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Gianni Buanamussa

AS INSTITUIÇÕES PRESENTES NAS RELAÇÕES LABORAIS


(Licenciatura de Gestão de Recursos Humanos)

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2022
Gianni Buanamussa

AS INSTITUIÇÕES PRESENTES NAS RELAÇÕES LABORAIS

Trabalho de Pesquisa da cadeira de Gestão


Financeira, a ser entregue no Departamento
de Ciências Económicas e Empresariais
para fins avaliativos sob orientação do
MSc. Serafim António Uahica

Universidade Rovuma

Extensão de Niassa

2022
Índice
Introdução..................................................................................................................................4
Objectivos...................................................................................................................................4
Gerais......................................................................................................................................4
Específicos...............................................................................................................................4
As instituições presentes nas relações laborais.........................................................................6
Sindicato.....................................................................................................................................6
Sindicato de trabalhadores....................................................................................................6
origem.....................................................................................................................................7
Papel Político dos sindicatos..................................................................................................8
Direito Colectivo do Trabalho...............................................................................................9
Direitos do Trabalhador........................................................................................................9
Sindicatos e a forma Trabalhista........................................................................................10
Associação de empregadores...................................................................................................11
História..................................................................................................................................11
Variações internacionais......................................................................................................12
Comissões de Trabalhadores...................................................................................................12
História..................................................................................................................................12
Comissões de Trabalhadores Hoje......................................................................................13
Ministério do trabalho.............................................................................................................13
Conclusão..................................................................................................................................15
Bibliografia.................................................................................................................................16
Introdução
O presente trabalho, surge no âmbito da disciplina de Gestão Financeira, cujo tema é:
instituições presentes nas relações laborais. Como nota introdutória, importa-me
salientar que as relações laborais correspondem à regulação, numa acepção lata, do
trabalho e do emprego. Essa regulação integra tanto regras formais como as respectivas
regras informais e abrange uma teia complexa de processos sociais e um campo de
resistência, ou seja, uma luta real e potencial.

Objectivos

Gerais

 Compreender o funcionamento das instituições presentes nas relações laborais


Específicos

 Definir conceitos das instituições presentes nas relações laborais


 Identificar as instituições presentes nas relações laborais
 Descrever as instituições e as suas funções

As relações laborais correspondem à regulação, numa acepção lata, do trabalho e do
emprego. Essa regulação integra tanto regras formais como as respectivas regras
informais e abrange uma teia complexa de processos sociais e um campo de resistência,
ou seja, uma luta real e potencial.
As relações laborais (do latim labore) correspondem à regulação, numa acepção lata,
do trabalho e do emprego. Essa regulação integra tanto regras formais (acordos internos,
convenções colectivas, leis, regulamentações, etc.) como as respectivas regras
informais (nomeadamente fundadas sobre os costumes e as tradições) e abrange uma
teia complexa de processos sociais e um campo de resistência, ou seja, uma luta real e
potencial. O termo é conceptualmente idêntico ao de relações industriais (industrial
relations) e relações profissionais (relations professionnelles), reflectindo as
designações adoptadas, respectivamente, nas tradições linguísticas anglo-
saxónica e francesa. A proximidade conceptual permite a sua utilização indistinta.
Apesar disso, a expressão relações laborais, é mais ajustada à língua portuguesa.

A área das relações laborais é das mais motivantes e interessantes que existem no
domínio das ciências sociais. Sempre que os empresários manifestam o seu desejo de
aumentar a produtividade dos trabalhadores, reduzir os custos fixos e tornar a empresa
mais competitiva, entram em rota de colisão com os trabalhadores e os seus organismos
representativos, os sindicatos e as comissões de trabalhadores, já que estes pretendem
ampliar os seus direitos, aumentar a remuneração e melhorar as regalias sociais. E o
contrário também é verdade, mutatis mutandis.

