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Direito Administrativo

Introdução ao Direito Administrativo e


Regime Jurídico-Administrativo

CONTEÚDO

Introdução ........................................................................................................................ 4
Conceito e Objeto do Direito Administrativo ........................................................................ 5
Fontes do Direito Administrativo .......................................................................................... 6
Sistemas Administrativos....................................................................................................... 7
Regime Jurídico-Administrativo ........................................................................................ 8
Conceito ................................................................................................................................. 8
Pedras de Toque do Direito Administrativo .......................................................................... 9
Supremacia do Interesse Público ....................................................................................... 9
Indisponibilidade do Interesse Público ............................................................................ 10
Princípios Expressos ou Mínimos ........................................................................................ 12
Princípio da Legalidade .................................................................................................... 12
Princípio da Impessoalidade ............................................................................................ 14
Princípio da Moralidade ................................................................................................... 16
Princípio da Publicidade ................................................................................................... 18
Princípio da Eficiência....................................................................................................... 20
Princípios Implícitos ............................................................................................................. 21
Princípio da Supremacia do Interesse Público ................................................................. 21
Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público ........................................................ 21
Princípio da Presunção de Legitimidade .......................................................................... 21
Princípio da Motivação ..................................................................................................... 22
Princípio da Razoabilidade ............................................................................................... 22
Princípio da Proporcionalidade ........................................................................................ 23
Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa ............................................................... 24
Princípio da Autotutela .................................................................................................... 24
Princípio da Segurança Jurídica ........................................................................................ 25
Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos ............................................................. 25
Princípio da Especialidade ................................................................................................ 26
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Princípio da Hierarquia ..................................................................................................... 26


Princípio do Controle ou Tutela ....................................................................................... 27
Princípio da Atualidade .................................................................................................... 27
Princípios da Lei 9.784/99 (Processo Administrativo) ......................................................... 28

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Introdução
- Conceito de Direito:
• É o conjunto de normas impostas coativamente pelo Estado, que definem princípios
de conduta social, buscando a convivência pacífica, harmônica dos indivíduos em
sociedade.
• Define aonde começa e termina o direito de cada um.

- O Direito é tradicionalmente dividido em dois grandes ramos:


• DIREITO PÚBLICO
▪ Objetivos Principais:
o Regulação dos interesses da sociedade como um todo;
o Disciplina as relações entre a sociedade e o Estado;
o Regramento das relações das entidades e órgãos estatais entre si.
▪ Características:
o Desigualdade nas relações jurídicas:
▪ Prevalência do interesse público sobre os interesses privados.
▪ Quando o Estado atua na defesa do interesse público, situa-se
em posição jurídica de SUPERIORIDADE ante o particular.
▪ Ramos:
o Direito Administrativo
o Direito Constitucional
o Direito Tributário
o Direito Penal

• DIREITO PRIVADO
▪ Objetivos Principais:
o Regulação dos interesses particulares;
o Possibilita o convívio das pessoas em sociedade e uma harmoniosa
fruição de seus bens.
▪ Características:
o Existência de igualdade jurídica entre os polos das relações.
▪ Como são privados os interesses, não há prevalência jurídica
de um sobre o outro.
o Mesmo o Estado, quando não está atuando diretamente na tutela do
interesse público, pode ser parte das relações jurídicas regidas pelo
direito privado.
▪ Ramos:
o Direito Comercial e Direito Civil

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Conceito e Objeto do Direito Administrativo


- O Direito Administrativo é um dos ramos do Direito Público, uma vez que rege a
organização e o exercício de atividades do Estado voltadas para a satisfação de interesses
públicos.

- O objeto do Direito Administrativo abrange todas as relações internas à administração


pública:
• Entre os órgãos e entidades administrativas;
• Uns com os outros;
• Entre a administração e seus agentes (estatutários e celetistas).

