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AVALIAÇÃO DE

PROJETOS
I – Âmbito e Conceitos Básicos
Objetivos

1. Conceito de Investimento
2. Projeto de Investimento / Plano de Negócios
3. Tipologias de Investimentos
4. Perspetivas de Avaliação
5. Elementos de matemática financeira: o valor temporal do dinheiro
Conceito de investimento

“Qualquer aplicação de recursos visando a obtenção de benefícios


futuros”.
Avaliação de Projectos de Investimento na Óptica Empresarial, Sílabo

“Investir corresponde a trocar a possibilidade de satisfação imediata e


segura, traduzida num certo consumo, pela satisfação diferida,
instantânea ou prolongada, traduzida num consumo1 superior”.
(1) estimado

Abecassis, F. e Cabral, N., Análise Económica e Financeira de Projectos, F. C. Gulbenkian


Projeto de investimento

Num projeto de investimento podemos concluir que:

a) A aplicação (sacrifício) atual de recursos é conhecida, em


termos qualitativos e quantitativos;
b) Os benefícios futuros são estimados, logo, incertos;
c) Qualquer investimento envolve risco.
Projeto de Investimento
Conjunto de informação sistematizada e organizada de modo a
fundamentar a viabilidade de uma opção de investimento. Em regra,
aborda os seguintes aspetos:

▪ Análise estratégica: definição da missão, visão, valores, definição


de objetivos, análise SWOT, análise das 5 forças de M. Porter, … ;
▪ Estudos de mercado e localização;
▪ Estudos técnicos e de dimensão;
▪ Estudos de impacto ambiental (se aplicável);
▪ Estudos de enquadramento legal;
▪ Estudo da rentabilidade económica e financeira.
Projeto de Investimento e Estratégia

Missão, Valores e Visão

Diagnóstico
Estratégico • Programas
Análise “Gap” Selecção
Objectivos • Planos
estratégico Estratégica
Ambiente • Orçamentos
• Interno
• Externo

Decisões investimento, desinvestimento e


financiamento

Feedback
Ciclo de um Projeto de Investimento

▪ A avaliação de projectos constitui uma das etapas do ciclo do


projeto que compreende diversas fases:

▪ Fase de Identificação do projecto


▪ Fase de Preparação ou de Elaboração do projecto
▪ Fase de Avaliação
▪ Fase de Decisão
▪ Fase de Implementação, Execução ou Realização do Projecto
▪ Fase de Exploração
▪ Fase de Controlo e Acompanhamento
▪ Avaliação Ex-Post
Plano de Negócios
Esperança e Matias (2005: 31-32), citando Smith e Smith, defendem que um plano de
negócios deve possuir a seguinte estrutura:
- Índice;
- Sumário Executivo;
- I Historial e objetivos;
- II Análise do Mercado;
- III Produtos e Serviços;
- IV Produção, Desenvolvimento e Operações;
- V Direção e Organização;
- VI Propriedade e Controlo;
- VII Informação Financeira;
- Apêndices
Tipologia de investimentos

A. Quanto ao objetivo:

▪ Investimentos de substituição;
▪ Investimentos de modernização ou produtividade;
▪ Investimentos de expansão;
▪ Investimentos de inovação;
▪ Investimentos estratégicos
Tipologia de investimentos
B. Quanto à dependência:

▪ Independentes
▪ Dependentes:
▪ Mutuamente exclusivos
▪ Complementares
▪ Contingentes
Tipologia de investimentos

C. Quanto à distribuição de receitas e despesas:

▪ Convencionais:
D1, D2R2, D3R3, D4R4, …

▪ Não convencionais:
D1, D2R2, D3, D4R4, …
Tipos de avaliação de projetos

▪ Avaliação técnica
▪ Avaliação comercial (estudo de mercado)
▪ Avaliação organizacional
▪ Avaliação ambiental
▪ Avaliação económica (social)
▪ Avaliação financeira
Objetivos da avaliação de projetos

Ajudar os agentes económicos (investidores) a:

▪ Identificar as melhores aplicações (investimentos mais


rentáveis) para os recursos disponíveis;
▪ Minimizar o risco associado aos investimentos.
Perspetivas de avaliação

