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Universidade Save
Maxixe
2022
Sofia Chamussudine
Universidade Save
Maxixe
2022
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Índice
Dedicatória....................................................................................................................... iv
Agradecimentos ................................................................................................................ v
Introdução ......................................................................................................................... 6
Objectivos ......................................................................................................................... 7
Objectivo Geral................................................................................................................. 7
Objectivos específicos ...................................................................................................... 7
Justificativa ....................................................................................................................... 7
Problematização................................................................................................................ 8
Hipóteses .......................................................................................................................... 9
CAPITULO I: REVISAO DA LITERATURA .............................................................. 10
2.1. Noções de trabalho .................................................................................................. 10
2.2. Contrato de Trabalho ............................................................................................... 11
2.2.1. Elementos do Contrato de Emprego ..................................................................... 11
2.2.2. Classificação do Contrato de Trabalho ................................................................. 11
2.3. Conceito de Relação de Trabalho ............................................................................ 12
2.4. Empregador ............................................................................................................. 13
2.4.1. Deveres do Empregador ....................................................................................... 14
2.5. Empregado/Trabalhador .......................................................................................... 15
2.5.1. Direitos e Deveres do Empregado/Trabalhador ................................................... 15
CAPITULO II: METODOLOGIA ................................................................................. 18
2.1. Tipos de pesquisa .................................................................................................... 18
2.1.1. Quanto a abordagem do problema ........................................................................ 18
2.1.2. Quanto aos objectivos........................................................................................... 18
2.1.3. Quanto aos procedimentos técnicos ..................................................................... 19
a) Pesquisa bibliográfica ............................................................................................. 19
b) Pesquisa documental ............................................................................................... 19
c) Estudo de caso ......................................................................................................... 19
2.2. Técnicas de recolha de dados .................................................................................. 19
a) Questionário ............................................................................................................ 20
b) Entrevista................................................................................................................. 20
2.3. Instrumentos de recolha de dados ............................................................................ 20
a) Questionário de caracterização do perfil socio demográfico e sobre relação de
trabalho ........................................................................................................................... 20
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Dedicatória
Dedico este trabalho a minha filha.
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Agradecimentos
Quero desde já endereçar os meus agradecimentos à Deus, pelo dom da vida, a minha
mãe, pela preocupação permanente, palavras de incentivo e força que têm prestado ao
longo da minha vida académica. Ao meu companheiro agradeço pela sua paciência,
presença contínua e apoio incessante demonstrado ao longo desta etapa.
A minha filha pela sua compreensão nos dias de muita pressão e não ter sido possível dar
a devida atenção. Aos meus amigos e familiares, que de alguma forma contribuíram para
manutenção da motivação de forma a prosseguir na obtenção dos objectivos delineados,
a nível da vida académica, não posso deixar de agradecer a todo o pessoal, docente e
colegas que contribuíram para a minha formação. Por último, agradecer aos funcionários
do FIPAG Maxixe, pela disponibilidade demonstrada o que permitiu a realização do
presente projecto.
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Introdução
O presente projeto vai retratar sobre o vínculo contratual para melhoria das condições
laborais dos colaboradores assim como para as instituições onde ambos poderão ganhar
um aumento do conhecimento sobre o assunto assim como da produtividade buscando
analisar o vínculo contratual formal para o cumprimento de direitos e deveres laborais na
empresa FIPAG-Maxixe.
O trabalho faz parte de uma das necessidades humanas e teve sua origem com o
aparecimento do ser humano. Cassar (2010) diz que no passado o trabalho tinha
conotação de tortura, atualmente significa toda energia física ou intelectual empregada
pelo homem com finalidade produtiva e hoje, o trabalho é visto como uma energia física
e intelectual que o ser humano dispensa com objetivos produtivos.
E finalmente, III Capitulo onde far-se-á apresentação e análise dos dados colhidos pelos
instrumentos já definidos assim como discussão dos resultados de forma a obter
conclusões fiáveis.
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Objectivos
Objectivo Geral
Analisar o vínculo contratual formal para o cumprimento de direitos e deeres
laborais na empresa FIPAG-Maxixe.
Objectivos específicos
Caracterizar o perfil socio demográfico dos colaboradores da empresa FIPAG -
Maxixe.
Descrever a percepção dos colaboradores em relação a seus direitos e deveres
estabelecidos no contrato laboral com a FIPAG -Maxixe;
Verificar o nível de cumprimento dos direitos e deveres laborais pelos
colaboradores assim como pela instituição;
Justificativa
A escolha do tema é pelo facto de existir muitas instituições do sector privado, que não
celebram o vínculo contratual formalmente com os seus colaboradores e por meio disto
estes não ficam inscritos ao sistema de segurança social, e quando há celebração estas
instituições não cumprem como os seus deveres como empregador.