Nesta relação negocial, quer de um lado quer do outro da contenda laboral, há um


conjunto de táticas e uma estratégia destinados a convencer a outra parte da
razoabilidade da proposta apresentada, a baixar o seu nível de resistência, a pressioná-la
para a levar a ceder, ou a manipular emoções para obter comportamentos e decisões
favoráveis. Não obstante, visa-se sempre criar a noção de justiça, apesar da
interpretação subjetiva que se faz dos factos e do comportamento assumido pelos líderes
de ambos os lados.

A leitura deste manual possibilitará a aquisição de competências especialmente em


cinco áreas:
- Cooperação e partilha de conhecimento entre os vários interlocutores laborais, mais
concretamente os parceiros sociais;

- Entendimento do funcionamento destes interlocutores laborais, quer numa ótica


estática quer dinâmica, fazendo também uma comparação entre Portugal e outros países
ocidentais;
- Distinção entre negociação e contratação coletiva do processo de concertação social;
- Apresentação dos vários períodos de evolução nas relações laborais nas últimas cinco
décadas;
- Conhecimento da Organização Internacional do Trabalho: a sua estrutura, o seu modo
de atuação, o processo de concertação de regras à escala internacional e os instrumentos
jurídicos aprovados por esta organização.

O objetivo desta obra é servir de texto base para os alunos, nomeadamente nos cursos de
Gestão de Recursos Humanos, de Direito e de Gestão de Empresas. Tem igualmente
interesse para os vários interlocutores laborais e parceiros sociais, no âmbito dos
processos negociais do foro laboral, constituindo um importante contributo para o
melhoramento das relações entre empregadores e trabalhadores.

As instituições presentes nas relações laborais

sindicatos, associações de empregadores, comissões de trabalhadores e Ministério


do Trabalho

Sindicato
Sindicato, também conhecido como sindicato laboral, é uma associação estável e
permanente de trabalhadores tanto urbano-industriais, como rurais e de serviços, que se
unem a partir da constatação e resolução de problemas e necessidades comuns.[1]
A palavra sindicato tem origem no latim e no grego. No grego, “syn-dicos” é aquele que
defende a justiça. No latim, “sindicus” denominava o “procurador escolhido para
defender os direitos de uma corporação”. Está sempre relacionado à noção de defender e
ser justo com uma certa coletividade. Na Lei de Le Chapelier, de julho de 1791, o
nome síndico era utilizado com o objetivo de se referir a pessoas que participavam de
organizações até então consideradas clandestinas.
Como movimento social, o sindicalismo não é estático, está constantemente criando
novas formas de organização e atuação.

Sindicato de trabalhadores

Um sindicato de trabalhadores é uma associação estável e permanente de trabalhadores,


tanto urbano-industriais, como rurais e de serviços, que se uniram para alcançar
objetivos comuns, tais como: melhorias salariais, melhores condições de trabalho,
benefícios (assistência médica e outros), etc., por meio do aumento do reivindicatório
exercido pela solidariedade entre os trabalhadores.

origem

A origem do sindicalismo envolve o contexto de industrialização e consolidação do


capitalismo na Europa. Os sindicatos foram fundamentais para construção e afirmação
do direito do trabalho, principalmente a partir da Revolução Industrial, época marcada
pelas péssimas condições de vida e de trabalho as quais a população europeia em sua
maioria estava submetida.[6]

No decorrer de sua história, o sindicalismo foi impactado por diferentes concepções


ideológicas, o que proporcionou certa flexibilidade ao movimento que assumiu vezes
ideias reformistas, comunistas, populistas, etc.

O capitalismo se consolidou no século XVIII; e passou a apropriar-se dos produtos


criados pelo trabalho operário. E nesse momento que os trabalhadores começam a se
organizar a fim de confrontar seus empregadores, surge assim a primeira função dos
sindicatos: impedir que o operário se veja obrigado a aceitar um salário inferior ao
mínimo indispensável para o seu sustento e de sua família.