A. Ótica empresarial
Tomando a empresa como referencial, avaliar a capacidade
do projeto para:

▪ Recuperar o capital investido;


▪ Cobrir os juros do capital investido (próprio e alheio);
▪ Remunerar o risco;
▪ Remunerar a iniciativa do investidor.
Perspetivas de avaliação

B. Ótica económica (social)


▪ Noção de investimento distinta: toda a aplicação de
recursos que permita aumentar a quantidade de capital
produtivo de uma região ou país;
▪ Objetivo: medir o impacto de um investimento sobre todos
os agentes económicos, considerados de forma agregada
(Estado, empresas e famílias).
O valor temporal do dinheiro
“O dinheiro tem valor no tempo” por razões associadas
aos seguintes fatores:

• Risco;
• Inflação;
• Desvalorização cambial;
• Preferência pelo rendimento imediato;
O valor temporal do dinheiro

 O fator que estabelece o valor temporal do dinheiro é o juro, que


corresponde à remuneração de um certo capital durante um
determinado período de tempo.

 O valor temporal do dinheiro tem subjacente 3 variáveis:


❑ Capital;

❑ Tempo;

❑ Taxa de juro.
O conceito de juro
Juro • Remuneração paga/cobrada pela utilização de capital

• Calculado pela aplicação de uma taxa de juro (%) sobre o


Valor do juro
valor do capital utilizado

• Expressa como uma percentagem sobre o valor do capital


utilizado, medida com referência a um período de tempo;
Taxa de juro
• Por regra, a taxa de juro é referida a um ano

Quem empresta • Adia um consumo ou uma aplicação alternativa


(credor) =>Recebe a remuneração do capital à taxa de juro (i)

Quem utiliza • Antecipa um consumo ou um investimento


(devedor) =>Paga um preço pela utilização do capital à taxa de juro (i)
Regras de Ouro da Matemática Financeira

1. A existência de prazo e capital com juro nulo é uma impossibilidade.


Isto é, não existe capital estéril com prazo  0.
Do mesmo modo, a existência de juro perante a ausência de capital
ou ausência de prazo, também constitui uma impossibilidade.

Logo, juro=0 se e só se capital=0 ou prazo=0.

2. Qualquer operação matemática sobre dois ou mais capitais requer a


sua homogeneização no tempo.
Regras de Ouro da Matemática Financeira

3. Em cada período de capitalização, o juro é igual ao capital no


início do período multiplicado pela taxa de juro.

jt = Ct −1.it

jt - juro no período t
Ct-1 - Capital início período t
it - taxa de juro em vigor no período t
O valor temporal do dinheiro

• A taxa de juro, permite relacionar unidades monetárias desfasadas no


tempo;

• A capitalização, é a operação que permite projetar no futuro, fluxos de


rendimentos atuais;

• A atualização é a operação que permite projetar no presente fluxos de


rendimentos futuros.
Capitalização

▪ Juro Simples ▪ Juro Composto

Cn = C0 .(1 + i.n) Cn = C0 .(1 + i )


n

• Cn - Capital acumulado
• C0 - Capital inicial
• i - taxa de juro
• n - prazo expresso em
períodos da taxa i
Capitalização
Atualização
▪ Juro Simples ▪ Juro Composto

Cn Cn
C0 = C0 =
(1 + i.n) (1 + i) n

•Cn - Capital acumulado


• C0 - Capital inicial
• i - taxa de juro
• n - prazo expresso em
períodos da taxa i
Regime de Juro Composto:
Taxas Nominais e Taxas Efetivas

Sempre que é referenciada uma taxa nominal i(m) , numa operação


com m períodos de contagem de juros – contidos em cada período
da taxa i(m) - em cada período 1/m aplica-se a taxa proporcional
i(m)/m . Daqui resulta que a taxa efetiva i, referente ao período
inteiro, será maior que a taxa i(m) .

i( m) m
i = (1+ ) −1  i( m)
m
Regime de Juro Composto:
Taxas Nominais e Taxas Efetivas - Exemplo
Considere a aplicação de € 1.000 durante 1 ano, com capitalizações trimestrais, em regime
de juro composto, à taxa nominal anual de 6%.
Determine o capital acumulado, o juro produzido e a taxa anual efetiva.
0,06
▪ Taxa trimestral aplicável = Taxa proporcional = 𝑖4 = = 0,015
4
4
0,06
▪ Capital acumulado = 𝐶4 = 1000. 1 + = 1061,36
4

