406;
IV - atestado médico de capacidade física e mental; carteiras, serão entregues à repartição
outras anota ções na Carteira de Trabalho
V - atestado de vacinação;
Art. 423.0 empregador não poderá fazer ao salário, data da admissã o, férias e saída.
VI - prova de saber ler, escrever e contar; H e Previdência Social além das referentes
VII - duas fotografias de frente, com as dimensões de 0,
04m x 0,03m.
Paragrafo único. Os documentos exigidos por este artigo Seção IV
e dos empregadores. Da
serão fornecidos gratuita
mente. (Artigo com redação pelo Decreto-Lei 229/ 1967)
Dos deveres dos responsáveis legais de menores
¬

.
aprendizagem
Art. 418. Revogado pela Lei 7.855/ 1989.

Art. 419. A prova de saber ler, escrever e contar, a que se , pais, mães, ou tutores, afastá-
refere a alínea "f" do art. Art. 424. É dever dos responsáveis legais de menores tempo de estudo, reduzam
417 será feita mediante certificado de conclusão de curso
primário. Na falta deste, a diminuam consideravelmente o seu
-los de empregos quenecess a
autoridade incumbida de verificar a validade dos documentos o tempo de repouso ário à sua saúde e constituição física, ou prejudiquem
submeterá o menor ou
mandará submetê-lo, por pessoa idónea, a exame elementar
que constará de leitura sua educação moral.
de quinze linhas, com explicação do sentido,de ditado,
nunca excedente de dez linhas, a velar pela
e cálculo sobre as quatro operações fundamentais de
aritmética. Verificada a alfabeti .
Art. 425 Os empregadores de menores de dezoito anos
,dos
são obrigados
bons costumes e da decência
observância,nos seus estabelecimentos ou empresas
¬
zação do menor, será emitida a carteira.
§ 10 Se o menor for analfabeto pública,bem como das regras de higiene e seguran
ça do trabalho .
ou não estiver devidamente alfabetizado, a carteira só
será emitida pelo prazo de um ano, mediante a ,proporcionar ao menor
apresentação de um certificado ou
atestado de matrícula e frequência em escola primária. .
Art. 426 É dever do empregador,na hipótese do artigo 407
§ 2o A autoridade todas as facilidades para mudar de serviço.
fiscalizadora,na hipótese do parágrafo anterior,poderá renovaro prazo
nele fixado, cabendo-lhe,em caso de não renovar tal prazo, ocupar menores, será
cassar a carteira expedida. Art. 427. O empregador, cuja empresa ou estabelecimento ência à s aulas.
frequ
obrigado a conceder-lhes o tempo que for necessário para
§ 3o Dispensar-se-á a prova
desaber ler,escrever e contar,se não houver escola primá
dentro do raio de dois quilómetros da sede do ria
lugar onde a escola estiver a maior
estabelecimento em que trabalhe o
menor e não ocorrer a hipótese prevista no parágrafo único Parágrafo único. Os estabelecimentos situados em
, mais de trinta
[
seja a escola, proceder-se-á como nos parágrafos
do art. 427. Instalada que distância que dois quilómetros, e que ocuparem, permanentemente a manter local
menores analfabetos, de quatorze a dezoito anos, serão
anteriores. obrigados
apropriado em que lhes seja ministrada a instruçã o prim ária .
Art. 420. A carteira,devidamente anotada,permanecerá
em poder do menor,deven
do,entretanto,constar do Registro de empregados os especial, ajustado por
¬

dados correspondentes. (Caput Art. 428. Contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho


com redação pelo Decreto-Lei 229/ 1967). se compromete a assegurar ao
escrito e por prazo determinado, em que o empregador
88 89
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

maior de quatorze e menor de vinte e quatro anos


gem formação técnico-profissional metódica,
inscrito em programa de
aprendiza,
__ _ estabelecimentos de ofertar vagas
que trata o caput aprendizes ado
ão de a -

lesce°
§2 ° Socloeducativo ( )
físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a
compatível com o seu
desenvolvimento
executar com zelo e diligência, as i usu
tes doá rios Nacional
Sistema de Atendimento
ções serem dispostas em instrumentos
SJNASE
de cooperaçã celebrados o
jias
entre os
necessárias a essa formação. (Caput com redação pela
Lei 11.180/2005). tarefas 1 Condi a
e os gestores dos Sistemas de Atendimento Socioeducativo locais.
É tabelecimentos
pela Lei 12.594/2012).
§ Io A validade do contrato
de aprendizagem pressupõe anotaçã o
balho e Previdência Social, matrícula e frequência na Carteira de (§ 2o acrescido
do aprendiz na escola,caso não Tra¬
concluído o ensino médio, e inscrição em programa haja hipó tese de os Serviços Nacionais de Aprendizagem não oferecerem
sob orientação de entidade qualificada em
de aprendizagem
desenvolvido Art. 430vagas
* Na
suficientes para atender à demanda dos estabelecimentos, esta po
¬

formação técnico-profissional met cursos ousuprida por outras entidades qualificadas em formação técnico-profissional
(§ Io com redação pela Lei 11.788 ódica
/2008). derá ser
§ 2 Ao aprendiz, salvo (Caput com redação pela Lei 10.097/2000).
° condição mais favorável, será garantido o salá metódica, a saber:
(§ 2 com redação pela Lei 13.420
° /2017).
rio mínimo hora
. |
_ Técnicas de Educação;(Inciso I com redação pela Lei 10.097/2000).
Escolas
§ 3o O contrato de
aprendizagem nã o poderá ser estipulado por II - entidades sem fins
lucrativos,que tenham por objetivo a assistência ao adolescente
exceto quando se tratar de aprendiz portador mais de 2 (dois) anos, , registradas no Conselho Municipal dos Direitos da Criança
.
de deficiência (§ 3o com redação e à educação profissional
redação pela Lei 10.097/2000).
e do Adolescente. (Inciso II com
Lei 11.788/2008). pela
das diversas modalidades filiadas ao Sistema Na
¬

III - entidades de prática desportiva


§ 4o A formação técnico-
profissional a que se refere oCaput
atividades teóricas e práticas,metodicamente organizadasdeste artigo caracteriza-sepor cional do Desporto e aos Sistemas de Desporto dos Estados, do Distrito Federal e dos
em tarefas de complexidade 2017).
progressiva desenvolvidas no ambiente
de trabalho.(§ 4 acrescido pela Lei 10.097 Municípios. (Inciso III acrescido pela Lei 13.420/
§ 5o A idade máxima ° /2000).
§ 10 As entidades mencionadas neste artigo deverã
o contar com estrutura adequada ao desen ¬

prevista no caput deste artigo não se aplica


a qualidade do processo de
dores de deficiência. (§ 5o acrescido pela Lei
11.180/2005).
a aprendizes porta¬ volvimento dos programas de aprendizagem, de forma(§a manterredação pela Lei 10.097/2000).
ensino, bem como acompanhar e avaliar os resultados.
Iocom
§ 6o Para os fins do
contrato de aprendizagem, a comprovação aprendizagem , com aproveitamen
da escolaridade de § 2o Aos aprendizes que concluírem os cursos de
¬

aprendiz com deficiência deve considerar


, sobretudo, as habilidades e compet
relacionadas com a profissionalização. (§ 6o com redação ências to, será concedido certificado de qualificaçã
o profissional. ( § 2 o com redação pela Lei

§ 7 Nas localidades
pela Lei 13.146/2015). 10.097/2000).
° onde não houver oferta de ensino médio para
o cumprimento do § 3o O Ministério doTrabalho fixará normas para avaliação da
competência das entida ¬

disposto no § 1° deste artigo,a contrataçã


à escola, desde que ele já tenha concluí
o do aprendiz poderá ocorrer sem a frequ
ência des mencionadas nos incisos II e III deste artigo.(§ 3 com redação pela Lei 13.420/2017
° ) .
do o ensino fundamental. (§ 7 acrescido deverã o cadastrar seus
Lei 11.788/2008). ° pela § 4o As entidades mencionadas nos incisos II e III deste artigo
§ 8o Para o aprendiz com cursos, turmas e aprendizes matriculados no Ministério do Trabalho .
(§ 4o acrescido
deficiência com 18 (dezoito) anos ou mais,
contrato de aprendizagem pressupõe anota a validade do pela Lei 13.420/2017) .
ção na CTPS e matrícula e frequência § 5o As entidades mencionadas neste artigo poderão firmar parcerias
entre si para
programa de aprendizagem desenvolvido em
sob orientação de entidade qualificada em aprendizagem , conforme regulamento . (§ 5o
formação técnico-profissional metódica. (§ 8o o desenvolvimento dos programas de
acrescido pela Lei 13.146/2015). acrescido pela Lei 13.420/2017).
Art. 429. Os estabelecimentos de qualquer onde se
matricular nos cursos dos Serviços Nacionais de
natureza são obrigados a empregar e Art. 431. A contratação do aprendiz poderá ser efetivada pela empresa do art.
II e III
Aprendizagem número de aprendizes realizará a aprendizagem ou pelas entidades mencionadas nos incisos
equivalente a cinco por cento, no dos serviços.
mínimo, e quinze por cento, no máximo,
lhadores existentes em cada estabelecimen , dos traba 430,caso em que não gera vínculo de emprego com a empresa tomadora
profissional. (Caput com redação pela
to cujas funções demandem formação
¬

(Caput com redação pela Lei 13.420/2017) .


Lei 10.097/2000). deverá ser dada,
a) e b) Revogadas pela Lei 10.097 Pará grafo único. Aos candidatos rejeitados pela seleção profissional
/2000. ingresso em atividade mais adequa
tanto quanto possível, orientação profissional para
¬

§ 1 -A. O limite fixado . grafo ú nico prejudicado


da às qualidades e aptidões que tiverem demonstrado Pará
(
° neste artigo não se aplica quando o
empregador for entidade
sem fins lucrativos, que tenha por objetivo por força da Lei 10.097/2000).
a educação profissional. (§ 1 -A
pela Lei 10.097/2000). ° acrescido
) horas diárias,
§ 1o As frações de unidade, no cálculo .
Art 432. A duração do trabalho do aprendiz não excederá de 6 seis
(
com redação pela
sendo vedadas a prorrogação e a compensação de jornada. Caput
da percentagem de que trata o caput, (
lugar à admissão de um aprendiz. (§ darão
90
Io acrescido pela Lei 10.097/2000).
Lei 10.097/2000) .
91
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 10 O limite previsto neste artigo poder


á ser de até 8 (oito) horas diárias para . O processo, na verificação das infrações, bem como na aplicação e
dizes que já tiverem completado o ensino fundamental, os apren. pará grafo único ,
se nelas forem
computadas multas,será o previsto no título"Do Processo de Multas Administrativas"
as horas destinadas à aprendizagem teórica. (§ 1
° com redação pela Lei 10.097/2000) cobrança dasas disposições deste artigo.
§ 2o Revogado pela Lei 10.097
/2000. observadas
Art. 433. O contrato de aprendizagem extinguir-se- Seção VI
á no seu termo ou quando
aprendiz completar 24 (vinte e quatro)
anos, ressalvada a hipótese prevista o Disposições finais
do art. 428 desta Consolidação, ou ainda no § 50
antecipadamente nas seguintes hipó
(Caput com redação pela Lei 11.180
/2005). teses:
firmar recibo pelo pagamento dos salários. Tratando-se,
aeb) Revogadas pela Lei 10.097/2000. Art. 439. É lícito ao menor
do contrato de trabalho, é vedado ao menor de 18 (dezoito
) anos
porém, de rescisão
I - desempenho insuficiente ou inadapta dos seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo rece
¬
ção do aprendiz, salvo para o aprendiz dar, sem assistência
deficiência quando desprovido de recursos com devida.
e de apoio necessário ao desempenho de
de acessibilidade,de tecnologias
assistivas bimento da indenização que lhe for
suas atividades; (Inciso I com redação
. não corre nenhum prazo de prescrição.
Art. 440. Contra os menores de dezoito anos
Lei 13.146/2015) pela
II - falta disciplinar grave;(Inciso II
acrescido pela Lei 10.097/2000).
III - ausência injustificada à escola que
implique perda do ano letivo; ou (
. redação pelo Dec.-lei 229/1967 .
Art. 441 O quadro a que se refere o item I
do artigo 405 será revisto bienalmente
)
.
acrescido pela Lei 10.097/2000). Inciso III (Artigo com
IV - a pedido do aprendiz. (Inciso
IVacrescido pela Lei 10.097/2000). TÍTULO IV
Parágrafo único. Revogado pela Lei
3.519/ 1958.
§ 2o Não se aplica o disposto DO CONTRATO INDIVIDUAL DETRABALHO
nos artigos 479 e 480 desta Consolidação à
extinção do contrato mencionadas s hipóteses de
neste artigo. ( § 2o acrescido pela Lei 10.097
/2000) . CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Seção V
Das penalidades expresso, correspon
Art. 442. Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou
¬

dente à relação de emprego.


Art. 434. Os infratores das disposições deste sociedade cooperativa,não
Capítulo ficam sujeitos à multa de valor Pará grafo único. Qualquer que seja o ramo de atividade da
igual a um salário mínimo regional, aplicada , estes e os tomadores
tantas vezes quantos forem os menores existe vínculo empregatício entre ela e seus associados nem entre
empregados em desacordo com a lei,não podendo
,todavia, a soma das multas exceder de serviços daquela. (Parágrafo único acrescido pela Lei 8.949/ 1994
).
a cinco vezes o salário mínimo regional,
salvo no caso de reincidência, em que esse
total do candidato a
poderá ser elevado ao dobro. (Artigo
com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) . Art. 442- A. Para fins de contratação, o empregador não exigirá ( ) meses no
seis
emprego comprovação de experiência prévia por tempo superior a 6
. .
Art 435 Fica sujeita à multa de valor igual
a um salário mínimo regional e ao paga mesmo tipo de atividade. (Artigo acrescido pela Lei 11.644/2008
).
mento da emissão de nova via a empresa que ¬

fizer na Carteira deTrabalho e Previdência


Social do menor anotação não prevista em lei (
. Artigocom redaçãopelo Dec -lei229/1967)
. . TEXTO DA REFORMA

Art. 443. 0 contrato individual de Art. 443. 0 contrato


individual de tra
.
Arts. 436 e 437 Revogados pela Lei 10.097
¬

/2000. trabalho poder á ser acordado tá cita ou balho poder á ser acordado tácita ou ex ¬

e
pressamente, verbalmente ou por escrito
Art. 438. São competentes para impor as expressamente, verbalmente ou por es ¬

penalidades previstas neste Capítulo: crito, por prazo determinado ou indeter


¬
por prazo determinado ou indeterminado.
a) no Distrito Federal, a autoridade
de 1 instância do Departamento
a
Nacional do Trabalho; minado , ou para presta çã o de trabalho
b) nos Estados e Território do intermitente.
Acre, os delegados regionais do Ministério
Industria e Comercio ou os funcionários por do Trabalho,
92
eles designados para tal fim .
93
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

não poderá ser estipulado


contrato de trabalho por prazo determinado
§ 10 Considera-se como de prazo determi¬ §1
°Considera-se como de prazo Art 445 -
O
) anos, observada a regra do artigo
451. (Caput com redação pelo
nado o contrato de trabalho cuja determi
PDec ^
nado o contrato de trabalho cuja vigência ¬
de 2 (dois
vigência r ais
.-lei 229/ 1967 .
dependa de termo prefixado ou da exe dependa de termo prefixado ou da )
cução de serviços especificados ou ainda
¬

cução de serviços especificados ou exe


¬
de experiência não poderá exceder de
90 (noventa) dias.
ainda par ágrafo ú nico . O contrato
da realizaçã o de certo acontecimento sus ¬ da realização de certo acontecimento
sus¬ - 229/ 1967).
único acrescido pelo Dec. lei
cetível de previsão aproximada. (Primitivo cetível de previsão aproximada. ( (Par á grafo
.
parágrafo único renumerado pelo Dec -lei Primitivo
parágrafo único renumerado pelo Dec.
-lei Revogado pela Lei 7.855/ 1989.
229/ 1967). 229/ 1967). Art. 446 - , esta
§ 2 O contrato por prazo determinado só
° § 2o O contrato por prazo
determinado só sobre condição essencial ao contrato verbal
Art. 447. Na falta
será válido em se tratando: (§ 2oacrescido de acordo ou prova ,na conformidade
.
pelo Dec.-lei 229/ 1967)
será válido em se tratando: (§ 2o
acrescido presume existente,como se a tivessem estatuído os interessados
pelo Dec.-lei 229/ 1967). se .
ídicos adequados à sua legitimidade
a) de serviço cuja natureza ou transitorieda- a) de serviço cuja natureza ou transitorieda dos preceitos jur
de justifique a predeterminação do prazo; - da empresa nã o afetará
ça na propriedade ou na estrutura jur dica
de justifique a predeterminação do prazo; í
. 448 . A mudan
dos respectivos empregados.
b) de atividades empresariais de caráter b) de atividades empresariais de caráter Art
transitório; transitório; os contratos de trabalho
c) de contrato de experiência. c) de contrato de experiência. CLT (redação anterior )
TEXTO DA REFORMA
§ 3 o Considera -se como intermitente o
Sem correspondente .
Art. 448- A. Caracterizada res
contrato de trabalho no qual a prestação a sucess ão
de serviços, com subordinação, não é l ou de empregado prevista
empresaria
contínua, ocorrendo com alternância de Consolida ção, as
nos arts. 10 e 448 desta con
períodos de presta ção de serviços e de obrigações trabalhistas, inclusive as ¬

inatividade, determinados em horas, dias traídas à época em que


os empregados
,são
ou meses, independentemente do tipo de trabalhavam para a empresa sucedida
atividade do empregado e do empregador, de responsabilidade do sucessor.
exceto para os aeronautas, regidos por
Parágrafo único. A empresa sucedida
respon¬

legislação própria. nte com a sucessora quan¬

derá solidariame
na transferência.
do ficar comprovada fraude
TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior )
ão em
Art. 444. As ência do contrato de trabalho subsistir
relações contratuais de Art. 444. As relações contratuais de Art. 449. Os direitos oriundos da exist o da empresa.
çã
trabalho podem ser objeto de livre esti¬ trabalho podem ser objeto de livre esti¬ caso de falência, concordata ou dissolu
pulação das partes interessadas em tudo pula ção das partes interessadas em tudo § 1o Na falência, constituirão créditos
privilegiado s a totalidade dos salários devidos
quanto não contravenha às disposições de ções a que tiver direito . (§ Io com redação
proteção ao trabalho, aos contratos coleti
quanto não contravenha às disposições de
ao empregado e a totalidade das indeniza
pela Lei 6.449/ 1977).
¬
proteção ao trabalho,aos contratos coleti¬
vos que lhes sejam aplicáveis e às decisões efeito
das autoridades competentes.
vos que lhes sejam aplicáveis e às decisões , á facultado aos contratantes tornar semempre
§ 2° Havendo concordata na falência ser
das autoridades competentes. consequente indeniza çã o, desde que o ¬

Parágrafo único. A livre estipulação a que a rescisão do contrato de trabalho e


salários que seriam devidos ao empregado
-
se refere o caput deste artigo aplica se às gador pague, no mínimo, a metade dos
hipóteses previstas no art. 611-A desta durante o interregno.
Consolidação, com a mesma eficácia legal
. , em comissão, interinamente, ou em
e preponderância sobre os instrumentos Art. 450 Ao empregado chamado a ocupar , serão
, diverso do que exerce na empresa
coletivos, no caso de empregado portador substituiçã o eventual ou temporária cargo .
de diploma de nível superior e que perceba serviço,bem como a volta ao cargo anterior
garantidas a contagem do tempo naquele
salário mensal igual ou superior a duas
,
vezes o limite má ximo dos benefícios do
Art 451.0 contrato de trabalho por prazo
. determinado que,tácita ou expressamente
prazo.
Regime Geral de Previdência Social. á a vigorar sem determinação de
for prorrogado mais de uma vez passar
95
94
f ^ .
FORMATRABALH STA - CLTE LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

. .
Art 452 Considera-se por prazo
seis meses, a outro contrato por indeterminado todo contrato que suceder,
prazo determinado,salvo
deu da execução de serviços especializados dentro de
se a expiração deste IC TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )
ou da realização de certos depen
*
acontecimentos s 70 0 recibo de pagamento deverá conter a
valores pagos relativos a cada
TPYTn » A Bpw -
TEXTO rDA REFORMA discriminação dos referidas no § 6o deste artigo.
CIT (reda çã o anterior) urna das parcelas
Art. 452-A. O contrato de trabalho
in ¬ Sem correspondente. § 8o 0 empregador efetuará o recolhimento
termitente deve ser celebrado por
e deve conter especificamente escrito da contribuição previdenciária e o depósito do
o
hora de trabalho, que não pode valor da Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na
rior ao valor horário do salá ser infe ¬
forma da lei, com base nos valores pagos no
àquele devido aos demais
rio mínimo ou fteriodo mensal efomecerá ao empregadocom-
empregados do
estabelecimento que exerçam a mesma
Kovante do cumprimento dessas obrigações.
função em contrato § 9° A cada doze meses, 0 empregado
§ Io O empregador
intermitente ou não . adquire direito a usufruir, nos doze meses
convocará, por qual¬ Subsequentes, um mês de férias, período
quer meio de comunica
a prestação de serviços,
ção eficaz, para no qual nã o poderá ser convocado para
será a jornada, com, pelo informando qual prestar serviços pelo mesmo empregador.
menos, três dias
corridos de antecedência.
Art. 453. No tempo de serviço do empregado, quando readmitido, serão computa
§ 2o Recebida a
convocação, o empregado ¬

terá o prazo de um dia ú


til para
ao chamado, presumindo- , responder dos os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na
a recusa.
se no silêncio, empresa, salvo se houver sido despedido por falta grave, recebido indenização legal
§ 3o A recusa da ou se aposentado espontaneamente. (Caput com redação pela Lei 6.204/ 1975).
oferta não
a subordinação para fins descaracteriza § 10 Na aposentadoria espontâ nea de empregados de empresas públicas e sociedades
do contrato de
trabalho intermitente. de economia mista é permitida sua readmissão desde que atendidos aos requisitos
§ 4o Aceita a
oferta para o constantes do artigo 37, inciso XVI, da Constituição, e condicionada à prestação de
ao trabalho, a parte que comparecimento
descumprir, sem
concurso público. (§ Io acrescido pela Lei 9.528/ 1997) .
justo motivo,pagaráà § 2o O ato de concessão de benefício de aposentadoria a empregado que nã o tiver
outra parte,no prazo
de trinta dias, multa de 50% ( completado trinta e cinco anos de serviço, se homem, ou trinta, se mulher, importa em
cinquenta por
cento) da remuneração que
permitida a compensa
seria devida, extinção de vínculo empregatício. ( § 2° acrescido pela Lei 9.528, de 10.12.1997).
ção em igual prazo.
§ 5o O perí
odo de inatividade não será Art. 454. Na vigência do contrato de trabalho, as invenções do empregado, quando
considerado tempo à disposição do em decorrentes de sua contribuição pessoal e da instalação ou equipamento fornecidos
pregador, podendo o
¬

serviços a outros
trabalhador prestar pelo empregador, serão de propriedade comum, em partes iguais, salvo se o contrato
contratantes. de trabalho tiver por objeto, implícita ou explicitamente, pesquisa científica.
§ 6o Ao final de
cada período de prestação
de serviço, o empregado Parágrafo único. Ao empregador caberá a exploração do invento, ficando obrigado a
receberá o paga ¬
promovê-la no prazo de um ano da data da concessão da patente, sob pena de reverter
mento imediato das seguintes parcelas:
-
I remuneração; em favor do empregado da plena propriedade desse invento.
II - férias proporcionais
com acréscimo de Art. 455. Nos contratos de subempreitada responderá o subempreiteiro pelas obriga
um terço; ¬

III - décimo terceiro salá ções derivadas do contrato detrabalho que celebrar,cabendo,todavia,aos empregados,
rio proporcional; o direito de reclamação contra o empreiteiro principal pelo inadimplemento daquelas
IV - repouso semanal
remunerado;e obrigações por parte do primeiro.
V - adicionais lenaic.
adiCÍOnaic legais
Parágrafo único. Ao empreiteiro principal fica ressalvada, nos termos da lei civil, ação
regressiva contra o subempreiteiro e a retenção de importâncias a este devidas, para
96
a garantia das obrigações previstas neste artigo.
97

i
ijj Ptrr/"
*RMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

. .
Art 456 A prova do contrato individual do trabalho CLT (redação anterior )
constantes da Carteira de Trabalho e Previdência
será feita pelas
Social ou por instrumentoanotaçõ» ! TEXTO DA REFORMA
suprida por todos os meios permitidos em direito
. escritoS
Parágrafo único. À falta de prova ou empregaao, como wmuem u v <
a sua condição pessoal.
inexistindo cláusula expressa a tal
entender-se-á que o empregado se obrigou a todo e respeito
qualquer serviço compatível
com pela empresa, LUIIIU JCI IVV . ~.
cobrado
V
te ao
pela empresa, como serviço
cobrado , a qualquer título, e destinado adicional, a qualquer título, e .aesimauu destinado
adicional ção aos empregados. (§ 3 com à distribuiçã
o - o aos empregados (IS
§3 o com
To r

TEXTO DA REFORMA à distribui Lei 13.419/2017, em vigor 60 redação pela Lei 13.419/2017, em vigor 60
redação pela sessenta) dias após a sua publicação - DOU
CLT (reda çã o anterior )
Art. 456- A. Cabe ao empregador definir após a sua publicação - DOU (IA n -3 -X1J 7I
^ ZUI /.
(sessenta ) dias
Sem correspondente. / .UJ.2017 )
14.03.2017).
14.03 /

0 padrã o de vestimenta no
meio ambiente
-se prémios as liberalida § 4 o A
¬ gorjeta mencionada no § 3° não
laborai, sendo lícita a inclusão no uniforme Consideram empregaete-
empregador em forma constitui receita própria dos
§ 40
de logomarcas da própria empresa ou de des concedidas pelo valor em dinheiro a res mc, rWinn
destina sc so aos trabalhadores c sere
sera

..
ou
empresas parceiras e de outros itens de de bens, serviços , distribuída segundo crit é rios dc custeio e
identificação relacionados à atividade de empregado ou a grupo de empregados rateio
ateio definidos em
uu conven çã omou1 acor
nror -
superior ao or de ir
¬

sempenhada. desempenho ¬

em raz ão de . 4 acrescido pela


esperado no exercício de do coletivo de trabalho / °
§
Pará grafo único. A higienizaçãodo unifor dinariamente ) dias
Lei 13.419/2017,cm vigor 60 (sessenta
suas atividades.
¬

me é de responsabilidade do trabalhador, apos a- ri publica


suan pumtt
| çãao
,aç o DOU 14.0372017).

salvo nas hipóteses em que forem neces § 5o Inexistindo previsã o
em convenção
¬

de trabalho, os crité ¬ § 5o Inexistindo previsão em convenção


sários procedimentos ou produtos ou acordo coletivo
diferen ou acordo coletivo de trabalho, os crité
¬
¬
e
o da gorjeta
tes dos utilizados para a higienizaçã o
das rios de rateio e distribuiçã rios de rateio e distribui çã o da gorjeta e
vestimentas de uso comum. os percentuais de reten çã o previstos nos
artigo ser ã o definidos em os percentuais de retenção previstos nos
§§ 6 e 7 deste
o o
, na §§ 6 e 7o deste artigo serão definidos em
assembleia geral dos trabalhadores °
. /§ 5o assembleia geral dos trabalhadores,§nao
forma do art. 612 desta Consolida
çã o
forma do art. 612 desta Consolidação / 5 .
CAPÍTULO II acrescido pela Lei 13.419/2017,em vigor 60
acrescido pela Lei 13.419/2017,em vigor 60
(sessenta dias
) ap ós a sua publica çã o - DOU
Da Remuneração (sessenta) dias após a sua publicação - DOU
14.03.2017). 14.03.2017) .
§ 6o As empresas que cobrarem a gorjeta
de
TEXTO DA REFORMA : § 6 o acrescido pela § 6o As empresas que cobrarem a gorjeta de
ã /
* Art. 457.Compreendem dever o
§ 3 o
CLT (redaçã o anterior ) que trata o
que trata o § 3o deverão: /§ 6 acrescido pela
o
) dias
Art. 457. Compreendem-se na remune Lei 13.419/2017,em vigor 60 (sessenta
. (sessenta) dias
raçã o do empregado,para todos os
¬
-se na remune ¬ apos
ap jjuum.ayc
sua publica
ós a SUd o - DOU
çã<u ~~~ .
14.03 2017 ) ,
Lei 13.419/2017 em
publica
. çã
vigor
o -
60
DOU . .2017. ).
14.03
efeitos raçã o do empregado, para todos os Konim apOS sua puunv 5
após a SUd at .c1u -
efeitos I - para as empresas inscritas em regime
í
legais,além do salário devido e pago direta ¬
legais, além do salário devido e pago direta , çá -la I - para as empresas inscritas em regime
mente pelo empregador,como contrapres de tributação federal diferenciado lan
de tributação federal diferenciado,lançá la
¬

mente pelo empregador, como -


na respectiva nota de consumo, facultada
¬

taçã o do serviço, as gorjetas que contrapres


receber.
¬

ta ção do serviço, as gorjetas que na respectiva nota de consumo , facultada


/Caput com redação pela Lei 1.999/ 1953). receber. a retenção de até 20% (vinte por cento da
)
a retenção de até 20% (vinte por cento da
/Caput com redação pela Lei 1.999/ 1953). )
arrecada çã o correspondente , mediante
§ 1 Integram 0 salá
° rio a importância fixa arrecada ção correspondente , mediante
previsã o em convenção ou acordo coleti
.
§ 10 Integram 0 salário n ¬
ão só a importância
estipulada, as gratificações legais e as co
.. previsão em convençã o ou acordo coleti
¬
¬
fixa estipulada, eemo também as comia traDaino, para LUSIM
vo de trabalho custear os encargos
v
* as¬
missões pagas pelo empregador.
e trabalhistas de¬ vo de trabalho, para custear os encargos
sociate,. nrevidenci
previdenci á rios ¬
enriaic
§ 2 As importâncias, ^ pelo sociais, previdenciários e trabalhistas de
¬

° ainda que habituais, çfi á rinn pjfu


nnn viagens o aoonos pagos ,'
rivados da sua integração à remuneração¬
pagas a título de ajuda de custo, auxí -
lio .
empregador (§ 1° com redação pela Lei dos empregados, devendo o valor rema
rivados da sua integração à remuneração
-alimentação, vedado seu pagamento em di dos empregados, devendo o valor rema
¬

1.999/ 1953) . nescente ser revertido integralmente em


nescente ser revertido integralmente em
¬

nheiro,diárias para viagem,prémios eabonos , ,


não integram a remuneração do
5 7° Mnn m inrlimm
w
-iuLi 11 1111* MIIUNOS Q 5 n urim ravor
favor ao trabalhador
do iraudu muui;
favor do trabalhador;
) i\ 1

empregado, dnni'itn n *- - e ~o m o d s d i a r i.a s


_ — /
II - para as empresas não inscritas em re
< ¬

na se incorporam ao contrato de ' para viagem ac pmnresas não inscritas em t


° trabalho e
nao constituem base de incidência de qual M iu
^ lAiuuum uc cinquenta por conto gime de tributação federal diferenciado
,
quer encargo trabalhista e previdenci
¬

ário
4
uun nnl á rirt
^UIUMU pcrccDiao polo ~ 1 empregado
com redação pela Lei 1.999/ 1953)
,

. (§ 2 o
.
98 99
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA
1
facultada a retenção de até 33% (trinta e lançá-la na
respectiva nota de
^VTODAREFORMA issembleia geral convocada para esse fim
três por cento) da arrecadação correspon
facultada a retenção de até 33%consurrJ
¬ jelo sindicato laborai e gozar ão de garantia
dente, mediante previsão em convenção três por (trinta
c:le emprego vinculada ao desempenho
das
aue foram eleitos, e, para as
ou acordo coletivo de trabalho, para cus dente, cento da arrecadação corresp0n.
tear os encargos sociais, previdenciários e
trabalhistas derivados da sua integração à tear os encargos
)
mediante
¬
previsão em
ou acordo coletivo de trabalhoconven çã
, para cuso¬
# deernP
^
n ra
OeSPpresas, será constituída comis-
funÇ f unções para que foram eleitos, e, para
demais empresas, será constitu
são intersindical para o referido fim.
ída comis
as
¬

(§ 10
remuneração dos empregados, devendo o trabalhistas sociais, previdenciá 2017, em vigor
rios
da sua integraçã e acrescido pela Lei 13.419 /
valor remanescente ser revertido integral derivados
remuneração dos empregados,
¬ oà STSsenta ) dias após a sua publica
ção -
60 (sessenta) dias após a sua publicaçã
o-
mente em favor do trabalhador;

dência Social e no contracheque de seus III


valor remanescente ser revertido
III - anotar na Carteira deTrabalho e Previ mente em favor do
¬
trabalhador;
devendoo
integral- H
ILto
Comprovado o descumprimento do,
nos §§ 4°, 6 , 7 e 9° deste
o » artigo
DOU 14.03.2017).
§ 11 Comprovado o descumprimento
, , 7
do
o e 9o deste artigo,
| - anotar na Carteira deTrabalho e Previ Empregador pagar á ao trabalhador pre- disposto nos §§ 4 ° °6
empregados o salário contratual fixo e o dê
percentual percebido a título de gorjeta. '
| ncia Social e no contracheque de seus - 3
, rado a título de multa , o valor corres ¬ o empregador pagará ao trabalhador
multa , o valor
preju
correspon
¬

dicado, a título de
¬

§ 7o A gorjeta,quando
empregados o salário contratual fixo
eo pondente a 1/30 (um trinta avos) da media dente a 1/30 (um trinta avos) da média
da
entregue pelo con percentual percebido a título de gorjeta
. dia de atraso, limitada ao
da gorjeta por
¬

sumidor diretamente ao empregado, terá I § 7o A por dia de atraso , limitada ao piso da


gorjeta, quando entregue pelo , assegurados em qual- gorjeta
con oiso da categoria categoria,assegurados em qualquer hipó te ¬

seus critérios definidos em convenção ou ¬


e a ampla
sumidor diretamente ao empregado, o contraditorio
nuer hipótese se o contraditório e a ampla defesa,observa
¬

acordo coletivo de trabalho, facultada a seus terá seguintes regras: (§


critérios definidos em convenção defesa observadas as pela
retenção nos parâmetros do § 6o deste
acordo
ou Lei 13.419/ 2017 , em vigor das as seguintes regras:(§ 11 acrescido
artigo.(§ 7o acrescido pela Lei 13.419/2017, coletivo de trabalho, facultada a II acrescido pela 419 / 2017 , em vigor 60 (sessenta) dias
sua publica ção - Lei 13
a ).
após a sua publicação - DOU 14.03.2017
ó s
em vigor 60 (sessenta) dias após a sua pu
i retenção nos parâ
metros do § 6o deste 60 (sessenta) dias ap
.
blicação - DOU 14.03 2017).
¬
.
artigo (§ 7° acrescido pela Lei 13.419/
2017, DOU 14.03.2017 ). grafo
em vigor 60 (sessenta) dias após a sua pu neste par ágrafo i - a limitaçã o prevista neste par á
I - a limitaçã o prevista caso o empregador seja
.
¬
§ 8o As empresas á triplicada
deverão anotar na Car blicação - DOU 14.03 2017). o empregador seja ser
ser á triplicada caso
¬

teira de Trabalho e Previdência Social de § o ' reincidente;


8 As
seus empregados o salário fixo e a média teira empresas deverão anotar na Car ' reincidente; o empregador
o empregador II - considera-se reincidente
¬
de Trabalho e Previdência Social de
dos valores das gorjetas referente aos úl seus II - considera-se reincidente , durante o per í odo de doze meses,
empregados meses, que
o salário fixo e a média que, durante o período de doze
¬

timos doze meses. (§ 8o acrescido pela Lei dos § § 4o, 6o, 7o e descumpre o disposto
nos § 4o, 6o, 7o e
§
13.419/2017, em vigor 60 (sessenta) dias
valores das gorjetas referente aos úl [ descumpre o disposto nos dias.
. 9° deste artigo por mais de sessenta
¬
timos doze meses. (§ 8o acrescido pela Lei go deste artigo por mais de sessenta dias
.
após a sua publicação - DOU 14.03 2017) . 13.419/2017, em vigor 60 (sessenta) dias
§ 9o Cessada pela empresa
a cobrança da após a sua publicação - DOU 14.03.2017).
gorjeta dequetrata o § 3 deste artigo,desde § o
° 9 Cessada pela empresa a cobrança TEXTO DA REFORMA
da
que cobrada por mais de doze meses,essa
Art. 458. Além do pagamento em di
¬

Art. 458. Além do pagamento em


se gorjeta de que trata o § 3o deste artigo, di ¬
desde
incorporará ao salário do empregado,tendo que
cobrada por mais de doze meses,essa se - se no sal á rio , nheiro, compreende-se no salário, para
para
como base a média dos últimos doze meses, nheiro, compreende todos os efeitos legais, a alimentação, ha
¬

incorporará ao salário do empregado, tendo o, ha


todos os efeitos legais, a alimentaçã
¬

salvo o estabelecido em convenção ou acor es in


como base a média dos últimos doze meses,
¬

, á rio ou outras presta çõ bitação, vestuário ou outras prestaçõ


es in
do coletivo de trabalho. (§ 9o acrescido pela bitaçã o vestu empresa ,por for ç a do contrato
salvo o estabelecido em convenção ou acor do natura que
contrato a
Lei 13.419/2017, em vigor 60 (sessenta) natura que a empresa,por for ç a ao
ou do costume, fornecer habitualmente
¬
dias do coletivo de trabalho. (§ 9o acrescido pela ao
após a sua publicação - DOU 14.03.2017) . ou do costume,fornecer habitualmente empregado. Em caso algum ser á permitido
Lei 13.419/2017, em vigor 60 (sessenta) ser á permitido
§ 10. Para empresas dias empregado.Em caso algum
o pagamento com bebidas alcoó
licas ou
com mais de sessenta após a sua publicação - DOU 14.03.2017). licas ou
empregados, será constituída comissão § o pagamento com bebidas alcoó drogas nocivas . ( Caput com reda çã o pelo
10. Para empresas com mais de sessenta drogas nocivas. (Caput com reda çã o pelo
de empregados, mediante previsão em 229 / 1967 ).
DecAei 229/ 1967).
empregados, será constituída comiss ã o DecAei
convenção ou acordo coletivo de trabalho, de § io os valores atribuídos às prestaçõ
es in
para acompanhamento e fiscaliza empregados, mediante previsão em § io os valores atribuídos à s presta çõ es in
veis , não
ão ser justos e razo á
ção da convenção ou acordo coletivo de áveis, não natura dever
regularidade da cobrança e
distribuição para acompanhamento e fiscaliza trabalho, natura dever ão ser justos e razo exceder, em cada caso , os dos
da gorjeta de que trata o § 3o ção da podendo exceder, em cada caso, os dos podendo
deste arti regularidade da cobrança e ; percentuais das parcelas componentes
percentuais das parcelas componentes .
¬
go, cujos representantes serão distribuição ) (§
do salário mínimo (artigos 81 e 82
do salário mínimo (artigos 81 e 82 .
eleitos em da gorjeta de que trata o § 3o deste arti § > ) ( 1‘
assembleia geral convocada para esse fim go, ¬

pelo DecAei 229/ 1967 ).


acrescido pelo DecAei 229/ 1967).
cujos representantes serão eleitos em acrescido
100 101
r
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior )


CLT (reda ção anterior ) TEXTO DA REFORMA
§ 2o Para os efeitos previstos
neste artigo, § 2o Para os efeitos previstos -
nã o serã o consideradas como salá rio neste artigo § 50 Ovalor relativo à assistência presta ,
as não serão consideradas como dico ou odontológico
seguintes utilidades concedidas pelo em salário as Qa por serviçnoãom, éinclusive o reembolso
pregador: (Caput do § 2 com redação pela
°
seguintes utilidades concedidas
¬

pregador: (Caput do § 2° com reda


pelo em¬ Hprio ou com medicamentos , óculos,
Lei 10.243/2001 ).
Lei 10.243/2001 ).
çãopela de despesas édicos, próteses, órteses,
aparelhos ortop
I - vestuários, equipamentos e
despesas médico hospitalares
outros - vestuá rios, equipamentos e - e outras
acessórios fornecidos aos empregados e outros em
concedido
utilizados no local de trabalho, para a pres
acessórios fornecidos aos empregados similares, mesmo quandode planos e cober
utilizados no local de trabalho, para a prese diferentes modalidades
¬
¬

taçã o do serviço; (Inciso I acrescido pela o salário do empregado


Lei tação do serviço; (Inciso I ¬

turas, não integram


10.243/2001). acrescido pela Lei o salário de con
para qualquer efeito nem
¬

10.243/2001 ).
II - educação, em estabelecimento para efeitos doprevisto na alínea
de ensi II - educação, em estabelecimento
no próprio ou de terceiros, compreendendo
¬

de ensi¬
tribuiçãoo, n 8.212 , de 24
no próprio ou de terceiros, q do § 9 do art. 28 da Lei °
os valores relativos a matrícula, mensalida compreendendo
os valores relativos a matrícula,
¬ de julho de 1991.
de, anuidade, livros e material didático; mensalida¬
(Inciso II acrescido pela Lei
de , anuidade, livros e material
didático;
10.243/2001 ). (Inciso II acrescido pela Lei
Ill transporte destinado ao
-
10.243 /2001 ).
deslocamento III - transporte destinado ao
para o trabalho e retorno, em percurso deslocamento
ser para otrabalho e retorno, em percurso
¬

vido ou não por transporte público; (Inciso ser ¬


vido ou não por transporte público; (
'
^
III acrescido pela Lei 10.243/2001 ).
III acrescido pela Lei 10.243/2001 ).
Inciso estipulado por mês, deverá ser efetuado, o mais
IV - assistência médica, hospitalar e §s i Ouando o pagamento houver sido
1° Quandoopagamei
ao vencido.
tológica, prestada diretamente ou median
odon- IV - assistência médica, hospitalar
e odon- tardar, até o 5o (quinto) dia útil do mês subsequente
¬
tológica, prestada diretamente ou
te seguro- saúde;(Inciso IV median ão havendo prova sobre a impor
Art. 460. Na falta de estipulaçã o do salário ou n salário igual ao daquele que, na
¬
acrescido pela Lei te seguro-saúde;(Inciso ¬

10.243/2001 ). IVacrescido pela Lei


10.243/2001). a perceber
V - seguros de vida e de acidentes pessoais tância ajustada, o empregado terá direito
; V - seguros de vida e de o equivalente , ou do que for habitualmente pago para
(Inciso V acrescido pela Lei
10.243/2001 ).
acidentes pessoais; mesma empresa, fizer servi ç
(Inciso V acrescido pela Lei
VI - previdência privada; (Inciso 10.243/2001 ). serviço semelhante.
VIacrescido VI- previdência privada;(Inciso
pela Lei 10.243/2001 ).
pela Lei 10.243/2001 ).
VIacrescido CLT (reda ção anterior )
VII - Vetado; (Inciso VII acrescido pela TEXTO DA REFORMA
10.243/2001 ).
Lei VII - Vetado; (Inciso VII acrescido
10.243/2001 ).
pela Lei
Art. 461 Sendo idêntica a função, a todo Art.trabalho
. .
461 Sendo idêntica a função, a
de igual valor, prestado ao
VIII o valor correspondente ao vale-cultu-
-
VIII- o valor correspondente ao vale-cuItu- trabalho de igual valor, prestado ao mesmo todo , na mesma localidade,
ra. (Inciso VIII acrescido pela Lei 12.761
/2012). ra. (Inciso VIII acrescido pela Lei empregador, no mesmo estabelecimento mesmo empregador ário, sem distinção
, corresponder á igual sal
§ 3o A habitação e a
alimentação fornecidas § 3o A habitação e a
12.761/2012 ). empresarial, corresponderá igual sal á rio
ou idade. (Caput
alimenta çã o fornecidas sem distinção de sexo, etnia , nacionalidade de sexo , nacionalidade
como salário-utilidade deverão atender com redação pela Lei 1.723/ 1952).
aos fins a que se destinam e não poder como salário-utilidade deverão atender ou idade.
ão aos fins a que se destinam e nã o § 1o Trabalho de igual valor, para os fins
exceder, respectivamente, a vinte e cinco poder ão § 1“ Trabalho de igual valor, para os fins des
¬

exceder, respectivamente, a vinte e cinco com igual deste Capítulo, será o que for feito com
por cento e vinte por cento do salário- te Capítulo, será o que for feito
con por cento e vinte por cento do sal - e com a mesma per
produtividade e com a mesma perfeiçã o igual produtividade pessoas cuja diferen
¬ ¬

ário
tratual. (§ 3o acrescido pela Lei 8.860/ 1994)
. tratual. (§ 3° acrescido pela Lei 8.860 con)
¬

ção té cnica, entre ¬

§ 4° Tratando- se de / 1994 . técnica, entre pessoas cuja diferença de fei


habitação coletiva, § 4o Tratando-se de
habita çã o tempo de serviço para o mesmo empre
¬ ça de tempo de serviço não for superior
o valor do salário-utilidade a ela
corres o valor do salário-utilidade a elacoletiva,
¬

gador nã o seja superior quatro


a anos e a éets anos. ( § Io com redação pela Lei
pondente será obtido mediante a
divisão pondente será obtido mediante corres
¬

a diferença de tempo na função não seja


1.723/ 1952).
do justo valor da habitação pelo nú a divisão
mero do justo valor da habitaçã o pelo n superior a dois anos.
de coocupantes, vedada, em qualquer úmero
hi de coocupantes, vedada, em
¬

pó tese, a utilizaçã o da mesma qualquer hi ¬

unidade pótese, a utilização da mesma


residencial por mais de uma família. (§ 4o unidade
acrescido pela Lei 8.860/ 1994). residencial por mais de uma família. (§ 4
acrescido pela Lei 8.860/ 1994). °
102 103
1

REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA
§ 30 Sempre
que não for possível o acesso dos empregados a armazéns ou serviços
pela empresa, é lícito à autoridade competente determinar a adoção de
§ 2o Os dispositivos deste artigo não pre¬ § 2o Os dispositivos deste artigo
não pre¬ náo mantidos sejam vendidas e os serviços pres
pedidas adequadas, visando a que as mercadorias
¬

valecerão quando o empregador tiver pes- valecerão quando o empregador tiver pes¬
veis, sem intuito de lucro e sempre em benefício dos empregados.
soal organizado em quadro de carreira soal organizado em quadro de tados a preços razoáDec
ou adotar, por meio de norma interna da carreira
hipótese cm que as promoçõ es deverã ; (§ 3o acrescido
pelo .-lei 229/ 1967).
e
empresa ou de negociação coletiva, plano obedecer oos critérios de antiguidade- § 40 Observado
o disposto neste Capítulo, é vedado à s empresas limitar, por qualquer
dos empregados de dispor do seu salário. ( § 4 acrescido pelo Dec.-
de cargos e salários, dispensada qualquer e o
merecimento. (§ 2° com redação pela Lei
forma de homologação ou registro em 1.723/ 1952). forma, a liberdade
órgão público . § 3o No caso do parágrafo anterior,
-lei 229/ 1967).
as pro¬
ário será paga em moeda corrente do País.
Art. 463. A prestação, em espécie, do sal
§ 3o No caso do § 2o deste artigo, as pro
moções deverão ser feitas
alternadamente
¬

moções poderão ser feitas por merecimen por merecimento e por antiguidade, do salário realizado com inobservância deste artigo
Parágrafo único. O pagamento
¬

to e por antiguidade, ou por apenas um dentro


de cada categoria profissional. (§ 3oacres¬
destes critérios, dentro de cada categoria
.
cido pela Lei 1.723/ 1952) considera-se como não feito.
profissional.
§ 4o O trabalhador readaptado contra recibo, assinado pelo
§ 4o O trabalhador readaptado em nova
em nova
função por motivo de deficiência física ou Art. 464.0 pagamento do salário deverá ser efetuado digital, ou, hão
função por motivo de deficiência física ou mental atestada pelo órgão competente empregado; em se tratando de analfabeto, mediante sua impressão
mental atestada pelo órgã o competente da Previdência Social não servirá de para sendo esta possível, a seu rogo.
comprovante de depósito em conta bancária,
¬

Pará grafo único. Terá força de recibo o


da Previdência Social não servirá de para ¬
digma para fins de equiparação salarial. (§
digma para fins de equiparação salarial. ( § , o consentimento deste, em
4o acrescido pela Lei 5.798/ 1972). aberta para esse fim em nome de cada empregado com
4o acrescido pela Lei 5.798/ 1972 ).
estabelecimento de crédito próximo ao local de trabalho. (Parágrafo único acrescido
§ 5o A equiparação salarial só será poss
entre empregados contemporâneos no
ível pela Lei 9.528/ 1997).
cargo ou na função, ficando vedada a indi local do trabalho,
¬
Art. 465.0 pagamento dos salários será efetuado em dia útil e no
cação de paradigmas remotos,ainda que o imediatamente ap ós o encerramento deste, salvo
paradigma contemporâneo tenha obtido a dentro do horário do serviço ou
banc á ria, observado o disposto no artigo
vantagem em ação judicial própria. quando efetuado por depósito em conta
§ 6o No caso de comprovada
.
anterior (Artigo com redação pela Lei 9.528/ 1997) .
discrimina¬

ção por motivo de sexo ou etnia, o juízo


determinará, além do pagamento das di¬ Art. 466.0 pagamento de comissões e percentagens só é exigível depois de ultimada
ferenças salariais devidas, multa, em favor a transação a que se referem .
do empregado discriminado, no valor de § 1o Nas transações realizadas por prestações sucessivas, é exigível
o pagamento das
à respectiva
50% (cinquenta por cento) do limite má ¬ percentagens e comissões que lhes disserem respeito proporcionalmente
ximo dos benefícios do Regime Geral de liquidação.
Previdência Social. comissões e
§ 2o A cessação das relações de trabalho não prejudica a percepção das
percentagens devidas na forma estabelecida por este artigo .
. .
Art 462 Ao empregador é vedado efetuar qualquer desconto nos
salários do em ¬
.
Art. 467 Em caso de rescisão do contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre,
pregado, salvo quando este resultar de adiantamentos, é obrigado a pagar ao trabalhador
de dispositivos de lei ou de 0 montante das verbas rescisórias, o empregador
contrato coletivo . comparecimento à Justiça do Trabalho parte incontroversa dessas verbas
à data do , a ,
sob pena de pagá-las acrescidas de 50% (cinquenta por cento). (Caput
§ 10 Em caso de dano
causado pelo empregado, o desconto será lícito, desde que esta com redação
possibilidade tenha sido acordada ou na ocorrência de
dolo do empregado. (Primitivo pela Lei 10.272/2001).
parágrafo único renumerado pelo Dec.-lei 229/1967). , ao Distrito
Parágrafo único. O disposto no caput não se aplica à União, aos Estados
§ 2o É vedado à empresa que
mantiver armazém para venda de mercadoria aos empre ¬ Federal, aos Municípios e as suas autarquias e fundações pú blicas. (Pará grafo único
gados ou serviços destinados a proporcionar-lhes
prestações in natura exercer qualquer acrescido pela MP 2.180-35/2001).
coação ou induzimento ao sentido de que os empregados
se utilizem do armazém ou
dos serviços. (§ 2 acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967).
°
104 105
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

CAPÍTULO III
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CAPÍTULO IV
Da Suspensão e da Interrupção
Da Alteração

, por ocasião de sua


TEXTO DA REFORMA .
Art. 471 Ao empregado
afastado do emprego, são asseguradas
vantagens que, em sua ausência, tenham sido
atribuídas à categoria a
.
Art 468. Nos contratos individuais de Art. 468. Nos contratos individuais de volta, todas as
trabalho só é lícita a alteração das respec- trabalho só é lícita a alteração das respec-
que pertencia na empresa.
,
tivas condições por mútuo consentimento, tivas condições por mútuo consentimento, empregado em virtude das exigências do serviço militar
e ainda assim, desde que não resultem, e ainda assim, desde que não resultem, Art. 472.0 afastamento do , não constituirá motivo para alteração ou rescisão do
direta ou indiretamente, prejuízos ao em¬ direta ou indiretamente, prejuízos ao em¬ ou de outro encargo público empregador.
pregado, sob pena de nulidade da cláusula pregado,sob pena de nulidade da cláusula contrato de trabalho por parte do
infringente desta garantia. infringente desta garantia. § 1° Para que o empregado tenha
direito a voltar a exercer o cargo do qual se afastou
á que
o militar ou de encargo público,é indispens vel
§ 10 Nã o se considera alteração unilateral
.
Parágrafo único Não se considera altera¬ em virtude de exigências do serviç , telegrama ou carta registrada , dentro do
a determinaçã o do empregador para ção unilateral a determinação do empre notifique o empregador dessa intenção por respectiva baixg
data em que se verificar a
que o respectivo empregado reverta gador para que o respectivo empregado prazo máximo de trinta dias, contados da obrigado.
ou a terminação do encargo a que
ao cargo efetivo, anteriormente ocupa ¬ reverta ao cargo efetivo, anteriormente estava
do, deixando o exercício de funçã o de ocupado, deixando o exercício de função § 2o Nos contratos por prazo determinado
,o tempo de afastamento,se assim acordarem
confiança. de confiança. , não será computado na contagem do prazo para a
respectiva
§ 2o A alteraçã o de que trata o § 1o des as partes interessadas
terminação.
¬

te artigo, com ou sem justo motivo, não segurança nacional, poderá a


assegura ao empregado o direito à ma § 3o Ocorrendo motivo relevante de interesse para a do serviço ou do local
¬
do empregado
nutenção do pagamento da gratifica ção autoridade competente solicitar o afastamentodo contrato de trabalho. (§ 3oacrescido
ão
correspondente,que não será incorporada, de trabalho, sem que se configure a suspens
independentemente do tempo de exercí- .
pelo Dec.-lei 3/ 1966)
| cio da respectiva função. ágrafo anterior será solicitado pela autorida
¬

§ 4o O afastamento a que se refere o par


de competente diretamente ao empregador
, em representação fundamentada com
, que providenciará desde logo a ins ¬

Art. 469. Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para audiência da Procuradoria Regional do Trabalho (§ o acrescido pelo Dec -lei 3/ 1966).
.
tauração do competente inquérito administrativo
. 4
localidade diversa da que resultar do contrato, não se considerando transferência a que afastamento, o empregado continuará
§ 5o Durante os primeiros noventa dias desse
não acarretar necessariamente a mudança do seu domicílio. Dec.-lei 3/ 1966).
percebendo sua remuneração.(§ 5 acrescido pelo
o
§ Io Não estão compreendidos na proibiçã o deste artigo
os empregados que exerçam
cargos de confiança e aqueles cujos contratos tenham como condição, implícita ou ao serviço sem prejuízo do
Art. 473. O empregado poderá deixar de comparecer ).
salário: (Caput com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967
explícita,a transferência,quando esta decorra de real necessidade de serviço.(§
Iocom
redação pela Lei 6.203/ 1975). falecimento do cônjuge, ascendente, des
¬

I - até 2 (dois) dias consecutivos, em caso de


§ 2o É lícita a transferência quando sua Carteira de Trabalho e Previdência
ocorrer extinção do estabelecimento em que tra cendente, irmã o ou pessoa que, declarada em
I com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
¬

balhar o empregado.
Social,viva sob sua dependência económica; Inciso
(
§ 3o Em caso de necessidade de serviço o empregador
poder á transferir o empregado II - até 3 (três) dias consecutivos, em virtude
de casamento; (Inciso II com redação pelo
para localidade diversa da que resultar do contrato,não obstante as restrições do
artigo Dec.-lei 229/ 1967).
anterior,mas,nesse caso,ficará obrigado a um pagamento suplementar,nunca inferior filho, no decorrer da primeira semana;
a vinte e cinco por cento dos salários que o empregado percebia naquela III - por 1 (um) dia, em caso de nascimento de
localidade, (Inciso III com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967 .
)
enquanto durar essa situaçã o. ( § 3o acrescido pela Lei 6.203/ 1975).
IV - por 1 (um) dia, em cada 12 (doze) meses de
trabalho, em caso de doação voluntária
).
IVcom redação pelo Dec.-lei 229/1967
Art. 470. As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador. de sangue devidamente comprovada; (Inciso da
o fim de se alistar eleitor, nos termos
V - até 2 (dois) dias consecutivos ou não,para
(Artigo com redação pela Lei 6.203/ 1975).
lei 229/ 1967).
lei respectiva;(Inciso Vcom redação pelo Dec.-
107
106
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS nnTRARAlHO
COMPARADA

VI - no período de tempo em que tiver de cumprir


de trabalho não poderá ser suspenso em conformidade
com o disposto
as exigências do Serviço „
2 0 contrato
agosto de 1964 (Lei do Militar
referidas na letra c do artigo 65 da Lei 4.375, de 17 de íodo de dezesseis meses ,
Militar); (Inciso VI acrescido pelo Dec.-lei 757/ 1969). Serviço caput deste artigo mais de uma vez no per
no poderá conceder ao empregado ajuda compensatória mensal sem
,
VII nos dias em que estiver comprovadamente
- c 30O empregador do caput deste
contratual nos
salarial,durante o período de suspensã acordo coletivo
o termos
ingresso em estabelecimento de ensino superior; (
realizando provas de exame vestibular
para
Inciso VII acrescido pela Lei 9.471/ gg
Eureza a ser definido em convenção ou .
VIII - pelo tempo que se fizer necessário, quando 1 ?) artigo, com valor
tiver que comparecer a juízo; ( o período de suspensão contratual para participa
ção em curso ou progra ¬

VIII acrescido pela Lei 9.853/ 1999). Inciso I1 § 40 Durante


ção profissional, o empregado fará jus aos benefícios voluntariamente
IX - pelo tempo que se fizer necessário, quando, ma de qualifica .
entidade sindical, estiver participando de reunião
na qualidade de representante
oficial de organismo de concedidos pelo empregador
empregado no transcurso do período de suspensão contra
¬
dispensa do
do qual o Brasil seja membro. (Inciso IX
acrescido pela Lei 11.304/2006 ). internacional 1 § 50 Se ocorrer a
ou nos três meses subsequentes ao seu retorno ao trabalho
,o empregador pagará
X - até 2 (dois) dias para acompanhar tual parcelas indenizatórias previstas na legislação em vigor multa
,
consultas médicas e exames complementares ao empregado,além das , ínimo , cem por
durante o período de gravidez de sua esposa ou
a ser estabelecida em
convenção ou acordo coletivo, sendo de no m
Lei 13.257/2016).
companheira; (Inciso Xacrescido pela
remuneração mensal anterior à suspens ã o do contrato .
cento sobre o valor da última programa de
XI - por 1 (um) dia por ano para acompanhar
filho de até 6 (seis) anos em § 6o Se durante a suspens
ão do contrato não for ministrado o curso ou
médica. (Inciso XI acrescido pela Lei 13.257/ consulta permanecer trabalhando para o empregador,
2016). qualificação profissional,ou o empregado empregador ao pagamento imediato
ão, sujeitando o
Art. 474. A suspensão do empregado por mais de ( ficará descaracterizada a suspens , à s penalidades cab íveis previstas
ao período
porta na rescisão injusta do contrato
30 trinta) dias consecutivos
im dos salários e dos encargos sociais referentes conven çã o ou acordo coletivo.
es previstas em
na legislação em vigor,bem como às sançõ
¬

de trabalho.
§ 7° O prazo limite fixado no caput poder
á ser prorrogado mediante convenção ou
Art . 475.0 empregado que for aposentado por invalidez terá suspenso do empregado,desde que o empre¬
de trabalho durante o prazo fixado pelas o seu contrato
leis de previdência social para a efetivaçã acordo coletivo de trabalho e aquiescência formalda bolsa de qualificação profissional,
do benefício. o gador arque com o ónus correspondente ao valor
§ Io Recuperando o no respectivo período.
empregado a capacidade de trabalho e sendo
cancelada, ser-lhe-á assegurado o direito à função a aposentadoria
que ocupava ao tempo da apo CAPÍTULO V
sentadoria, facultado, porém, ao empregador, o ¬

direito de indenizá-lo por rescisão do


contrato de trabalho, nos termos dos artigos
477 e 478, salvo na hipótese de ser ele Da Rescisão
portador de estabilidade, quando a
indenização deverá ser paga na forma do artigo
497. (§ Io com redação pela Lei 4.824/ 1965)
. TEXTO DA REFORMA
§ 2o Se o empregador
houver admitido substituto para o aposentado, poder
com este, o respectivo contrato de trabalho á rescindir,
sem indenização, desde que tenha havido . .
Art 477 Na extinção do contrato de
não existindo prazo estipulado para a termina-
ciência inequívoca da interinidade ao trabalho, 0 empregador dever á proceder
ser celebrado o contrato.
à anotação na Carteira deTrabalho e Previ
¬ çao do respective) coniruiu, u num
ele dado motivo pura ujijuutyuu
Art. 476. Em caso de seguro-doença ou auxí - dência Social, comunicar a dispensa aos ór
¬

lio enfermidade, o empregado é consi dc trabalho, o oirciio ac nuvi:i uu u i v


derado em licença não remunerada, durante o prazo ¬
gãos competentes e realizar 0 pagamento
desse benefício. das verbas rescisórias no prazo e na forma uma indenização, paga na base do maior remu-
estabelecidos neste artigo. ncraçao que tenha percebido nu tncjma cm
Art. 476-A O contrato de trabalho poderá ser
. presa.- (Caput com redação pela Lei 5.587/ 1970).
suspenso, por um período de dois a § 1° (Revogado) .
cinco meses, para participação do empregado dc demissã o ou rccibo-de
profissional oferecido pelo empregador,
em curso ou programa de qualificaçã o
§ 2° 0 instrumento de rescisão ou recibo
§1 Q
° ~pedido
•-L ~ 1 rlrt rnnfritn HP tmba-
com duração equivalente à suspensão quita ç ao uc rescisã o
uu IUI

tual, mediante previsão em convenção contra ¬


de quitação, qualquer que seja a causa ou lho, firmado por empregado com mais de
ou acordo coletivo de trabalho e aquiesc
formal do empregado, observado o disposto ência forma de dissolução do contrato, deve ter um ano dc serviço, so mn SAJIU v álido aunnrlA
«unuu 1

no artigo 471 desta Consolidação. (Artigo especificada a natureza de cada parcela ncia uu rr -.nCCtiVQ Sindl
-
acrescido pela MP 2.164-41 /2001 ). feito com a assist-êAHn
r ; 4^

§ 1o Após a autorização
paga ao empregado e discriminado 0 seu 4.
_
cato ou peramu u - auiu»
- «
« tnridnde
> do Minist
^^ * * ^ »
nc
concedida por intermédio de convençã o ou acordo valor, sendo vá lida a quitação, apenas, re
¬

coletivo, do 1 raoaino c rrcviuui mu


o empregador deverá notificar o
respectivo sindicato, com antecedência lativamente às mesmas parcelas. (§ 2° com redação pela Lei 5.584/ 1970).
quinze dias da suspensão contratual. mínima de redação pela Lei 5.584/1970)
108
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA j CLT (redaçã o anterior ) ^ CLT ( reda çã o anterior )


TEXTO DA REFORMA
§ 3o (Revogado). § 2o
O instrumento de rescisão ou § 8o A inobservância do disposto no § 6o
§ 4o O pagamento a que fizer jus o empre¬ de quitaçã o, qualquer que seja a recib deste artigo sujeitará o infrator à multa de
gado será efetuado: forma de dissolução do contrato,
causa ou
deve ter 160 BTN, por trabaIhador, bem assim ao pa ¬

I -em dinheiro, depósito bancário ou che ¬


especificada a natureza de cada
parcela gamento da multa a favor do empregado,
que visado, conforme acordem as partes; paga ao empregado e discriminado
o em valor equivalente ao seu salá rio, devi ¬

ou valor, sendo válida a quitaçã o, apenas seu damente corrigido pelo índice de variaçã o
,
lativamente à s mesmas parcelas. (§ 2o re
¬

II - em dinheiro ou depósito banc á rio com do BTN, salvo quando, comprovadamente,


quando o empregado for analfabeto. redação pela Lei 5.584/1970) o trabalhador der causa à mora. ( § 8° acres¬
§ 3° Quando nã o existir na cido pela Lei 7.855/ 1989).
§ 5o Qualquer compensação no pagamen ¬ localidadene- § 9o Vetado .
to de que trata o parágrafo anterior não
poderá exceder o equivalente a um mês
de remuneração do empregado. (§ 5ocom
TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior )
redação pela Lei 5.584/ 1970).
um IL.IILU ULlrlLj; pulo JUIZ UC l
' . ( § 3° COtT\
Art. 477-A. As dispensas imotivadas in
§ 6o A entrega ao empregado GZ Sem correspondente.
de docu ¬
redação pela Lei 5.584/ 1970). ¬

mentos que comprovem a comunicação dividuais, plúrimas ou coletivas equiparam-


§ 4o O pagamento a que fizer
da extinção contratual aos órgãos compe jus o empre-
- se para todos os fins, não havendo neces
¬
¬

tentes bem como o pagamento dos valores sidade de autorização prévia de entidade
constantes do instrumento de rescisão ou
da rescisã o do contrato dc traballie" em
dinheiro ou em cheque visado, conforme sindical ou de celebra çã o de convenção
recibo de quitação deverão ser efetuados coletiva ou acordo coletivo de trabalho
até dez dias contados a partir do término acordem as partes, salvo se o empregado
for analfabeto, quando o pagamento so- para sua efetivação.
do contrato.
a) (revogada); com redação pela Lei 5.584/ 1970). TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )
b) (revogada). § 5o Qualquer compensação no
pagamen Sem correspondente.
Art. 477- B. Plano de Demissão Volun
¬

§ 7o (Revogado). to de que trata o pará grafo anterior não


¬

§ 8o A inobservância do disposto poderá exceder o equivalente a um mês tá ria ouIncentivada, para dispensa indi ¬

no § 6
deste artigo sujeitará o infrator à multa de° de remunera çã o do empregado. (§ 5 com
°
vidual, plúrima ou coletiva, previsto em
160 BTN, portrabalhador, bem assim ao pa redação pela Lei 5.584/ 1970). convenção coletiva ou acordo coletivo de
_ trabalho, enseja quitação plena e irrevo
¬
¬

gamento da multa a favor do empregado, ^


Ao c
S w w\ mn-rn iAntrt -
puijuiMLiittj uu5 parecias ,
^ - 4- ~ -
conston
em valor equivalente ao seu salário, devi tor Ho gável dos direitos decorrentes da rela ção
^ w instmmrr
+~ ^ ^ iL'SH
MULIUIIIUILU UU ^
^ ^ OU
5 aO ^
fCCI empregatícia, salvo disposição em contrá
¬

_
¬

damente corrigido pelo índice de variação 0O


"" do HUM
fluitnrnn
-US- UU uevera ser crotuaao nos ~~
rio estipulada entre as partes.
^
do BTN,salvo quando,comprovadamente, j<_ yumiL í prazos. ( 9 o° acrescido pela
j
Lei
o trabalhador der causa à mora.(§ 8oacres ¬ 7.855/ 1989) .
.
cido pela Lei 7.855/ 1989) flJatG. wQ nrimrirn rlin ú .x
til nmjuiuio ao *icrmi :

Art. 478. A indenização devida pela rescisão de contrato por prazo indeterminado
M/ uicpiiiiiv- um
im uiu

§ 9o Vetado. l IU UU L.UI 1 LI U LU, Otf

§ 10.A anotação da extinção do h/) uu o Hrrimn


ató- u UL- L.II i IU Hin
mu, rnnt -- ^ aa será de 1 (um) mês de remuneração por ano de serviço efetivo, ou por ano e fração
contrato na A
data ao
igual ou superior a seis meses.
L/
contaao
^
no
Carteira deTrabalho e Previdência Social é .. . . -myu.u uu umussuu, quanao aa ausência
v

documento hábil para requerer o benefício § 10 O primeiro ano de duração do contrato por prazo indeterminado é considerado como
do seguro-desemprego e a movimentação uujjimu uu seu cumprimento. período de experiência, e, antes que se complete, nenhuma indenização será devida.
§ 2o Se o salário for pago por dia, o cálculo da indenização terá por base 30 (trinta dias.
da conta vinculada no Fundo de Garantia §7 Q Hn uaaiaiunua
nrir;irtrnri -> na rescis )
doTempo de Serviço, nas hipóteses legais, ° w ntn uu „
ã o con
tratual
uraor n 1n Cr 7°) -oLTU )
desde que a comunicação prevista no caput ^ ' ^ .rn A
SCiM OilUS
trabalhador e empregador. (§ 7o acrescido
pQTQ O § 3o Se pago por hora, a indenização apurar-se-á na base de 220 (duzentas e vinte
deste artigo tenha sido realizada. pela Lei 7.855/ 1989). horas por mês.
§ 4o Para os empregados que trabalhem à comissão ou que tenham direito a percenta
¬

gens, a indenização será calculada pela média das comissões ou percentagens perce
¬

bidas nos últimos 12 (doze) meses de serviço.(§ 4 com redação pelo Dec.-lei 229/1967 .
o )
110
r I

REFORMATRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO . ftiiTa


§ 5o Para os empregados que trabalhem por tarefa ou serviço feito, a
indenização seré TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior )
calculada na base média do tempo costumeiramente gasto pelo
interessado
realização de seu serviço, calculando-se o valor do que seria feito durante para da honra ou da boa fama praticado j) ato lesivo da honra ou da boa fama pra¬
trinta dias /) ato lesivo ticado no serviço contra qualquer pessoa,
o contra qualquer pessoa,ou ofensas
.
Art. 479 Nos contratos que tenham termo estipulado, o empregador que,
noserviç mesmas condições,salvo em caso ou ofensas físicas, nas mesmas condições,
sem ífsicas,nas salvo em caso de legítima defesa, própria
causa, despedir o empregado será obrigado a pagar-lhe, a título de indenizaçã justa de legítima defesa
, própria ou de outrem;
o, e por ou de outrem;
metade, a remuneração a que teria direito até o termo do contrato. honra ou da boa fama ou
Iy ato lesivo da k) ato lesivo da honra ou da boa fama ou
contra o emprega
ofensas físicas praticadas
¬