- Conceito de Direito Administrativo:


• Conjunto de regras e princípios aplicáveis à estruturação e ao funcionamento das
pessoas e órgãos integrantes da administração pública, às relações entre esta e
seus agentes, ao exercício da função administrativa, especialmente às relações com
os administrados, e à gestão dos bens públicos, tendo em conta a finalidade geral
de bem atender ao interesse público.
• É um conjunto harmônico de princípios jurídicos (regime jurídico administrativo),
que regem os órgãos, as entidades, os agentes públicos, no exercício da atividade
administrativa. Tendentes a realizar de forma direta, concreta e imediata os fins
desejados pelo Estado. (Hely Lopes Meirelles)
▪ Direta: Independe de provocação. O Estado pode desapropriar, licitar,
contratar, exercer poder de polícia independente de provocação. Fica
excluída, portanto, a função jurisdicional (necessita de provocação).
▪ Concreta: Efeitos concretos. Se nós vamos produzir efeitos concretos, assim
fica excluída a função legislativa (é abstrata).
▪ Imediata: Fica excluída função social, pois é a função mediata do Estado.

CESPE
O direito administrativo, ao reger as relações jurídicas entre as pessoas e os órgãos do
Estado, visa à tutela dos interesses privados.
Comentário:
O Direito Administrativo é um dos ramos do Direito Público, uma vez que rege a
organização e o exercício de atividades do Estado voltadas para a satisfação de interesses
públicos.

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Fontes do Direito Administrativo


- O Direito Administrativo não se encontra codificado, isto é, os textos administrativos não
estão reunidos em um só corpo de lei.
- As regras estão no texto da Constituição e numa infinidade de leis esparsas.
• Exemplos:
▪ Lei 8.112/90 – Regime jurídico dos servidores públicos federais estatutários;
▪ Lei 8.666/93 – Normais gerais sobre licitações e contratos administrativos;
▪ Lei 8.987/95 – Lei geral das concessões e permissões de serviços públicos;
▪ Lei 9.784/99 – Normais gerais aplicáveis aos processos administrativos
federais;

- O Direito Administrativo tem sua formação norteada por quatro fontes principais:
• Lei – É a fonte primária do Direito Administrativo, abrangendo a Constituição, as
leis ordinárias, delegadas e complementares e os regulamentos administrativos.
▪ Constituição e lei em sentido estrito (fontes primárias); demais normas
(fontes secundárias).

• Doutrina – É resultante de estudos feitos por especialistas, que analisam o sistema


normativo e vão resolvendo contradições e formulando definições e classificações.
▪ Testes e teorias (fonte secundária ou indireta)

• Jurisprudência – É o conjunto de decisões reiteradas e uniformes, proferidas pelos


órgãos jurisdicionais ou administrativos, em casos idênticos ou semelhantes.
▪ Uma decisão isolada é acórdão.
▪ Só vai formar jurisprudência se for reiterado diversas vezes no mesmo
sentido.

• Costumes – É a norma jurídica não escrita, originada da reiteração de certa conduta


por determinado grupo de pessoas, durante certo tempo.

• Princípios Gerais do Direito – são regras que estão na base da nossa disciplina,
formam o alicerce, a viga mestra.
▪ Podem ser expressos ou implícitos.

FCC
Tanto a Constituição Federal como a lei em sentido estrito constituem fontes primárias do
Direito Administrativo.

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No Brasil, o Direito Administrativo é ramo do Direito que tem como característica, no que
diz respeito a suas fontes: a pluralidade de leis em níveis federal, estadual e municipal e o
papel precípuo da doutrina na unificação da respectiva interpretação.

Sistemas Administrativos
- Sistema administrativo vem a ser o regime adotado pelo Estado.
- Controle dos atos administrativos ilegais ou ilegítimos praticados pelo poder público nas
diversas esferas e em todos os Poderes.
- São dois os sistemas existentes: o sistema inglês e sistema francês.

- Sistema Francês ou de Dualidade de Jurisdição ou Contencioso Administrativo:


• Surgiu na França e segundo ele, praticado o ato, o seu controle será feito pela
própria administração.
• Excepcionalmente, o Poder Judiciário pode atuar, mas em regra, o que temos é o
controle pela administração.

