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RELATÓRIO DO ESTÁGIO
Universidade Púnguè
Chimoio
2022
Atalia Tobias Dinis
RELATÓRIO DO ESTÁGIO
Universidade Púnguè
Chimoio
2022
ÍNDICE
AGRADECIMENTOS ................................................................................................................I
CAPÍTULO I .............................................................................................................................. 1
1. Introdução............................................................................................................................ 1
1.2. METODOLOGIA............................................................................................................ 2
CAPÍTULO II ............................................................................................................................. 7
4. CONCLUSÃO .................................................................................................................. 23
AGRADECIMENTOS
Quero agradecer a todas as pessoas que contribuíram direta ou indiretamente para a realização
deste relatório.
Agradeço à meu tutor, por toda a preocupação e tempo dispensado, pela sua compreensão e
orientação. E como não poderia deixar de ser, agradeço à minha família por todo o apoio ao
longo destes meses, por não me deixarem desistir e acima de tudo pela compreensão e ajuda
de todos.
II
DECLARAÇÃO DE HONRA
Eu Atalia Tobias Dinis, declaro que este relatório é resultado da minha investigação pessoal e
das orientações dos meus supervisores, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas
estão devidamente mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
______________________________________
Resumo
O presente relatório é referente ao estágio técnico profissional que teve duração de 45 dias,
realizados na Direcção Provincial da Agricultura e Pesca. De uma forma aprofundada e uma
organização sistemática este relatório nos trás todas actividades executadas e verificadas
durante o tempo determinado desta cadeira.
Não só, o relatório visa a aproximação do estudante à realidade que lhe espera ao longo da sua
actividade profissional, conciliando a teoria e a prática da politica de remuneração e estratégia
de recursos humanos, o mesmo encontra se dividido em três partes onde se faz um texto
lógico em cada uma.
De forma a facilitar na compreensão do relatório usou se uma linguagem clara e objectiva e o
relatório começa por abordar as expectativas esperadas de uma verdadeira aula pratica, e em
seguida descreve como decorrerão tais actividades e por fim faz se uma análise crítica,
deixando as recomendações, assim como metodologias favoráveis para trabalhar
satisfatoriamente.
Este relatório contempla outros elementos no que tange a sua organização, na primeira parte
tem - se os elementos pré - textuais, na segunda parte tem o desenvolvimento (descrição
detalhadas das actividades decorridas) e última parte ostenta as propostas ou recomendações,
opiniões, limitações ou dificuldades encontradas durante a realização das actividades.
Palavras-chave: Estágio, Politicas de Remuneração, Recursos Humanos.
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CAPÍTULO I
1. Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1. Objectivo geral
1.2. METODOLOGIA
Desta forma salienta-se que para a concretização do presente relatório recorreu-se a vários
métodos, em vista a realização eficaz do estágio técnico profissional com o tema politica de
remuneração e estratégia de recursos humanos que numa primeira fase recorreu-se a
observação e em seguida foi ao método estatístico e por fim aplicou-se a técnica e instrumento
de recolha de dados, onde:
✓ Método Estatístico: considera que tudo pode ser quantificável, o que significa
traduzir em números opiniões e informações para classificá-los e analisá-los.
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Leu-se várias obras literárias que abordam o assunto relacionado com o estágio e
metodologias, com vista a ter uma ideia global da abordagem do conteúdo nas diversas visões
dos autores das obras. A pesquisa bibliográfica consistiu na busca, análise e selecção de
algumas informações pertinentes em certas obras que debatem os conteúdos presentes neste
relatório.
A técnica usada para a recolha de dados foi a observação directa, onde o estudante estagiário
procedeu apelando directamente ao seu sentido de observação para à recolha de informações,
sem se dirigir aos sujeitos interessados, o que facilitou o rápido acesso a dados sobre situações
actuais da Direcção Provincial da Agricultura e Pesca de Chimoio e membros da instituição
na qual o estagiante esteve envolvido.
Para obter as informações, o estudante estagiário usou uma folha A4 e caneta, onde foi
registando as informações que serviria de base para a elaboração do presente relatório.
No âmbito da Agricultura:
No âmbito da Pecuária:
No âmbito da Aquacultura:
CAPÍTULO II
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Políticas de remuneração e estratégia de recursos humanos
2.1.1. Política de Remuneração
Isso contribui tanto para um cenário mais fluido de trabalho, como para uma maior motivação
por parte dos funcionários, o que traz, automaticamente, mais satisfação e produtividade aos
empregados. A escolha certa dos profissionais que vão ocupar determinados cargos também é
benéfica para a empresa, no que se refere a treinamentos e dinâmicas especiais, evitando o
desperdício de capital e de tempo.