Na perspectiva social, este projecto de pesquisa poderá servir como uma fonte de
informação para o cidadão no geral sobre a necessidade da existência do vínculo
contratual formal nas instituições assim como o cumprimento das cláusulas do mesmo. E
por outro lado, os colaboradores poderão ter mais segurança no trabalho, de modo que
estes se sintam parceiros da instituição e também sejam inscritos no sistema de segurança
social, garantindo a sua reforma ou o bem-estar dos seus dependentes.
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Problematização
Algumas instituição não formalizam contratos de trabalho com seus colaboradores, com
algum pretexto de admitirem provisoriamente perspectivando o fim da relação laboral ou
o simples uso dos prestígios laborais dos colaboradores, ou por simples má-fé contando
que a falta de contrato formal retira qualquer responsabilidade em caso de despedimento
sem justa causa. São situações que ocorrem em muitas instituições quando se propõe a
empregar novos colaboradores. Estratégia que revela falha quando surge litígios judiciais
por acção em matéria laboral em tribunal pelo colaborador descontente com o modo
injusto com que foi tratado ou despedido.
Em muitos casos, estas instituições passam por despercebido porque uma parte dos
colaboradores não têm nenhuma informação ou conhecimento sobre a lei que os defende,
e tão pouco sabem/conhecem seus direitos e muito das obrigações que estas instituições
têm sobre eles.
Por outro lado, verificou-se também que alguns trabalhadores abandonam os seus postos
de trabalho no meio do expediente para cumprirem com agendas particulares sem
autorização. Alguns profissionais executam tarefas que não estão previstas no seu
contrato, o pessoal dos recursos humanos, por exemplo, em algumas vezes saem ao
campo para fazer cobranças ou controle dos contadores. Diante desta situação vivenciada
neste campo de estudo, levanta-se a seguinte pergunta de partida:
Hipóteses
H1: O vínculo contratual contribui para a melhoria das condições laborais no FIPAG na
medida em que, o contrato traz garantias ao colaborador e a instituição no cumprimento
de deveres, negociando mudanças na jornada de trabalho.
H2: O vínculo contratual não contribui na melhoria das condições laborais no FIPAG na
medida em que, o contrato não traz garantias ao colaborador e a instituição no
cumprimento dos deveres, direitos negociando mudanças na jornada de trabalho.
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Nesse seguimento, Cassar (2010, p.3) diz que “no passado o trabalho tinha conotação de
tortura, atualmente significa toda energia física ou intelectual empregada pelo homem
com finalidade produtiva”.
Hoje, o trabalho é visto como uma energia física e intelectual que o ser humano dispensa
com objetivos produtivos.
Corrobora Delgado (2016, cit. em Casagrande. 2017, p. 16) com seus ensinamentos:
Barros (2016) define que a relação jurídica “pressupõe a existência de, pelo menos, duas
pessoas, uma norma jurídica qualificadora e uma relação social” (p. 147).
Ainda disposto no n.o 2, artigo e Lei mencionados anteriormente (art. 18 da Lei n.o
23/2007 de 1 de Agosto), “Relação de trabalho é todo o conjunto de condutas, direitos e
deveres estabelecidos entre empregador e trabalhador, relacionados com a actividade
laboral ou serviços prestados ou que devam ser prestados e, com o modo como essa
prestação deve ser efectivada”.
Nesse sentido, delgado (2016, cit. em Casagrande, 2017) refere-se que todas as relações
jurídicas caracterizadas por terem sua prestação essencial centrada em uma obrigação de
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2.4. Empregador
No artigo 2º da Consolidação das Leis do Trabalho conceitua-se como empregador a
“empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica,
admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviço.” (BRASIL, 1943).
[...] para uns é sujeito de direito, enquanto para outros é objeto de direito, analisada
como um conjunto de bens, que não seria equiparável a sujeito de direito.
Empregador deveria ser a pessoa física ou jurídica para aquele que entende que o
empregador não é sujeito, mas sim objeto de direito. Não deixa de ser empregador
aquela atividade organizada que vende bens ou serviços no mercado, mas não tem
finalidade de lucro, como as associações, as entidades de beneficência, etc.
A equiparação entre empregador e empresa se institui por base na teoria institucionalista,
que diz que a empresa é uma instituição, que perdura no tempo.
Nesse sentido, aduz Delgado (2016, p. 443): Empregador define-se como a pessoa física,
jurídica ou ente despersonificado que contrata a uma pessoa física a prestação de seus
serviços, efetuado com pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e sob sua
subordinação.
2.5. Empregado/Trabalhador
O empregado é um sujeito da relação de emprego. Em um sentido amplo, pode ser
conceituado como aquele que encontra-se fixado na empresa, ou ainda, aquele que por
ela é aproveitado.