Parágrafo único. Para a execução do que dispõe o presente artigo, o cálculo ofensas físicas praticadas contra o em¬
da parte hier árquicos , salvo em caso
variável ou incerta dos salários será feito de acordo com o prescrito para o cá dor e superiores de outrem; pregador e superiores hierá rquicos, salvo
lculo da de legítima defesa, pr ópria ou
indenização referente à rescisão dos contratos por prazo indeterminado.
de azar. em caso de legítima defesa,própria ou de
de jogos
L) prática constante outrem;
. .
Art 480 Havendo termo estipulado,o empregado não se poderá desligar do m) perda da habilitaçã
o ou dos requisitos
L) prática constante de jogos de azar.
to, sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos contra em lei para o exercício da
¬
prejuízos estabelecidos .
Pará grafo único Constitui igualmente
que desse fato lhe resultarem. [profissão, em decorrência de conduta do ¬

justa causa para dispensa de empregado


§ 1° A indenizaçã o, porém, não poderá exceder à quela a que teria losa do empregado. a prática, devidamente comprovada em
Par á grafo único. Constitui
direito o empregado igualmente
em idênticas condições. de empregado inquérito administrativo, de atos atentató ¬

justa causa para dispensa


rios contra a segurança nacional. (Parágrafo
§ 2o Revogado pela Lei 6.533/ 1978 . a prática , devidamente comprovada em
único acrescido pelo Dec.-lei 3/ 1966).
é rito administrativo , de atos atentat ó
¬

.
Art. 481 Aos contratos por prazo determinado,que contiverem cláusula assecurató
ria
inqu
rios contra a segurança nacional .(Par ágrafo
único acrescido pelo Dec.-lei 3/ 1966 .
do direito recíproco de rescisão, antes de expirado o termo ajustado, aplicam-se, )
caso
seja exercido tal direito por qualquer das partes, os princípios que regem a
rescisão
dos contratos por prazo indeterminado.
contrato e pleitear a devida
Art. 483.0 empregado poderá considerar rescindido o
TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior ) indenização quando:
, por lei,contrários aos bons
a) forem exigidos serviços superiores às suas forças defesos
Art. 482. Constituem justa causa para Art. 482. Constituem justa causa para
rescisão do contrato de trabalho pelo em costumes, ou alheios ao contrato;
¬
rescisão do contrato de trabalho pelo em rquicos com rigor excessivo;
òjfor tratado pelo empregador ou por seus superiores hierá
¬

pregador: pregador:
a) ato de improbidade; a) ato de improbidade; c) correr perigo manifesto de mal considerável;
b) incontinência de conduta ou mau pro ¬
b) incontinência de conduta ou mau pro ¬ d) não cumprir o empregador as obrigações do contrato;
cedimento; cedimento; de sua família, ato
e) praticar o empregador ou seus prepostos, contra ele ou pessoas
c) negociação habitual por conta própria c) negociação habitual por conta própria
ou alheia sem permissão do empregador, lesivo da honra e boa fama;
ou alheia sem permissã o do empregador, , em caso de legí
f ) o empregador ou seus prepostos ofenderem-no fisicamente salvo
¬
e quando constituir ato de concorrência à e quando constituir ato de concorrência à
empresa para a qual trabalha o empregado, empresa para a qual trabalha o empregado, tima defesa, própria ou de outrem;
ou for prejudicial ao serviço; ou for prejudicial ao serviço; g) o empregador reduzir o seu trabalho, sendo este por peça ou
tarefa,de forma a afetar
d ) condena çã o criminal do empregado, d) condenaçã o criminal do empregado, sensivelmente a importância dos salários .
passada em julgado, caso não tenha havido passada em julgado,caso não tenha havido rescindir o contrato,
suspensão da execução da pena; § 1o O empregado poderá suspendera prestação dos serviços ou
suspensão da execução da pena; a continuação
e) desídia no desempenho das respectivas quando tiver de desempenhar obrigações legais, incompatíveis com
e) desídia no desempenho das respectivas
funções; funções; do serviço.
§ 2o No caso de morte do empregador constituído em empresa individual
, é facultado
f ) embriaguez habitual ou em serviço; f ) embriaguez habitual ou em serviço;
g) violação de segredo da empresa; g ) violação de segredo da empresa; ao empregado rescindir o contrato de trabalho.
§ 3o Nas hipóteses das letras d e g, poderá o empregado pleitear
a rescisão de seu
h) ato de indisciplina ou de insubordinação; h) ato de indisciplina ou de insubordina ção; çõ es , permanecendo ou
i ) abandono de emprego; contrato de trabalho e o pagamento das respectivas indeniza
i) abandono de emprego;
não no serviço até final decisão do processo. ( 3oacrescido
§ pela Lei 4.825 / 1965 ).
112 113
W
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

.
Art. 484 Havendo culpa recíproca no ato que determinou a rescisã
o do contrato , para, dentro de três dias, falar sobre essa alegação. (§ 2° com redação
trabalho, o tribunal de trabalho reduzirá a indenização à que seria d arte contrária )
devida em caso (< Ppela Lei 1.530/ 1951 .
culpa exclusiva do empregador, por metade . d
.
j 3o \/erificada qual a
autoridade responsável,a Junta de Conciliação ou Juiz dar-se-á por
da Fazenda, perante o qual correrá
incompetente, remetendo os autos ao Juiz Privativo
TEXTO DA REFORMA
previstos no processo comum. o com redação pela Lei 1.530/ 1951 ).
( § 3
o feito nos termos
. .
Art 484- A o contrato de trabalho po ¬ Sem correspondente.
derá ser extinto por acordo entre empre ¬
CAPÍTULO VI
gado e empregador, caso em que serã o
devidas as seguintes verbas trabalhistas: Do Aviso Prévio
I - por metade:
, justo motivo,quiser rescin¬
a) o aviso prévio, se indenizado; e
Art. 487.Não havendo prazo estipulado,aresolu
parte que sem
ção com a antecedência mínima de:
b) a indeniza ção sobre o saldo do Fundo dir o contrato deverá avisar a outra da sua
de Garantia do Tempo de Serviço, prevista
I - 8 (oito) dias, se o pagamento
for efetuado por semana ou tempo inferior; (Inciso I
no § 1° do art. 18 da Lei n 8.036, de 11 de
maio de 1990;
° com redação pela Lei 1.530/ 1951).
ou mês, ou que tenham mais
II - 30 (trinta) dias aos que perceberem por quinzena
II - na integralidade, as demais verbas tra o pela Lei 1.530/ 1951 ).
de 12 (doze) meses de serviço na empresa. (Inciso II com redaçã
¬

balhistas.
§ 1° A falta do aviso prévio por parte do empregador dá ao
empregado o direito aos
§ 1 A extinçã o
° do contrato prevista no , garantida sempre a integração desse pe
salários correspondentes ao prazo do aviso
¬

caput deste artigo permite a movimenta


ríodo no seu tempo de serviço.
¬

çã o da conta vinculada do trabalhador no


Fundo de Garantia doTempo de Serviço na § 2o A falta de aviso prévio por parte do empregado dá ao empregador o
direito de
forma do inciso l-A do art. 20 da Lei n 8.036, descontar os salá rios correspondentes ao prazo respectivo.
de 11 de maio de 1990, limitada at°é 80%
§ 3° Em se tratando de salário pago na base de tarefa,o cálculo,para os efeitos dos par
á ¬

o.
(oitenta por cento) do valor dos depó
sitos. de serviç
§ 2o A extinçã o do contrato grafos anteriores,será feito de acordo com a média dos últimos doze meses
§ 4o É devido o aviso prévio na despedida indireta. ( § 4oacrescido pela Lei 7.108/ 1983 .
por acordo )
prevista no caput deste artigo nã o auto
§ 5o O valor das horas extraordinárias habituais integra o aviso prévio indenizado.
¬

riza o ingresso no Programa de Seguro- (§


-Desemprego. 5o acrescido pela Lei 10.218/2001).
§ 6o O reajustamento salarial coletivo determinado no curso do aviso prévio,beneficia

. .
Art 485 Quando cessar a atividade da empresa, por morte do o empregado pré-avisado da despedida,mesmo que tenha recebido antecipadamente
gados terão direito,conforme o caso,à indenizaçã
empregador,os empre ¬ os salários correspondentes ao período do aviso, que integra seu tempo de serviço para
o a que se referem os artigos 477 e 497. todos os efeitos legais. (§ 6o acrescido pela Lei 10.218/2001).
.
Art. 486 No caso de paralisação temporária ou definitiva
do trabalho,motivada porato Art. 488.0 horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso,e se
de autoridade municipal, estadual ou federal, ou pela
promulgação de lei ou resolução a rescisão tiver sido promovida pelo empregador, será reduzido de duas horas diárias,
que impossibilite a continuação da atividade, prevalecer
á o pagamento da indenização, sem prejuízo do salário integral.
que ficará a cargo do Governo responsável. (Caput
com redação pela Lei 1.530/ 1951). Parágrafo único. É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das duas horas
diárias previstas neste artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do
§ 1 Sempre que o empregador
° invocar em sua defesa o preceito do presente artigo, o
tribunal do trabalho competente notificará a pessoa de direito salário integral, por um dia, na hipótese do inciso I, e por sete dias corridos, na hipó
¬

público apontada como


tese do inciso II do artigo 487 desta Consolidaçã o. (Parágrafo único acrescido pela
responsável pela paralisação do trabalho, para que, no Lei
prazo de trinta dias, alegue o
que entender devido, passando a figurar no
processo como chamada à autoria. (§ 1o 7.093/ 1983).
com redação pelo Dec.-lei 6.110/ 1963).
Art. 489. Dado o aviso prévio,a rescisão torna-se efetiva depois de expirado o respec
¬

§ 2o Sempre que a parte


interessada, firmada em documento hábil, invocar defesa , à outra
baseada na disposição deste artigo e indicar qual o juiz tivo prazo, mas, se a parte notificante reconsiderar o ato, antes de seu termo
competente, será ouvida a parte é facultado aceitar ou não a reconsidera ção.
114 115
r
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Parágrafo único. Caso seja aceita a reconsideração ou continuando a prestação depois


empregados estáveis, que ali exerçam suas funções, direito à indenização
, na forma
d
expirado o prazo, o contrato continuará a vigorar, como se o aviso não tivesse sido
dado .
do artigo anterior
Art. 490.0 empregador que,durante o prazo do aviso prévio dado ao empregado,praticar no exercício dos cargos de diretória, gerência ou
ato que justifique a rescisão imediata do contrato,sujeita-se ao pagamento da Art. 499. Não haverá estabilidade
do empregador, ressalvado o cômputo do tempo de
remuneração outros de confiança imediata
serviço para todos os efeitos legais.
correspondente ao prazo do referido aviso, sem prejuízo da indenização que for
devida
§ 1° Ao empregado garantido
pela estabilidade que deixar de exercer cargo de con ¬

Art. 491.0 empregado que, durante o prazo do aviso prévio, cometer qualquer de falta grave, a reversão ao cargo efetivo que haja
fiança, é assegurada, salvo no
das caso
faltas consideradas pela lei como justas para a rescisão, perde o direito ao
respectivo prazo.
restante do
anteriormente ocupado.
§ 2° Ao empregado despedido sem justa causa
,que só tenha exercido cargo de confiança
de dez anos de serviç o na mesma empresa,é garantida a indenização
e que contar mais
CAPÍTULO VII de serviç o nos termos dos artigos 477 e 478.
proporcional ao tempo
Da Estabilidade
§ 30 A despedida que se verificar com o fim de obstar
ao empregado a aquisição de
o prescrita
Art. 492.0 empregado que contar mais de dez anos de serviço na mesma empresa estabilidade sujeitará o empregador a pagamento em dobro da indenizaçã
não poderá ser despedido senão por motivo de falta grave ou circunstância de for nos artigos 477 e 478.
ça
maior, devidamente comprovadas. quando feito
Art. 500.0 pedido de demissão do empregado estável só será válido
autoridade local
Parágrafo único. Considera-se como de serviço todo o tempo em que o
empregado com a assistência do respectivo Sindicato e, se não o houver, perante
esteja à disposição do empregador. competente do Ministério do Trabalho e Previdência Social ou da Justiça do Trabalho.
(Artigo com redação pela Lei 5.584/ 1970).
.
Art. 493 Constitui falta grave a prática de qualquer dos fatos a que se refere o artigo
482, quando por sua repetição ou natureza representem séria violação dos deveres
e CAPÍTULO VIII
obrigações do empregado.
Da Força Maior
.
Art 494.0 empregado acusado de falta grave poderá ser suspenso de suas funções,
mas a sua despedida só se tornará efetiva após o inquérito em que se verifique a pro ¬
. ,
Art. 501 Entende-se como força maior todo acontecimento inevitável em rela
, direta
ção
ou
cedência da acusação. à vontade do empregador, e para a realização do qual este não concorreu
Parágrafo único. A suspensão, no caso deste artigo,perdurará até a decisão
final do indiretamente.
processo. § 1o A imprevidência do empregador exclui a razã o de força maior .
§ 2° À ocorrência do motivo de força maior que nã o afetar substancialmente
, nem for
.
Art. 495 Reconhecida a inexistência de falta grave praticada pelo empregado, fica
suscetível de afetar, em tais condições, a situação económica e financeira
da empresa
o empregador obrigado a readmiti-lo no serviço e a pagar-lhe os salários a
que teria não se aplicam as restrições desta Lei referentes ao disposto neste Capítulo.
direito no período da suspensão.
,
Art. 496. Quando a reintegração do empregado estável for desaconselhável, dado Art. 502. Ocorrendo motivo de força maior que determine a extinção da empresa
ou de um dos estabelecimentos em que trabalhe o empregado, é
assegurada a este,
o grau de incompatibilidade resultante do dissídio, especialmente quando
for o em ¬
quando despedido, uma indenização na forma seguinte:
pregador pessoa física, o tribunal do trabalho poderá converter aquela obrigação
em I - sendo estável, nos termos dos artigos 477 e 478;
indenização devida nos termos do artigo seguinte.
de rescisão
II - não tendo direito à estabilidade, metade da que seria devida em caso
.
Art. 497 Extinguindo-se a empresa, sem a ocorrência de motivo de força maior, ao sem justa causa;
artigo 479 desta
empregado estável despedido é garantida a indenização por rescisão do contrato por III - havendo contrato por prazo determinado, aquela a que se refere o
prazo indeterminado, paga em dobro. Lei, reduzida igualmente à metade.
Art. 498. Em caso de fechamento do estabelecimento,filial ou agência,ou supressão Art. 503. É lícita, em caso de forç a maior ou prejuízos devidamente comprovados
,
aos
necessária de atividade, sem ocorrência de motivo de força maior, é assegurado
aos a redução geral dos salários dos empregados da empresa, proporcionalmente
116 117
r "

£ REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA


CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO rciinli
Revogado pela Lei 12.347/2010.
salários de cada um, não podendo, entretanto, ser superior a vinte e cinco por cento
respeitado, em qualquer caso, o salário mínimo da região.
Art. 508.
Revogado pela Lei 6.533/ 1978.
Parágrafo único. Cessados os efeitos decorrentes do motivo deforç a maior, é garantido Art. 509.
o restabelecimento dos salários reduzidos. á imposta à em-
.. ções constantes deste Título, ser
. multa Pela infração das proibi
presa — .
Art*• -510 ita iaual a 30 (trinta) vezes o valor de refer
ência regional, elevada
. .
Art 504 Comprovada a falsa alegação do motivo de força maior, é garantida a rein¬
tiI
a de valor igual
HP
ência, sem prejuízo das
/ A -l
demais cominações legais.(Artigo
* 4 /ns\

tegração aos empregados estáveis, e aos nã o estáveis o complemento da indenização pjoTobro


lobro,no caso de reincid1968)
5.562/
já percebida, assegurado a ambos o pagamento da remuneração atrasada. com redação pela Lei
CLT (reda ção anterior )
TEXTO DA REFORMA
CAPÍTULO IX
Sem correspondente
Disposições Especiais TÍTULO IV- A
DA REPRESENTAÇÃO DOS
Art. 505. São aplicáveis aos trabalhadores rurais os dispositivos constantes dos Ca¬ EMPREGADOS
pítulos I, II e VI do presente Título.
Art. 510-A. Nas empresas com mais de
Art. 506. No contrato de trabalho agrícola é lícito o acordo que estabelecer a remu ¬
,é assegurada a elei ¬

neração in natura, contanto que seja de produtos obtidos pela exploração do negócio duzentos empregados representá-los,
e não exceda de 1/3 (um terço) do salário total do empregado. ção de uma comissão para
com a finalidade de promover -lhes o en ¬

com os empregadores .
.
Art. 507 As disposições do Capítulo VII do presente Título não serão aplicáveis aos tendimento direto
:
empregados em consultórios ou escritórios de profissionais liberais. § 1o A comissão será composta
de duzentos e
Parágrafo único. Revogado pela Lei 6.533/ 1978. I nas empresas com rriais
- ês membros;
até três mil empregados,portr
ês mil e até
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior ) II - nas empresas com mais de tr
cinco mil empregados , por cinco membros;
Art. 507-A. Nos contratos individuais de Sem correspondente. de cinco mil
III - nas empresas com mais
trabalho cuja remuneração seja superior a ,
empregados por sete membros .
duas vezeso limite máximo estabelecido para possuir empre
§ 2 No caso de a empresa
¬

os benefícios do Regime Geral dePrevidência ° em vários Estados da Federaçãoe no


Social, poderá ser pactuada cláusula com- gados
a eleição
promissória de arbitragem, desde que por Distrito Federal, será assegurada dos
iniciativa do empregado ou mediante a sua de uma comissão de representantes
empregados por Estado ou no Distrito
concordância expressa, nos termos previstos estabelecida no
na Lei n° 9.307, de 23 de setembro de 1996. | Federal, na mesma forma
deste artigo.
TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) CLT ( redação anterior )
TEXTO DA REFORMA
Art 507-B É facultado a empregados e Sem correspondente.
. . Sem correspondente.
Art. 510- B. A comissão de represen
¬
empregadores, na vigência ou não do con ¬

seguintes
trato de emprego,firmar o termo de quitação tantes dos empregados terá as
anual de obrigações trabalhistas, perante atribuições:
o sindicato dos empregados da categoria. perante a
I - representar os empregados
Par á grafo único. O termo discriminar á administração da empresa ;
as obrigações de dar e fazer cumpridas entre a
II - aprimorar o relacionamento nos I
mensalmente e dele constará a quitaçã o empresa e seus empregados com base
anual dada pelo empregado, com eficácia mú tuo;
princípios da boa-fé e do respeito
liberatória das parcelas nele especificadas. 119
118

1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO ISSES3
TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) j
Sem correspondente.

^
III - promover o diá logo e o entendimento T
Sem correspondente. A comissão tomará posse no primeiro
no ambiente de trabalho com o fim de o ou ao término do
prevenir conflitos; f dia útil seguinte à eleiçã
IV - buscar soluções para os conflitos de
mandato anterior.
¬
§ 5» Se não houver candidatos
suficientes,
correntes da relação de trabalho, de forma
rápida e eficaz, visando à efetiva aplicação
L comissã o de representantes dos empre ¬

poder á ser formada com nú mero de


das normas legais e contratuais; ' gados ao previsto no art. 510- A
membros inferior
V - assegurar tratamento justo e imparcial desta Consolidação.
aos empregados,impedindo qualquerforma
§ 6o Se não houver registro de candidatura
,
de discriminação por motivo de sexo, idade, lavrada ata e convocada nova elei ção
ser á
religião, opinião política ou atuação sindical;
no prazo de um ano.
VI - encaminhar reivindica ções específicas
dos empregados de seu âmbito de repre
sentação;
¬

TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior ) J


Sem correspondente.
VII- acompanhar o cumprimento dasleis tra
balhistas, previdenciárias e das convenções
¬

Art. 510-D.0 mandato dos membros da


comissão de representantes dos emprega
¬

coletivas e acordos coletivos de trabalho.


dos será de um ano.
§ 1 o As decisões da comissão de repre ¬
§ 1 o 0 membro que houver exercido a
sentantes dos empregados serão sempre
função de representante dos empregados
colegiadas, observada a maioria simples.
na comissão não poderá ser candidato nos
§ 2o A comissão organizará sua atuação de dois períodos subsequentes.
forma independente. § 2o 0 mandato de membro de comissão
de representantes dos empregados nã o
TEXTO DA REFORMA implica suspensão ou interrupção do con ¬

CLT ( reda ção anterior )


trato de trabalho, devendo o empregado
. .
Art 510-C A eleição será convocada, Sem correspondente. permanecer no exercício de suas funções.
com antecedência mínima de trinta dias,
§ 3o Desde o registro da candidatura até
contados do término do mandato anterior,
um ano após o fim do mandato, o mem
¬

por meio de edital que deverá ser fixado


bro da comissão de representantes dos
na empresa, com ampla publicidade, para
empregados não poderá sofrer despedida
inscrição de candidatura.
arbitrária, entendendo-se como tal a que
§ 1° Será formada comissão eleitoral, integra
não se fundar em motive disciplinar, técni
¬
¬

da por cinco empregados, não candidatos, co, económico ou financeiro.


para a organização e o acompanhamento do
§ 4o Os documentos referentes ao processo
processo eleitoral, vedada a interferência da
empresa e do sindicato da categoria.
eleitoral devem ser emitidos em duas vias,
as quais permanecerão sob a guarda dos
§ 2o Os empregados da empresa poder
ão empregados e da empresa pelo prazo de
candidatar-se, exceto aqueles com contrato cinco anos, à disposição para consulta de
de trabalho por prazo determinado, com qualquer trabalhador interessado, do Mi
¬

contrato suspenso ou que estejam em pe ¬


nistério Público doTrabalho e do Ministério
ríodo de aviso prévio, ainda que indenizado. doTrabalho.
§ 3o Serão eleitos membros da comissã
o de
representantes dos empregados os candi ¬

datos mais votados, em votação secreta,


vedado o voto por representação.
120 121

1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TÍTULO V
rá grafo único. Os
Sindicatos de empregados ter ã o, outrossim, a prerrogativa de
DA ORGANIZAÇÃO SINDICAL Jfndar e manter agências de colocação.

Art. 514. São deveres dos Sindicatos


CAPÍTULO I :
os poderes públicos no desenvolvimento da solidariedade social;
Da Instituição Sindical a) colaborar com
ência judiciá ria para os associados;
b) manter serviços de assist
Seção I nos dissídios de trabalho;
c) promover a conciliaçã o
Da associação em sindicato as suas possibilidades, manter no seu Quadro
d) sempre que possível, e de acordo com
entidades assistenciais ou por conta própria, um assis
de Pessoal, em convénio com
¬

. . espec íficas de promover a cooperação operacional na


Art 511 É lícita a associação para fins de estudo, defesa e
coordenação dos seus tente social com as atribuiçõ es
interesses económicos ou profissionais de todos os que, como empresa e a integração profissional na Classe . (Alínea d acrescida pela Lei 6.200/ 1975 ).
empregadores, em
pregados, agentes ou trabalhadores autónomos, ou profissionais ¬

Parágrafo único. Os Sindicatos de


empregados terã o, outrossim, o dever de:
liberais, exerçam,
respectivamente, a mesma atividade ou profissão ou atividades e de crédito;
ou conexas.
ou profissões similares a) promover a fundação de cooperativas de consumo
.
b) fundar e manter escolas de alfabetização e pré vocacionais
-
§ 10 A solidariedade de interesses
económicos dos que empreendem atividades idê ¬
ticas, similares ou conexas, constitui o vínculo social bá sico que n
se denomina categoria Seção II
económica.
§ 2° A similitude de condições de
vida oriunda da profissão ou trabalho em comum, Do reconhecimento e investidura sindical
em situação de emprego na mesma atividade econó
mica ou em atividades económi
Art. 515. As associações profissionais deverão satisfazer os seguintes requisitos
cas similares ou conexas, compõe a expressão social
¬ para
elementar compreendida como
categoria profissional. serem reconhecidas como sindicatos:
§ 3o Categoria profissional a) reunião de 1/3 (um terço), no mínimo, de empresas legalmente
constituídas, sob a
diferenciada é a que se forma dos empregados que exerçam ção de empregadores ; ou de
profissões ou funções diferenciadas por força de estatuto forma individual ou de sociedade se se
, tratar de associa
profissional especial ou em categoria ou exer çam a mesma profissã o liberal
consequência de condições de vida singulares. um terço dos que integrem a mesma
de trabalhadores ou agentes autó nomos
§ 4o Os limites de identidade, se se tratar de associação de empregados ou
similaridade ou conexidade fixam as dimensões dentro
das quais a categoria económica ou profissional é homogénea e a ou de profissã o liberal;
associação é natural.
b dura
) çã o de 3 (três) anos para o mandato da diretória; (Parágrafo com redação pelo
Art. 512. Somente as associações profissionais constituídas para DecAei 771 / 1969).
os fins e na forma admi
do artigo anterior e registradas de acordo com o art. 558 poder c) exercício do cargo de presidente por brasileiro nato, e dos demais cargos de
¬

ão ser reconhecidas
como sindicatos e investidas nas prerrogativas definidas nistra çã o e representação por brasileiros.
nesta Lei.
Par á grafo único. O Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio poderá,
excepcional-
.
Art. 513 São prerrogativas dos Sindicatos:
mente, reconhecer como sindicato a associação cujo n ú mero de associados seja inferior
a) representar, perante as autoridades administrativas e judici ao terço a que se refere a alínea a.
árias, os interesses gerais
da respectiva categoria ou profissão liberal ou os interesses
individuais dos associados
relativos à atividade ou profissão exercida; Art. 516. Não será reconhecido mais de um Sindicato representativo da mesma
b ) celebrar convenções coletivas de trabalho; (Alínea b categoria económica ou profissional, ou profissão liberal, em uma dada base territorial
.
com redação pelo Dec. -lei
229/ 1967).
c) eleger ou designar os representantes da respectiva .
Art. 517 Os sindicatos poderão ser distritais, municipais, intermunicipais, estaduais
d) colaborar com o Estado, como órgãos técnicos e
categoria ou profissão liberal; e interestaduais. Excepcionalmente, e atendendo às peculiaridades de determinadas
consultivos, no estudo e soluçã o categorias ou profissões, o Ministro doTrabalho, Indústria e Comércio poderá
autorizar
dos problemas que se relacionam com a respectiva categoria
ou profissão liberal; o reconhecimento de sindicatos nacionais.
e) impor contribuições a todos aqueles que base terri
§ 1o O Ministro doTrabalho, Indústria e Comércio outorgará e delimitará a
¬

participam das categorias económicas ou


profissionais ou das profissões liberais
representadas. torial do sindicato.
122 123
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

nas finalidades mencionadas


§2
I
°Dentro da base territorial que lhe for determinada é facultado ao sindicato inst t d) proibiçã
o de quaisquer atividades não compreendidas
partidário;(Alínea d acrescida pelo Dec.-lei
delegacias ou seções para melhor proteção dos associados e da categoria
ou profissional ou profissão liberal representada. m,
econômSCa
1 art. 511, inclusive as de caráter político-
9.502/ 1946). sede a entidade de índole
Art. 518.0 pedido de reconhecimento será dirigido ao Ministro doTrabalho, de cessão gratuita ou remunerada da respectiva
I proibição e acrescida pelo Dec.-lei 9.502/ 1946 ).
e Comércio instruído com exemplar ou cópia autenticada dos estatutos da
Indústria
Eol ítico-partidária. Alínea
(
, para o exercício de mandato, tiver o associado de sindicato
parágrafo único. Quando
associação
§ 10 Os estatutos deverão conter: de se afastar
1 , de trabalhadores autónomos ou de profissionais liberais
a) a denominação e a sede da associaçã o; de empregados assembleia -geral uma gratifica ção nunca
, poderá ser-lhe arbitrada pela
do seu trabalho o na profiss ã o respectiva .
b) a categoria económica ou profissional ou a profissão liberal cuja representa
ção é excedente da importância de sua remuneraçã
requerida;
c) a afirmaçã o de que a associação agirá como órgão de colaboração com os Seção III
poderes
públicos e as demais associa ções no sentido da solidariedade social e da
dos interesses económicos ou profissionais ao interesse nacional;
subordina ção Da administração do sindicato
d) as atribuições, o processo eleitoral e das vota ções, os casos de perda de
mandato e á exercida por uma diretória constituída,no
de substituiçã o dos administradores; Art. 522. A administração do sindicato ser
) membros e de um Conselho Fiscal composto
máximo, de sete e, no mínimo, de 3 tr
( ês
pela Assembleia-Geral.
e) o modo de constituição e administração do património social e o destino
que lhe os
será dado no caso de dissolução; de três membros, eleitos esses órg ã
§ 1° A diretória elegerá, dentre os seus membros
, o presidente do sindicato.
f ) as condições em que se dissolverá a associa ção.
§ 2o O processo de reconhecimento será regulado § 2o A competência do Conselho Fiscal é
limitada à fiscalização da gestão financeira
em instruções baixadas pelo Ministro
doTrabalho, Indústria e Comércio. do sindicato.
ória do Sindicato e dos Delegados
Sindi ¬

§ 3o Constituirá atribuição exclusiva da Diret


da entidade
.
Art. 519 A investidura sindical será conferida sempre à associa ção profissional
mais cais, a que se refere o art. 523, a representaçã
o e a defesa dos interesses
mandatário com poderes outorgados
representativa, a juízo do Ministro do Trabalho, perante os poderes públicos e as empresas,salvo
constituindo elementos para essa em representação prevista em lei.
apreciação, entre outros: por procuração da Diretória,ou associado investido
H a) o número de associados; (§ 3o acrescido pelo Dec.-lei 9.502/ 1946 .)

b) os serviços sociais fundados e mantidos; delegacias ou seções


Art 523. Os Delegados Sindicais destinados à direçã designados pela diretória
o das
c) o valor do património. §
instituídas na forma estabelecida no ° 2 do art. 517 ser ã o
ório da correspondente delegacia.
dentre os associados radicados no territ
. .
Art 520 Reconhecida como sindicato a associaçã o profissional, ser-lhe-á expedida
, na forma estatutária, as
carta de reconhecimento, assinada pelo Ministro doTrabalho, Indústria e
Comércio, na Art. 524. Serão sempre tomadas por escrutínio secreto
seguintes assuntos: (Caput com
qual será especificada a representação económica ou profissional conferida e
mencio¬ deliberações da assembleia-geral concernentes aos
nada a base territorial outorgada. redação pela Lei 2.693/ 1955)
.
Parágrafo único O reconhecimento investe a associa ção nas prerrogativas a) eleição de associado para representação da
respectiva categoria prevista em lei;
do art. 513
e a obriga aos deveres do art. 514, cujo inadimplemento a sujeitará às
sanções desta Lei. (Alínea a com redação pelo Dec.-lei 9.502/ 1946 ).
b) tomada e aprovação de contas da diretória;(Alínea
b com redação pelo Dec.-lei
. .
Art 521 São condições para o funcionamento do Sindicato:
9.502/ 1946).
a) proibição de qualquer propaganda de doutrinas incompatíveis com
as instituições c) aplicação do património; (Alínea c com redação pelo Dec
.-lei 9.502/ 1946).
e os interesses da Nação, bem como de candidaturas a cargos impostas a associados;
eletivos estranhos ao
sindicato; (Alínea a com redação pelo Dec.-lei 9.502/ 1946). d) julgamento dos atos da diretória, relativos a penalidades
b) proibição de exercício de cargo eletivo cumulativamente com o de (Alínea d com redação pelo Dec.-lei 9.502/ 1946 ).
emprego remu ¬

e) pronunciamento sobre relações ou dissídios de trabalho


. Neste caso, as deliberações
nerado pelo sindicato ou por entidade sindical de grau superior; ela tiver sido especialmente
c) gratuidade do exercício dos cargos eletivos; da assembleia-geral só serã o consideradas válidas quando da entidade sin-
convocada para esse fim,de acordo com as disposições dos estatutos
124
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

dical. O quorum para validade da assembleia será de


metade mais um dos nos itensII, IV, V, VI, VII e VIII do artigo 530 e, na hipótese de o I
quites; não obtido esse quorum em primeira convoca
ção, reunir-se-á a associado 11 H3 condições previstas
sido dirigente sindical, também nas do item I do mesmo artigo. Caput
(
segunda convocação, com os presentes, considerando- assembleia em I meado haver
que obtiverem 2/3 (dois terços) dos votos. (Alínea e
se aprovadas as
delibera
com redação pela Lei 2.693/
ções 1 IN .
Dec.-lei 925/ 1969)
com redação pelo Revogado pela Lei 11.295/2006.
§ 1«
S eleição para cargos de diretória e conselho fiscal será
o A plpirãn nara rarnnc rio 195$) pará grafo único
realizada por escrut „Aplicam-se ao empregado de entidade sindical os preceitos das leis de proteção
secreto, durante 6 (seis) horas contínuas, pelo
menos, na sede do sindicato, na de ínio §2 associação em sindicato. (§
e de previdência social, inclusive o direito de
trabalho, onde funcionarão as suas
delegacias e seções e nos principais locais de do trabalho
2006).
coletoras designadas pelos Delegados Regionais
doTrabalho. (§ 1o acrescido pelomesas y acrescido pela Lei 11.295/
-lei 9.502/ 1946 ). Dec -
de cada sindicato haverá um livro de registro, autenticado pelo
§ 2o Concomitantemente ao té
rmino do prazo estipulado para a votaçã o, /\rt. 527. Na sede Ministério do Trabalho, Indústria e Comércio, e do qual
em assembleia eleitoral pública e permanente, na instalar-se-á,
sede do sindicato, a mesa apuradora
funcioná rio competente do
para a qual serão enviadas, imediatamente, pelos
presidentes das mesas coletoras,
11
deverão constar:
de empregadores, a firma, individual ou coletiva, ou a
urnas receptoras e as atas respectivas. Será as a ) tratando se de sindicato
-
facultada a designação de mesa apuradora , o nome, idade, estado civil, nacionalidade e
supletiva sempre que as peculiaridades ou [ denominação das empresas e sua, ousede
conveniências do pleito a exigirem. (§ o sócios , em se tratando de sociedade por ações, dos dire
¬

acrescido pelo Dec.-lei 9.502 / 1946 ). 2 I residência dos respectivos ção desses dados quanto ao sócio ou diretor que representar
§ 3o A mesa apuradora será
presidida por membro do Ministério Público tores, bem como a indica
B a empresa no sindicato;
pessoa de notória idoneidade, designada pelo
ou procuradores regionais. (§ 3o com acrescido
§ 4o O pleito só será vá
pelo Dec.-lei 9.502/ 1946 ).
doTrabalho ou
Procurador-Geral da Justiça doTrabalho
^
b) tratando-se de sindicato de
empregados, ou de agentes ou trabalhadores autónomos
ou de profissionais liberais, além do nome
, idade, estado civil, nacionalidade, profissão
lido na hipótese de participarem da votação mais de , o estabelecimento ou lugar onde exerce a
terços) dos associados com capacidade 2/3 (dois ou função e residência de cada associado
da respectiva Carteira de Trabalho e Pre-
para votar. Não obtido esse coeficiente,
realizada nova eleição dentro de 15 (quinze) dias a qual será sua profissão ou função, o número e a série pertencer.
terá validade se nela tomarem B vidência Social e o número da inscrição na instituição de previdência a que
parte mais de 50 % (cinquenta porcento)
ter sido alcançado, na segunda votação, o
e último pleito, cuja validade dependerá
dos referidos associados. Na hipótese de nã
coeficiente exigido, será realizado o terceiro
o ^Aft. 528. Ocorrendo dissídio ou circunstâncias que
perturbem o funcionamento de
, o Ministro doTrabalho
do voto de mais de quarenta por cento
aludidos associados, proclamando o presidente da dos IIH entidade sindical ou motivos relevantes de segurança nacional
édio de Delegado ou de Junta
intervir, por interm
hipóteses os eleitos, os quais serão empossados
mesa apuradora em qualquer dessas e Previdência Social poder á nela
e executar ou propor as medidas ne-
do mandato expiranté, não tendo efeito automaticamente na data do término B Interventora, com atribuições para administrá.-(laArtigo com redação pelo Dec.-lei 3/ 1966).
na conformidade da lei. ( § 4 o com redação
suspensivo os protestos ou recursos oferecidos I cessá rias para normalizar-lhe o funcionamento
pela Lei 2.693/ 1955).
§ 5o Não sendo atingido o para a funda ção de sindicato, ressal-
coeficiente legal para a eleição,o Ministério doTrabalho,
Indús I I -a lei não poderá exigir autorização do Estado
Público a interferência e a
tria e Comércio declarará a vacância da
vado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder
¬

dos membros em exercício, e designará


administração, a partir do término do mandato I
administrador para o sindicato, realizando- se 1 intervenção na organização sindical;
novas eleições dentro de 6 (seis) meses. (§ 5o
acrescido pelo Dec.-lei 9.502/ 1946 ).
.
Art. 525 É vedada a pessoas físicas ou jurídicas,
estranhas ao sindicato, qualquer
Seção IV
interferência na sua administração ou nos seus servi Das eleições sindicais
ços. (Caput com redação pelo
Dec.-lei 9.502/ 1946 ).
como para a investidura
Parágrafo único. Estão excluídos dessa proibi
ção: Art. 529. São condições para o exercício do direito do voto
mica ou profissional:
a ) os Delegados do Ministério doTrabalho, em cargo de administração ou representação econó
Indústria e Comércio especialmente desig quadro social e mais de dois anos
nados pelo Ministro ou por quem o represente; . a) ter o associado mais de 6 (seis) meses de inscrição no
¬

ção pelo Dec.-lei 8.080/ 1945).


b) os que, como empregados, exerçam cargos de exercício da atividade ou da profissão;(Alínea a com reda
no sindicato mediante autorização da
assembleia-geral. b) ser maior de 18 (dezoito) anos;
Art. 526. Os empregados do Sindicato serão c) estar no gozo dos direitos sindicais.
nomeados Parágrafo único. É obrigatório aos associados o voto
nas eleições sindicais. (Parágrafo
referendum da Assembleia-Geral, não podendo recair tal pela diretória respectiva ad
nomeaçã o nos que estiverem único acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967).
126 127
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

.
Art 530. Não podem ser eleitos para cargos administra
tivos ou de representa à diretória em exercício, dentro de trinta dias da realização das eleições
económica ou profissional, nem permanecer no
exercício desses cargos: (Caput ção |2° Competirá
havido recurso, dar publicidade ao resultado do pleito, fazendo comuni ¬

redação pelo Dec.-lei 229/ 1967). com e pão tendo


o local do Ministério doTrabalho, Indústria e Comércio da relação dos
I os que não tiverem definitivamente aprovadas
- | ca ção ao órgã pessoais de cada um e a designação da função que vai exercer.
de administração; (Inciso I acrescido pelo Dec -
as suas contas de exercício em
eleitos, com os dados Dec.-lei 8.080/ 1945 ).
, iei 229/ 1967). 90s

.i 2° com redação pelo


Lsr x
^^
pa rim6ni de na ata da assembleia eleitoral ou recurso interposto dentro de
§ 30 Havendo protesto
. ° fea
quinze dias da realização das eleiçõ
es, competirá à diretória em exercício encaminhar,
III - os que não estiverem, desde 2 (dois) anos
antes, pelo menos, no exercício devidamente instruído , o processo eleitoral ao órgão local do Ministério do Trabalho,
da atividade ou da profissão dentro da base efetivo á para decisão do Ministro de Estado. Nesta hi
Indústria e Comércio, que encaminhar, até despacho final do processo, a diretória e o
¬

territorial do Sindicato, ou no desempen o


de representação económica ou profissional;( ho çã o
Inciso III acrescido pelo Dec.-lei 229/ pótese, permanecerão na administra
fiscal que se encontrarem em exercício. (§ 3°com redação pelo Dec.-lei 8.080/ 1945 .
IV - os que tiverem sido condenados por 1967 ). )
crime doloso enquanto persistirem os conselho
da pena; (Inciso IV acrescido pelo Dec.-lei
229/ 1967 ). efeitos § 4° Não se verificando as hipóteses previstas no parágrafo anterior, a posse da nova
0 na StÍVerem
"°^ , diretória deverá se verificar dentro de trinta dias
subsequentes ao término do mandato
Dec. /e/ 229/ / 967;
VI - Revogado pela Lei 8.865/ 1994;
° '
P ítÍCOS; ( ndso V descido pelo
da anterior. ( § 4o acrescido pelo Dec. - lei 8.080 / 1945
§ 5o Ao assumir o cargo, o eleito prestará, por escrito
).
e solenemente, o compromisso
vigentes e os estatutos
VII - má conduta, devidamente comprovad
a; (Inciso VII acrescido pelo Dec.-lei de respeitar, no exercício do mandato, a Constituição, as leis
da entidade. (§ 5 acrescido pelo Dec -lei 229/ 1967 . )
o
VIII - Revogado pela Lei 8.865/ 1994. 507/ 1969).
Parágrafo único. Revogado pela Lei
2.693/ 1955. Seção V
Art. 531. Nas eleições para cargos de diretória Das associações sindicais de grau superior
e do conselho fiscal serão
eleitos os candidatos que obtiverem maioria considerados
absoluta de votos em relação ao total
associados eleitores. dos .
Art. 533 Constituem associações sindicais de grau superior as federa ções e confe
¬

o
§ 1 Não ocorrendo à
primeira convoca ção maioria absoluta derações organizadas nos termos desta Lei.
tendo nenhum dos candidatos essa de eleitores, ou nã o ob ¬

dia posterior, sendo então considerados


maioria, proceder-se-á a nova convoca
eleitos os candidatos que obtiverem
ção para .
Art. 534 É facultado aos Sindicatos, quando em número não inferior a 5 cinco ,
(
profiss
)
es
dos eleitores presentes. maioria desde que representem a maioria absoluta de um grupo de atividades ou õ
idênticas, similares ou conexas, organizarem-se em federação. (Caput com reda
ção
§ 2° Havendo somente
uma chapa registrada para as eleições, poder pela Lei 3.265/ 1957).
em última convoca ção, ser realizada á a assembleia,
duas horas após a primeira convocação, § 10 Se já existir federação no grupo de atividades ou profissões em que deva ser consti
¬

que do edital respectivo conste essa desde


advertência. ) o número
tuída a nova entidade, a criação desta não poderá reduzira menos de 5 cinco
(
§ 3o Concorrendo mais
de uma chapa, poderá o Ministro do
Trabalho, Indústria e Co de Sindicatos que àquela devam continuar filiados. Io (§ acrescido pela Lei 3.265 / 1957).
mércio designar o presidente da ¬
sessão eleitoral, desde que o requeiram os § 2o As federações serão constituídas por Estados, podendo o Ministro do Trabalho
,
que encabeçarem as respectivas associados
chapas. (§ 3o com redação pelo Dec.-lei çã de federa ções interestad uais ou nacionais .
§ 4 O Ministro do
o 8.080/ 1945). Indústria e Comércio autorizar a constitui o
Trabalho, Indústria e Comércio expedirá (Primitivo § Io renumerado pela Lei 3.265 / 1957 )
processo das eleições. instruçõ es regulando o
§ 3o É permitido a qualquer federação, para o fim de lhes coordenar os interesses
,
o
1 .
Art. 532 As eleições para a renovação da
diretória e do conselho fiscal deverão ser pro
agrupar os Sindicatos de determinado município ou região a ela filiados, mas a Uniã
§
não terá direito de representaçã o das atividades ou profissões agrupadas. Primitivo
(
cedidas dentro do prazo máximo de ¬

sessenta dias e mínimo de 30 (trinta) dias,


término do mandato dos dirigentes
em exercício. (Caput com redaçãopelo Dec -
antes do 2o renumerado pela Lei 3.265/ 1957).
§ 1o Não havendo . lei8.080/ 1945).
Art. 535. As confederações organizar-se-ão com o mínimo de três federações e ter
protesto na ata da assembleia ão
algum dos candidatos, dentro de eleitoral ou recurso interposto por
quinze dias, a contar da data das sede na Capital da República .
da diretória eleita independerá eleições, a posse
da aprovação das eleições pelo Ministério deno
§ 1o As Confederações formadas por Federações de Sindicatos de empregadores
¬

Indústria e Comércio. (§ Io com doTrabalho,


redação pelo Dec.-lei 8.080/ 1945). ção Nacional do Com ércio,
128 minar-se-ão: Confederação Nacional da Indústria, Confedera
129
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Confederação Nacional deTransportes Marítimos,Fluviais e Aéreos,Confederação


J de representantes será formado pelas delegações dos sindicatos ou
de Transportes Terrestres, Confederação Nacional de Comunicações e Nacionaf g 4o o conselho dois membros, com mandato
Publicidade , 1 ções filiadas, constituída cada delegação de
deração Nacional das Empresas de Crédito e Confederação Nacional de Educação Confe- das federa cada delega çã o. (Primitivo § 3o renumerado e com
§ 2 As Confederações formadas por Federações de
e Cultura I r três anos, cabendo
um voto a
.-lei 771/ 1969).
° Sindicatos de empregados terão í redação pelo Dec
denominação de: Confederação Nacional dosTrabalhadores na Indústria, a ão financeira. ( §
Confedera ção I § 50 A compet
ência do conselho fiscal é limitada à fiscalização da gest
Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Confederação Nacional dos
Trabalhadores I pela Lei 2.693/ 1955).
emTransportes Marítimos,Fluviais e Aéreos,Confederação Nacional 50 acrescido
emTransportesTerrestres,Confederação Nacional dosTrabalhadores em dosTrabalhadores I ção das federações serã o observadas, no
Comunicações Art 539- Para a constituição e administra
e Publicidade, Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas es das Seções II e III do presente Capítulo.
de Cré
Confederação Nacional dosTrabalhadores em Estabelecimentos de Educação e dito e que for aplicável, as disposiçõ
§ 3 Denominar-se-á Confederaçã o
Cultuira .
° Nacional das Profissões Liberais a reuniã o das Seção VI
respectivas Federações. *
ou profissões e dos sindicalizados
§ 4 As associa ções sindicais de grau
° superior da Agricultura e Pecuária serã o Dos direitos dos exercentes de atividades
mzadas na conformidade do que dispuser a lei que regular a sindicalização oroa-
dessa s
atividades ou profissões. * exerçam, respectivamente, atividade ou
Art. 540. A toda empresa ou indivíduo quedesta Lei,assiste o direito de ser admitido
Art. 536. Revogado pelo Dec-lei 229/ 1967. profissão, desde que satisfaçam as exigências
o caso de falta de idoneidade,devidamente
no Sindicato da respectiva categoria,salvo ústria e Comércio.
Parágrafo único. Revogado pelo Dec.-lei 229/ 1967. comprovada, com recurso para o Ministério doTrabalho,Ind
motivo, deixar
Art. 537.0 pedido de reconhecimento de uma federação será dirigido ao § 1o Perderá os direitos de associado o sindicalizado que, por qualquer
doTrabalho,Indústria e Comércio acompanhado de um exemplar dos respectivos
Ministro o exercício de atividade ou de profissão.
tutos e das cópias autenticadas das atas da assembleia de cada
esta ¬
§ 2 Os associados de Sindicatos de empregados
, de agentes ou trabalhadores autó ¬

sindicato ou federação ° , em desemprego ou


que autorizar a filiação. nomos e de profissões liberais que forem aposentados estiverem de serviço militar não
ção
falta de trabalho ou tiverem sido convocados para
presta
§ 1o A organizaçã o das federações e
confederações obedecerá à s exigências contidas isentos de qualquer contribuição,
nas alíneas bec do artigo 515. perderão os respectivos direitos sindicais e ficarão representa ção
çã o sindical ou de
I § 2o A carta de reconhecimento das n ão podendo,entretanto,exercer cargo de administra
federações ser á expedida pelo Ministro do Tra
balho, Indústria e Comércio, na qual será especificada a coordenação econó
¬
económica ou profissional.
mica ou
profissional conferida e mencionada a base territorial outorgada.
.
Art. 541 Os que exercerem determinada atividade ou profissã
o onde nã
conexa
o haja Sindicato
, poderão filiar-se a
da respectiva categoria,ou de atividade ou profissão similar
§ 3o O reconhecimento das confederaçõ
es será feito por decreto do Presidente da ou
República. localidade mais próxima.
Sindicato de profissão idêntica, similar ou conexa, existente
na
em relação às res
Parágrafo único. O disposto neste artigo se aplica aos Sindicatos
¬

Art. 538. A administração das federações e confederações será exercida pelos se de Atividades e Profiss ões a que se
pectivas Federações, na conformidade do Quadro
¬

I
guintes órgãos: (Caput com redação pela Lei 2.693/ 1955) . refere o artigo 577 .
a) diretória; (Alínea a com redação pela Lei 2.693/ 1955).
da Diretória,
b) conselho de representantes;(Alínea b com redação pela Lei 2.693
/ 1955). Art. 542. De todo ato lesivo de direitos ou contrário a esta Lei, emanado
c) conselho fiscal. (Alínea c com redação pela Lei 2.693/ 1955). do Conselho ou da Assembleia-Geral da entidade sindical
, poderá qualquer exercente
dias, para a autoridade competente
§ 1o A diretória será constituída no mí
nimo de três membros e de três membros se de atividade ou profissão recorrer,dentro de trinta
comporá o conselho fiscal, os quais serão eleitos pelo conselho de representantes do Ministério doTrabalho, Indústria e Comércio.
com
mandato por três anos. (§ 1° com redação pelo Dec.-lei 771/ 1969). ou representação
§ 2 Só poderão ser eleitos os integrantes Art. 543.0 empregado eleito para cargo de administração sindical
° poderá ser impedido
dos grupos das federações ou dos planos das
confederações, respectivamente. (§ 2ocom redação pela Lei 2.693/ 1955). profissional, inclusive junto a órgão de deliberação coletiva, não
para lugar ou mister que lhe dificulte
do exercício de suas funções, nem transferido
§ 3o O presidente da federação ou
confederação será escolhido dentre os seus membros, ou torne impossível o desempenho das suas atribui ções sindicais. (Caput com redação
pela diretória. (Primitivo § 2 renumerado pela Lei 2.693
° / 1955). pelo Dec.-lei 229/1967).
130 131

L
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
1
§ 1° O empregado perderá o mandato
se a transferência for por ele solicitada
luntariamente aceita. (§ 1o com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
J — ria concessã o de empréstimos simples concedidos pelas agências
financeiras do
vinculadas;(Inciso VI acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967).
Uv '
° ° V| •

governo ou a ele
o
§ 2 Considera-se de licença não
remunerada, salvo assentimento da empresa
sula contratual,o tempo em que o empregado se ausentar do ou cláu yil
_ na aquisi'çã
' 5n
!i de autom
o Ho automóveis,, outros veículos e instrumentos relativos ao exercício
de economia mista ou
trabalho no desempenho o, quando financiados pelas autarquias, sociedades
das funções a que se refere este artigo. (§ 2 com reda o
° çã pelo Dec.-lei 229/ 1967). da profissã do Governo; (Inciso VIII acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967).
§ 3o Fica vedada a dispensa do
empregado sindicalizado ou associado, a agências financeiras
pela Lei 8.630/ 1993;
momento do registro de sua candidatura a cargo de partir
direção ou representaçã o do VIII - Revogado a legislação
ão de bolsas de estudo para si ou para seus filhos, obedecida
entidade sindical ou de associaçã o profissional, até
um ano apó s o final do de IX na concess
- . - .
mandato, caso seja eleito, inclusive como suplente,
salvo se cometer falta grave
seu que regule .
a matéria (Inciso IX acrescido pelo Dec lei 229/ 1967)

devidamente apurada nos termos desta Consolidação. ( § 3 o com


7.543 / 1986 ). redação pela Lei TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )

Art. 545. Os empregadores ficam obri


Art. 545. Os empregadores
§ 4o Considera-se cargo de ¬
direção ou de representação sindical aquele ficam obri ¬

exercício ou indicação decorre de eleição prevista em cujo gados a descontarna folha de pagamento
lei. ( § 4o com redação folha de pagamento
gados a descontar da
Lei 7.223/ 1984). pela eles dos seus empregados, desde que por eles
dos seus empregados, desde que por
ções devidamente autorizados, as contribui
¬

§ 5o Para os fins deste artigo, a


entidade sindical comunicará por escrito à empresa devidamente autorizados,as contribui es devidas ao Sindicato,quando por este
, devidas ao sindicato, quando por este no çõ
¬
dentro de vinte e quatro horas,o dia e a hora do registro
da candidatura do seu empre
gado e,em igual prazo, sua eleição e posse, ¬
tificados. sindical, cujo desconto independe des
fornecendo,outrossim,a este,comprovante ¬

no mesmo sentido. O Ministério do Trabalho do Par á grafo único. O recolhimento à en


¬

Trabalho e Previdência Social fará no sas formalidades. (Caput com redação pelo
mesmo prazo a comunicação no caso da designa tidade sindical beneficiária do importe Dec.-lei 925/ 1969).
acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967).
ção referida no final do § 4o (§ 5». descontado deverá ser feito até o décimo
Par á grafo único. O recolhimento à en
dia subsequente ao do desconto,sob pena
¬

§ 6o A empresa que, por


qualquer modo, procurar impedir que o empregado se de juros de mora no valor de dez por cento tidade sindical beneficiária do importe
a Sindicato, organize associa ção profissional ou associe descontado deverá ser feito até o décimo
sindical ou exerça os direitos inerentes sobre o montante retido, sem prejuízo
à condição de sindicalizado fica sujeita à penalidade da multa prevista no artigo 553 e das co
¬ dia subsequente ao do desconto,sob pena
prevista na letra a do artigo 553, de juros de mora no valor de dez por cento
sem prejuízo da reparação a que tiver direito o minações penais relativas à apropria çã o
229/ 1967).
.
empregado (§ 6o acrescido pelo Dec.-lei
indébita. (Parágrafo único acrescido pelo sobre o montante retido, sem prejuízo
Dec.-lei 925/ 1969) . da multa prevista no artigo 553 e das co ¬

minações penais relativas à apropriação


.
Art. 544 É livre a associação profissional ou sindical,
mas ao empregado sindicali indébita. (Parágrafo único acrescido pelo
zado é assegurada, em igualdade de condições, prefer ¬

ência: (Caput com redação pelo Dec.-lei 925/ 1969).


Dec.-lei 229/ 1967.
I- para a admissão nos trabalhos de empresa que
explore serviços públicos ou mantenha , igualdade de
contrato com os poderes públicos;(Inciso I
acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967). Art. 546. Às empresas sindicalizadas é assegurada preferência em
úblicos, bem como nas
II - para ingresso em funções públicas ou condições, nas concorrências para exploração de serviços p
assemelhadas, em caso de cessação coletiva e municipais e às
de trabalho, por motivo de fechamento de concorrências para fornecimento à s repartições federais, estaduais
estabelecimento; (Inciso II acrescido pelo
Dec.-lei 229/ 1967). entidades paraestatais.
III - nas concorrências para aquisição de casa pró ,
ou por intermédio de quaisquer instituições pú
pria pelo Plano Nacional de Habitação
blicas; (Inciso III acrescido pelo Dec.-lei
.
Art. 547 É exiqida a qualidade de sindicalizado para o exercício de qualquer
. . _ ,em ó'rgão
r

de categoria económica ou ,profissional


i

oficiaj
função
de rialiharar o
deliberaçããn
229/ 1967). representativa
r efjreieinau»a uc
tributá rias, salvo em se tratando
coletiva,bem como para o gozo de favores ou isençõ es
IV - nos loteamentos urbanos ou rurais, promovidos
pela União, por seus órgãos de de atividades não económicas.
administração direta ou indireta ou sociedades de economia a que alude o artigo anterior
pelo Dec.-lei 229/ 1967). mista; (Inciso IVacrescido Parágrafo único. Antes da posse ou exercício das funções
ou de concessão dos favores,será indispens ável comprovara sindicalização,ou oferecer
V - na locação ou compra de imóveis, de - •
! - inirtéjrto doTrabalho,
doj
i J
autoridade
^
propriedade de pessoa de direito público ou prova, mediante certidão negativa, da regiona
sociedade de economia mista, quando sob ação de onde o interessado exerce
despejo em tramitação judicial; Indústria e Comércio, de que nã o existe sindicato no local
(Inciso V acrescido pelo Dec.-lei
229/ 1967). a respectiva atividade ou profissão.
133
essa REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

serão aprovados, em escrutínio se-


Seção VII
Art. 550. Os orç amentos das entidades sindicais
respectivas Assembleias-Gerais ou Conselho de Representantes
, até trinta
Da gestão financeira do sindicato e sua fiscalização creto, pelas ,e conterão a discriminação
início do exercício financeiro a que se referem
dias antes do ções e modelos expedidos pelo Ministério
Art. 548. Constituem o património das associações sindicais: despesa, na forma das instru
da receita e da /1976 ).
(Caput com redação pela Lei 6.386
a) as contribuições devidas aos Sindicatos pelos que participem das categorias do Trabalho. , serão publicados,
eco , após a aprovação prevista no presente artigo
§ 1» Os orç amentos
¬
nómicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas pelas referidas respectiva
enti trinta dias, contados da data da realização da
em resumo, no prazo de
¬
dades, sob a denominação de contribuição sindical, pagas e arrecadadas na forma
reunião do Conselho de Representantes, que os aprovou
do ,
Capítulo III deste Título; Assembleia-Geral ou da ção pela Lei 6.386/ 1976).
observada a seguinte sistemática:( Io com reda
§
b) as contribuições dos associados, na forma estabelecida nos estatutos ou pelas es, Fede
ão Seção I Parte II, os orçamentos das Confederaçõ
¬

Assembleias-Gerais; a) no Diário Oficial da Uni


rações e Sindicatos de base
interestadual ou nacional;
c) os bens e valores adquiridos e as rendas produzidas pelos mesmos;
do Estado ou Território ou jornal de grande circula
¬

d) as doações e legados; b) no órgão de Imprensa Oficial ,


ções estaduais e Sindicatos distritais municipais
ção local, os orçamentos das Federa
e) as multas e outras rendas eventuais. intermunicipais e estaduais.
§ 2° As dotações orçamentárias que
se apresentarem insuficientes para o atendimento
.
Art 549. A receita dos Sindicatos, Federações e Confederações só poder á ter aplica amentos correntes, poderão ser ajustadas ao flu
¬

das despesas,ou não incluídas nos orç


¬

ção na forma prevista nos respectivos orçamentos anuais, obedecidas as disposições créditos adicionais solicitados pela diretória da
estabelecidas na lei e nos seus estatutos. (Caput com redação pela Lei 6.386/ 1976). xo dos gastos, mediante a abertura de
Conselhos de Representantes,cujos atos
§ 10 Para alienação,locação ou aquisição de bens imóveis, ficam as entidade às respectivas Assembleias-Gerais oudo ício correspondente,obedecida a
entidades sindicais concessórios serão publicados até o último dia exerc (§2ocom redação pela Lei 6.386/ 1976).
mesma sistemática prevista no parágrafo anterior.
obrigadas a realizar avaliação prévia pela Caixa Económica Federal ou pelo Banco Na ¬

cional da Habitaçã o ou, ainda, por qualquer outra organizaçã o legalmente habilitada
§ 3o Os créditos adicionais classificam se em: /
- Caput com redação pela Lei 6.386/ 1976).
a tal fim. (§ Io acrescido pela Lei 6.386/ 1976).
ções alocadas no orçamento;e (Alínea
§ 2o Os bens imóveis das entidades sindicais não serã o alienados sem a pré
via autoriza¬ a) suplementares, os destinados a reforçar dota
ção das respectivas Assembleias-Gerais, reunidas com a presença da maioria absoluta a acrescida pela Lei 6.386/ 1976).
no orçamento, a fim de fazer face às
dos associados com direito a voto ou dos Conselhos de Representantes com a maioria b) especiais, os destinados a incluir dotações
édito específico.(Alínea b acrescida
absoluta dos seus membros. (§ 2o acrescido pela Lei 6.386/ 1976). despesas para as quais não se tenha consignado cr
§ 3o Caso nã o seja obtido o quórum estabelecido no par á grafo
anterior, a matéria pela Lei 6.386 / 1976 ).
poder á ser decidida em nova Assembleia-Geral, reunida com qualquer número de § 4o A abertura dos cr éditos adicionais depende da
existência de receita para sua
que não comprometidos: (§
associados com direito a voto, após o transcurso de dez dias da primeira convocaçã o. compensação, considerando-se, para esse efeito, desde
(§ 3° acrescido pela Lei 6.386/ 1976). 4o acrescido pela Lei 6.386/ 1976 ).
ício anterior;
§ 4o Nas hipóteses previstas nos §§ 2o e 3o a decisão somente terá
validade se adotada a) o superávit financeiro apurado em balanço do exerc
positivo de diferença entre a
pelo mínimo de dois terços dos presentes, em escrutínio secreto. (§ 4o acrescido pela
b) o excesso de arrecadação, assim entendido o saldo
Lei 6.386/ 1976). , a tendência do exercício; e
renda prevista e a realizada, tendo-se em conta, ainda
§ 5o Da deliberação da assembleia-geral, concernente à aliena o
çã de bens imóveis, c) a resultante da anulação parcial ou total de dota
ções alocadas no orçamento ou de
créditos adicionais abertos no exercício.
caberá recurso voluntário, dentro do prazo de quinze dias, ao Ministro do Trabalho,
com efeito suspensivo. (§ 5 acrescido pela Lei 6.386/ 1976)
° . § 5o Para efeito orçamentá rio e contábil sindical, o exerc
ício financeiro coincidirá com
§ 6o A venda do imóvel será efetuada pela diretória da e as despesas compromis
o ano civil, a ele pertencendo todas as receitas arrecadadas
¬

entidade, após a decisão da


sadas. (§ 5o acrescido pela Lei 6.386/ 1976 .
Assembleia-Geral ou do Conselho de Representantes, mediante concorrência pública, )
com edital publicado no Diário Oficial da União e na imprensa diá ria,com antecedência
mínima de trinta dias da data de sua realização. ( § 6o acrescido pela Lei 6.386/ 1976).
§ 7o Os recursos destinados ao pagamento total ou parcelado
.
Art. 551 Todas as operações de ordem financeira e
pelos registros contábeis das entidades sindicais,
patrimonial
executados
serão evidenciadas
sob a responsabilidade
dos bens imóveis ad¬ o plano de contas e as
, em conformidade com
quiridos serão consignados, obrigatoriamente, nos orçamentos anuais das entidades de contabilista legalmente habilitado
sindicais.(§ 7o acrescido pela Lei 6.386/ 1976). instruções baixadas pelo Ministério doTrabalho
.(Caputcom redação pelaLei6.386/1976).
135
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

), dobrada na reincidência;
§ 1° A escrituração contábil a que se refere este artigo será baseada em
documentostie Cr$ 100 (cem cruzeiros) e 5.000 (cinco mil cruzeiros
receita e despesa,que ficarão arquivados nos serviços de contabilidade, à a) multa de ) dias;
ão de diretores por prazo não superior a 30 trinta
disposição (
órgãos responsáveis pelo acompanhamento administrativo e da fiscaliza ção dos b) suspens
da própria entidade, ou do controle que poderá ser exercido pelos órgã os da financeira I
c) destitui
ção de diretores ou de membros de conselho;
União de Sindicato, Federação ou Confederação por prazo nunca superior
a
em face da legislação específica. ( § Io com redação pela Lei 6.386/ 1976).
d) fechamento;
§ 2° Os documentos comprobatórios dos atos de receita e despesa, a que
se refere o 6 (seis) meses
parágrafo anterior, poderão ser incinerados, após decorridos cinco anos da
quita çã o das contas, pelo órgão competente. (§ 2 com redação pela Lei 6.386/
data de L cassação da carta de reconhecimento; rio mínimo regional, aplicável ao associado
° . (um trinta avos) do salá
1976) f ) multa de 1/30 justificada, o disposto no parágrafo único do artigo
que deixar de cumprir, sem causa
§ 3o É obrigatório o uso do livro Diário, encadernado, com folhas seguida
e tipografica¬
Dec.-lei 229/ 1967).
mente numeradas, para a escrituração, pelo método das partidas dobradas,
529. (Alínea f acrescida pelo
ou por reprodução, dos atos ou operações que modifiquem ou venham adiretamente aos administradores não exclui a aplicação das que
modificar a § p A imposição de penalidades
situação patrimonial da entidade, o qual conterá, respectivamente, na primeira e na
ú artigo prevê para a associação. (Primitivoparágrafo
único renumerado pelo Dec.-lei
páginas, os termos de abertura e de encerramento. ( § 3° com redação pela Lei 6.386/ ltima este
1969).
§ 4o A entidade sindical que se utilizar de sistema mecânico ou
1976). 7
-
* "/
925 -

e Previdência Social determinar o afastamento


eletrónico para sua § 2 Poderá o Ministro do Trabalho
o
escritura ção contá bil poderá substituir o Diá rio e os livros facultativos ou seus exercentes, com fundamento
por fichas ou formulá rios contínuos, cujos lançamentos deverão satisfazer a todos
auxiliares preventivo de cargo ou representação sindicais de que constituam indício veemente
os em elementos constantes de denúncia
formalizada
requisitos e normas de escrituração exigidos com rela ção aos livros mercantis,
inclusive de prova bastante do fato e da autoria denunciados. ( § 2oacrescido pelo Dec.-
no que respeita a termos de abertura e de encerramento e numeração sequencial ou início
tipográfica. ( § 4o com redação pela Lei 6.386/ 1976).
e -lei 925/ 1969).
da alínea c do artigo anterior, o
Art. 554. Destituída a administração, na hipótese
§ 5o Na escrituraçã o por processos de fichas ou formulá
rios contínuos, a entidade
adotará livro próprio para inscrição do balanço patrimonial e da demonstração do á um delegado para dirigira asso
Ministro doTrabalho, Indústria e Comércio nomear
¬

-geral por ele convocada


), em assembleia
resultado do exercício, o qual conterá os mesmos requisitos exigidos para os livros de ciação e proceder, dentro do prazo de 90 dias
(
do Conselho Fiscal.
escrituração. (§ 5o com redação pela Lei 6.386/ 1976). e presidida, à eleição dos novos diretores e membros
§ 6o Os livros e fichas ou formulários contínuos serão
obrigatoriamente submetidos será imposta à entidade
a registro e autenticação das Delegacias Regionais do Trabalho localizadas na
base Art. 555. A pena de cassação da carta de reconhecimento
territorial da entidade. ( § 6 o com redação pela Lei 6.386/ 1976 ). sindical:
efuncionamento estabelecidas
§ 7o As entidades sindicais manterão registro específico dos
bens de qualquer natureza, a) que deixar de satisfazer as condições de constituição
de sua propriedade, em livros ou fichas próprias, que atenderão às mesmas formalida ¬ nesta Lei;
des exigidas para o livro Diá rio, inclusive no que se refere ao registro e autenticaçã o da República, no uso da facul
b) que se recusar ao cumprimento de ato do Presidente da
¬

Delegacia Regional do Trabalho local. ( § 7o acrescido pela Lei 6.386 / 1976 ).


dade conferida pelo art. 536;
§ 8o As contas dos administradores das entidades pelo Governo. (Alínea
sindicais serão aprovadas, em escrutí ¬
c) que criar obstá culos à execução da política económica adotada
nio secreto, pelas respectivas Assembleias-Gerais ou Conselhos de Representantes, com
c com redação pela Lei 8.080/ 1945).
prévio parecer do Conselho Fiscal, cabendo ao Ministro doTrabalho estabelecer prazos
nã o importará
Art. 556. A cassa ção da carta de reconhecimento da entidade sindical
e procedimentos para a sua elaboração edestinação. (§ 8 acrescido pela Lei
° 6.386/ 1976).
, a sua dissolução, que se
no cancelamento de seu registro, nem, consequentemente
Art. 552. Os atos que importem em malversação ou dilapidação do património das a dissolução das asso
processará de acordo com as disposições da lei que regulam
¬

associações ou entidades sindicais ficam equiparados ao crime de peculato, julgado e


ciações civis.
punido na conformidade da legislação penal. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 925/ 1969). associa çã o incursa nas leis
Parágrafo único. No caso de dissolução, por se achar a
, a estrutura e a segurança
que definem crimes contra a personalidade internacional
dívidas decorrentes das
Seção VIII do Estado e a ordem política e social, os seus bens, pagas as
suas responsabilidades, serão incorporados ao património
da União e aplicados em
Das penalidades
obras de assistência social.
.
Art. 553 As infrações ao disposto neste Capítulo serão punidas, segundo o seu caráter
e a sua gravidade, com as seguintes penalidades: Art. 557. As penalidades de que trata o art. 553 serão impostas:
137
136
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

— !
a) as das alíneas a e b, pelo diretor geral do Departamento
recurso para o Ministro de Estado;
Nacional do Trabalho,
corn Art. 563.
Revogado pelo Dec.-lei 925/ 1969.
b) as demais, pelo Ministro de Estado. sindicais, sendo-lhes peculiar e essencial a atribuição repre-
§ Io Quando se trata de associações
Art. 564. À s entidades
e coordenadora das correspondentes categorias
, ,
ou profissões é vedado
de grau superior, as penalidades serã o
pelo Ministro de Estado, salvo se a pena for de cassação da impostas sentativa indireta
| direta mente, o exercício de atividade económica.
carta de ou
de confederação, caso em que a pena será imposta pelo reconhecimento
§ 2 Nenhuma pena será imposta
Presidente da República. Art. 565. As entidades sindicais reconhecidas nos termos desta Lei não poderão
° sem que seja assegurada defesa ao acusado. ções internacionais, nem com elas manter relações, sem prévia
filiar-se a organiza do Presidente da República. (Artigo com redação pela
licença concedida por decreto
Seção IX .
Lei 2.802/ 1956 )
Disposições gerais Estado e os das instituições
Art. 566. Não podem sindicalizar-se os servidores do
paraestatais.
. .
Art 558 São obrigadas ao registro todas as associações
Parágrafo único. Excluem se da proibi
- ção constante deste artigo os empregados das
por atividades ou profissões idênticas, similares ou
profissionais constituídas
conexas, de acordo com o art.511 e
II sociedades de economia mista, da ão,Econ
Caixa ómica Federal e das fundações criadas
na conformidade do Quadro de Atividades e 1 da Uni dos .
Estados e Municípios (Parágrafo único
Profissões a que alude o Capítulo II deste
11 ou mantidas pelo Poder Público
Título. As associações profissionais registradas nos / 1985 ).
termos deste artigo poderã o repre
- I com redação pela Lei 7.449
sentar, perante as autoridades administrativas e judici
árias, os interesses individuais 11
dos associados relativos à sua atividade ou profissã o,
sendo-lhes também extensivas 11 Arts. 567 a 569. Revogados pelo Dec.-lei 229/ 1967.
as prerrogativas contidas na alínea de no parágrafo
§ 1o O registro a que se refere
. .
único do art 513
o presente artigo competirá às Delegacias Regionais CAPÍTULO II
Ministério do Trabalho e Previdência Social ou à s reparti do I Do Enquadramento Sindical
ções autorizadas em virtude I
.
da lei (§ Io com redação pelo Dec.-lei 925/ 1969).
'I
Art. 570.Os Sindicatos constituir-se-ão,normalmente, por categorias econ
§ 2o O registro das associações - - ómicas ou
far se á mediante requerimento,acompanhado da cópia
I
autêntica dos estatutos e da declaraçã o do nú
mero de associados, do património e ] profissionais específicas, na conformidade da discriminação do Quadro de Atividades
dos serviços sociais organizados. es que, sob proposta
e Profissões a que se refere o artigo 577, ou segundo as subdivisõ
§ 3o As alterações dos da Comissão do Enquadramento Sindical, de que trata o artigo 576,forem criadas pelo
estatutos das associações profissionais não entrarão em
sem aprovação da autoridade que houver concedido o vigor I Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio.
respectivo registro. profissões se
Parágrafo único. Quando os exercentes de quaisquer atividades ou
Art. 559. O Presidente da República, excepcionalmente e ,
constituírem seja pelo número reduzido , seja pela natureza mesma dessas atividades
Ministro do Trabalho, Indústria e Comércio, fundada em
mediante proposta do I ou profissõ es, seja pelas afinidades existentes entre elas, em condiçõ es tais que nã o se
poderá conceder, por decreto, à s associações civis
razões de utilidade pública, I possam sindicalizar eficientemente pelo critério de especificidade de categoria é-lhes
,
denação de interesses económicos e profissionais e não
constituídas para a defesa e coor- I permitido sindicalizar-se pelo critério de categorias similares ou conexas , entendendo -
obrigadas ao registro previsto 1
no artigo anterior, a prerrogativa da alínea d do
art. 513 deste Capítulo. -se como tais as que se acham compreendidas nos limites de cada grupo constante do
Quadro de Atividades e Profissões.
Art. 560. Não se reputará transmissão de bens, para
património de uma associação profissional ao
efeitos fiscais, a incorporação do
da entidade sindical, ou das entidades
I .
Art. 571 Qualquer das atividades ou profissões concentradas na forma do parágrafo
, formando um Sin
único do artigo anterior poderá dissociar-se do Sindicato principal
¬

aludidas entre si.