▪ Juro = 𝐶4 − 𝐶0 = 1061,36 − 1000 = 61,36

61,36
▪ Taxa de juro anual efetiva: 𝑖= = 0,06136 → 6,136%, ou
1000

4
0,06
𝑖 = 1+ − 1 = 0,06136
4
Regime de Juro Composto:
Taxas Equivalentes

Duas taxas referidas a períodos diferentes dizem-se equivalentes


quando, aplicadas a capitais iguais durante o mesmo prazo,
produzirem o mesmo valor acumulado.

Seja:
C - Capital inicial
i - Taxa efetiva referida ao período inteiro
ik - Taxa referida ao subperíodo 1/k e
equivalente à taxa i

1
ik = (1 + i ) − 1
k
Regime de Juro Composto:
Taxas Equivalentes - Exemplo
Considere a aplicação de € 1.000 durante 1 ano, com capitalizações quadrimestrais, em
regime de juro composto, à taxa efetiva anual de 6%.
Determine ao taxa de juro aplicável em cada quadrimestre, o capital acumulado no final de
cada quadrimestre e o juro produzido.
1
▪ Taxa aplicável = taxa quadrimestral equivalente: 𝑖3 = 1 + 0,06 3 − 1 = 𝟎, 𝟎𝟏𝟗𝟔𝟏𝟑

▪ Capital acumulado: Final do 1º quadrimestre: 𝐶1 = 1000. 1 + 0,019613 1


= 𝟏𝟎𝟏𝟗, 𝟔𝟏𝟑

Final do 2º quadrimestre: 𝐶2 = 1000. 1 + 0,019613 2 = 𝟏𝟎𝟑𝟗, 𝟔𝟏𝟎

Final do 3º quadrimestre: 𝐶3 = 1000. 1 + 0,019613 3 = 𝟏𝟎𝟔𝟎, 𝟎

▪ Juro = 𝐶3 − 𝐶0 = 1060,0 − 1000 = 𝟔𝟎, 𝟎 ou

𝐽 = 𝐶0 . 𝑖 = 1000 × 0,06 = 𝟔𝟎, 𝟎


Regime de Juro Composto:
Taxas

Taxa de Referência Nominal: 𝒊 𝒎 Efetiva: 𝒊

Taxa a utilizar em subperíodos 𝑖𝑚 1


da taxa de referência Proporcional: Equivalente: 𝑖𝑘 = 1+𝑖 𝑘 −1
𝑚
Regime de Juro Composto:
Equivalência de Capitais

Dois ou mais conjuntos de capitais são equivalentes num dado


momento, quando aí forem iguais os seus valores atuais, sendo o
valor atual de cada conjunto igual ao somatório dos valores atuais
de cada um dos seus elementos.

n m

 C (1 + i) =  C (1 + i)
−t j ' −t 'j
j j
j =1 j =1

Equação do Valor
Regime de Juro Composto:
Equivalência de Capitais - Exemplo
A empresa ABC, Lda, negociou com o seu banco o pagamento de uma dívida em 2
prestações anuais postecipadas de €10,000 cada. A dívida vence juros compostos à taxa
anual de 5%. A empresa pretende alterar o plano de reembolso da dívida para 3 prestações
anuais iguais e postecipadas. Determine o valor de cada uma das 3 prestações.

Resolução:
▪ Os dois planos de reembolso têm que ser equivalentes, ou seja, valor atual de cada um
dos planos de reembolso tem que ser igual.