O primeiro grande evento representativo da organização dos trabalhadores foi a quebra


de máquinas fabris, conhecido como ludismo na Inglaterra. Tempos depois, o
Parlamento Inglês aprovou uma lei permitindo a livre associação dos operários,
proporcionando assim o surgimento das trade-unions, que significavam uniões sindicais.
As trade-unions possibilitaram a fixação dos salários para toda uma categoria e
regulamentaram o salário em função do lucro.

Em 1830 se constitui uma associação geral dos operários ingleses: a “Associação


Nacional para a Proteção do Trabalho”, que tinha o objetivo de atuar como central de
todos os sindicatos. Assim como, nos Estados Unidos, o sindicalismo nasceu por volta
de 1827 e, em 1886, foi constituída a Federação Americana do Trabalho (AFL),
contrária à reforma ou mudança da sociedade, essa defendia o sindicalismo de
resultados.

Durante a revolução francesa surgiram ideias liberais, que estimulavam a aprovação de


leis proibitivas à atividade sindical, a exemplo da Lei Chapelier que, em nome da
liberdade dos Direitos do Homem, considerou ilegais as associações de trabalhadores e
patrões. As organizações sindicais, contudo, reergueram-se clandestinamente no século
XIX. No Reino Unido, em 1871, e na França, em 1884, foi reconhecida a legalidade dos
sindicatos e associações. Com a Segunda Guerra Mundial, as
ideias comunistas e socialistas predominaram nos movimentos sindicais espanhóis e
italianos.

Papel Político dos sindicatos

Os sindicatos exercem importante papel de representação em diversos âmbitos da


sociedade, para que se possa garantir os direitos de seus associados. Sendo assim, os
sindicatos defendem os interesses profissionais, sociais e políticos de seus associados,
em uma base territorial.

As principais responsabilidades dos sindicatos são a intervenção legal em ações


judiciais, orientação sobre questões trabalhistas, participação na elaboração da
legislação do trabalho, recebimento e encaminhamento de denúncias trabalhistas,
preocupação com a condição social do trabalhador e a negociação de acordos coletivos.
Sobre esta, as condições de trabalho eram negociadas com a participação dos sindicatos,
responsáveis, segundo a Constituição, pela "defesa dos direitos e interesses" das
categorias. Tópicos como jornada, remuneração e auxílios só podem ser alterados desde
que confiram ao trabalhador uma situação melhor do que a prevista na lei. No entanto,
com a aprovação da Reforma Trabalhista sancionado pelo presidente Michel Temer, os
acordos passariam a prevalecer sobre o que diz a lei, mesmo que sejam menos
favoráveis para o funcionário. Assim, a medida abre a possibilidade de negociações
feitas diretamente entre funcionários e chefes, sem a mediação do sindicato.

Dentre todas essas responsabilidades, o sindicato possui cinco funções básicas que
norteiam suas ações: a negociação, que é caracterizada pelo poder conferido aos
sindicatos para ajustar as convenções coletivas de trabalho, nas quais serão fixadas
regras a serem aplicadas nos contratos individuais de trabalho dos empregados de
determinada categoria; a arrecadação, pela qual o sindicato estabelece contribuições
aprovadas em Assembléias e fixadas por lei, como mensalidade sindicais e descontos
assistenciais; a colaboração com o Estado, que consiste na colaboração no estudo e
solução dos problemas atrelados à categoria e desenvolvimento da solidariedade social;
a assistência, por meio da qual o sindicato irá prestar serviços aos seus representados. A
CLT determina ao sindicato diversas atividades assistenciais, como a educação (artigo
514), saúde (artigo 592), lazer (artigo 592), fundação de cooperativas (artigo 514) e
serviços jurídicos (artigo 514). Além destas, há também a função de representar,
perante as autoridades administrativas e judiciais, os interesses coletivos da categoria ou
individuais dos seus integrantes. Nesse ponto, o sindicato participa como parte nos
processos judiciais em dissídios coletivos destinados a resolver os conflitos jurídicos.