dicato específico,desde que o novo Sindicato,a juízo da Comissã do o Enquadramento
eficiente.
. .
Art 561 A denominação "Sindicato" é privativa das
associações profissionais de
Sindical, ofereça possibilidade de vida associativa regular e de açã o sindical
primeiro grau, reconhecidas na forma desta
Lei. conexas ,
Art. 572. Os sindicatos que se constituírem por categorias similares ou
que fiquem,
nos termos do parágrafo único do artigo 570, adotarão denominaçã
o em
. .
Art 562 As expressões "Federação" e "Confedera ,
çã o" seguidas da designação de mencionadas as atividades ou profissões con
tanto quanto possível, explicitamente
¬

uma atividade económica ou profissional, Profissões, ou se se tratar de


constituem denominações privativas das centradas, de conformidade com o Quadro de Atividades e
entidades sindicais de grau superior.
subdivisões,de acordo com o que determinar a Comissão do Enquadramento
Sindical .
138 139
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

da CES serão designados pelo Ministro doTrabalho doTrabalho


e
Par á grafo único. Ocorrendo a hipótese do artigo anterior, o Sindicato principal E § 1« 0s membros
t :( Io acrescido
§ pelo Dec .- lei 229/ 1967 ).
a denominação alterada, eliminando-se-lhe a designação relativa à atividade ou n
pro' previdência Social, mediante s dos outros Ministérios;
fissã o dissociada. o dos titulares das Pastas, quanto aos representante
d) indicaçã .
t /fnéa a acrescida pelo Dec.-lei
229/ 1967)
í
.
Art 573.0 agrupamento dos Sindicatos em Federações obedecerá às mesmas regras o do respectivo Diretor-Geral, quanto ao
do DNMO;(Alínea b acrescida pelo
que as estabelecidas neste Capítulo para o agrupamento das atividades e profissõ b) indica çã
es Dec.-lei 229/
1967).
em Sindicatos. representantes das
respectivas Confederações,em conjunto,quanto aos
Par á grafo único. As Federações de Sindicatos de profissões liberais poderão c) eleiçã o pelas ,de acordo com as instru çõ es que forem expedidas
ser categorias económicas e profissionais .-lei 229/ 1967).
, pelo Ministro doTrabalho e Previdência Social. Alínea
organizadas independentemente do grupo básico da Confederação, sempre que ( c acrescida pelo Dec
(§ 2 acrescido
as respectivas profissões se acharem submetidas, por disposições de lei, a um ú á um suplente designado juntamente com o titular °
,
nico § 2o Cada Membro ter
( § .
regulamento. Primitivo 1° renumerado pelo Dec -lei 229/ 1967).
pelo Dec.-lei 229/ 1967) .
* ‘ dos representantes * ornnAmira
das categorias econ e
ómica o
.
1

Art 574. Dentro da mesma base territorial, as empresas industriais do tipo § 3° Será de 3 (três anos
) o mandato
.
artesanal
profissional. (§ 3o com redação pelo Dec.-lei 925/
1969 )
poderão constituir entidades sindicais, de primeiro e segundo graus, distintas das
gratifica ção de presença que for estabe
¬

ão perceber ã o a
associações sindicais das empresas congéneres, de tipo diferente. § 40 Os integrantes da Comiss
. redação pelo Dec.-lei 229/ 1967).
lecida por decreto executivo 4 com
(§ o
Par ágrafo único. Compete à Comissão do Enquadramento Sindical definir, de modo
o Diretor-Geral do DNT será substituído na pre
¬

genérico,com a aprovação do Ministro doTrabalho,Indústria e Comércio, a dimensão § 5o Em suas faltas ou impedimentos


Departamento ou pelo representante deste na
e os demais característicos das empresas industriais de tipo artesanal. sidência pelo Diretor substituto do o pelo Dec.-lei 506/ 1969).
.
Comissão, nesta ordem (§ 5° com redaçã
Art. 575.0 Quadro de Atividades e Profissões será revisto de dois em dois anos, por Capítulo e concernentes ao enquadramen
¬

§ 6o Além das atribuições fixadas no presente


proposta da Comissão do Enquadramento Sindical,para o fim de ajustá-lo às condições to sindical,individual ou coletivo
,e à classificação das atividades e profissões,competirá
da estrutura económica e profissional do País. Ministro doTrabalho e Previdência Social,
também à CES resolver, com recurso para o à organização sindical. (§ 6 acrescido
o
§ 1o Antes de proceder à revisã o do Quadro, a Comissão deverá solicitar
sugestões às todas as dúvidas e controvérsias concernentes
entidades sindicais e à s associações profissionais. pelo Dec.-lei 229/ 1967).
§ 2o A proposta de revisão será submetida à aprovaçã o do Ministro do
Trabalho, In . em vigor fixará o plano bá sico do
Art. 577 O Quadro de Atividades e Profissões
¬

dústria e Comércio.
enquadramento sindical.
.
Art 576. A Comissão do Enquadramento Sindical será constituída pelo Diretor-Geral
do Departamento Nacional doTrabalho, que a presidirá, e pelos seguintes membros: CAPÍTULO III
(Caput com redação pela Lei 5.819/ 1972).
Da Contribuiçã o Sindical
I - 2 (dois) representantes do Departamento Nacional doTrabalho; (Inciso Icom redação
pela Lei 5.819/ 1972). Seção I
Da fixação e do recolhimento da contribuição sindical
II - 1 (um) representante do Departamento Nacional de Mão de Obra; (Inciso II com
redação pela Lei 5.819/ 1972).
Ill 1 (um) representante do Instituto Nacional deTecnologia,do Ministério da Indústria
e do Comércio; (Inciso III com redação pela Lei 5.819/ 1972). CLT ( reda ção anterior )
TEXTO DA REFORMA
|V - 1 (um) representante do Instituto
Nacional de Colonização e Reforma Agrá ria, do Art. 578. As contribuições devidas aos Art. 578. As contribuições devidas aos
Ministério da Agricultura; (Inciso IVcom redação pela Lei 5.819/ 1972).
sindicatos pelos participantes das categorias Sindicatos pelos que participem das ca-
económicas ou profissionais ou
d MÍnÍStérÍ dos TransP rtes;(lnciso Vcom redação pela Lei económicas ou profissionais ou das profis tegorias
¬

5 ° ° ° sões liberais representadas pelas referidas en


¬
das profissões liberais representadas pelas
entidades serã o, sob a denomina
¬

tidades serão, sob a denominação de contri referidas


¬

VI 2 (dois) representantes das categorias económicas; e (Inciso VI com redação ypela Contribui ção sindical",pagas,reco
¬

o de"
Lei 5.819/ 1972). buição sindical,pagas,recolhidas e aplicadas çã na forma estabelecida
aplicadas
na forma estabelecida neste Capítulo, desde
lhidas e
. tulo.
PreSentanteS
^ Categorias Profissionais- (Inciso VII com redação pela que pr évia e expressamente autorizadas
neste Cap í

140 ^
Le/ 5 8 / y/ 972
141
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior ) § 50 As entidades


ou instituições que não estejam obrigadas ao registro de capital social
, como capital, para efeito do cálculo de que trata a Tabela progressiva
.
Art. 579 O desconto da contribuição . .
Art 579 Acontribuiçãosindical édevt la I considerar
constante
ã
do
o
item III deste artigo, o valor resultanteda aplicação do percentual de qua ¬

sindical está condicionado à autorizaçã o por todos aqueles que participarem de económico registrado no exercício imediatamente
prévia e expressa dos que participarem de uma determinada categoria económica ou renta por cento sobre o movimento
à respectiva entidade sindical ou à Delegacia
uma determinada categoria económica ou profissional, ou de uma profissão liberal anterior, do que darão conhecimentolimites estabelecidos no § 3o deste artigo. (§ 5°
profissional,ou de uma profissã o liberal,em em favor do Sindicato representativo da Regional do Trabalho, observados os
favor do sindicato representativo da mes ¬
mesma categoria ou profissão; ou, inexis¬ com redação pela Lei 6.386/ 1976).
ma categoria ou profissão ou, inexistindo tindo este, na conformidade do disposto § 6o Excluem-se da regra do 5 as entidades
§ o ou instituições que comprovarem, atra ¬

este, na conformidade do disposto no art. no artigo 591. (Artigo com reda çã o pelo vés de requerimento dirigido ao Ministé
rio do Trabalho, que não exercem atividade
Dec.-lei 229/1967). pela Lei 6.386/ 1976).
591 desta Consolidação.
f^económica com fins lucrativos. ( 6ocom
§ reda ção

Art. 581 .Para os fins do item III do, filiais


artigo anterior, as empresas atribuirão parte do
.
Art 580. A contribuição sindical será recolhida, de uma só vez, anualmente, e con¬ respectivo capital às suas sucursais ou agências, desde que localizadas fora da
económica doestabele
sistirá: base territorial da entidade sindical representativa da atividade
¬

correspondentes opera çõ es económicas,fazendo


I - na importância correspondente à remuneração de um dia de trabalho, para
os
cimento principal, na proporçã daso
Delegacias Regionais do Trabalho , conforme a localidade da
empregados, qualquer que seja a forma da referida remuneração;(IncisoIcom redaçã a devida comunicação à s
o ag ê ncias.(Artigo com reda çã o pela Lei 6.386 / 1976).
pela Lei 6.386/ 1976). sede da empresa,sucursais filiais ou
,
§ 1° Quando a empresa realizar diversas atividades económicas, sem que
I nenhuma delas
II - para os agentes ou trabalhadores autónomos e para os profissionais liberais,
numa , cada uma dessas atividades ser á incorporada à respectiva categoria
importância correspondente a trinta por cento do maior valor de referência fixado pelo seja preponderante
económica , sendo a contribuiçã o sindical devida à entidade sindical representativa da
Poder Executivo,vigente à época em que é devida a contribuição sindical,arredondada
categoria , procedendo -se , em relaçã o à s correspondentes sucursais , agências
para Cr$ 1,00 (um cruzeiro) a fração porventura existente; (Inciso II com redação pela mesma
l|! Lei 7.047/ 1982). ou filiais, na forma do presente artigo.
§ 2° Entende-se por atividade preponderante a que caracterizar a unidadede produto
,
Ill - para os empregadores, numa importância proporcional ao capital social da firma
operação ou objetivo final, para cuja obtenção todas as demais atividades convirjam,
ou empresa, registrado nas respectivas Juntas Comerciais ou órgã os equivalentes,
mediante a aplicação de alíquotas, conforme a seguinte tabela progressiva: (Inciso III exclusivamente, em regime de conexão funcional.
com redação pela Lei 7.047/ 1982).
;] § Io A contribuição sindical prevista na Tabela constante do item
III deste artigo corres
¬
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )
ponderá à soma da aplicação das alíquotas sobre a porção do capital distribuído em
cada classe, observados os respectivos limites. (§ 1 com redação pela Lei 6.386/ 1976). Art. 582. Os empregadores são obriga ¬ Art. 582. Os empregadores são obriga ¬

° dos a descontar da folha de pagamento dos a descontar, da folha de pagamento


§ 2o Para efeito do cálculo de que trata a Tabela progressiva
inserta no item III deste de seus empregados relativa ao mês de de seus empregados relativa ao mê s de
artigo,considerar-se-á o valor de referência fixado pelo Poder Executivo,vigente à data
mar ço de cada ano a contribuição sindical março de cada ano;a contribuição sindical
de competência da contribuição, arredondando-se para Cr $ 1,00 (um cruzeiro) a fração
dos empregados que autorizaram pr évia
.
porventura existente ( § 2o com redação pela Lei 6.386/ 1976 ) . e expressamente 0 seu recolhimento aos (Artigo com redação pela Lei 6.386 / 1976 ).
§ 3o É fixada em sessenta por cento do maior valor de referência,a
que alude o parágrafo respectivos sindicatos . § 1o Considera-se um dia de trabalho para
anterior, a contribuição mínima devida pelos empregadores, independentemente do § 1 Considera-se um dia de trabalho para efeito de determinação da importância a
°
efeito dedeterminação da importância a que que alude 0 item I do artigo 580, 0 equi
¬
capital social da firma ou empresa, ficando, do mesmo modo, estabelecido o capital
equivalente a oitocentas mil vezes o maior valor de referência, para efeito do cálculo alude 0 item I do artigo 580, 0 equivalente: valente :
li da contribuição máxima, respeitada a Tabela progressiva constante do item III. ( § 3o a) a uma jornada normal de trabalho, se a) a uma jornada normal de trabalho, se
com redação pela Lei 7.047/ 1982) . 0 pagamento ao empregado for feito por 0 pagamento ao empregado for feito por
unidade de tempo;
§ 4o Os agentes ou trabalhadores autónomos e os profissionais unidade de tempo;
liberais, organizados
em firma ou empresa, com capital social registrado, recolherão a contribuição sindical b) a um trinta avos da quantia percebida no b) a um trinta avos da quantia percebida no
mês anterior,se a remuneração for paga por mês anterior, se a remuneração for paga
por
de acordo com a Tabela progressiva a que se refere o item III. ( § 4 com redação pela
Lei 6.386/ 1976 ).
° tarefa, empreitada ou comissão . tarefa, empreitada ou comiss ã o.

I 142 143
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO £
á recolhida, nos meses fixados no presente
TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior )
/\ rt. 586
. A contribuição sindicall,ser
ao Banco do Brasil S/A, ou aos estabelecimentos
, à Caixa Económica Federa
§ 2° Quando 0 salário for pago em utilida¬
des, ou nos casos em que 0 empregado
receba, habitualmente, gorjetas, a contri¬
buição sindical corresponderá a um trinta
§ 2° Quando 0 salário for pago em
des, ou nos casos em que 0 empregado
^
utilid
receba, habitualmente, gorjetas, a contri'
buiçã o sindical corresponderá a um trinta
¬
Capítulo
banc ários
com instruções expedidas pelo Consel
Econ
sarão à Caixa 1976 )
daçã o dos tributos federais, os
nacionais integrantes do sistema de arreca Monetário Nacional, repas
ho
quais, de acordo ómica Federal as importâ ncias arrecadadas. (Artigo com redação
¬

avos da importância que tiver servido de avos da importância que tiver servido de
pela Lei 6.386/
.
base,no mês de janeiro, para a contribuição Estaduais, nas localidades
base,no mês de janeiro,para a contribuição ã o a rede arrecadadora as Caixas Económicas
do empregado à Previdência Social. do empregado à Previdência Social. § io Integrar
deste artigo.
os estabelecimentos previstos no caput
onde inexistam autónomos ou profissionais
§ 2°Tratando
-se de empregador,agentes ou trabalhadores
próprios,diretamente ao estabelecimento
TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior )
liberais, o recolhimento será efetuado pelos
Art. 583. 0 recolhimento da contribui ¬ Art. 583. 0 recolhimento da contribui arrecadador. será
pelos empregados e trabalhadores avulsos
¬

ção sindical referente aos empregados e ção sindical referente aos empregados e A contribuição sindical devida
§ 30
trabalhadores avulsos será efetuado no trabalhadores avulsos ser á efetuado no pelo Sindicato, respectivamente.
mês de abril de cada ano, e 0 relativo aos mês de abril de cada ano, e 0 relativo aos recolhida pelo empregador e
agentes ou trabalhadores autónomos e agentes ou trabalhadores autónomos e
profissionais liberais realizar-se-á no mês profissionais liberais realizar-se-á no mês CLT ( redação anterior ) !
TEXTO DA REFORMA
de fevereiro, observada a exigência de de fevereiro. (Artigo com redação pela Lei
6.386/ 1976). .Os empreg Art. 587. © recolhimento da contribui-
autoriza ção prévia e expressa prevista no Art. 587 adores que optarem
ção sindical dos empregadores efetuar
-
art. 579 desta Consolidação. § 1 0 recolhimento obedecerá ao siste pelo recolhimento da contribuição sindical , ,
° ¬

de cada se-á no mês de janeiro de cada ano ou


§ 1 0 recolhimento obedecerá ao siste¬
° ma de guias, de acordo com as instruções dever ã o fazê-lo no mês de janeiro para os que venham a estabel ecer -se ap ós
a se estabe
expedidas pelo Ministro doTrabalho. (§ 7° ano, ou, para os que venham
¬

ma de guias, de acordo com as instruções m ê s, na ocasiã o em que requeira m


s, na ocasi ão em aquele
expedidas pelo Ministro doTrabalho. (§ 1° acrescido pela Lei 6.386 / 1976). lecer após 0 referido mê
repartiçõ es registro às repartições 0 registro ou a licença para
acrescido pela Lei 6.386/ 1976). § 2° 0 comprovante de depósito da contri¬ que requererem à s 0
e. (Artigo
iva 0 exercício da respectiva atividad
§ 2o 0 comprovante de depósito da contri¬ buição sindical será remetido ao respectivo ou a licença para 0 exercício da respect Lei 6.386 / 1976 ).
com redação pela
buição sindical será remetido ao respectivo Sindicato; na falta deste,à correspondente atividade.
Sindicato;na falta deste,à correspondente entidade sindical de grau superior, e, se
entidade sindical de grau superior, e, se for 0 caso, ao Ministério do Trabalho. (§ 2o
á conta corrente intitulada "Depósitos
for 0 caso, ao Ministério do Trabalho. (§ 2o
acrescido pela Lei 6.386/ 1976).
acrescido pela Lei 6.386 / 1976). .
Art. 588 A Caixa Económica Federal manter
l", em nome de cada uma das entidad
es
da Arrecadação da Contribuição Sindica cá -la das ocorrên
ho cientifi
¬
ério do Trabal
sindicais beneficiadas, cabendo ao Minist
dessas entidades. (Artigo com redação pela Lei
. cias pertinentes à vida administrativa
Art. 584 Servirá de base para o pagamento da contribuição sindical, pelos agentes
6.386 / 1976).
ou trabalhadores autónomos e profissionais liberais, a lista de contribuintes organiza ¬

no Caput deste artigo far-se-ão median


te
da pelos respectivos Sindicatos e, na falta destes, pelas Federações ou Confedera ções § 1o Os saques na conta corrente referida iro
conjuntas do presidente e do tesoure
coordenadoras da categoria. (Artigo com redação pela Lei 6.386 / 1976 ). ordem bancária ou cheque com as assinaturas
da entidade sindical.
á, mensalmente, a cada entidade sindica
l, um
.
Art. 585 Os profissionais liberais poderão optar pelo pagamento da contribuição § 2° A Caixa Económica Federal remeter ério
sindical unicamente à entidade sindical representativa da respectiva profissão, desde extrato da respectiva conta corrente
, e, quando solicitado, aos órgãos do Minist
que a exerça, efetivamente, na firma ou empresa e como tal sejam nelas registrados. doTrabalho.
(Artigo com redação pela Lei 6.386/ 1976).
contribuiçã o sindical serã o feitos os
Par á grafo único. Na hipótese referida neste artigo, à vista da manifestação do con Art. 589. Da importância da arrecadaçã o da forem
Federal, na forma das instruções que
¬

seguintes créditos pela Caixa Económica


tribuinte e da exibição da prova de quitação da contribuição, dada por Sindicato de com redação pela Lei 6.386/ 1976 .
)
expedidas pelo Ministro doTrabalho: Caput
(
profissionais liberais, o empregador deixar á de efetuar, no salá rio do contribuinte, o
I - para os empregadores: (Inciso I com
redação pela Lei 11.648/2008).
desconto a que se refere o artigo 582. 145
144
r E2S1 REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

a) 5% (cinco por cento) para a confederação correspondente; (Alínea a Seção II


Lei 11.648/2008).
acrescida DPI
* Da aplicação da contribuição sindical
b) 15% (quinze por cento) para a federação; (Alínea b acrescida pela Lei 11.648
/2008)
c) 60% (sessenta por cento) para o sindicato respectivo; e (Alínea c acrescida ,
pela / »
contribuição sindical, além das despesas vinculadas à sua arrecadação
11.648/2008).
/trt. 592. A controle, será aplicada pelos Sindicatos, na conformidade dos respecti-
d) 20% (vinte por cento) pdrd 3 Cont3 Especidl Empreçjo e Sslsrio j (Alí nea d
ncrescido
,
rccolhimento
e
visando aos seguintes objetivos:(Caput com redação pela
Lei 6.386/ 1976).
pela Lei 11.648/2008).
II - para os trabalhadores: (Inciso II com redação pela Lei 11.648/2008).
_ sindicatos
js
VO!
§
estatutos,
de Empregadores e de Agentes Autónomos: (Inciso I com
redação pela

a) 5% (cinco por cento) para a confederaçã o correspondente; (Alínea a 1976 ).


lei 6.386ê/ncia
Lei 11.648/2008).
acrescida pela ; (Alínea a com redação pela Lei 6.386/ 1976).
técnica e jurídica
a) assist
, ária, hospitalar e farmacêutica; (Alínea b com redação pela
b) 10% (dez por cento) para a central sindical; (Alínea b acrescida pela Lei 11.648 b) assistência médica dent
c) 15% (quinze por cento) para a federação; (Alínea c acrescida pela Lei 11.648/
/2008) . lei6.386/ 1976).
2008) . c) realização de estudos econ
ómicos e financeiros; (Alínea c com redação pela Lei
d) 60% (sessenta por cento) para o sindicato respectivo; e (Alínea d acrescida pela
11.648/2008).
Lei 6.386/ 1976).
com redação pela Lei 6.386/ 1976).
e) 10% (dez por cento) para a "Conta Especial Emprego e Salário"; (Alínea e d) agências de colocação;(Alínea d
acrescida ção pela Lei 6.386/ 1976).
pela Lei 11.648/2008). e) cooperativas; (Alínea e com reda
6.386/ 1976 ).
III e IV -Revogados pela Lei 11.648/2008. f ) bibliotecas; (Alínea f acrescida pela Lei
/ 1976).
§ 10 O sindicato de trabalhadores indicará ao Ministério
doTrabalho e Emprego a central g) creches; (Alínea g acrescida pela Lei 6.386
pela Lei 6.386/ 1976 ).
sindical a que estiver filiado como beneficiária da respectiva contribuição sindical,para h) congressos e conferências; (Alínea h acrescida
fins dedestinação dos créditos previstos neste artigo.(§ Ioacrescido pela Lei 11.648/
2008). i) medidas de divulgação comercial e industrial
do País, e no estrangeiro, bem como
§ 2o A central sindical a que se refere a alínea b do inciso a produção nacional; (Alínea i acrescida
II do caput deste artigo deverá em outras tendentes a incentivar e aperfeiçoar
atender aos requisitos de representatividade previstos na legislação específica sobre pela Lei 6.386/ 1976).
a matéria. ( § 2° acrescido pela Lei 11.648/2008). 6.386/ 1976).
j) feiras e exposições; ( Alínea j acrescida pela Lei
pela Lei 6.386 / 1976 ).
. .
Art 590 Inexistindo confederação, o percentual previsto no art. 589 desta Con L) prevenção de acidentes do trabalho; (Alínea I acrescida
6.386/ 1976).
¬

solidação caberá à federação representativa do grupo. (Caput com redação pela Lei m) finalidades desportivas. (Alínea m acrescida pela Lei
11.648/2008). II - Sindicatos de Empregados: (Inciso II com redação
pela Lei 6.386/ 1976).
§§ 10 e 2o Revogados pela Lei 11.648/2008. 1976).
a) assistência jurídica; (Alínea a com redação pela Lei 6.386/
§ 3o Não havendo sindicato, nem entidade sindical de grau ; (Alínea b com redação pela
superior ou central sindi ¬
b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica
cal, a contribuiçã o sindical será creditada, integralmente, à "Conta Especial Emprego e
Lei 6.386/1976).
Salário". (§ 3o com redação pela Lei 11.648/2008). Lei 6.386/ 1976).
§ 4o Não havendo indicação de central sindical, na
c) assistência à maternidade;(Alínea c com redação pela
forma do § Io do art. 589 desta 6.386/ 1976).
Consolidação, os percentuais que lhe caberiam serão destinados à "Conta Especial d) agências de colocação; (Alínea d com redação pela Lei
).
Emprego e Salário". (§ 4o acrescido pela Lei 11.648/2008). e) cooperativas;(Alínea e com redação pela Lei 6.386/ 1976
f ) bibliotecas;(Alínea f com redação pela Lei 6.386/ 1976 .
)
. .
Art 591 Inexistindo sindicato, os percentuais previstos na alínea c do inciso I e na
g) creches; (Alínea g com redação pela Lei 6.386/ 1976 .)
J alínea d do inciso II do caput do art. 589 desta Consolidação serão creditados à federação
correspondente à mesma categoria económica ou profissional. (Artigo com redação h) congressos e conferências; (Alínea h com redação pela Lei
1976).
6.386/ 1976).
pela Lei 11.648/2008). i) auxílio-funeral; (Alínea i com redação pela Lei 6.386/
. redação pela Lei 6.386/ 1976).
Parágrafo único Na hipótese do caput deste artigo,os percentuais previstos
nas alíneas j) colónias de férias e centros de recreação; (Alínea j com
pela Lei 6.386/ 1976 ).
a e b do inciso I e nas alíneas a e c do inciso II do caput do art. 589 desta
Consolidaçã o L) prevenção de acidentes do trabalho; (Alínea I acrescida
caberão à confederação. pela Lei 6.386 / 1976).
m) finalidades desportivas e sociais;(Alínea m acrescida
146 147
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

contribuição sindical prevista no § 2 não poderá exceder do valor total


o
n) educação e formação profissional;(Alínea n acrescida pela Lei 6.386/ 1976). 3 0 us0 da
! _consignadas nos orçamentos dos Sindicatos, salvo autorização
o) bolsas de estudo. (Alínea o acrescida pela Lei 6.386/ 1976) . mensalidades sociais
d35171 . l T„U,ll
. -racr-i /in pela
(§ 33o acrescido .
f R 8A //1976
I oi 6.386
r\otn Lei f ))
7 Q7í
expre:ssa do Ministro doTrabalho
sir \

Ill - Sindicatos de Profissionais Liberais: (Caput com redação pela Lei 6.386 / 1976).
a) assistência jurídica;(Alínea a com redação pela Lei 6.386/ 1976). percentagens atribuídas às entidades sindicais de grau superior
e às cen
/\rt. 593. As
¬

b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica; (Alínea b com redação peia aplicadas de conformidade com o que dispuserem os respectivos
.
Lei 6.386/ 1976) trais sindicais serão . (Caput com redação pela Lei 11.648/2008) .
conselhos de representantes ou estatutos no
c) assistência à maternidade; (Alínea c com redação pela Lei 6.386/ 1976) . Parágrafo único . Os recursos destinados às centrais sindicais deverã o ser utilizados
decorrentes de suas
ção geral dos trabalhadores
d) bolsas de estudo; (Alínea d com redação pela Lei 6.386/ 1976 ). custeio das atividades de representa pela Lei 11.648/2008).
e) cooperativas; (Alínea e com redação pela Lei 6.386 / 1976). atribuições legais . (Par á grafo único acrescido
f ) bibliotecas; (Alínea ( corn redação pela Lei 6.386/ 1976). gerido e aplicado pela Comissão do Imposto
g) creches; (Alínea g com redação pela Lei 6.386/ 1976). Art. 594.0 "Fundo Social Sindical" será gerais da organizaçã o sindical nacio ¬

Sindical em objetivos que atendam aos interesses redação pelo Dec.-lei 9.615/ 1946 ).
h) congressos e conferências; (Alínea h com redação pela Lei 6.386/ 1976 ). nalou à assistência social aos trabalhadores. ( Artigo com
.
i) auxílio-funeral; (Alínea i com redação pela Lei 6.386/ 1976)
j) colónias de férias e centros de recreação;(Alínea j com redação pela Lei 6.386/ 1976)
. Seção III
L) estudos técnicos e científicos; (Alínea I acrescida pela Lei 6.386/ 1976). Da comissão da contribuição sindical
m) finalidades desportivas e sociais; (Alínea m acrescida pela Lei 6.386/ 1976).
n) educação e formação profissional;(Alínea n acrescida pela Lei 6.386/ 1976). Arts. 595 a 597. Revogados pela Lei 4.589/ 1964.
o) prémios por trabalhos técnicos e científicos. (Alínea o acrescida pela Lei 6.386/ 1976 ).
IV - Sindicatos deTrabalhadores Autónomos:(Inciso IVcom redação pela Lei 6.386/ 1976) Seção IV
.
a) assistência técnica e jurídica;(Alínea a com redação pela Lei 6.386/ 1976). Das penalidades
b) assistência médica, dentária, hospitalar e farmacêutica; (Alínea b com redação pela
no art. 553 serã o
.
Lei 6.386/1976 ) Art. 598. Sem prejuízo da ação criminal e das penalidades previstas
aplicadas multas de Cr $ 10,00 (dez cruzeiros) a Cr$ 10.000,00 dez
( mil cruzeiros) pelas
c) assistência à maternidade; (Alínea c com redação pela Lei 6.386/ 1976).
infrações deste capítulo impostas no Distrito Federal pela
autoridade competente de
d) bolsas de estudo;(Alínea d com redação pela Lei 6.386/1976). e nos Estados e no Território do
1a instância do Departamento Nacional doTrabalho
e) cooperativas; (Alínea e com redação pela Lei 6.386/ 1976). , Indústria e Comércio.
Acre pelas autoridades regionais do Ministério doTrabalho
f ) bibliotecas; (Alínea f com redação pela Lei 6.386/ 1976). Pará grafo único. A gradação da multa atenderá à natureza
da infração e às condições
g) creches;(Alínea g com redação pela Lei 6.386/1976). sociais e económicas do infrator.
h) congressos e conferências;(Alínea h acrescida pela Lei 6.386/ 1976).
suspensão do
i) auxílio-funeral; (Alínea i com redação pela Lei 6.386 / 1976). Art. 599. Para os profissionais liberais, a penalidade consistirá na ãos públicos
órg
j) colónias de férias e centros de recreação; (Alínea j acrescida pela Lei 6.386/ 1976). ício profissional, até a necessária quitação, e será aplicada pelos
exerc
comunicação das
ou autárquicos disciplinadores das respectivas profissões mediante
L) educaçã o e formação profissional; (Alínea I acrescida pela Lei 6.386/ 1976) . autoridades fiscalizadoras.
.
m) finalidades desportivas e sociais (Alínea m acrescida pela Lei 6.386/ 1976).
prazo referido
§ 1 A aplicação prevista neste artigo ficará a critério de cada
° entidade, que, para tal fim, Art. 600. O recolhimento da contribuição sindical efetuado fora do
neste Capítulo, quando espontâneo, será acrescido da
multa de dez por cento, nos
obedecerá, sempre, à s peculiaridades do respectivo grupo ou categoria, facultado ao
Ministro doTrabalho permitir a inclusão de novos programas, desde que assegurados os trinta primeiros dias,com o adicional de dois por cento por mês subsequente de atraso,
,
de um por cento ao mês e correçã o monetária, ficando nesse
serviços assistenciais fundamentais da entidade. ( § Io com redação pela Lei 6.386/ 1976). além de juros de mora .
caso, o infrator, isento de outra penalidade. (Artigo com redaçã
o pela Lei 6.181/ 1974)
§ 2o Os Sindicatos poderã o destacar, em seus or
çamentos anuais, até vinte por cento á sucessivamente:
dos recursos da contribuição sindical para o custeio das suas atividades administrativas, § 1o O montante das cominações previstas neste artigo reverter
independentemente de autorização ministerial. (§ 2o acrescido pela Lei 6.386/ 1976). a) ao Sindicato respectivo;
149
148
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
1

b) à Federação respectiva, na ausência de Sindicato; sã o obrigadas a promover a publicação


de editais
Art. 605. ao recolhimento da contribuição sindical, durante três dias, nos jornais
As entidades sindicais
c) à Confederação respectiva, inexistindo Federação.
concernentes data fixada para depósito bancário.
§ 2 Na falta de Sindicato ou entidade de grau superior, o montante a
° que alude AI maior circulação local e até dez dias da
parágrafo precedente reverterá à conta "Emprego e Salário". o
, em caso de falta de pagamento da contribuiçã
Art. 606. À s entidades
sindicais cabe , valendo
, promover a respectiva cobrança judicial, mediante a çã o executiva ério
Seção V sindical dívida pelas autoridades regionais
a certidão expedida
do Minist

Disposições gerais
como título de
e Previdência Social. (Caput com redação pelo
Dec.-lei 925/ 1969).
do Trabalho regulando a
e Comércio baixará as instruções
ústria
§ 1° o Ministério do Trabalho, Ind
se refere o presente artigo, das quais
deverá constar a
TEXTO DA REFORMA expedição das certidões a que , a indicação do débito e a designação da entidade
alização do contribuinte
individu , de acordo com o
Art. 601. Revogado. .
Art. 601 No ato da admissão-de-qtjaí- a favor da qual
é recolhida a importância da contribui
.
çã o sindical
qtter empregado, dolo exigirá o emprega ¬ respectivo enquadramento sindical são extensivos às enti ¬

dor a apresenta çã o da prova dc qtritaçãe os fins da cobran ça judicial da contribuição sindical


Para gios da Fazenda Pública, para
§2 o
da contribuiçã o sindical.
sindicais, com exceçã o do foro especial, os privilé
dades
cobrança da dívida ativa.
TEXTO DA REFORMA ento às
. . considera das como documento essencial ao comparecim es pa-
Art. 602 . Os empregados que não esti
Art. 602. Os empregados que não esti Art 607 Sã o
tivas e para o fornecimento à
s repartiçõ
concorrências públicas oua administra
¬
¬
verem trabalhando no mês destinado ao verem trabalhando no mês destinado ao da respectiva contribuição sindical e a
ou aut á rquicas prova da quitação
desconto da contribuição sindical e que desconto da contribuição sindical serão raestatais empregados.
o sindical, descontada dos respectivos
venham a autorizar prévia e expressamen descontados no primeiro mês subsequente
¬ de recolhimento da contribuiçã
te o recolhimento serão descontados no ao do reinicio do trabalho. ou
. ou municipais não concederã o registro
primeiro mês subsequente ao do reinicio
Parágrafo único. De igual forma se pro Art. 608 As repartições federais,estaduais de em
renovação de atividades aos estabelecimentos
¬

do trabalho. ¬
licenças para funcionamento ou nomos e
cederá com os empregados que forem neres dos agentes ou trabalhadores autó
Parágrafo único. De igual forma se pro admitidos depois daquela data e que não pregadores e aos escritórios ou congé , que sejam
alvarás de licença ou localização sem
¬

ceder á com os empregados que forem tenham trabalhado anteriormente nem profissionais liberais, nem concederão ção sindical, na forma do artigo anterior.
admitidos depois daquela data e que não apresentado a respectiva quitação. exibidas as provas de quitaçã o da contribui á, de pleno
tenham trabalhado anteriormente nem . ância do disposto neste artigo acarretar
I apresentado a respectiva quitação.
Parágrafo único A não observ
, bem como dos mencionados artigo 607
no .
direito,a nulidade dos atos nele referidos
(Parágrafo único acrescido pela Lei 6.386
/ 1976 ).

.
Art. 603 Os empregadores são obrigados a prestar aos encarregados da fiscalização
Art . 609.0 recolhimen to da contribui ção sindical e todos os lançamentos
e movimen¬
municipais .
os esclarecimentos necessários ao desempenho de sua missão e a exibir-lhes, quando de selos e taxas federais,estaduais ou
exigidos, na parte relativa ao pagamento de empregados, os seus livros, folhas de tos nas contas respectivas são isentos
-
Capítulo serão resolvidas pelo Diretor
pagamento e outros documentos comprobatórios desses pagamentos, sob pena da
multa cabível.
. .
Art 610 As dúvidas no cumprimento deste , que expedirá as instruções que co
do Trabalho
se
-Geral do Departamento Nacional çã o. (Artigo com redação pela Lei 4.589/ 1964).
tornarem necessárias à sua execu
TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )
Art. 604. Revogado. Art. 604. Os ngnntcs ou trabulhuduius TÍTULO VI
autó nomos ou profissionais liberais s ã o
DAS CONVENÇÕES COLETIVAS DETRAB
ALHO
obrigados -prestar aos encarregados da
fiscaliza çã o os esclarecimentos que lhe:
forem solicitados, inclusive exibição dc
quita çã o da contribuiçã o sindical.
151
150
ir REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
rrvMÇQI IDACÃQ DAS LEIS DO
TRABALHO CJSE
CLT (redação anterior )
estipulam condições de trabalho aplicáveis, no â mbito das respectivas representa çõp 1 TEXTO DA REFORMA
em ambien- Sem correspondente
à s relações individuais de trabalho. [Caput com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967). o de jornada
1
V*X|-prorrogaçã , sem licença pré
via das au -
§ 1 o É facultado aos Sindicatos representativos de categorias profissionais celebrj B tes insalubres do Ministério do
toridades; competentes
Acordos Coletivos com uma ou mais empresas da correspondente categoria economic
que estipulem condições de trabalho, aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas
^
acordantes às respectivas relações de trabalho. ( § 1° com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967 )
I II tori
Trabalho
I XIV -çospr,émios de incentivo em bens ou
concedidos em
§ 2o As Federa ções e, na falta destas, as Confedera ções representativas de categorias Servi eventualmente ;
económicas ou profissionais poderão celebrar Convenções Coletivas deTrabalho para programas de incentivo
o nos lucros ou resultados
çã
reger as rela ções das categorias a elas vinculadas, inorganizadas em Sindicatos, no XV- participa
âmbito de suas representa ções. ( § 2o com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) Ha empresa.
da convenção coletiva ou
§ 1o No exame trabalho, a Justiça
TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior ) jdo acordo coletivo deá o disposto no § 3o
do Trabalho observar
Art. 611- A. A convenção coletiva e o Sem correspondente. do art. 8o desta Consolidação.
acordo coletivo de trabalho têm preva ¬

§ 2o A inexistência
de expressa indicação de
lência sobre a lei quando, entre outros,
contrapartidas recíprocas de em convenção
dispuserem sobre: trabalho não
coletiva ou acordo coletivo
por n ão caracterizar
1 - pacto quanto à jornada de trabalho, ensejará sua nulidade
observados os limites constitucionais; neg ócio jur ídico .
um vício do
li - banco de horas anual; § 3o Se for pactuada
cláusula que reduza o
III - intervalo intrajornada, respeitado o , convenção coletiva
salário ou a jornada a trabalho deverão
coletivo de
limite mínimo de trinta minutos para jor ¬
ou o acordo empregados contra
nadas superiores a seis horas; prever a proteção dos
dispensa imotivada durante o prazo de
IV - adesão ao Programa Seguro-Emprego coletivo.
(PSE), de que trata a Lei n° 13.189, de 19 de vigência do instrumento
ência de ação
novembro de 2015; § 4o Na hipótese de proced
de conven ção co ¬

V - plano de cargos, salá rios e funções anulatória de cláusula de trabalho


,
compatíveis com a condição pessoal do letiva ou de acordo coletivo
compensatória,
empregado, bem como identificação dos quando houvera cláusula anulada, sem
cargos que se enquadram como funções esta deverá ser igualmente
de confiança; repetição do indébito.
de con ¬

VI - regulamento empresarial; § 5o Os sindicatos subscritores de


coletivo
VII - representante dos trabalhadores no
venção coletiva ou de acordo
, como litiscon-
local de trabalho;
trabalho deverão participar
ação individual ou
sortes necessários, em
VIII - teletrabalho, regime de sobreaviso, e tenha como objeto a anulação
coletiva, que .
trabalho intermitente; de cláusulas desses instrumentos
IX -remuneração por produtividade, in ¬

cluídas as gorjetas percebidas pelo em ¬


CLT (redaçã o anterior
)
pregado, e remunera ção por desempenho TEXTO DA REFORMA
individual; Sem correspondente.
X - modalidade de registro de jornada de Art. 611-B. Constituem objeto ilícito de
coletivo
trabalho; convenção coletiva ou de acordo
, a supress ão
XI - troca do dia de feriado; de trabalho, exclusivamente
direitos;
XII - enquadramento do grau de insalu ¬
ou a redução dos seguintes
bridade; 153

152
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
1

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )


CLT (redaçã o anterior ) TEXTO DA REFORMA
I - normas de identificação profissional, Sem correspondente. Sem correspondente.
inclusive as anotações na Carteira de Tra B- aposentadoria;
contra acidentes de trabalho,
¬

balho e Previdência Social; XX - seguro


do empregador;
II - seguro-desemprego, em caso de de a cargo
aos créditos resultantes
¬

semprego involuntário; XXI - ação,esquanto


de trabalho ,com prazo prescri-
III - valor dos depósitos mensais e da inde- das rela çõ
anos para os trabalhadores
nização rescisória do Fundo de Garantia do cional deecinco , até o limite de dois anos
Tempo de Serviço (FGTS); urbanos rurais do contrato de trabalho;
após a extin çã o
IV - salário mínimo; qualquer discriminação
V - valor nominal do décimo terceiro sa¬ XXII - proibiçãoáde e critérios de admissão
no tocante a sal rio
lário;
do trabalhador com
deficiência;
noturno, pe
VI - remuneração do trabalho noturno
XXIII - proibição de atrabalho
¬

de dezoito
superior à do diurno; rigoso ou insalubre menores
trabalho a menores
VII - proteção do salário na forma da lei, anos e de qualquer , na condi çã o de
constituindo crime sua retenção dolosa; de dezesseis anos salvo
aprendiz , a partir de quatorze anos ;
VIII - salário-família;
- medidas de proteção legal de crian
¬

IX - repouso semanal remunerado; XXIV


ças e adolescentes;
X - remuneração do serviço extraordinário o traba¬
superior, no mínimo, em 50% (cinquenta XXV - igualdade de direitos entre
lhador com vínculo empregatício perma
¬

por cento) à do normal;


nente e o trabalhador avulso;
XI - número de dias de férias devidas ao
XXVI - liberdade de associação profissional
ou sindical do trabalhador,inclusive o direi
empregado; ¬

expressa e pr évia
XII - gozo de férias anuais remuneradas to de não sofrer, sem sua
com, pelo menos, um terço a mais do que anuência, qualquer cobrança ou desconto¬
o salário normal; salarial estabelecidos em convenção coleti
XIII - licença-maternidade com a duração va ou acordo coletivo de trabalho;
mínima de cento e vinte dias; XXVII - direito de greve, competindo aos
trabalhadores decidir sobre a oportunida
¬

XIV - licença-paternidade nos termos fi


de de exercê-lo e sobre os interesses que
¬

xados em lei;
XV - proteção do mercado de trabalho da devam por meio dele defender;
mulher, mediante incentivos específicos, XXVIII - definição legal sobre os serviços ou
nos termos da lei; atividades essenciais e disposições legais
sobre o atendimento das necessidades ina
¬

XVI - aviso prévio proporcional ao tempo


de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, diáveis da comunidade em caso de greve;
;
nos termos da lei; XXIX - tributos e outros créditos de terceiros
XXX - as disposições previstas nos arts
.
XVII - normas de saúde, higiene e segu , ,
rança do trabalho previstas em lei ou em
¬
373-A,390,392 , 392 -A, 394, 394-A 395 396
normas regulamentadoras do Ministério e 400 desta Consolidação.
do Trabalho; Pará grafo único. Regras sobre duração do
XVIII - adicional de remuneração para as trabalho e intervalos não são consideradas
como normas de saúde, higiene e segu
¬

atividades penosas, insalubres ou peri


rança do trabalho para os fins do disposto
¬

gosas;
neste artigo.
154 155
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA
§ 1o As Convenções e os Acordos entrarão
ções e os Acordos entrarão
ç 10 AS Conven) dias após a data da entrega em vigor 3 (três) dias após a data da entrega
dos mesmos no órgão referido neste artigo.
3 (três
erT) vigor
F órgão referido neste artigo,
JCyunua, uc i / o vum terçoj aos
membros. (Caput com redação pelo Dec - mesmos nopelo Dec.-lei 229/ 1967) (§ 10 acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967)
Parágrafo único. O quorum de comparecimento .
lei 229/ 1 o acrescido
§ 2o Cópias autênticas das Convenções e
e votação será de um > Cópias autênticas
das Convenções e
sociados em segunda convocação, nas entidades oitavo dos as ser afixadas de modo dos Acordos deverão ser afixadas de modo
mil associados. (Parágrafo único acrescido pelo sindicais que tenham mais de cinco deverã o
dos Acordos visível, pelos Sindicatos convenentes, nas
Dec.-lei 229/ 1967) Sindicatos convenentes, nas
visível, pelos e nos estabelecimentos respectivas sedes e nos estabelecimentos
. .
Art 613 As Convenções e os Acordos dever
ão conter obrigatoriamente:(
respectivas
empresas
sedes
compreendidas no seu cam ¬ das empresas compreendidas no seu cam
¬

redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) Caput com das


, dentro de cinco dias da po de aplicação, dentro de cinco dias da
po de aplicação data do depósito previsto neste artigo. (
§
I - designação dos Sindicatos sito previsto neste artigo. (§
convenentes ou dos Sindicatos e empresas data do depó 2o acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967 )
(Inciso I acrescido pelo Dec.-lei
229/ 1967) acordantes- 2o acrescido pelo
Dec.-lei 229/ 1967)
II - prazo de vigência;(Inciso II acrescido pelo estipular duração § 3o Não será permitido estipular duraçã o
Dec.-lei 229/ 1967) § 3o Não será permitido
coletiva ou acordo coletivo de Convenção ou Acordo superior a dois
de convençã anos.(§ 3o acrescido pelo Dec.-lei 229/1967 .
III - categorias ou classes de o )
trabalhadores abrangidas pelos respectivos dispositivos- superior a dois anos, sendo
(Inciso III acrescido pelo Dec.-
lei 229/ 1967) de trabalho
vedada a ultratividade.
I
IV - condições ajustadas para reger as rela
ções individuais de trabalho
vigência; (Inciso IVacrescido pelo Dec.-lei
229/ 1967)
durante sua
revogação total ou par-
V - normas para a conciliação das
divergências surgidas entre os Art. 615.0 processo de prorrogação, revisão, denúncia ou
motivos da aplicação de seus dispositivos;( convenentes por á subordinado, em qualquer caso, à aprova
ção de
ficar
ciai de Convenção ou cAcordo
~
Inciso V acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967) ;„ , o observância
mnvpnentes ou partes acordantes,com
VI - disposições sobre o processo de Ài -
Assembleia-Geral dos Sindicatos convenentes
atnc
redação pelo Dec.-lei 229/ 1967
sua prorrogação e de revisão total ou parcial )
seus dispositivos;(Inciso VI acrescido pelo
Dec.-lei 229/ 1967)
de do disposto no artigo 612. (Caput com ou
VII - direitos e deveres dos empregados e ,
§ 1o 0 instrumento de prorrogação revis
ão, denúncia ou revogação de Convenção
empresas;(Inciso VII acrescido pelo Dec -
229/ 1967) . lei Acordo será depositado, para fins de registro
e arquivamento , na repartiçã o em que o
o disposto no artigo 614 . (§ 10 com
VIII - penalidades para os Sindicatos
convenentes, os empregados e as empresas mesmo originariamente foi depositado, observado
caso de violação de seus dispositivos. (
.
Inciso VIII acrescido pelo Dec -lei 229/ 1967)
em redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
. ..
Par
« «ágrafo
yiaiu ú nico. AS
umco As Lonven
Convenções e os Acordos serão celebrados por § 2o As modificações introduzidas em Conven
ção ou Acordo,por força de revisão ou
emendas nm nem rasuras
racnnc, em

*tantas :
* vias
as empresas acordantes, além de uma
— escrito, sem
mantos forem os Sindicatos convenentes
quantos
ou
destinada a registro. ( Parágrafo único acrescido — de revogação parcial de suas cláusulas
, passarão a vigorar três dias após a realização
do depósito previsto no § 1 . (§ 2 acrescido
o o pelo Dec.-lei 229/ 1967)
.
pelo Dec -lei 229/ 1967)
e
.
Art. 616 Os Sindicatos representativos de
categorias económicas ou profissionais
representação sindical,quando provocados
,
TEXTO DA REFORMA as empresas,inclusive as que não tenham pelo Dec -lei .
229/ 1967)
Art. 614.Os Sindicatos convenentes ou as Art. não podem recusar-se à negociação coletiva
.(Caput com reda ção
614.Os Sindicatos convenentes ou as , cabe aos Sindicatos ou empresas
È ! empresas acordantes promoverão,conjunta empresas acordantes promoverão,conjunta § 1o Verificando-se recusa à negociação coletiva
, ao Departamento Nacional do
ou separadamente, dentro de oito
dias da interessadas dar ciência do fato, conforme o caso
ou separadamente, dentro de oito
dias da doTrabalho e Previdência Social para
assinatura da Convenção ou Acordo, o de Trabalho ou aos órgãos regionais do Ministério
assinatura da Convenção ou Acordo, o de empresas recalcitrantes. (§ Io acrescido
¬

pósito de uma via do mesmo,para fins


convocação compulsória dos Sindicatos ou
¬

de re¬
pósito de uma via do mesmo,para fins de
gistro e arquivo,no Departamento re
¬

Nacional
doTrabalho,em se tratando de instrumento
gistro e arquivo, no Departamento
Nacional pelo Dec.-lei 229/ 1967)
o coletiva, pelo desatendimento às con
¬

de caráter nacional ou interestadual, doTrabalho, em se tratando de instrumento § 2° No caso de persistir a recusa à negociaçã
ou nos de caráter nacional ou interestadual, ou do Trabalho ou órgãos regionais do
orgaos regionais do Ministério
doTrabalho e órgãos regionais do Ministério
nos vocações feitas pelo ao Departamento Nacional malograra negociação entabulada,
Previdência Social,nos demais casos.( doTrabalho e Ministério doTrabalho e Previdência Social
,ou se
com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
Caput Previdência Social,nos demais casos.(Caput
ou empresas interessadas a instauração de dissídio coletivo.
com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) é facultada aos Sindicatos
156 (§ 2° acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967) 157

k
r ~

Km
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO
COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 3o Havendo Convenção, Acordo ou


sentença normativa em vigor, o diss ção, o modo de funcionamento e as
atribuições das comissões,
deverá ser instaurado dentro dos sessenta dias anteriores ídio
coletH de constitui (Artigo com redação pelo Dec.-
forma de participaçã o, quando for o caso.
ao respectivo
fiJ ?
%assi' m
para que o novo instrumento possa ter vigência no termo como o plano
dia imediato a esse
com redação pelo Dec.-lei 424/ 1969) termo. (§ 3Ó 229/ 1967)
V individuais de
§ 4o Nenhum processo de diss
ídio coletivo de natureza económica será 622 . Os empregados e as empresas que celebrarem contratos em Conven
admitido sem rt. contrárias ao que tiver sido ajustado
¬
antes se esgotarem as medidas relativas à
formalização da Convenção ou
respondente. (§ 4° acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967) Acordo cor ¬
^ , estabelecendo condições
trabalhoAcordo que lhes for aplicável serão passíveis da multa
, neles fixada. (Caput com
ção ou
Dec.-lei 229/ 1967)
.
Art. 617 Os empregados de uma ou mais empresas que redação pelo não poderá exceder da metade
Coletivo deTrabalho com as respectivas empresas darão decidirem celebrar Acordo parágrafo único
. A multa a ser imposta ao empregadopara a empresa. (Parágrafo único
condições, seja estipulada
ciência de sua resoluçã
escrito, ao Sindicato representativo da categoria profissional o, por daquela que, nas mesmas
dias para assumir a direção dos entendimentos entre os
, que terá o prazo de
oito acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967)
procedimento ser observado pelas empresas interessados, devendo igual o ou Acordo que, direta
de pleno direito disposição de Convençã
respectiva categoria económica. (Caput com
interessadas com relação ao Sindicato
redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) da Art. 623. Será nula proibi çã o ou norma disciplinadora da política
econômico-
, contrarie
ou indiretamente , não produzindo quais- .
§ 10 Expirado o prazo de 8 (
oito) dias sem que o Sindicato tenha se do Governo ou concernente à política salarial vigente
desincumbido do -financeira fins de revisã o
encargo recebido, poderão os interessados dar e repartições públicas, inclusive para
que estiver vinculado o Sindicato e, em falta conhecimento do fato à Federação a quer efeitos perante autoridades e serviços. (Caput com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
dessa, à correspondente Confederaçã de preços e tarifas de
mercadorias
o, , de ofício ou
hipótese deste artigo, a nulidade será declarada
para que, no mesmo prazo, assuma a direção
dos entendimentos. Esgotado esse prazo á grafo único . Na
doTrabalho e Previdência Social, ou pela Justiç
poderão os interessados prosseguir Par a
diretamente na negociação coletiva até final. (§ / , mediante representação, pelo Ministro ao seu julgamento. (Parágrafo único acrescido
acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967) ° submetido
§ 2o Para o fim de deliberar do Trabalho, em processo
sobre o Acordo, a entidade sindical convocará pelo Dec.-lei 229/ 1967 )
-Geral dos diretamente
interessados, sindicalizados ou não, nos termos doAssembleia
-
(§ 2o acrescido pelo Dec.-lei 229/
1967)
artigo 612.
.
624
Art OZ
Att .vigência
A viycin
*t H de cláusula de aumento ou realuste
-ia uc
vação de tarifas ou de preços
sajarial
ue

^
sujeitos à fixação por autoridade pública
ou imbele
repartiçã
-
o
Art. 618. As empresas e instituições que dessa autoridade ou repartiçã o e sua
s

, nã o estiverem
sindical a que se refere o artigo 577 desta Consolida^ iuuiud
ryi incluí
iM 11das> MU
no enq
enquadrame
1180YàITientO governamental, dependerá de prévia audiência de elevação da tarifa ou do preço e
ção poderão celebrar Acordos expressa declaração no tocante à possibilidade ção pelo DecAei 229/ 1967)
Coletivos deTrabalho com os Sindicatos representativos
dos respectivos empregados, quanto ao valor dessa eleva ção. (Artigo com reda
nos termos deste Título. (Artigo com redação pelo
Dec.-lei 229/ ce
1967
)
aplica çã o de Convençã o ou de Acordo
¬

Art. 619. Nenhuma disposição de contrato individual Art. 625. As controvérsias resultantes da . (Artigo com
de lebrado nos termos deste Título serão dirimidas pela Justiça doTrabalho
normas de Convenção ou Acordo Coletivo deTrabalho poder trabalho que contrarie redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
á prevalecer na execução
do mesmo, sendo considerada nula de pleno
direito. (Artigo com redação pelo Dec.-lei
229/ 1967)
TÍTULO VI A
ÉVIA
DAS COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PR
TEXTO DA REFORMA
(TÍTULO VI A ACRESCIDO PELA LEI 9.958/
2000) .
Art. 620. As condições estabelecidas em Art. 620. As condições estabelecidas em
acordo coletivo de trabalho sempre preva Convençã o, quando mais favorá veis, pre- instituir Comissões de Concilia çã o
Art. 625-A. As empresas e os sindicatos podem dos empregados e dos emprega
¬

lecerã o sobre as estipuladas em convenção


valecerão sobre as estipuladas em A<=nrH« representantes
¬

coletiva de trabalho. Prévia, de composiçã o paritária, com


os conflitos individuais do trabalho. Caput
(
dores, com a atribuição de tentar conciliar
acrescido pela Lei 9.958/2000)
Art.621. As Convenções e os Acordos poderão incluir, no cupuí deste artigõ poderão serconstltt
4das
sobre a constituição e funcionamento de comissões entre suas cláusulas, disposição Parágrafo único. As Comissões referidas
intereindical. (Parágrafo tfnlco acrescidope al
/ êí

158
no plano da empresa e sobre participa o mistas de consulta e colaboração,
çã nos lucros. Estas disposições
mencionarão
^
por upos de empress outer caráter
9.958/2000 )
159
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

Art. 625-B. A Comissão instituída no âmbito da empresa será


CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
1
mínimo, dois e, no máximo, dez membros, e observará as seguintes
composta de,
no parágrafo único. O termo de é título executivo extrajudicial e terá eficácia liberatória
acrescido pela Lei 9.958/2000)
normas: (Caput , exceto quanto às parcelas expressamente ressalvadas.(Parágrafo único acrescido
aeral
I - a metade de seus membros será indicada pelo empregador
pela Lei 9.958/2000)
e a outra metade
eleita
pelos empregados, em escrutínio secreto, fiscalizado pelo
/\rt.625-F. As Comissões de Conciliação Prévia têm prazo de dez a realiza çã o
dias para
sindicato da categoria pro¬
fissional; (Inciso I acrescido pela Lei 9.958/2000)
da sess ã o de tentativa de concilia çã o a partir da provoca çã o do interessado . (Caput
II - haverá na Comissão tantos suplentes quantos forem
os representantes titulares acrescido pela Lei 9.958/2000)
o, á fornecida, no últi¬
Parágrafo único. Esgotado o prazo sem a realização da sessã ser
(Inciso II acrescido pela Lei 9.958/2000) ;
III - o mandato dos seus membros, titulares e suplentes, mo dia do prazo, a declaração a que se refere o 2
§ o do artigo 625-D. (Parágrafo único
é de um ano, permitida
.
recondução (Inciso III acrescido pela Lei 9.958/2000). uma acrescido pela Lei 9.958/2000)
§ 1o É vedada a dispensa dos
Art. 625-G. O prazo prescricional será suspenso a partir da provocação da Comissão
representantes dos empregados membros da
de Conciliaçã o Prévia, titulares e suplentes, até um Comissão
se cometerem falta grave, nos termos da lei. (§ Io
ano após o final do mandato, salvo
de Conciliação Prévia, recomeçando a fluir, pelo que lhe resta, a partir da tentativa
§ 2o O representante dos empregados
acrescido pela Lei 9.958/2000)
frustrada de conciliação ou do esgotamento do prazo previsto no artigo 625-F. (Artigo
desenvolverá seu trabalho normal na empresa, acrescido pela Lei 9.958/2000)
afastando-se de suas atividades apenas quando convocado
para atuar
sendo computado como tempo de trabalho efetivo o despendido como conciliador,
2o acrescido pela Lei 9.958/2000)
nessa atividade. (§ Art. 625-H. Aplicam-se aos Núcleos Intersindicais de Conciliação Trabalhista em
funcionamento ou que vierem a ser criados, no que couber, as disposições previstas
Art. 625-C. A Comissão instituída no âmbito do neste Título, desde que observados os princípios da paridade e da negociação coletiva
normas de funcionamento definidas em convenção
sindicato terá sua constituição e na sua constituição. (Artigo acrescido pela Lei 9.958/2000)
ou acordo coletivo. (Artigo acres
cido pela Lei 9.958/2000) ¬

TÍTULO VII
Art. 625-D. Qualquer demanda de natureza trabalhista DO PROCESSO DE MULTAS ADMINISTRATIVAS
será submetida à Comissão
de Concilia çã o Prévia se, na localidade da presta çã o de
serviços, houver sido instituída
a Comissão no âmbito da empresa ou do sindicato da CAPÍTULO I
categoria.(Caput acrescido pela
Lei 9.958/2000)
Da Fiscalização, da Autuação e da Imposição de Multas
§ 1o A demanda será formulada por escrito ou reduzida a termo
por qualquer dos
membros da Comissão, sendo entregue cópia datada
e assinada pelo membro aos Art. 626.Incumbe às autoridades competentes do Ministério doTrabalho,ou àquelas
.
interessados (§ 1o acrescido pela Lei 9.958/2000)
que exerçam funções delegadas, a fiscalização do fiel cumprimento das normas de
§ 2o Não prosperando a concilia
ção, será fornecida ao empregado e ao empregador proteção ao trabalho.
declaração da tentativa conciliatória frustrada com a descri
ção de seu objeto, firmada Parágrafo único. Os fiscais dos Institutos de Seguro Social e das entidades paraestatais
pelos membros da Comissão,que deverá ser juntada
(§ 2 acrescido pela Lei 9.958/2000)
°
à eventual reclamação trabalhista . em geral,dependentes do Ministério doTrabalho serão competentes para a fiscaliza çã o
§ 3o Em caso de motivo a que se refere o presente artigo, na forma das instruções que forem expedidas pelo
relevante que impossibilite a observância do procedimento Ministro doTrabalho.
previsto no caput deste artigo,será a circunstâ
ncia declarada na petição inicial da ação
intentada perante a Justiça do Trabalho. ( § 3o acrescido pela
Lei 9.958/2000) Art. 627. A fim de promover a instrução dos responsáveis no cumprimento das leis
§ 4o Caso exista, na mesma
localidade e para a mesma categoria, Comissão de empresa
e de proteçã o do trabalho, a fiscalizaçã o deverá observar o critério de dupla visita nos
Comissão sindical,o interessado optará por uma delas para seguintes casos:
submeter a sua demanda,sendo
competente aquela que primeiro conhecer do pedido §
.( 4° acrescido pela Lei 9.958/2000) a) quando ocorrer a promulgação ou expediçã o de novas leis, regulamentos ou ins ¬

. truções ministeriais, sendo que, com relaçã o exclusivamente a esses atos, será feita
.
Art 625-E Aceita a conciliação, será lavrado termo
assinado pelo empregado, pelo apenas a instrução dos responsáveis;
empregador ou seu preposto e pelos membros
da Comissão, fornecendo-se cópia às
partes. (Caput acrescido pela Lei 9.958
/2000)
b) em se realizando a primeira inspeção dos estabelecimentos ou dos locais de trabalho,
recentemente inaugurados ou empreendidos.
160
161
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Art. 627-A. Poderá ser instaurado procedimento especial para a ação fiscal, Nenhum agente da inspeção poderá exercer as atribui
ções do seu cargo
vando a orientação sobre o cumprimento das leis de proteção ao trabalho, bem objeti¬ /Vrt. 630. carteira de identidade fiscal, devidamente autenticada, fornecida pela
prevenção e o saneamento de infrações à legislação mediante Termo de como a sem exibir acompetente. (Caput com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
Compromisso
na forma a ser disciplinada no Regulamento da Inspeção doTrabalho. (Artigo autoridade outorga de identidade fiscal a quem não esteja autorizado, em razão
§ 1o É proibida
a
acrescido ção trabalhista, atos de
pela MP 2.164-41/2001)
cargo ou função, a exercer ou praticar, no âmbito da legisla
do pelo Dec.-lei 229/ 1967)
fiscalização. (§ 1 acrescido
o
Art. 628. Salvo o disposto nos artigos 627 e 627-A, a toda verificação em inutilização,
que § 2o A credencial
a que se refere este artigo deverá ser devolvida para
Auditor-Fiscal doTrabalho concluir pela existência de violação de preceito legal o
casos de provimento em outro cargo público, exonera
ção ou
corresponder, sob pena de responsabilidade administrativa, a lavratura de deve sob as penas da lei, emnos de licenciamento por prazo superior a sessenta dias
e de
infração. (Caput com redação pela MP 2.164-41 /2001)
auto de demissão, bem como pelo Dec.-lei 229/ 1967 )
suspensão do exercício do cargo. ( 2 acrescido
§ o
á livre acesso a todas as dependências dos estabelecimen
§ 1o Ficam as empresas obrigadas a possuir o livro ¬
intitulado "Inspeção do § 3°0 agente da inspeçã o ter
cujo modelo será aprovado por Portaria Ministerial. (§ Io acrescido pelo Dec -lei Trabalho",
. da legislação trabalhista, sendo as empresas, por seus
dirigentes,
229/ 1967) tos sujeitos ao regime á ao desempenho
§ 2o Nesse livro,registrará o agente da inspeção sua -lhe os esclarecimentos necess rios
visita ao estabelecimento,declaran¬ ou prepostos,obrigadas a prestar
do a data e a hora do início e término da mesma, bem como o resultado da çõ es legais e a exigir -lhe,quando exigidos,quaisquer documentos que
inspeção, de suas atribui
nele consignando, se for o caso, todas as irregularidades verificadas e as exigê digam respeito ao fiel cumprimento
das normas de proteção ao trabalho.(§ 3° acrescido
feitas, com os respectivos prazos para seu atendimento, e, ainda, de modo legí ncias pelo Dec.-lei 229/ 1967)
vel, os — penas daJ- Inlei!,
o dever ã o permanecer, sob as
U / V

elementos de sua identificação funcional. (§ 2o acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967) § 4° Os documentos sujeitos à inspeçã
§ 3o Comprovada a má-fé do agente da inspeção, nos locais de trabalho, somente se admitindo
, por exceção, a critério da autoridade
quanto à omissão ou lançamento de
qualquer elemento no livro,responderá ele por falta grave no cumprimento do competente, sejam os mesmos apresentados em dia e hora previamente fixados pelo
dever,
agente da inspeção. (§ 4 acrescido pelo Dec.-lei
ficando passível, desde logo, da pena de suspensão até trinta dias, instaurando-se, o 229/ 1967)
obrigatoriamente, em caso de reincidência, inquérito administrativo. (§ 3o § 5o No território do exercício de sua função
, o agente da inspeção gozará de passe
acrescido privadas, mediante a apresentação da
pelo Dec.-lei 229/ 1967) livre nas empresas de transporte, públicas ou
§ 4o A lavratura de autos contra empresas fictí carteira de identidade fiscal. (§ 5oacrescido pelo Dec
.-lei 229/ 1967)
cias e de endereços inexistentes, assim
como a apresentação de falsos relatórios, constitui falta grave, punível na forma do § § 6o A inobservância do disposto nos
§§ 3o,4o e 5o configurará resistência ou embaraço
auto de infração, cominada a multa
3o. (§ 4° acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967) à fiscalização e justificará a lavratura do respectivo valor, levando-se em
de valor igual a meio salário mínimo regional, até cinco vezes esse
Art. 629.0 auto de infração será lavrado em duplicata, nos termos dos modelos e conta,além das circunstâncias atenuantes ou agravantes §
,a situação económico-financeira
instruções expedidos, sendo uma via entregue ao infrator, contra recibo, ou ao . ( 6oacrescido Dec.-lei 229/ 1967)
do infrator e os meios a seu alcance para cumprir a lei
mesmo competente divulgará, em janeiro e
enviada, dentro de dez dias da lavratura, sob pena de responsabilidade, em registro § 7o Para o efeito do disposto no § 5 ,a autoridade
o
da carteira de identidade
postal, com franquia e recibo de volta. (Caput com redação pelo Dec.-lei 229
/1967) julho de cada ano,a relação dos agentes de inspeção titulares
§ 10 O auto não terá o seu valor probante
condicionado à assinatura do infrator ou de fiscal. (§ 7o acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967)
testemunhas, e será lavrado no local da inspeção, salvo havendo motivo justificado § 8o As autoridades policiais, quando solicitadas, dever
ão prestar aos agentes da ins ¬

cumprimento de suas atribuições


que será declarado no próprio auto, quando então deverá ser lavrado no
prazo de peçã o a assistência de que necessitarem para o fiel
vinte e quatro horas, sob pena de responsabilidade. (§ 1o com redação pelo
.
Dec -lei legais. (§ 8° acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967)
229/ 1967)
ou municipal, ou repre
.
Art 631. Qualquer funcionário público federal, estadual
¬

§ 2 Lavrado o auto de infraçã o, nã o poderá ele


° ser inutilizado, nem sustado o curso do à autoridade competente do
respectivo processo, devendo o agente da inspeção apresentá-lo à sentante legal de associação sindical, poderá comunicar
autoridade compe Ministério doTrabalho, as infrações que verificar.
¬

tente, mesmo se incidir em erro. (§ 2 com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
° Parágrafo único. De posse dessa comunicação
, a autoridade competente procederá
§ 3o O infrator terá,para apresentar defesa,o prazo
de dez dias contados do recebimento de que haja mister.
do auto. (§ 3o com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) desde logo às necessárias diligências, lavrando os autos
e as diligências que
Art. 632. Poderá o autuado requerer a audiência de testemunhas ém, à autoridade
§ 4o O auto de infração será registrado
com a indicação sumária de seus elementos
característicos,em livro próprio que deverá existir em cada órgão , cabendo, por
fiscalizador, de modo lhe parecerem necessárias à elucidação do processo
julgar da necessidade de tais provas.
a assegurar o controle do seu processamento. (§ 4o acrescido pelo
Dec.-lei 229/ 1967)
162
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Art. 633. Os prazos para defesa ou recurso poderão ser prorrogados de acordo depósito ou recolhimento serão emitidas em três vias e recolhimento
o
COé ç 4o As guias de dias à s repartições federais competentes,
despacho expresso da autoridade competente,quando o autuado residir em á proceder-se dentro de cinco
diversa daquela onde se achar essa autoridade. localidade da multa deverã o a receita a crédito do Ministério do Trabalho e Previdência Social. (§
e escriturar
pelo Dec.-lei 229/ 1967)
40 acrescido infrator à repartiçã o
TEXTO DA REFORMA via da guia de recolhimento será devolvida pelo
§ 50 A segunda
CLT ( reda çã o anterior )
sexto dia depois de sua expediçã o, para a averba
çã o no processo.
.
Art 634. Na falta de disposição espe . .
Art 634 Na falta de disposição espe¬ que a emitiu, até o
pelo Dec.-lei 229/ 1967 )
¬

cial, a imposição das multas incumbe às cial, a imposição das multas incumbe (§ 5» acrescido ao recurso,
autoridades regionais competentes em autoridades regionais competentes em
às
§ 6o A multa será
reduzida de cinquenta por cento se o infrator,renunciando
recebimento
matéria de trabalho,na forma estabelecida Nacional dentro do prazo de dez dias contados do
matéria de trabalho, na forma a recolher aoTesouro
estabelecida publicação do edital. (§ 6 acrescido pelo Dec.-lei 229/
por este Título. o 1967)
por este Título. da notificaçã o ou da notificação
§ 1° A aplicação da multa não eximirá o in¬
§ 70 Para a expedição
da guia, no caso do § 6o, deverá o infrator juntar a
oficial que publicou o
frator da responsabilidade em que incorrer eximirá o infrator da responsabilidade em
com a prova da data do seu recebimento, ou a folha do órgão
por infração das leis penais.
[ ditai.(§ 7o acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967
que incorrer por infraçã o das leis penais. )
§ 2o Os valores das multas administrativas
expressos em moeda corrente serão rea¬ proferirem em processos de infração das leis de
Art. 637. De todas as decisões que
justados anualmente pela Taxa Referencial arquivamento destes, observado o disposto no
proteção ao trabalho e que impliquem
(TR),divulgada pelo Banco Central do Brasil, as autoridades prolatoras recorrer de ofício para a
ou pelo índice que vier a substituí-lo. parágrafo único do artigo 635,deverão com redação pelo Dec.-lei229/1967)
autoridade competente de instância superior. Artigo
(

avocar ao seu exame e decisão, dentro


Art. 638. Ao Ministro doTrabalho,é facultado
, ou no curso do processo, as questões
CAPÍTULO II de noventa dias do despacho final do assunto
nesta Consolidação.
Dos Recursos referentes à fiscalização dos preceitos estabelecidos

CAPÍTULO III
Art.635. De toda decisão que impuser multa por infração das leis e disposições regu
Do Depósito, da Inscrição e da Cobrança
¬

ladoras do trabalho, e. nã o havendo forma especial de processos, caberá recurso para


o Diretor-Geral do Departamento ou Serviço do Ministério do Trabalho e Previdência
Social que for competente na matéria. (Caput com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) se converterá em pagamento.
Art. 639. Não sendo provido o recurso,o depósito
Parágrafo único. As decisões serã o sempre fundamentadas. (Parágrafo único com
redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) , na conformidade de ins-
Art. 640. É facultado às Delegacias Regionais do Trabalho
a cobran ça amigável das multas
. I I truções expedidas pelo Ministro de Estado,àpromover
Art. 636 Os recursos devem ser interpostos no prazo de dez dias, contados do re I V antes do encaminhamento dos processos cobrança executiva. (Artigo com reda
ção
¬

cebimento da notificação, perante a autoridade que houver imposto a multa, a qual, pelo Dec.-lei 229/ 1967)
depois de os informar, encaminhá-los-á à autoridade de instância superior. (Caput com
redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) . a importância
Art. 641 Não comparecendo o infrator,ou não depositando , nas repar-
especial existente
da multa
§ 1 o O recurso só terá seguimento se o
interessado o instruir com a prova do depó sito ou penalidade, far-se-á a competente inscrição em livro
da multa. (§ Io acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967) a multa ou penalidade, ou de onde tenha provindo
| tições das quais se tiver originado, ópia autêntica dessa inscriçã o e
§ 2o A notificação somente será realizada por meio de edital, publicado no órgão a reclamação que a determinou sendo extraída c tal
competentes para a respectiva cobrança judicial, valendo
oficial, quando o infrator estiver em lugar incerto e não sabido. (§ 2o acrescido pelo 'í enviada às autoridades
Dec -lei 229/ 1967) I instrumento como título de dívida líquida e certa.
§ 3o A notificação de que trata este artigo fixará administrativas
igualmente o prazo de dez dias para Art. 642. A cobrança judicial das multas impostas pelas autoridades
.
que o infrator recolha o valor da multa, sob pena de cobrança executiva (§ 3oacrescido ável à cobran da dívida ativa
ç a
1 , do trabalho obedecerá ao disposto na legislaçã o aplic
pelo Dec.-lei 229/ 1967) capitais dos Estados em que
da União, sendo promovida, no Distrito Federal e nas
164 165
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

funcionarem Tribunais Regionais doTrabalho, pela Procuradoria da Justiça L presente Título e na forma estabelecida pelo processo judiciário do trabalho. (Caput
doTrabalho
® )
Lei 7.494/ 1986
960, de 17 de dezembro de 1938.
Publ CO Estadual nos termos do
° ' ' Decreto- Lejl
! com redação pela à Previdência Social serão decididas pelos órgã os e
§ 1» As questões concernentes sobre seguro social.
.
Pará grafo único No Estado de São Paulo a cobrança continuará a cargo da
Procurado 13 autoridades previstas no Capítulo V deste Título e na legislação
sujeitas à justiça ordi
ões referentes a acidentes do trabalho continuam
¬

do Departamento Estadual do Trabalho, na forma do convénio em vigor.