10.000 10.000
▪ Valor atual do 1º plano de reembolso = 1+ 2 = 𝟏𝟖. 𝟓𝟗𝟒, 𝟏𝟎
1 + 0,05 1 + 0,05
Regime de Juro Composto:
Equivalência de Capitais - Exemplo
Resolução (cont.)
▪ Para determinar o valor de cada prestação do novo plano de reembolso, recorremos ao
princípio da equivalência de capitais: admitindo A como o valor de cada uma das 3
novas prestações:
𝐴 𝐴 𝐴
18.594,10 = 1
+ 2
+ 3
1 + 0,05 1 + 0,05 1 + 0,05
1 1 1
18.594,10 = 𝐴. 1
+ 2
+ 3
1 + 0,05 1 + 0,05 1 + 0,05

18.594,10 = 2,723248𝐴

18.594,10
𝐴= = 𝟔. 𝟖𝟐𝟕, 𝟗𝟏𝟒
2,723248

Conclusão: Considerando juros compostos à taxa anual de 5%, duas prestações anuais de
€10.000 são equivalentes a 3 prestações anuais de €6.827,914.
Regime de Juro Composto:
Rendas
As seguintes situações ocorrem com alguma frequência:
a) Pagamento de uma dívida em prestações (de capital e juros)
escalonadas no tempo;
b) Aplicação de capital com remuneração periódica;
c) Pagamento de um serviço em prestações periódicas ao longo do
prazo de utilização do mesmo.

Sempre que em qualquer destas situações, a periodicidade seja


constante, esta sucessão de capitais designa-se por
RENDA
Regime de Juro Composto:
Rendas - Conceitos
Período da Renda - lapso de tempo entre dois pagamentos

Termo da Renda - montante a pagar periodicamente

Normal ou postecipada: os termos vencem-se no final do período da


renda; Antecipada: os termos vencem-se no início do período da renda;
Imediata – o valor atual é reportado ao início do 1º período da renda;
Diferida – o valor atual é reportado a um momento anterior ao início do
1º período da renda;
Renda
Constante - todos os termos da renda iguais; Variável – todos os
termos da renda diferentes;
Temporária - Nº finito de termos; Perpétua – Nº infinito de termos

Inteira - Período da renda coincidente com o período da taxa de juro;


Fracionada – período da renda e da taxa de juro são diferentes.
Regime de Juro Composto:
Rendas - Conceitos
Valor Actual de uma Renda (imediata): Somatório dos valores atuais de
todos os termos da renda

T T T T

...
0 1 2 3 n

Valor Acumulado de uma Renda: Somatório dos valores acumulados de


todos os termos da renda.
Regime de Juro Composto:
Rendas - Conceitos

Consideremos uma renda normal, imediata, constante, temporária e


inteira, com n termos iguais a T e vencendo juros à taxa i .

(1 + i) − 1
n
Valor Atual = T .an|i = T .
(1 + i) .i
n

Fator de atualização

(1 + i) n − 1
Valor Acumulado = T .sn|i = T .
i
Fator de capitalização
Regime de Juro Composto:
Rendas - Conceitos

Consideremos uma renda antecipada, imediata, constante, temporária


e inteira, com n termos iguais a T e vencendo juros à taxa i .

𝟏+𝒊 𝒏 −𝟏
Valor atual= 𝑻. 𝒂ሷ 𝒏|𝒊 = 𝑻. . 𝟏+𝒊
𝟏+𝒊 𝒏 .𝒊

Fator de atualização

𝟏+𝒊 𝒏 −𝟏
Valor acumulado= 𝑻. 𝒔ሷ 𝒏|𝒊 = 𝑻. . 𝟏+𝒊
𝒊

Fator de capitalização
Regime de Juro Composto:
Rendas – Conceitos - Exemplos
Determine o valor atual de uma renda antecipada, de 10 termos trimestrais, de 50 euros cada, vencendo
juros à taxa anual nominal de 10%:
50 50 50 50 50 50 50 50 50 50

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Regime de Juro Composto:
Rendas – Conceitos - Exemplos
Calcule o valor atual da seguinte renda anual, vencendo juros à taxa de 5% ao ano:
100 100 100 100 100 100 100

0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Regime de Juro Composto:
Reembolso de Empréstimos – Mapa do Serviço da Dívida

Reembolso em prestações constantes de capital e juros - sem período de carência:

+E -P -P -P -P

0 1 2 3 ... n

E – Valor do empréstimo n – Nº de prestações capital + juros


P – Valor da prestação de capital + juros i – Taxa de juro
mi - Reembolso de capital na prestação i ji - Valor do juro contido na prestação i