Wood e Picarelli (1996:83) definem o sistema de recompensas de uma organização como “um
conjunto de diferentes formas de recompensa que se complementam e buscam alinhar atitudes
e comportamentos com os objectivos organizacionais”, sendo idêntica à definição anterior,
evidenciando-se como comum o alinhamento dos comportamentos com a estratégia da
empresa.
Deste modo, os principais objectivos deste sistema são atrair, reter e motivar trabalhadores de
elevado potencial, reconhecendo que as pessoas são o principal e maior recurso das
organizações.
Para que estes objectivos sejam exequíveis, o sistema de recompensas deve ser pertinente,
estar de acordo com a política global da empresa, transparente, de forma a traduzir objectivos
concretos e alcançáveis, claro, simples e de fácil compreensão. É desejável que seja escrito,
para que “se possa generalizar o seu conhecimento evolutivo, de forma a acompanhar a
evolução da estrutura e do mercado de trabalho (Castro, 2006:69).
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Na mesma linha de raciocínio, Camara (2000), refere que o sistema de recompensas deve ter
algumas características para que seja considerado justo e para que atinja os seus objectivos, ou
seja o sistema deve ter uma ligação estreita com a estratégia da empresa pois é uma forma de
orientar os trabalhadores para que estes atinjam os objectivos organizacionais e deve ser bem
aceite e compreendido pelos trabalhadores.
A gestão por objectivos assume um papel essencial pois é uma ferramenta de grande
versatilidade e tem capacidade para poder assegurar esse alinhamento. Para além desta
ferramenta é essencial que seja fomentada a participação dos trabalhadores e que seja um
processo transparente, pois é fundamental para conferir legitimidade ao processo.
Tendo em conta o acima referido, entende-se que, para que o sistema seja eficaz é importante
que esteja alinhado com os subsistemas da Gestão de Recursos Humanos, bem como com a
estratégia da empresa. Também é importante que seja divulgado aos seus trabalhadores e que
constitua, por si só, uma vantagem competitiva para a empresa.
Por fim, é importante que o sistema traduza a situação financeira real da empresa. As políticas
de remuneração devem de estar sempre enquadradas com a situação económico financeira da
empresa de forma não ultrapassar os seus limites financeiros.
Segundo Lawler (1989, citado por Silva, 2008 e Camara, 2000) um sistema de recompensas
deve estar sintonizado com os factores que os empregados considerem motivadores no seu
trabalho, como o sentido de realização pessoal, o reconhecimento dos seus pares e das chefias,
a progressão da carreira, o estilo de gestão e a remuneração. Nesse sentido Lawler (1989,
citado por Silva, 2008) apresenta uma dicotomia entre recompensas intrínsecas e extrínsecas
que representa as dimensões compensação e não compensação sugeridas por Henderson
(2003).
Importa ainda fazer a distinção entre remuneração total e recompensa total. A remuneração
total diz respeito à retribuição do trabalhador a nível material, ou seja, ao que definiremos
como recompensas extrínsecas. Por sua vez, a recompensa total diz respeito ao “mix” de
retribuição de carácter material e imaterial (recompensas extrínsecas e intrínsecas), pois
considera-se que o trabalhador tem necessidade de ter um salário, mas existem outro tipo de
recompensas que tem a capacidade de manter o individuo motivado.
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2.1.3.2.Recompensas extrínsecas
Segundo Lawler (1989, citado por Silva, 2008) as recompensas extrínsecas podem ser o
salário, os benefícios, os incentivos e o símbolo de estatuto. Neste tipo de recompensas
podemos considerar uma componente fixa (salário fixo) e uma componente variável (salário
variável).
Fazem parte da componente fixa o salário que é um direito adquirido regularmente pelo
trabalhador em contrapartida do trabalho prestado ao empregador, “é o montante em dinheiro
ou em espécie, que o empregado recebe, de forma regular e periódica, como contrapartida do
seu trabalho” (Camara, 2000:155) e os subsídios de carácter regular e periódico como por
exemplo, o subsídio de alimentação, o de turnos, o de prevenção, o de risco, etc. (Wood e
Picarelli,1996, Camara, 2000).
Por sua vez, a componente variável é constituída pelos benefícios, incentivos e símbolos de
estatuto. Muitas vezes, esta porção da remuneração total promove uma motivação efectiva dos
trabalhadores no desempenho do trabalho (Silva, 2008).