§ 2o As quest o subsequente.
do Decreto 24.637, de 10 de julho de 1934, e legislaçã
nária, na forma julgar as ações
TÍTULO Vll- A § 3° A Justiça
do Trabalho é competente, ainda, para processar e
portuários e os operadores portuários ou o Órg ã o Gestor de
entre trabalhadores
decorrentes da relação de trabalho.
DA PROVA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITOS TRABALHISTAS ( § 3 o acrescido pela MP

(TÍTULO ACRESCIDO PELA LEI 12.440/2011). Mão de Obra - OGMO


2.164-41/2001)
. . a do Trabalho: (Artigo com redação pelo Dec.-lei
. .
Art 642-A É instituída a Certidão Negativa de DébitosTrabalhistas (CNDT),
expedida Art 644 Sã o órgã os dá Justiç
gratuita e eletronicamente, para comprovar a inexistência de débitos 9.797/ 1946)
perante a Justiça doTrabalho. (Caput acrescido pela Lei 12.440/2011)
inadimplidos
a) o Tribunal Superior doTrabalho
.
; (Alínea a com redação pelo Dec -lei 9.797/ 1946
)

§1 b) os Tribunais Regionais do Trabalho


.
; (Alínea b com redação pelo Dec -lei 9.797/ 1946 )
° 0 interessado não obterá a certidão quando em seu nome constar:(§ Ioacrescido
pela Lei 12.440/2011 ) ou os Juízos de Direito. (Alínea ccom redação
c) as Juntas de Conciliação e Julgamento
I - o inadimplemento de obrigações estabelecidas em sentença condenatória pelo Dec -lei 9.797/ 1946)
transita¬
da em julgado proferida pela Justiça doTrabalho ou em acordos judiciais
trabalhistas, relevante e obrigatório, ninguém dele
inclusive no concernente aos recolhimentos previdenciários, a honorários, a custas, Art. 645. O serviço da Justiça doTrabalho é
podendo eximir-se, salvo motivo justificado.
a
emolumentos ou a recolhimentos determinados em lei; ou (Inciso I acrescido pela Lei
12.440/2011)
ão perfeitamente coordenados,
II - o inadimplemento de obrigações decorrentes de execuçã o de acordos Art. 646. Os órgãos da Justiça doTrabalho funcionar
çã o do Presidente doTribunal Superior
perante o Ministério Público doTrabalho ou Comissão de Conciliaçã o Pré
firmados em regime de mútua colaboração, sob a orienta
via. (IncisoII doTrabalho.
acrescido pela Lei 12.440/2011)
§ 2o Verificada a existência de débitos garantidos
por penhora suficiente ou com exi ¬
CAPÍTULO II
gibilidade suspensa,será expedida Certidão Positiva de DébitosTrabalhistas em
nome
do interessado com os mesmos efeitos da CNDT. (§ 2oacrescido pela Lei 12.440/2011) Das Juntas de Conciliação e Julgamento
§ 3o A CNDT certificará a empresa em relação a
todos os seus estabelecimentos, agências Seção I
.
e filiais (§ 3oacrescido pela Lei 12.440/2011 )
§ 4o O prazo de validade da CNDT é de 180 (cento
Da composição e funcionamento
e oitenta) dias, contado da data de
sua emissão. (§ 4o acrescido pela Lei 12.440/2011)
.
Art. 647 Cada Junta de Conciliação e Julgamento terá a seguinte
composi ção:(Caput

TÍTULO VIII com redação pelo Dec -lei 9.797/ 1946)


; (Alínea a com redação pelo Dec.-lei
DA JUSTIÇA DOTRABALHO a) um Juiz do trabalho, que será seu Presidente
9.797/ 1946)
e outro dos empregados.
CAPÍTULO I b) dois vogais, sendo um representante dos empregadores
)
(Alínea b com redação pelo Dec -lei 9.797/ 1946
Introdução Juiz vogal. (Parágrafo único com re
Par ágrafo único. Haver á um suplente para
¬
cada
dação pelo Dec -lei 9.797/ 1946 )
Art. 643. Os dissídios, oriundos das relações entre empregados e empregadores,
da mesma Junta, os parentes
bem como de trabalhadores avulsos e seus tomadores de serviços, em atividades re Art. 648. São incompatíveis entre si, para os trabalhos
consanguíneos e afins até o terceiro grau civil.
¬

guladas na legislação social, serão dirimidos pela Justiça


doTrabalho, de acordo com 167
166
r REFORMA TRABALHISTA - CLTE LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

Parágrafo único. A incompatibilidade resolve-se a favor do primeiro CLT (redação anterior )


Juiz classiSK TEXTO DA REFORMA
designado ou empossado,ou por sorteio, se a designaçã o ou posse for da
mesma data! ídios concernentes a remunera
es a remunera II - os diss indenizações por motivo de
¬

os dissídios concernent
¬

Art. 649. As Juntas poderão conciliar, instruir ou julgar com qualquer nú indenizações por motivo de çã o , fé rias e
ção, féhas e contrato individual de trabalho;
do, porém, indispensável a presença do Presidente, cujo voto prevalecerá mero, sen o do contrato individual de
trabalho ; rescis ã o do
empate. ('Caput com redação pelo Dec.- lei 8.737/ 1946)
em caso de rescis ã
III - os dissídios resultantes de contratos
ídios resultantes de contratos
-
III os diss em que o empreiteiro seja de
empreitadas em que o empreiteiro seja
§ 1 No julgamento de embargos deverão estar presentes
°
(§ Io com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
todos os membros da
Junta Ide empreitad as
; operário ou artífice;
operário ou artífice demais dissídios concernentes ao
demais dissídios concernentes ao IV - os
§ 2o Na execução e na liquidação das decisões
funciona apenas o Presidente. (§ 2
°com
IV - os
individual de trabalho; contrato individual de trabalho;
redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946) contrato entre trabalhadores portuários
V - as ações entre
trabalhadores portuários V - as ações portuários ou o Órgão
portu ários ou o Órgão e os operadores
e os operadores Mão de Òbra OGMO decorrentes
Seção II de M ã o de Obra OGMO decorrentes Gestor de . (Inciso Vacrescido
Gestor (Inciso Vacrescido da relação de trabalho
.
Da jurisdição e competência das juntas da relação de trabalho) pela MP 2.164 -41 /2001 )
pela MP 2.164-41/2001 os inquéritos para
inquéritos para b) processar e julgar
I Jb) processar e julgar os ;(Alínea b acrescida
.
Art. 650 A jurisdição de cada Junta de Conciliação e Julgamento abrange
todo o apuração de falta grave;(Alínea
b acrescida apuração de falta
pela MP 2.164 -41 /
grave
2001 )
território da Comarca em que tem sede, só podendo ser estendida ou pela MP 2.164-41/2001
)
pró
restringida por c) julgar os embargos opostos à s suas
¬

lei federal. (Caput com redação pela Lei 5.442/ 1968) às suas pró
c) julgar os embargos opostos
¬

(Al ínea c acrescida pela MP


pela MP prias decisões;
Parágrafo único. As leis locais de Organizaçã o Judiciária nã o influirã o
sobre a com¬ prias decisões; (Alínea c acrescida 2.164-41/ 2001 )
petência de Juntas de Conciliação e Julgamento já criadas, até que 2.164-41/2001) rela
lei federal assim d) impor multas e demais penalidades
¬

s rela
determine. (Parágrafo único acrescido pela Lei 5.442/ 1968) d) impor multas e demais penalidade
¬

sua compet ência ;(Al ínea d


;(Alínea d tivas aos atos de
tivas aos atos de sua competência ) .- 6.353/ 1944 )
.
Art. 651 A competência das Juntas de Conciliação e Julgamento é
determinada pela com redação pelo Dec.-lei 6.353/
1944
.
com redaçã o pelo Dec lei
e) Suprimida pelo Dec. lei 6.353 / 1944
- .
e) Suprimida pelo Dec.-lei 6.353/
localidade onde o empregado, reclamante ou reclamado, prestar serviços ao empre¬ 1944
ção de acordo Parágrafo único.
gador, ainda que tenha sido contratado noutro local ou no estrangeiro. Terão preferência para 1
í fjdecidirquanto à homologa julgamento os dissídios sobre pagamen
¬

§ 1o Quando for parte no dissídio agente ou viajante comercial,a competência será I extrajudicial em matéria de competência to de salário e aqueles que derivarem da
Junta da localidade em que a empresa tenha agência ou filial e a esta o empregado
da da Justiça doTrabalho . falência do empregador, podendo o
Pre ¬

esteja ência para ,


subordinado e, na falta, será competente a Junta da localização em que o empregado Parágrafo único. Terão prefer sidente da Junta , a pedido do interessado
tenha domicílio ou a localidade mais próxima. (§ Io com redação pela Lei 9.851 / julgamento os dissídios sobre pagamen ¬

processo em separado , sempre


1999) da constituir
§ 2o A competência das Juntas de to de salário e aqueles que derivarem que a reclamação também versar sobre
Conciliação e Julgamento,estabelecida neste artigo, falência do empregador, podendo
o Pre i

, | outros assuntos.
¬

estende-se aos dissídios ocorridos em agência ou filial no estrangeiro, desde que o do interessado
sidente da Junta, a pedido
empregado seja brasileiro e não haja convenção internacional dispondo em
contrário . constituir processo em separado, sempre
§ 3o Em se tratando de empregador que que a reclamação também versar
sobre
promova realização de atividades fora do lugar
do contrato de trabalho, é assegurado ao empregado apresentar reclamaçã outros assuntos.
o no foro
da celebração do contrato ou no da prestação dos respectivos serviços
.
çã o e Julgamento:
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) Art. 653. Compete, ainda, às Juntas de Concilia necessárias ao
s a realização das diligências
a) requisitar às autoridades competente que não
. .
Art 652 Compete às Varas doTrabalho: Art. 652. Compete às Juntas de Conci ¬ esclarecimento dos feitos sob sua aprecia çã o, representa
ndo contra aquelas
a) conciliar e julgar: liação c Julgamento: atenderem a tais requisições; pelos Tribunais
I - os dissídios em que se pretenda o re¬ a) conciliar e julgar: os atos processuais ordenados
b) realizar as diligências e praticar Trabalho; (Alínea b retificada pelo
conhecimento da estabilidade de empre Superior do
gado;
¬ I - os dissídios em que se pretenda o reco¬ Regionais do Trabalho ou pelo Tribunal
nhecimento da estabilidade de empregado; Dec.-lei 6.353/ 1944)
169
168
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

c) julgar as suspeições arguidas contra os seus membros; Presidente doTribunal


.NosTerritórios,a posse daro-se-á perante opelo
empossado Dec.-lei 229/1967)
dição do respectiva Região.(§ 6 com redação
d) julgar as exceções de incompetência que lhes forem opostas; Regional doTrabalho da
e) expedir precatórias e cumprir as que lhes forem deprecadas; tomar ã o posse do cargo perante
Os Presidentes e os Presidentes substitutos
f ) exercer,em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, quaisquer /\rt. 655. do Tribunal Regional da respectiva jurisdição. (Caput com redação pelo
que decorram da sua jurisdição.
outras atribuiçõ
es ! o presidente
pec -lei 8.737,de 1946
)
em que não houver sede de Tribunais a
posse dar-se-á perante o
§1 « Nos Estados termo ao presidente
Seção III
presidente do Tribunal de Apelação, que remeterá o respectivo o pelo Dec.-lei 8.737,
Regional da Jurisdição do empossado. (§ Io com reda çã
Dos presidentes das juntas doTribunal
de 1946) capital,que procederá
Art. 654.0 ingresso na magistratura do trabalho far-se-á para o cargo § 2° Nos Territórios a
posse dar-se-á perante a Juiz de Direito da
de Juiz do § 1 . (Artigo com redação pelo Dec.-lei 8.737/
1946).
Trabalho Substituto. As nomeações subsequentes por promoção, na forma prevista no °
antiguidade e merecimento. (Caput com redação pelo Dec. lei 229alternadamente , por
o Juiz-
- / 1967) Substituto, sempre que não estiver substituindo
§ 1 o Nas 7a e 8a Regiõ es da Justiça
do Trabalho, nas localidades fora das respecti Art. 656.0 Juiz doTrabalhoá ser designado para atuar nas Juntas de Conciliação e
vas sedes, haverá suplentes de Juiz do trabalho presidente de - I Presidente de Junta, poder
-
Junta, sem direito a 8.432/ 1992)
,
acesso nomeados pelo Presidente da República, dentre brasileiros,
bachar
I Julgamento. (Caput com redação pela Leideste artigo, o território da Região poderá ser
direito, de reconhecida idoneidade moral, especializados em direito do éis em § 1° Para o fim mencionado
no caput
, juízo do
trabalho, a jurisdição de uma ou mais Juntas a
pelo período de 2 (dois) anos, podendo ser
reconduzidos. (§ Io com redação pelo I dividido em zonas, compreendendo .(§ Io acrescido pela Lei 8.432/ 1992)
Dec.-lei 229/ 1967) Tribunal Regional doTrabalho respectivo
deste artigo será de atribuição do Juiz Presidente
-
§ 2o Os suplentes de Juiz do trabalho receberão, quando em exercício, § 2° A designação referida no caput regimental específica,
vencimentos ou, não havendo disposição
iguais aos dos juízes que substituírem. ( § 2o com redação pelo
Dec. lei 229/ 1967)
- doTribunal Regional doTrabalho pela Lei 8.432/ 1992)
de quem este indicar. (§ 2 acrescido
o
§ 3o Os Juízes Substitutos serão
nomeados após aprovação em concurso público de ,quando designados ou estiverem substituindo
provas e títulos realizado perante oTribunal Regional § 3° Os Juízes doTrabalho Substitutos
ão os vencimentos destes.(§ 3° acrescido
doTrabalho da Região,válido por pela
dois anos e prorrogável, a critério do mesmo órgão, por igual per
íodo, uma só vez, e os Juízes-Presidentes de Juntas,perceber
organizado de acordo com as instruções expedidas peloTribunal Lei 8.432/ 1992)
(§ 3 o com redação pela Lei 6.087/ 1974)
Superior doTrabalho. do Trabalho ou, não havendo disposição
§ 4o O Juiz-Presidente do Tribunal Regional
ção e a movimentação dos Juízes
§ 4o Os candidatos inscritos só serã o
admitidos ao concurso após apreciação prévia, regimental específica, que este indicar, fará a lota ótese de terem sido criadas na
Região na hip
peloTribunal Regional doTrabalho da respectiva Região,
dos seguintes requisitos: Substitutos entre as diferentes zonas da
o acrescido pela Lei 8.432/ 1992)
a) idade maior de vinte e cinco anos e menor de quarenta
e cinco anos; forma do § 10 deste artigo. ( § 4
b) idoneidade para o exercício das funções. (§ 4o com redação
. Substitutos perceberão a
pelo Dec -lei 229/ 1967) Art. 657. Os Presidentes de Juntas e os Presidentes
§ 5o O preenchimento dos cargos lei. (Artigo com redação pelo Dec.-lei
de Presidente de Junta,vagos ou criados por lei,será remuneração ou os vencimentos fixados em
feito dentro de cada Região: (§ 5o com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
a) pela remoção de outro Presidente, prevalecendo a
I8.737/ 1946)
antiguidade no cargo, caso haja das Juntas, além dos que decorram
mais de um pedido, desde que a remoção tenha sido requerida,
dentro de quinze dias, Art. 658. São deveres precípuos dos Presidentes Dec.-lei 8.737/ 1946)
contados da abertura da vaga, ao Presidente do Tribunal Regional, a com redação pelo
do exercício de sua função: (Caput
I
privada; (Alínea a com redação pelo Dec.-lei
quem caberá
expedir o respectivo ato; (Alínea a com redação pela Lei
6.090/ 1974) a) manter perfeita conduta pública e
b) pela promoção do substituto, cuja aceitação será 8.737/ 1946 )
facultativa, obedecido o critério |
alternado de antiguidade e merecimento. (Alínea b com redação pelo Dec.- ções relativamente aos feitos que
lei 229/ 1967) b) abster-se de atender a solicitações ou recomenda ção;(Alínea b com redação pelo
à sua aprecia
hajam sido ou tenham de ser submetidos
§ 6o Os Juízes doTrabalho,
Presidentes de Junta,Juízes Substitutos e suplentes de Juiz
tomarão posse perante o Presidente doTribunal da respectiva
não forem sededeTribunal Regional doTrabalho, a posse
Região.Nos Estados que | Dec.-lei 8.737/1946)
o, nã o podendo ausentar-se sem licen
ça do
dar-se-á perante o Presidente
doTribunal de Justiça,que remeterá o termo ao Presidente doTribunal Regional c) residir dentro dos limites de sua jurisdiçã r
- —-
' .-lei 8.737
- I 0 737 /1OA6 ))
/ 1946

L
c com redação pelo ' Dec
-

da juris
¬
Presiidente do Tribunal Regional; (Alínea 171
170
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

d) despachar e praticar todos os atos decorrentes de suas funções, dentro com o serviço militar;
estabelecidos,sujeitando-se ao desconto correspondente a um dia de
dos prazos e) estar quite
vencimento de 2 (dois) anos de efetivo exercício na profissão e ser sindicalizado,
cada dia de retardamento. (Alínea d acrescida pelo Dec.-lei 8.737/ 1946) parg f ) contar mais
parágrafo único. A
prova da qualidade profissional a que se refere a alínea f deste
.
Art. 659 Competem privativamente aos Presidentes das Juntas, além artigo é feita mediante
declaração do respectivo Sindicato.
das que lhes
forem conferidas neste Título e das decorrentes de seu cargo, as seguintes
I - presidir as audiências das Juntas;
atribuições
|
-' /\rt. 662. A escolha
dos vogais das Juntas e seus suplentes far-se-á dentre os nomes
que, para esse efeito, forem encaminhadas pelas associações
II executaras suas próprias decisões, as proferidas pela Junta e aquelas
- constantes das listas grau ao presidente do Tribunal Regional.
Ihesfordeprecada;
-
cuia exerurçao sindicais de primeiro
,
§ 1° Para esse fim cada
Sindicato de empregadores e de empregados, com base
III - dar posse aos vogais nomeados para a Junta, ao chefe de
Secretaria e aos demai área de jurisdição da Junta, no todo ou em parte, procederá, na
territorial extensiva à pelo
ais
funcionários da Secretaria;
ocasião determinada Presidente doTribunal Regional,à escolha de 3 (três) nomes
disposto no art. 524 e seus §§ 10 a 3o. (§
IV - convocar os suplentes dos vogais, no impedimento destes; que comporão a lista, aplicando-se à eleição o
V - representar ao Presidente do Tribunal Regional da respectiva jurisdi ] oCom redação pela Lei 5.657/ 1971
)
ção, no
de falta de qualquer vogal a três reuniões consecutivas, sem motivo justificado caso § 2o Recebidas as listas pelo presidente
do Tribunal Regional, designar á este, dentro
, para dos respectivos suplentes, expedindo para cada
os fins do artigo 727; de cinco dias, os nomes dos vogais e
VI - despachar os recursos interpostos pelas partes, fundamentando a um deles um título, mediante a apresentação do qual ser
á empossado .
decisão recor da posse, pode ser contestada a
§ 3° Dentro de 15 (quinze) dias, contados da data
¬
rida antes da remessa ao Tribunal Regional, ou submetendo-os à
decisão da Junta, no , sem efeito suspensivo,
caso do artigo 894; I investidura do vogal ou do suplente, por qualquer interessado Regional.
VII - assinar as folhas de pagamento dos membros e funcionários da
Junta;
por meio de representação escrita, dirigida ao presidente doTribunal
§ 4o Recebida a contestação, o Presidente doTribunal designar
á imediatamente relator, o
VIII - apresentar ao Presidente do Tribunal Regional, até 15 de
fevereiro de cada ano, diligências,
o relatório dos trabalhos do ano anterior; qual,se houver necessidade de ouvir testemunhas ou de proceder a quaisquer ,a con
,porfim
providenciará para que tudo se realize com a maior brevidade,submetendo
¬

IX - conceder medida liminar,até decisão final do processo,em reclamações


testação ao parecer doTribunal,na primeira sessão. ( 4° com reda
trabalhistas § çã o pela Lei 2.244 / 1954)
que visem a tornar sem efeito transferência disciplinada pelos
parágrafos do artigo 469 á a desig
§ 5o Se oTribunal julgar procedente a contestação,o Presidente providenciar
¬

desta Consolidação;(Inciso IXacrescido pela Lei 6.203/ 1975)


nação de novo vogal ou suplente. ( 5 com reda
§ o çã o pelo Dec .- lei 229 / 1967 )
X - conceder medida liminar,até decisão final do processo,em
reclamações trabalhistas § 6o Em falta de indicação pelos Sindicatos,de nomes para representantes
das respec-
que visem reintegrar no emprego dirigente sindical afastado,
suspenso ou dispensado econ ó micas nas Juntas de Concilia çã o e Julgamento , ou
pelo empregador. (Inciso Xacrescido pela Lei 9.270/1996) tivas categorias profissionais e
Sindicatos, serã o esses representantes livremente
nas localidades onde não existirem
designados pelo Presidente doTribunal Regional doTrabalho, observados os requisitos
Hl
||
Seção IV exigidos para o exercício da função. (§ 6o acrescido pelo Dec.-lei 229/ 1967
)

Dos vogais das juntas , po


Ir Art. 663. A investidura dos vogais das Juntas e seus suplentes é de 3 três anos
( ) ¬

, interrupção,
dendo,entretanto,ser dispensado,a pedido,aquele que tiver servido sem
.
Art. 660 Os vogais das Juntas são designados pelo Presidente do Tribunal Regional
durante metade desse período. (Caput com redação pela Lei 2.244/ 1954
)
H da respectiva jurisdição.
nos casos
§ Io Na hipótese da dispensa do vogal a que alude este artigo, assim como
. .
Art 661 Para o exercício da função de vogal da Junta ou suplente deste são
os seguintes requisitos:
exigidos
de impedimento,morte ou renúncia,sua substituição far-se-
.
á pelo suplente
convocação do Presidente da Junta (§ Io com redação pela Lei 2.244/ 1954
)
, mediante

§ 2o Na falta do suplente, por impedimento, morte ou renúncia serão


designados novo
a) ser brasileiro; (Alínea a com redação pelo Dec.-lei 229 1967)
/ das listas a que se refere o
b) ter reconhecida idoneidade moral; vogal e o respectivo suplente, dentre os nomes constantes
.
art 662, servindo os designados até o fim do período .
c) ser maior de 25 (vinte e cinco) anos e ter menos de 70 (
setenta) anos;(Alínea c com
IIII. redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) Art. 664. Os vogais das Juntas e seus suplentes tomam posse perante o Presidente

I da Junta em que têm de funcionar.


d) estar no gozo dos direitos civis e políticos;

" 173
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
I
nomeados pelo
togados, vitalícios, e de dois classistas, temporários todos
Art. 665. Enquanto durar sua investidura, gozam os vogais das Juntas e seus suolent ,
das prerrogativas asseguradas aos jurados.
M ntes seis juízes República. (Caput com redação pela Lei 5.442/ i 968)
presidente da
á um suplente para cada Juiz representante
classista. (§ 1° com redação pelo
Art. 666. Por audiência a que comparecerem, até o máximo de 20 (vinte) por § 1° Haver
vogais das Juntas e seus suplentes perceberã o a gratifica çã o fixada em lei.
mês pec -lei 9.797/1946)
Regionais constituídos por 6 (seis) ou mais Juízes togados menos
,e
§ 2° NosTribunais advogados , um dentre membros do
Art. 667. São prerrogativas dos vogais das Juntas, além das referidas no art. deles será escolhido dentre
de 11 (onze), um Trabalho e os demais dentre Ju ízes do
665: ão junto à Justiça do
a) tomar parte nas reuniões do Tribunal a que pertençam; Ministério Público da Uni Junta da respectiva Regi ã o, na forma prevista no par á grafo
b) aconselhar às partes a conciliação; Trabalho, Presidentes de o pela Lei 5.442 / 1968)
anterior. °( § 2 com redaçã
c) votar no julgamento dos feitos e nas matérias de ordem interna do Tribunal
, sub¬ § 3° NosTribunais doTrabalho
das demais Regiões, terão assento três juízes alheios aos
metidas às suas deliberações; redação pelo Dec.-lei 9.797/ 1946 )
interesses profissionais. 3 com
(§ o
neste artigo representarã o, paritariamente, empre
¬
d) pedir vista dos processos pelo prazo de 24 (vinte e quatro) horas;
§ 4° Os Juízes classistas referidos
pela Lei 5.442/ 1968 )
e) formular, por intermédio do Presidente, aos litigantes, testemunhas e peritos
, as gadores e empregados. ( § 4° acrescido )
perguntas que quiserem fazer, para esclarecimento do caso.
§ 5° Haverá um suplente para cada
Juiz classista. (§ 5° acrescido pela Lei 5.442/ 1968
regimento interno, disporã o sobre a subs
¬

§ 6° Os Tribunais Regionais, no respectivo


ção de Juízes inferiores, os critérios de
CAPÍTULO III tituição de seus Juízes, observados, na convoca
. (§ 6oacrescido pela Lei 5.442/ 1968)
Dos Juízos de Direito livre escolha e antiguidade, alternadamente
§ 7° Dentre os seus Juízes togados os
, Tribunais Regionais eleger ão os respectivos
de Turmas, onde as houver.
Presidente e Vice-Presidente, assim como os Presidentes
. .
Art 668 Nas localidades não compreendidas na jurisdição das Juntas de Conciliação (§ 7° acrescido pela Lei 5.442/ 1968)
e Julgamento, os Juízos de Direito são os órgãos de administração da Justiça doTraba-
§ 8° Os Tribunais Regionais da 1 e 2 Regiões
a a dividir-se-ã o em Turmas, facultada essa
Iho, com a jurisdição que lhes for determinada pela lei de organização judiciária local. Juízes. Cada Turma se comporá de três
divisão aos constituídos de, pelo menos, doze
dos empregados e outro dos em ¬

. .
Art 669 A competência dos Juízos de Direito, quando investidos na administra ção Juízes togados e dois classistas, um representante
da Justiça do Trabalho, é a mesma das Juntas de Conciliaçã o e Julgamento, na forma pregadores. (§ 8o acrescido pela Lei 5.442/ 1968)
incompatibilidade
da Seção II do Capítulo II.
. a mesma
Art. 671 Para os trabalhos dosTribunais Regionais existe ção.
sua resolu
prevista no artigo 648, sendo idêntica a forma de
§ Io Nas localidades onde houver mais de um Juízo de
Direito a competência é deter ¬

minada, entre os Juízes do Cível, por distribuição ou pela divisão judiciá ria local, na
o plena, deliberarão com a pre
Art. 672. Os Tribunais Regionais, em sua composiçã
¬

conformidade da lei de organização respectiva.


do número de seus Juízes, dos quais,
§ 2o Quando o critério de competência da lei de organiza çã judici
o ária for diverso do sença, além do Presidente, da metade e mais um
dos empregadores. (Caput com
previsto no parágrafo anterior, será competente o Juiz do Cível mais antigo. no mínimo, um representante dos empregados e outro
redação pela Lei 5.442/ 1968 )
, pelo menos, trê s dos seus Juízes,
§ 10 AsTurmas somente poderão deliberar presentes
CAPÍTULO IV
entre eles os dois classistas. Para a integraçã
o desse quorum, poderá o Presidente de
DosTribunais Regionais doTrabalho o ausente ou impedido.
umaTurma convocar Juízes de outra, da classe a que pertencer
(§ 10 com redação pela Lei 5.442/ 1968)
Seção I § 2o Nos Tribunais Regionais, as decisões tomar se ão pelo
voto da maioria dos Juízes pre
¬

- -

Da composição e do funcionamento sentes, ressalvada, no Tribunal Pleno, a hipótese


de declaração de inconstitucionalidade de
) (§2 com redação pela Lei 5.442/1968)
lei ou ato do poder público (artigo 111 da Constituição . °
Art. 670. Os Tribunais Regionais das Ia e 2a Regiões compor-se-ã o de onze juízes § 3o O Presidente doTribunal Regional, excetuada a hip
ótese de declara çã o de incons
¬

togados, vitalícios, e de seis juízes classistas, temporá rios; os da 3a e 4a Regiões, de oito á voto de desempate. Nas
titucionalidade de lei ou ato do poder público, somente terJuízes,cabendo-lhe, ainda,
juízes togados, vitalícios, e de quatro classistas, temporá rios; os da 5 a e 6a Regiões, os demais
de sessões administrativas, o Presidente votará como
sete juízes togados, vitalícios e de dois classistas, temporários; os da 7a e 8a Regiõ , (§ 3o acrescido pela Lei 5.442/ 1968)
es de o voto de qualidade .
175
174
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Regiã o), Recife (6 Região), Fortaleza (7 Região) e Belém (8 Regiã o). (Parágrafo único
§ 4o No julgamento de recursos contra decisã o ou despacho do Presidente, do a a a
Vice
-Presidente ou do Relator, ocorrendo empate, prevalecerá a decisão ou despacho - )
recorrido. (§ 4° acrescido pela Lei 5.442/ 1968) com redação pela Lei 5.839/1972

.
Art. 673 A ordem das sessões dosTribunais Regionais será estabelecida no respectivo Art. 675. Revogado pela Lei 5.442/ 1968.
Regimento Interno.
Art. 676. O número de regiões, a jurisdição e a categoria dos Tribunais Regionais,
estabelecidos nos artigos anteriores, somente podem ser alterados pelo Presidente
Seção II da República.
Da jurisdição e competência
.
Art. 677 A competência dosTribunais Regionais determina-se pela forma indicada
Art. 674. Para efeito da jurisdição dos Tribunais Regionais, o território nacional é no artigo 651 e seus parágrafos e, nos casos de dissídio coletivo, pelo local onde este
dividido nas vinte e quatro Regiões seguintes: ocorrer.
Caput 1 a Região - Estado do Rio de Janeiro;
2a Região - Estado de Sã o Paulo;
Art. 678. Aos Tribunais Regionais, quando divididos em Turmas, compete: (Caput
com redação pela Lei 5.442/ 1968)
3a Região - Estado de Minas Gerais; )
I - ao Tribunal Pleno, especialmente: (Inciso I acrescido pela Lei 5.442 / 1968
4a Região - Estado do Rio Grande do Sul;
a) processar, conciliar e julgar originariamente os dissídios coletivos;
5 a Regiã o - Estado da Bahia;
b) processar e julgar originariamente:
6a Região - Estado de Pernambuco;
1) as revisões de sentenças normativas;
7a Regiã o - Estado do Ceará;
2) a extensão das decisões proferidas em dissídios coletivos;
8a Região - Estados do Pará e do Amapá;
3) os mandados de segurança;
9a Região - Estado do Paraná; (Criadapela Lei 6.241/ 1975).
4) as impugnações à investidura de Juízes classistas e seus suplentes nas Juntas de
10a Região - Distrito Federal e Tocantins; (Criada pela Lei 6.927/ 1981). Conciliação e Julgamento;
11 a Região - Estados do Amazonas e de Roraima; (Criada pela Lei 6.915/ 1981 ). c) processar e julgar em última instância:
12a Região - Estado de. Santa Catarina;(Criadapela Lei 6.928/ 1981 ). 1) os recursos das multas impostas pelas Turmas;
13a Região - Estado da Paraíba; (Criada pela Lei 7.324/ 1985). 2) as ações rescisórias das decisões das Juntas de Conciliação e Julgamento, dos Juízes
14a Regiã o - Estados de Rondônia e Acre; (Criada pela Lei 7.523 / 1986 ). de Direito investidos na jurisdição trabalhista,dasTurmas e de seus próprios acórdãos;
15 a Regiã o - Estado de São Paulo (área não abrangida pela jurisdição estabelecida na 3) os conflitos de jurisdição entre as suas Turmas, os Juízes de Direito investidos na
2a Região); jurisdição trabalhista, as Juntas de Conciliação e Julgamento, ou entre aqueles e estas;
16a Região - Estado do Maranhão; (Criada pela Lei 7.671 / 1988). d) julgar em única ou última instância:
17a Região - Estado do Espírito Santo; (Criada pela Lei 7.872/ 1989). 1) os processos e os recursos de natureza administrativa atinentes aos seus serviços
18a Região - Estado de Goiás;(Criada pela Lei 7.873/ 1989). auxiliares e respectivos servidores;
19a Regiã o - Estado de Alagoas; (Criada pela Lei 8.219/ 1991). 2) as reclamações contra atos administrativos de seu Presidente ou de qualquer de
20a Região - Estado de Sergipe;(Criada pela Lei 8.233/ 1991). seus membros, assim como dos Juízes de primeira instância e de seus funcionários;
21 a Regiã o - Estado do Rio Grande do Norte; (Criadapela Lei 8.215/ 1991 ). II - à s Turmas: (Inciso II acrescido pela Lei 5.442/ 1968)
22a Região - Estado do Piauí; (Criada pela Lei 8.221/ 1991). a) julgar os recursos ordinários previstos no artigo 895, a;
23a Regiã o - Estado do Mato Grosso; (Criada pela Lei 8.430/ 1992). b) julgar os agravos de petição e de instrumento, estes de decisões denegatórias de
recursos de sua alçada;
24a Região - Estado do Mato Grosso do Sul. (Criada pela Lei 8.431 / 1992)
Parágrafo único. Os tribunais têm sede nas cidades: Rio de Janeiro (Ia Região), São c) impor multas e demais penalidades relativas a atos de sua competência jurisdicional,
Paulo (2a Região), Belo Horizonte (3 a Região), Porto Alegre (4a Região), Salvador (5a e julgar os recursos interpostos das decisões das Juntas e dos Juízes de Direito que as
impuserem.
176 177
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

Par á grafo único. Das decisões das Turmas nã o caber á recurso para o Tribunal P|en
0 yi
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
c
_ executar suas próprias decisões e as proferidas peloTribunal;(Inciso VIcom redação
exceto no caso do item I, c, 1, deste artigo. (Parágrafo único acrescido pela Lei 5.442/
peio Dec.-lei 8.737/ 1946
' )
1968)
dos juízes do Tribunal, nos impedimentos destes; (Inciso VII
Art. 679. Aos Tribunais Regionais não divididos em Turmas compete o julgamento VII - convocar suplentes )
com redação pelo Dec. lei 8.737/ 1946
-
das matérias a que se refere o artigo anterior, exceto a de que trata o inciso I da alínea
Superior doTrabalho contra os Presidentes
c do item I, como os conflitos de jurisdição entre Turmas. (Artigo com redação pela
Lei VIII - representar ao Presidente doTribunal
no artigo 727 e seu parágrafo único; (Inciso VIII com
5.442/ 1968) e os vogais e nos casos previstos
)
r redação pelo Dec. lei 8.737/ 1946
-

Art. 680. Compete, ainda, aos Tribunais Regionais, ou suas Turmas: (Artigo restabe¬ IX - despachar os recursos interpostos
pelas partes; (Inciso IXcom redação pelo Dec.-lei
lecido e com redação pela Lei 5.442/ 1968 ) 1'
8.737/ 1946 )
nos casos de dissídio coletivo, a força ne-
a) determinar à s Juntas e aos Juízes de Direito a realiza çã o dos atos processuais e dili¬ X - requisitar à s autoridades competentes, redação
á ria, sempre que houver ameaça de perturba çã o da ordem; IncisoXcom
(
gências necessárias ao julgamento dos feitos sob sua apreciaçã o; I: cess
b) fiscalizar o cumprimento de suas próprias decisões; pelo DecAei 8.737/ 1946 )
as Juntas, ou parcialmente,
c) declarar a nulidade dos atos praticados com infra ção de suas decisões; XI - exercer correiçã o, pelo menos uma vez por ano, sobre
I sempre que se fizer necessário, e solicitá la,íquando
- julgar conveniente, ao Presidente
d) julgar as suspeições arguidas contra seus membros;
zes de Direito investidos na administra çã o
doTribunal de Justiça, relativamente aos Ju
e) julgaras exceções de incompetência que lhes forem opostas; 1946 )
da Justiça do Trabalho; (Inciso XI com redação pelo Dec.-lei 8.737/
f ) requisitar ás autoridades competentes as diligências necessá rias ao esclarecimento ; (Inciso XII com
dos feitos sob apreciação, representando contra aquelas que não atenderem a tais XII - distribuir os feitos, designando os Juízes que os devem relatar
requisições; redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
em uma
g ) exercer, em geral, no interesse da Justiça do Trabalho, as demais atribuições que
I XIII - designar, dentre os funcionários do Tribunal e das Juntas existentes
I1 distribuidor ; ( IncisoXIlIcom redação
decorram de sua jurisdição. mesma localidade, o que deve exercera funçã de o
pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
XIV - assinar as folhas de pagamento dos vogais e servidores doTribunal. IncisoXIV
(
Seção III com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
Dos presidentes dos tribunais regionais § 1 o Na falta ou impedimento do Presidente da Junta e do substituto da mesma lo
¬

calidade, é facultado ao Presidente do Tribunal Regional designar substituto de outra


localidade, observada a ordem de antiguidade entre os substitutos desimpedidos. (
§
Art. 681. Os Presidentes e Vice-Presidentes dos Tribunais Regionais do Trabalho to ¬
I
Iocom redação pelo Dec. lei 8.737/
- 1946 )
marã o posse perante os respectivosTribunais. (Caput com redação pela Lei 6.320/ 1976)
§ 2° Na falta ou impedimento do vogal da Junta e do respectivo suplente, é facultado
Parágrafo único. Revogado pela Lei 6.320/ 1976.
ao Presidente do Tribunal Regional designar suplente de outra Junta, respeitada a
.
Art. 682 Competem privativamente aos Presidentes dos Tribunais Regionais, além * categoria profissional ou económica do representante e a ordem de antiguidade dos
das que forem conferidas neste e no título e das decorrentes do seu cargo, as seguintes I suplentes desimpedidos. ( § 2o com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
atribuições: (Caput com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ) , § 3o Na falta ou impedimento de qualquer Juiz representante classista e seu respectivo
I - Revogado pela Lei 5.442/ 1968; suplente, é facultado ao Presidente do Tribunal Regional designar um dos vogais de
I Junta de Conciliação e Julgamento para funcionar nas sessões doTribunal, respeitada a
II - designar os vogais das Juntas e seus suplentes; (Inciso II com redação pelo Dec.-lei )
, categoria profissional ou económica do representante. (§ 3° acrescido pela Lei 3.440/ 1958
8.737/ 1946 )
III - dar posse aos Presidentes de Juntas e Presidentes Substitutos, aos vogais e suplentes Art. 683. Na falta ou impedimento dos Presidentes dos Tribunais Regionais, e como
e funcioná rios do próprioTribunal e conceder férias e licenças aos mesmos e aos vogais
i auxiliares destes, sempre que necessário, funcionarão seus substitutos. (Caput com
e suplentes das Juntas; (Inciso III com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
IV - presidir à s sessões do Tribunal; (Inciso IVcom redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
. § 1° Nos casos de férias, por trinta dias, licença, morte ou renúncia, a convocação com
Presidente doTribunal Superior doTrabalho. ( § Iocom redação
-

V - presidir à s audiências de conciliação nos dissídios coletivos; (Inciso Vcom redação I petirá diretamente ao
pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ) pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
178 179
1
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

§ 2o Nos demais casos, mediante convocação do próprio Presidente do Tribunal CAPÍTULO V


ou
comunicação do secretário deste, o Presidente Substituto assumirá
imediat amente o
DoTribunal Superior doTrabalho
exercício, ciente o Presidente do Tribunal Superior doTrabalho. (§ 2° com redaçãopei
0
Dec.-lei 8.737/ 1946) Seção I
Disposições preliminares
Seção IV
Capital da República e jurisdi
Art. 690. OTribunal Superior
doTrabalho, com sede na
¬
Dos juízes representantes classistas dos tribunais regionais
instância superior da Justiça doTrabalho. (Caput
ó Nacional, é a
ção em todo oTerrit rio
pela Lei 2.244/ 1954)
.
Art 684. Os Juízes representantes classistas dosTribunais Regionais sã o designados com redaçã o
funciona na plenitude de sua composição ou dividido
em
pelo Presidente da República. Parágrafo único.OTribunal emprega
paridade de representação de empregados e ¬

Parágrafo único. Aos Juízes representantes classistas dos empregados e dos empre Turmas, com observâ ncia da
redação pela Lei 2.244/ 1954)
dores. (Parágrafo único com
¬

gadores, nos Tribunais Regionais, aplicam-se as disposições do art. 661. (Primitivo § 1«

Arts. 691 e 692. Suprimidos pelo Dec.


transformado em parágrafo único pela Lei 5.442/ 1968) -lei 8.737/ 1946.

Art. 685. A escolha dos vogais e suplentes dosTribunais Regionais,representantes dos


empregadores e empregados, é feita dentre os nomes constantes das listas para esse Seção II
Superior do Trabalho
fim encaminhadas ao Presidente do Tribunal Superior doTrabalho pelas associações Da composição e funcionamento do Tribunal
sindicais de grau superior com sede nas respectivas Regiões.
§ 1o Para o efeito deste artigo, o Conselho de Representantes de cada associação sin
compõe-se de dezessete juízes com a
Art. 693. O Tribunal Superior do Trabalho
¬

dical de grau superior, na ocasiã o determinada pelo Presidente do Tribunal Superior redação pela Lei 5.442/ 1968)
doTrabalho,organizará,por maioria de votos, uma lista de 3 (três) nomes. denominação de Ministros, sendo: (Caput com
pelo Presidente da República, depois de apro
¬

a) onze togados e vitalícios, nomeados


§ 2o O Presidente do Tribunal Superior do Trabalho submeterá os nomes constantes natos, maiores de trinta e cinco
das listas ao Presidente da República,por intermédio do Ministro da Justiça. (Parágrafo vada a escolha pelo Senado Federal, dentre brasileiros
anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada
;
com redação pela Lei 2.244/ 1954) representação paritá ria dos emprega
¬

b) seis classistas,com mandato de três anos em


Presidente da República de conformidade
Art. 686. Suprimido pelo Dec.-lei 9.797/ 1946. dores e dos empregados nomeados pelo
com o disposto nos §§ 2 e 3 deste
o o artigo .
. .
Art 687 Os juízes representantes classistas § 10 Dentre os juízes togados do Tribunal Superior
do Trabalho, alheios aos interesses
dosTribunais Regionais tomam posse e o corregedor, além dos
perante o respectivo Presidente . profissionais, serão eleitos o presidente, o vice-presidente .
interno (§ Io com
seu regimento
presidentes das turmas na forma estabelecida em
Art. 688. Aos juízes representantes classistas dosTribunais Regionais aplicam-se as redação pela Lei 2.244/1954)
disposições do art. 663, sendo a nova escolha feita dentre os nomes constantes das § 2 Para nomeação trienal dos juízes classistas, o
Presidente do Tribunal Superior do
° de 15 (quinze) dias,convocando as
listas a que se refere o art. 685, ou na forma indicada no art. 686 e, bem assim, as dos Trabalho publicará edital,com antecedência mínima
arts. 665 e 667. associa ções sindicais de grau superior, para que
cada uma, mediante maioria de votos
uma lista de 3 (três) nomes, que
do respectivo Conselho de Representantes, organize
Art. 689. Por sessão a que comparecerem,até o máximo de quinze por mês,percebe , ao Ministro da Justiça dentro do
¬ será encaminhada, por intermédio daquele Tribunal
Lei 2.244/ 1954)
rã o os Juízes representantes classistas e suplentes dosTribunais Regionais a gratificação prazo que for fixado no edital. (§ 2° com redação pela
fixada em lei. (Caput acrescido pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ) § 3o Na lista de que trata o pará grafo anterior figurar
ão somente brasileiros natos, de
o serviço militar,que estejam
Par ágrafo único. Os Juízes representantes classistas que retiverem processos al ém reconhecida idoneidade, maiores de 25 anos,quites com
mais de dois anos de efetivo exercício
dos prazos estabelecidos no Regimento Interno dos Tribunais Regionais sofrerão no gozo de seus direitos civis e políticos e contém
representação profissional prevista
automaticamente, na gratificaçã o mensal a que teriam direito, desconto equivalente da profissã o ou se encontrem no desempenho de
)
.
a 1/30 (um trinta avos) por processo retido (Parágrafo único acrescido pelo Dec.-lei em lei. (§ 3o acrescido pelo Dec -iei 9.797/ 1946
8.737/ 1946) § 4o Vetado . 181
180
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

.
Art 694. Os juízes togados escolher-se-ão: sete, dentre magistrados da Justi
ça - 2° Nas sessões do Tribunal, os debates poderão tornar-se secretos, desde queo, por
Trabalho, dois, dentre advogados no efetivo exercício da profissão, e dois,dentre do , assim resolver a maioria de seus membros. (§ 2 com
bros do Ministério Público da União junto à Justiça doTrabalho. (Artigo mem ¬ motivo de interesse público
redação pelo Dec.-!ei 8.737/ 1946
)
com redação pela Lei 5.442/ 1968)
restabelecido e
Art. 695. Suprimido pelo Dec.-lei 9.797/ 1946. Seção III
Da competência do Tribunal Pleno
. .
Art 696 Importará em renúncia o não comparecimento do membro do
Tribunal
sem motivo justificado, a mais de três sessões ordinárias consecutivas. (Caput
redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946) com CLT (redaçã o anterior )
TEXTO DA REFORMA
1o
§ Ocorrendo a hipótese prevista neste artigo, o Presidente
Art. 702. Ao Tribunal Pleno compete: Art. 702.reda
do Tribunal comunicará Ao Tribunal Pleno compete:
imediatamente,o fato ao Ministro da Justiça,a fim de que seja feita a substituição do ção pela Lei 2.244/ 1954)
(Caput com
Juiz (Caput com redação pela Lei 2.244/ 1954)
renunciante, sem prejuízo das sanções cabíveis. (§ Iocom redação pela Lei 2.244 I - em única instância:
/ 1954) I - em única instância:
§ 2o Para os efeitos do parágrafo anterior, a designação constitucional,
a) decidir sobre matéria constitucional,
do substituto será feita dentre a) decidir sobre matéria
os nomes constantes das listas de que trata o § 2o do artigo 693.(§ 2 com redação quando arguido, para invalidar lei ou ato
° pela quando arguido, para invalidar lei ou ato
Lei 2.244/ 1954)
do poder público; (Alínea a com redação do poder público; (Alínea a com redação
pela Lei 2.244/ 1954) pela Lei 2.244/ 1954)
.
Art 697. Em caso de licença superior a trinta dias, ou de vacância, enquanto nã
o b) conciliar e julgar os dissídios coletivos b) conciliar e julgar os dissídios coletivos
for preenchido o cargo, os Ministros do Tribunal poderão ser substituídos
mediante que excedam a jurisdição dos Tribunais que excedam a jurisdição dos Tribunais
convocação de Juízes, de igual categoria, de qualquer dosTribunais Regionais Regionais doTrabalho,bem como estender Regionais doTrabalho,berri como estender
doTra
ou rever suas próprias decisões normativas,
¬

balho, na forma que dispuser o Regimento do Tribunal Superior doTrabalho. (Artigo ou rever suas próprias decisões normativas,
com redação pela Lei 6.289/ 1975) nos casos previstos em lei; (Alínea b com nos casos previstos em lei; (Alínea b com
redação pela Lei 2.244/ 1954) redação pela Lei 2.244/ 1954)
Art. 698. Suprimido pelo Dec.-lei 8.737/ 1946. c) homologar os acordos celebrados em c) homologar os acordos celebrados em
dissídios de que trata a alínea anterior; dissídios de que trata a alínea anterior;
. .
Art 699 O Tribunal Superior do Trabalho não poderá deliberar, na plenitude de (Alínea c com redação pela Lei 2.244/ 1954) (Alínea c com redação pela Lei 2.244/ 1954)
sua composição senãò com a presença de pelo menos nove de seus juízes, alé d) julgar os agravos dos despachos do pre ¬ d) julgar os agravos dos despachos do pre ¬

m do
.
Presidente (Caput com redação pela Lei 2.244/ 1954) sidente,nos casos previstos em lei;(Alínea sidente, nos casos previstos em lei;(Alínea
d com redação peia Lei 2.244/ 1954) d com redação pela Lei 2.244/ 1954)
Parágrafo único. As turmas do Tribunal, compostas de 5 (cinco) juízes, só poderã
o e) julgar as suspeições arguidas contra o
deliberar com a presença de pelo menos, três de seus membros, além do respectivo e) julgar as suspeições arguidas contra o
presidente e demais juízes doTribunal,nos presidente e demais juízes doTribunal, nos
presidente, cabendo também a este funcionar como relator ou revisor nos feitos que
feitos pendentes de sua decisão;(Alínea e feitos pendentes de sua decisão;(Alínea e
.
lhe forem distribuídos conforme estabelecer o regimento interno (Parágrafo único
com redação pela Lei 2.244/ 1954) com redação pela Lei 2.244/ 1954)
acrescido pela Lei 2.244/ 1954) f ) estabelecer súmulas de jurisprudência
f ) estabelecer ou alterar súmulas e outros
enunciados de jurisprudência uniforme, uniforme, na forma prescrita no Regimen
. .
Art 700 O Tribunal reunir-se-á em dias previamente fixados pelo Presidente, o
pelo voto de pelo menos dois terços de to Interno; (Alínea f com redação pela Lei
qual poderá, sempre que for necessário, convocar sessões extraordinárias (
redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
.
Artigo com seus membros, caso a mesma matéria já 7.033/ 1982)
tenha sido decidida de forma idêntica por g) aprovartabelas de custas emolumentos,
unanimidade em, no mínimo, dois terços nos termos dalei;(Alínea g com redação pela
.
Art. 701 As sessões do Tribunal serão públicas e começarão às 14 (quatorze) horas, das turmas em pelo menos dez sessões Lei 2.244/ 1954)
terminando à s dezessete horas, mas poderão ser prorrogadas pelo Presidente em caso diferentes em cada uma delas, podendo, h) elaborar o Regimento Interno doTribu ¬

de manifesta necessidade. (Caput com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ) ainda, por maioria de dois terços de seus nal e exercer as atribuições administrativas
§ 1 As sessões extraordinárias membros, restringir os efeitos daquela de ¬

previstas em lei, ou decorrentes da Consti


¬

° doTribunal só se realizarão quando forem comunicadas claração ou decidir que ela só tenha eficácia
aos seus membros com vinte e quatro horas, no mínimo, de antecedência. (§ Io tuição Federal. (Alínea h com redação pela
com a partir de sua publicação no Diário Oficial; Lei 2.244/ 1954)
redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
182 183
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

TEXTO DA REFORMA

g) aprovartabelas de custas emolumentos,


CLT ( reda çã o anterior )

II - em última instâ ncia: (Inciso IIcom reda


TEXTO DA REFORMA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CLT ( reda çã o anterior )

julgamento de regiões diferentes; (Alínea a c) julgar os agravos de instrumento dos


nos termos da lei;(Alínea g com redação pela ção pela Lei 2.244/ 1954)
¬

com redação pela Lei 2.244/ 1954) despachos que denegarem a interposição
Lei 2.244/ 1954) ários ou de revista; ( nea
de recursos ordin Alí
a) julgar os recursos ordiná rios das decisões b) julgar, em última instância, os recursos de c com redação pela Lei 2.244/ 1954)
h) elaborar o Regimento Interno do Tribu ¬
proferidas pelos Tribunais Regionais em revista interpostos de decisões dos Tribu
¬

nal e exercer as atribuições administrativas processos de sua competência originária; nais Regionais e das Juntas de Conciliação d ) julgar os embargos de declaração opos ¬

previstas em lei, ou decorrentes da Consti ¬ (Alínea a com redação pela Lei 2.244/ 1954)' ejulgamento ou juízes dedireito, nos casos tos aos seus acórdãos; (Alínea d com reda ¬

tuição Federal. (Alínea h com redação pela previstos em lei;(Alínea b com redação pela ção pela Lei 2.244/ 1954)
b) julgar os embargos opostos à s decisões
Lei 2.244/ 1954) Lei 2.244/ 1954) e) julgar as habilitações incidentes e argui
¬

de que tratam as alíneas b e c do inciso 1


II - em última instâ ncia: (Inciso II com reda ¬
deste artigo; (Alínea b com redação pela c) julgar os agravos de instrumento dos ções de falsidade, suspeição e outras nos
ção pela Lei 2.244/ 1954) Lei 2.244/ 1954) despachos que denegarem a interposiçã o casos pendentes de sua decisão. (Alínea e
a) julgar os recursos ordinários das decisões de recursos ordinários ou de revista;(Alínea com redação pela Lei 2.244/ 1954)
c) julgar embargos das decisões dasTurmas,
proferidas pelos Tribunais Regionais em quando esta divirjam entre si ou de decisão c com redação pela Lei 2.244/ 1954)
processos de sua competência originária; proferida pelo próprio Tribunal Pleno, ou d) julgar os embargos de declara ção opos
¬

(Alínea a com redação pela Lei 2.244/ 1954) que forem contrárias à letra de lei federal; tos aos seus acórdãos; (Alínea d com reda
¬

b) julgar os embargos opostos à s decisões (Alínea c com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) ção pela Lei 2.244/ 1954)
de que tratam as alíneas b e c d o inciso 1 d) julgar os agravos de despachos denega- e) julgar as habilitações incidentes e argui
¬

deste artigo; (Alínea b com redação pela tórios dos presidentes de turmas, em maté ¬ ções de falsidade, suspeição e outras nos
Lei 2.244/ 1954) ria de embargos na forma estabelecida no casos pendentes de sua decisã o. (Alínea e
c) julgar embargos das decisões dasTurmas, regimento interno; (Alínea d com redação com redação pela Lei 2.244/ 1954)
quando esta divirjam entre si ou de decisão pela Lei 2.244/ 1954) § 3o As sessões de julgamento sobre esta ¬

proferida pelo próprio Tribunal Pleno, ou e) julgar os embargos de declaração opos ¬ belecimento ou alteração de súmulas e ou ¬

que forem contrárias à letra de lei federal; tos aos seus acórdãos. (Alínea e com redação tros enunciados de jurisprudência deverã o
(Alínea c com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967) pela Lei 2.244/ 1954) ser públicas, divulgadas com, no mínimo,
d) julgar os agravos de despachos denega- § 10 Quando adotada pela maioria de trinta dias de antecedência, e deverão pos ¬

dois
tórios dos presidentes de turmas, em maté ¬
terços dos juízes do Tribunal Pleno, a deci sibilitar a sustentação oral pelo Procurador-
-Geral do Trabalho, pelo Conselho Federal
¬

ria de embargos na forma estabelecida no são proferida nos embargos de que trata 0
regimento interno; (Alínea d com redação inciso II, alínea c, deste artigo, terá força de da Ordem dos Advogados do Brasil, pelo
pela Lei 2.244/ 1954) prejulgado, nos termos dos §§ 2o e 3o do art. Advogado-Geral da União e por confede ¬

e) julgar os embargos de declara çã o opos ¬ 902. (§ l° com redação pela Lei 2.244/ 1954) rações sindicais ou entidades de classe de
tos aos seus acórdã os. (Alíneaecom redação § 2o É da competência de cada uma das
âmbito nacional.
pela Lei 2.244/ 1954) § 4° 0 estabelecimento ou a alteração de
turmas doTribunal: (§ 2 com redação pela
§ 10 Quando adotada pela maioria de dois Lei 2.244/ 1954)
° súmulas e outros enunciados de jurispru ¬

terços dos juízes do Tribunal Pleno, a deci dência pelosTribunais Regionais doTraba-
a) julgar, em única instância, os conflitos
Iho deverão observar 0 disposto na alínea
¬

sã o proferida nos embargos de que trata o de jurisdiçã o entre Tribunais Regionais do


inciso II, alínea c, deste artigo, terá força de f do inciso I e no § 3o deste artigo, com rol
Trabalho e os que se suscitarem entre juí
prejulgado, nos termos dos §§ 2o e 3o do art.
¬
equivalente de legitimados para sustenta ¬

zes de direito ou juntas de concilia çã o e


902. (§ 1“ corn redação pela Lei 2.244/ 1954) ção oral, observada a abrangência de sua
julgamento de regiões diferentes; (Alínea
§ 2o É da competência de cada
circunscrição judiciária.
uma das a com redação pela Lei 2.244/ 1954)
turmas do Tribunal: (§ 2 com redação pela b) julgar, em última instância, os recursos de
Lei 2.244/ 1954)
°
revista interpostos de decisões dos Tribu ¬

a) julgar, em única instâ ncia, os conflitos nais Regionais e das Juntas de Concilia ção Seção IV
de jurisdição entre Tribunais Regionais do e julgamento ou juízes de direito, nos casos
Trabalho e os que se suscitarem entre juí previstos em lei;(Alínea b com redação pela Da competência da Câmara de Justiça do Trabalho
¬

zes de direito ou juntas de conciliação e Lei 2.244/ 1954)


Arts. 703 a 705. Suprimidos pelo Dec.-lei 8.737/ 1946.
184 185
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃ

Seção V
Da competência da Câmara de Previd

Art. 706. Suprimido pelo Dec.-lei 8.737


/ 1946.
O COMPARADA

ência Social
r —I
substituir oLeiPresiden
I f ,edação pela pela Lei 2.244/1954.
)

b) suprimida
2.244/

pará grafo único. Na ausência


sidido pelo Juiz togado
1954 )
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

; (Alínea a com
te e o Corregedor em suas faltas e impedimentos

do Presidente e do Vice-Presidente,será oTribunal pre


mais antigo, ou pelo mais idoso quando igual a antiguidade.
¬

Seção VI
Das atribuições do Presidente do
í (Parágrafo único
com redação pela Lei 2.244/ 1954)

Tribunal Superior do Trabalho


I Seção VIII
.
Art. 707 Compete ao Presidente do
Tribunal: (Caput e alíneas com redaçã Das atribuições do Corregedor
Dec.-lei 8.737/ 1946) o pelo
a) presidir ás sessões doTribunal,fixando
e convocando as extraordiná rias;
os dias para a realização das sessões
ordinárias Art. 709. Compete ao Corregedor, eleito dentre os Ministros togados do Tribunal
b superintender todos os serviços do
) Superior do Trabalho: (Caput com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
c) expedir instruções e adotar as provid
Tribunal; I-j exercer funções de inspeção e correição permanente com relação aos Tribunais
'

ências
doTribunal e dos demais órgãos da Justiça donecessárias para o bom funcionamento Regionais e seus Presidentes; (Inciso I com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
Trabalho; ||- decidir reclamações contra os atos atentatórios da boa ordem processual praticados
d) fazer cumprir as decisões originárias
doTribun al, determinando aos pelosTribunais Regionais e seus Presidentes,quando inexistir recurso específico;(Inciso
gionais e aos demais órgãos da
Justiça do Trabalho a realiza çã o dos atosTribunais Re¬
e das diligências necessárias; processuais II com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
e) submeter ao Tribunal os processos
em que tenha de deliberar e designar, na III - Revogado pela Lei 5.442/ 1968.
do Regimento Interno, os respectivos forma § 1o Das decisões proferidas pelo Corregedor, nos casos do artigo, caberá o agravo
relatores;
f despachar os recursos interpostos
)
pelas partes e os demais papéis em regimental, para oTribunal Pleno. ( § Io com redação pelo Dec.-lei 229/ 1967)
deliberar; que deva
§ 2o 0 Corregedor não integrará asTurmas doTribunal, mas participará, com voto, das
g) determinar as alterações que se
do Trabalho, fazendo remoções ex
fizerem necessárias na lotação do pessoal da sessões doTribunal Pleno,quando não se encontrar em correiçã o ou em férias,embora
Justiça
Juntas de Conciliação e Julgamento e
officio de servidores entre os Tribunais Regionais
, não relate nem revise processos,cabendo-lhe,outrossim,votar em incidente de incons-
que julgar convenientes ao serviço,
outros órgã os, bem como conceder as requerida
s titucionalidade, nos processos administrativos e nos feitos em que estiver vinculado
h) conceder licenças e férias aos
respeitada a lotação de cada órgão; por visto anterior à sua posse na Corregedoria. (§ 2o com redação pela Lei 7.121/ 1983)
servidores doTribunal, bem como impor-lhes as
disciplinares que excederem da alçada penas
das demais autoridades;
i) dar posse e conceder licença aos CAPÍTULO VI
membros doTribunal,bem como conceder
e férias aos Presidentes dos Tribunais licenças Dos Serviços Auxiliares da Justiça doTrabalho
Regionais;
j) apresentar ao Ministro do Trabalho
, até 31
vidades doTribunal e dos demais órgãos da de março de cada ano, o relatório das ati ¬
Seção I
pelo Dec-tei 8.737/1946) Justiça do Trabalho. (Alínea j com redação
P a rá Da secretaria das juntas de conciliação e julgamento
Par nrafnú
ágrafo n :J

nico. O Presiden te ter'
cionários lotados no Tribunal, e ser
á um Secretário por ele designado dentre
os fun ¬

á auxiliado por servidores designados nas


condições. mesmas
Art. 710. Cada junta terá uma secretaria, sob a direção de funcionário que o Presi ¬

dente designar,para exercer a função secretário,e que receberá,além dos vencimentos


correspondentes ao seu padrão, a gratificação de função fixada em lei. (Artigo com
Seção VII
redação pelo Dec.-lei 8.737/1946)
Das atribuições do Vice-Presidente
Art. 711. Compete à secretaria das Juntas:
2 *44 *] C mpete ao Vice-Presidente
° do Tribunal: fCaput com redação pela Lei a) o recebimento, a autuação, o andamento, a guarda e a conservação dos processos

.
186 e outros papéis que lhe forem encaminhados;
187
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

b) a manutenção do protocolo de entrada e saída dos processos e demais Seção II


papéis-
c) o registro das decisões; Dos distribuidores
d) a informaçã o, à s partes interessadas e seus procuradores, do
andamento dn< res de uma Junta de Conciliação e Julga ¬

pectivos processos, cuja consulta lhes facilitará; ' localidades em que existir mais
Art 713 - Nas .
e a abertura de vista dos processos às partes, na própria secretaria;
)
mento haverá um distribuidor
f ) a contagem das custas devidas pelas partes, nos respectivos processos;
Art. 714.Compete ao
distribuidor:
g ) o fornecimento de certidões sobre o que constar dos livros ou do a cada Junta, dos
arquivamento da çã o, pela ordem rigorosa de entrada, e sucessivamente
secretaria; d) a distribui pelos interessados;
fim, lhe forem apresentados
feitos que, para esse distribuído;
h ) a realização das penhoras e demais diligências processuais;
b) ofornecimento, aos
interessados, do recibo correspondente a cada feito
pelos
i) o desempenho dos demais trabalhos que lhe forem cometidos pelo ários dos feitos distribuídos, sendo um organizado
Junta, para melhor execuçã o dos serviços que lhe estã o afetos.
Presidente Ha c) a manutençã o de dois fich reclamados, ambos por ordem alfabética;
nomes dos reclamantes e o outro dos
que o solicite, verbalmente ou por certidão, de
. .
Art 712 Compete especialmente aos secretários das Juntas de Concilia çã o e d) o fornecimento a qualquer pessoa ;
mento: (Caput com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
Julga¬
I informações sobre os feitos distribuídos
e) a baixa na distribuição dos
feitos, quando isto lhe for determinado pelos Presidentes
a) superintender os trabalhos da Secretaria, velando pela boa ordem do serviço;( dados
Alínea fichas correspondentes, fichários à parte, cujos
a com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ) das Juntas, formando, com as ã o serã o mencionados em certidões.
ã o ser consultados pelos interessados, mas
n
b) cumprir e fazer cumprir as ordens emanadas do Presidente e das autoridades poder
supe¬
pelo Presidente do Tribunal Regional,
Art. 715. Os distribuidores são designados Regional, existentes na mesma locali
riores; (Alínea b com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
¬

c ) submeter a despacho e assinatura do Presidente o expediente e os papéis dentre os funcioná rios das Juntas e do
Tribunal
que subordinados.
devam ser por ele despachados e assinados; (Al ínea c com redação pelo Dec.- dade, e ao mesmo Presidente diretamente
lei
8.737/ 1946 )
d) abrir a correspondência oficial dirigida à Junta e ao seu Presidente, a cuja
deliberação Seção III
será submetida; (Alínea d com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
Do cartório dos juízos de direito
e) tomar por termo as reclamações verbais nos casos de dissídios individuais; (Alí
nea e na administra ção da Justiça do
com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ) Art. 716. Os cartórios dos Juízos de Direito, investidosobrigações conferidas na Seção
es e
f ) promover o rápido andamento dos processos, especialmente na fase de execuçã ,
o Trabalho, têm, para esse fim, as mesmas atribuiçõ
Julgamento.
e a pronta realização dos atos e diligências deprecadas pelas autoridades
superiores; I às secretarias das Juntas de Conciliação e
de um cartório, far-se-á entre eles a
(Alínea fcom redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ) Par á grafo único. Nos Juízos em que houver mais
es.
g) secretariar as audiências da Junta, lavrando as respectivas atas; (Alínea g com
redação distribuição alternada e sucessiva das reclamaçõ
pelo Dec.-lei 8.737/ 1946) na administração da Justiça
h) subscrever as certidões e os termos processuais; (Alínea h com redação pelo Art. 717. Aos escrivães dos Juízos de Direito, investidose obrigações dos secretários
ções
Dec.-lei do Trabalho, competem especialmente as atribui
8.737/ 1946 ) órios , as que couberem nas respectivas
das Juntas; e aos demais funcionários dos cart
i) dar aos litigantes ciência das reclamações e demais atos processuais das Juntas, enumeradas no artigo 711.
de que devam I funções, dentre as que competem às secretarias
ter conhecimento, assinando as respectivas notificações; (Alínea i
com redação pelo
Dec.-lei 8.737/ 1946)
Seção IV
j) executar os demais trabalhos que lhe forem atribuídos pelo
(Alínea j com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
Presidente da Junta. Das secretarias dos tribunais regionais
Par ágrafo único.Os serventuários que, sem motivo justificado, não , sob a direção do funcionário
realizarem os atos, Art. 718. Cada Tribunal Regional tem uma secretaria
dentro dos prazos fixados, serão descontados em seus vencimentos, em a gratificação de função fixada em
tantos dias designado para exercer a função de secretário, com
quanto os do excesso. (Parágrafo único acrescido pelo Dec.-lei 8.737 )
/ 1946) lei. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946
189
188
(
^ __
REFORM A TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO |

. .
Art 719 Competem à secretaria dos Tribunais, além das atribuições CAPÍTULO VII
no artigo 711, para a secretaria das Juntas, mais as seguintes:
Das Penalidades
a) a conclusão dos processos ao Presidente e sua remessa, depois
de despachado
aos respectivos relatores; » Seção I
b) a organização e a manutenção de um fichário de jurisprudência do Do lockout e da greve
consulta dos interessados. Tribunal para
Par ágrafo único. No regimento interno dos Tribunais Regionais
fat. 722. Os empregadores que,,individual
serão estabele ou coletivamente, suspenderem os tra¬

cidas as demais atribuições, o funcionamento e a ordem dos ¬


sem pr évia autorização do Tribunal competente,
secretarias.
trabalhos ,,.
HP suas C balhos dos seus estabelecimentos ão proferida em dissídio coletivo,
,
ou que violarem ou se recusarem a cumprir decis
Art. 720. Competem aos secretários dos Tribunais Regionais as I incorrerão nas seguintes penalidades:
mesmas mil) cruzeiros;
a) multa de 5.000 (cinco mil) a 50.000 cinquenta
(
conferidas no artigo 712 aos secretários das Juntas, além das que lhes atribuições
forem fixadas cujo desempenho estiverem;
no regimento interno dos Tribunais. b) perda do cargo de representação profissional em
) anos, do direito de serem eleitos para
c) suspensão, pelo prazo de 2 dois a 5 cinco
( ) (
cargos de representação profissional.
Seção V neas bec incidirão
§ io Se o empregador for pessoa jurídica, as penas previstas nas alí
Dos oficiais de justiça e oficiais de justiça avaliadores
sobre os administradores respons á veis .
(Seção Vcom redação pela Lei 5.442/ 1968). ão aplicadas em
§ 2o Se o empregadorfor concessionário de serviço público,as penas ser
dobro. Nesse caso,se o concessionário for pessoa jurídica,o Presidente doTribunal que
.
Art 721. Incumbe aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça
Avaliadores da houver proferido a decisão poderá,sem prejuízo do cumprimento desta e da aplicação
Justiça do Trabalho a realização dos atos decorrentes da
execução dos julgados das penalidades cabíveis, ordenar o afastamento dos administradores responsáveis
,
das Juntas de Conciliaçã o e Julgamento e dos Tribunais Regionais
do Trabalho, sob pena de ser cassada a concessão.
que lhes forem cometidos pelos respectivos
Presidentes. (Caput com redação § 3o Sem prejuízo das sanções cominadas neste artigo, os empregadores ficarã o obriga
¬

pela Lei 5.442/ 1968 )


dos a pagar os salários devidos aos seus empregados, durante o tempo de suspensão
§ Io Para efeito de distribuição dos
referidos atos, cada Oficial de Justiç a ou Oficial do trabalho.
de Justiça Avaliador funcionará perante uma Junta de
Conciliação e Julgamento,
salvo quando da exist ência, nos Tribunais Regionais do Trabalho,
de órgão es Arts. 723 a 725. Revogados pela Lei 9.842/ 1999.
pecífico, destinado à distribuiçã o de mandados judiciais ( §
.
¬

Io com redação pela


Lei 5.442 / 1968 )
Seção II
§ 2o Nas localidades onde
houver mais de uma Junta, respeitado o disposto no pa
rágrafo anterior, a atribuição para o cumprimento do ato
¬
Das penalidades contra os membros da justiça do trabalho
deprecado ao Oficial de
Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador será transferida a
outro Oficial, sempre que,
após o decurso de nove dias, sem razões que o justifiquem, n
ã o tiver sido cumprido Art. 726. Aquele que recusar o exercício da função de vogal de Junta de Conciliação e
o ato, sujeitando-se o serventuário à s penalidades
da lei. (§ 2° com redação pela Lei Julgamento ou deTribunal Regional,sem motivo justificado,incorrerá nas seguintes penas:
5.442/ 1968) a) sendo representante de empregadores, multa de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) a Cr $
§ 3o No caso de avalia ção, terá o
Oficial de Justiça Avaliador, para cumprimento do ato, 1.000,00 (mil cruzeiros) e suspensão do direito de representação profissional por 2
o prazo previsto no artigo 888. (§ 3o com redação pela Lei (dois) a 5 (cinco) anos;
5.442/ 1968)
§ 4o É facultado aos Presidentes
dosTribunais Regionais doTrabalho cometer a qualquer b) sendo representante de empregados, multa de Cr$ 100,00 (cem cruzeiros) e suspensão
Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador a realização
dos atos de execução das do direito de representação profissional por 2 (dois) a 5 (cinco) anos.
decisões desses Tribunais. (§ 4 com redação pela Lei 5.442/ 1968)
°
§ 5 o Na falta ou impedimento
do Oficial de Justiça ou Oficial de Justiça Avaliador, o
Art. 727. Os vogais das Juntas de Conciliação e Julgamento,ou juízes representantes
classistas dos Tribunais Regionais, que faltarem a 3 (três) reuniões ou sessões conse
¬

Presidente da Junta poderá atribuir a realização do ato a qualquer


serventuário. (§ 5o cutivas, sem motivo justificado, perderão o cargo, além de incorrerem nas penas do
com redação pela Lei 5.442/ 1968)
artigo anterior.
190
191
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
r —
Parágrafo único. Se a falta for de presidente, incorrerá ele na pena de perda do I as decisões da Câmara da Previdência Social quando
, proferidas pelo voto de desem-
cargo expressas de direito ou modificarem jurisprudência
além da perda dos vencimentos correspondentes aos dias em que tiver ções
faltado às pate, ou que violarem disposi
audiências ou sessões consecutivas. até entã o observada;
V b) as decisões do presidente do
Tribunal Nacional do Trabalho em matéria de previ-
Art. 728. Aos presidentes, membros. Juízes, vogais e funcionários auxiliares da
do Trabalho, aplica-se o disposto no Título XI do Código Penal.
Justiça I dência social.
conhecimento os
Parágrafo único. O Ministro do Trabalho
, poderá avocar ao seu
çõ es de previd ência social,
assuntos de natureza administrativa referentes às institui
Seção ill sempre que houver interesse público.
De outras penalidades
Art. 735.As repartições públicas e as associações sindicais são
obrigadas a fornecer aos
ça doTrabalho as informações e os
Art. 729.0 empregador que deixar de cumprir decisão passada em julgado Juízes eTribunais doTrabalho e à Procuradoria da Justi
submetidos à sua apreciação.
readmissã o ou reintegraçã o de empregado, além do pagamento dos salários
sobre dados necessá rios à instrução e ao julgamento dos feitos
deste,
Parágrafo único. A recusa de informações ou dados
a que se refere este artigo, por
incorrerá na multa de Cr$ 10,00 (dez cruzeiros) a Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros), por
dia, até que seja cumprida a decisão. parte de funcionários públicos, importa na aplica çã o das penalidades previstas pelo
Estatuto dos Funcionários Públicos por desobedi ê ncia .
§ 1° 0 empregador que impedir ou tentar impedir que
empregado seu sirva como vogal
em Tribunal de Trabalho, ou que perante este preste depoimento, incorrerá na
multa
de Cr$ 500,00 (quinhentos cruzeiros), a Cr$ 5.000,00 (cinco mil cruzeiros). TÍTULO IX
§ 2o Na mesma pena do parágrafo anterior incorrerá o empregador
que dispensar seu DO MINISTÉRIO PÚBLICO DOTRABALHO
empregado pelo fato de haver servido como vogal ou prestado depoimento
como
testemunha, sem prejuízo da indenização que a lei estabeleça. CAPÍTULO I
Disposições Gerais
Art. 730. Aqueles que se recusarem a depor como testemunhas, sem motivo justifi ¬

cado, incorrerão na multa de Cr $ 50,00 (cinquenta cruzeiros) a Cr $ 500,00 (quinhentos


Art. 736.0 Ministério Público doTrabalho é constituído por agentes diretos do Po
¬

cruzeiros).
der Executivo, tendo por funçã o zelar pela exata observância da Constituição Federal
,
na esfera de suas atribui ções.
. .
Art 731 Aquele que, tendo apresentado ao distribuidor reclamação verbal, não se das leis e demais atos emanados dos poderes pú blicos ,
Trabalho
apresentar, no prazo estabelecido no parágrafo único do artigo 786, à Junta ou Juízo Parágrafo único. Para o exercício de suas funções, o Ministério Público do
e na falta de disposi çã o expressa , pelas
para fazê-lo tomar por termo, incorrerá na pena de perda, pelo prazo de seis meses, reger- se-á pelo que estatui esta Consolida çã o ,
do direito de reclamar perante a Justiça do Trabalho. normas que regem o Ministério Público Federal .

