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PROCESSOS DE CAPITALIZAÇÃO
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
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PROCESSOS DE CAPITALIZAÇÃO
Universidade Rovuma
Extensão de Niassa
2022
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Índice
1.Introdução................................................................................................................................4
1.1.Objectivos.............................................................................................................................4
1.2.Metodologias.........................................................................................................................4
2.Desenvolvimento.....................................................................................................................5
2.1.Conceitos Fundamentais.......................................................................................................5
2.2.Regimes de Capitalização.....................................................................................................7
3. Conclusão..............................................................................................................................12
4.Referências Bibliográficas.....................................................................................................13
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1.Introdução
1.1.Objectivos
Geral
1.2.Metodologias
Para a realização deste trabalho recorreu-se ao método bibliográfico que consistiu na consulta
de obras bibliográficas e internet, método descritivo que consistiu na descrição de
informações recolhidas nas diferentes obras onde cada autor está devidamente referenciada no
final do trabalho.
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2.Desenvolvimento
2.1.Conceitos Fundamentais
Capital /Capitalização
Capital é a quantia em dinheiro na “data zero”, ou seja, no início da aplicação. Pode ser o
dinheiro investido em uma atividade econômica, o valor financiado de um bem ou de um
empréstimo tomado. É também chamado de valor presente, valor inicial, valor principal, entre
outros.
Juros (J)
Juros é o valor cobrado pelo detentor do dinheiro para cedê-lo àqueles que dele necessitem.
Para o detentor é a remuneração paga pela cessão do dinheiro e para quem necessita dele é o
custo pago pelo aluguel do dinheiro. (GUERRA & TANEJA, 2014).
Segundo Vienna, (20018, p. 14), Juro é a “remuneração obtida pelo uso do capital por um
intervalo de tempo, isto é, é o custo do crédito obtido. Pode ser entendido também como
sendo o aluguel pelo uso do dinheiro.”
O dinheiro é uma mercadoria como diversas outras. Pode-se considerar os bancos como uma
empresa comercial cuja missão é transacionar o dinheiro. No ambiente bancário, tudo
funciona como se estivéssemos em uma loja que trabalha com um único produto: o dinheiro.
Mathias & Gomes (2013) definem juro como “o custo do crédito ou a remuneração de uma
aplicação; é o pagamento pela utilização do poder aquisitivo durante um período de tempo.
Logo, quem toma dinheiro emprestado pagará juros e quem empresta receberá juros.”
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J=C ×t × n
Onde:
J - juro
C - capital
t - taxa de juros
n - prazo de aplicação.
A função juro satisfaz duas condições iniciais, reconhecidas como princípios fundamentais de
todo o Cálculo Financeiro (CADILHE, 1995):
1. O juro de um capital nulo ou/e de um tempo nulo deve ser nulo J(0, t) = J(C,0) =
J(0,0) = 0;
2. Todo o juro é não negativo (se há capital e tempo há lugar à formação de juro) Se C >
0 e t > 0 então J(C, t) > 0.
2.2.Regimes de Capitalização
O juro periódico produzido pode manter-se no processo ou retirado do processo, daí que
existem dois casos notáveis:
Na prática, em regime dito simples e como desvio à teoria exposta, considera-se que o juro
fica no processo mas sem render novo juro, considerando o capital acumulado como todo o
capital que se encontra no processo no final da capitalização.~
Seja Cn o capital acumulado após n períodos de capitalização. Admitindo que a taxa de juro
se mantém constante em cada período (uma vez que o regime é apenas aconselhado em
situações de curto prazo, sendo esta a situação mais frequente), percebe-se que o juro
periódico obtido tal que:
J Total =J 1 + J 2 +…+ J n
J Total =nC 0 i
J Total =C 0∋¿
Juro total em regime dito simples analogamente, e no entendimento acima descrito, o capital
acumulado no final do processo é dado por:
C n=C 0+ J Total
C n=C 0+ C0 ∋¿
C n=C 0+ C0 (1+¿)
Segundo Vienna, (2018, p. 21), “no regime de Capitalização Composta, a taxa de juros incide
directamente sobre o valor do montante do período anterior. É também chamado de Juros
Compostos.”
k−1
CI k =CF k−1=C 0 ∏ (1+i x )
x=1
k−1
J k =C0 ∏ (1+i x )i k
x=1
Pelo que o capital final (valor acumulado) ao final de n períodos é dado por:
n
CF n =C0 ∏ (1+i x )
i=1
CI k =C 0 ¿
J k =C0 ¿
C n=C 0 ¿
O juro total obtém‐se pela diferença entre o montante de capital acumulado e o capital inicial
de acordo com a equação abaixo:
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J total =C n−C 0
J total=C 0 ¿
J total=C 0 ¿
Entre os regimes simples e composto descritos, é possível considerar regimes mistos, onde há
recapitalização parcial dos juros periódicos e/ou o reembolso parcial do capital inicial ou,
ainda, o reforço de capital com novas entradas.
Segundo Belo citado pelo Vienna (2018, p.25), “a adoção de uma das hipóteses dependerá
exclusivamente do que for acordado entre as partes interessadas.”
Assim, excluindo a entrada de capital inicial e a saída do capital final, num processo de
capitalização e quanto ao capital, podemos ter:
Só entradas;
Só saídas;
Entradas e saídas ou
Nem entradas nem saídas.
a) Recapitalização em 100%;
b) Recapitalização em 0% ou
c) Recapitalização parcial.
Da conjugação das diferentes modalidades de capital e de juro, é pois possível referir uma
multiplicidade de combinações possíveis de regimes de capitalização.
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3.Conclusão
Chegado ate este ponto, conclui-se que, a aplicação de um capital durante um determinado
período de tempo, a uma determinada taxa de juro, resulta num determinado rendimento
(juro). Ao fim desse período de tempo, o capital inicial transforma-se num montante
capitalizado (capital inicial mais rendimento).
4.Referências Bibliográficas
1. CADILHE, M. ‐ Matemática Financeira Aplicada. 4ª ed. Porto: Edições Asa, 1995.
2. GUERRA Fernando Guerra & TANEJA Inder Jeet; Matemática financeira 3. ed. –
Departamento de Ciências da Administração Florianópolis: 2014.
3. MATHIAS, Washington Franco & GOMES, José Maria. Matemática financeira. 6.
ed. São Paulo: Atlas, 2013.
4. VIANNA, Renata de Moura Issa. Matemática financeira, Faculdade de Ciências
Contábeis; Superintendência de Educação a Distância, Brasil, 2018.