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Perigo é a fonte ou situação com potencial para o dano, em termos de lesões ou ferimentos
para o corpo humano ou de danos para a saúde, para o património, para o ambiente do local
de trabalho, ou uma combinação deste. Risco é a combinação de probabilidade e
consequência de ocorrer um evento perigoso especificado, ou seja, é a possibilidade elevada,
ou reduzida, de alguém sofrer danos provocados pelo perigo. E a segurança, por sua vez, é
probabilidade de não ocorrência de um acontecimento indesejado. Uma pessoa esta exposta
ao risco quando entra em contacto com um perigo, isto é, a ocorrência conjunta no tempo e no
espaço, de um perigo e um receptor. Em outras palavras, um perigo somente se constitui em
risco quando existe este contacto.
Avaliação de Risco
A avaliação de riscos é o processo de avaliar o risco para a saúde e segurança dos
trabalhadores no trabalho decorrente das circunstâncias em que o perigo ocorre no local de
trabalho que tem como principal objectivo a implementação eficaz de medidas necessárias
para proteger a segurança e a saúde dos trabalhadores e faculta-los a organização e criação de
meios para aplicar tais medidas necessárias. Para avaliar os riscos é necessário,
primeiramente, identificar os perigos assim como das pessoas expostas, de seguida estimar
quantitativamente assim como qualitativamente o risco em causa, avaliar quantitativamente o
mesmo risco e por fim fazer o controlo dos riscos.
Índices de Sinistralidade
Os Índices de Sinistralidade são uma das ferramentas mais importantes para a análise da
sinistralidade das empresas. O cálculo destes índices e a sua análise são fundamentais para a
avaliação da sinistralidade da empresa. Os índices de Sinistralidade estão divididos nos
seguintes índices:
Índice de Incidência (II) que representa o número de acidentes com baixa ocorridos
por cada mil trabalhadores expostos.
Índice de Gravidade (IG) que indica o número de dias úteis perdidos por cada mil
horas trabalhadas.
𝑁 𝑜 𝑑𝑒 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑢𝑡𝑒𝑖𝑠 𝑝𝑒𝑟𝑑𝑖𝑑𝑜𝑠
IG = 𝑥 106
𝑁 𝑜 𝑑𝑒 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑎𝑑𝑎𝑠
Nas fases de estimativa / valoração do risco, podem ser empregues os seuintes modelos:
As avaliações de riscos não podem ser efectuadas pelo empregador ou pelo representante do
empregador trabalhando isoladamente (estas entidades devem promover a participação dos
trabalhadores ou dos seus representantes). Os trabalhadores devem ser consultados no âmbito
do processo de avaliação e ser informados sobre as conclusões extraídas, bem como sobre as
medidas preventivas a tomar.
Quando são efectuadas avaliações de risco deve ser tido em conta o facto de que podem estar
presentes no local de trabalho trabalhadores de outros sectores (por exemplo, trabalhadores de
limpeza, seguranças privados, trabalhadores de manutenção) ou ainda outras pessoas
exteriores à empresa (por exemplo, clientes, visitantes, transeuntes). Essas pessoas serão
também consideradas como pessoas em risco, mas deve ser tido igualmente em atenção o
facto de que a sua presença pode criar novos riscos no local de trabalho.
Mapa de Riscos
Mapa de risco é a representação gráfica do conhecimento dos riscos existentes nos locais de
trabalho, por meio de círculos de diferentes tamanhos, e corres. O seu objectivo é informar e
conscientizar os trabalhadores pela fácil visualização desses riscos. É um instrumento que
pode ajudar a diminuir a ocorrência de acidentes de trabalho objectivo que interessa aos
empresários e aos trabalhadores.
O mapa de risco é feito pela comissão interna da prevenção de acidentes (CIPA), após ouvir
os trabalhadores de todos os sectores produtivos e com orientação do serviço especializado
em engenharia e segurança e medicina do trabalho SESMT da empresa, quando houver.
Para fazer prevenção de riscos para a saúde existem (4) quatro processos fundamentais:
1. Limitar/Eliminar o risco e Envolver o Risco: Medidas construtivas ou de
engenharia (máquinas):
2. Afastar o homem: Medidas organizacionais (sistema: homem-máquina-ambiente);
3. Proteger o homem: Medidas individuais (homem).