Art. 732. Na mesma pena do artigo anterior incorrerá o reclamante que, por duas Art. 737.0 Ministério Público doTrabalho compõe-se da Procuradoria da Justiça do
vezes seguidas, der causa ao arquivamento de que trata o art. 844. Trabalho e da Procuradoria da Previdência Social, aquela funcionando como órgão de
coordena ção entre a Justiça doTrabalho e o Ministério doTrabalho, ambas diretamente
.
Art. 733 As infrações de disposições deste título, para as quais não haja penalidades subordinadas ao Ministro de Estado. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
cominadas, serão punidas com a multa de Cr$ 50,00 (cinquenta cruzeiros) a Cr$ 5.000,00
(cinco mil cruzeiros), elevada ao dobro na reincidência . Art. 738. Os procuradores além dos vencimentos fixados na tabela constante do
decreto-lei 2.874, de 16 de dezembro de 1940, continuarão a perceber a percentagem
de 8%, por motivo de cobrança da dívida ativa da União ou de multas impostas pelas
CAPÍTULO VIII autoridades administrativas e judiciárias do trabalho e da previdência social.
Disposições Gerais Pará grafo único. Essa percentagem será calculada sobre as somas efetivamente
arrecadadas e rateada de acordo com as instruções expedidas pelos respectivos pro
¬

. .
Art 734 O Ministro do Trabalho, poderá rever, ex officio, dentro do prazo de 30 curadores gerais.
(trinta ) dias, contados de sua publicaçã o no órgão oficial,
ou mediante representa ção
apresentada dentro de igual prazo: Art. 739. Não estão sujeitos a ponto os procuradores-gerais e os procuradores.
192 193
í REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

CAPÍTULO II
Da Procuradoria da Justiça do Trabalho

Seção I
Da organização Art. 746.Compete à Procuradoria
pelo Dec.-lei 8.737/ 1946
)
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Seção II
Da competência da procuradoria- geral

-Geral da Justiç a do Trabalho: (Caput com redação

os processos e questões de trabalho de competência


a) oficiar, por escrito, em todos
. .
Art 740 A Procuradoria da Justiça do Trabalho compreende: do Tribunal Superior do Trabalho; Alínea
( a com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ).
, opinando verbalmente sobre a matéria em
a) uma Procuradoria-Geral, que funcionará junto ao Tribunal Superior do Trabalho
; b) funcionar nas sessões do mesmoTribunal
ções e diligê ncias que julgar convenientes,sendo-lhe asse
debate e solicitando as requisi ¬

b) 24 (vinte e quatro) Procuradorias Regionais, que funcionarão junto aos


Tribunais
Regionais do Trabalho. (Alínea b atualizada de acordo com a Lei 8.470/ 1992 que gurado o direito de vista do processo em julgamento sempre que for suscitada questã o
24a Região)
criou a
nova,não examinada no parecer exarado ; (Al ínea b com .
redação pelo Dec -lei 8.737/ 1946).
c) requerer prorrogação das sessões do Tribunal quando
, essa medida for necessária
.
Art. 741 As Procuradorias Regionais são subordinadas diretamente ao procurador
- para que se ultime o julgamento ; (Alínea c com redação .
pelo .
Dec -lei 8.737/ 1946 )
-geral . d) exarar, por intermédio do procurador-geral, o seu "ciente" nos acórdã
os doTribunal; I
(Alínea d com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946).
Art. 742. A Procuradoria-Geral é constituída de um procurador-geral e de procura ( ínea e com redação
e) proceder às diligências e inquéritos solicitados peloTribunal; Al
¬

dores.
pelo Dec.-lei 8.737/ 1946).
Parágrafo único. As Procuradorias Regionais compõem-se de um procurador regional, redação
f ) recorrer das decisões doTribunal, nos casos previstos em lei; Alínea f com
(
auxiliado, quando necessário, por procuradores adjuntos.
pelo Dec. lei 8.737/ 1946
- ).
.
Art. 743 Haverá, nas Procuradorias Regionais,substitutos de procurador adjunto ou, g) promover, perante o Juízo competente, a cobrança executiva das multas impostas
quando não houver este cargo, de procurador regional, designados previamente por pelas autoridades administrativas e judiciárias do trabalho;(Alínea g com redação pelo
decreto do Presidente da República, sem ônus para os cofres públicos. Dec -lei 8.737/ 1946 ).
§ 1o O substituto tomar á posse perante o respectivo procurador regional,
que será a h) representar à s autoridades competentes contra os que não cumprirem as decisões
autoridade competente para convoc á-lo. do Tribunal;(Alínea h com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946).
§ 2o O procurador regional será substituído em suas faltas e impedimentos
pelo i) prestar às autoridades do Ministério do Trabalho, as informações que lhe forem
procurador adjunto, quando houver, e, havendo mais de um, pelo que for por ele solicitadas sobre os dissídios submetidos à apreciação doTribunal e encaminhar aos
designado. órgãos competentes cópia autenticada das decisões que por eles devam ser atendidas
§ 3o O procurador adjunto será substituído, em suas faltas e impedimentos, ou cumpridas; (Alínea i com redação pelo Dec -lei 8.737/ 1946 ).
pelo res
j) requisitar,de quaisquer autoridades, inquéritos,exames periciais,diligências,certidões
¬

pectivo procurador substituto.


§ 4o Será e esclarecimentos que se tornem necessários no desempenho de suas atribuições;
dispensado, automaticamente, o substituto que não atender à convocação,
(Alínea j com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 ).
salvo motivo de doença, devidamente comprovada.
§ 5o Nenhum direito ou vantagem terá o substituto além do L) defender a jurisdição dos órgã os da Justiça do Trabalho; (Alínea I acrescida pelo Dec - .
vencimento do cargo do -lei 8.737/ 1946).
substituído e somente durante o seu impedimento legal.
m) suscitar conflitos de jurisdição. (Alínea m acrescida pelo Dec -lei 8.737/ 1946 ).
. .
Art 744 A nomeação do procurador-geral deverá recair em bacharel em ciências
jurídicas e sociais, que tenha exercido, por cinco ou mais anos, cargo de magistratura Seção III
ou de Ministério Público, ou a advocacia.
Da competência das procuradorias regionais
. .
Art 745 Para a nomeação dos demais procuradores, atender-se-á aos mesmos
requisitos estabelecidos no artigo anterior, reduzido a dois anos, no mínimo, o tempo Art. 747.Compete às Procuradorias Regionais exercer,dentro da jurisdição doTribunal
de exercício. Regional respectivo, as atribuições indicadas na Seção anterior.
195
1

E2Z3 REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

Seção IV 1 Procuradoria;
dirigir os serviços da respectiva
Das atribuições do procurador - geral ^
J funcionar nas sessões do Tribunal Regional, pessoalmente ou por intermédio do
Rjcurador adjunto que designar; da
Art. 748. Como chefe da Procuradoria-Geral da Justiça do Trabalho, , semestralmente, ao procurador-geral, um relatório das atividades
incumbe ao c) apresentar e informações sobre a administraçã da
o
.
procurador-geral: (Artigo com redação pelo Dec -lei 8.737/ 1946) respectiva Procuradoria, bem como dados
região;
a) dirigir os serviços da Procuradoria-Geral, orientar e fiscalizar as
Procuradorias Régio justiça doTrabalho na respectiva
nais, expedindo as necessárias instruções; - acompanhar perante as autoridades administrativas ou judiciárias
d) requerer e pelo
b) funcionar nas sessões doTribunal Superior doTrabalho, pessoalmente aS diligências
necessárias à execução das medidas e providências ordenadas
ou por inter¬
médio do procurador que designar; procurador-geral;
geral as informações necessárias sobre os feitos em andamento
c) exarar o seu "ciente" nos acórdãos doTribunal; e) prestar ao procurador-
e consultá-lo nos casos
de dúvidas;
d) designar o procurador que o substitua nas faltas e impedimentos e o
chefe da se¬ , do respectivo Tribunal Regional;
cretaria da Procuradoria; f ) funcionar em juízo na sede
e) apresentar até o dia 31 de março, ao Ministro do Trabalho, relatório dos g) exarar o seu "ciente" nos acó
rdãos do Tribunal;
da Procuradoria-Geral no ano anterior, com as observações e sugestões trabalhos nas faltas e impedimentos e o secretário da
que julgar h) designar o procurador que o substitua
convenientes; | procuradoria.
f ) conceder férias aos procuradores e demais funcionários que sirvam na
e impor-lhes penas disciplinares, observada, quanto aos procuradores, a Procuradoria das Procuradorias Regionais: (Artigo
legislação em Art. 751. Incumbe aos procuradores adjuntos
vigor para o Ministério Público Federal; com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
sessões doTribunal Regional;
gjfuncionar em juízo, em primeira instância,ou designar os procuradores ojfuncionar, por designação do procurador regional,nas
forem atribuídos pelo procurador regional.
que o devam
fazer; b) desempenhar os demais encargos que lhes
h) admitir e dispensar o pessoal extranumerário da secretaria e prorrogar o
expediente
remunerado dos funcionários e extranumerários . Seção VII
Da secretaria
Seção V
Das atribuições dos procuradores a direção de um chefe
Art. 752. A secretaria da Procuradoria-Geral funcionará sob Ministro doTrabalho.
designado pelo procurador-geral e terá o pessoal designado pelo
.
Art 749. Incumbe aos procuradores com exercício na Procuradoria-Geral: (Artigo .
(Artigo com redação pelo Dec -lei 8.737/ 1946)
com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
a) funcionar, por designação do procurador-geral, nas sessões do
Tribunal Superior Art. 753. Compete à secretaria:
is entrados;
doTrabalho; a) receber,registrar e encaminhar os processos ou papé
b) desempenhar os demais encargos que lhes forem atribuídos pelo procurador
-geral. b) classificar e arquivar os pareceres e outros papéis;
Parágrafo único. Aos procuradores é facultado, nos processos em sujeitos à apreciação da Procu ¬

que oficiarem, c) prestar informações sobre os processos ou papéis


requerer ao procurador-geral as diligências e investigações necessá
rias. radoria;
d) executar o expediente da Procuradoria;
e) providenciar sobre o suprimento do material necessário
Seção VI ;
pelo procurador-geral,
Das atribuições dos procuradores regionais f ) desempenhar os demais trabalhos que lhes forem cometidos
para melhor execução dos serviços a seu cargo.
Art. 750. Incumbe aos procuradores regionais: (Artigo com redação pelo refere o artigo anterior
8.737/ 1946)
Dec.-lei Art. 754. Nas Procuradorias Regionais, os trabalhos a que se .
designados
serão executados pelos funcionários para esse fim
196 197
r e de procuradores.
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃ

CAPÍTULO III

Da organização

Art. 755. A Procuradoria de Previdência Social

Art. 756. Para a nomeaçã o do procurador


-se-á ao disposto nos arts. 744 e 745.
O COMPARADA

Da Procuradoria de Previdência Social

Seção I

compõe-se de um procurador ,
n
* i
geral

geral e dos demais procuradores


atendar-
vidência social e çam contr
, que
Social lhe pare
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

. , reCorrer das decisões dos órgãos e autoridades competentes em matéria de pre


requerer revisão das decisões do Conselho Superior de Previdência

Seção III
Das atribuições do procurador-geral

Art. 758 * Como chefe da Procuradoria da Previdência Social, incumbe ao Procurador-


-Geral: (Artigo com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
Hiriair os serviços da Procuradoria, expedindo as necessárias instruções;
¬

árias à lei. (Alínea h acrescida pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)

: yfuncionar nas sessões do Conselho Superior de Previdência Social,pessoalmente ou


Seçãoll por intermédio do procurador que designar;
Da competência da procuradoria ' c) designar o procurador que o substitua nas faltas e impedimentos e o chefe da Se ¬

cretaria da Procuradoria;
d) conceder férias aos procuradores e demais funcionários lotados na Procuradoria e
. .
Art 757 Compete à Procuradoria da
Previdência Social: (Caput com redaçã impor-lhes penas disciplinares, observada, quanto aos procuradores, a legislaçã o em
Dec.-lei 8.737/ 1946) o pelo B vigor para o Ministério Público Federal;
Caput) oficiar, por escrito, nos processos
selho Superior de Previdência Social; (
que tenham de ser sujeitos à decis
ão do j I e) funcionar em juízo, em primeira instância, ou designar os procuradores que devam
Alínea a com redação pelo Dec.-lei 8.737 Con |
¬ 1
fazê-lo;
b) oficiar, por escrito,nos pedidos de / 1946 )
b com redação pelo Dec.-lei 8.737 1946)
revisão das decisões do mesmo
Conselho;(Alínea í f ) admitir e dispensar o pessoal extranumerário da Secretária e prorrogar o expediente
/ I renumerado dos funcionários e extranumerários;
c) funcionar nas sessões do mesmo
Conselho,opinando verbalmente sobre a
debate e solicitando as requisições e diligências matéria em
I g) apresentar, até 31 de março de cada ano, ao Ministro do Trabalho, o relatório dos
gurado o direito de vista do processo
que julgar convenientes, sendo-lhe
asse¬
I trabalhos da Procuradoria no ano anterior,com as observações e sugestões que julgar
em julgamento, sempre que for
suscitada questão B convenientes.
nova, não examinada no parecer exarado (
; Alínea c com redação pelo Dec. lei
d) opinar,quando solicitada,nos processo - 8.737/ 1946)
s sujeitos à deliberação do Ministro Seção IV
do Conselho Técnico do Departamento de Estado,
Nacional de Previdência Social ou do Das atribuições dos procuradores
do mesmo Departamento, em que houver Diretor
matéria jurídica a examinar; (Alínea d
redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946) com
e) funcionar, em primeira inst
ância, nas ações propostas contra a Uni
ão, no Distrito
.
Art. 759 Aos procuradores e demais funcionários incumbe desempenhar os encargos
Federal, para anula çã o de atos e decisões
do Conselho Superior de Previdência
Social
que lhes forem cometidos pelo procurador geral .
ou do Departamento Nacional de
Previdência Social, bem como do Ministro
lho, em matéria de previdência social; ( do Traba Parágrafo único. Aos procuradores é facultado, nos processos em que oficiarem,
.
Alínea e com redação pelo Dec -lei 8.737
/ 1946 )
¬

requerer ao procurador geral as diligências e investigações necessárias .


f ) fornecer ao Ministério Público as
informações por este solicitadas em virtude
propostas nos Estados eTerritórios de ações
para execução ou anulação de atos e Seção V
órgãos ou da autoridade a que decisões dos
se refere a alínea anterior; (Alínea
Dec.-lei 8.737/ 1946) f com redação pelo Da secretaria
g ) promover em juízo,no Distrito
Federal, qualquer procedimento necessá
primento das decisões do Conselh rio ao cum¬
Nacional de Previdência Social, bem
o Superior de Previdência Social e do
Departa mento . .
Art 760 A Procuradoria da Previdência Social ter á uma Secretaria dirigida
previdência social; (Alínea g com
como do Ministro do Trabalho, em mat
éria de por um chefe designado pelo Procurador Geral. (Artigo com redação pelo Dec.-lei
198
.
redação pelo Dec -lei 8.737/ 1946) 8.737/ 1946 )
199

1
r CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

.
Art 761. A Secretaria terá o pessoal designado pelo Ministro do
Trabalho. (Arti CAPÍTULO II
com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
Do Processo em Geral
. .
Art 762 À Secretaria da Procuradoria de Previdência Social
compete executar
viços idênticos aos referidos no art. 753. ser Seção I
Dos atos, termos e prazos processuais
TÍTULO X
DO PROCESSO JUDICI Á RIO DO TRABALHO
Art. 770. Os atos processuais serão públicos,salvo quando o contrá,rio determinar o
interesse social, e realizar-se-ão nós dias úteis, das seis às vinte horas
CAPÍTULO I par ágrafo único. A penhora poderá realizar-se em domingo ou dia feriado, mediante
Disposições Preliminares 1
autorização expressa do Juiz ou presidente.

Art. 763.0 processo da Justiça doTrabalho, no que concerne Art. 771. Os atos e termos processuais poderã o ser escritos a tinta, datilografados
e coletivos e à aplicação de penalidades,reger-se ,
aos dissídios individuais ou a carimbo.
-á em todo o território nacional, pelas
Art. 772. Os atos e termos processuais, que devam ser assinados pelas partes interessa
normas estabelecidas neste Título. ¬

das, quando estas, por motivo justificado, não possam fazê-lo, serão firmados a rogo, na
. .
Art 764 Os dissídios individuais ou coletivos submetidos à aprecia
ção da Justiça do presença deduas testemunhas,sempreque não houver procurador legalmente constituído.
Trabalho serão sempre sujeitos à conciliação.
§ 1o Para os efeitos deste
artigo, os juízes e Tribunais do Trabalho empregar Art. 773. Os termos relativos ao movimento dos processos constarão de simples
ão
sempre os seus bons ofícios e persuasão no sentido de
uma solução conciliatória notas, datadas e rubricadas pelos secretários ou escrivães.
dos conflitos.
§ 2 Não havendo acordo, o
° juízo conciliatório converter-se-á obrigatoriamente Art. 774. Salvo disposição em contrário, os prazos previstos neste Título contam-se,
arbitrai, proferindo decisão na forma prescrita neste Título. em conforme o caso, a partir da data em que for feita pessoalmente, ou recebida a noti ¬

§ 3o É lícito às partes celebrar fica çã o, daquela em que for publicado o edital no jornal oficial ou no que publicar o
acordo que ponha termo ao processo, ainda mesmo expediente da Justiça doTrabalho, ou, ainda, daquela em que for afixado o edital na
depois de encerrado o juízo conciliatório.
sede da Junta, Juízo ou Tribunal. (Caput com redação pela Lei 2.244/ 1954)
. .
Art 765 Os Juízos e Tribunais do Trabalho terão ampla
liberdade na direção do
Parágrafo único. Tratando-se de notificação postal, no caso de não ser encontrado
processo e velarão pelo andamento rápido das
causas, podendo determinar qualquer o destinatário ou no de recusa de recebimento, o Correio ficará obrigado, sob pena
diligência necessá ria ao esclarecimento delas. de responsabilidade do servidor, a devolvê-la, no prazo de quarenta e oito horas, ao
Tribunal de origem. (Parágrafo único acrescido pelo Dec.-lei 8.737/1946)
. .
Art 766 Nos dissídios sobre estipulação de salários, serão
estabelecidas condições
que,assegurando justos salários aos trabalhadores,
permitam também justa retribuição TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior ) |
à s empresas interessadas . . .
. .
Art 775 Os prazos estabelecidos neste Art 775 Os prazos estabelecidos neste
Art. 767. A compensação,ou retenção,só poderá ser arguida Título serã o contados em dias úteis, com Título contam se com exclusão do dia do
(Artigo com redação pelo Dec. lei 6.353
como matéria de defesa. exclusão do dia do começo e inclusão do começo e inclusão do dia do vencimento;
- / 1944) dia do vencimento. C 5 QO COriLinUUj V
- - -»
HHJHJVCIVv i /

Art. 768. Terá preferência em todas as fases processuais entretanto, sor prorrogado polo tempo os-
o dissídio cuja decisã o tiver ° prazos podem ser prorrogados,
§ 1 Os
tritamente necessário polo Juiz ou tribunal;
de ser executada perante o Juízo da falência. pelo tempo estritamente necessário, nas
ou cm virtude deforço rooior, dcvidorocntc
seguintes hipóteses: _ c.ui 11 / cuuij.uupuwL cv..-
(C -am + mm rorinrnn np /n /~)pr
i

Art. 769. Nos casos omissos, o direito processual


COmprUVUUu; ( V apuL /

I - quando o juízo entender necessário; - lei 8.737/ 1946 )


comum será fonte subsidiária do
direito processual do trabalho, exceto naquilo em que for II - em virtude de força maior,devidamente
incompatível com as normas
deste Título. comprovada.

201
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
I
fornecerá ao interessado um recibo, do qual constarão, es-
Art. 785.0,distribuidor
TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )
do reclamante e do reclamado, a data da distribuição, o objeto
ncialmenteooenome
çã a Junta ou o Juízo a que coube a distribuição.
§ 2o Ao juízo incumbe dilatar os prazos
processuais e alterar a ordem de produçã o da reclama
dos meios de prova, adequando-os às ne
o verbal será distribuída antes de sua redução a termo.
Art. 786. A reclamaçã
¬

cessidades do conflito de modo a conferir (Pará grafo único com redaçã o pelo
maior efetividade à tutela do direito. Dec -lej único. Distribuída a reclamaçã o verbal, o reclamante deverá, salvo motivo
Parágrafo
, apresentar-se no prazo de cinco dias, ao cartório ou à secretaria, para
de força maior no artigo 731.
Art. 776. O vencimento dos prazos será certificado nos processos reduzi-la a termo, sob a pena estabelecida
pelos escrivã
ou secretários. es á ser formulada em duas vias e desde logo
Art. 787 A reclamação escrita dever
«
que se fundar.
acompanhada dos documentos em
. .
Art 777 Os requerimentos e documentos apresentados, os atos e
termos proces¬ remetida pelo distribuidor à Junta
suais,as petições ou razões de recursos e quaisquer outros
papéis referentes aos feitos Art. 788. Feita a distribuição, a reclamação será distribuição.
formarão os autos dos processos, os quais ficarão sob a responsabilidade bilhete de
dos escrivães ou Juízo competente, acompanhada do
ou secretários.
Seção III
Art. 778. Os autos dos processos da Justiça do Trabalho não poderão
sair dos car¬ Das custas e emolumentos
tórios ou secretarias, salvo se solicitados por advogado
regularmente constituído por
qualquer das partes, ou quando tiverem de ser remetidos aos (Rubrica da Seção III com redação pela Lei 10.537/2002) .
órgãos competentes,em
caso de recurso ou requisição. (Artigo com redação pela Lei 6.598/ 1978)
TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior ) |
Art. 779. As partes, ou seus procuradores, poderão consultar,com ampla
os processos nos cartórios ou secretarias. liberdade, Art. 789. Nos dissídios individuais e nos Art. 789. Nos dissídios trabalho
individuais e
, nas
dissídios coletivos do trabalho, nas ações e nos dissídios coletivos do
procedimentos de competência da Justiça ações e procedimentos de competência da
Art. 780. Os documentos juntos aos autos poderão ser desentranhados Justiça doTrabalho, bem como nas deman
do Trabalho, bem como nas demandas pro
¬

depois de findo o processo, ficando traslado. somente ¬

postas perante a Justiça Estadual,no exercício das propostas perante a Justiça Estadual,
no exercício da jurisdição trabalhista, as
. .
Art 781 As partes poderão requerer certidões dos processos em curso
ou arquivados,
da jurisdição trabalhista,as custas relativas ao
processo de conhecimento incidirão à base custas relativas ao processo de conheci ¬

as quais serão lavradas pelos escrivães ou secretários. de 2% (dois por cento),observado o mínimo mento incidirã o à base de 2% (dois por
Parágrafo único. As certidões dos processos que de R $ 10,64 (dez reais e sessenta e quatro cento), observado o mínimo de R $ 10,64
correrem em segredo de justiça (dez reais e sessenta e quatro centavos) e
dependerão de despacho do Juiz ou presidente. centavos) e o máximo de quatro vezes o limi ¬

te má ximo dos benefícios do Regime Geral serão calculadas: (Caput com redação pela
Art. 782. São isentos de selo as reclamações, representações, requerimentos, de Previdência Social, e serão calculadas: Lei 10.537/2002 )
processos relativos à Justiça do Trabalho. atos e
I - quando houver acordo ou condenação, I - quando houver acordo ou condenação,
sobre o respectivo valor; (Inciso 1 com reda ¬ sobre o respectivo valor; (Inciso 1 com reda¬

ção pela Lei 10.537/2002) ção pela Lei 10.537/2002)


Seção II II - quando houver extinção do processo, II - quando houver extinção do processo,
Da distribuição sem julgamento do mérito, ou julgado sem julgamento do mérito, ou julgado
totalmente improcedente o pedido, sobre totalmente improcedente o pedido, sobre
o valor da causa; (Inciso II com redação pela o valor da causa; (Inciso II com redação pela
.
Art. 783 A distribuição das reclamações será feita entre as Juntas de
Conciliação e Lei 10.537/2002) Lei 10.537/2002)
Julgamento, ou os Juízes de Direito do Cível, nos casos previstos
no artigo 669, § Io, III - no caso de procedência do pedido III - no caso de procedência do pedido
pela ordem rigorosa de sua apresentação ao distribuidor,
quando o houver . formulado em ação declaratória e em ação formulado em ação declaratória e em açã o
constitutiva, sobre o valor da causa;(Inciso constitutiva, sobre o valor da causa; (Inciso
. .
Art 784 As reclamações serão registradas em livro próprio,
rubricado em todas as III com redação pela Lei 10.537/2002)
tolhas pela autoridade a que estiver subordinado III com redação pela Lei 10.537/2002)
o distribuidor.
202 203
£)
-BJt REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior ) v _ embargos à execução, embargoscentavos


de terceiro e embargos à arrematação: R $ 44,26
); (Inciso V acrescido pela Lei 10.537
(quarenta e quatro reais e vinte e seis ) /2002
IV - quando o valor for indeterminado, so ¬
IV - quando o valor for indeterminado, so¬ yi - recurso de revista: R $ 55,35 cinquenta e cinco
( reais e trinta e cinco centavos);
.
bre o que o Juiz fixar (Inciso IVcom redação bre o que o Juiz fixar. (Inciso IVcom redação
(Inciso VI acrescido pela Lei 10.537/2002 )
pela Lei 10.537/2002) pela Lei 10.537/2002)
Vil - impugnação à sentença de liquidação: R $ 55,35 cinquenta e cinco reais e trinta
(
§ 1
° As custas serão pagas pelo vencido, § 1o As custas serã o pagas pelo
vencido, e cinco centavos ); (Inciso VII acrescido pela Lei 10.537/2002 )
após o trânsito em julgado da decisão. No após o trânsito em julgado da decisão. No'
VIII - despesa de armazenagem em depósito judicial por dia: 0,1 % um décimo por
(
caso de recurso, as custas serão pagas e caso de recurso, as custas serã o pagas e
comprovado o recolhimento dentro do comprovado o recolhimento dentro do ) do valor da avalia çã o; (Inciso VIII acrescido pela Lei 10.537/2002)
cento
prazo recursal. (§ 1° com redação pela Lei prazo recursal. (§ 1° com redação pela Lei
IX - cálculos de liquidação realizados pelo contador do juízo sobre o valor liquidado:
10.537/2002) e trinta e oito reais
0,5% (cinco décimos por cento) até o limite de R$ 638,46 seiscentos
10.537/2002) (
§ 2 Nã o sendo líquida a condenação, o
e quarenta e seis centavos). (Inciso IXacrescido pela Lei 10.537/2002
° § 2o Não sendo líquida a condena ção, o )
juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o mon ¬
juízo arbitrar-lhe-á o valor e fixará o mon ¬

tante das custas processuais. ( § 2o com tante das custas processuais. (§ 2o com
redação pela Lei 10.537/2002)
Art. 789-B. Os emolumentos serão suportados pelo Requerente,nos valores fixados
redação pela Lei 10.537/2002)
na seguinte tabela: (Caput acrescido pela Lei 10.537/2002)
§ 3o Sempre que houver acordo, se de outra § 3o Sempre que houver acordo, se de outra
| - autenticaçã o de traslado de peças mediante c ópia reprográfica apresentada pelas
forma nã o for convencionado, o paga ¬ forma nã o for convencionado, o paga
partes por folha: R $ 0,55 (cinquenta e cinco centavos de real); (Inciso I acrescido pela
¬

mento das custas caberá em partes iguais mento das custas caberá em partes iguais
aos litigantes. ( § 3 o com redação pela Lei aos litigantes. (§ 3 o com redação pela Lei Lei 10.537/2002)
10.537/2002) 10.537/2002) || - fotoc ópia de peças - por folha: R$ 0,28 (vinte e oito centavos de real); (Inciso II
§ 4o Nos dissídios coletivos, as partes ven¬ § 4o Nos dissídios coletivos, as partes ven¬ acrescido pela Lei 10.537/2002)
cidas responder ã o solidariamente pelo cidas responder ã o solidariamente pelo III - autenticação de peças - por folha: R $ 0,55 (cinquenta e cinco centavos de real);
pagamento das custas,calculadas sobre o pagamento das custas,calculadas sobre o (Inciso III acrescido pela Lei 10.537/2002)
valor arbitrado na decisão, ou pelo Presi¬ valor arbitrado na decisão, ou pelo Presi
IV - cartas de sentença, de adjudicação, de remição e de arrematação - por folha: R $
¬

dente do Tribunal. (§ 4o com redação pela dente do Tribunal. (§ 4o com redação pela
Lei 10.537/2002) Lei 10.537/2002) 0,55 (cinquenta e cinco centavos de real); (Inciso IVacrescido pela Lei 10.537/2002)
V - certidões por folha: R $ 5,53 (cinco reais e cinquenta e três centavos). (Inciso Vacres
¬

cido pela Lei 10.537/2002)


Art. 789- A. No processo de execução são devidas custas, sempre de responsabili ¬

dade do executado e pagas ao final, de conformidade com a seguinte tabela: (Caput TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )
acrescido pela Lei 10.537/2002)
Art. 790 Nas Varas do Trabalho, nos Ju Art. 790. Nas Varas doTrabalho, nos Ju
. ¬
¬

I - autos de arrematação, de adjudicação e de remição: 5% (cinco por cento) sobre o ízos de Direito, nosTribunais e noTribunal ízos de Direito, nosTribunais e noTribunal
respectivo valor, até o máximo de R $ 1.915,38 (um mil, novecentos e quinze reais e Superior doTrabalho,a forma de pagamen Superior doTrabalho,a forma de pagamen
¬
¬

trinta e oito centavos);(Inciso I acrescido pela Lei 10.537/2002) to das custas e emolumentos obedecerá to das custas e emolumentos obedecerá
às instruções que ser ã o expedidas pelo à s instruções que ser ão expedidas pelo
II - atos dos oficiais de justiça, por diligência certificada: (Inciso II acrescido pela Lei
Tribunal Superior doTrabalho. (Caput com Tribunal Superior doTrabalho. (Caput com
10.537/2002) redação pela Lei 10.537/2002) redação pela Lei 10.537/2002)
a) em zona urbana: R $ 11,06 (onze reais e seis centavos); (Alínea a acrescida pela Lei § 1o Tratando-se de empregado que nã o § 1o Tratando-se de empregado que nã o
10.537/2002) tenha obtido o benefício da justiça gra ¬
tenha obtido o benefício da justiça gra ¬

b) em zona rural: R $ 22,13 (vinte e dois reais e treze centavos); (Alínea b acrescida pela tuita, ou isençã o de custas, o sindicato tuita, ou isençã o de custas, o sindicato
que houver intervindo no processo res¬ que houver intervindo no processo res ¬

Lei 10.537/2002) ponder á solidariamente pelo pagamento


ponderá solidariamente pelo pagamento
III - agravo de instrumento: R $ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos); das custas devidas. (§ 1° acrescido pela Lei das custas devidas. (§ 1° acrescido pela Lei
(Inciso III acrescido pela Lei 10.537/2002) 10.537/2002 ) 10.537/2002)
IV - agravo de petição: R $ 44,26 (quarenta e quatro reais e vinte e seis centavos);(Inciso
IV acrescido pela Lei 10.537/2002)
204 205
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )

§ 2o No caso de não pagamento das custas,


§ 4o Somente nocasoem que o beneficiário
§ 2o No caso de não pagamento das
far-se-á execução da respectiva importân custas
¬
far-se-á execução da respectiva importân¬ da justiça gratuita não tenha obtido em
cia,segundo o procedimento estabelecido cia, segundo o procedimento estabelecido juízo créditos capazes de suportar a des
¬

no Capítulo V deste Título. (§ 2 acrescido no Capítulo V deste Título. (§ 2 acrescido


° ° pesa referida no caput,ainda que em outro
pela Lei 10.537/2002) pela Lei 10.537/2002) processo,a União responderá pelo encargo.
§ 3o É facultado aos juízes,órgãos julgado ¬ § 3o É facultado aos juízes,órgãos julgado
¬
res e presidentes dos tribunais do trabalho res e presidentes dos tribunais do trabalho
de qualquer instância conceder, a requeri ¬ de qualquer instâ ncia conceder, a requeri¬
mento ou de ofício, o benefício da justiça Seção IV
mento ou de ofício, o benefício da justiça
gratuita, inclusive quanto a traslados e gratuita,inclusive quanto a traslados e ins ¬
Das partes e dos procuradores
instrumentos, àqueles que perceberem trumentos,àqueles que perceberem salário
salário igual ou inferiora 40% (quarenta por
cento) do limite máximo dos benefícios do
igual ou inferior ao dobro do mínimo legal;
ou declararem,sob as ponas da loi, quo nãe Art. 791 .Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante
as suas reclamações até o final.
Regime Geral de Previdência Social. estão om condições de paga as-custas ée a Justiça do Trabalho e acompanhar
§ 4o O benefício da justiça gratuita será
^
processo sem prejuízo do sustento pr óprio § 10 Nos dissídios individuais os empregados e empregadores
poderão fazer-se repre ¬

, advogado , ,
solicitador ou provisionado ,inscrito na
concedido à parte que comprovar insufi ¬ ou de sua família. (§ 3° acrescido pela Lei sentar por intermédio do sindicato
ciência de recursos para o pagamento das 10.537/2002) Ordem dos Advogados do Brasil.
custas do processo.
§ 2o Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência
por advogado.
§ 3o A constituição de procurador com poderes para o foro em geral poder á ser efetivada,
. .
Art 790- A São isentos do pagamento de custas, além dos beneficiários de justiça mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado
interessado,com anuência da parte representada. ( 3 acrescido pela 12.437/2011
gratuita: (Caput acrescido pela Lei 10.537/2002) § o Lei )

I - a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e respectivas autarquias


e
fundações públicas federais, estaduais ou municipais que não explorem atividade TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )
económica; (Inciso I acrescido pela Lei 10.537/2002)
II - o Ministério Público do Trabalho. (Inciso II acrescido pela Lei 10.537/2002) .
Art. 791- A Ao advogado, ainda que Sem correspondente
atue em causa própria, serão devidos ho ¬

Parágrafo único. A isenção prevista neste artigo não alcança as entidades fiscaliza- norários de sucumbência, fixados entre o
doras do exercício profissional, nem exime as pessoas jurídicas referidas no inciso I da mínimo de 5% (cinco por cento) e o máxi ¬

obrigação de reembolsar as despesas judiciais realizadas pela parte vencedora. mo de 15% (quinze por cento) sobre o valor
que resultar da liquidação da sentença,
TEXTO DA REFORMA do proveito económico obtido ou, nã o
CLT ( reda çã o anterior )
sendo possível mensurá-lo, sobre o valor
. .
Art 790-B A responsabilidade pelo pa ¬
. .
Art 790- B A responsabilidade pelo atualizado da causa.
gamento doshonorá rios periciais é da parte pagamento dos honorá rios periciais é da § 1o Os honorários são devidos também
sucumbente na pretensão objeto da perícia, parte sucumbente na pretensã o objeto da nas ações contra a Fazenda Pública e nas
ainda que beneficiária da justiça gratuita. ações em que a parte estiver assistida ou
§ 10 Ao fixar o valor dos honorários periciais, tuita.(Artigo acrescido pela Lei 10.537/2002) substituída pelo sindicato de sua categoria.
o juízo deverá respeitar o limite má ximo § 2o Ao fixar os honorá rios, o juízo obser ¬

estabelecido pelo Conselho Superior da vará:


Justiça do Trabalho. I - o grau de zelo do profissional;
§ 2o 0 juízo poderá deferir parcelamento
II - o lugar de prestação do serviço;
dos honorá rios periciais.
III - a natureza e a importâ ncia da causa;
§ 3o 0 juízo não poderá exigir adiantamen
IV - o trabalho realizado pelo advogado e
¬

to de valores para realiza çã o de perícias.


o tempo exigido para o seu serviço.
206 207
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO
íSCES
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )

fat . 793- B. Considera- se litigante de


§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o Sem correspondente. Sem correspondente.
juízo arbitrará honorá rios de sucumbência
recíproca, vedada a compensação entre os má-fé aquele que:
honorários. ||- deduzir pretensão ou defesa contra texto
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita,
expresso de lei ou fato incontroverso;
desde que não tenha obtido em juízo, ainda II - alterar a verdade dos fatos;
que em outro processo, créditos capazes de III - usar do processo para conseguir ob ¬

suportar a despesa, as obrigações decorren ¬


jetivo ilegal;
tes de sua sucumbência ficarão sob condição
IV - opuser resistência injustificada ao an¬

suspensiva de exigibilidade e somente pode ¬

damento do processo;
rão ser executadas se, nos dois anos subse
V - proceder de modo temerário em qual
¬
¬

quentes ao trânsito em julgado da decisão


que as certificou, o credor demonstrar que quer incidente ou ato do processo;
deixou de existir a situação de insuficiência VI - provocar incidente manifestamente
de recursos que justificou a concessão de 1 infundado;
gratuidade, extinguindo-se, passado esse VII - interpuser recurso com intuito mani ¬

prazo, tais obrigações do beneficiário. festamente protelatório.


§ 5 o São devidos honorá rios de sucumbên ¬

cia na reconvenção. TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )


. .
Aft 793- C De ofício ou a requerimen ¬ Sem correspondente.
to, o juízo condenará o litigante de má-fé
Art. 792. (Revogado) Art. 792. Os maiores de dezoito e me - a pagar multa, que deverá ser superior a
1% (um por cento) e inferior a 10% (dez
I dA-Trah
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por cento) do valor corrigido da causa, a
indenizar a parte contrá ria pelos prejuízos
tutores ou maridos. que esta sofreu e a arcar com os honorários
advocatícios e com todas as despesas que
efetuou.
Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus represen ¬
§ 1° Quando forem dois ou mais os litigan ¬

tantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça doTrabalho, pelo sindicato, tes de má-fé, o juízo condenar á cada um
I pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo. (Artigo com redação na proporção de seu respectivo interesse
na causa ou solidariamente aqueles que
I pela Lei 10.288/2001 )
se coligaram para lesar a parte contrária.
§ 2° Quando o valor da causa for irrisório ou
TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior ) inestimá vel, a multa poderá ser fixada em
até duas vezes o limite máximo dos benefí

I
¬

Seção IV-A Sem correspondente.


cios do Regime Geral de Previdência Social.
Da responsabilidade por dano § 3° 0 valor da indenização será fixado pelo
processual juízo ou, caso não seja possível mensurá-
-lo, liquidado por arbitramento ou pelo
Art. 793- A. Responde por perdas e procedimento comum, nos próprios autos.
danos aquele que litigar de má-fé como
reclamante, reclamado ou interveniente.

208 209
asm REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior ) § 1« As demais


exceções serão alegadas como matéria de defesa.

. .
Art 793-D Aplica-se a multa prevista Sem correspondente. B § 2o Das decisões sobre exce
,n
ções de suspeição e incompetência,salvo,quanto a estas,
, no entanto, as partes alegá-las
se terminativas do feito ão caber recurso, podendo
á
no art. 793-C desta Consolidaçã o à tes
novamente no recurso que couber da decisão final.
¬

temunha que intencionalmente alterar a


verdade dos fatos ou omitir fatos essenciais
ao julgamento da causa. TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior )
Par á grafo único. A execuçã o da multa
prevista neste artigo dar-se-á nos mesmos Art. 800. Apresentada exceção de in ¬ . .
Art 800 Apresentada a exceçã o de in-
autos. competência territorial no prazo de cinco
dias a contar da notificação, antes da au cxceto, por vinte o quatro horas improrro
¬ ¬

diência e em peça que sinalize a existência gáveis, devendo a decisã o ser proferida
desta exceção,seguir-se-á o procedimento primeira audiência ou sessão que so seguir.
Seção V .
estabelecido neste artigo
Das nulidades § 1o Protocolada a petição, será suspenso
o processo e não se realizará a audiência a
Art. 794. Nos processos sujeitos à apreciação da Justiça do Trabalho só que se refere o art.843 desta Consolidação
haverá até que se decida a exceção.
lidade quando resultar dos atos inquinados manifesto prejuízo às partes litigantesnu
¬

. § 2o Os autos serão imediatamente con ¬

. .
Art 795 As nulidades não serão declaradas senão mediante provocação das clusos ao juiz, que intimará o reclamante
partes,as e, se existentes, os litisconsortes, para ma
¬

quais deverão argui-las à primeira vez em que tiverem defalarem audiê


ncia ou nos autos. nifestação no prazo comum de cinco dias.
§ 10 Deverá, entretanto, ser declarada ex
officio a nulidade fundada em incompetência § 3o Seentender necessária a produção de prova
de foro. Nesse caso, serão considerados nulos os atos decisórios. oral, o juízo designará audiência,garantindo o
§ 2 0 Juiz ouTribunal que se julgar incompetente
° determinará,na mesma ocasião,que direito de o excipiente e de suas testemunhas
se faça remessa do processo,com urgência,à autoridade competente, serem ouvidos, por carta precatória, no juízo
fundamentando que este houver indicado como competente.
sua decisã o.
§ 4o Decidida a exceção de incompetência
Art. 796. A nulidade não será pronunciada: territorial, o processo retomará seu curso,
a) quando for possível suprir-se a falta ou repetir-se o ato; com a designação de audiência,a apresen ¬

tação de defesa e a instrução processual


b) quando arguida por quem lhe tiver dado causa. perante o juízo competente.

Art. 797. O Juiz ou Tribunal que pronunciar a nulidade declarará os atos a que
se estende.
ela Art. 801.0 Juiz, presidente ou Juiz classista, é obrigado a dar-se por suspeito, e pode
ser recusado, por algum dos seguintes motivos, em relação à pessoa dos litigantes:
. .
Art 798 A nulidade do ato não prejudicará senão os posteriores que dele dependam a) inimizade pessoal;
ou sejam consequência . b) amizade íntima;
c) parentesco por consanguinidade ou afinidade até o terceiro grau civil;
Seção VI d) interesse particular na causa.
Das exceções Parágrafo único. Se o recusante houver praticado algum ato pelo qual haja consenti ¬

do na pessoa do Juiz, não mais poderá alegar exceção de suspeição, salvo sobrevindo
novo motivo. A suspeição não será também admitida, se do processo constar que o
Art. 799. Nas causas da jurisdição da Justiça do Trabalho, somente podem ser recusante deixou de alegá-la anteriormente, quando já a conhecia, ou que, depois de
opos ¬

tas, com suspensã o do feito, as exceções de suspeiçã o ou


incompetência. (Artigo com conhecida, aceitou o Juiz recusado ou, finalmente, se procurou de propósito o motivo
redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
de que ela se originou.
210
211
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. .
Art 802 Apresentada a exceção de suspeição,o Juiz ouTribunal designará
dentro de quarenta e oito horas, para instrução e julgamento da exceção. audiência
. pelo Conselho Pleno, os suscitados entre
previdência Social;
as Câmaras de Justiça do Trabalho e de

§ 10 Nas Juntas de Conciliação e Julgamento e nosTribunais Federal, os suscitados entre as autoridades da Justiça do
Regionais, julgada proce d) pelo Supremo Tribunal
Trabalho e as da Justiça Ordinária.
dente a exceção de suspeição,será logo convocado para a mesma audiê ¬

ncia ou sessão
ou para a seguinte, o suplente do membro suspeito, o qual continuará a
feito até decisão final. Proceder-se-á da mesma maneira quando algum funcionar n
dos membros
ó /\rt. 809. Nos conflitos de jurisdi
ção entre as Juntas e os Juízos de Direito observar-
se declarar suspeito.
§ 2 Se se tratar
° de suspeição de Juiz de Direito, será este substituído na
forma da
_
I .se-á o seguinte:
I o Juiz ou presidente mandar
á extrair dos autos as provas do conflito e, com a sua
organização judiciária local. I jnformação, remeterá o processo assim formado, no mais breve prazo possível, ao
( presidente do Tribunal Regional competente;
o processo, o presidente determinará a
Seção VII II - noTribunal Regional, logo que der entrada
à s Juntas e aos Juízos,
Dos conflitos de jurisdição I distribuição do feito, podendo o relator ordenar imediatamente respectivos proces¬
dos
nos casos de conflito positivo, que sobrestejam o andamento es que julgue convenientes.
sos, e solicitar, ao mesmo tempo, quaisquer informaçõ
Art. 803. Os conflitos de jurisdição podem ocorrer entre: I Seguidamente, será ouvida a Procuradoria, após o que relator submeter
o á o feito a
a) Juntas de Conciliação e Julgamento e Juízes de Direito investidos na
administração
I julgamento na primeira sessão;
da Justiça do Trabalho; -
III proferidaa decisão, será a mesma comunicada, imediatamente, à s autoridades em
b) Tribunais Regionais do Trabalho; | conflito, prosseguindo no foro julgado competente.
c) Juízos e Tribunais do Trabalho e órgãos da Justiça Ordinária;
Art. 810. Aos conflitos de jurisdição entre os Tribunais Regionais aplicar
-se-ão as
d) Câmaras do Tribunal Superior do Trabalho. normas estabelecidas no artigo anterior.
.
Art 804. Dar-se-á conflito de jurisdição: Art. 811. Nos conflitos suscitados na Justiça doTrabalho entre as autoridades desta
e
a) quando ambas as autoridades se considerarem competentes; os órgãos da Justiça Ordinária,o processo do conflito,formado de acordo
com o inciso
diretamente ao presidente do SupremoTribunal Federal.
b) quando ambas as autoridades se considerarem incompetentes. I do artigo 809, será remetido

Art. 805. Os conflitos de jurisdição podem ser suscitados: Art. 812. A ordem processual dos conflitos de jurisdição entre as Câmaras doTribunal
a) pelos juízes e Tribunais do Trabalho; Superior doTrabalho será a estabelecida no seu regimento interno.
b) pelo procurador-geral e pelos procuradores regionais da Justiça do
Trabalho; Seção VIII
c) pela parte interessada, ou o seu representante.
Das audiências
.
Art 806. É vedado à parte interessada suscitar conflitos de jurisdição quando j
á
houver oposto na causa exceção de incompetência.
Art.813.As audiências dos órgãos da Justiça doTrabalho serão públicas e realizar-se ão
-
horas,
na sede do Juízo ouTribunal em dias úteis previamente fixados,entre oito e dezoito
. .
Art 807 No ato de suscitar o conflito deverá a parte interessada produzir a prova
não podendo ultrapassar cinco horas seguidas, salvo quando houver maté
ria urgente .
de existência dele. audiên
§ 10 Em casos especiais, poderá ser designado outro local para a realiza çã o das
¬

ouTribunal, com a anteced ê ncia mínima


Art. 808. Os conflitos de jurisdição de que trata o artigo 803 serão resolvidos ( cias, mediante edital afixado na sede do Ju zo
í
retificado pelo Dec.-lei 6.353/ 1944)
: Artigo de vinte e quatro horas.
§ 2o Sempre que for necessário, poderão ser convocadas audiências extraordin
árias,
a) pelos Tribunais Regionais, os suscitados entre Juntas e entre Ju
entre uma e outras, nas respectivas regiões;
ízos de Direito, ou
observado o prazo do parágrafo anterior.
b) peloTribunal Superior doTrabalho, os suscitados entreTribunais
Regionais, ou entre Art. 814. Às audiências deverão estar presentes, comparecendo com a necessária
antecedência, os escrivães ou secretários.
Juntas e Juízos de Direito sujeitos à jurisdição de Tribunais Regionais
diferentes;
212 213
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.
Art. 815 À hora marcada, o Juiz ou presidente declarará aberta a audiê
ncia, sendo y\rt. 819.0 depoimento das partes
e testemunhas que nã o souberem falar a língua
feita pelo secretário ou escrivão a chamada das partes, testemunhas e será feito por meio de intérprete nomeado pelo Juiz ou presidente
.
demais pessoas nacional
que devam comparecer. surdo-mudo,
- se-á da forma indicada neste artigo, quando se tratar de
Parágrafo único. Se, até quinze minutos após a hora marcada, o Juiz ou § 1° proceder
presidente 0u de mudo
que nã o saiba escrever.
não houver comparecido, os presentes poderão retirar-se, devendo o
ocorrido constar § 2o Em ambos
os casos de que este artigo trata, as despesas correrão por conta da
do livro de registro das audiências. depoimento.
parte a que interessar o
Art. 816.0 Juiz ou presidente manterá a ordem nas audiências, podendo ão inquiridas pelo Juiz ou presidente, poden
Art. 820. As partes e testemunhasédio
ser
¬

mandar
retirar do recinto os assistentes que a perturbarem. , a requerimento dos vogais, das partes, seus
do ser reinquiridas, por seu interm
.
Art 817.0 registro das audiências será feito em livro próprio, constando de representantes ou advogados.
cada regis
indicar mais de três testemunhas, salvo
¬

Art. 821. Cada uma das partes nãoem


tro os processos apreciados e a respectiva solução, bem como as ocorrê poderá
ncias eventuais
Parágrafo único. Do registro das audiências poderã o ser fornecidas certid
. caso que esse número poderá ser elevado a seis.
ões à s pes quando se tratar de inquérito,
(Artigo com redação pelo Dec.-lei 8.737/
soas que o requererem.
¬
)1946

desconto pelas faltas ao


Seção IX Art. 822. As testemunhas não poderão sofrer para
qualquer
depor, quando devidamente
serviço, ocasionadas pelo seu comparecimento
Das provas arroladas ou convocadas.
, e tiver de deporem hora de
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) Art. 823. Se a testemunha for funcionário civil ou militar
comparecer à audiência marcada.
serviço, será requisitada ao chefe da repartição para
.
Art 818.0 ónus da prova incumbe: . .
Art 818 A prova das alega ções incumbe
-

depoimento de uma teste


Art. 824.0 Juiz ou presidente providenciará para que o no processo.
¬

I - ao reclamante, quanto ao fato constitu ¬ à-parte que as fizer.


depor
tivo de seu direito; munha nã o seja ouvido pelas demais que tenham de
II - ao reclamado, quanto à existência de
independentemente de noti
Art. 825. As testemunhas comparecerão à audiência
¬

fato impeditivo, modificativo ou extintivo


do direito do reclamante. ficaçã o ou intimação.
intimadas, ex officio ou a requeri
Parágrafo único. As que não comparecerem serão
¬
§ 10 Nos casos previstos em lei ou diante de
peculiaridades da causa relacionadas à im , além das penalidades do artigo
mento da parte, ficando sujeitas a condução coercitiva
¬

possibilidade ou à excessiva dificuldade de ção.


cumprir o encargo nos termos deste artigo 730, caso, sem motivo justificado, não atendam à intima
ou à maior facilidade de obtenção da prova ou técnico.
do fato contrário, poderá o juízo atribuir o Art. 826. É facultado a cada uma das partes apresentar um perito
ónus da prova de modo diverso, desde que ou os técnicos,
o faça por decisão fundamentada, caso em .
Art 827. OJuizou presidente poderá arguiros peritos compromissados apresentado.
primeiros tiverem
que deverá dar à parte a oportunidade de se e rubricará, para ser junto ao processo, o laudo que os
desincumbir do ónus que lhe foi atribuído.
, será qualificada,indi
Art.828.Toda testemunha,antes de prestar o compromisso legal empregada, o tempo
¬

§ 2o A decisã o referida no § 1 deste artigo


°
deverá ser proferida antes da abertura da cando o nome, nacionalidade,profissão, idade, residência e, quando
de falsidade, às leis penais.
instruçã o e, a requerimento da parte, im ¬
de serviço prestado ao empregador, ficando sujeita, em caso
plicará o adiamento da audiência e possi ã o resumidos, por ocasião da
Parágrafo único. Os depoimentos das testemunhas ser
¬

bilitará provar os fatos por qualquer meio funcion á rio para esse fim designado, devendo
em direito admitido. audiência, pelo secretá rio da Junta ou
do Tribunal e pelos depoentes.
§ 3° A decisão referida no § 1 a súmula ser assinada pelo Presidente
° deste artigo
não pode gerar situação em que a desin- , amigo íntimo ou
cumbência do encargo pela parte seja Art. 829. A testemunha que for parente até o terceiro grau civil
, e seu depoimento valerá
impossível ou excessivamente difícil. inimigo de qualquer das partes, não prestará compromisso
. como simples informação.
214 215
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

Art. 830.0 documento em cópia oferecido para prova poderá ser


tico pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal. (Caput
declarado autên
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

nos casos previstos nesta Consolidação, a publicação das decisões e


/\rt. 834. Salvo litigantes, ou seus patronos,consideram-se realizadas nas próprias
1

pela Lei 11.925/2009)


com redacâ sua notificação aos forem as mesmas proferidas.
audiências em que
Parágrafo único. Impugnada a autenticidade da cópia, a parte que a
produziu será decisão far-se-á no prazo e condições
intimada para apresentar cópias devidamente autenticadas ou o original, t. 835. O cumprimento do acordo ou da
ao serventuário competente proceder à conferência e certificar a cabendo estabelecidas.
.
esses documentos (Parágrafo único acrescido pela Lei 11.925/2009)
conformidade entre
Justiça do Trabalho conhecer de questões já de
/\rt. 836. É vedado aos órgãos da
¬

previstos neste Título e a ação rescisória,


Seção X cididas, excetuados os casos expressamente
no Capítulo IV do Título IX da Lei 5.869, de 11
Da decisão e sua eficácia que será admitida na forma do disposto
Civil, sujeita ao depósito prévio de 20% (vinte
de janeiro de 1973 Código de Processo jurídica do autor. (Caput
Art. 831. A decisão será proferida depois de rejeitada pelas partes a por cento) do valor da causa, salvo prova de miserabilidade
proposta de
conciliação. com redação pela Lei 11.495/2007)
Parágrafo único. A execução da decisão
proferida em ação rescisória far-se-á nos
Parágrafo único. No caso de conciliação, o termo que for lavrado valerá
como deci¬ , e será instruída com o acórdão da rescisó ¬

são irrecorrível, salvo para a Previdência Social quanto às contribuições que próprios autos da ação que lhe deu origem
devidas. (Parágrafo único com redação pela Lei 10.035/2000).
lhe forem
ria e a respectiva certidão de trânsito em julgado . (Parágrafo único acrescido pela MP
2.180-35/2001)
.
Art. 832 Da decisão deverão constar o nome das partes, o resumo do pedido
e da
defesa, a apreciação das provas, os fundamentos da decisão e a respectiva CAPÍTULO III
conclusão.
§ 1o Quando a decisão concluir pela procedê
ncia do pedido, determinará o prazo e as Dos Dissídios Individuais
condições para o seu cumprimento.
§ 2o A decisão mencionará sempre as custas
que devam ser pagas pela parte vencida. Seção I
§ 3o As decisões cognitivas ou homologat rias
ó deverão sempre indicar a natureza Da forma de reclamação e da notificação
jurídica das parcelas constantes da condenação ou do acordo homologado,
inclusive
o limite de responsabilidade de cada parte pelo recolhimento da contribui
ção previ-
Art. 837. Nas localidades em que houver apenas uma Junta de Conciliação e
Julga ¬

denciária, se for o caso. (§ 3o acrescido pela Lei 10.035/2000)


à secretaria
§ 4o A Uniã o será intimada das decisões homologat mento,ou um escrivão do cível,a reclamação será apresentada diretamente
órias de acordos que contenham
parcela indenizatória, na forma do art. 20 da Lei 11.033, de 21 de dezembro de da Junta, ou ao cartório do Juízo.
2004,
facultada a interposição de recurso relativo aos tributos que lhe forem devidos. (§ 4o ,
com redação pela Lei 11.457/2007) Art. 838. Nas localidades em que houver mais de uma Junta ou mais de um Juízo ou
escrivão do cível, a reclamação será, preliminarmente, sujeita a distribui
ção, na forma
§ 5o Intimada da sentença, a União poderá interpor
recurso relativo à discriminação de
que trata o § 3o deste artigo. (§ 5oacrescido pela Lei 11.457/2007)
do disposto no Capítulo II, Seção II, deste Título.
§ 6o O acordo celebrado após o trânsito em julgado
da sentença ou após a elaboração Art. 839. A reclamação poderá ser apresentada:
dos cálculos de liquidação de sentença não prejudicará os créditos da União. (§ 6o representantes, e
a) pelos empregados e empregadores, pessoalmente, ou por seus
acrescido pela Lei 11.457/2007)
pelos sindicatos de classe;
§ 7o O Ministro de Estado da Fazenda poderá,
mediante ato fundamentado, dispensar b) por intermédio das Procuradorias Regionais da Justiça doTrabalho
.
a manifestação da União nas decisões homologatórias de acordos em
que o montante
da parcela indenizatória envolvida ocasionar perda de escala decorrente da
atuação TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )
do órgão jurídico. (§ 7o acrescido pela Lei 11.457/2007)
Art. 840. A reclamação poderá ser escrita Art. 840. A reclamação poderá ser escrita
Art. 833. Existindo na decisão evidentes erros ou enganos de escrita, de datilografia . ou verbal.
ou verbal
ou de cálculo, poderão os mesmos, antes da execução, ser corrigidos § 1o Sendo escrita, a reclama çã o deve-
ex officio, ou a § 1°Sendo escrita, a reclamação deverá
requerimento dos interessados ou da Procuradoria da Justiça do rá conter a designação do Presidente da
Trabalho. conter a designação do juízo,a qualificação
216 217
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TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )


Seção II
Da audiência de julgamento
das partes, a breve exposição dos fatos de Junta, ou do Juiz do Direito, a qucm-
que resulte o dissídio, o pedido, que deverá dirigida, a qualificaçã o do
fef
reclamante
ser certo, determinado e com indicaçã o de do reclamado, «ma breve exposiçã o
-e
seu valor,a data ea assinatura do reclaman fatos de que resulte o dissídio, o pedido
¬
dos TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior ) j
,
te ou de seu representante . a data e a assinatura do reclamante ou de
Art. 843. Na audiência de julgamen ¬ Sem correspondente.
§ 2 Se verbal, a reclamação será reduzida seu representante.
° to deverã o estar presentes o reclamante
a termo,em duas vias datadas e assinadas § 2 Se verbal, a reclamação será
° reduzida e o reclamado, independentemente do
pelo escrivão ou secretário, observado, a termo, em duas vias datadas e
assinadas comparecimento de seus representantes,
no que couber, o disposto no § 1o deste pelo escrivão ou secretário,
artigo.
observado, salvo nos casos de Reclamatórias Plúrimas
no que couber, o disposto no parágrafo ou A çõ es de Cumprimento, quando os
§ 3o Os pedidos que nã o atendam ao dis anterior:
¬
empregados poderão fazer-se representar
posto no § 1o deste artigo serão julgados pelo Sindicato de sua categoria.(Caput com
extintos sem resoluçã o do mérito . redação pela Lei 6.667/ 1979)
§ 1o É facultado ao empregador fazer-se
substituir pelo gerente, ou qualquer outro
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )
preposto que tenha conhecimento do fato,
. e cujas declarações obrigarão o proponente.
.
Art 841 Recebida e protocolada a recla ¬

maçã o, o escrivão ou secretário, dentro de


.
Art. 841 Recebida e protocolada a recla ¬
§ 2° Se por doença ou qualquer outro mo ¬

mação, o escrivão ou secretário, dentro de


quarenta e oito horas, remeterá a segunda quarenta e oito horas,remeterá a segunda tivo poderoso, devidamente comprovado,
via da petição, ou do termo, ao reclama ¬
via da petição, ou do termo, ao reclama ¬
não for possível ao empregado comparecer
do, notificando-o ao mesmo tempo, para do, notificando-o ao mesmo tempo, para pessoalmente, poderá fazer-se representar
comparecer à audiência de julgamento, comparecer à audiência de julgamento, por outro empregado que pertença à mes ¬

I que será a primeira desimpedida, depois que será a primeira desimpedida, depois ma profissão, ou pelo seu Sindicato.
de cinco dias. de cinco dias. § 3o 0 preposto a que se refere o § 10 deste
§ 1 o A notificaçã o ser á feita em registro artigo nã o precisa ser empregado da parte
II postal com franquia.- Se o reclamado
§ Io A notificaçã o será feita em registro
postal com franquia. Se o reclamado criar reclamada.
criar embaraç os ao seu recebimento ou embara ç os ao seu recebimento ou nã o
não for encontrado, far -se-á a notifica ¬
for encontrado, far-se-á a notificação por CLT (reda çã o anterior )
TEXTO DA REFORMA
ção por edital, inserto no jornal oficial edital, inserto no jornal oficial ou no que
ou no que publicar o expediente forense, publicar o expediente forense,ou,na falta, Art. 844. O não comparecimento do Art. 844. O não comparecimento do
ou, na falta, afixado na sede da Junta ou
Juízo.
afixado na sede da Junta ou Juízo . reclamante à audiência importa o arqui ¬
reclamante à audiência importa o arqui ¬

§ 2 O reclamante será notificado no ato da vamento da reclamação, e o não compa vamento da reclamação, e o não compa ¬

° ¬

recimento do reclamado importa revelia,


§ 2o O reclamante será notificado no ato da apresentação da reclamaçã o ou na forma recimento do reclamado importa revelia,
apresentação da reclamação ou na forma do parágrafo anterior. além de confissão quanto à matéria de fato. além de confissão quanto à matéria de fato.
do parágrafo anterior. § 10 Ocorrendo motivo relevante,poderá o
§ 3o Oferecida a contestaçã o, ainda que
juiz suspender o julgamento, designando te? motivo relevante, poderá o presidente
eletronicamente, o reclamante não pode ¬
nova audiência. suspender o julgamento, designando nova
rá, sem o consentimento do reclamado,
§ 2o Na hipótese de ausência do reclaman ¬ audiência .
desistir da ação.
te, este ser á condenado ao pagamento
das custas calculadas na forma do art. 789
desta Consolidação,ainda que beneficiário
.
Art. 842 Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão da justiça gratuita, salvo se comprovar,
ser acumuladas num só processo, se se tratar de empregados da mesma empresa ou no prazo de quinze dias, que a ausência
estabelecimento. ocorreu por motivo legalmente justificável.