Relativamente aos benefícios, Silva (2008) refere que são a componente da retribuição que
tem como intuito dar resposta a necessidades dos trabalhadores, e são fundamentais para
manter os empregados satisfeitos com a organização.
Podem ser de natureza material e surgem para dar resposta a carências sociais. Estas
componentes podem ser atribuídas a curto ou a longo prazo e podem ser de carácter social,
como por exemplo: complemento do subsídio de doença; seguro de saúde; seguro de vida;
plano de pensões; planos de benefícios flexíveis (flex benefits) cobrindo a totalidade da
população e, específico, direccionado para alguns trabalhadores tendo em conta as funções
e/ou níveis hierárquicos, como por exemplo os - fringe benefits (planos de automóveis;
despesas de representação; viagens; seguros de vida capitalizáveis.
É de referir que os planos de benefícios flexíveis têm a vantagem de dar aos funcionários “a
opção de escolher entre os benefícios disponíveis aqueles que são mais adequados a seu perfil
condição familiar e estilo de vida” (Wood e Picarelli, 1996:79).
Por sua vez, os incentivos são componentes variáveis de salário de natureza material, que
podem ser de curto ou longo prazo e que pretendem recompensar elevados desempenhos, ou
seja, são atribuídos quando um trabalhador alcance ou supere um conjunto de objectivos
previamente fixados, por acordo entre a empresa e o mesmo, estimulando comportamentos
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alinhados com os objectivos da empresa, bem como reter e motivar pessoas – chave. Os
incentivos de grupo são os mais comuns, pois as empresas reconhecem, cada vez mais,
importância do trabalho em grupo na produtividade.
De curto prazo temos as comissões, os prémios e os subsídios de carácter irregular, sendo que
as primeiras são pagas em função dos resultados atingidos pelos trabalhadores, normalmente
correspondem a objectivos individuais, os segundos um tipo de pagamento que premeiam
sobretudo objectivos de equipa e dimensões comportamentais, que têm como principal
objectivo recompensar e motivar a equipa de acordo com entreajuda, comportamentos, etc e
os subsídios de carácter irregular que dizem respeito, na maior parte das vezes aos subsídios
de natal e férias, e são componentes atribuídas anualmente estando incluídos também a
participação nos lucros.
Por último, temos os símbolos de estatuto. Normalmente são atribuídos a gestores seniores e
representam sinais exteriores de importância que as empresas lhes conferem, possibilitando o
aumento da auto estima e a consolidação do sentimento de auto-realização. Podem ser por
exemplo, carro topo de gama com motorista; um lugar de estacionamento reservado;
mobiliário e decoração escolhido pela pessoa; dimensão e localização do gabinete de trabalho;
assistente pessoal, cartão de crédito “gold”, etc. (Silva, 2008).
que, a cada novo momento a organização estabeleça sua política de remuneração variável de
acordo com os seus objectivos. Este tipo de remuneração permite aumentar o valor atribuído
aos trabalhadores nas fases prósperas e diminuir o valor atribuído nas alturas de recessão
(Telles e Assis, 2009).
Em relação às desvantagens da remuneração variável, Kohn (1995) diz que a única coisa que
essas recompensas garantem temporariamente é a submissão temporária do indivíduo. Para
ele, esta forma de remuneração não cria compromisso duradouro por parte do trabalhador,
apenas modifica temporariamente o comportamento do mesmo. No mesmo sentido,
Bergamini (1998) refere que existe uma reacção positiva imediata, mas que, no entanto, não
se manterá a longo prazo.
2.1.3.3.Recompensas intrínsecas
Segundo Lawler (1989, citado por Silva, 2008) e Camara (2000), podemos considerar como
recompensas intrínsecas: os mecanismos de reconhecimento; o envolvimento; o clima
organizacional e estilo de gestão; o desenho funcional; a oportunidade de desenvolvimento
profissional e a autonomia e responsabilidade, por exemplo: o reconhecimento consiste em
distinguir e premiar actuações e comportamentos que, de uma forma excepcional, contribuem
para alcançar os objectivos da empresa, o desenho funcional corresponde a uma exigência
actual, passando da definição de funções hierarquizadas para estruturas mais flexíveis. A
alteração ao nível da estrutura e funções das organizações implica maior autonomia e
responsabilidade nas acções dos trabalhadores.