No plano político, os sindicatos detêm uma força considerável: na Alemanha, Reino


Unido, Áustria e nações escandinavas a vinculação com os partidos políticos socialistas
e trabalhistas confere aos sindicatos forte referência na formulação de diretrizes e na
execução de política econômica. Os dirigentes sindicais são eleitos para cargos
legislativos, e o principal instrumento de política sindical é a negociação coletiva.

Direito Colectivo do Trabalho

O direito do trabalho coletivo é a divisão responsável por regular as relações entre


organizações coletivas de empregados e empregadores ou outras instituições de
representação coletiva dos trabalhadores.[22] Sendo regulado pelos seus instrumentos,
como negociações coletivas, dos sujeitos coletivos trabalhistas, especialmente os
sindicatos, da greve, da mediação e da arbitragem coletiva.

O surgimento dessa categoria vem com o suporte principal de ser uma ferramenta de
igualdade para negociações de trabalho, o qual dentro do Direito Individual e formas
normais de contratações não abarcaram, pois, o trabalhador encontra-se em uma posição
de submissão ao seu contratador. Dessa forma, o direito coletivo busca a fomentar
formas coletivas e não contratuais que garantam a voz e negociações dos interesses
recíprocos. Com a função principal de melhoria das condições de pactuação
socioeconômica do trabalhador e criação de normas para regulamentação desse setor.  

As principais formas de ação do Direito Coletivo do Trabalho são os Sindicatos, as


Negociações Coletivas, as Greve e as instâncias de Mediação e Arbitragem.

Direitos do Trabalhador

Os trabalhadores que possuem carteira assinada possuem direitos garantidos pela CLT
(Consolidação das Leis do Trabalho) e pela Constituição Federal, que devem ser
respeitados tanto pelo empregador, quanto pelo empregado, além do que se encontra
expresso no contrato de trabalho. Conhecer os seus direitos e deveres permite que o
trabalhador tenha garantia e acesso para, em caso de desobediência, procurar ajuda
judicial e sindical.
Os principais direitos do trabalhador brasileiro são: o direito à Carteira de Trabalho e
Previdência Social (CTPS), documento obrigatório para toda pessoa que preste algum
tipo de serviço. Nela são registradas todas as informações da vida profissional do
trabalhador, que servem de base para que ele tenha acesso aos direitos trabalhistas.
Outro direito garantido ao trabalhador é o da jornada de oito horas diárias e quarenta e
quatro horas semanais, sendo qualquer tempo trabalhado além da carga horário
considerado como hora extra.

Além deste, há também o direito ao 13º salário, férias remuneradas, seguro desemprego,
vale transporte, abono salarial, alimentação e assistência médica, licença maternidade,
aviso prévio, entre outros.

Sindicatos e a forma Trabalhista

Os sindicatos, que foram construídos visando a solidariedade dos trabalhadores têm


encontrado dificuldade em articulá-los e, com a atual crise de representação a população
começou a desconfiar da maioria das instituições, principalmente as ligadas ao Estado,
como é o caso dos sindicatos.

Porém, com a precarização do trabalho normatizada por meio da reforma trabalhista, o


sindicato ainda é uma das maiores organizações de trabalhadores, que defende seus
interesses e pode ser um grande aliado na luta dos trabalhadores contra a precarização
do trabalho.

Com o fim da obrigatoriedade do imposto sindical estabelecido pela Reforma


Trabalhista de 2017, os sindicatos perderam sua principal fonte de renda o que os
desmobiliza ainda mais. O mercado de trabalho apresentou, no período, movimentos
concomitantes de criação de postos de trabalho, atraindo novos entrantes, e substituição
de trabalhadores há mais tempo nos empregos, através do aumento da rotatividade.
Esses novos postos gerados são, em sua maioria, de má qualidade, com remuneração de
dois salários mínimos ou menos e empregos instáveis e mal remunerados.