218 219
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fiasn
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) . ou a requerimento de qualquer Juiz
. officio ção do processo, podendo o presi
Art 848 Terminada a defesa, seguir-se-á a instrutempor ário, interrogar os litigantes
¬

.
§ 3o O pagamento das custas a que se refere dente,ex
)
0 § 2o é condição para a propositura de
(Caput com redação pela Lei 9.022/ 1995
§ 1o Findo o interrogatório, poderá qualquer
dos litigantes retirar-se, prosseguindo a
nova demanda.
§ 4o A revelia não produz o efeito mencio instrução com o seu representante.
e os técnicos, se houver.
¬

nado no caput deste artigo se: § 2° Serã o, a seguir, ouvidas as testemunhas, os peritos
1 - havendo pluralidade de reclamados,
algum deles contestar a ação; .
Art. 849 A audiência de julgamento será contínua; mas, se não for possível, por
motivo de força maior, conduí-la no mesmo dia, o Juiz ou presidente marcará a sua
continuação para a primeira desimpedida, independentemente de nova notificação.
II- o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompa ¬

nhada de instrumento que a lei considere


indispensável à prova do ato; .
Art. 850 Terminada a instrução,poderão as partes aduzir razões finais,em prazo não
IV - as alegações de fato formuladas pelo recla excedente de dez minutos para cada uma. Em seguida, o Juiz ou presidente renovará
ã .
a proposta de conciliação, e não se realizando esta, será proferida decis o
¬
a
mante forem inverossímeis ou estiverem em
contradição com prova constante dos autos.
,
Parágrafo único. O Presidente da Junta,após propor a solução do dissídio tomar os
á
§ 5o Ainda que ausente o reclamado, pre
,
votos dos vogais e, havendo divergência entre estes poder á desempatar ou proferir
decisão que melhor atenda ao cumprimento da lei e ao justo equilíbrio entre os votos
¬

sente o advogado na audiência, serão


aceitos a contestação e os documentos divergentes e ao interesse social.
eventualmente apresentados.
.
Art. 851 Os trâmites de instrução e julgamento da reclamação serão resumidos em
.
ata, de que constará, na íntegra,a decisão.(Caput com redação pelo Dec -lei 8.737/ 1946
)
Art. 845.0 reclamante e o reclamado comparecerão à audiência acompanhados das § Io Nos processos de exclusiva alçada das Juntas, será dispensá vel, a juízo do presi
¬

suas testemunhas, apresentando, nessa ocasião, as demais provas. dente, o resumo dos depoimentos, devendo constar da ata a conclusão do Tribunal
quanto à matéria de fato. (§ Io acrescido pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
.
Art. 846 Aberta a audiência, o Juiz ou presidente proporá a conciliação (Caput com . § 2o A ata será, pelo presidente ou Juiz, junta ao processo, devidamente assinada, no
redação pela Lei 9.022/ 1995)
prazo improrrogável de quarenta e oito horas,contado da audiência de julgamento, e
assinada pelos vogais presentes à mesma audiência. (Primitivo parágrafo único trans
§ 1o Se houver acordo lavrar-se-á termo, assinado pelo
presidente e pelos litigantes, ¬

consignando-se o prazo e demais condições para seu cumprimento. (§ Io acrescido formado em § 2° pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
pela Lei 9.022/ 1995)
§ 2o Entre as condições a que se refere o pará grafo Art. 852. Da decisão serão os litigantes notificados, pessoalmente, ou por seu repre
¬

anterior, poderá ser estabelecida a


de ficar a parte que não cumprir o acordo obrigada a satisfazer integralmente o pedido sentante, na própria audiência. No caso de revelia, a notificação far-se-á pela forma
ou pagar uma indenização convencionada, sem prejuízo do cumprimento do
acordo. estabelecida no § 1o do artigo 841.
(§ 2° acrescido pela Lei 9.022/ 1995)
Seção ll -A
TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior ) Do procedimento sumaríssimo
. . ¬
. .
Art 847 Não havendo acordo,o reclama Art 847 Não havendo acordo, o re
do terá vinte minutos para aduzirsua defesa, clamado terá vinte minutos para
¬
(Seção ll-A acrescida pela Lei 9.957/2000).
aduzir
após a leitura da reclamação, quando esta sua defesa, após a leitura da
reclamaçã o,
nã o for dispensada por ambas as partes. quando esta não for dispensada
por am
Art. 852- A. Os dissídios individuais cujo valor não exceda a quarenta vezes o salário
mínimo vigente na data do ajuizamento da reclamação ficam submetidos ao procedi
¬
¬
(Artigo com redação pela Lei 9.022/ 1995) bas as partes. (Artigo com redação pela Lei
Pará grafo único. A parte poderá apresen 9.022/ 1995)
¬
mento sumaríssimo. (Artigo acrescido pela Lei 9.957/2000)
tar defesa escrita pelo sistema de processo Parágrafo único. Estão excluídas do procedimento sumaríssimo as demandas em que
judicial eletrónico até a audiência. é parte a Administração Pública direta, autárquica e fundacional.
220 221
I âQ&jZM REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Art. 852-B. Nas reclamações enquadradas no procedimento sumaríssimo: ( § 2o As testemunhas, até o


máximo de duas para cada parte, comparecerão à audiência
Artiao ~*4 ção. (§ 2o acrescido pela Lei
acrescido pela Lei 9.957/2000)
de instrução e julgamento independentemente de intima
I - o pedido deverá ser certo ou determinado e indicará o valor correspondente
; 9.957/2000)
II - não se fará citação por edital, incumbindo ao autor a correta indicação Só ser á deferida intimação de testemunha que, comprovadamente
convidada,
do nome e § 30
,
deixar de comparecer.
endereço do reclamado; N ã o comparecendo a testemunha intimada o Juiz poderá de¬
terminar sua imediata condução coercitiva. ( 3 acrescido
§ o pela Lei 9.957/2000)
III - a apreciação da reclamação deverá ocorrer no prazo má ximo de quinze
dias do , for legalmente imposta, será deferi¬
seu ajuizamento, podendo constar de pauta especial, se necessário, de
acordo com o § 4° Somente quando a prova do fato o exigir ou
logo, fixar o prazo, o objeto da perícia e
movimento judiciário da Junta de Conciliação e Julgamento. da prova técnica, incumbindo ao Juiz, desde
§ 1o O não atendimento, pelo reclamante, do disposto
nos incisos I e II deste artigo nomear perito. (§ 4° acrescido pela Lei 9.957/2000)
importar á no arquivamento da reclamação e condenação ao pagamento § 5° Vetado .
sobre o valor da causa.
de custas J § 6oAs partes serão intimadas a manifestar-se sobre o laudo, no prazo
comum de 5
§ 2o As partes e advogados comunicarão ao juízo as
mudanças de endereço (cinco) dias. (§ 6° acrescido pela Lei 9.957/2000)
no curso do processo, reputando-se eficazes as intimações enviadas ao localocorridas § 7o Interrompida a audiência,o seu prosseguimento e a solu
ção do processo dar-se-ão
mente indicado, na ausência de comunicação.
anterior - I nos autos pelo Juiz
no prazo máximo de trinta dias, salvo motivo relevante justificado
.
da causa (§ 7o acrescido pela Lei 9.957/2000)
-
Art;852"C As demandas sujeitas a rito sumaríssimo serão instruídas e julgadas
audiência única, sob a direção de Juiz presidente ou substituto, que poderá ser
em
convo Art. 852-1. A sentença mencionará os elementos de convicção do ju(ízo
,com resumo
dos fatos relevantes ocorridos em audiência, dispensado o relatório.
¬

cado para atuar simultaneamente com o titular. (Artigo acrescido pela Lei 9.957 Caput acrescido
/2000)
pela Lei 9.957/2000)
Art. 852-D. O Juiz dirigirá o processo com liberdade para determinar as provas ânime, aten
§ 10 O juízo adotará em cada caso a decisã o que reputar mais justa e equ
¬
a
serem produzidas, considerado o ônus probatório de cada litigante, podendo bem comum . (§ Io acrescido pela Lei
ou excluir as que considerar excessivas, impertinentes ou protelatórias, bem
limitar dendo aos fins sociais da lei e as exigências do
como 9.957/2000)
para apreciá-las e dar especial valor às regras de experiência comum ou técnica. (
Artigo § 2o Vetado.
acrescido pela Lei 9.957/2000)
I § 3o As partes serã o intimadas da sentença na própria audiência em que prolatada
. (§
J Art. 852-E. Aberta a sessão,o Juiz esclarecerá as partes presentes sobre as vantagens 3o acrescido pela Lei 9.957/2000)
da conciliação e usará os meios adequados de persuasão para a solução conciliató
ria
do litígio, em qualquer fase da audiência. (Artigo acrescido pela Lei 9.957/2000) Seção III
Art. 852-F. Na ata de audiência serão registrados resumidamente os atos essenciais,as Do inquérito para apuração de falta grave
afirmações fundamentais das partes e as informações úteis à solução da causa trazidas
pela prova testemunhal. (Artigo acrescido pela Lei 9.957/2000)
Art. 853. Para a instauração do inquérito para apuração defalta grave contra empre
¬

escrito
.
Art. 852- G Serão decididos, de plano, todos os incidentes e exceções que possam gado garantido com estabilidade, o empregador apresentará reclamação por
, contados da data da suspens ão do
interferir no prosseguimento da audiência e do processo. As demais questões ser o à Junta ou Juízo de Direito, dentro de trinta dias
decididas na sentença. (Artigo acrescido pela Lei 9.957/2000)
ã empregado.

Art. 852-H.Todas as provas serão produzidas na audiência de instrução e julgamento, Art. 854. O processo do inquérito perante a Junta ou Juízo obedecerá à s normas
ainda que não requeridas previamente. (Caput acrescido pela Lei 9.957 estabelecidas no presente Capítulo, observadas as disposições desta Seção.
/2000)
,o
Art. 855. Se tiver havido prévio reconhecimento da estabilidade do empregado
§ 10 Sobre os documentos apresentados
por uma das partes manifestar-se-á imediata¬

mente a parte contrária, sem interrupção da audiência, salvo absoluta impossibilidade


julgamento do inquérito pela Junta ou Juízo não prejudicará a execução para pagamen
¬

,
a critério do Juiz. (§ Io acrescido pela Lei 9.957/2000)
to dos salários devidos ao empregado, até a data da instauração
do mesmo inquérito.

222
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
£
TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior ) CLT ( reda ção anterior )
TEXTO DA REFORMA
Seção IV Sem correspondente. .
Do incidente de desconsideração da Art. 855- C. O disposto neste Capítulo Sem correspondente

personalidade jurídica não prejudica o prazo estabelecido no § 6°


.
do art 477 desta Consolida ção e nã o afasta
o
a aplicação da multa prevista no § 8 art .
Art. 855- A. Aplica-se ao processo do 477 desta Consolidação.
trabalho o incidente de desconsideração
da personalidade jurídica previsto nos arts. Art. 855-D. No prazo de quinze dias a Sem correspondente .
133 a 137 da Lei 13.105, de 16 de março de
contar da distribuição da petiçã o, o juiz
2015 - Código de Processo Civil.
analisará o acordo, designará audiência se
§ 1o Da decisão interlocutória que
acolher entender necessário e proferirá sentença.
ou rejeitar o incidente:
Sem correspondente.
I - na fase de cognição, não cabe recurso Art. 855-E. A petição de homologação
de imediato, na forma do § Io do art. 893 de acordo extrajudicial suspende o prazo
desta Consolida ção; prescricional da ação quanto aos direitos
II - na fase de execução, cabe agravo de peti nela especificados.
Par á grafo único. O prazo prescricional
¬

ção, independentemente de garantia do juízo;


III - cabe agravo interno se proferida pelo voltar á a fluir no dia útil seguinte ao do
trânsito em julgado da decisão que negar
relator em incidente instaurado originaria-
a homologação do acordo.
mente no tribunal.
§ 2o A instauração do incidente
suspenderá
o processo, sem prejuízo de concessão da
CAPÍTULO IV
tutela de urgência de natureza cautelar de
que trata o art. 301 da Lei 13.105, de 16 de Dos Dissídios Coletivos
I março de 2015 (Código de Processo Civií).
Seção I
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) Da instauração da instância
CAPÍTULO lll-A Sem correspondente.
Art. 856. A instância será instaurada mediante representação escrita ao Presidente do
Do Processo de Jurisdição Tribunal. Poderá ser também instaurada por iniciativa do Presidente,ou,ainda, a requeri
¬

Voluntária para Homologação de mento da Procuradoria da Justiça doTrabalho,sempre que ocorrer suspensão do trabalho.
Acordo Extrajudicial
Art. 857. A representaçã o para instaurar a instância em dissídio coletivo constitui
Art. 855-B. O processo de homolo ¬ prerrogativa das associações sindicais, excluídas as hipóteses aludidas no artigo 856,
ga ção de acordo extrajudicial terá início quando ocorrer suspensã o do trabalho. (Caput com redação pelo Dec.-lei 7.321 / 1945)
por petição conjunta, sendo obrigatória a
representação das partes por advogado. Parágrafo único.Quando não houver Sindicato representativo da categoria económica
ou profissional, poderá a representa ção ser instaurada pelas Federações corresponden
¬

tes e,na falta destas,pelas Confederações respectivas,no âmbito de sua representa çã o.


§ 10 As partes não poderã o ser
representa ¬

das por advogado comum.


(Parágrafo único com redação pela Lei 2.693/ 1955)
§ 2o A instauração do incidente
suspenderá
o processo, sem prejuízo de concessão da
tutela de urgência de natureza cautelar de
Art. 858. A representação será apresentada em tantas vias quantos forem os recla ¬

que trata o art. 301 da Lei 13.105, de 16 de mados e deverá conter:


. a) designação e qualificação dos reclamantes e dos reclamados e a natureza do esta
¬

março de 2015 (Código de Processo Civil)


belecimento ou do serviço;
b) os motivos do dissídio e as bases da conciliação .
224 225
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

.
Art. 859 A representação dos Sindicatos para instauração da instância fica parágrafo único. A sentença normativa vigorará: Parágrafo
( .
único acrescido pelo Dec -
dinada à aprovação da assembleia, da qual participem os associados subor ¬
1969 )
interessados
na solução do dissídio coletivo, em primeira convocação, por maioria de
-lei 424/
o,quando ajuizado o dissídio após o prazo do artigo
dois ter
dos mesmos, ou, em segunda convocação, por dois terços dos presentes. (Caput ços a) a partir da data de sua publicaçã
acordo , convenção ou sentença normativa em vigor,
redação pelo Dec.-lei 7.321/ 1945) com 616, § 3 , ou, quando nã existir
o o
da data do ajuizamento ;
Parágrafo único. Revogado pelo Dec.-lei 7.321/ 1945. ência do acordo, convenção ou sentença
b) a partir do dia imediato ao termo final de vig , § 3o.
normativa, quando ajuizado o dissídio no prazo do artigo 616
Seção II
Seção III
Da conciliaçãoe do julgamento
Da extensão das decisões
. .
Art 860 Recebida e protocolada a representação, e estando na devida forma, o
Pre novas condições de
Aft. 868. Em caso de dissídio coletivo que tenha por motivo
¬
sidente doTribunal designará a audiência de conciliação, dentro do prazo de
dez dias, empregados de uma
determinando a notificação dos dissidentes,com observância do disposto no artigo
841. trabalho e no qual figure como parte apenas uma fraçãoo,deestender tais condições
Pará grafo único. Quando a instância for instaurada ex officio, a audiência empresa, poderá o Tribunal competente , na pr ópria decisã
deverá da empresa que
realizada dentro do prazo mais breve possível, após o reconhecimento do dissídio ser de trabalho, se julgar justo e conveniente, aos demais empregados
. forem da mesma profissão dos dissidentes.
. .
Art 861 É facultado ao empregador fazer-se representar na audiência pelo geren¬ Parágrafo único. O Tribunal fixará a data em que a decis
, o qual nã o poder á
ão deve entrar em execução,
ser superior a quatro anos.
te, ou por qualquer outro preposto que tenha conhecimento do dissídio, e
por cujas bem como o prazo de sua vigência
declarações será sempre responsável.
a todos
Art. 869.A decisão sobre novas condições de trabalho poderá também ser estendida
ção do Tribunal:
. . jurisdi
Art 862 Na audiência designada, comparecendo ambas as partes ou seus represen¬ os empregados da mesma categoria profissional compreendida na
Sindicato destes;
tantes, o Presidente doTribunal as convidará para se pronunciarem sobre as
bases da a) por solicitação de um ou mais empregadores,ou de qualquer
conciliação. Caso não sejam aceitas as bases propostas, o Presidente submeterá
interessados a solução que lhe pareça capaz de resolver o dissídio.
aos b) por solicitação de um ou mais Sindicatos de empregados;
c) ex officio, pelo Tribunal que houver proferido a decisão;
Art. 863. Havendo acordo, o Presidente o submeterá à homologação do Tribunal d) por solicitação da Procuradoria da Justiça do Trabalho.
na primeira sessão.
,
.
Art 870. Para que a decisão possa ser estendida, na forma do artigo anterior ,torna
-

.
Art 864. Não havendo acordo, ou não comparecendo ambas as partes ou uma delas, s quartos dos empregados
-se preciso que três quartos dos empregadores e trêda ou os
o Presidente submeterá o processo a julgamento,depois de realizadas as diligências que respectivos Sindicatos, concordem com a extensão decisão.
entender necessárias e ouvida a Procuradoria.(Artigo com redação pelo Dec -iei8.737/ 1946) § 1 OTribunal competente marcará prazo,não inferior a trinta nem superiora
sessenta
° interessados.
dias, a fim de que se manifestem os
.
Art 865. Sempre que, no decorrer do dissídio, houver ameaça de perturbação da ,
§ 2o Ouvidos os interessados e a Procuradoria da Justiça do Trabalho será
o processo
ordem, o presidente requisitará à autoridade competente as providências que se
tornarem necessárias. submetido ao julgamento doTribunal.

Art. 866. Quando o dissídio ocorrer fora da sede doTribunal,poderá o Presidente, se .


Art. 871 Sempre que oTribunal estender a decisão,marcará a data em que a exten
¬

julgar conveniente, delegar à autoridade local as atribuições de que tratam os são deva entrar em vigor .
artigos
860 e 862. Nesse caso, não havendo conciliação, a autoridade delegada
encaminhará
o processo ao Tribunal, fazendo exposição circunstanciada dos fatos e Seção IV
indicando a
solução que lhe parecer conveniente . Do cumprimento das decisões
.
Art 867. Da decisão doTribunal serão notificadas as partes, ou seus representantes,
se-á o seu
em registrado postal, com franquia, fazendo-se, outrossim, a sua publica o
çã no jornal Art. 872. Celebrado o acordo, ou transitada em julgado a decisão, seguir-
oficial, para ciência dos demais interessados. cumprimento, sob as penas estabelecidas neste Título.
227
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

Parágrafo único. Quando os empregadores deixarem de satisfazer o pagamento de salᬠCLT (reda ção anterior )
TEXTO DA REFORMA
rios, na conformidade da decisão proferida, poderão os empregados ou seus Sindicatos
independentes de outorga de poderes de seus associados, juntando certidão de tal deci¬ Par á grafo único. A Justiça do Trabalho Par ágrafo único. Serão executadas cxoffi
são, apresentar reclamação à Junta ou Juízo competente, observado o processo previsto executará, de ofício, as contribuições so
¬
cio as contribuições sociais devidas em
no Capítulo II deste Título, sendo vedado, porém, questionar sobre a matéria de fato e ciais previstas na alínea a do inciso I e no
inciso II do caput do art.195 da Constituição zes c Tribunais do Trabalho, resultantes de
de direito já apreciada na decisão. (Parágrafo único com redação pelo Dec.-lei 2.275/ 1954)
Federal, e seus acréscimos legais, relativas condenação ou homologação de acordo,
ao objeto da condenação constante das inclusive sobre os salários pagos durante o
Seção V sentenças que proferir e dos acordos que
Da revisão homologar. único com redação pela Lei 11.457/2007)

Art. 873. Decorrido mais de um ano de sua vigência, caberá revisão das decisões Art. 877. É competente para a execução das decisões o Juiz ou Presidente doTribunal
que fixarem condições de trabalho, quando se tiverem modificado as circunstâncias que tiver conciliado ou julgado originariamente o dissídio.
que as ditaram, de modo que tais condições se hajam tornado injustas ou inaplicáveis.
Art. 877-A. É competente para a execução de título executivo extrajudicial o Juiz
Art. 874. A revisão poderá ser promovida por iniciativa do Tribunal prolator, da que teria competência para o processo de conhecimento relativo à matéria. Artigo
(
Procuradoria da Justiça do Trabalho, das associações sindicais ou de empregador ou acrescido pela Lei 9.958/2000)
empregadores interessados no cumprimento da decisão.
Par á grafo único. Quando a revisã o for promovida por iniciativa do Tribunal prolator TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )
ou da Procuradoria, as associações sindicais e o empregador ou empregadores inte
ressados serã o ouvidos no prazo de trinta dias.Quando promovida por uma das partes
¬

Art. 878. A execução será promovida . .


Art 878 A execução podorá ser promo-
pelas partes,permitida a execução de ofício vida por qualquer interessado, ou ex officio
interessadas, serão as outras ouvidas também por igual prazo.
pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal
apenas nos casos em que as partes não COlTIUL. tv- l I LU/ nnrtnrmnc Hn nrtino
1 IU J LL-J 1 IIIUJUULII LIL V / CIII IV
_
_ nntpriof
- . I I< M -

Art. 875. A revisão será julgada peloTribunal que tiver proferido a decisão, depois ^
estiverem representadas por advogado.
de ouvida a Procuradoria da Justiça do Trabalho. - Hnr Trihi innic Rpnionni^— n oxorurno
Parágrafo único. (Revogado)
rj' nn

norlorn ^ n r nmmnuidl . noli ) ProrumHorir}"

da Justiça do Trabalho.
CAPÍTULO V
Da Execução
Art. 878-A. Faculta-se ao devedor o pagamento imediato da parte que entender
Seção I devida à Previdência Social, sem prejuízo da cobrança de eventuais diferenças encon
¬

Das disposições preliminares tradas na execução ex officio. (Artigo acrescido pela Lei 10.035/2000)

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )


TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )

Art. 876. As decisões passadas em julga Art. 876. As decisões passadas em julga Art. 879. Sendo ilíquida a sentença exe- .
Art. 879 Sendo ilíquida a sentença exe-
quenda, ordenar-se-á, previamente, a sua
¬ ¬

do ou das quais não tenha havido recurso do ou das quais não tenha havido recurso quenda, ordenar-se-á, previamente, a sua
com efeito suspensivo;os acordos,quando liquidação,que poderá serfeita por cálculo, liquidação,que poderá serfeita por cálculo,
com efeito suspensivo;os acordos,quando
nã o cumpridos; os termos de ajuste de por arbitramento ou por artigos. (Caput por arbitramento ou por artigos. (Caput
não cumpridos; os termos de ajuste de
conduta firmados perante o Ministério com redação pela Lei 2.244/ 1954) com redação pela Lei 2.244/ 1954)
conduta firmados perante o Ministério
Público do Trabalho e os termos de conci § 1° Na liquidação, não se poderá modificar, § 1 Na liquidação,não se poderá modificar,
¬ Público do Trabalho e os termos de conci ¬
°
lia çã o firmados perante as Comissões de liação firmados perante as Comissões de ou inovar, a sentença liquidanda, nem dis ¬ ou inovar, a sentença liquidanda, nem dis¬
Conciliação Prévia serão executados pela Conciliaçã o Prévia serão executados pela cutir matéria pertinente à causa principal. cutir matéria pertinente à causa principal.
forma estabelecida neste Capítulo. (Caput .
forma estabelecida neste Capítulo (Caput (Primitivo parágrafo único transformado em (Primitivo parágrafo único transformado em
com redação pela Lei 9.958/2000) com redação pela Lei 9.958/2000) § 1 pela Lei 8.432 / 1992) § 1 ° pela Lei 8.432/ 1992)
°
228 229
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )


Seção II
Do mandado e da penhora
§1
°-A. A liquidação abrangerá, também, §1
°-A. A liquidação abrangerá, também
o c á lculo das contribuições previden- o c á lculo das contribuiçõ es previden-
ciá rias devidas. (§ 1°-A acrescido pela Lei .
ciárias devidas ( § 1°-A acrescido pela Lei Art. 880. Requerida a execução, o Juiz ou presidente do tribunal mandará expedir
10.035/2000) 10.035/2000)
mandado de citação do executado, a fim de que cumpra a decisão ou o acordo no pra ¬

§ 1 -B. As partes deverã o ser previamente


° §1
°-B. As partes deverão ser previamente zo, pelo modo e sob as cominações estabelecidas ou, quando se tratar de pagamento
intimadas para a apresentação do cálculo intimadas para a apresentaçã o do cá lculo em dinheiro, inclusive de contribuições sociais devidas à União, para que o faça em
de liquidaçã o, inclusive da contribuição de liquidaçã o, inclusive da contribuiçã o .
previdenciá ria incidente. (§ 1°-B acrescido 48 (quarenta e oito) horas ou garanta a execução, sob pena de penhora (Caput com
previdenciá ria incidente. (§ 1°-B acrescido
pela Lei 10.035/2000) pela Lei 10.035/2000) redação pela Lei 11.457/2007)
§ 2o Elaborada a conta e tornada líquida, o § 1° O mandado de cita çã o deverá conter a decisã o exequenda ou o termo de acordo
§ 2 Elaborada a conta e tornada líquida, o
° não cumprido.
juízo deverá abrir às partes prazo comum Juiz pederá abrir á s partes prazo sucessivo
de oito dias para impugnação fundamenta ¬
de dez dias para impugnação fundamen ¬ § 2o A citação ser á feita pelos oficiais de diligência.
da com a indicação dos itens e valores obje
¬
tada com a indicação dos itens e valores § 3o Se o executado, procurado por duas vezes no espaço de quarenta e oito horas,'
to da discordâ ncia, sob pena de preclusão. objeto da discordâ ncia, sob pena de pre ¬
nã o for encontrado, far-se-á citação por edital, publicado no jornal oficial ou, na falta
§ 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos clusão. (§ 2° acrescido pela Lei 8.432/ 1992)
deste, afixado na sede da Junta ou Juízo, durante cinco dias.
órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o § 3o Elaborada a conta pela parte ou pelos
Juiz proceder á à intimaçã o da Uniã o para
manifestação, no prazo de 10 (dez) dias,
órgãos auxiliares da Justiça do Trabalho, o
Juiz procederá à intimação da União para
. .
Art 881 No caso de pagamento da importância reclamada, será este feito perante
sob pena de preclusão. (§ 3o com redação o escrivã o ou secretário, lavrando-se termo de quitação, em duas vias, assinadas pelo
manifestação, no prazo de 10 (dez) dias,
pela Lei 11.457/2007) sob pena de preclusão. (§ 3 o com redação exequente,pelo executado e pelo mesmo escrivão ou chefe de secretaria,entregando-
§ 4o A atualização do crédito devido à Pre ¬ pela Lei 11.457/2007) -se a segunda via ao executado e juntando-se a outra ao processo.
vidência Social observará os critérios esta¬ § 4o A atualização do crédito devido à Pre ¬
Parágrafo único. Nã o estando presente o exequente, será depositada a importância,
belecidos na legislação previdenciária. (§ . vidência Social observará os critérios esta ¬
mediante guia, em estabelecimento oficial de crédito ou,em falta deste, em estabele ¬

4o acrescido pela Lei 10.035/2000) belecidos na legislação previdenciá ria. ( § cimento bancário idóneo. (Parágrafo único com redação pela Lei 7.305/ 1985)
§ 5o O Ministro de Estado da Fazenda pode ¬ 4o acrescido pela Lei 10.035/2000)
rá,mediante ato fundamentado, dispensar § 5o O Ministro de Estado da Fazenda pode ¬
TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )
a manifesta ção da União quando o valor rá,mediante ato fundamentado,dispensar
total das verbas que integram o salário de a manifestação da União quando o valor .
Art 882.0 executado que não pagar a .
Art 882.0 executado que não pagar a
contribuição, na forma do art. 28 da Lei total das verbas que integram o salário de importância reclamada poderá garantir a importância reclamada poderá garantir a
8.212, de 24 de julho de 1991, ocasionar contribuição, na forma do art. 28 da Lei execução mediante depósito da quantia execução mediante depósito da mesma;
perda de escala decorrente da atuaçã o 8.212, de 24 de julho de 1991, ocasionar correspondente, atualizada e acrescida atualizada e acrescida das despesas pro-
do órgão jurídico. (§ 5o acrescido pela Lei perda de escala decorrente da atuaçã o das despesas processuais, apresentaçã o cessuais, ou nomeando bons à penhora,
11.457/2007) do órgão jurídico. (§ 5o acrescido pela Lei de seguro-garantia judicial ou nomeaçã o observada a ordem preferencial estabeleci-
§ 6o Tratando-se de cálculos de liquidação 11.457/2007) de bens à penhora, observada a ordem da no artigo 655 do-Código Processual Civil.
complexos, o Juiz poderá nomear perito § 6 Tratando-se de cálculos de liquidação preferencial estabelecida no art. 835 da Lei (Artigo com redação pela Lei 8.432/1992)
° 13.105, de 16 de março de 2015 - Código
para a elaboração e fixará, depois da con ¬ complexos, o Juiz poderá nomear perito
clusão do trabalho, o valor dos respectivos para a elaboração e fixará, depois da con ¬
de Processo Civil.
honorários com observância, entre outros, clusão do trabalho, o valor dos respecti ¬

dos critérios de razoabilidade e proporcio ¬ vos honor ários com observâ ncia, entre
nalidade.(§ 6° acrescido pela Lei 12.405/2011) outros, dos crit érios de razoabilidade e . .
Art 883 Nã o pagando o executado, nem garantindo a execuçã o, seguir-se-á
§ 7o A atualização dos créditos decorren ¬ .
proporcionalidade (§ 6 o acrescido pela Lei penhora dos bens, tantos quantos bastem ao pagamento da importâ ncia da conde ¬

tes de condenação judicial será feita pela 12.405/2011) naçã o, acrescida de custas e juros de mora, sendo estes, em qualquer caso, devidos
Taxa Referencial ( TR), divulgada pelo Banco a partir da data em que for ajuizada a reclamação inicial. (Artigo com redação pela
Central do Brasil, conforme a Lei 8.177, de Lei 2.244/ 1954)
1o de março de 1991.

230 231
EBSSEL REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
c
TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )

Art. 883-A. A decisão judicial transitada Sem correspondente. § 6° A exigência da garantia ou penhora
em julgado somente poderá ser levada a nã o se aplica à s entidades filantr ó picas e/
protesto, gerar inscrição do nome do exe ou à queles que comp õem ou compuseram
.
¬

cutado em órgãos de proteção ao crédito a diretória dessas instituições


ou no Banco Nacional de DevedoresTraba-
Ihistas (BNDT),nos termos da lei,depois de
transcorrido o prazo de quarenta e cinco
dias a contar da citação do executado, se Seção IV
não houver garantia do juízo. Do julgamento e dos trâmites finais da execução

Seção III Art. 885. Nã o tendo sido arroladas testemunhas na defesa, o Juiz ou Presidente,
conclusos os autos, proferirá sua decisã o, dentro de cinco dias, julgando subsistente
Dos embargos à execução e da sua impugnação ou insubsistente a penhora.

TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior ) Art. 886. Se tiverem sido arroladas testemunhas, finda a sua inquiriçã o em au ¬

diência, o escrivã o ou secretário fará, dentro de quarenta e oito horas,conclusos os


.
Art. 884 Garantida a execução ou penho¬ Art. 884.Garantida a execução ou penho¬ autos ao Juiz ou Presidente, que proferir á sua decisã o, na forma prevista no artigo
rados os bens,terá o executado 5 (cinco) dias rados os bens,terá o executado 5 (cinco) dias
para apresentar embargos, cabendo igual anterior.
para apresentar embargos, cabendo igual
. § 1o Proferida a decisã o, serã o da mesma notificadas as partes interessadas, em regis
¬
prazo ao exequente para a impugnação prazo ao exequente para a impugnação.
§ 1 A matéria de defesa será restrita às ale¬
° § 1° A matéria de defesa será restrita às ale¬ trado postal, com franquia.
gações de cumprimento da decisão ou do gações de cumprimento da decisão ou do § 2o Julgada subsistente a penhora, o Juiz ou Presidente mandará proceder logo à
acordo, quitação ou prescrição da dívida. acordo, quitação ou prescrição da dívida. avaliação dos bens penhorados.
§ 2 Se na defesa tiverem sido arroladas
° § 2o Se na defesa tiverem sido arroladas
testemunhas,poderá o Juiz ou o Presidente testemunhas,poderá oJuiz ou o Presidente Art. 887. A avaliação dos bens penhorados em virtude da execução de decisão conde-
do Tribunal, caso julgue necessário seus do Tribunal, caso julgue necessário seus natória, será feita por avaliador escolhido de comum acordo pelas partes, que perceberá
depoimentos,marcar audiência para a pro depoimentos,marcaraudiência para a pro
as custas arbitradas pelo Juiz, ou presidente do tribunal trabalhista, de conformidade
¬ ¬

dução das provas,a qual deverá realizar-se dução das provas,a qual deverá realizar-se
dentro de cinco dias. dentro de cinco dias. com a tabela a ser expedida pelo Tribunal Superior do Trabalho.
§ 3o Somente nos embargos à penhora § 3o Somente nos embargos à penhora § 1o Não acordando as partes quanto à designação de avaliador, dentro de cinco dias
poderá o executado impugnar a sentença poderá o executado impugnar a sentença após o despacho que o determinou a avalia çã o, será o avaliador designado livremente
de liquidação,cabendo ao exequente igual de liquidação,cabendo ao exequente igual pelo Juiz ou presidente do tribunal.
direito e no mesmo prazo.(§ 3ocom redação direito e no mesmo prazo. (§ 3ocom redação § 2o Os servidores da Justiça do Trabalho nã o poderã o ser escolhidos ou designados
pela Lei 2.244/ 1954) pela Lei 2.244/ 1954)
para servir de avaliador.
§ 4o Julgar-se-ão na mesma sentença os § 4o Julgar-se-ão na mesma sentença os
embargos e as impugnações à liquidação embargos e as impugnações à liquidaçã o
apresentadas pelos credores trabalhista e apresentadas pelos credores trabalhista e Art. 888. Concluída a avaliação, dentro de dez dias, contados da data da nomeaçã o
previdenciário. (§ 4o com redação pela Lei previdenciário. (§ 4° com redação pela Lei do avaliador, seguir-se-á a arrematação, que será anunciada por edital afixado na sede
10.035/2000) 10.035/2000) do Juízo ouTribunal e publicado no jornal local,se houver,com a antecedência de vinte
§ 5o Considera-se inexigível o título judicial § 5o Considera-se inexigível o título judicial dias. (Caput com redação pela Lei 5.584/ 1970)
fundado em lei ou ato normativo declarados fundado em lei ou ato normativo declarados § 1 A arremata çã o far-se-á em dia, hora e lugar anunciados e os bens serã o vendidos
°
inconstitucionais pelo SupremoTribunal Fe ¬ inconstitucionais pelo SupremoTribunal Fe ¬ pelo maior lance,tendo o exequente preferência para a adjudicação.( § 1° com redação
deral ou em aplicação ou interpretação tidas deral ou em aplicação ou interpretação tidas pela Lei 5.584/ 1970)
por incompatíveis com a Constituição Fe por incompatíveis com a Constituição Fede
§ 2o O arrematante deverá garantir o lance com o sinal correspondente a vinte por
¬
¬

deral.(§ 5o acrescido pela MP 2.180-35/2001) ral. (§ 5° acrescido pela MP 2.180-35/2001).


cento do seu valor. (§ 2o com redação pela Lei 5.584/ 1970)
232 233
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

pela Lei 861/ 1949)


§ 3o Não havendo licitante, e não requerendo o exequente a adjudicação dos
bens II - recurso ordinário;(Inciso II com redação
penhorados, poderão os mesmos ser vendidos por leiloeiro nomeado pelo Juiz 861/ 1949)
ou III - recurso de revista;(Inciso III com redação pela Lei
Presidente. (§ 3° com redação pela Lei 5.584/ 1970)
IV - agravo. (Inciso IVcom redação pela Lei 861/ 1949
)
§ 4o Se o arrematante, ou seu fiador, nã o pagar dentro de vinte e quatro horas o pre
ço § 1° Os incidentes do processo sã o resolvidos pelo próprio
Juízo ou Tribunal, admitindo-
da arrematação, perderá, em benefício da execução, o sinal de que trata o § 2o deste das decis õ es interlocut ó rias somente em recursos da
-se a apreciação do merecimento
artigo, voltando à praça os bens executados. (§ 4o com redação pela Lei 5.584/ 1970) § 1 pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
decisão definitiva. (Primitivo parágrafo único transformado em °
Federal nã o prejudicar á a
.
Art. 889 Aos trâmites e incidentes do processo da execução são aplicáveis, naquilo § 2° A interposi çã o de recurso para o Supremo
.
Tribunal
em que não contravierem ao presente Título, os preceitos que regem o processo dos execu çã o do julgado . ( § 2° com redaçã o pelo Dec - lei 8.737 / 1946 )

executivos fiscais para a cobrança judicial da dívida ativa da Fazenda Pública Federal.
Art. 894. No Tribunal Superior do Trabalho cabem embargos, no prazo de 8 (oito)
Art. 889-A. Os recolhimentos das importâncias devidas, referentes às contribuições dias:(Caput com redação pela Lei 11.496/2007)
)
sociais, serã o efetuados nas agências locais da Caixa Económica Federal ou do Banco I- de decisão não unânime de julgamento que:(Inciso I com redação pela Lei 11.496/2007
do Brasil S.A., por intermédio de documento de arrecadação da Previdência Social, a) conciliar, julgar ou homologar conciliação em dissídios coletivos que excedam a
dele se fazendo constar o número do processo. (Caput acrescido pela Lei 10.035/2000) competência territorial dos Tribunais Regionais do Trabalho e estender ou rever as
§ 1o Concedido parcelamento pela Secretaria da Receita Federal do Brasil, o
devedor sentenças normativas do Tribunal Superior do Trabalho, nos casos previstos em lei; e
juntará aos autos a comprovação do ajuste, ficando a execução da contribuição social (Alínea a com redação pela Lei 11.496/2007)
correspondente suspensa até a quitação de todas as parcelas. (§ 1° com redação pela b) Vetado.
Lei 11.457/2007)
II - das decisões das Turmas que divergirem entre si ou das decisões proferidas pela
Seção de Dissídios Individuais, ou contrárias a súmula ou orientaçã o jurisprudencial
§ 2o As Varas do Trabalho encaminharão mensalmente à Secretaria da Receita
Federal
do Brasil informações sobre os recolhimentos efetivados nos autos,salvo se outro prazo doTribunal Superior do Trabalho ou súmula vinculante do SupremoTribunal Federal.
for estabelecido em regulamento. (§ 2o com redação pela Lei 11.457/2007) (Inciso II com redação pela Lei 13.015/2014)
Parágrafo único. Revogado pela Lei 11.496 /2007 .
Seção V § 2o A divergência apta a ensejar os embargos deve ser atual, não se considerando tal
Da execução por prestações sucessivas a ultrapassada por súmula doTribunal Superior do Trabalho ou do SupremoTribunal
í Federal, ou superada por iterativa e notória jurisprudência do Tribunal Superior do
Trabalho. (§ 2o acrescido pela Lei 13.015/2014)
Art. 890. A execução para pagamento de prestações sucessivas far-se-á com ob ¬
§ 3o O Ministro Relator denegará seguimento aos embargos: (§ 3 acrescido pela Lei
o
servância das normas constantes desta Seção, sem prejuízo das demais estabelecidas
13.015/2014)
neste Capítulo.
I - se a decisão recorrida estiver em consonância com súmula da jurisprudência do
Art. 891. Nas prestações sucessivas por tempo determinado, a execução pelo não Tribunal Superior do Trabalho ou do SupremoTribunal Federal, ou com iterativa, no
¬

tória e atual jurisprudência doTribunal Superior doTrabalho,cumprindo-lhe indicá-la


;
pagamento de uma prestação compreenderá as que lhe sucederem.
II - nas hipóteses de intempestividade, deserção, irregularidade de representação ou
.
Art. 892 Tratando-se de prestações sucessivas por tempo indeterminado,a execução de ausência de qualquer outro pressuposto extrínseco de admissibilidade.
compreenderá inicialmente as prestações devidas até a data do ingresso na execução. § 4o Da decisão denegatória dos embargos caberá agravo, no prazo de 8 (oito) dias (
§ .
4o acrescido pela Lei 13.015/2014)
CAPÍTULO VI
Art. 895. Cabe recurso ordinário para a instância superior:
Dos Recursos
I - das decisões definitivas ou terminativas das Varas e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias;
e (Inciso I acrescido pela Lei 11.925/2009)
.
Art. 893 Das decisões são admissíveis os seguintes recursos: (Caput com redação
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de
pela Lei 861/ 1949) ,
sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais
I - embargos; (Inciso I com redação pela Lei 861 / 1949)
quer nos dissídios coletivos. (Inciso II acrescido pela Lei 11.925/2009)
234 235
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 1° Nas reclamações sujeitas ao procedimento sumaríssimo, o recurso ordinário: (§ 70


TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior )
acrescido pela Lei 9.957/2000)
§ 1o O recurso de revista, dotado de efeito § 10 O recurso de revista, dotado de efeito
I - Vetado;
apenas devolutivo, será interposto peran ¬ apenas devolutivo, será interposto peran ¬

II - será imediatamente distribuído, uma vez recebido no Tribunal, devendo o relator te o Presidente do Tribunal Regional do te o Presidente do Tribunal Regional do
liberá-lo no prazo má ximo de dez dias, e a Secretaria do Tribunal ou Turma colocá -lo Trabalho, que, por decisão fundamentada, Trabalho, que, por decisão fundamentada,
imediatamente em pauta para julgamento, sem revisor; poderá recebê-lo ou denegá-lo. (§ 1 o com poderá recebê-lo ou denegá-lo. (§ Io com
III - terá parecer oral do representante do Ministério Público presente à sessão de jul ¬ redação pela Lei 13.015/2014) redação pela Lei 13.015/2014)
gamento, se este entender necessário o parecer, com registro na certidã o; § 1 -A. Sob pena de não conhecimento, § 1 -A. Sob pena de não conhecimento,
° °
IV - terá acórdão consistente unicamente na certidão de julgamento, com a indicaçã o é ônus da parte: (§ 1°-A acrescido pela Lei é ônus da parte: ( § 1°-A acrescido pela Lei
13.015/2014) 13.015/2014)
suficiente do processo e parte dispositiva, e das razões de decidir do voto prevalente.
Se a sentenç a for confirmada pelos próprios fundamentos, a certidão de julgamento, I - indicar o trecho da decisão recorrida que I - indicar o trecho da decisão recorrida que
registrando tal circunstância,servirá de acórdão. (Inciso IVacrescido pela Lei 9.957/2000) consubstancia o prequéstionamento da consubstancia o prequestionamento da
controvérsia objeto do recurso de revista; controvérsia objeto do recurso de revista;
§ 2o Os Tribunais Regionais, divididos em Turmas, poderão designar Turma para 0 jul ¬
(Inciso I acrescido pela Lei 13.015 /2014 ) (Inciso I acrescido pela Lei 13.015/2014)
gamento dos recursos ordinários interpostos das sentenças prolatadas nas demandas
II - indicar, de forma explícita e fundamen¬ II - indicar,de forma explícita e fundamen ¬

sujeitas ao procedimento sumaríssimo. (§ 2° acrescido pela Lei 9.957/2000) tada, contrariedade a dispositivo de lei,
tada, contrariedade a dispositivo de lei,
súmula ou orientaçã o jurisprudencial do súmula ou orientação jurisprudencial do
TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior ) Tribunal Superior doTrabalho que conflite Tribunal Superior doTrabalho que conflite
com a decisão regional; (Inciso II acrescido com a decisão regional; (Inciso II acrescido
. .
Art 896 Cabe Recurso de Revista para . .
Art 896 Cabe Recurso de Revista para pela Lei 13.015/2014) pela Lei 13.015/2014)
Turma do Tribunal Superior do Trabalho Turma do Tribunal Superior do Trabalho
III - expor as razões do pedido de refor ¬
III - expor as razões do pedido de refor ¬

das decisões proferidas em grau de recur ¬ das decisões proferidas em grau de recur ma, impugnando todos os fundamentos
¬
ma, impugnando todos os fundamentos
so ordinário, em dissídio individual, pelos so ordinário, em dissídio individual, pelos
jurídicos da decisã o recorrida, inclusive jurídicos da decisão recorrida, inclusive
Tribunais Regionais do Trabalho, quando: Tribunais Regionais do Trabalho, quando:
mediante demonstraçã o analítica de cada mediante demonstração analítica de cada
(Caput com redação pela Lei 9.756/ 1998) (Caput com redação pela Lei 9.756/ 1998)
dispositivo de lei, da Constituição Federal, dispositivo de lei, da Constituiçã o Federal,
a) derem ao mesmo dispositivo de lei fede ¬ a) derem ao mesmo dispositivo de lei fede ¬
de súmula ou orientaçã o jurisprudencial de súmula ou orientaçã o jurisprudencial
ral interpretação diversa da que lhe houver ral interpretação diversa da que lhe houver cuja contrariedade aponte. (Inciso III acres
¬ cuja contrariedade aponte. (Inciso III acres
¬

dado outroTribunal Regional doTrabalho, dado outroTribunal Regional doTrabalho, cido pela Lei 13.015/2014) cido pela Lei 13.015/2014)
no seu Pleno ou Turma, ou a Seção de Dis ¬ no seu Pleno ou Turma, ou a Seçã o de Dis ¬

IV - transcrever na peça recursal,no caso de § 2o Das decisões proferidas pelosTribunais


sídios Individuais do Tribunal Superior do sídios Individuais do Tribunal Superior do
Trabalho, ou contrariarem súmula de juris suscitar preliminar de nulidade de julgado Regionais doTrabalho ou por suasTurmas,
¬ Trabalho, ou contrariarem súmula de juris ¬

prudência uniforme dessa Corte ou súmula prudência uniforme dessa Corte ou súmula por negativa de prestação jurisdicional, o em execução de sentenç a, inclusive em
vinculante do Supremo Tribunal Federal; vinculante do Supremo Tribunal Federal; trecho dos embargos declaratórios em que processo incidente de embargos de tercei ¬

(Alínea a com redação pela Lei 13.015/2014) (Alínea a com redação pela Lei 13.015/2014) foi pedido o pronunciamento do tribunal ro, não caberá Recurso de Revista,salvo na
sobre questão veiculada no recurso ordi ¬
hipótese de ofensa direta e literal de norma
b) derem ao mesmo dispositivo de lei es b) derem ao mesmo dispositivo de lei es de Constituição Federal. ( § 2ocom redação
¬ ¬
nário e o trecho da decisão regional que
tadual, Convençã o Coletiva de Trabalho, tadual, Convençã o Coletiva de Trabalho,
rejeitou os embargos quanto ao pedido, pela Lei 9.756/ 1998)
Acordo Coletivo, sentença normativa ou Acordo Coletivo, sentença normativa ou
para cotejo e verificação, de plano, da ocor
¬
§ 3o Os Tribunais Regionais do Trabalho
regulamento empresarial de observância regulamento empresarial de observância
obrigatória, em á rea territorial que exceda rência da omissão. proceder ã o, obrigatoriamente, à unifor
obrigatória, em área territorial que exceda
¬

a jurisdiçã o do Tribunal Regional prolator a jurisdição do Tribunal Regional prolator § 2 Das decisões proferidas pelosTribunais
° mizaçã o do sua jurisprudência e aplicarã o,
da decisão recorrida, interpretaçã o diver ¬
da decisã o recorrida, interpretaçã o diver ¬ Regionais doTrabalho ou por suasTurmas, nas causas da competência da Justiç a do
gente, na forma da alínea a; (Alínea b com gente, na forma da alínea a; (Alínea b com em execução de sentença, inclusive em Trabalho, no que couber, o incidente de
redação pela Lei 9.756/ 1998) redação pela Lei 9.756/ 1998) processo incidente de embargos de tercei ¬ uniformização de jurisprudência previsto
ro, não caberá Recurso de Revista, salvo na nos termos do Capítulo I do Título IX do
c) proferidas com viola ção literal de disposi¬
c) proferidas com violação literal de disposi ¬

ção de lei federal ou afronta direta e literal à hipótese de ofensa direta e literal de norma Livro I da Lei 5.869, de 11 de janeiro de
ção de lei federal ou afronta direta e literal à
Constituição Federal. (Alíneaccom redação de Constituição Federal. (§ 2° com redação 1973 (Código de Processo Civil). (§ 3o com
Constituição Federal. (Alíneaccom redação
pela Lei 9.756/ 1998) pela Lei 9.756/ 1998) redação pela Lei 13.015/2014)
pela Lei 9.756/ 1998)
236 237
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )
§ 3o ( Revogado). § 4o Ao constatar, de ofício ou mediante § 11. Quando o recurso tempestivo contiver § 9 Nas causas sujeitas ao procedimento
°
§ 4° (Revogado). provoca çã o de qualquer das partcs-eu-de defeito formal que nã o se repute grave, sumaríssimo,somente será admitido recur ¬

§ 5o (Revogado). Ministério Público do Trabalho, a existência o Tribunal Superior do Trabalho poder á so de revista por contrariedade a súmula
de decisões atuais e conflitantes no âmbite desconsiderar o vício ou mandar saná-lo, de jurisprudência uniforme do Tribunal
§ 6o (Revogado) . do mesmo Tribunal Regional do Trabalhe julgando o mérito. (§ 11 acrescido pela Lei Superior do Trabalho ou a súmula vincu-
§ 7° A divergência apta a ensejar o recurso sobre o tema objete-de recurso de revistado 13.015/2014) lante do Supremo Tribunal Federal e por
de revista deve ser atual, nã o se conside ¬ Tribunal Superior do Trabalho determinará § 12. Da decisão denegatória caberá agra ¬ viola çã o direta da Constituiçã o Federal. ( §
rando como tal a ultrapassada por súmula o-retorno dos autos à Corte de origem, aTim 9o acrescido pela Lei 13.015 /2014 )
vo, no prazo de 8 (oito) dias. (§ 12 acrescido
do Tribunal Superior do Trabalho ou do de-etuo proceda à uniformiza çã o da jurispru § 10. Ca be recu rso de revista por viola ção a
¬
pela Lei 13.015 /2014)
Supremo Tribunal Federal, ou superada dência. (§ 4° com redação pela Lei 13.015/2014) lei federal, por divergência jurisprudencial
§ 13. Dada a relev â ncia da maté ria, por
por iterativa e notória jurisprudência do § 5° A providência a que se refere o § 4 deverá
° iniciativa de um dos membros da Seção e por ofensa à Constituição Federal nas
Tribunal Superior do Trabalho. (§ 7o acres ¬
ser determinada pelo Presidente do Tribunal Especializada em Dissídios Individuais do execuçõ es fiscais e nas contrové rsias da
cido pela Lei 13.015/2014) Regional doTrabalho,ao omitirjuízo de admis ¬
Tribunal Superior do Trabalho, aprovada fase de execuçã o que envolvam a Certidã o
§ 8o Quando o recurso fundar-se em dis- sibilidade sobro o recurso de revista, ou pele Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT),
pela maioria dos integrantes da Seçã o, o
senso de julgados, incumbe ao recorrente Ministro Relator, mediante decisões irrocer- criada pela Lei 12.440, de 7 de julho de
julgamento a que se refere o § 3o poder á
o ônus de produzir prova da divergência ríveis. (§ 5° com redação pela Lei 13.015/2014) ser afeto ao Tribunal Pleno. (§ 13 acrescido 2011. ( § 10 acrescido pela Lei 13.015 /2014)
jurisprudencial, mediante certidã o, cópia § 6° Após ojulgamento do incidente a que se pela Lei 13.015 /2014 ) § 11. Quandoo recurso tempestivo contiver
ou citação do repositório de jurisprudência, refere o § 3°, unicamente a súmula regional § 14.0 relator do recurso de revista pode ¬ defeito formal que não se repute grave,
oficial ou credenciado, inclusive em mídia ou a tese jurídica prevalecente no Tribunal o Tribunal Superior do Trabalho poder á
eletr ó nica, em que houver sido publicada r á denegar-lhe seguimento, em decisã o
Regional doTrabalho e não conflitante com monocrática, nas hipóteses de intempes- desconsiderar o vício ou mandar saná-lo,
a decisã o divergente, ou ainda pela repro súmula ou orienta çã o jurisprudencial do julgando o mérito. ( § 11 acrescido pela Lei
¬

dução de julgado disponível na internet, tividade, deser çã o, irregularidade de re ¬

Tribunal Superior doTrabalho servirá como presentaçã o ou de ausência de qualquer 13.015/2014)


com indica çã o da respectiva fonte, men ¬
paradigma para viabilizar o conhecimento
cionando, em qualquer caso, as circuns outro pressuposto extrínseco ou intrínseco § 12. Da decisã o denegatória caber á agra ¬
¬
do recurso de revista, por divergência. ( § 6° de admissibilidade. vo, no prazo de 8 (oito) dias. ( § 12 acrescido
tâ ncias que identifiquem ou assemelhem com redação pela Lei 13.015/2014 )
os casos confrontados. (§ 8 o acrescido pela pela Lei 13.015/2014)
§ 7o A divergência apta a ensejar o recurso § 13. Dada a relevâ ncia da matéria, por
Lei 13.015/2014)
de revista deve ser atual, não se conside ¬
iniciativa de um dos membros da Seção
§ 9o Nas causas sujeitas ao procedimento
rando como tal a ultrapassada por súmula Especializada em Dissídios Individuais do
sumaríssimo, somente será admitido recur ¬
do Tribunal Superior do Trabalho ou do
so de revista por contrariedade a súmula Tribunal Superior do Trabalho, aprovada
Supremo Tribunal Federal, ou superada pela maioria dos integrantes da Seçã o, o
de jurisprudência uniforme do Tribunal por iterativa e notória jurisprudência do
Superior do Trabalho ou a súmula vincu- julgamento a que se refere o § 3o poder á
Tribunal Superior doTrabalho. (§ 7oacres ¬
ser afeto ao Tribunal Pleno. (§ 13 acrescido
lante do Supremo Tribunal Federal e por cido pela Lei 13.015/2014 )
viola çã o direta da Constituiçã o Federal. ( § pela Lei 13.015/2014)
§ 8o Quando o recurso fundar-se em dissenso
9o acrescido pela Lei 13.015 /2014)
de julgados, incumbe ao recorrente o ônus
§ 10. Cabe recurso de revista por violaçã o a TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )
de produzir prova da divergência jurispru ¬

lei federal, por divergência jurisprudencial dencial, mediante certidão, cópia ou citação
e por ofensa à Constituição Federal nas do repositório de jurisprudência, oficial ou Art. 896-A. O Tribunal Superior doTra ¬
. .
Art 896-A O Tribunal Superior doTra ¬

execuções fiscais e nas controvérsias da credenciado, inclusive em mídia eletrónica, balho, no recurso de revista, examinar á balho, no recurso de revista, examinar á
fase de execuçã o que envolvam a Certidão em que houver sido publicada a decisã o previamente se a causa oferece transcen ¬
previamente se a causa oferece transcen ¬

Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT), divergente, ou ainda pela reprodução de dência com rela ção aos reflexos gerais de dência com rela çã o aos reflexos gerais de
criada pela Lei 12.440, de 7 de julho de julgado disponível na internet, com indica ¬
natureza econó mica, política, social ou ju ¬
natureza económica, política, social ou ju ¬

2011. ( § 10 acrescido pela Lei 13.015/2014) ção da respectiva fonte, mencionando, em rídica. (Artigo acrescido pela MP 2.226 /2001 ) rídica. ( Artigo acrescido pela MP 2.226 /2001 )
qualquer caso, as circunstâncias que iden ¬
§ 1 o S ã o indicadores de transcendência,
tifiquem ou assemelhem os casos confron ¬ entre outros:
tados. (§ 8o acrescido pela Lei 13.015/2014)
238
239
a REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
o
CLT ( reda çã o anterior ) Individuais ou ao Tribunal Pleno, por decisão da maioria simples de seus membros,
mediante requerimento de um dos Ministros que compõem a Seção Especializada,
I - económica, o elevado valor da causa; considerando a relevância da matéria ou a existência de entendimentos divergentes
II - política, o desrespeito da instâ ncia re
¬
entre os Ministros dessa Seção ou das Turmas do Tribunal. (Caput acrescido pela Lei
corrida à jurisprudência sumulada do Tri ¬

13.015/2014)
bunal Superior doTrabalho ou do Supremo
§ 10 O Presidente da Turma ou da Seçã o Especializada, por indicaçã o dos relatores, afe
Tribunal Federal; ¬

tará um ou mais recursos representativos da controvérsia para julgamento pela Seçã o


III - social, a postulação, por reclamante-
Especializada em Dissídios Individuais ou pelo Tribunal Pleno, sob o rito dos recursos
-recorrente, de direito social constitucio ¬

repetitivos. (§ 1° acrescido pela Lei 13.015/2014)


nalmente assegurado;
IV - jurídica, a existência de questão nova § 2o O Presidente da Turma ou da Seção Especializada que afetar processo para jul¬

em torno da interpretaçã o da legisla ção gamento sob o rito dos recursos repetitivos deverá expedir comunicação aos demais
trabalhista. Presidentes deTurma ou de Seção Especializada, que poderão afetar outros processos
§ 2 Poderá o relator, monocraticamente,
° sobre a questão para julgamento conjunto, a fim de conferir ao órgão julgador visão
denegar seguimento ao recurso de revis ¬ global da questão. (§ 2o acrescido pela Lei 13.015/2014)
ta que não demonstrar transcendência, § 3o O Presidente doTribunal Superior doTrabalho oficiará os Presidentes dosTribunais
cabendo agravo desta decisão para o co-
Regionais doTrabalho para que suspendam os recursos interpostos em casos idênticos
legiado.
aos afetados como recursos repetitivos, até o pronunciamento definitivo doTribunal
§ 3o Em relação ao recurso que o relator
Superior do Trabalho. (§ 3° acrescido pela Lei 13.015/2014)
considerou não ter transcendência, o re ¬

corrente poderá realizar sustentação oral § 4o Caberá ao Presidente doTribunal de origem admitir um ou mais recursos represen ¬

sobre a questão da transcendência,duran ¬ tativos da controvérsia, os quais serão encaminhados aoTribunal Superior doTrabalho,
te cinco minutos em sessão. ficando suspensos os demais recursos de revista até o pronunciamento definitivo do
§ 4o Mantido o voto do relator quanto à não Tribunal Superior doTrabalho. (§ 4o acrescido pela Lei 13.015/2014)
transcendência do recurso, será lavrado § 5o O relator no Tribunal Superior do Trabalho poderá determinar a suspensã o dos
acórdão com fundamentação sucinta,que recursos de revista ou de embargos que tenham como objeto controvérsia idêntica à
constituirá decisão irrecorrível no âmbito
do recurso afetado como repetitivo. ( § 5o acrescido pela Lei 13.015/2014)
do tribunal.
§ 6o O recurso repetitivo será distribuído a um dos Ministros membros da Seção Especia
§ 5o É irrecorrível a decisão monocrática ¬

do relator que, em agravo de instrumento lizada ou doTribunal Pleno e a um Ministro revisor.(§ 6o acrescido pela Lei 13.015/2014)
em recurso de revista, considerar ausente § 7o 0 relator poderá solicitar, aos Tribunais Regionais doTrabalho, informações a res¬

a transcendência da matéria. .
peito da controvérsia, a serem prestadas no prazo de 15 (quinze) dias (§ 7o acrescido
§ 6o O juízo de admissibilidade do recurso pela Lei 13.015/2014)
de revista exercido pela Presidência dos § 8o O relator poderá admitir manifesta ção de pessoa, órgão ou entidade com interesse
Tribunais Regionais do Trabalho limita-se
à aná lise dos pressupostos intrínsecos e
na controvérsia, inclusive como assistente simples, na forma da Lei 5.869, de 11 de
extrínsecos do apelo, não abrangendo o janeiro de 1973 (Código de Processo Civil). (§ 8o acrescido pela Lei 13.015/2014)
critério da transcendência das questões § 9o Recebidas as informações e, se for o caso, após cumprido o disposto no § 7o deste
nele veiculadas. artigo, terá vista o Ministério Público pelo prazo de 15 (quinze) dias. (§ 9° acrescido
pela Lei 13.015/2014)
Art. 896- B. Aplicam-se ao recurso de revista, no que couber, as normas da Lei 5.869, .
§ 10 Transcorrido o prazo para o Ministério Público e remetida cópia do relatório aos
de 11 de janeiro de 1973 (Código de Processo Civil),relativas ao julgamento dos recursos demais Ministros, o processo será incluído em pauta na Seção Especializada ou no
extraordinário e especial repetitivos. (Artigo acrescido pela Lei 13.015/2014) Tribunal Pleno, devendo ser julgado com preferência sobre os demais feitos (§ 10.
acrescido pela Lei 13.015/2014)
. .
Art 896- C Quando houver multiplicidade de recursos de revista fundados em idên ¬
.
§ 11 Publicado o acórdã o do Tribunal Superior do Trabalho, os recursos de revista
tica questão de direito,a questão poderá ser afetada à Seção Especializada em Dissídios sobrestados na origem: (§ 11 acrescido pela Lei 13.015/2014)
240
241
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DOTRABALHO

I - terã o seguimento denegado na hipótese de o acórdã o recorrido coincidir com a § 2o O agravo de instrumento interposto contra o despacho que não receber agravo de
orientação a respeito da matéria noTribunal Superior doTrabalho;ou (Inciso Iacrescido .
petição não suspende a execução da sentença (§ 2° com redação pela Lei 8.432/ 1992)
pela Lei 13.015/2014) § 3o Na hipótese da alínea a deste artigo, o agravo será julgado pelo próprio tribunal,
II - serã o novamente examinados pelo Tribunal de origem na hipótese de o acórdã o presidido pela autoridade recorrida, salvo se tratar de decisão de Juiz do Trabalho de
recorrido divergir da orientação doTribunal Superior doTrabalho a respeito da matéria. 1a Instância ou de Juiz de Direito, quando o julgamento competirá a uma dasTurmas
(Inciso II acrescido pela Lei 13.015/2014) do Tribunal Regional a que estiver subordinado o prolator da sentença, observado
§ 12. Na hipótese prevista no inciso II do § 11 deste artigo,mantida a decisã o divergente 0 disposto no artigo 679, a quem este remeterá as peças necessárias para o exame

pelo Tribunal de origem, far-se-á o exame de admissibilidade do recurso de revista. (§ da matéria controvertida, em autos apartados, ou nos próprios autos, se tiver sido
12 acrescido pela Lei 13.015/2014) determinada a extração de carta de sentença. (§ 3o com redação pela Lei 10.035/2000)
§ 13. Caso a questão afetada e julgada sob o rito dos recursos repetitivos também § 4o Na hipótese da alínea b deste artigo, o agravo será julgado pelo Tribunal que seria
competente para conhecer o recurso cuja interposiçã o foi denegada. (§ 4° com redação
contenha questão constitucional, a decisão proferida pelo Tribunal Pleno não obstará
pela Lei 8.432/ 1992)
o conhecimento de eventuais recursos extraordinários sobre a questão constitucional . § 5o Sob pena de nã o conhecimento, as partes promoverão a formação do instrumen ¬

(§ 13 acrescido pela Lei 13.015/2014)


to do agravo de modo a possibilitar, caso provido, o imediato julgamento do recurso
§ 14. Aos recursos extraordiná rios interpostos perante oTribunal Superior doTrabalho
denegado, instruindo a petição de interposição: (§ 5o acrescido pela Lei 9.756/ 1998)
será aplicado o procedimento previsto no art. 543-B da Lei 5.869, de 11 de janeiro de
1973 (Código de Processo Civil),cabendo ao Presidente doTribunal Superior doTrabalho 1 - obrigatoriamente, com cópias da decisão agravada, da certidão da respectiva inti ¬

selecionar um ou mais recursos representativos da controvérsia e encaminhá-los ao mação, das procurações outorgadas aos advogados do agravante e do agravado, da
SupremoTribunal Federal, sobrestando os demais até o pronunciamento definitivo da petição inicial, da contestação, da decisão originária, do depósito recursal referente
Corte, na forma do § Io do art. 543-B da Lei 5.869, de 11 de janeiro de 1973 (Código de ao recurso que se pretende destrancar, da comprovação do recolhimento das custas
e do depósito recursal a que se refere o § 7o do art. 899 desta Consolidação; (Inciso I
Processo Civil). ( § 14 acrescido pela Lei 13.015/2014)
com redação pela Lei 12.275/2010)
§ 15.0 Presidente doTribunal Superior doTrabalho poderá oficiar osTribunais Regionais
II - facultativamente, com outras peças que o agravante reputar úteis ao deslinde da
doTrabalho e os Presidentes dasTurmas e da Seção Especializada doTribunal para que
matéria de mérito controvertida. (Inciso II acrescido pela Lei 9.756 / 1998)
suspendam os processos idênticos aos selecionados como recursos representativos da
§ 6o O agravado será intimado para oferecer resposta ao agravo e ao recurso principal,
controvérsia e encaminhados ao SupremoTribunal Federal, até o seu pronunciamento
definitivo. (§ 15 acrescido pela Lei 13.015/2014) instruindo-a com as peças que considerar necessárias ao julgamento de ambos os
recursos. (§ 6° acrescido pela Lei 9.756/ 1998)
§ 16. A decisã o firmada em recurso repetitivo nã o será aplicada aos casos em que se
§ 7o Provido o agravo, a Turma deliberará sobre o julgamento do recurso principal,
demonstrar que a situação de fato ou de direito é distinta das presentes no processo
julgado sob o rito dos recursos repetitivos. (§ 16 acrescido pela Lei 13.015/2014)
observando-se,se for o caso,daí em diante, o procedimento relativo a esse recurso. (§
7° acrescido pela Lei 9.756/ 1998 )
§ 17. Caberá revisão da decisão firmada em julgamento de recursos repetitivos quan
§ 8o Quando o agravo de petiçã o versar apenas sobre as contribuições sociais, o Juiz da
¬

do se alterar a situação económica, social ou jurídica, caso em que será respeitada a


execução determinará a extração de cópias das peças necessárias, que serão autuadas
segurança jurídica das relações firmadas sob a égide da decisã o anterior, podendo o
em apartado, conforme dispõe o § 3o, parte final, e remetidas à instância superior para
Tribunal Superior doTrabalho modular os efeitos da decisão que a tenha alterado. ( §
apreciação, após contraminuta. (§ 8o acrescido pela Lei 10.035/2000)
17 acrescido pela Lei 13.015/2014)

Art. 897. Cabe agravo, no prazo de oito dias: (Caput com redação pela Lei 8.432/ 1992)
. .
Art 897- A Caberão embargos de declaração da sentença ou acórdão, no prazo de
cinco dias,devendo seu julgamento ocorrer na primeira audiência ou sessão subsequen ¬

a) de petição, das decisões do Juiz ou Presidente, nas execuções;(Alínea a com redação te a sua apresentaçã o, registrado na certidão, admitido efeito modificativo da decisão
pela Lei 8.432/ 1992) nos casos de omissão e contradição no julgado e manifesto equívoco no exame dos
b) de instrumento, dos despachos que denegarem a interposição de recursos (Alínea. pressupostos extrínsecos do recurso. (Artigo acrescido pela Lei 9.957/2000)
b com redação pela Lei 8.432/ 1992) § 10 Os erros materiais poderão ser corrigidos de ofício ou a requerimento de qualquer
§ 1o O agravo de petiçã o só será recebido quando o agravante delimitar, justificada- das partes. (Primitivo parágrafo único renumerado pela Lei 13.015/2014)
mente, as matérias e os valores impugnados, permitida a execução imediata da parte § 2o Eventual efeito modificativo dos embargos de declaração somente poderá ocorrer
remanescente até o final,nos próprios autos ou por carta de sentença.( § 1ocom redação em virtude da correção de vício na decisão embargada e desde que ouvida a parte
pela Lei 8.432/ 1992) contrária, no prazo de 5 (cinco) dias. (§ 2o acrescido pela Lei 13.015/2014)
242 243
B REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

§ 3 Os embargos de declara çã o interrompem o prazo para interposição de outros re¬


° TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )
cursos, por qualquer das partes, salvo quando intempestivos,irregular a representação
da parte ou ausente a sua assinatura. (§ 3o acrescido pela Lei 13.015/2014) § 80 Quando o agravo de instrumento tem a fi¬ § 6o Quando o valor da condenação, ou o ar¬
nalidade de destrancar recurso de revista que se bitrado para fins de custas, exceder o limite
Art. 898. Das decisões proferidas em dissídio coletivo, que afete empresa de serviço insurge contra decisão que contraria a jurispru ¬
de dez vezes o valor de referência regional, o
público, ou, em qualquer caso, das proferidas em revisã o, poderão recorrer, além dos dência uniforme do Tribunal Superior do Traba ¬
depósito para fins de recurso será limitado a
lho, consubstanciada nas suas súmulas ou em este valor.(§6ocom redaçãopela Lei 5.442/ 1968)
interessados, o Presidente do Tribunal e a Procuradoria da Justiç a do Trabalho . orientação jurisprudencial, não haverá obrigato ¬
§ 7o No ato de interposição do agravo de
riedade de se efetuar o depósito referido no § 7o instrumento, o depósito recursal correspon ¬

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) deste artigo. (§ 8o acrescido pela Lei 13.015/2014) derá a 50% (cinquenta por cento) do valor
Art. 899. Os recursos serão interpostos Art. 899. Os recursos serão interpostos § 9° O valor do depósito recursal será re ¬ do depósito do recurso ao qual se pretende
por simples petiçã o e terão efeito mera ¬ por simples petição e terã o efeito mera ¬
duzido pela metade para entidades sem destrancar. (§ 7oacrescido pela Lei 12275/2010)
mente devolutivo, salvo as exceções pre mente devolutivo, salvo as exceções pre fins lucrativos, empregadores domésticos, § 8 Quando o agravo de instrumento tem a
¬
¬

microempreendedores individuais, micro- °


vistas neste Título, permitida a execução vistas neste Título, permitida a execuçã o finalidade de destrancar recurso de revista
provisória até a penhora.(Caput com reda provisória até a penhora.(Caput com reda
¬
¬
empresas e empresas de pequeno porte. que se insurge contra decisão que contra-,
ção peia Lei 5.442/ 1968) ção peta Lei 5.442/ 1968) § 10.São isentos do depósito recursal os bene ¬ ria a jurisprudência uniforme do Tribunal
§ 10 Sendo a condenação de valor até dez § 10 Sendo a condenação de valor até dez ficiários da justiça gratuita,as entidades filantró
¬ Superior do Trabalho, consubstanciada
vezes o valor de referência regional, nos vezes o valor de referência regional, nos picas e as empresas em recuperação judicial. nas suas súmulas ou em orientação juris ¬

dissídios individuais, só será admitido o re dissídios individuais, só será admitido o re¬


¬
§ 11.0 depósito recursal poderá ser subs ¬ prudencial, não haverá obrigatoriedade de
curso,inclusive o extraordinário,mediante curso,inclusive o extraordinário,mediante tituído por fiança bancá ria ou seguro ga ¬ se efetuar o depósito referido no § 7° deste
prévio depósito da respectiva importância. prévio depósito da respectiva importância. rantia judicial. artigo. (§ 8o acrescido pela Lei 13.015/2014)
Transitada em julgado a decisão recorrida, Transitada em julgado a decisã o recorrida,
ordenar-se-á o levantamento imediato da ordenar-se-á o levantamento imediato da
importância do depósito,em favor da parte importância do depósito,em favor da parte . .
Art 900 Interposto o recurso, será notificado o recorrido para oferecer as suas razões,
vencedora, por simples despacho do Juiz. vencedora, por simples despacho do Juiz. em prazo igual ao que tiver tido o recorrente.
(§ 1o com redação pela Lei 5.442/ 1968) (§ 10 com redação pela Lei 5.442/ 1968)
§ 2o Tratando-se de condenação de valor § 2o Tratando-se de condenaçã o de valor . .
Art 901 Sem prejuízo dos prazos previstos neste Capítulo,terão as partes vistas dos
indeterminado, o depósito corresponderá indeterminado, o depósito corresponderá autos em cartório ou na secretaria.
ao que for arbitrado, para efeito de custas, ao que for arbitrado, para efeito de custas, Parágrafo único. Salvo quando estiver correndo prazo comum, aos procuradores das
pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite pela Junta ou Juízo de Direito, até o limite
partes será permitido ter vista dos autos fora do cartório ou secretaria.(Parágrafo único
de 10 (dez) vezes o salário mínimo da re ¬ de 10 (dez) vezes o salário mínimo da re ¬

giã o. (§ 2° com redação pela Lei 5.442/ 1968) gião. (§ 2o com redação pela Lei 5.442/ 1968) acrescido pela Lei 8.638/ 1993)
§ 3o Revogado pela Lei 7.033/ 1982.
§ 4o O depósito recursal será feito em conta
§ 3o Revogado pela Lei 7.033 / 1982.
§ 4o O depósito de quo trata o § 10 far so a
.
Art. 902 Revogado pela Lei 7.033/ 1982.
vinculada ao juízo e corrigido com os mes na-conta vinculada do empregado a quo
¬

mos índices da poupança. se refere o artigo 2° da Lei 5.107, de 13 de CAPÍTULO VII


§ 5o (Revogado). setembro de 1966, aplicando - se lho os Da Aplicação das Penalidades
§ 60 Quando o valor da condenação, ou o ar ¬
preceitos dessa Lei, observado, quanto ao
bitrado para fins de custas, exceder o limite respectivo levantamento, o disposto no §
4a. (§ 4o com redação pela Lei 5.442 / 1968) .
Art. 903. As penalidades estabelecidas no Título anterior serão aplicadas pelo Juiz,
de dez vezes o valor de referência regional, o ou Tribunal, que tiver de conhecer da desobediência, violação, recusa, falta ou coação,
depósito para fins de recurso será limitado a § 5° Se-o empregado ainda nã o tiver conta ex officio, ou mediante representação de qualquer interessado ou da Procuradoria da
este valor.(§6°com redação pela Lei5.442/ 1968) vineuladaaberta em seu nome, nos termos
Justiç a do Trabalho. (Artigo com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946)
§ 7 No ato de interposição do agravo de doar tigo 2° da Lei 5.107, de 13 de setembro
-
° de 1- 966ra-empresa procederá ò respectiva
instrumento, o depósito recursal correspon ¬
Art. 904. As sanções em que incorrerem as autoridades da Justiça doTrabalho serão
derá a 50% (cinquenta por cento) do valor abertura, para o efeito do disposto no 2°.
§

do depósito do recurso ao qual se pretende


(§ 5° com redação pela Lei 5.442/ 1968) aplicadas pela autoridade ou Tribunal imediatamente superior, conforme o caso, ex
destrancar.(§7° acrescido pela Lei 12.275/2010) officio, ou mediante representação de qualquer interessado ou da Procuradoria.(Caput
com redação pelo Dec.-lei 8.737/ 1946 )
244 245

A
r
1
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
c
Parágrafo único. Tratando-se de membro doTribunal Superior doTrabalho ser á com¬ Art. 912. Os dispositivos de caráter imperativo terão aplicação imediata às relações
petente para a imposição de sanções o Senado Federal. (Primitivo § Io transformado em iniciadas, mas não consumadas, antes da vigência desta Consolidação.
parágrafo único pelo Dec.-lei 229/ 1967)
Art. 913. O Ministro doTrabalho expedirá instruções, quadros, tabelas e modelos
Art. 905. Tomando conhecimento do fato imputado, o Juiz, ou Tribunal competente, que se tornarem necessários à execução desta Consolidação.
mandará notificar o acusado,para apresentar,no prazo de 15 (quinze) dias,defesa por escrito.
Parágrafo único. OTribunal Superior doTrabalho adaptará o seu regimento interno e
§ 1° É facultado ao acusado, dentro do prazo estabelecido neste artigo, requerer a pro ¬
o dos Tribunais Regionais doTrabalho à s normas contidas nesta Consolidação.
dução de testemunhas, até ao má ximo de cinco. Nesse caso, ser á marcada audiência
para a inquirição. Art. 914. Continuarão em vigor os quadros,tabelas e modelos, aprovados em virtude
§ 2o Findo o prazo de defesa,o processo será imediatamente concluso para julgamento, de dispositivos não alterados pela presente Consolidação.
que deverá ser proferido no prazo de 10 (dez) dias .
Art. 915. Não serão prejudicados os recursos interpostos com apoio em dispositivos
Art. 906. Da imposição das penalidades a que se refere este Capítulo, caberá recur ¬ alterados ou cujo prazo para interposição esteja em curso à data da vigência desta
so ordinário para o Tribunal Superior, no prazo de 10 (dez) dias, salvo se a imposiçã o Consolidação.
resultar de dissídio coletivo, caso em que o prazo será de 20 (vinte dias) .
Art. 916. Os prazos de prescrição fixados pela presente Consolidação começarão a correr
. .
Art 907 Sempre que o infrator incorrer em pena criminal,far-se-á remessa das peças da data da vigência desta, quando menores do que os previstos pela legislação anterior.
necessárias à autoridade competente.
Art. 917.0 Ministro doTrabalho,Indústria e Comércio marcará prazo para adaptação
Art. 908. A cobrança das multas estabelecidas neste Título será feita mediante exe ¬ dos atuais estabelecimentos à s exigências contidas no Capítulo "Da Higiene e Segu ¬

cutivo fiscal, perante o Juiz competente para a cobrança de dívida ativa da Fazenda ranç a doTrabalho". Compete ainda à quela autoridade fixar os prazos dentro dos quais,
Pública Federal. em cada Estado, entrará em vigor a obrigatoriedade do uso da Carteira de Trabalho e
Parágrafo único. A cobrança das multas será promovida, no Distrito Federal e nos Previdência Social, para os atuais empregados.
Estados em que funcionarem os Tribunais Regionais, pela Procuradoria da Justiça do Parágrafo único. O Ministro doTrabalho,Indústria e Comércio, fixará,para cada Estado
Trabalho, e, nos demais Estados, de acordo com o disposto no Decreto-Lei 960, de 17 e quando julgar conveniente, o início da vigência de parte ou de todos os dispositivos
de dezembro de 1938. contidos no Capítulo "Da Higiene e Segurança doTrabalho".