- Sistema Inglês ou de Unicidade de Jurisdição ou Sistema de Jurisdição Única:


• Surgiu na Inglaterra e foi copiado por alguns países, inclusive o Brasil.
• Nele, a última palavra, a decisão definitiva, o bater do martelo, vem do Poder
Judiciário.
• A administração pode decidir, mas essa decisão é revisível pelo Poder Judiciário.
• O Brasil adota desde sempre o Sistema de Jurisdição Única.
▪ O administrado sempre poderá recorrer ao Poder Judiciário.
o Até mesmo depois de haver percorrido todas as instâncias existentes
na via administrativa.
▪ O Judiciário, uma vez provocado, poderá confirmar a decisão proferida no
processo administrativo, ou modificá-la.
▪ Somente a decisão judicial que não mais comporte recurso é definitiva,
imodificável, fazendo coisa julgada material e formal.

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Regime Jurídico-Administrativo

Conceito
- É o conjunto sistematizado, harmônico de princípios e normas que dão identidade à nossa
disciplina.
- O regime jurídico-administrativo é entendido por toda a doutrina de Direito
Administrativo como o conjunto de regras e princípios que norteiam a atuação da
Administração Pública, de modo muito distinto das relações privadas.

- Quando pensamos em princípios, não há exclusão.


• A aplicação de um princípio não exclui os demais.
• Vale a ponderação dos interesses.
• Um terá mais destaque que os demais, mas os outros continuam a ser
reconhecidos ao caso.

- Critério da Ponderação dos Interesses:


• Quando se fala de regras, estas são excludentes.
▪ Uma será válida e as demais, nulas.
• É diferente de quando pensamos em princípios.
▪ Neste caso, todos eles podem ser aplicados ao caso concreto, mas é preciso
fazer a ponderação dos valores protegidos em cada caso.

FCC
Os princípios informativos do Direito Administrativo consistem no conjunto de proposições
que embasa um sistema e lhe garante a validade.

ESAF
Por decorrência do regime jurídico-administrativo não se tolera que o Poder Público
celebre acordos judiciais, ainda que benéficos, sem a expressa autorização legislativa.
A aplicação do regime jurídico-administrativo autoriza que o Poder Público execute ações
de coerção sobre os administrados sem a necessidade de autorização judicial.
As relações entre entidades públicas estatais, ainda que de mesmo nível hierárquico,
vinculam-se ao regime jurídico-administrativo, a despeito de sua horizontalidade.
O regime jurídico-administrativo deve pautar a elaboração de atos normativos
administrativos, bem como a execução de atos administrativos e ainda a sua respectiva
interpretação.

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Pedras de Toque do Direito Administrativo


- Faz parte do conceito de Celso Antônio Bandeira de Mello.
- Estão no alicerce do Direito Administrativo.
• Supremacia do Interesse Público
• Indisponibilidade do Interesse Público

- Por Interesse Público:


• Entendem-se como o somatório dos interesses individuais dos seres considerados
membros de uma sociedade.
• Interesse público PRIMÁRIO → é a vontade do Povo, da maioria.
• Interesse público SECUNDÁRIO → é a vontade do Estado enquanto pessoa jurídica.
• O que deve prevalecer? O ideal é que os interesses de ambos coincidam que
caminhem juntos.
▪ Porém, em caso de conflito, o que deve prevalecer é o interesse público
PRIMÁRIO.

ESAF
O regime jurídico-administrativo compreende um conjunto de regras e princípios que
baliza a atuação do Poder Público, exclusivamente, no exercício de suas funções de
realização do interesse público primário.
Comentário:
O erro do quesito é afirmar que a Administração deve se preocupar tão-somente com o
interesse primário. Na verdade, o interesse secundário é tão importante quanto o primário.
De nada adianta atender os fins do Estado se os meios são inadequados. Segundo a
doutrina, o interesse secundário deve coincidir com o interesse primário, este também
chamado de propriamente dito.

Supremacia do Interesse Público


- É indispensável para o convívio social.
- Superioridade do interesse público pelo privado.
- Toda atuação do Estado é pautada pelo interesse público.
- É um princípio implícito na Constituição Federal.
- Sua determinação deve ser extraída da Constituição e das leis, manifestações da “vontade
geral”.
- A atuação do Estado sempre tem por finalidade a tutela do interesse público.
- Nas relações jurídicas nas quais figure o Estado como representante da sociedade, seus
interesses prevalecem contra interesses particulares.
- Em nome da Supremacia, a administração pode quase tudo.
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• Ela só não pode abrir mão deste interesse público.