Além disso, a mudança do regime jurídico dos sindicatos feita pela Reforma Trabalhista
do Governo Michel Temer estabeleceu a não obrigatoriedade de o sindicato homologar
a rescisão de contratos de trabalho de empregados com contratos de trabalho firmados
há mais de um ano, valendo a assinatura firmada no termo de rescisão apenas entre o
empregado e o empregador. Isso pode culminar em contratos que prejudicam o
trabalhador, já que estes não estão articulados, fazendo contratos individuais que pode
resultar em acordos nos quais os trabalhadores foram pressionados a concordar.

Outra mudança que afetou diretamente os sindicatos é que, a partir dessa reforma, assim
como a demissão individual, a demissão em massa não carecerá mais da concordância
do sindicato, podendo ser feita diretamente pela empresa sem a interferência sindical.

Associação de empregadores

As associações de empregadores ou organizações patronais são organizações


coletivas de fabricantes, varejistas ou outros empregadores de trabalho assalariado. As
associações de empregadores procuram colaborar para com suas empresas associadas
em assuntos de interesse mútuo, como durante negociações com sindicatos de
empregados (ou sindicatos laborais) e órgãos governamentais. As associações de
empregadores funcionam como sindicatos e promovem os interesses económicos e
sociais das suas organizações membros. No Brasil, também são conhecidas
como sindicatos de empregadores ou sindicatos patronais.

História

Em um mercado livre, a competição entre empresas concorrentes naturalmente tende a


impedir a ação conjunta para a promoção de interesses comuns. O surgimento
de sindicatos e seus esforços para estabelecer acordos coletivos de trabalho locais ou de
toda a indústria acabaram por abrir caminho para a ação combinada de concorrentes que
empregavam essa mesma mão de obra.

As entidades coletivas constituídas por empresas comerciais que atuam de forma


conjunta nestas matérias são conhecidas como organizações patronais ou associações
de empregadores. Historicamente, as associações de empregadores eram de dois tipos
gerais: aquelas que consistiam apenas de empregadores em um único ramo de comércio
ou de indústria, ou aquelas que reuniam empregadores de um amplo espectro de
indústrias em uma base local, regional ou nacional.

Assim como nos sindicatos laborais, as primeiras organizações patronais surgiram nas
grandes cidades industriais durante a primeira metade do século XIX.  Tanto os
sindicatos como as organizações de empregadores tendiam a ser localizados.  À medida
que os sindicatos começaram a proliferar e a ganhar força nas negociações sobre
salários e condições através do uso de ações de greve, os empregadores começaram a se
unir para restringir os salários e, de outra forma, acorrentar o emergente movimento
sindical organizado.

Variações internacionais

O papel e a posição de uma organização de empregadores diferem de país para país. Em


países com um sistema econômico anglo-saxão (como o Reino Unido e os Estados
Unidos), onde não há cooperação institucionalizada entre organizações de
empregadores, sindicatos e governo, uma organização de empregadores é um grupo
de interesse ou grupo de defesa que, por meio do lobby tenta influenciar a política do
governo. Nesses países, as organizações de empregadores tendem a ser mais fracas, com
muitas de suas funções assumidas por grupos comerciais da indústria, que são
basicamente organizações de relações públicas.

Em países com economia social de mercado, como Áustria, Suécia e Holanda, as


organizações patronais fazem parte de um sistema de deliberação institucionalizado,
juntamente com o governo e os sindicatos. Na negociação tripartite, os chamados
"parceiros sociais" fazem acordos sobre questões como níveis de preços, aumento
de salários, alíquotas de imposto e direitos previdenciários. Nesses países, a negociação
coletiva geralmente é feita em nível nacional, não entre uma corporação e um sindicato,
mas organizações nacionais de empregadores e sindicatos nacionais.