CAPÍTULO VIII
.
Art 918. Enquanto não for expedida a Lei Orgânica da Previdência Social, competirá
ao presidente doTribunal Superior doTrabalho julgar os recursos interpostos com apoio
Disposições Finais no art. 1°,alínea c,do Decreto-Lei 3.710, de 14 de outubro de 1941, cabendo recurso de
.
suas decisões nos termos do disposto no art. 734, alínea b, desta Consolidação (Caput
retificado pelo Dec.-lei 6.353/ 1944)
Art. 909. A ordem dos processos noTribunal Superior doTrabalho será regulada em
seu regimento interno. Parágrafo único. Ao diretor do Departamento de Previdência Social incumbir á pre ¬

sidir as eleições para a constituição dos Conselhos Fiscais dos Institutos e Caixas de
Art. 910. Para os efeitos deste Título, equiparam-se aos serviços públicos os de utili ¬ Aposentadoria e Pensões e julgar, com recurso para a instância superior, os recursos
dade pública, bem como os que forem prestados em armazéns de gêneros alimentícios, sobre matéria técnico-administrativa dessas instituições.
a ç ougues, padarias, leiterias, farmá cias, hospitais, minas, empresas de transportes e
comunicações, bancos e estabelecimentos que interessem à segurança nacional. . .
Art 919 Ao empregado bancário, admitido até a data da vigência da presente Lei,
fica assegurado o direito à aquisição da estabilidade nos termos do artigo 15 do Decreto
24.615, de 9 de julho de 1934.
TÍTULO XI
DISPOSI ÇÕES FINAIS ETRANSITÓRIAS . .
Art 920 Enquanto não forem constituídas as Confederações, ou, na falta destas, a
representação de classes,económicas ou profissionais,que derivar da indicaçã o desses
órgã os ou dos respectivos presidentes, será suprida por equivalente designação ou
Art. 911. Esta Consolidação entrará em vigor em 10 de novembro de 1943. eleição realizada pelas correspondentes Federações.
246 247
CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO
'
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

.
Art. 921 As empresas que nã o estiverem incluídas no enquadramento sindical de CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA
INDÚSTRIA
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
TRABALHADORES NA INDÚSTRIA
que trata o artigo 577 poderã o firmar contratos coletivos de trabalho com os Sindicatos
representativos da respectiva categoria profissional.
Indústria da cerveja de baixa fermentação Trabalhadores na indústria de cerveja e
Art. 922.0 disposto no artigo 301 regerá somente as relações de emprego iniciadas bebidas em geral
Indústria da cerveja e de bebidas em geral
depois da vigência desta Consolidaçã o. (Artigo acrescido pelo Dec.-lei 6.353 / 1944)
Trabalhadores na indústria do vinho
Rio de Janeiro, 1 de maio de 1943, 122° da Independência e 55° da República.
Trabalhadores na ind ú stria de á guas
Getúlio Vargas. Indú stria do vinho minerais
Indústria de á guas minerais Trabalhadores na indústria do azeite e
QUADRO A QUE SE REFERE O ART. 577 DA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO Indústria de azeite e óleos alimentícios óleos alimentícios
TRABALHO Ind ú stria de doces e conservas Trabalhadores na indústria de doces e
alimentícias conservas alimentícias
CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS Indústria de carnes e derivados Trabalhadores na indústria de carnes e
INDÚSTRIA TRABALHADORES NA INDÚSTRIA Indú stria do fio derivados
Indústria do fumo Trabalhadores na indústria de fio
1.° GRUPO - Trabalhadores na indústria
1.° GRUPO - Indústria da alimentaçã o Indústria da imunizaçã o e tratamento Trabalhadores na indústria do fumo
de alimenta çã o
Atividades ou categorias económicas
Categorias profissionais
de frutas Trabalhadores na indústria de imunizaçã o
e tratamento de frutas
Indústria do trigo
Trabalhadores na indústria do trigo, milho 2.° GRUPO - Trabalhadores nas
Indú stria do milho e da soja
Indústria da mandioca
e mandioca .
2 ° GRUPO - Indústria do vestuário indústrias do vestuário
Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais
Indústria do arroz Trabalhadores na indústria do arroz
Indústria do a çúcar Trabalhadores na indústria do calçado
Trabalhadores na indústria do açúcar Indústria de calç ados
Indústria do açúcar de engenho Oficiais alfaiates, costureiras a
Indústria de camisas para homem e trabalhadores na indústria de confecçã o
Trabalhadores na indú stria de torrefaçã o e roupas brancas de roupas
moagem de café Indú stria de alfaiataria e de confec ção de Trabalhadores na indú stria de guarda-
Trabalhadores na indústria da refinação roupas de homem chuvas e bengalas
Indústria de torrefa çã o e moagem de café Indústria de guarda-chuvas e bengalas
do sal Trabalhadores na indú stria de luvas,
Indústria de refina çã o do sal Trabalhadores na indústria de panifica çã o Indú stria de luvas, bolsas e peles de bolsas e peles do resguardo
Indústria de panificaçã o e confeitaria e confeitaria resguardo Trabalhadores na indústria de pentes,
Indú stria de produtos de cacau e balas Trabalhadores na indústria de produtos de Indústria de pentes, botões e similares botões e similares
Indústria do mate cacau e balas Indústria de chapéus Trabalhadores na indústria de chapéus
Indú stria de laticínio e produtos derivados Trabalhadores na indústria do mate Ind ústria de confec çã o de roupas e Trabalhadores na indú stria de confecção
Indústria de massas alimentícias e biscoitos Trabalhadores na indústria de laticínio e chapéus de senhora de roupas e chapéus de senhora
produtos derivados
Trabalhadores na ind ú stria de massas
alimentícias e biscoitos

249

L
r REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
INDÚSTRIA TRABALHADORES NA INDÚSTRIA INDÚSTRIA TRABALHADORES NA INDÚSTRIA

3.° GRUPO - Indústrias da construção e 3.°GRUPO- Trabalhadores nas indústrias 5.° GRUPO- Trabalhadores nas indústrias
5.° GRUPO - Indústrias extrativas
do mobiliário da construçã o e do mobiliá rio extrativas
Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais
Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais
Trabalhadores na indústria da extraçã o de
Trabalhadores na indústria da construçã o
ouro e metais preciosos
civil ( pedreiros, carpinteiros, pintores e
Indústria da construçã o civil estucadores, bombeiros hidr á ulicos Indú stria da extra çã o de ouro e metais Trabalhadores na indústria da extraçã o do
Indústria de olaria e trabalhadores em geral, de estradas, preciosos ferro e metais bá sicos
Indústria do cimento, cal e gesso pontes, portos e canais) Ind ú stria da extra çã o do ferro e metais Trabalhadores na indú stria da extra çã o
Trabalhadores na indústria de olaria b á sicos do carvão.
Ind ú stria de ladrilhos hidr á ulicos e
produtos de cimento Trabalhadores na indústria do cimento, Indústria da extraçã o do carvão Trabalhadores na indústria da extraçã o de
cal a gesso diamantes e pedras preciosas
Indústria da cer â mica para construção Ind ústria da extra çã o de diamantes e
Trabalhadores na indústria de ladrilhos pedras preciosas Trabalhadores na indústria da extraçã o de
Indústria de má rmores e granitos
hidr á ulicos e produtos de cimento má rmores, calcá reos e pedreiras
Ind ú stria de pinturas, decora çõ es, Ind ú stria da extra çã o de m á rmores,
Trabalhadores na indústria de cer â mica calc á rios e pedreiras Trabalhadores na indústria da extraçã o de
estuques e ornatos
para construçã o areias e barreiras
Ind ú stria de serrarias, carpintarias e Indústria da extraçã o de areias e barreiras
Trabalhadores na indústria de m á rmores Trabalhadores na indústria da extração do
tanoarias Indústria da extraçã o do sal
e granitos sal
Ind ú stria da marcenaria (m ó veis da Indústria da extraçã o do petr óleo
Oficiais eletricistas Trabalhadores na indústria do petr óleo
madeira) Indústria da extraçã o de madeiras
Oficiais marceneiros e trabalhadores nas Trabalhadores na indústria da extraçã o de
Indústria de móveis de junco a vime e de Indústria da extraçã o de resinas
indú strias de serrarias e de moveis de madeiras
vassouras
madeira Trabalhadores na indústria da extra çã o
Indústria de cortinados e estofos
Trabalhadores na indústria de moveis de de resinas
junco e vime e de vassouras
Trabalhadores na indústria da extra çã o
da lenha
4.° GRUPO - Trabalhadores nas Indústria da extração da lenha
4.° GRUPO - Indústrias urbanas Trabalhadores na indústria da extraçã o da
indústrias urbanas Indústria da extraçã o da borracha
Atividades ou categorias económicas borracha
Categorias profissionais Indústria da extraçã o de fibras vegetais e
Trabalhadores na indústria da extraçã o de
do descaroç amento do algodã o
Trabalhadores na indústria da purificaçã o fibras vegetais e do descaro ç amento do
e distribuiçã o de á gua Indústria da extraçã o de óleos vegetais e algodão
Indústria da purificaçã o e distribuiçã o de animais
Trabalhadores na indústria da energia Trabalhadores na indústria da extraçã o de
á gua
hidroelétrica óleos vegetais e animais
Indústria de energia hidroelétrica
Trabalhadores na indú stria da energia 6.° GRUPO - Ind ú stria de fia çã o e 6.° GRUPO- Trabalhadores nas indústrias
Indústria da energia termoelétrica
termoelétrica tecelagem Atividades ou categorias de fiação e tecelagem
Indústria da produçã o do gá s
Trabalhadores na indústria da produçã o económicas Categorias profissionais
Serviços de esgotos do gá s
Trabalhadores em serviços de esgotos Indústria da cordoalha e estopa
Mestres e contramestres na indústria de
Indústria da malharia e meias
fiaçã o e tecelagem
Indústria de fiaçã o e tecelagem em geral Trabalhadores na ind ústria de fia çã o e
Ind ú stria de especialidades t ê xteis tecelagem
(passamanarias, rendas, tapetes)

250 251

REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS DO TRABALHO

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS
INDÚSTRIA TRABALHADORES NA INDÚSTRIA INDÚSTRIA TRABALHADORES NA INDÚSTRIA

7.° GRUPO - Indú stria de artefatos 7.° GRUPO- Trabalhadores nas indústrias 10.° GRUPO - Indú strias químicas e 10.° GRUPO - Trabalhadores nas
de couro Atividades ou categorias de artefatos de couro farmacêuticas Indústrias químicas e farmacêuticas
económicas Categorias profissionais Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais
Indústria de curtimento de couros e de Trabalhadores na indústria de curtimento Ind ústria de lavanderia e tinturaria do Trabalhadores na indústria de lavanderia e
peles de couros e peles vestuário tinturaria do vestuário
Indústria de malas e artigos de viagem Trabalhadores na indústria de artefatos Indústria de destila çã o e refina çã o de Trabalhadores na indú stria de destilaçã o e
Indústria de correias em geral e arreios de couro petr óleo refinação de petróleo
8.° GRUPO - Indústria dos artefatos de Indústria de material plá stico Trabalhadores na indústria de material plástico
8.° GRUPO- Trabalhadores nas indústrias
borracha de artefatos de borracha 11.° GRUPO - Ind ú strias do papel, 11.° GRUPO - Trabalhadores nas
Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais papelã o e cortiça Indústrias do papel, papelão e cortiça
Trabalhadores nas indústrias de artefatos Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais
Indústria de artefatos de borracha
de borracha Trabalhadores na ind ú stria de papel,
Indústria do papel
9.° GRUPO - Indústria de joalheria e 9.° GRUPO- Trabalhadores nas Indústrias
papelã o e cortiça
Indústria do papelã o
lapidaçã o de pedras preciosas da joalheria e lapida çã o de pedras (Corrigido pelo Decreto-lei n.° 6.353, de
preciosas Categorias profissionais Indústria de cortiç a 1944)
Atividades ou categorias económicas
Indú stria de artefatos de papel, papelão Trabalhadores na indú stria de artefatos de
Indústria do joalheria e ourivesaria Oficiais joalheiros e ourives e cortiça papel, papelã o e cortiç a
Indústria da lapida çã o de pedras preciosas Oficiais lapidá rios
12.° GRUPO - Trabalhadores nas Indús ¬

10.° GRUPO - Indústrias químicas e 12.° GRUPO - Indústrias gr á ficas


10.° GRUPO - Trabalhadores nas trias gráficas
farmacêuticas Indústrias químicas e farmacêuticas Atividades ou categorias económicas
Categorias profissionais
Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais
Indústria da tipografia
Oficiais gráficos
Trabalhadores na indústria de produtos Indústria da gravura
Oficiais encadernadores
Indústrias de produtos químicos para fins químicos para fins industriais Indústria da encadernação
industriais Trabalhadores na indústria de produtos
farmac êuticos 13.° GRUPO - Indústrias de vidros, cris ¬ 13.° GRUPO - Trabalhadores nas Indús ¬

Indústria de produtos farmacêuticos


Trabalhadores na prepara çã o de ó leos tais, espelhos, cerâmica de louça e por ¬ trias de vidros, cristais, espelhos, cerâ ¬

Indústria de preparaçã o de óleos vegetais celana mica de louça e porcelana


e animais vegetais e animais
Trabalhadores na indústria de resinas sintéticas Atividades ou categorias económicas Categorias profissionais
Indústria de resinas sintéticas
Indú stria de perfumarias e artigos de Trabalhadores na indú stria de perfumarias
e artigos de toucador Indústria de vidros e cristais planos
toucador
Trabalhadores na indústria de sabã o e velas Indústria de vidros e cristais ocos ( frascos, Trabalhadores na indústria de vidros, cristais
Indústria de sabã o e velas garrafas, copos e similares e espelhos
Indústria da fabrica çã o do á lcool Trabalhadores na indústria de fabricação
do álcool Indústria de espelhos de polimento (lapi ¬
Trabalhadores na indústria de cer â mica de
Indústria de explosivos daçã o de vidro) louça de pó de pedra, da porcelana e da
Trabalhadores na indústria de explosivos
Indústria de tintas e vernizes Indústria de cerâmica de louça de pó de louça de barro
Trabalhadores na indústria de tintas e vernizes
Indústria de fósforos pedra, da porcelana e da louça de barro
Trabalhadores na indústria de fósforos
Indú stria de adubos e colas
Trabalhadores na indústria de adubos e colas
Indústria de formicidas e inseticidas
Trabalhadores na indústria de formicidas
e inseticidas

252 253
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

CONFEDERAÇÃO NACIONAL DA CONFEDERAÇÃO NACIONAL DOS


INDÚSTRIA TRABALHADORES NA INDÚSTRIA
14 .° GRUPO - Trabalhadores nas
.
14 ° GRUPO - Indústrias metalúrgicas,
Indústrias metalúrgicas, mecânica e de
mecânica e de material elétrico
material elétrico
Atividades ou categorias económicas
Categorias profissionais

Indústria do ferro (siderurgia)


Indústria da fundição
Indústria de artefatos de ferro e metais em
geral
Indústria da serralheria
Indústria da mec â nica
Indústria da galvanoplastia e de niquela ção
Indústria de máquinas
Indústria de cutelaria
Indústria de balanças, pesos e medidas
Trabalhadores metalúrgicos (siderurgia e
Indústria de funilaria fundiçã o)
Indústria de estamparia de metais Trabalhadores em oficinas mec â nicas
Indústria de moveis de metal Trabalhadores na indústria do material
Indú stria da construçã o e montagem de
veículos
elétrico
Trabalho Temporário
Indú stria de repara çã o de veículos e
acessórios
Indústria da construçã o naval
Indústria de lâ mpadas e aparelhos elétricos
de ilumina çã o
Indústria de condutores elétricos e de
trefila ção
Indú stria de aparelhos el étricos e similares
Indústria de aparelhos de radiotransmissão

15.° GRUPO - Indústrias de instrumentos .


15 ° GRUPO - Trabalhadores nas
musicais e brinquedos Indústrias de instrumentos musicais e
brinquedos
Atividades ou categorias económicas
Categorias profissionais

Indú strias de instrumentos musicais Trabalhadores na indú stria de instrumentos


musicais
Indú strias de brinquedos
Trabalhadores na indústria de brinquedos

254
LEI N° 6.019, DE 3 DE
JANEIRO DE 1974

Dispõe sobre o Trabalho Temporário nas Empresas Urbanas, e dá outras Providências.


O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. Io As relações de trabalho na empresa de trabalho temporário, na empresade


prestaçã o de serviços e nas respectivas tomadoras de serviço e contratante regem-se
por esta Lei. (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)

.
Art 2° Trabalho temporário é aquele prestado por pessoa física contratada por uma
empresa de trabalho temporário que a coloca à disposição de uma empresa tomadora de
serviços,para atender à necessidade de substituição transitória de pessoal permanente
ou à demanda complementar de serviços. (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
§ 1o É proibida a contrata çã o de trabalho temporário para a substituiçã o de trabalha ¬

.
dores em greve, salvo nos casos previstos em lei (Incluído pela Lei n° 13.429,de 2017)
§ 2oConsidera-se complementar a demanda de serviços que seja oriunda de fatores
imprevisíveis ou,quando decorrente de fatores previsíveis,tenha natureza intermitente,
periódica ou sazonal. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)

Art. 3o É reconhecida a atividade da empresa de trabalho temporário que passa a


integrar o plano básico do enquadramento sindical a que se refere o art. 577, da Con ¬

solidaçã o da Leis do Trabalho.

Art. 4o Empresa de trabalho temporário é a pessoa jurídica, devidamente registrada


no Ministério do Trabalho, responsável pela colocaçã o de trabalhadores à disposiçã o
de outras empresas temporariamente. (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)

TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior )

. .
Art 4°- A Considera-se prestaçã o de . .
Art 4°- A Empresa prestadora de servi-
serviços a terceiros a transferência feita çes a terceiros é a pessoa jurídica de direito
pela contratante da execução de quaisquer privado destinada a prestar à contratante
de suas atividades, inclusive sua atividade
principal, à pessoa jurídica de direito pri
¬ cluído pela Lei n° 13.429, de 2017)
vado prestadora de serviços que possua
capacidade económica compatível com a
sua execução.
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA LEI N° 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974

TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )

§ 1o A empresa prestadora de serviços § 1° A empresa prestadora de serviços a) alimentaçã o garantida aos emprega ¬ Sem correspondente.
contrata,remunera e dirige o trabalho reali ¬
contrata, remunera e dirige o trabalho reali¬ dos da contratante, quando oferecida em
zado por seus trabalhadores,ou subcontra ¬
zado por seus trabalhadores, ou subcontra ¬ refeitórios;
ta outras empresas para realiza ção desses ta outras empresas para realiza ção desses b) direito de utilizar os serviços de trans
¬

.
serviços (Incluído pela Lein° 13.429,de2017) serviços. (Incluídopela Lein° 13.429,de 2017) porte;
§ 2o Não se configura vínculo empregatício § 2o Não se configura vínculo empregatício
c) atendimento médico ou ambulatorial
entre os trabalhadores, ou sócios das em ¬
entre os trabalhadores, ou sócios das em ¬
existente nas dependências da contratante
presas prestadoras de serviços, qualquer presas prestadoras de serviços, qualquer ou local por ela designado;
que seja o seu ramo, e a empresa contra que seja o seu ramo, e a empresa contra
d) treinamento adequado, fornecido pela
¬
¬

tante. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017) tante. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)
contratada, quando a atividade o exigir.
II - sanitárias, de medidas de proteção à
saúde e de segurança no trabalho e de ins¬

. .
Art 4°- B São requisitos para o funcionamento da empresa de prestação de serviços talações adequadas à prestação do serviço.
a terceiros: (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017) § 1o Contratante e contratada poder ã o
I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ); (Incluído pela Lei estabelecer, se assim entenderem, que os
n° 13.429, de 2017) empregados da contratada farão jus a sa ¬

lário equivalente ao pago aos empregados


II - registro na Junta Comercial; (Incluídopela Lein° 13.429, de 2017) da contratante,além de outros direitos não
III - capital social compatível com o número de empregados,observando-se os seguintes previstos neste artigo.
par âmetros: (Incluídopela Lein° 13.429, de 2017) § 2° Nos contratos que impliquem mo ¬

a) empresas com até dez empregados - capital mínimo de R $ 10.000,00 (dez mil reais); bilização de empregados da contratada
(Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017) em número igual ou superior a 20% (vin ¬

te por cento) dos empregados da con ¬

b) empresas com mais de dez e até vinte empregados - capital mínimo de R $ 25.000,00 tratante, esta poderá disponibilizar aos
(vinte e cinco mil reais); (Incluídopela Lein 13.429, de 2017) empregados da contratada os serviços de
°
c) empresas com mais de vinte e até cinquenta empregados - capital mínimo de R $ alimentaçã o e atendimento ambulatorial
.
45.000 00 (quarenta e cinco mil reais); (Incluídopela Lei n° 13.429, de 2017) em outros locais apropriados e com igual
padrão de atendimento, com vistas a man ¬

d) empresas com mais de cinquenta e até cem empregados - capital mínimo de R $


.
100.000 00 (cem mil reais); e (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)
ter o pleno funcionamento dos serviços
existentes.
e) empresas com mais de cem empregados - capital mínimo de R $ 250.000,00 (duzentos
e cinquenta mil reais). (Incluídopela Lein° 13.429,de 2017)
Art. 5o Empresa tomadora de serviços é a pessoa jurídica ou entidade a ela equiparada
TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior ) que celebra contrato de prestação de trabalho temporário com a empresa definida no
art. 4o desta Lei. (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
. .
Art 4°-C São asseguradas aos empre ¬ Sem correspondente.
gados da empresa prestadora de serviços TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior )
a que se refere o art. 4°-A desta Lei, quando
e enquanto os serviços, que podem ser de Art. 5°- A. Contratante é a pessoa físi ¬ Art. 5°- A. Contratante é a pessoa físi ¬

qualquer uma das atividades da contratan ¬


ca ou jurídica que celebra contrato com ca ou jurídica que celebra contrato com
te, forem executados nas dependências da empresa de prestaçã o de serviç os rela ¬
empresa de prestação de serviços deter -
tomadora, as mesmas condições: cionados a quaisquer de suas atividades,
1 - relativas a: inclusive sua atividade principal. 13.429, de 2017)

258 259
I REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA
LEI N° 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE
1974

TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior )


TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior )
§1 o É vedada à contratante a utiliza¬
çã o dos trabalhadores em atividades
§ 1 É
° vedada à contratante a utiliza ¬
Art. 5°-C. Não pode figurar como con Sem correspondente.
çã o dos trabalhadores em ativida ¬

distintas daquelas que foram objeto des tratada, nos termos do art. 4°-A desta Lei,
distintas daquelas que foram objeto
do contrato com a empresa prestadora do contrato com a empresa prestadora a pessoa jurídica cujos titulares ou sócios
de serviç os. (Incluído pela Lei n 13.429, de serviços. (Incluído pela Lei n 13.429 tenham, nos últimos dezoito meses, pres
de 2017)
° ° tado serviços à contratante na qualidade
¬

de 2017 )
§ 2 Os serviços contratados poder de empregado ou trabalhador sem vínculo
° ão ser § 2 Os serviços contratados poder
° ã o ser empregatício, exceto se os referidos titula
executados nas instalações físicas da em executados nas instalações físicas da em
¬

presa contratante ou em outro local, de


¬

presa contratante ou em outro local, de


¬ res ou sócios forem aposentados .
comum acordo entre as partes. (Incluído comum acordo entre as partes. (Incluído
pela Lei n° 13.429, de 2017) pela Lei n° 13.429, de 2017) TEXTO DA REFORMA CLT (redação anterior )
§ 3o É responsabilidade da
contratante § 3o É responsabilidade da
garantir as condições de segurança, hi
giene e salubridade dos trabalhadores,
¬
contratante
garantir as condições de segurança, hi ¬
. .
Art 5°-D 0 empregado que for demitido Sem correspondente.
giene e salubridade dos trabalhadores, não poderá prestar serviços para esta mes ¬

quando o trabalho for realizado em suas quando o trabalho for realizado em suas ma empresa na qualidade de empregado
dependências ou local previamente con ¬
dependências ou local previamente con de empresa prestadora de serviços antes
vencionado em contrato. (Incluídopela Lei vencionado em contrato.(Incluídopela Lei
¬
do decurso de prazo de dezoito meses,con ¬

n° 13.429, de 2017)
n° 13.429, de 2017) tados a partir da demissão do empregado.
§ 4o A contratante poderá estender ao § 4o A contratante poder á
trabalhador da empresa de prestação de trabalhador estender ao
da empresa de prestação de
serviços o mesmo atendimento médico, servi
ços o mesmo atendimento médico, .
Art 6° São requisitos para funcionamento e registro da empresa de trabalho tempo ¬

ambulatorial e de refeiçã o destinado aos ambulatorial rário no Ministério do Trabalho: (Redação dada pela Lei n 13.429, de 2017)
seus empregados, existente nas depen
e de refeição destinado aos °
¬
seus empregados, existente nas depen a) (revogada); (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
dências da contratante, ou local por ela dências ¬

da contratante, ou local por ela b) (revogada); (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
designado. (Incluído pela Lei n 13.429, designa
° do. (Incluído pela Lei n 13.429,
de 2017) de 2017)
° c) (revogada);(Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
§ 5o A empresa contratante é d) (revogada); (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
subsidia- § 5o A empresa contratante é subsidi -
riamente responsável pelas obrigações a
riamente responsável pelas obrigações e) (revogada); (Redação dada pela Lei n 13.429, de 2017)
trabalhistas referentes ao período em que trabalhistas
referentes ao período em que
°
ocorrer a prestação de serviços, e o recolhi f ) (revogada);(Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
¬
ocorrer a prestação de serviços,e o recolhi
mento das contribuições previdenciárias ¬
I - prova de inscrição no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ), do Ministério da
mento das contribuições previdenciárias
observará o disposto no art. 31 da Lei n observará o disposto no art. 31 da Lei n Fazenda; (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)
°
8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído 8.212, de 24 de julho de 1991. (Incluído° II - prova do competente registro na Junta Comercial da localidade em que tenha sede;
pela Lei n° 13.429, de 2017) pela Lei n° 13.429, de 2017) (Incluído pela Lei n 13.429, de 2017)
°
III - prova de possuir capital social de,no mínimo, R $ 100.000,00 (cem mil reais). (Incluído
. .
Art 5°- B 0 contrato de prestação de serviços conterá: (
Incluído pela Lei n° 13.429,
pela Lei n° 13.429, de 2017)
de 2017) Par ágrafo único. (Revogado). (Redação dada pela Lei n 13.429, de 2017)
°
I - qualificaçã o das partes; (Incluído pela Lei n
° 13.429,de 2017) Art. 7o A empresa de trabalh o temporário que estiverfuncionando na data da vigência
II - especificação do serviço a ser prestado ( desta Lei terá o prazo de noventa dias para o atendimento das exigências contidas no
; Incluído pela Lein 13.429, de 2017)
III - prazo para realizaçã o do serviço, quando
° artigo anterior.
for o caso; (Incluídopela Lein 13.429, de
2017) ° Par á grafo único. A empresa infratora do presente artigo poderá ter o seu funciona ¬

IV - valor. (Incluídopela Lein 13.429, de mento suspenso,por ato do Diretor Geral do Departamento Nacional de Mão de Obra,
° 2017)
cabendo recurso ao Ministro de Estado, no prazo de dez dias, a contar da publicação
260 do ato no Diá rio Oficial da Uniã o.
261
LEI N° 6.019, DE 3 DE JANEIRO DE 1974
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

§ 6o A contratação anterior ao prazo previsto no § 5o deste artigo caracteriza vínculo


Art. 8o A empresa de trabalho temporário é obrigada a fornecer ao Departamento
Nacional de Mão de Obra, quando solicitada, os elementos de informação julgados empregatício com a tomadora.
necessários ao estudo do mercado de trabalho. § 7o A contratante é subsidiariamente responsável pelas obrigaçõ es trabalhistas
referentes ao período em que ocorrer o trabalho temporá rio, e o recolhimento das
Art. 9o O contrato celebrado pela empresa de trabalho temporário e a tomadora de contribuições previdenciárias observará o disposto no art. 31 da Lei n° 8.212, de 24 de
serviços será por escrito, ficará à disposição da autoridade fiscalizadora no estabele
¬
julho de 1991. (Incluídopela Lei n° 13.429, de 2017)
cimento da tomadora de serviços e conter á: (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017)
I - qualificação das partes; (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)
.
Art 11.0 contrato de trabalho celebrado entre empresa de trabalho temporário e
cada um dos assalariados colocados à disposição de uma empresa tomadora ou clien ¬

II - motivo justificador da demanda de trabalho temporário;(lncluídopela Lein° 13.429, te será, obrigatoriamente, escrito e dele deverã o constar, expressamente, os direitos
de 2017) conferidos aos trabalhadores por esta Lei.
III - prazo da prestação de serviços; (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017) Parágrafo único. Será nula de pleno direito qualquer cláusula de reserva, proibindo a
IV - valor da prestação de serviços; (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017) contratação do trabalhador pela empresa tomadora ou cliente ao fim do prazo em que
tenha sido colocado à sua disposição pela empresa de trabalho temporário.
V - disposições sobre a segurança e a saúde do trabalhador, independentemente do
local de realização do trabalho. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)
§ Io É responsabilidade da empresa contratante garantir as condições de segurança,
. .
Art 12 Ficam assegurados ao trabalhador temporário os seguintes direitos:
a) remuneração equivalente à percebida pelos empregados de mesma categoria da
higiene e salubridade dos trabalhadores, quando o trabalho for realizado em suas empresa tomadora ou cliente calculados à base horária, garantida, em qualquer hipó ¬

dependências ou em local por ela designado. (Incluídopela Lei n° 13.429, de 2017) tese, a percepção do salário mínimo regional;
§ 2o A contratante estenderá ao trabalhador da empresa de trabalho temporário o mes ¬
b) jornada de oito horas, remuneradas as horas extraordinárias não excedentes de duas,
mo atendimento médico, ambulatorial e de refeição destinado aos seus empregados, com acréscimo de 20% (vinte por cento);
existente nas dependências da contratante/ ou local por ela designado. (Incluídopela
c) férias proporcionais,nos termos do artigo 25 da Lei n° 5.107,de 13 desetembro de 1966;
Lei n° 13.429, de 2017)
d) repouso semanal remunerado;
§ 3o O contrato de trabalho temporário pode versar sobre o desenvolvimento de
atividades-meio e atividades-fim a serem executadas na empresa tomadora de serviços. e) adicional por trabalho noturno;
(Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017) f ) indenização por dispensa sem justa causa ou término normal do contrato, corres ¬

pondente a 1/12 (um doze avos) do pagamento recebido;


.
Art. 10 Qualquer que seja o ramo da empresa tomadora de serviços, não existe vín ¬ g ) seguro contra acidente do trabalho;
culo de emprego entre ela e os trabalhadores contratados pelas empresas de trabalho h) proteçã o previdenciária nos termos do disposto na Lei Orgânica da Previdência
temporário. (Redação dada pela Lei n° 13.429, de 2017) Social, com as alterações introduzidas pela Lei n° 5.890, de 8 de junho de 1973 (art. 5o,
§ 1 o O contrato de trabalho temporário, com relaçã o ao mesmo empregador, nã o item III, letra "c" do Decreto n° 72.771, de 6 de setembro de 1973).
poderá exceder ao prazo de cento e oitenta dias, consecutivos ou não. (Incluído pela § 1o Registrar-se -á na Carteira de Trabalho e Previdência Social do trabalhador sua
Lei n° 13.429, de 2017) condição de temporário.
§ 2 O contrato poderá ser prorrogado por até noventa dias, consecutivos ou nã o, al ém § 2o A empresa tomadora ou cliente é obrigada a comunicar à empresa de trabalho tempo
° ¬

do prazo estabelecido no § 1o deste artigo, quando comprovada a manutenção das rário a ocorrência de todo acidente cuja vítima seja um assalariado posto à sua disposição,
condições que o ensejaram. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017) considerando-se local de trabalho, para efeito da legislação específica, tanto aquele onde
§ 3o VETADO. (Incluído pela Lei n 13.429, de 2017) se efetua a prestação do trabalho, quanto a sede da empresa de trabalho temporário.
°
§ 4o Nã o se aplica ao trabalhador temporário, contratado pela tomadora de serviç os,
o contrato de experiência previsto no par á grafo único do art. 445 da Consolidaçã o
. .
Art 13 Constituem justa causa para rescisão do contrato do trabalhador temporário
os atos e circunstâncias mencionados nos artigos 482 e 483, da Consolidação das Leis
das Leis doTrabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei n° 5.452, de 1o de maio de 1943. do Trabalho, ocorrentes entre o trabalhador e a empresa de trabalho temporá rio ou
entre aquele e a empresa cliente onde estiver prestando serviço.
(Incluído pela Lei n 13.429, de 2017)
°
§ 5o O trabalhador temporário que cumprir o período estipulado nos §§ 10 e 2 deste
°
artigo somente poderá ser colocado à disposição da mesma tomadora de serviç os em . .
Art 14 As empresas de trabalho temporário são obrigadas a fornecer à s empresas
novo contrato temporário,após noventa dias do término do contrato anterior. (Incluído tomadoras ou clientes, a seu pedido, comprovante da regularidade de sua situação
pela Lei n° 13.429, de 2017) com o Instituto Nacional de Previdência Social .
263
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

. .
Art 15 A Fiscalização do Trabalho poderá exigir da empresa tomadora ou cliente
a apresentação do contrato firmado com a empresa de trabalho temporário, e, desta
última o contrato firmado com o trabalhador, bem como a comprovação do respectivo
recolhimento das contribuições previdenciárias.

. .
Art 16 No caso de falência da empresa de trabalho temporário,a empresa tomadora
ou cliente é solidariamente responsável pelo recolhimento das contribuições previden ¬

ciárias, no tocante ao tempo em que o trabalhador esteve sob suas ordens, assim como
em referência ao mesmo período, pela remuneraçã o e indenizaçã o previstas nesta Lei.

Art. 17. É defeso às empresas de prestação de serviço temporário a contratação de


estrangeiros com visto provisório de permanência no País.

. .
Art 18 É vedado à empresa do trabalho temporário cobrar do trabalhador qualquer
importância, mesmo a título de mediação, podendo apenas efetuar os descontos
previstos em Lei.
Parágrafo único. A infração deste artigo importa no cancelamento do registro
para funcionamento da empresa de trabalho temporá rio, sem prejuízo das san ¬

ções administrativas e penais cabíveis.

.
Art. 19 Competirá à Justiça doTrabalho dirimir os litígios entre as empresas de serviço
temporário e seus trabalhadores.

. .
Art 19- A O descumprimento do disposto nesta Lei sujeita a empresa infratora ao
Fundo de Garantia do
pagamento de multa. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)
Par á grafo único. A fiscalização, a autuaçã o e o processo de imposição das multas
Tempo de Serviço
reger-se -ã o pelo Título VII da Consolidação das Leis doTrabalho (CLT), aprovada pelo
Decreto-Lei n° 5.452, de 1o de maio de 1943.

Art. 19- B. O disposto nesta Lei não se aplica à s empresas de vigilância e transporte
de valores, permanecendo as respectivas relações de trabalho reguladas por legislação
especial, e subsidiariamente pela Consolidação das Leis doTrabalho (CLT), aprovada
pelo Decreto-Lei no 5.452, de Io de maio de 1943. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)

Art. 19- C. Os contratos em vigência, se as partes assim acordarem, poderão ser


adequados aos termos desta Lei. (Incluído pela Lei n° 13.429, de 2017)

Art. 20. Esta Lei entrará em vigor sessenta dias após sua publicação, revogadas as
disposições em contrário .
Brasília, 3 de janeiro de 1974; 153° da Independência e 86° da República.

EMÍLIO G. MÉDICI Alfredo Buzaid Júlio Barata

264
LEI N° 8.036, DE 11 DE
MAIO DE 19901
Dispõe sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, e dá outras providências.
[...]

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )

Art. 20. A conta vinculada do trabalha ¬ . .


Art 20 A conta vinculada do trabalha ¬

dor no FGTS poderá ser movimentada nas dor no FGTS poderá ser movimentada nas
seguintes situações: seguintes situações:
I - despedida sem justa causa, inclusive a I - despedida sem justa causa, inclusive a
indireta,de culpa recíproca e de força maior; indireta, de culpa recíproca e de força maior;
l-A - extinção do contrato de trabalho pre ¬
II - extinção total da empresa, fechamento
vista no art. 484-A da Consolidação das Leis de quaisquer de seus estabelecimentos,filiais
do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto- ou agências, supressão de parte de suas ati ¬

-Lei n° 5.452, de 1o de maio de 1943; vidades,declaração de nulidade do contrato


II - extinção total da empresa, fechamento de trabalho nas condições do art. 19-A, ou
dequaisquer de seus estabelecimentos,filiais ainda falecimento do empregador individual
ou agências, supressão de parte de suas ati ¬ sempre que qualquer dessas ocorrências
vidades,declaração de nulidade do contrato implique rescisão de contrato de trabalho,
de trabalho nas condições do art. 19-A, ou comprovada por declaração escrita da em ¬

ainda falecimento do empregador individual presa,suprida,quando for o caso,por decisão


sempre que qualquer dessas ocorrências judicial transitada em julgado;
implique rescisão de contrato de trabalho, III - aposentadoria concedida pela Previ ¬

comprovada por declaração escrita da em ¬


dência Social;
presa,suprida,quando for o caso,por decisão IV - falecimento do trabalhador, sendo o
judicial transitada em julgado; saldo pago a seus dependentes, para esse
III - aposentadoria concedida pela Previ ¬ fim habilitados perante a Previdência Social,
dência Social; segundo o critério adotado para a con ¬

IV - falecimento do trabalhador, sendo o cessão de pensões por morte. Na falta de


saldo pago a seus dependentes,para esse fim dependentes, farão jus ao recebimento do
habilitados perante a Previdência Social, se ¬ saldo da conta vinculada os seus sucessores
gundo o critério adotado para a concessão de previstos na lei civil, indicados em alvará
pensões por morte.Na falta de dependentes, judicial, expedido a requerimento do in ¬

farão jus ao recebimento do saldo da conta teressado, independente de inventário ou


vinculada os seus sucessores previstos na lei arrolamento;
civil, indicados em alvará judicial, expedido a
requerimento do interessado,independente
de inventário ou arrolamento;

Foi reproduzido apenas o dispositivo legai alterado pela Lei 13.467/2017 (Lei da Reforma Trabalhista).
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA LEI N° 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )

V - pagamento de parte das prestações V - pagamento de parte das prestações X - suspensão total do trabalho avulso X - suspensão total do trabalho avulso
decorrentes de financiamento habitacional decorrentes de financiamento habitacional por período igual ou superior a 90 (no ¬
por período igual ou superior a 90 (no ¬

concedido no âmbito do Sistema Financei ¬


concedido no âmbito do Sistema Financei ¬ venta) dias, comprovada por declaração venta) dias, comprovada por declaração
ro da Habitação (SFH), desde que: ro da Habitaçã o (SFH), desde que: do sindicato representativo da categoria do sindicato representativo da categoria
a) o mutuário conte com o mínimo de 3 a) o mutuário conte com o mínimo de 3 profissional. profissional.
(três) anos de trabalho sob o regime do (três) anos de trabalho sob o regime do XI - quando o trabalhador ou qualquer de XI - quando o trabalhador ou qualquer de
FGTS, na mesma empresa ou em empresas FGTS,na mesma empresa ou em empresas seus dependentes for acometido de neo ¬ seus dependentes for acometido de neo ¬

diferentes; diferentes; plasia maligna. (Incluído pela Lei n° 8.922, plasia maligna. (Incluído pela Lei n° 8.922,
b) o valor bloqueado seja utilizado, no mí¬ b) o valor bloqueado seja utilizado, no mí de 1994) de 1994)
¬

nimo, durante o prazo de 12 (doze) meses; nimo, durante o prazo de 12 (doze) meses; XII - aplicaçã o em quotas de Fundos Mútu ¬
XII - aplicação em quotas de Fundos Mútu ¬

c) o valor do abatimento atinja, no máxi os de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385, os de Privatização, regidos pela Lei n° 6.385,
¬
c) o valor do abatimento atinja, no má xi
de 7 de dezembro de 1976, permitida a
¬

mo, 80 (oitenta) por cento do montante mo, 80 (oitenta) por cento do montante de 7 de dezembro de 1976, permitida a
da prestação; da prestação; utilização má xima de 50 % (cinquenta por utilização má xima de 50 % (cinquenta por
cento) do saldo existente e disponível em cento) do saldo existente e disponível em'
VI - liquidação ou amortização extraordiná VI - liquidação ou amortização extraordiná sua conta vinculada do Fundo de Garantia
¬

sua conta vinculada do Fundo de Garantia


¬

ria do saldo devedor de financiamento imo ria do saldo devedor de financiamento imo doTempo de Serviço,na data em que exer
¬

doTempo de Serviço,na data em que exer


¬ ¬
¬

biliário,observadas as condições estabele biliário,observadas as condições estabele


cer a opção. (Incluído pela Lei n° 9.491, de cer a opção. (Incluído pela Lei n° 9.491, de
¬
¬

cidas pelo Conselho Curador, dentre elas a cidas pelo Conselho Curador, dentre elas a 1997) (Vide Decreto n° 2.430, 1997)
de que o financiamento seja concedido no 1997) (Vide Decreto n° 2.430, 1997)
de que o financiamento seja concedido no
âmbito do SFH e haja interstício mínimo âmbito do SFH e haja interstício mínimo XIII - quando o trabalhador ou qualquer XIII - quando o trabalhador ou qualquer
de 2 (dois) anos para cada movimentação; de 2 (dois) anos para cada movimentação; de seus dependentes for portador do ví ¬ de seus dependentes for portador do ví ¬

rus HIV; (Incluído pela Medida Provisória n° rus HIV; (Incluído pela Medida Provisória n°
VII - pagamento total ou parcial do preço VII - pagamento total ou parcial do preço
2.164-41, de 2001 ) 2.164-41, de 2001)
de aquisição de moradia própria, ou lote de aquisição de moradia própria, ou lote
urbanizado de interesse social não cons ¬
urbanizado de interesse social não cons ¬
XIV - quando o trabalhador ou qualquer XIV - quando o trabalhador ou qualquer
truído,observadas as seguintes condições: truído,observadas as seguintes condições: de seus dependentes estiver em está gio de seus dependentes estiver em estágio
(Redação dada pela Lei n° 11.977,de 2009) (Redação dada pela Lei n 11.977, de 2009) terminal, em razão de doença grave, nos terminal, em razão de doença grave, nos
° termos do regulamento; (Incluídopela Me ¬
termos do regulamento; (Incluído pela Me ¬

a) o mutuário deverá contar com o mínimo a) o mutuário deverá contar com o mínimo
dida Provisória n° 2.164-41, de 2001) dida Provisória n° 2.164-41, de 2001)
de 3 (três) anos de trabalho sob o regime de 3 (três) anos de trabalho sob o regime
do FGTS, na mesma empresa ou empresas do FGTS, na mesma empresa ou empresas XV - quando o trabalhador tiver idade XV - quando o trabalhador tiver idade
diferentes; diferentes; igual ou superior a setenta anos. (Incluído igual ou superior a setenta anos. (Incluído
pela Medida Provisória n°2.164-41,de 2001) pela Medida Provisória n°2.164-41, de 2001 )
b) seja a operação financiável nas condi b) seja a operação financiável nas condi
¬

XVI - necessidade pessoal, cuja urgência


¬

ções vigentes para o SFH; ções vigentes para o SFH; XVI - necessidade pessoal, cuja urgência
e gravidade decorra de desastre natural, e gravidade decorra de desastre natural,
VIII - quando o trabalhador permanecer VIII - quando o trabalhador permanecer
conforme disposto em regulamento,obser ¬ conforme disposto em regulamento,obser ¬

três anos ininterruptos, a partir de 1o de três anos ininterruptos, a partir de Io de


vadas as seguintes condições: (Incluídopela vadas as seguintes condições: (Incluídopela
junho de 1990, fora do regime do FGTS, junho de 1990, fora do regime do FGTS,
Lei n° 10.878, de 2004) Lei n° 10.878, de 2004)
podendo o saque, neste caso,ser efetuado podendo o saque, neste caso,ser efetuado
a partir do mês de aniversário do titular a partir do mês de aniversário do titular a) o trabalhador deverá ser residente em a) o trabalhador deverá ser residente em
da conta. (Reda ção dada pela Lei n 8.678, da conta. (Redação dada pela Lei n 8.678, áreas comprovadamente atingidas de Mu ¬ áreas comprovadamente atingidas de Mu ¬

de 1993)
° ° nicípio ou do Distrito Federal em situação nicípio ou do Distrito Federal em situação
de 1993)
de emergência ou em estado de calami ¬ de emergência ou em estado de calami ¬

IX - extinçã o normal do contrato a termo, IX - extinção normal do contrato a termo,


dade pública, formalmente reconhecidos dade pública, formalmente reconhecidos
inclusive o dos trabalhadores temporários inclusive o dos trabalhadores temporários pelo Governo Federal; (Incluído pela Lei n°
regidos pela Lei n° 6.019, de 3 de janeiro regidos pela Lei n 6.019, de 3 de janeiro pelo Governo Federal; (Incluído pela Lei n°
de 1974; de 1974;
° 10.878, de 2004) 10.878, de 2004)

268 269
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA LEI N° 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT ( reda ção anterior )
b) a solicitaçã o de movimentação da conta b) a solicitação de movimentação da conta c) sejam observadas as demais regras e c) sejam observadas as demais regras e
vinculada será admitida até 90 (noventa) vinculada será admitida até 90 (noventa) condições estabelecidas para uso do FGTS. condições estabelecidas para uso do FGTS.
dias após a publicação do ato de reconhe ¬
dias após a publicação do ato de reconhe ¬ (Incluído pela Lei n° 13.465, de 2017) (Incluído pela Lei n° 13.465, de 2017)
cimento, pelo Governo Federal,da situação cimento,pelo Governo Federal,da situação § 1 A regulamentação das situações previs § 10 A regulamentação das situações previs
de emergência ou de estado de calamidade de emergência ou de estado de calamidade ° ¬ ¬

tas nos incisos I e II assegurar que a retirada tas nos incisos I e II assegurar que a retirada
pública; e (Incluído pela Lei n° 10.878, de pública; e (Incluído pela Lei n° 10.878, de a que faz jus o trabalhador corresponda aos a que fazjus o trabalhador corresponda aos
2004) 2004)
depósitos efetuados na conta vinculada depósitos efetuados na conta vinculada
c) o valor máximo do saque da conta vin ¬
c) o valor má ximo do saque da conta vin¬ durante o período de vigência do último durante o período de vigência do último
culada será definido na forma do regula ¬ culada será definido na forma do regula ¬
contrato de trabalho, acrescida de juros e contrato de trabalho, acrescida de juros e
.
mento (Incluído pela Lei n° 10.878, de 2004) .
mento (Incluído pela Lei n° 10.878, de 2004) atualização monetária,deduzidos os saques. atualização monetária,deduzidos os saques.
XVII - integralização de cotas do FI-FGTS, XVII - integralização de cotas do FI-FGTS,
respeitado o disposto na alínea i do inciso respeitado o disposto na alínea i do inciso
° Conselho Curador disciplinará o
§ 2 O § 2o O Conselho Curador disciplinar á o
disposto no inciso V, visando beneficiar os disposto no inciso V, visando beneficiar os
XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utiliza
¬ XIII do art. 5o desta Lei, permitida a utiliza
¬
trabalhadores de baixa renda e preservar trabalhadores de baixa renda e preservar
ção máxima de 30% (trinta por cento) do ção máxima de 30% (trinta por cento) do o equilíbrio financeiro do FGTS. o equilíbrio financeiro do FGTS.
saldo existente e disponível na data em que saldo existente e disponível na data em que § 3o O direito de adquirir moradia com re § 3o O direito de adquirir moradia com re
exercer a opção. (Redação dada pela Lei n° exercer a opção. (Redação dada pela Lei n°
¬ ¬

cursos do FGTS,pelo trabalhador,só poderá cursos do FGTS,pelo trabalhador,só poderá


12.087, de 2009) 12.087, de 2009)
ser exercido para um único imóvel. ser exercido para um único imóvel.
XVIII - quando o trabalhador com deficiên ¬ XVIII - quando o trabalhador com deficiên ¬
§ 4o O imóvel objeto deutilização do FGTS so ¬ § 4o O imóvel objeto deutilização do FGTS so ¬

cia,por prescrição,necessite adquirir órtese cia, por prescrição, necessite adquirir órtese
mente poderá ser objeto de outra transação mente poderá ser objeto de outra transação
ou prótese para promoção de acessibilida ¬
ou prótese para promoçã o de acessibilida ¬
com recursos do fundo, na forma que vier a com recursos do fundo, na forma que vier a
de e de inclusão social. (Incluídopela Lein° de e de inclusão social. (Incluídopela Lei n° ser regulamentada pelo Conselho Curador. ser regulamentada pelo Conselho Curador.
13.146, de 2015) 13.146, de 2015)
§ 5o O pagamento da retirada após o pe ¬ § 5o O pagamento da retirada após o pe ¬

XIX - pagamento total ou parcial do preço XIX - pagamento total ou parcial do preço
ríodo previsto em regulamento, implicará ríodo previsto em regulamento, implicará
de aquisição de imóveis da União inscritos de aquisição de imóveis da União inscritos atualização monetá ria dos valores devidos. atualização monetária dos valores devidos.
em regime de ocupação ou aforamento, a em regime de ocupação ou aforamento, a
§ 6° Os recursos aplicados em cotas de fun § 6o Os recursos aplicados em cotas de fun
que se referem o art. 4o da Lei n° 13.240, de que se referem o art. 4o da Lei n° 13.240,de
¬ ¬

30 de dezembro de 2015,e o art. 16-A da Lei 30 de dezembro de 2015, e o art. 16-A da Lei dos Mútuos de Privatização, referidos no dos Mútuos de Privatizaçã o, referidos no
n° 9.636,de 15 de maio de 1998, respectiva- n° 9.636, de 15 de maio de 1998, respectiva- inciso XII, serão destinados, nas condições inciso XII, serão destinados, nas condições
mente, observadas as seguintes condições: mente, observadas as seguintes condições: aprovadas pelo CND,a aquisições de valores aprovadas pelo CND,a aquisições de valores
(Incluído pela Lei n° 13.465, de 2017) (Incluído pela Lei n° 13.465, de 2017) mobiliários, no âmbito do Programa Nacio ¬
mobiliários, no âmbito do Programa Nacio ¬

nal de Desestatização, de que trata a Lei n° nal de Desestatização, de que trata a Lei n°
a) o mutuário deverá contarcom o mínimo a) o mutuário deverá contarcom o mínimo
9.491, de 1997, e de programas estaduais 9.491, de 1997, e de programas estaduais
de três anos de trabalho sob o regime do de três anos de trabalho sob o regime do de desestatização, desde que, em ambos os de desestatização, desde que, em ambos os
FGTS, na mesma empresa ou em empresas FGTS,na mesma empresa ou em empresas
casos,tais destinações sejam aprovadaspelo casos,tais destinações sejam aprovadas pelo
diferentes; (Incluído pela Lei n° 13.465, de diferentes; (Incluído pela Lei n° 13.465, de
CND.(Redação dada pela Lei n°9.635,de 1998) CND.(Redação dada pela Lei n° 9.635,de 1998)
2017) 2017)
§ 7 Ressalvadas as alienações decorrentes § 7° Ressalvadas as alienações decorrentes
b) seja a operação financiável nas condi ¬ b) seja a operaçã o financiável nas condi ¬
°
das hipóteses de que trata o § 8°, os valores das hipóteses de que trata o § 8o, os valores
ções vigentes para o Sistema Financeiro da ções vigentes para o Sistema Financeiro da mobiliários a que se refere o parágrafo ante ¬
mobiliários a que se refere o parágrafo ante ¬

Habitaçã o (SFH) ou ainda por intermédio Habitação (SFH) ou ainda por intermédio
rior só poderão ser integralmente vendidos, rior só poderão ser integralmente vendidos,
de parcelamento efetuado pela Secretaria de parcelamento efetuado pela Secretaria
pelos respectivos Fundos, seis meses após a pelos respectivos Fundos, seis meses após a
do Património da União (SPU), mediante a do Património da Uniã o (SPU), mediante a
sua aquisição,podendo ser alienada em pra ¬ sua aquisição,podendo ser alienada em pra ¬

contratação da Caixa Económica Federal contratação da Caixa Económica Federal


zo inferior parcela equivalente a 10% (dez por zo inferior parcela equivalente a 10% (dez por
como agente financeiro dos contratos de como agente financeiro dos contratos de
cento) do valor adquirido, autorizada a livre cento) do valor adquirido, autorizada a livre
parcelamento; (Incluído pela Lei n° 13.465, parcelamento; (Incluído pela Lei n° 13.465, aplicação do produto dessa alienação, nos aplicação do produto dessa alienação, nos
de 2017) de 2017)
termos da Lei n° 6.385,de 7 de dezembro de termos da Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de
1976.(Redação dada pela Lei n°9.635,de 1998) 1976.(Redação dada pela Lein°9.635,de 1998)

270 271

m
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA LEI N° 8.036, DE 11 DE MAIO DE 1990

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT ( redação anterior )

§ 8o As aplicações em Fundos Mútuos de § 8o As aplicações em Fundos Mútuos de II - os ganhos do FI-FGTS e do Fundo de II - os ganhos do FI-FGTS e do Fundo de
Privatização e no FI-FGTS são nominati ¬ Privatizaçã o e no FI-FGTS sã o nominati ¬
Investimento em Cotas - FIC, de que trata Investimento em Cotas - FIC, de que trata
vas, impenhoráveis e, salvo as hipóteses vas, impenhoráveis e, salvo as hipóteses o § 19 deste artigo. (Incluído pela Lei n° o § 19 deste artigo. (Incluído pela Lei n°
previstas nos incisos I a XI e XIII a XVI do previstas nos incisos I a XI e XIII a XVI do 11.491, de 2007) 11.491,de 2007)
caput deste artigo, indisponíveis por seus caput deste artigo, indisponíveis por seus § 15. A transferência de recursos da conta .
§ 15 A transferência de recursos da conta
.
titulares (Redação dada pela Lei n° 11.491, titulares. (Redação dada pela Lei n° 11.491, do titular no Fundo de Garantia doTempo do titular no Fundo de Garantia doTempo
de 2007) de 2007) de Serviço em razão da aquisição de ações, de Serviço em razão da aquisiçã o de ações,
§ 9o Decorrido o prazo mínimo de doze § 9o Decorrido o prazo mínimo de doze nos termos do inciso XII do caput deste nos termos do inciso XII do caput deste
meses, contados da efetiva transferência meses, contados da efetiva transferência artigo, ou de cotas do FI-FGTS nã o afetará artigo, ou de cotas do FI-FGTS nã o afetará
das quotas para os Fundos Mútuos de Pri ¬ das quotas para os Fundos Mútuos de Pri ¬
a base de cálculo da multa rescisória de a base de cálculo da multa rescisória de
vatização, os titulares poderão optar pelo vatização, os titulares poderão optar pelo que tratam os §§ 1° e 2° doart. 18 desta Lei. que tratam os §§ 1o e 2o do art. 18 desta Lei.
retorno para sua conta vinculada no Fundo retorno para sua conta vinculada no Fundo (Redação dada pela Lei n° 11.491, de 2007) (Redação dada pela Lei n 11.491, de 2007)
de Garantia doTempo de Serviço.(Incluído
°
de Garantia doTempo de Serviço. (Incluído § 16. Os clubes de investimento a que se § 16. Os clubes de investimento a que se
pela Lei n° 9.491, de 1997) pela Lei n° 9.491, dei 997) refere o § 12 poderão resgatar, durante os refere o § 12 poderã o resgatar, durante os
§ 10. A cada período de seis meses, os ti ¬ § 10. A cada período de seis meses, os ti ¬
seis primeiros meses da sua constituição, seis primeiros meses da sua constituição,
tulares das aplicações em Fundos Mútuos tulares das aplicações em Fundos Mútuos parcela equivalente a 5% (cinco porcento) parcela equivalente a 5% (cinco porcento)
de Privatização poder ã o transferi-las para de Privatização poderã o transferi-las para das cotas adquiridas,para atendimento de das cotas adquiridas, para atendimento de
outro fundo de mesma natureza. (Incluído outro fundo de mesma natureza. (Incluído seus desembolsos, autorizada a livre apli ¬
seus desembolsos, autorizada a livre apli ¬

pela Lei n° 9.491, de 1997) pela Lei n° 9.491, de 1997) caçã o do produto dessa venda,nos termos cação do produto dessa venda,nos termos
§ 1 1 . 0 montante das aplicações de que § 1 1 . 0 montante das aplicações de que da Lei n° 6.385, de 7 de dezembro de 1976. da Lei n° 6.385,de 7 de dezembro de 1976.
trata o § 6o deste artigo ficará limitado ao trata o § 6o deste artigo ficará limitado ao (Incluído pela Lei n° 9.635, de 1998) (Incluído pela Lei n° 9.635, de 1998)
valor dos créditos contra o Tesouro Nacio ¬ valor dos créditos contra o Tesouro Nacio ¬ § 17. Fica vedada a movimentação da conta § 17. Fica vedada a movimentação da conta
nal de que seja titular o Fundo de Garantia nal de que seja titular o Fundo de Garantia vinculada do FGTS nas modalidades previs ¬
vinculada do FGTS nas modalidades previs ¬

do Tempo de Serviço. (Incluído pela Lei n° do Tempo de Serviço. (Incluído pela Lei n° tas nos incisos V, VI e VII deste artigo, nas tas nos incisos V, VI e VII deste artigo, nas
9.491, de 1997) 9.491, de 1997) operações firmadas,a partir de 25 de junho operações firmadas,a partir de 25 de junho
§ 12. Desde que preservada a participa ção § 12. Desde que preservada a participa ção de 1998, no caso em que o adquirente já de 1998, no caso em que o adquirente já
individual dos quotistas, será permitida a individual dos quotistas, será permitida a seja proprietário ou promitente compra ¬
seja proprietário ou promitente compra ¬

constituiçã o de clubes de investimento, constituição de clubes de investimento, dor de imóvel localizado no Município dor de imóvel localizado no Município
visando a aplicaçã o em quotas de Fundos visando a aplicação em quotas de Fundos onde resida, bem como no caso em que o onde resida, bem como no caso em que o
Mútuos de Privatização. (Incluído pela Lei Mútuos de Privatização. (Incluído pela Lei adquirente já detenha, em qualquer parte adquirente já detenha, em qualquer parte
n° 9.491, de 1997) n° 9.491,de 1997) do País, pelo menos um financiamento nas do País,pelo menos um financiamento nas
§ 13. A garantia a que alude o § 4o do art. § 13. A garantia a que alude o § 4o do art. condições do SFH. (Incluído pela Medida condições do SFH. (Incluído pela Medida
Provisória n° 2.197-43, de 2001) Provisória n° 2.197-43, de 2001)
13 desta Lei não compreende as aplicações 13 desta Lei não compreende as aplicações
a que se referem os incisos XII e XVII do a que se referem os incisos XII e XVII do § 18. É indispensá vel o comparecimento § 18. É indispensá vel o comparecimento
caput deste artigo. (Redação dada pela Lei caput deste artigo. (Redação dada pela Lei pessoal do titular da conta vinculada para pessoal do titular da conta vinculada para
n° 11.491, de 2007) n° 11.491,de 2007) o pagamento da retirada nas hipóteses o pagamento da retirada nas hipóteses
§ 14. Ficam isentos do imposto de renda: § 14. Ficam isentos do imposto de renda: previstas nos incisos I,II, III,VIII,IX e X deste previstas nos incisos I,II, III,VIII, IX e X deste
(Redação dada pela Lei n° 11.491, de 2007) (Redação dada pela Lei n° 11.491, de 2007) artigo, salvo em caso de grave moléstia artigo, salvo em caso de grave moléstia
comprovada por perícia médica, quan ¬
comprovada por perícia médica, quan ¬

I - a parcela dos ganhos nos Fundos Mútuos I - a parcela dos ganhos nos Fundos Mútuos do será paga a procurador especialmente do será paga a procurador especialmente
de Privatização até o limite da remuneração
das contas vinculadas de que trata o art.13
de Privatização até o limite da remuneração
.
das contas vinculadas de que trata o art 13
constituído para esse fim. (Incluído pela .
constituído para esse fim (Incluído pela
Medida Provisória n° 2.197-43, de 2001) Medida Provisória n° 2.197-43, de 2001 )
desta Lei, no mesmo período; e (Incluído desta Lei, no mesmo período; e (Incluído
pela Lei n° 11.491, de 2007) pela Lei n° 11.491, de 2007)

272 273
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior )

§ 19. A integralizaçã o das cotas previstas § 19. A integralização das cotas previstas
no inciso XVII do caput deste artigo será no inciso XVII do caput deste artigo será
realizada por meio de Fundo de Investi ¬
realizada por meio de Fundo de Investi ¬

mento em Cotas - FIC, constituído pela mento em Cotas - FIC, constituído pela
Caixa Económica Federal especificamente Caixa Económica Federal especificamente
para essa finalidade. (Incluído pela Lei n° para essa finalidade. (Incluído pela Lei n°
11.491, de 2007) 11.491, de 2007)
§ 20. A Comissão de Valores Mobiliários § 20. A Comissão de Valores Mobiliá rios
estabelecerá os requisitos para a integra ¬ estabelecerá os requisitos para a integra ¬

lização das cotas referidas no § 19 deste lização das cotas referidas no § 19 deste
artigo,devendo condicioná-la pelo menos artigo,devendo condicioná-la pelo menos
ao atendimento das seguintes exigências: ao atendimento das seguintes exigências:
(Incluído pela Lei n° 11.491, de 2007) (Incluído pela Lei n° 11.491, de 2007)
I - elaboraçã o e entrega de prospecto ao I - elaboraçã o e entrega de prospecto ao
trabalhador; e (Incluído pela Lei n° 11.491, trabalhador; e (Incluído pela Lei n° 11.491,
de 2007) de 2007)
II - declaração por escrito, individual e II - declaraçã o por escrito, individual e
específica,pelo trabalhador de sua ciência específica,pelo trabalhador de sua ciência
quanto aos riscos do investimento que quanto aos riscos do investimento que
está realizando. (Incluídopela Lein° 11.491, está realizando. (Incluído pela Lei n° 11.491,
de 2007)
§ 21. As movimentações autorizadas nos
de 2007)
§ 21. As movimenta ções autorizadas nos
Organização da
incisos V e VI do caput serão estendidas incisos V e VI do caput serão estendidas
aos contratos de participação de grupo de
consórcio para aquisição de imóvel residen ¬
aos contratos de participação de grupo de
consórcio para aquisição de imóvel residen ¬
Seguridade Social
cial, cujo bem já tenha sido adquirido pelo cial, cujo bem já tenha sido adquirido pelo
consorciado, na forma a ser regulamentada consorciado,na forma a ser regulamentada
pelo Conselho Curador do FGTS. (Incluído pelo Conselho Curador do FGTS. (Incluído
pela Lei n° 12.058, de 2009) pela Lei n° 12.058, de 2009)

-
[ ]

274
LEI N° 8.212, DE 24 DE
JULHO DE 19911

Dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio, e dá outras


providências.
[...]