- Atenção: Não é a administração pública que determina a finalidade de sua própria


atuação, mas sim a Constituição e as leis.
• A administração atua estritamente subordinada à lei, como simples gestora de
coisa pública, e possui poderes especiais unicamente como meios, como
instrumentos para atingir os objetivos que juridicamente é obrigada a perseguir.

- Exemplo de manifestações decorrentes deste princípio:


• As diversas formas de exercício do Poder de Polícia do Estado.
• As diversas formas de intervenção na propriedade privada:
▪ Desapropriação, a requisição administrativa, o tombamento histórico.
• A existência de cláusulas exorbitantes nos contratos administrativos.
▪ Possibilitam à administração modificar unilateralmente o pactuado.

FCC
O princípio da supremacia do interesse público está presente na elaboração da lei e no
exercício da função administrativa, esta que sempre deve visar ao interesse público.

Indisponibilidade do Interesse Público


- A administração pública sofre restrições em sua atuação que não existem para os
particulares.

• Para os Particulares:

Art. 5º, II, CF/88 – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer
alguma coisa senão em virtude de lei.

• Ou seja, os particulares podem fazer tudo o que a lei não proíba;


• E a administração só pode fazer o que a lei determine ou autorize.

- Essas limitações decorrem do fato de que a administração não é proprietária da coisa


pública, não é proprietária do patrimônio público, não é titular do interesse público, mas
sim o POVO.
• Afirmar que o interesse público é indisponível é explicitar que a administração não
é dona da coisa pública, e sim mera gestora de coisa alheia.
- Só a lei (Constituição, leis), é apta a estabelecer o que seja de interesse público e, se for o
caso, ele dispor.

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- A administração somente pode atuar quando houver lei que autorize ou determine sua
atuação, e nos limites estipulados por essa lei.
- Exemplos:
• A necessidade de realizar concurso público para admissão de pessoal;
• A necessidade, em regra, de realizar licitação prévia para celebração de contratos
administrativos;
• A exigência de motivação dos atos administrativos;
• As restrições à alienação de bens públicos, etc.

- Decorrem diretamente deste princípio, diversos postulados expressos que norteiam a


atividade da administração pública, como o da legalidade, o da impessoalidade, o da
moralidade, o da eficiência.

CESPE
O regime jurídico-administrativo fundamenta-se, conforme entende a doutrina, nos
princípios da supremacia do interesse público sobre o privado e na indisponibilidade do
interesse público.
Por um princípio que rege a administração pública, as pessoas administrativas não têm
disponibilidade (indisponibilidade) sobre os interesses públicos confiados à sua guarda e
realização.
Como regra, o Estado brasileiro (primeiro setor) submete-se ao regime de direito público,
à prevalência do interesse público sobre o privado, bem como à indisponibilidade desse
interesse.

ESAF
O estudo do regime jurídico-administrativo tem em Celso Antônio Bandeira de Mello o seu
principal autor e formulador. Para o citado jurista, o regime jurídico-administrativo é
construído, fundamentalmente, sobre dois princípios básicos, dos quais os demais
decorrem. Para ele, estes princípios são: indisponibilidade do interesse público pela
Administração e supremacia do interesse público sobre o particular.

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Princípios Expressos ou Mínimos


- Princípios Fundamentais expressos no art. 37, CF/88.
- Aplicáveis a toda Administração Pública, direta e indireta, de qualquer dos Poderes, da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios e aos particulares no exercício
de função pública.

Art. 37 – A administração pública direta e indireta de qualquer dos


Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios
obedecerá aos princípios de:

Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência


=
LIMPE
FCC
De acordo com a Constituição Federal, constituem princípios aplicáveis à Administração
Pública os da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. Tais
princípios aplicam-se às entidades integrantes da Administração Pública direta e indireta,
independentemente da natureza pública ou privada da entidade.
De acordo com a Constituição Federal, os princípios da Administração Pública aplicam-se:
às entidades integrantes da Administração direta e indireta de qualquer dos Poderes.
O art. 37 da Constituição Federal não é taxativo, pois, outros princípios existem, previstos
em leis esparsas, ou, mesmo, não expressamente contemplados no direito objetivo, aos
quais se sujeita a Administração Pública.