Delgado (2016) dispõe que “empregado é toda pessoa natural que contrate, tácita ou
expressamente, a prestação de seus serviços a um tomador, a este efetuados com
pessoalidade, onerosidade, não eventualidade e subordinação” (p. 378).
Conforme barros (2016, cit. em Casagrande, 2017), “[...] Empregado pode ser
conceituado como a pessoa física que presta serviço de natureza não-eventual a
empregador mediante salário e subordinação jurídica. Esses serviços podem ser de
natureza técnica, intelectual ou manual, integrantes das mais diversas categorias
profissionais ou diferenciadas” (p. 20).
Marconi & Lakatos (2003), define o método como a observação sistemática dos
fenómenos da realidade através de uma sucessão de passos, orientados por conhecimentos
teóricos, buscando explicar a causa desses fenómenos, suas correlações e aspectos não-
revelados.
Nesta pesquisa, será usada uma abordagem mista (qualitativa e quantitativa). Segundo
Marconi e Lakatos (2011) “A metodologia qualitativa preocupa-se em analisar e
interpretar aspetos mais profundos, descrevendo a complexidade do comportamento
humano”. Fornece análise mais detalhada sobre as investigações, hábitos, atitudes,
tendências de comportamento etc.ˮ (p.269). Este método consistirá na análise mais
aprofundada sobre a pesquisa de certos elementos durante a investigação, um tratamento
ou interpretação qualificada.
Na visão de Prodanov & Freitas (2013), a “pesquisa quantitativa considera tudo que
pode ser quantificável, o que significa traduzir em números opiniões e informações para
classificá-las e analisá-las. Requer o uso de recursos e de técnicas estatísticas” (p. 69).
Esta abordagem será usada pelo facto de recorre-se a linguagens matemáticas e
estatísticas para descrever o fenómeno. Assim sendo, o uso desta abordagem vai permitir
transformar em números ou em forma quantitativa toda informação obtida a partir das
respostas derivadas das técnicas da pesquisa.
entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser classificados sob este título e
uma de suas características mais significativas aparece na utilização de técnicas
padronizadas de colecta de dados.
Deste modo, para a operacionalização dos métodos acima referenciados, serão abordadas
as seguintes técnicas:
a) Questionário
Segundo Gil (2008) questionário é “a técnica de investigação composta por um conjunto
de questões que são submetidas a pessoas com o propósito de obter informações sobre
conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses, expectativas, aspirações,
temores, comportamento presente ou passado” (p. 121). Esta técnica permitirá ao
pesquisador na elaboração de uma série de perguntas claras, directas e objectivas a serem
respondidas pela população a ser estudada individualmente com ou sem a presença do
pesquisador.
b) Entrevista
O segundo instrumento é a entrevista que, por sua vez, Marconi & Lakatos (2003),
definem como sendo a um encontro entre duas pessoas, a fim de que uma delas obtenha
informações a respeito de determinado assunto, mediante uma conversação de natureza
profissional. Na mesma linha de pensamento, Prodanov e Freitas (2013), refere que “a
entrevista é uma técnica de levantamento de dados primários e dá grande importância a
descrição verbal de informantes. Ela é sempre realizada face a face entre um entrevistador
e o entrevistado” (p. 106). Será usada a entrevista estruturada, que será dirigida aos
gestores para melhor esclarecimento do fenómeno.
nos dará respostas mais reais sobre as percepções dos trabalhadores desta empresa, pois,
desta forma estará preservada a confidencialidade dos mesmos.
b) Guião de entrevista
É um instrumento que será composto de perguntas abertas dirigidas aos gestores de
recursos de forma a compreender melhor questões relacionadas ao vínculo laboral formal
assim como o cumprimento das cláusulas do contrato de trabalho por parte do empregado
assim como do empregador.
2.4.1. Amostra
Para Marconi & Lakatos (2003), “a amostra é conceituada como uma proporção ou
parcela, convenientemente seleccionada do universo (população), é um subconjunto do
universo” (p. 223).
Em vista desta concepção para este estudo será feita uma análise de conteúdo que consiste
na confrontação dos dados colhidos com o marco teórico na sua interpretação relatando
a essência do fenómeno em causa.
Referências bibliográficas
Delgado, m. G. (2016). Curso de direito do trabalho. 15. Ed. São paulo: ltr.
Gil, a. C. (2008). Como elaborar projetos de pesquisa. São paulo. 4ª ed. Atlas.
Gil, a. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª edição, editora atlas, são
Paulo,.
Richardson et all. (2012). Pesquisa social, métodos e técnicas. 3ª edição. Atlas. São
Paulo.
Severino, a. J. (2007). Metodologia do trabalho científico. 23ª edição. Cortez. São paulo.