Notar que a parte do salário pago em espécie não pode ultrapassar os 25% do salário global
(parte final do nº 1 do art. 109)
O trabalho excepcional deve ser pago com uma importância correspondente à remuneração do
trabalho normal, acrescida de 100%, ou seja o dobro da taxa normal.
Estas incluem desde benefícios comuns como as despesas de transporte e os subsídios pelo
trabalho nocturno, até aos benefícios menos comuns, como o bónus de antiguidade, incentivos
como bónus de produtividade, o bónus pelo trabalho em condições anormais e participações
no capital social.
A Lei do Trabalho prevê, como prestação adicional ao salário base, a participação dos
trabalhadores no capital social, análoga aos empregados praticados em outros países.
A Lei do Trabalho prevê que a remuneração seja por rendimento, por tempo ou mista.
Assim, a remuneração por rendimento está flexibilizada e é feita em função directa dos
resultados concretos obtidos na actividade laboral, determinados em função da natureza,
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A remuneração mista é aquela que é feita em função do tempo e acrescida de uma parcela
variável em função do rendimento do trabalhador.
Os salários devem ser pagos de forma regular, seja semanal, quinzenal ou mensalmente. Os
salários devem ser pagos em dinheiro, podendo ser pagos em espécie mediante acordo com o
trabalhador, devendo os bens oferecidos ser apropriados ao uso do trabalhador e da sua
família e calculados com base nos preços correntes na região.
pago pelo trabalho, grau de satisfação pelo valor pago assim como o grau de realização apos o
pagamento em forma de salário.
É claro que a felicidade é uma experiência individual. Não existem dois funcionários com as
mesmas necessidades, objectivos, preferências e personalidades. Há, no entanto, alguns
factores universais que afectam directamente a felicidade do colaborador. Compreender esses
factores e adaptar a sua abordagem de liderança para lidar com eles não vai apenas aumentar
o engajamento dos colaboradores, mas também irá aumentar a qualidade do trabalho de sua
equipe e ajudar significativamente os seus esforços de recrutamento e retenção.
De acordo com a pesquisa “Os segredos das empresas e colaboradores mais felizes”, os seis
ingredientes fundamentais para a satisfação no trabalho são:
Existem diversos factores que podem deixar uma pessoa insatisfeita, e o primeiro passo é
identificar o que, de fato, está te deixando assim. Conheça algumas situações comuns que
podem trazer insatisfação profissional:
Estes serviços e benefícios sociais constituem custos de manter pessoal, além disso um dos
custos de importância para as organizações industriais e para as organizações de serviços é
representado pela remuneração – directa ou indirecta – de seus empregados, em todos os
níveis. A remuneração directa seria o salário que é proporcional ao cargo ocupado, enquanto a
remuneração indirecta seria os benefícios sociais – sendo comum para os empregados,
independentemente do cargo.
Planos supletivos: visa dar ao empregado certas facilidade, conveniências e utilidades, para
melhorar sua qualidade de vida, incluindo:
Tomando como base a classificação desse diferencial oferecido, dentro de tantos tipos de
benefícios sociais nas empresas, vamos começar segmentando todos eles. Ficando assim:
Benefícios legais
Aqueles que estão garantidos aos funcionários com base nas reivindicações sindicalistas e
também nas leis trabalhistas, como:
✓ férias remuneradas;
✓ 13º salário;
✓ aposentadoria;
✓ seguro de acidentes de trabalho;
✓ auxílio - doença;
✓ salário - maternidade.
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Vale observar que são direitos que podem ser pagos pela própria companhia ou, ainda, por
órgãos providenciarias.
Benefícios espontâneos
São os tipos de benefícios sociais nas empresas que incluem atractivos opcionais e voluntários
da própria organização, como:
✓ bonificações;
✓ refeições;
✓ transportes;
Benefícios monetários
Todo tipo de auxílio que envolva uma remuneração complementar ao colaborador, como
algum tipo de gratificação (participação nos lucros, por exemplo) ou mesmo um auxílio à
remuneração caso o profissional tenha que se afastar das actividades por muito tempo.
✓ refeitório na empresa;
✓ serviço social;
✓ aconselhamento;
✓ horário flexível.
Benefícios assistenciais
São os tipos de benefícios sociais nas empresas que reúnem algumas condições de segurança
mediante imprevistos e emergências, como:
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Benefícios recreativos
Todos os benefícios oferecidos pelas empresas, que tendem a se adaptar às necessidades dos
colaboradores, são chamados de benefícios flexíveis, ou benefícios espontâneos, já que esses
não são obrigatórios.