𝑬
Cálculo do valor da Prestação: 𝐄 = 𝑷. 𝒂𝒏|𝒊 → 𝑷 =
𝒂𝒏|𝒊
𝑚𝑖 = 𝑚𝑗

𝑃𝑖 = 𝑚𝑖 + 𝑗𝑖 com 𝑗𝑖 ≠ 𝑗𝑗 𝑒 𝑚𝑖 ≠ 𝑚𝑗
Regime de Juro Composto:
Reembolso de Empréstimos – Mapa do Serviço da Dívida

Reembolso em prestações constantes de capital e juros (sem período de carência):

MAPA DO SERVIÇO DA DÍVIDA

Ano/
Capital em Amortização de Capital em dívida
Semestre/ Prestação Juros
dívida no início capital no fim
Trimestre

1 C1 P j1 m1 = P - j1 C1 - m1
2 C2 P j2 m2 = P - j2 C2 - m2
3 C3 P j3 m3 = P - j3 C3 - m3
4 C4 P j4 m4 = P - j4 C4 - m4
5 C5 P j5 m5 = P - j5 C5 - m5
6 C6 P j6 m6 = P - j6 C6 - m6
… … … … … …
n Cn P jn mn = P - jn Cn - mn = 0
Regime de Juro Composto:
Reembolso de Empréstimos – Mapa do Serviço da Dívida

Reembolso em prestações constantes de capital e juros - com período de carência


:
-j -j -j -P -P -P -P
+E

... ...
0 1 2 k k+1 k+2 k+3 k+n

Período de carência Período de reembolso: pagam.


(só há pagamento de juros) de capital + juros

Nota: No momento k o valor do capital em dívida é igual ao valor do empréstimo

𝑬
Cálculo do valor da Prestação: 𝐄 = 𝑷. 𝒂𝒏|𝒊 → 𝑷 =
𝒂𝒏|𝒊
𝑃𝑖 = 𝑃𝑗

𝑃𝑖 = 𝑚𝑖 + 𝑗𝑖 com 𝑗𝑖 ≠ 𝑗𝑗 𝑒 𝑚𝑖 ≠ 𝑚𝑗
Regime de Juro Composto:
Reembolso de Empréstimos – Mapa do Serviço da Dívida

Reembolso em prestações constantes de capital e juros - com período de carência


:
MAPA DO SERVIÇO DA DÍVIDA

Ano/
Capital em Amortização de Capital em dívida
Semestre/ Prestação Juros
dívida no início capital no fim
Trimestre

1 C1 j1 j1 0 C1
2 C2 j2 j2 0 C2
Período de carência
… … … … … …
k Ck jk jk 0 Ck
k+1 Ck+1 P jk+1 mk+1 = P - jk+1 Ck+1 - mk+1
k+2 Ck+2 P jk+2 mk+2 = P - jk+2 Ck+2 - mk+2
k+3 Ck+3 P jk+3 mk+3 = P - jk+3 Ck+3 - mk+3
… … … … … …
k+n Ck+n P jk+n mk+n = P - jk+n Ck+n - mk+n =0
Regime de Juro Composto:
Reembolso de Empréstimos – Mapa do Serviço da Dívida
Reembolso com amortizações (reembolsos) constantes de capital - com período de carência:

MAPA DO SERVIÇO DA DÍVIDA

Ano/
Capital em Amortização de Capital em dívida
Semestre/ Prestação Juros
dívida no início capital no fim
Trimestre

1 C1 P1 j1 0 C1
2 C2 P2 j2 0 C2
Período de carência
… … … … … …
k Ck Pk jk 0 Ck
k+1 Ck+1 Pk+1=jk+1+m jk+1 m = E /n Ck+1 - m
k+2 Ck+2 Pk+2=jk+2+m jk+2 m = E /n Ck+2 - m
k+3 Ck+3 Pk+3=jk+3+m jk+3 m = E /n Ck+3 - m
… … … … … …
k+n Cn Pk+n jk+n m = E /n Cn - m = 0

Nota: E = C1 = C2 = … =Ck

E – Valor do empréstimo n – Nº de prestações capital + juros


P – Valor da prestação de capital + juros k – Período de carência
i – Taxa de juro k+n – prazo global da operação
m - Reembolso de capital ; m = E/n ji - Valor do juro contido na prestação i

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