TEXTO DA REFORMA CLT (reda çã o anterior )

CAPÍTULO IX CAPÍTULO IX
DO SAL ÁRIO de CONTRIBUIÇÃO DO SAL Á RIO de CONTRIBUIÇÃO

. .
Art 28 Entende-se por salário de con ¬
Art. 28. Entende-se por salário de con ¬

tribuição: tribuiçã o:
I - para o empregado e trabalhador avulso: I - para o empregado e trabalhador avulso:
a remuneração auferida em uma ou mais a remuneração auferida em uma ou mais
empresas, assim entendida a totalidade dos empresas, assim entendida a totalidade dos
rendimentos pagos,devidos ou creditados a rendimentos pagos,devidos ou creditados a
qualquer título, durante o mês, destinados a qualquer título, durante o mês, destinados a
retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua retribuir o trabalho, qualquer que seja a sua
forma, inclusive as gorjetas,os ganhos habi ¬
forma,inclusive as gorjetas, os ganhos habi ¬

tuais sob a forma de utilidades e os adianta ¬


tuais sob a forma de utilidades e os adianta ¬

mentos decorrentes de reajuste salarial,quer mentos decorrentes de reajuste salarial,quer


pelos serviços efetivamente prestados, quer pelos serviços efetivamente prestados,quer
pelo tempo à disposição do empregador ou pelo tempo à disposição do empregador ou
tomador de serviços nos termos da lei ou do tomador de serviços nos termos da lei ou do
contrato ou, ainda, de convenção ou acordo contrato ou, ainda, de convenção ou acordo
coletivo de trabalho ou sentença normativa; coletivo de trabalho ou sentença normativa;
(Redação dada pela Lei n° 9.528, de 70.12.97) (Redação dada pela Lei n° 9.528, de 10.12.97)
II - para o empregado doméstico: a remu ¬
II - para o empregado doméstico: a remu ¬

neraçã o registrada na Carteira deTrabalho neraçã o registrada na Carteira deTrabalho


e Previdência Social,observadas as normas e Previdência Social, observadas as normas
a serem estabelecidas em regulamento a serem estabelecidas em regulamento
para comprovaçã o do vínculo empregatí- para comprovaçã o do vínculo empregatí-
cio e do valor da remuneração; cio e do valor da remuneração;

.
Foi reproduzido apenas o dispositivo legal alterado pela Lei 13.467/2017 (Lei da Reforma Trabalhista)
REFORMATRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA LEI N° 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991

TEXTO DA REFORMA CLT (redaçã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT (reda ção anterior )

III - para o contribuinte individual: a remu


¬
III - para o contribuinte individual: a remu
¬
§ 7o O décimo-terceiro salá rio (gratificação § 7o O décimo-terceiro salá rio (gratifica ção
neração auferida em uma ou mais empre ¬
neração auferida em uma ou mais empre¬ natalina) integra o salário de contribuiçã o, natalina) integra o salário de contribuição,
sas ou pelo exercício de sua atividade por sas ou pelo exercício de sua atividade por exceto para o cálculo de benefício,na forma exceto para o cálculo de benefício, na forma
conta própria, durante o mês, observado conta própria, durante o mês, observado estabelecida em regulamento. (Redação estabelecida em regulamento. (Redação
o limite m á ximo a que se refere o § 5o; o limite máximo a que se refere o § 5o; dada pela Lei n° 8.870, de 15.4.94) dada pela Lei n° 8.870, de 15.4.94)
(Redação dada pela Lei n° 9.876, de 1999). (Redação dada pela Lei n° 9.876, de 1999).
§ 8o Revogado. § 8° Integram o salá rio de contribuição pelo
IV - para o segurado facultativo: o valor por IV - para o segurado facultativo: o valor por seu valor total: (Redação dada pela Lei n°
a) Revogado.
ele declarado, observado o limite máximo ele declarado, observado o limite máximo 9.528, de 10.12.97)
a que se refere o § 5o. (Incluído pela Lei n° a que se refere o § 5o. (Incluído pela Lei n° b) ( VETADO) (Incluída pela Lei n° 9.528, de
a) o total das diárias pagas, quando exceden
9.876, de 1999). 9.876, de 1999). .
10.12 97)
te a cinquenta por cento da remunera ção
¬

§ 10 Quando a admissão,a dispensa,o afas ¬ § 1° Quando a admissão, a dispensa,o afas ¬


c) as gratificações e verbas, eventuais con ¬
mensal;(IncMda pela Lcí n° 9.528, de 10.12.97)
tamento ou a falta do empregado ocorrer tamento ou a falta do empregado ocorrer cedidas a qualquer título, ainda que de ¬

b) ( VETADO) (Incluída pela Lei n° 9.528, de


no curso do mês, o salário de contribuição no curso do mês, o salário de contribuição nominadas pelas partes de liberalidade,
10.12.97)
será proporcional ao número de dias de ser á proporcional ao número de dias de .
ressalvado o disposto no § 9o (Redação
dada pela Lei 9.528, de 10.12.97) 13 (Revo c) as gratificações e verbas, eventuais con ¬

trabalho efetivo,na forma estabelecida em


¬
trabalho efetivo,na forma estabelecida em cedidas a qualquer título, ainda que de
regulamento. regulamento. gado pela Lei n° 9.711, de 1998). ¬

nominadas pelas partes de liberalidade,


§ 2o O salário-maternidade é considerado § 2o O salário-maternidade é considerado d ) o valor da compensação pecuniária a ser ressalvado o disposto no § 9o. (Reda çã o
salário de contribuiçã o. salário de contribuição. paga no âmbito do Programa de Proteção dada pela Lei 9.528, de 10.12.97) 13 (Revo ¬

ao Emprego - PPE; (Incluído pela Medida gado pela Lei n° 9.711, de 1998).
§ 3° O limite mínimo do salário de contri ¬ § 3o O limite mínimo do salário de contri ¬
Provisória n° 680, de 2015)
buição corresponde ao piso salarial, legal buição corresponde ao piso salarial, legal dj o valor da compensação pecuniária a ser
§ 9o Não integram o salário de contribui
ou normativo, da categoria ou,inexistindo
¬

ou normativo, da categoria ou,inexistindo paga no âmbito do Programa de Proteção


este, ao salário mínimo, tomado no seu este, ao salário mínimo, tomado no seu ção para os fins desta Lei, exclusivamente: ao Emprego - PPE; (Incluído pela Medida
(Redação dada pela Lein° 9.528, de 10.12.97) Provisória n° 680, de 2015)
valor mensal, diário ou horário, conforme valor mensal, diário ou horário, conforme
o ajustado e o tempo de trabalho efetivo o ajustado e o tempo de trabalho efetivo a) os benefícios da previdência social, nos § 9o Não integram o salá rio de contribui ¬

durante o mês. (Redação dada pela Lei n° durante o mês. (Redação dada pela Lei n° termos e limites legais, salvo o salá rio - ção para os fins desta Lei, exclusivamente:
9.528, de 10.12.97) 9.528, de 10.12.97) -maternidade; (Redação dada pela Lei n° (Redação dada pela Lei n° 9.528,de 10.12.97)
9.528, de 10.12.97).
§ 4o O limite mínimo do salário de contri ¬ § 4o O limite mínimo do salário de contri ¬
a) os benefícios da previdência social, nos
buição do menor aprendiz corresponde à buição do menor aprendiz corresponde à b) as ajudas de custo e o adicional mensal termos e limites legais, salvo o sal á rio-
sua remuneração mínima definida em lei. sua remunera ção mínima definida em lei. recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei -maternidade; (Redação dada pela Lei n°
§ 5o O limite má ximo do salário de contri ¬ § 5o O limite máximo do salário de contri ¬
n° 5.929, de 30 de outubro de 1973; 9.528, de 10.12.97).
buição é de Cr $ 170.000,00 (cento e setenta buição é de Cr $ 170.000,00 (cento e setenta c) a parcela "in natura" recebida de acordo b) as ajudas de custo e o adicional mensal
mil cruzeiros), reajustado a partir da data mil cruzeiros), reajustado a partir da data com os programas de alimentação apro ¬
recebidos pelo aeronauta nos termos da Lei
da entrada em vigor desta Lei, na mesma da entrada em vigor desta Lei, na mesma vados pelo Ministério do Trabalho e da n° 5.929, de 30 de outubro de 1973;
época e com os mesmos índices que os do época e com os mesmos índices que os do Previdência Social, nos termos da Lei n° c) a parcela "in natura" recebida de acordo
reajustamento dos benefícios de prestação reajustamento dos benefícios de presta ção 6.321, de 14 de abril de 1976; com os programas de alimentação apro ¬

continuada da Previdência Social. continuada da Previdência Social. d ) as importâncias recebidas a título de vados pelo Minist ério do Trabalho e da
§ 6° No prazo de 180 (cento e oitenta) § 6o No prazo de 180 (cento e oitenta) férias indenizadas e respectivo adicional Previdência Social, nos termos da Lei n°
dias, a contar da data de publicação desta dias, a contar da data de publicação desta constitucional,inclusive o valor correspon ¬
6.321, de 14 de abril de 1976;
Lei, o Poder Executivo encaminhar á ao Lei, o Poder Executivo encaminhar á ao dente à dobra da remuneração deférias de d) as importâncias recebidas a título de férias
Congresso Nacional projeto de lei esta ¬
Congresso Nacional projeto de lei esta ¬
que trata o art. 137 da Consolidação das indenizadas e respectivo adicional constitucio
¬

belecendo a previdência complementar, belecendo a previdência complementar, Leis do Trabalho-CLT; (Redação dada pela nal, inclusive o valor correspondente à dobra
pública e privada, em especial para os pública e privada, em especial para os Lei n° 9.528, de 10.12.97). da remuneração de férias de que trata o art.
que possam contribuir acima do limite que possam contribuir acima do limite e) as importâ ncias: (Incluída pela Lei n° 137 da Consolidação das Leis doTrabalho-CLT;
má ximo estipulado no par ágrafo anterior máximo estipulado no parágrafo anterior 9.528, de 10.12.97 (Redação dada pela Lei n° 9.528, de 10.12.97).
deste artigo. deste artigo. 1. previstas no inciso I do art. 10 do Ato das e) as importâncias: (Incluída pela Lei n°
Disposições Constitucionais Transitórias; 9.528, de 10.12.97
278 279
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA LEI N° 8,212, DE 24 DE
JULHO DE 1991

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior )

2. relativas à indenização por tempo de 1. previstas no inciso I do art. 10 do Ato das m) os valores correspondentes a transpor l ) o abono do Programa de Integraçã o
¬

serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, Disposições Constitucionais Transitórias; te, alimentaçã o e habitaçã o fornecidos Social-PIS e do Programa de Assistência
do empregado nã o optante pelo Fundo pela empresa ao empregado contratado ao Servidor Público-PASEP; (Incluída pela
2. relativas à indenizaçã o por tempo de
de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS; serviço, anterior a 5 de outubro de 1988, para trabalhar em localidade distante da .
Lei n° 9.528, de 10.12 97)
.
3 recebidas a título da indenizaçã o de que do empregado nã o optante pelo Fundo de sua residência, em canteiro de obras m) os valores correspondentes a transpor ¬

trata o art. 479 da CLT; de Garantia do Tempo de Serviço-FGTS; ou local que, por força da atividade, exi ¬
te, alimentaçã o e habitaçã o fornecidos
ja deslocamento e estada, observadas as pela empresa ao empregado contratado
4. recebidas a título da indenizaçã o de 3. recebidas a título da indenização de que
normas de proteção estabelecidas pelo
que trata o art. 14 da Lei n° 5.889, de 8 de trata o art. 479 da CLT; para trabalhar em localidade distante da
Ministério doTrabalho; (Incluída pela Lei n° de sua residência, em canteiro de obras
junho de 1973; 4. recebidas a título da indenizaçã o de 9.528, de 10.12.97) ou local que, por força da atividade, exi
5. recebidas a título de incentivo à de
¬
¬
que trata o art. 14 da Lei n° 5.889, de 8 de ja deslocamento e estada, observadas as
n) a importâ ncia paga ao empregado a
missã o; junho de 1973;
título de complementaçã o ao valor do normas de proteção estabelecidas pelo
.
6 recebidas a título de abono de férias na 5. recebidas a título de incentivo à demis ¬
auxílio-doença, desde que este direito seja Ministério do Trabalho; (Incluída pela Lei n°
.
forma dos arts 143 e 144 da CLT; (Redação sã o; extensivo à totalidade dos empregados 9.528, de 10.12.97)
dada pela Lei n° 9.711, del 998). 6. recebidas a título de abono de férias na da empresa; (Incluída pela Lei n° 9.528, de n) a importância paga ao empregado a
7. recebidas a título de ganhos eventuais forma dos arts. 143 e 144 da CLT; (Redação 10.12.97) títglo de complementaçã o ao valor do
e os abonos expressamente desvinculados dada pela Lei n° 9.711, de 1998). o) as parcelas destinadas à assistência ao auxílio-doença, desde que este direito seja
do salário; (Redação dada pela Lei n° 9.711, 7. recebidas a título de ganhos eventuais trabalhador da agroindústria canavieira, extensivo à totalidade dos empregados
de 1998). e os abonos expressamente desvinculados de que trata o art. 36 da Lei n° 4.870, de 1o da empresa; (Incluída pela Lei n° 9.528, de
8. recebidas a título de licença-prêmio in ¬
do salário; (Redação dada pela Lei n° 9.711, de dezembro de 1965; (Incluída pela Lei n° .
10.12 97)
denizada; (Redação dada pela Lei n° 9.711, de 1998). 9.528,de 10.12.97). o) as parcelas destinadas à assistência ao
de 1998). 8. recebidas a título de licença-prêmio in trabalhador da agroindústria canavieira,
¬
p) o valor das contribuições efetivamente
9 . recebidas a título da indenizaçã o de denizada; (Redação dada pela Lei n° 9.711, pago pela pessoa jurídica relativo a progra¬
de que trata o art. 36 da Lei n° 4.870, de 1o
que trata o art. 9o da Lei n° 7.238, de 29 de de 1998). ma de previdência complementar, aberto de dezembro de 1965; (Incluídapela Lei n°
outubro de 1984;(Redação dada pela Lei n° 9. recebidas a título da indenizaçã o de ou fechado, desde que disponível à tota ¬
. .
9.528, de 10.12 97)
9.711, de 1998). que trata o art. 9o da Lei n° 7.238, de 29 de lidade de seus empregados e dirigentes, p) o valor das contribuições efetivamente
f ) a parcela recebida a título de vale-trans- outubro de 1984;(Redação dada pela Lein° observados, no que couber, os arts. 9o e pago pela pessoa jurídica relativo a progra ¬

porte, na forma da legisla çã o própria; 9.711, de 1998). 468 da CLT; (Incluída pela Lei n° 9.528, de ma de previdência complementar, aberto
g) a ajuda de custo, em parcela única, re ¬ f ) a parcela recebida a título de vale-trans- 10.12.97) ou fechado, desde que disponível à tota ¬

cebida exclusivamente em decorrência de porte, na forma da legislaçã o própria; q) o valor relativo à assistência prestada lidade de seus empregados e dirigentes,
mudança de local detrabalho do emprega ¬
g) a ajuda de custo, em parcela única, re ¬ por serviço médico ou odontológico, pró ¬
observados, no que couber, os arts. 9o e
do, na forma do art. 470 da CLT; (Redação cebida exclusivamente em decorrência de prio da empresa ou por ela conveniado, 468 da CLT; (Incluída pela Lei n° 9.528, de
dada pela Lei n° 9.528, de 10.12.97). mudança de local de trabalho do emprega ¬ inclusive o reembolso de despesas com 10.12.97)
h) as diá rias para viagens; do, na forma do art. 470 da CLT; (Redação medicamentos, óculos, aparelhos ortopé ¬
q) o valor relativo à assistência prestada
i) a importância recebida a título de bolsa dada pela Lei n° 9.528, de 10.12.97). dicos, próteses, órteses, despesas médico- por serviço médico ou odontológico, pró ¬

de complementação educacional de esta ¬


h) as diá rias para viagens, desde que nã o -hospitalares e outras similares; prio da empresa ou por ela conveniado,
giário, quando paga nos termos da Lei n° excedam a 50% (cinquenta por cento) da r ) o valor correspondente a vestuários, inclusive o reembolso de despesas com
6.494, de 7 de dezembro de 1977; remuneraçã o mensal; equipamentos e outros acessórios forne ¬ medicamentos, óculos, aparelhos orto ¬

j) a participação nos lucros ou resultados i) a importância recebida a título de bolsa cidos ao empregado e utilizados no local pédicos, despesas médico-hospitalares e
da empresa, quando paga ou creditada de de complementaçã o educacional de esta ¬
do trabalho para prestação dos respecti- outras similares, desde que a cobertura
vos serviços; (Incluída pela Lei n° 9.528, de IfJI 'nriHDti
aià
iaoia a totiliH
. Ho
.THp ULrJ (~ iDF rf
*.* LI' 1 LyUUUj A
acordo com lei específica; giário, quando paga nos termos da Lei n° UUIUIIJU U lUlUlIUdUL
'
I) o abono do Programa de Integração 6.494, de 7 de dezembro de 1977; .
10.12 97) dirigentes da empresa; (Incluídapela Lein°
9.528, de 10.12:97)
Social-PIS e do Programa de Assistência j) a participação nos lucros ou resultados
ao Servidor Público-PASEP; (Incluída pela da empresa, quando paga ou creditada de
Lei n° 9.528, de 10.12.97) acordo com lei específica;

280 281
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA LEI N° 8.212, DE 24 DE JULHO DE 1991

TEXTO DA REFORMA CLT ( reda çã o anterior ) TEXTO DA REFORMA CLT ( redaçã o anterior )

s) o ressarcimento de despesas peio uso r ) o valor correspondente a vestuá rios, equi¬ y ) o valor correspondente ao vale-cultura. y ) o valor correspondente ao vale- cultura.
de veículo do empregado e o reembolso pamentos e outros acessórios fornecidos ao (Incluído pela Lein° 12.761, de 2012 ) (Incluído pela Lei n° 12.761, de 2012)
creche pago em conformidade com a le ¬ empregado e utilizados no local do trabalho z) os prémios e os abonos. § 10.Considera-se salário de contribuição,para
gisla çã o trabalhista, observado o limite para prestaçã o dos respectivos serviços; § 10. Considera-se salá rio de contribuição, o segurado empregado e trabalhador avulso,
m á ximo de seis anos de idade, quando (Incluída pela Lei n° 9.528, de 10.12.97) na condição prevista no § 5o do art. 12, a re-
para o segurado empregado e trabalhador
devidamente comprovadas as despesas s ) o ressarcimento de despesas pelo uso de avulso, na condiçã o prevista no § 5o do art. muneraçãoefetivamenteauferida na entidade
realizadas; (Inclu ída pela Lei n° 9.528, de veículo do empregado e o reembolso creche 12, a remuneraçã o efetivamente auferida sindical ou empresa de origem. (Parágrafo
10.12.97) pago em conformidade com a legislaçã o na entidade sindical ou empresa de origem. acrescentado pela Lei n° 9.528,de 10.12.97)
t ) o valor relativo a plano educacional, trabalhista, observado o limite má ximo de (Parágrafo acrescentado pela Lei n° 9.528, § 11. Considera-se remunera çã o do contri ¬

ou bolsa de estudo, que vise à educaçã o seis anos de idade, quando devidamente de 10.12.97) buinteindividual que trabalha como condu ¬

comprovadas as despesas realizadas;(Inclu ¬


§ 11. Considera -se remunera çã o do con tor autónomo de veículo rodoviá rio, como
bá sica de empregados e seus dependen
.
¬ ¬

ída pela Lei n° 9.528, de 10.12 97) auxiliar de condutor autónomo de veículo
tes e, desde que vinculada à s atividades tribuinte individual que trabalha como
desenvolvidas pela empresa, à educaçã o t ) o valor relativo a plano educacional, condutor autónomo de veículo rodoviário, rodoviário, em automóvel cedido em regime
profissional e tecnoló gica de emprega ¬
ou bolsa de estudo, que vise à educa çã o como auxiliar de condutor autónomo de de colabora çã o, nos termos da Lei n° 6.094,
bá sica de empregados e seus dependen veículo rodoviário, em automóvel cedido de 30 de agosto de 1974, como operador
dos, nos termos da Lei n° 9.394, de 20 de
¬

tes e, desde que vinculada à s atividades em regime de colabora çã o, nos termos de trator, máquina de terraplenagem, co ¬
dezembro de 1996, e: (Redação dada pela
desenvolvidas pela empresa, à educaçã o da Lei n° 6.094, de 30 de agosto de 1974, lheitadeira e assemelhados, o montante
Lei n° 12.513, de 2011 )
profissional e tecnológica de emprega ¬
como operador de trator, má quina de ter- correspondente a 20% (vinte por cento) do
1. nã o seja utilizado em substituiçã o de par
¬
dos, nos termos da Lei n° 9.394, de 20 de valor bruto do frete, carreto, transporte de
raplenagem, colheitadeira e assemelhados,
cela salarial; e (Incluído pela Lei n° 12.513, dezembro de 1996, e: (Redação dada pela o montante correspondente a 20% (vinte passageiros ou do serviço prestado, obser ¬

de 2011) Lei n° 12.513, de 2011 ) por cento) do valor bruto do frete, carreto, vado o limite máximo a que se refere o § 5 o.
2. o valor mensal do plano educacional transporte de passageiros ou do serviço (Incluído pela Lei n° 13.202, de 2015)
1. nã o seja utilizado em substituição de par ¬

ou bolsa de estudo, considerado indivi ¬


cela salarial; e (Incluído pela Lei n° 12.513, prestado, observado o limite má ximo a
dualmente, nã o ultrapasse 5 % (cinco por de 2011) que se refere o § 5o. (Incluído pela Lei n°
cento) da remunera çã o do segurado a 2. o valor mensal do plano educacional 13.202, de 2015)
que se destina ou o valor correspondente ou bolsa de estudo, considerado indivi ¬

a uma vez e meia o valor do limite mínimo dualmente, nã o ultrapasse 5% (cinco por
mensal do sal á rio de contribuiçã o, o que cento) da remunera çã o do segurado a que [- ]
for maior; (Incluído pela Lei n° 12.513, se destina ou o valor correspondente a uma
de 2011) vez e meia o valor do limite mínimo mensal
u ) a importâ ncia recebida a título de bolsa do salário de contribuiçã o, o que for maior;
(Incluído pela Lei n° 12.513, de 2011)
de aprendizagem garantida ao adolescente
até quatorze anos de idade, de acordo com u) a importâ ncia recebida a título de bolsa
o disposto no art. 64 da Lei n° 8.069, de 13 de aprendizagem garantida ao adolescente
dejulho de 1990; (Alínea acrescentada pela até quatorze anos de idade, de acordo com
Lei n° 9.528, de 10.12.97) o disposto no art. 64 da Lei n° 8.069, de 13
dejulho de 1990;(Alínea acrescentada pela
v ) os valores recebidos em decorrência
Lei n° 9.528, de 10.12.97)
da cess ã o de direitos autorais; ( Al í nea
acrescentada pela Lei n° 9.528, de 10.12.97) v ) os valores recebidos em decorrência da
cessão de direitos autorais;(Alínea acrescen ¬

x ) o valor da multa prevista no § 8o do art. tada pela Lei n° 9.528, de 10.12.97)


477 da CLT. (Alínea acrescentada pela Lei n°
9.528, de 10.12.97) x) o valor da multa prevista no § 8o do art.
477 da CLT. (Alínea acrescentada pela Lei n°
9.528, de 10.12.97)

282 283

w

INDICE ALFABéTICO- REMISSIVO


DACLT

A APRENDIZAGEM
- arts. 424 a 433
ASSISTÊNCIA JUDICI ÁRIA
ABONO
- benefício da justiça gratuita: arts. 790, § 3o, e
-férias: arts. 143 a 145
790-B
ABORTO - prestação por sindicatos: art. 514, b
- atestado médico oficial: art. 395
- falta ao serviço; n ã o consideraçã o: art. 131, II
ATIVIDADES INSALUBRES E PERIGOSAS
- conceito: arts. 189 e 193
- repouso remunerado; retorno à função: art. 395
- empregada gestante ou lactante: art. 394-A
AÇÃO PLÚRIMA - cf. também ADICIONAL DE INSALUBRIDADE e PE ¬

- hipó teses: arts. 842 e 843 RICULOSIDADE


AÇÃO RESCISÓRIA AUDIÊNCIA
- cabimento; admissibilidade: art. 836
- arts. 813 a 817
- julgamento: art. 678, 1, c, 2 - acordo entre as partes: art. 846, § 10
- procedimento: art. 836, par. ún.
- de conciliaçã o, instrução e julgamento: arts. 843
ACIDENTE DO TRABALHO a 852
- contagem do tempo de serviço; indenizaçã o e - defesa escrita; apresentação: art. 847, par. ún.
estabilidade: art. 4o, § 1o - instrução do processo: art. 848
- medidas preventivas: arts. 162 e ss. - razões finais: art. 850
ACORDO( S ) AUTÓNOMOS
- audiência: arts. 846, §§ 1o e 2o, e 847 -base para pagamento da contribuiçã o sindical:
- dissídios coletivos: arts. 863 e 864 art. 584
ACORDO COLETIVO DE TRABALHO - contrataçã o: art. 442-B
- arts. 611 a 625 - contribuição sindical; recolhimento: art. 586, § 2o

ADICIONAL( IS) AVISO PR É VIO


- insalubridade; art. 194 -atos ou faltas que justifiquem a rescis ã o imediata
- insalubridade; gestante ou lactante: art. 394- A, do contrato; efeitos: arts. 490 e 491
§ 2° - ausência, indenização ou dispensa de cumpri ¬

- noturno: art. 73 mento; prazo para pagamento das verbas resci ¬

sórias: art. 477, § 6o


- periculosidade: arts. 193, § 1o, 194
- cabimento; prazos: art. 487, II
ADJUDICAÇÃO
- falta de aviso prévio por parte do; empregado:
- art. 888
art. 487, § 2o
AGRAVO - falta de aviso prévio por parte do; empregador:
- de instrumento: art. 897, b e § 2o .
art 487, § 1°
- de petição: art. 897, a e § 10 - gravidez durante o: art. 391-A
- regimental: art. 709, § Io - horas extras habituais; integração: art. 487, § 5 o
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA ÍNDICE ALFABÉTICO- REMISSIVO DA CLT

- reajustamento salarial coletivo; integração: art. CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITOS - experiência; prazo: arts. 443, § 2o, ce 445, par. ún - prorrogação, revisão, denúncia ou revogação: art.
487, § 6° TRABALHISTAS (CNDT ) - extinção; acordo; verbas trabalhistas: art. 484- A 615
- rescisão promovida pelo empregador; redução - comprovação; inexistência de débitos inadimpli- - forma: art. 443 CRIME( S)
dos: art. 642-A
do hor á rio de trabalho: art. 488 - intermitente: arts. 443 e 452-A - testemunhas; falsidade: art. 828
COMISSIONISTA - mudanç a na estrutura jurídica da empresa: arts.
CULPA
- c á lculo; indeniza çã o: art. 478, § 4o 448 e 448- A -recíproca; rescisão do contrato: art. 484
B - pagamento: art. 459 - não exigência de comprovação de experiência
prévia; tempo superior a seis meses; mesmo tipo CUSTAS E EMOLUMENTOS
- substituição temporá ria ou eventual; cargo diver ¬

- condenação ilíquida; valor fixado pelo juízo: art.


so: art. 450 de atividade: art. 442- A
BANC ÁRIOS 789, § 2°
- prazo determinado: arts. 443, 445
- duração e condições de trabalho: arts. 224 a 226 COMISSÕES - dissídios coletivos; partes vencidas; solidariedade:
- representa ção de empregados: arts. 510-A a - rescis ã o; aviso prévio: art. 487
- estabilidade: art. 919 art. 789, § 4o
510-D - subempreitada; responsabilidade: art. 455
- equiparação aos serviços públicos: art. 910 - exercício da jurisdição trabalhista; processo de co ¬

- prorrogaçã o de jornada; limites: art. 225


- suspens ão e interrupção: arts. 471 a 476-A
COMISSÕES DE CONCILIAÇÃO PR ÉVIA nhecimento; incidência: art. 789
- arts. 625-A a 625-H - teletrabalho: arts. 75- A a 75-E
- regime especial; jornada de trabalho: art. 226 - isenção do pagamento: arts. 790, § 3 o, e 790-A
- verbal; possibilidade: art. 447
BANCO DE HORAS COMISSÃO INTERNA DE PREVENÇÃO DE - não convencionado o pagamento: art. 789, § 3o
-acordo individual: art. 59, § 5 o ACIDENTES (CIPA ) CONTRATO DE TRABALHO POR PRAZO - não pagamento; execução: art. 790, § 2o
-compensação; período: art. 59, § 6o - arbitrariedade; despedida: art. 165 INDETERMINADO
- pagamento: art. 789, § 1o
- extinção da empresa; empregado está vel: art. 497
- atribuições; composição; competência do Minis ¬
- processo de execuçã o: art. 789- A
tério do Trabalho: art. 163, par. ún. - forma: art. 443
- composição: art. 164 - rescisão; c á lculo: art. 479
c - rescisão; indenização: art. 478
- constituição obrigatória; Ministério do Trabalho: D
art. 163 - sucessã o a outro contrato por prazo determinado:

CARGO DE CONFIANÇ A - eleiçã o dos representantes dos empregados: art. art. 452
- bancário;jornada de trabalho: art. 224, § 2o 164, § 2° DANO EXTRAPATRIMONIAL
CONTRIBUIÇÃO SINDICAL
- dispensa sem justa causa; indeniza ção: art. 499, - mandato; duração: art. 164, § 3o - aplicação e objetivos: art. 592 - .
apreciação do pedido pelo juízo: art 223-G
§2
° - reeleição dos membros da CIPA: art. 164, § 3o - autorizaçã o prévia; desconto: art. 579 - causa; ação ou omissão: art. 223-B
- jornada de trabalho; aplicabilidade: art. 62, par. honra; imagem; intimidade; saúde; sexualidade:
- reintegração no emprego: art. 165, par. ún. - avulsos, autónomos e profissionais liberais; reco ¬ -
ú n.
- possibilidade de transferência do empregado: art. CONFEDERAÇÕES
.
lhimento: art 583 art. 223-C
- cobrança judicial; falta de pagamento: art. 606 - reparação: art. 223-F
469, § Io -organização: art. 535
- concorr ências públicas ou administrativas; exi ¬ - responsabilidade: art. 223-E
- reversão do empregado ao cargo efetivo anterior; CONFLITOS DE JURISDIÇÃO gência de quitação: art. 607
alteração unilateral: art. 468, § Io - arts. 803 a 811 DÉCIMO TERCEIRO SAL ÁRIO
- denominação: art. 578
- ocorr ê ncia: arts. 803 e 804 art. 457, §1»
CARGO EM COMISSÃO
- contagem de tempo de serviço: art. 450
- .
empregadores; valor da contribuição: art 580, III
-

- prova: art. 807 - empregados; valor da contribuição: art. 580, 1 DELEGADO(S)


CARTEIRA DE TRABALHO E PREVIDÊNCIA - quem pode suscitar: arts. 746, m , e 805 - Regionais do Trabalho; decisões: art. 155, III
- multa; recolhimento fora do prazo: art. 600
SOCIAL ( CTPS) - vedação: art. 806 - penalidades: art. 598
- Sindicais; atribuição exclusiva: art. 522, § 3 o
- acidentes do trabalho: art. 30 - Sindicais; designa ção: art. 523
- anotações: arts. 29 a 34
CONSÓRCIO DE EMPRESAS - recolhimento: arts. 583, 587
- definiçã o: art. 2 , § 2o
- anotações; recusa da empresa: art. 36
° - valor da contribuição para autónomo se profissio ¬
DEMISS ÃO
CONTESTAÇÃO nais liberais: art. 580, II - empregado estável; validade: art. 500
- anotações relativas à alteração do estado civil:
- desistência da ação;impossibilidade:art. 841, § 3o - exame médico obrigatório: art. 168, II
arts. 20 e 32 CONVENÇÕES COLETIVAS DE TRABALHO
- exceções: arts. 799 a 802 - acordo coletivo; prevalência: art. 620 - voluntária ou incentivada; plano: art. 477-B
- conteúdo: art. 16
- emissã o: art. 14 CONTRATO DE TRABALHO - conceito: art. 611 DESCANSO SEMANAL
- extravio ou inutilização; culpa da empresa; multa: - alteração; mútuo consentimento: art. 468 - conteúdo obrigatório: art. 613 - assegurado ao empregado; domingo: arts. 67 e
art. 52 - dura çã o: art. 614, § 3o 385
- cessação; efeitos: arts. 146 a 148
- falsidade; crime: arts. 49 e 50 - cláusula de arbitragem: art. 507-A - nulidade das disposições: arts. 619 e 623 - cf. também REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
- obrigatoriedade: art. 13 - conceito: art. 442 - objeto ilícito: art. 611-B
DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE
- prova do contrato de trabalho: art. 456 - direitos subsistentes; falência, concordata ou dis
¬
- prevalência sobre a lei: art. 611- A JUR ÍDICA
- retenção indevida pela empresa: art. 53 solução da empresa: art. 449 - princípio da intervenção mínima: art. 8o, § 3o - arts. 855 -A

286 287
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO DA CLT

DESPEDIDA trabalho em regime parcial: art. 58-A


- - transportes e comunicações; equiparação aos ser ¬
F
- arbitrária; empregados titulares da representação - trabalho noturno: art. 73 .
viços públicos: art 910
na CIPA: art. 165 .
- tripulante: art. 248 - sócio retirante; responsabilidade subsidiá ria: art
FALÊNCIA
- indireta; aviso prévio: art. 487, § 4o 10-A
- inquérito; estabilidade: art. 494
- direitos oriundos do contrato de trabalho: art. 449
- sucessão empresarial; responsabilidade: art. 448-A
FALTA
DIREITO ADQUIRIDO E ENTIDADE DE DIREITO PRIVADO
- alteração na estrutura jurídica da empresa: art. 10 - ao serviço; não consideração: art. 131
- v. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO
- vedação de desconto: art. 130, § 10
DISSÍDIOS COLETIVOS ENTIDADE DE DIREITO PÚBLICO
EFEITOS
- audiência: arts. 860 a 862 - devolutivo; recursos: art. 899 - v. PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO FALTA GRAVE
- competência do julgamento: art. 678 - casos de urgência; recusa ao serviço extraordiná ¬

- suspensivo; recurso; execuçã o: art. 876 EQUIPARAÇÃO SALARIAL rio: art. 240, par. ún.
- conciliaçã o e julgamento: arts. 860 a 867
- deficiente físico; paradigma: art. 461, § 4o
- cumprimento das decisões; penalidades: art. 872 EMBARGOS - empregado sindicalizado: art. 543, § 3o
- extensão das decisões: arts. 868 a 871 - admissibilidade: art. 893, 1 ESTABILIDADE - estabilidade: arts. 493 e 494
- execução; prazo: art. 884 - despedida obstativa: art. 499, § 3o - inquérito para apuraçã o: arts. 853 a 855
- instauraçã o da inst â ncia: art. 856
- prazo; cabimento: art. 894 - extinçã o da empresa, sem ocorr ência de força - tempo de serviço do empregado; contagem: art.
- revisão: arts. 873 a 875
maior: art. 497 453
- vigência; extensão das decisões: art. 871 EMBARGOS À EXECUÇÃO
- fechamento de estabelecimento, filial ou agência:
- vigência da sentença normativa: art. 867, par. ún. - art. 884 art. 498
FERIADOS
- períodos de descanso: art. 385, par. ún.
DISSÍDIOS INDIVIDUAIS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO - pedido de demiss ã o de est ável; assistência do sin
¬

- vedação; exceçã o: art. 70


- apresentação da reclamaçã o: art. 839 - efeito modificativo dos embargos de declara ção - dicato: art. 500
- audiência: arts. 843 a 852 5 dias - interrupção do prazo: art. 897-A, § § 2o e 3 o - reintegra çã o desaconselhável; convers ã o em in- FÉRIAS
- distribuiçã o: art. 838 deniza ção: art. 496 - abono pecuniário: arts. 143 e 144
EMBARGOS DE TERCEIRO
- anuais: arts. 129, 130 e 134
- forma da reclamação e requisitos: art. 840 - não cabimento do recurso de revista: art 896, § 2o. - suspensã o do empregado; falta grave; inquérito:

- inquérito para apura ção de falta grave: arts. 853 a art. 494 - coletivas: arts. 139 a 141
EMPREGADO - cômputo como tempo de serviço: art. 130, § 2
855 EXCEÇÕES °
- banc ário; estabilidade: art. 919
- concedidas em até três períodos: art. 134, § 1
- reclamatórias plúrimas; representaçã o; audiência: - de incompet ência; julgamento: art. 653, d °
art. 843 - comissão; representação: art. 510-A a 510-D - suspeiçã o; procedimento: arts. 801 e 802
- concedidas fora do prazo: art. 137
- conceito: art. 3o - época de concessã o: art. 136
DURAÇÃO DA JORNADA DE TRABALHO - suspeição e incompetência; suspensão do feito:
- consultórios ou escritó rios de profissionais libe
- bancários: arts. 224 a 226
¬

art. 799 - época de pagamento: art. 145


rais: art. 507, caput - forma de concessão: art. 134
- desconto por atraso; limite máximo de10 minu ¬
EXECUÇÃO
tos: art. 58, § 1o - diarista; salário: art. 65 - livros, fichas ou sistema eletrónico; anotação: arts.
- art. 876
- empregados; empresas de telefonia; telegrafia - est á vel; reintegraçã o: art. 496 41, par. ún., e 135, § 2°
- adjudica ção: art. 888
submarina e subfluvial, radiotelegrafia e radiote- - estudante menor de 18 anos; férias: art. 136, § 2o - membros de uma mesma família: art. 136, § Io
- arremataçã o: art. 888, § § 1o e 2
lefonia: arts. 227 a 231 - gerente: art. 62, II ° - natureza salarial: art. 148
- competência: art. 877
- empregados; frigoríficos: art. 253 - menor; mais de um estabelecimento: art. 414 - perda do direito: art. 133
- custas; responsabilidade do executado: art. 789- A
- empregados em regime de teletrabalho: art. 62, III - rural: art. 505 - prescrição: art. 149
- empregados que exercem atividades incompatí - impugna çã o: art. 884
¬
- sindicalizado; preferência: art. 544 - prestação de serviços a outro empregador: art.
veis com a fixação de horário: art. 62, 1 - julgamento: arts. 885, 886 e 888 138
EMPREGADOR ( ES) - nomea çã o de bens à penhora: art. 882
- ferroviários: arts. 238 e 239 - proporcionais: art. 140
.
gerentes: art 62, II
- conceito: art 2o . - penhora; bem gravado por cédula de prestaçõ es
- - reclamação do empregado pedindo afixação: art.
- equiparação: art. 2o, § Io sucessivas: arts. 890 a 892
- hora in itinere: art. 58, § 2o 137, § Io
- horá rio diário; limite: art. 58 - grupo económico; responsabilidade solidária: art. - quem pode promover: art. 878
- tripulante: art. 150
2o, § 2° - sentença ilíquida; liquidação: art. 879
- horas extras: art. 59 - vedação do início: art. 134, § 3o
- insalubre; prorrogação da jornada: art. 60 EMPREITADA EXTINÇÃO DA EMPRESA FERROVI ÁRIOS
- jornalistas: art. 303 .
- competência: art 652, o, III - empregado está vel; indenização: art. 497 - .
arts 236 a 247
- operadores cinematográ ficos: arts. 234 e 235 - salário mínimo: art. 78 força maior: art. 502 cômputo como trabalho efetivo: art. 238
-
-
- professores; período de exames: art. 322, § Io
EMPRESAS - transferência de empregado: art. 469, § 2o - falta grave; recusa de serviço extraordinário: art.
- trabalho do menor: arts. 411 a 413 - responsabilidade solidá ria: art. 2o, § 2° 240, par. ún.
EXTINÇÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
- trabalho em minas de subsolo: art. 293 - sindicalizadas; concorrências: art. 546 - acordo entre empregado e empregador: art. 484- A - sobreaviso: art. 244, § 2o
288 289
-
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA ÍNDICE ALFABÉTICO- REMISSIVO DA CLT

FORÇ A MAIOR GRUPO ECONÓMICO INCONTINÊNCIA DE CONDUTA OU MAU - descanso obrigatório; ressalva: art. 307
-audiência de julgamento; contínua: art. 849 -identidade de sócios; não caracterização: art. 2o, PROCEDIMENTO - empresas jornalísticas; conceito: art. 302, § 2o
- de empregado; justa causa para rescis ã o contra
conceito: arts. 501 a 504 § 3° - intervalo minimo de repouso: art. 308
¬

-
tual: art. 482, b
FRIGORÍFICOS
- responsabilidade solidária: art. 2°, § 2o
- v. JUSTA CAUSA JUIZ
- período de repouso; cômputo como trabalho efe ¬
- de direito: arts. 668 e 669
tivo: art. 253 INQUÉRITO
- de direito; localidades nã o compreendidas na ju ¬

H - administrativo; suspensão preventiva para res ¬

FUNCIONÁRIO PÚBLICO ponder; ausência do empregado; falta ao serviço risdição das Varas deTrabalho: art. 668
- inaplicabilidade: art. 7o, c - decisões: art. 8o
não considerada: art. 131, V
- para apura çã o de falta grave: arts. 853 a 855 - representantes classistas: arts. 684 a 689
- recusa de informa ções: art. 735 HIGIENE E SEGURANÇ A DO TRABALHO
- chuveiros; disposições complementares: art 200,. - para apuraçã o de falta grave; procedência da acu ¬
JUÍZO DEPRECANTE
VII sa çã o; despedida do empregado: art. 494 - audiência: arts. 843 a 852
G - disposições complementares; Ministério do Tra ¬
INSALUBRIDADE JULGAMENTO
balho: art. 200, VII - adicional: arts. 192, 194 - audiência: arts. 843 a 852
- arguiçã o em juízo; perícia: art. 195, § 2o
GERENTES HOMOLOGAÇÃO - e trâmites finais da execução: arts. 885 a 889- A
- rescisã o contratual: art. 477, § 4
- caracterizaçã o das atividades: arts. 189 a 193
- audiência; substituição do empregador: arts. 843, ° JUNTAS DE CONCILIAÇÃO E JULGAMENTO
- caracteriza çã o e classificaçã o: art. 195
§ Io, e 861 - competência da Vara do Trabalho; acordo extraju ¬ -composição e julgamento: arts. 647 a 649
- cessa çã o do adicional: art. 194
- estabilidade: art. 499 dicial: art. 652, f - jurisdição e competência: arts. 650 a 653
- efeitos pecuniários; quando serão devidos: art.
- jornada de trabalho: art. 62, II HONOR ÁRIOS 196
- v. VARA DO TRABALHO
GESTANTE .
- advogado em causa pró pria: art 791- A - eliminaçã o ou neutralização: art. 191 JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA
- afastamento; insalubridade: art. 394-A - periciais; responsabilidade: art. 790-B - gestante; afastamento: art. 394-A .
- arts 855-B a 855-E

- aviso prévio e estabilidade provisória: art. 391-A


HOR ÁRIO NOTURNO INTERDIÇÃO DE ESTABELECIMENTO JURISPRUDÊNCIA
- licen ç a -maternidade: art. 392 - cômputo da hora noturna: art. 73, § Io - grave e iminente risco para o trabalhador: art. 161 - utilização; caso de falta de disposiçõ es legais ou
- licen ç a-maternidade; empregada adotante: art. - levantamento; requisito: art. 161, § 5
° contratuais: art. 8o
HORAS EXTRAS
392- A - requerimento; competência: art. 161, § 2o
: aviso prévio; integração: art. 487, § 5 o JUSTA CAUSA
- local destinado à guarda dos filhos de operárias; - sal ário; recebimento normal: art. 161, § 6o - abandono de emprego: art. 482, /
período de amamentação: art. 400 - variação de horário no registro de ponto: art. 58,
INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DO CONTRATO DE - atos atentatórios contra a segurança nacional: art.
§ 1o
- .
parto antecipado: art 392, § 3 o . TRABALHO 482, par. ún.
- duração e remuneração: art. 59 e § Io
- transferência de funçã o: art. 392, § 4o,I - disposiçõ es: arts. 471 a 476-A - condenaçã o criminal: art. 482, d
- prestaçã o de horas extras habituais: art. 59-B, par.
GORJETAS INTERVALO PARA REPOUSO OU ALIMENTAÇÃO - desídia: art. 482, e
ún.
- acordo ou convenção coletiva; previsão: art. 457, - trabalho contínuo cuja dura çã o exceda de 6 ho ¬
- embriaguez habitual ou em serviço: art. 482, f
§§ 3 o, 5o e 10 HORAS IN ITINERE .
ras: art 71 - improbidade: art. 482, o

- comissão de empregados; constituição; finalida ¬


- não há cômputo na jornada de trabalho: art. 58, - não concessão; concessão parcial; indenizaçã o: - incontinência de conduta ou mau procedimento:
§2 art. 71, § 4°
de: art. 457, § 1° ° art. 482, b
- defini çã o: art. 457, § 3 o HORISTA - indisciplina e insubordinaçã o: art. 482, h
- destinaçã o e distribuição: art. 457, § 5 o - c álculo de indenização: art. 478, § 3o - lesão da honra contra qualquer pessoa em servi ¬

J ço: art. 482, j


- remuneraçã o do empregado: art. 457

- retençã o pela empresa; hipóteses: art. 457, § 6o - negocia ção habitual: art. 482, c
I JORNADA DE TRABALHO - ofensa física praticada em serviço: art. 482, k
GRATIFICAÇÃO NATALINA - arts. 58 a 65 - perda de habilitação ou requisitos para exercício
- v. DÉCIMO TERCEIRO SALÁ RIO
- desconto por atraso; limite má ximo: art. 58, § 1o da profissão: art. 482, m
GRATIFICAÇÕES IMPEDIMENTO E SUSPEIÇÃO - horas in itinere: art. 58, § 2o - perda do direito à remunera çã o; período incom ¬

-bancá rios; funções de direção, gerência, fiscaliza ¬


- atos nulos; aplicaçã o dos preceitos contidos na - exceção; 12x36: art. 59-A pleto de férias: art. 146, par. ún.
çã o, chefia e equivalente: art. 224, § 2o CLT: art. 9o - v. DURAÇÃO DA JORNADA DETRABALHO - prá tica constante de jogos de azar: art. 482, 1

- de função: art. 62, par. ún. IMPROBIDADE - violação de segredo da empresa: art. 482, g
JORNALISTAS
- integração ao salário: art. 457, § Io - falta grave: art. 482, a -arts. 302 a 309 JUSTIÇ A DO TRABALHO
- juízes classistas e suplentes: arts. 666 e 689 - v. JUSTA CAUSA - conceito: art. 302, § 1o -arts. 643 a 735
290 291
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA ÍNDICE ALFABÉTICO- REMISSIVO DA CLT

- dissídios oriundos das relações entre empregado ¬


MINAS DE SUBSOLO O - exequente; impugnação de embargos: art. 884
res e empregados; competência: art. 643 - arts. 293 e 301 - início da contagem: art. 775
- juízes de direito: arts. 668 e 669 - equiparaçã o aos servidores públicos: art. 910
- interposição de agravo de petição: art. 897, § 1°, a
- lockout e greve: art. 722 - proporcionalidade de brasileiros: art. 352, § 2o OFICIAIS DE JUSTIÇA
- interposição de agravo de instrumento: art. 897,
- órgãos; coordena ção, regime de mútua colabora ¬
- atribuições: art. 721 § 1°, b
MINISTÉRIO PÚBLICO DOTRABALHO
ção: art. 646 - arts. 736 a 754 OPERADORES - propositura de ação rescisória: art. 836
- penalidades contra os membros da Justiça doTra- - disposições gerais: arts. 736, 737 e 739 - cinematográficos: arts. 234 e 235 - recurso ordinário: art. 895
balho: arts. 726 a 728 - radiotelefonia; dura ção do trabalho: art. 227
- Procuradoria da Justiç a doTrabalho: art. 740 e ss.
penalidades diversas: arts. 729 a 735 PREPOSTO
- - telefonia; duraçã o do trabalho: art. 227
MOTORISTA PROFISSIONAL - substituição do empregador na audiência de jul ¬

- serviços auxiliares: arts. 710 a 721 - telegrafia submarina ou subfluvial; duração do


- regras aplicáveis: arts. 235-A a 235-H gamento: art. 843, § 1o
- Tribunal Superior doTrabalho: arts. 690 a 709 trabalho: art. 227
- TRT: arts. 670 a 689 MULTA ( S) PRESCRIÇÃO
ORGANIZAÇÃO SINDICAL
- Varas doTrabalho: arts. 647 a 667 - arts. 467 e 477 - contra menores de 18 anos; não ocorrência: art.
- às infrações referentes à medicina e à segurança
.
- arts 511 a 610 440
do trabalho: art. 201 - contribuição sindical: arts. 578 a 610 - do direito de pleitear a reparação de qualquer ato
- extravio ou inutilização da CTPS: art. 52 ÓRG ÃOS DE SEGURANÇA E DE MEDICINA DO infringente de dispositivo da CLT: art. 11
L
- falta de registro: art. 47 TRABALHO NAS EMPRESAS
PRINCÍPIOS GERAIS DO DIREITO
- arts. 162 a 165
- não comparecimento da empresa para anotação - aplicação pelo juiz: art. 8o
LICENÇA-MATERNIDADE da CTPS: art. 54
PROCEDIMENTO SUMARÍSSIMO
- arts. 392 e 392-A - não concessão de férias na época própria: art. 137, § 3o - arts. 852-A a 852-1
- ado çã o ou guarda judicial: art. 392- A
- relativa ao capítulo das férias anuais: art. 153 P
- recurso de revista: art. 896, §§ 7o e 9o
- morte da genitora; gozo da licenç a assegurado ao
- retençã o da CTPS, pela empresa, por prazo supe ¬

cônjuge ou companheiro: art. 392-B rior a 48 horas: art. 53


PROCESSO JUDICI ÁRIO DO TRABALHO
PAGAMENTO - .
arts 763 a 910
LIQUIDAÇÃO DE SENTENÇA MÚTUO CONSENTIMENTO - salário; nã o estipulaçã o por período superior a 1
- atos, termos e prazos processuais: arts. 770 a 782
- decisão exequenda ilíquida: art. 879 - alteraçã o de contrato individual de trabalho: art. mê s; ressalva: art. 459
- audiências: arts. 813 a 817
LOCAL DETRABALHO 468 - salário; procedimentos: art. 465
- conflitos de jurisdição: arts. 803 a 811
- não distinção; caracteriza ção da relação de traba ¬

PENHORA
lho: art. 6o - decisão e eficácia respectiva: arts. 831 a 836
- bens do executado: arts. 883 e 883-A - disposições preliminares: arts. 763 a 769
- transferência: arts. 300, 469, 470, 543, § 1°, e 659, IX N
PERICULOSIDADE - distribuição: arts. 783 a 788
LOCKOUT E GREVE - adicional; percentual: art. 193, § 1o - partes e procuradores: arts. 791 a 802
- penalidades: art 722. NACIONALIZAÇÃO DO TRABALHO - arguiçã o em juízo; perícia: art. 195, § 2o - processo em geral: arts. 770 a 836
- arts. 352 a 371 - caracterização e classificação: art. 195
PROCURADORIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
- disposições especiais sobre a nacionalização da - cessação do adicional: art. 194 .
- atribuições do procurador- geral: art 748
M marinha mercante: arts. 368 a 371 - efeitos pecuniários; quando ser ão devidos: art.
- disposições gerais: arts. 365 a 367
- atribuições dos procuradores: art. 749
196
- atribuições dos procuradores regionais: arts. 750
MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS - estrangeiro; carteira de identidade anotada; apre ¬

PER ÍODO DE DESCANSO e 751


- arts. 184 a 186 sentação obrigatória: art. 359
- arts. 66 a 72 e 382 a 386 - competência: art. 746
- dispositivos de partida e de parada: art. 184 - penalidades: arts. 363 e 364
- entre duas jornadas de trabalho; mínimo legal: - competência das Procuradorias Regionais: art.
- relações anuais de empregados: arts. 359 a 362
- normas adicionais sobre proteção e medidas de .
arts 66 e 382 747
segurança: art. 186 NOTIFICAÇÃO feriados; proibiçã o do trabalho; ressalva: art. 70
- - organização: arts. 740 a 745
- reparos, limpeza e ajustes; execução com máqui - ao reclamado: art. 841
- trabalho dominical; permissão pr évia da autorida - Secretaria da Procuradoria-Geral: arts. 752 a 754
¬
¬

nas paradas; ressalva: art. 185 - ao recorrido: art. 900 de competente: art. 68
- decisão judicial: art. 852 PROFESSOR( ES)
MAR ÍTIMOS PRAZO( S ) - arts. 317 a 323
- dura ção do trabalho: art. 248 - edital: art. 636, §§ 2 e 3
° ° - alega ções orais finais das partes em audiência: - estabelecimento particular de ensino; remune ¬

- marinha mercante; empresas de navegação: art. 370 art. 850


NULIDADE ração inadequada; funcionamento proibido: art.
MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA DO - finalidade de desvirtuar, impedir ou fraudar a apli ¬
- apresentação; recurso de revista: art. 896, § 1o 323
TRABALHO cação da CLT: art. 9o - defesa oral em audiência: art. 846 - estabelecimentos particulares; requisitos para o
.
- arts 168 e 169 - prejuízo as partes: art. 794 - embargos: art. 894 magistério: art. 317
292 293
ÍNDICE ALFABÉTICO- REMISSIVO DA CLT
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

REGISTRO DE EMPREGADOS - incontinência de conduta ou mau procedimento


- limite de aulas diá rias: art. 318 QUITAÇÃO
- livros: arts. 41 a 48 do empregado; justa causa para rescisão contra
- pagamento mensal: art. 320, § 1° - âmbito de validade: art. 477, § 2o ¬

tual: art. 482, b


- registro no Ministério doTrabalho e Emprego: art. - de remuneração de férias; indica ção do início e REINTEGRAÇÃO
termo: art. 141, par. ún. - de empregado está vel; falsa alegação de motivo - indenização aos empregados que trabalhem por
317
de for ça maior: art. 504 tarefa ou serviço feito; cálculo: art. 478, § 5 o
- remuneração condigna; fixação de critérios: art.
323, par. ún. - de empregado integrante da CIPA: art. 165, par. - indenização devida pela rescisã o de contrato por
R ún. prazo indeterminado: art. 478
PROTEÇÃO AO TRABALHO DA CRIANÇ A E DO
- empregador que deixar de efetuá-la; penalidades: - jogos de azar; prática pelo empregado; justa cau ¬

ADOLESCENTE
art. 729 sa: art. 482, /'
- arts. 402 a 441
RADIOTELEGRAFISTA - pagamento de indenizaçã o ao empregado; con
- aprendizagem: arts. 424 a 433
¬

- regras aplicáveis: arts. 227 a 231 REMUNERAÇÃO


- arts. 457 a 467 dições: art. 477, § 4°
- dura çã o do trabalho: arts. 411 a 414
READMISS ÃO - pelo empregado: art. 483
- de férias; prescriçã o do direito de reclamar seu pa
¬

PROTEÇÃO DOTRABALHO DA MULHER - de empregado; est ável: arts. 495 a 497 - pelo empregador; justa causa: art. 482, i
gamento; contagem: art. 149
.
- arts 372 a 401-B - penalidades por nã o cumprimento de decisão ju - recibo de quita çã o; conteúdo: art. 477, § 2o
e abono de férias: arts. 142 a 145
¬

-
- duração e condições de trabalho: arts. 372 a 377 dicial: art. 729
- gorjetas: art. 457 - verbas rescisórias; pagamento com atraso: art.
- período para refeiçã o e repouso: art. 383
- tempo de serviço; somatória: art. 453 467
- percepção, durante as férias, da remuneraçã o de ¬

- períodos de descanso: arts. 382 a 386


RECLAMAÇÃO TRABALHISTA vida na data da concessão destas: art. 142 - violaçã o de segredo de empresa pelo emprega ¬

- proteçã o à maternidade: arts. 391 a 400


- acumulaçã o num só processo; quando poderá - salá rio; importâncias que não o integram: art. 457, do; justa causa: art. 482, g
- revezamento no trabalho dominical: art. 386
ocorrer: art. 842 § 2°
- trabalho noturno: art. 381 RESPONSABILIDADE POR DANO PROCESSUAL
- .
apresentação: arts 837 e 839 - sal ário;importâncias que o integram: art. 457, § 1o - arts. 793-A a 793-D
PROVA ( S) - escrita ou verbal; conteúdo: art. 840 - sal á rio pago por hora, com jornadas variáveis: art.
- arts. 818 a 830 - menor de 18 anos: art. 793 142, § 1°
REVELIA
arguição dos peritos compromissados e dos téc
- art . 844
- ¬

RECURSO( S) - sal ário pago por tarefa: art. 142, § 2o


nicos: art. 827 - notificação de decisão judicial: art. 852
.
- arts 893 a 901 REPOUSO SEMANAL REMUNERADO
- depoimento das partes e testemunhas que não
falem a língua nacional: art. 819
- .
agravo: art 893, IV - arts. 66 RUR ÍCOLA
- custas, pagamento e comprova çã o do recolhi ¬
- cf. também DESCANSO SEMANAL
- v. TRABALHADOR RURAL
- depoimento de mudo que não saiba escrever: art.
819, §§ Io e 2o
.
mento: art 789, § 1o
REPRESENTAÇÃO DOS EMPREGADOS
- de revista: arts. 893, III e 896
depoimento resumido das testemunhas: art. 828, - arts. 510-Aa 510-D
-

par. ún.
- decisões interlocutórias; apreciação: art. 893, § Io - comissão: art. 510- A
s
- efeito meramente devolutivo; ressalva: art. 899
- depoimento sigiloso: art. 824 - atribuições: art. 510- B
- embargos: art. 893, 1 - elei çã o: arts. 510-C SAL Á RIO ( S )
- documento; cópia; declarado autêntico por advo ¬

gado: art. 830 - embargos/TST-Pleno; prazo: art. 894 - eleição: arts. 510-C - aviso prévio; integração do reajustamento salarial
- funcion á rio civil ou militar; testemunha; requisi¬
- interposição junto ao STF; situação da execução - mandato: arts. 510-D coletivo: art. 487, § 6o
çã o: art. 823 do julgado: art. 893, § 2o - igualdade para todo o trabalho de mesmo valor,
RESCIS ÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
- indicação de testemunhas: art. 821 - ordin á rio: arts. 893, II, e 895 sem distinção de sexo: art. 5o
- arts. 477 a 486
- inquirição: art. 820 - transcendência: art. 896-A - importâncias que não o integram: arts. 457, § 2o, e
- abandono de emprego; justa causa para rescisão
- ónus: art. 818 RECURSO DE REVISTA 458, § 2o
contratual: art. 482, i
- cabimento: art. 896, caput - import â ncias que o integram: art. 457, § 1
- testemunhas; comparecimento à audiência inde ¬
- ato de improbidade do empregado; justa causa °
pendentemente de notifica çã o ou intimaçã o: art. - decisão denegatória - agravo - 8 dias: art. 896, § para rescisão contratual: art. 482, a - interdição de estabelecimento; recebimento nor ¬

825 12 mal: art. 161, § 6o


- ato de indisciplina ou de insubordinação; justa
- testemunhas; desconto nas faltas ao serviço: art. - declaração de efeito: art. 896, § 2o causa para rescisão contratual: art. 482, h - pago por hora, com jornadas variá veis; remunera ¬

822 - exame prévio da causa: art. 896- A


- atos atentat órios contra a seguran ç a nacional: art.
ção de férias; cálculo: art. 142, § 1°
- multiplicidade de recursos de revista: art. 896-C 482, par. ún. - pago por percentagem, comissão ou viagem; cá l ¬

- prazo de apresentação: art. 896, § 1o - compensação no pagamento da indenização; li ¬


culo da remuneração de férias: art. 142, § 3 o
Q - procedimento sumaríssimo - recurso de revista: mite: art. 477, § 5o - pago por tarefa; c á lculo da remuneraçã o de férias:

art. 896, § 12 - embriaguez habitual ou em serviço por parte do art. 142, § 2°


empregado; justa causa para rescisão contratual: - parcela paga em utilidades; cômputo de acordo
QUÍMICOS RECURSO ORDINÁRIO
arts. 325 a 351 art. 482, f com a anotação na CTPS: art. 142, § 4o
- -arts. 893, II, e 895
294 295
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA ÍNDICE ALFABÉTICO- REMISSIVO DA CLT

SAL ÁRIO MÍNIMO SEGURIDADE SOCIAL SUSPENSÃO TÍTULOS EXECUTIVOS EXTRAJUDICIAIS


- arts. 76 a 126 -art. 12 - de empregado acusado de falta grave: art. 494 - arts. 876 e 877-A
- complementado; direito de reclamação do em ¬
SENTENÇA - para responder a inquérito administrativo; ausên ¬

TRABALHADOR
pregado: art. 118 - arts. 831 a 836 cia nã o considerada: art. 131, V - v. EMPREGADO
- fiscaliza ção, instruções; competência do Ministé ¬
- fixação do gozo de férias vencidas; pena pecuniá SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO CONTRATO DE
¬

TRABALHADOR DOMÉSTICO
rio do Trabalho: art. 126 ria diá ria a ser paga pelo empregador: art. 137, TRABALHO - preceitos da Consolidação; nã o aplicaçã o: art. 7o,
- multa, em caso de infringência de dispositivo § 2° .
- arts 471 a 476-A
a
concernente ao: art. 120 - reclama çã o pleiteando a fixação da época de - do empregado por mais de 30 dias consecutivos;
TRABALHADOR RURAL
- nulidade de contrato ou convençã o; remunera ¬
gozo das férias: art. 137, § 1° rescisão injusta do contrato de trabalho: art. 474 - art. 505
ção inferior ao salá rio mínimo: art. 117 - empregado; aposentadoria por invalidez; suspen ¬

SERVIÇO MILITAR - conceito: art. 7o, b


- pagamento in natura de uma ou mais parcelas; são do contrato de trabalho: art. 475
- cômputo do período respectivo na contagem do
determinaçã o do salário em dinheiro: art. 82 - faltas do empregado sem prejuízo do salário; ca TRABALHO DA MULHER
tempo de serviço: art. 4o, § Io
¬

- pago em dinheiro; limite mínimo: art. 82, par. ún. sos: art. 473 - duração: art. 373
- prestaçã o pelo empregado; situação deste peran ¬
- proteção: art. 373-A
- parcela correspondente à alimentação; valor mí ¬
- seguro-doença ou auxílio-enfermidade; caracteri ¬

te a empresa: art. 472


nimo: art. 81, § Io zaçã o de licença não remunerada: art. 476 TRABALHO DE IGUAL VALOR
- tempo anterior à apresentação; cômputo no pe
- prescriçã o da açã o para reaver a diferença: art. .
¬

- serviço militar; prestação pelo empregado; situa - conceito: art 461, § 1o


ríodo aquisitivo; requisito: art. 132
¬

119 ção deste: art. 472 TRABALHO DO MENOR


- trabalhador em domicílio: art. 83 SINDICATO - vantagens atribuídas à categoria funcional do - arts. 402 a 441
- administração: arts. 522 a 528 empregado, concedidas durante a sua ausência:
SALÁ RIO-HORA - reclamaçã o trabalhista: art. 793

- diarista: art. 65
- associações sindicais de grau superior: arts. 533 a art. 471 - serviços perigosos ou insalubres: art. 405, 1
539 - cf. também INTERRUPÇÃO e SUSPENS ÃO DO
- mensalista: art. 64 TRABALHO INTELECTUAL, TÉCNICO E MANUAL
- central sindical; trabalhadores; contribuiçã o: arts. CONTRATO DE TRABALHO
SAL ÁRIO-MATERNIDADE 589, II, ò, e § 2°, e 593
-espécies de trabalho que não admitem distin ¬

- percepçã o; observaçã o de requisitos: art. 131, II ções: art. 3o, par. ún.
- contribuição sindical; empregadores; trabalhado ¬

SEGURANÇA E SAÚDE DO TRABALHADOR res: art. 589, 1, c, e II, d, e § 1° T TRABALHO NOTURNO


.
- arts 154 a 201 - contribuiçõ es devidas; desconto em folha de pa ¬
- adicionais; cômputo no sal á rio-base do cálculo
- Campanha Nacional de Prevenção de Acidentes gamento: art. 545
.
das férias: art 142, § 5o
do Trabalho; competência: art. 155, II - deveres: art. 514 TELETRABALHO .
- da mulher; adicional: art 381, § 10
- arts. 75-A a 75-F - delimitações: art. 73, § 2o
- delegação de atribuições; competência: art. 159 - direitos dos exercentes de atividades ou profis ¬

- conceito: art. 75-B - horários mistos: art. 73, § 4o


- Delegacias Regionais do Trabalho; competência: sões e dos sindicalizados: arts. 540 a 547
- previsã o: art. 75 -C - remuneração superior à do diurno; ressalva: art.
.
art 156 - eleiçõ es sindicais: arts. 529 a 532
- responsabilidade pelos equipamentos e pela in- 73
- desobediência: art. 161, § 4° - empregado sindicalizado; igualdade de condi ¬

fraestrutura: art. 75-D


- empregados; incumbências: art. 158 ções; preferência: art. 544 TRANSFER ÊNCIA DE EMPREGADO
- empresas; incumbências: art. 157 - enquadramento sindical: arts. 570 a 577 TEMPO DE SERVIÇO - arts. 469 e 470
- inspeçã o prévia do estabelecimento: art. 160 - gestão financeira: arts. 548 a 552 - cômputo do período de férias como tempo de TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO
- interdiçã o de estabelecimento; levantamento: art. - multa por cobrança de remunera ção; entrega da
.
serviço: art 130, § 2o - arts. 670 a 689
161, § 5° carteira: art. 56 - cômputo dos períodos de serviço militar e de aci ¬
- composição e funcionamento: arts. 670 a 673
dente do trabalho: art. 4°, § 1 o - determinaçã o da competência: art. 677
- interdição de estabelecimento e embargo de - património: art. 548

obra: art. 161 - penalidades; de acordo com o seu caráter e a sua TESTEMUNHAS - juízes representantes classistas dos TRT: arts. 684
- normas de aplicaçã o do capítulo respectivo; com ¬
gravidade: art. 553 - comparecimento à audiência; notificação ou inti ¬ a 689
petência: art. 155 - prerrogativas: art. 513 ma çã o: art. 825 - jurisdição e competência: arts. 674 a 680
- normas paralelas à s da CLT; obrigatoriedade de - representativo da mesma categoria: art. 516
- desconto por faltas ao serviço; comparecimento - presidentes: arts. 681 a 683
seu cumprimento: art. 154 para depor; inadmissibilidade: art. 822 - regiões; número de juízes para os Tribunais de
- representação para instauração de instância; re ¬

- número máximo: art. 821 cada uma destas: art. 670


- recursos de decisões proferidas por delegados re ¬
quisitos: art. 859, caput
- território nacional; divis ã o em regiões para efeito
gionais do trabalho; competência para conhecê- - parente, amigo íntimo ou inimigo; valor de seu
- los em última instância: art. 155, III SUCESS ÃO depoimento: art. 829 de jurisdição: art. 674
- do empregador: arts. 10 e 448
- recusa do empregado quanto à observâ ncia das - qualificaçã o anterior à presta ção de compromis¬
TRIBUNAL SUPERIOR DO TRABALHO
instruções expedidas pelo empregador e ao uso SUSPEIÇÃO so: art. 828 - arts. 690 a 709
de equipamentos de proteção: art. 158, par. ún. .
- exceção de suspeição: arts 799, 801 e 802 - reinquiriçã o: art. 820 - corregedor; atribuiçõ es: art. 709

296 297
REFORMA TRABALHISTA - CLT E LEGISLAÇÃO COMPARADA

- instância superior: art. 690 V


- ordem dos processos; regulamentação em regi ¬

mento interno: art. 909


- presidente; atribuições: art. 707 VARA DO TRABALHO
- vice-presidente; atribuições: art. 708 -competência: art. 652

VERBAS RESCISÓRIAS
-atraso no pagamento: art. 467
u VESTIMENTA
- uso obrigatório: arts. 177 e 456-A
USOS E COSTUMES
VESTUÁ RIO
- falta de disposições legais ou contratuais; utiliza ¬

ção como critério de decisão: art. 8o - inclusão no sal ário: art. 458, caput

UTILIDADES VIOLAÇÃO DE SEGREDO DA EMPRESA


- parcela do salário paga em utilidades; cômputo; - pelo empregado; justa causa para rescisã o contra ¬

anotação na CTPS: art. 142, § 4o tual: art. 482, g

298
ARISTEU DE OLIVEIRA é professor
de cursos empresariais e ex - professor
do Instituto Cultural do Trabalho ( SP),
tendo ministrado mais de 400 cursos
abertos e 300 in company , nas á reas
trabalhista e previdenciá ria. É graduado
em Administra çã o de Empresas, á rea
em que tamb ém concluiu cr éditos de
mestrado. Fez cursos de especializaçã o
nas á reas Previdenciá ria e de Recursos
Humanos. Tem mais de 40 anos de
experiência profissional e é autor de
mais de 20 livros de pr áticas trabalhista
e previdenciá ria. É diretor da A. Oliveira
Recursos Humanos.

www.aristeuoliveira.com.br

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•Cálculos trabalhistas
•Descri ção de cargos, salários e profissões
regulamentadas
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•Manual do terceiro setor e institui ções religiosas:
trabalhista , previdenci ária, cont ábil e fiscal
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