Esse tipo de benefício se difere dos tradicionais, como vale transporte e vale refeição, e
costumam acompanhar tendências.
Por conta disso, os negócios que oferecem flexibilidade de escolha para os colaboradores, se
destacam no mercado de trabalho, pois demonstram se importar com o bem-estar dos seus
trabalhadores.
Actualmente, as vantagens flexíveis que mais colaboram para a retenção de talentos são plano
de saúde, previdência privada e bolsas de estudo, e o único desafio para os empreendimentos
é disponibilizar pacotes de benefícios de valores iguais para todos os trabalhadores.
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2.4.Análise De Cargos
O primeiro passo efectuado pelo profissional de recursos humanos antes de contratar um novo
empregado, é efectuar o levantamento das vagas existentes e quais as exigências e
conhecimentos são necessários para a ocupação do cargo. É o que chamamos de análise de
cargos.
A análise de cargos realiza uma investigação no cargo em aberto. Explora factores que vão
desde requisitos mentais, físicos, principais responsabilidades a serem desenvolvidas até as
condições de trabalho para efectuar a realização das tarefas exigidas pela função.
Para que o uso da análise de cargos concomitantemente com o recrutamento tenham sucesso
na sua aplicação, é imprescindível que o profissional de recursos humanos observe com muita
cautela as rápidas mudanças ambientais. Os cargos podem permanecer os mesmos, porém
podem estar sujeitos a passar por pequenas adaptações visando o mercado altamente
competitivo.
Com este trabalho pretende-se apresentar uma síntese dos métodos de avaliação de riscos,
bem como proceder à escolha do método mais adequado para o objecto de estudo, empresa de
construção civil. Foram seleccionados dois métodos e procedeu-se à comparação de
resultados. A avaliação de riscos realizada permite identificar para as actividades analisadas
as tarefas com riscos mais elevados, bem como definir prioridades de intervenção.
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2.6.Avaliação de Desempenho
CAPÍTULO III
Para a realização de analise dos resultados a pesquisa foi com base na observação e entrevista
realizada aos funcionários da Direcção Provincial da Agricultura e Pesca da província de
Manica distrito de Chimoio.
Desta forma, para que haja uma boa política de remuneração na Direcção Provincial da
Agricultura e Pesca é preciso, antes de mais nada, entender quem são as pessoas que fazem
parte da sua empresa. Ao conhecer sua formação, maturidade profissional e tempo de casa,
será possível propor um bom plano de cargos e salários.
Além disso, compreender seu propósito, objectivos de vida e rotina dos funcionários da
Direcção Provincial da Agricultura e Pesca é essencial para mapear e oferecer benefícios
coerentes com o perfil das equipes.
4. CONCLUSÃO
Durante as actividades do campo verificou-se que o estágio técnico profissional, pode se dizer
que se trata de um processo muito pertinente no processo de profissionalização na carreira do
Gestor dos Recursos Humanos, pois, oferece ferramentas e directrizes de como decorre o
processo das actividades na Direcção Provincial da Agricultura e Pesca. Ele visa aproximar o
estudante praticante a conhecer e a enfrentar a realidade no mercado de trabalho.
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5. Referências Bibliográficas
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conceitos tradicionais. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.
7. CHIMPOLO, José Maria. Funzi. Processo de recrutamento e seleção do pessoal na
administração pública angolana. 2. ed. Bloomington: Palibrio, 2014.
8. FERREIRA, Franciele Silva; VARGAS, Eudes Cristiano. A importância do processo
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(UNIFAP), v. 4, n. 2, p. 21-39, 2014.
9. GERHARDT, Tatiana Engel; SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de pesquisa. 1. ed.
Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
10. GIL, A. C. (1999). Métodos e técnicas de pesquisa social. 5ª Edição, Editora Atlas
S.A, São Paulo v.40, n.4.
1. MULLER, Suzan, Didáctica das ciências Naturais, 1ª Edição, Texto editores,
Maputo, 2005.
2. NIVAGARA, Daniel Daniel. Didáctica Geral, Apreender a ensinar.
Universidade Pedagógica.
3. PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23a Edição. Editora Ética. São Paulo. 2004.
4. RIBEIRO, Cassandra de O. e SILVA, Dr.,Metodologia e Organização do projecto
de pesquisa, s/ed, São Paulo;
5. SEVERINO, António Joaquim. Metodologia do trabalho científico. São Paulo.
23a ed. Cortez Editora.2007. Pp304-306.