Comissões de Trabalhadores
A Confederação Sindical de Trabalhadores Comissões (em espanhol: Confederación
Sindical de Comisiones Obreras ), conhecido como Trabalhadores
Comissões , CO (em espanhol: Comisiones Obreras , CC.OO. ), é um
espanhol confederação sindical .

História
As OCs foram organizadas na década de 1960 pelo Partido Comunista Espanhol e
grupos de trabalhadores católicos para lutar contra a ditadura de Franco e pelos direitos
sindicais. Eles se opuseram, portanto, aos “sindicatos verticais” que não eram
representativos de um único sindicato. Depois da participação nas greves de 1962-63 ,
iniciadas nas Astúrias , estas várias organizações formaram uma única entidade a partir
do congresso de 1976 em Barcelona .
Comissões de Trabalhadores Hoje
As Comissões de Trabalhadores têm sido o sindicato líder na Espanha desde os anos
1970. Eles têm mais de um milhão de membros e são maioria nas eleições sindicais,
pescoço a pescoço com a UGT (União Geral dos Trabalhadores, historicamente filiada
ao partido socialista PSOE ).

Ministério do trabalho

O Ministério do Trabalho e Emprego é o órgão responsável pelas decisões do Governo


Federal, no âmbito das relações de trabalho, política salarial e de emprego, bem como
organização profissional e sindical e proteção ao trabalho. Entre as suas atribuições,
estão: a criação e gerenciamento da política e diretrizes para a geração de emprego e
renda e de apoio ao trabalhador, bem como para a modernização das relações de
trabalho; a fiscalização do trabalho, inclusive do trabalho portuário, bem como
aplicação das sanções previstas em normas legais ou coletivas; política salarial;
formação e desenvolvimento profissional; segurança e saúde do trabalho; política de
imigração; cooperativismo e associativismo urbanos.

A composição do Ministério do Trabalho e Emprego é feita com as seguintes Unidades


Administrativas e Órgãos Vinculados: Gabinete do Ministro; Secretaria Executiva;
Consultoria Jurídica; Ouvidoria Geral; Secretaria de Políticas Públicas de Emprego;
Secretaria de Inspeção do Trabalho; Secretaria de Relações de Trabalho; Secretaria
Nacional de Economia Solidária; Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego;
Órgãos Colegiados e Fundacentro.
Conclusão
Expressão que abrange o ramo de investigação e intervenção do conjunto de normas e
práticas envolvidas nas relações coletivas de emprego e das instituições com estas
relacionadas, integrando as relações entre operários, grupos de trabalho,
organizações representativas dos trabalhadores, dirigentes, empresas, organizações
representativas dos empregadores e os organismos públicos.

Um dos pontos-chave das relações laborais diz respeito à discussão e ao acordo entre as
organizações representativas dos trabalhadores e dos empregadores, sobre a
classificação das profissões, designadamente no âmbito da contratualização coletiva de
trabalho (que integra salários, planos de carreira e descrição das funções).

A análise das relações laborais constitui um trabalho interdisciplinar que ocupa um


lugar de relevo na Sociologia Industrial e do Trabalho, assim como na História do
Movimento Sindical.
Bibliografia
Correia, A. D. (2016). MANUAL DE RELAÇÕES LABORAIS. Lisboa, Lisboa,
Portugal.

JORGE, T. A. (s.d.). MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Brazil.

Wikipédia, A Enciclopédia Livre. (Abril de 2008). Relações laborais. Portugal, Lisboa,


Portugal.

Wikipédia, a Enciclopédia Livre. (10 de Abril de 2019). Comissões de trabalhadores.


Espanha, Espanha.

Wikipédia, A Enciclopédia Livre. (26 de Abril de 2022). Associação de empregadores.


Btrasil, Brazil.

Wikipédia, A Enciclopédia Livre. (06 de Maio de 2022). Sindicato.

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