Princípio da Legalidade
- A administração pública, além de não poder atuar contra a lei ou além da lei, somente
pode agir segundo a lei.
• Os atos eventualmente praticados em desobediência a tais parâmetros são atos
inválidos e podem ter sua invalidade decretada pela própria administração que o
haja editado ou pelo Poder Judiciário.

- O princípio da legalidade administrativa tem, portanto, para a administração pública, um


conteúdo muito mais restritivo do que a legalidade geral aplicável à conduta dos
particulares.
• Para o particular, pode tudo, salvo o que estiver vedado.

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▪ Critério de não contradição à Lei.


• Já no direito público, o administrador só pode o que está autorizado.
▪ Critério de subordinação à Lei.

- Para o administrado, o princípio da legalidade administrativa representa uma garantia


constitucional, exatamente porque lhe assegura que a atuação da administração estará
limitada ao que dispuser a lei.

- Restrições à legalidade: estado de defesa, estado de sítio e medidas provisórias.

FCC
A administração pública não pode criar obrigações ou reconhecer direitos que não estejam
determinados ou autorizados em lei.
É dever de todo agente público agir somente quando expressamente autorizado pela lei.
De acordo com o princípio da legalidade o administrador público pode fazer apenas aquilo
que as leis expressamente autorizarem ou determinarem.
Quando se afirma que o particular pode fazer tudo o que a lei não proíbe e que a
Administração só pode fazer o que a lei determina ou autoriza, estamos diante do princípio
da legalidade.
O princípio da legalidade, quando dirigido à Administração Pública, expressa-se, entre
outras hipóteses, na limitação da esfera de atuação da Administração Pública para
imposição de restrição aos direitos dos administrados.

CESPE
De acordo com o princípio da legalidade, a administração pública somente pode fazer o
que a lei lhe permite.
De acordo com o princípio da legalidade, presume-se que todos os atos da administração
pública sejam verdadeiros e praticados com observância das normas legais pertinentes.
Por se tratar de presunção relativa, a presunção da legalidade admite prova em contrário,
cujo efeito é o de inverter o ônus da prova.
De acordo com a CF, a medida provisória, o estado de defesa e o estado de sítio constituem
exceção ao princípio da legalidade na administração pública.

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Princípio da Impessoalidade
- O princípio da impessoalidade impede que o ato administrativo seja praticado a fim de
atender a interesses do agente público ou de terceiros, devendo visar, tão somente, à
“vontade” da lei, comando geral e abstrato, logo, impessoal.
• Ou seja, são vedados perseguições ou favorecimentos e quaisquer discriminações,
benéficas ou prejudiciais, aos administrados ou mesmo aos agentes públicos.
• Qualquer ato praticado com objetivo diverso da satisfação do interesse público,
decorrente explícita ou implicitamente da lei, será nulo por desvio de finalidade.

- O princípio da impessoalidade identifica-se em larga medida com o princípio da isonomia


(ou igualdade).
- Três aspectos: isonomia, finalidade pública e não promoção pessoal.

- Exemplos decorrentes destes postulados:


• Concurso público como condição para ingresso em cargo efetivo ou emprego
público (oportunidades iguais para todos);
• Exigência que as licitações públicas assegurem igualdade de condições a todos os
concorrentes.

- Uma segunda acepção diz que a Administração não pode, no exercício da atividade
administrativa, atuar com vistas a prejudicar ou beneficiar pessoas determinadas, uma
vez que é o interesse público seu elemento norteador.

Art. 37, § 1º, CF/88 - A publicidade dos atos, programas, obras,


serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo
constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção
pessoal de autoridades ou servidores públicos.

FCC
A aplicação do princípio da impessoalidade à Administração Pública traduz-se, dentre
outras situações, na atuação feita em nome da Instituição, ente ou órgão que a pratica,
sempre norteada ao interesse público, não sendo imputável ao funcionário que a pratica,
ressalvada a responsabilidade funcional específica.
O Administrador Público, ao remover determinado Servidor Público, com o objetivo de
vingança, viola, dentre outros, o princípio da impessoalidade.
A ideia de que a Administração tem que tratar todos os administrados sem discriminações,
traduz o princípio da impessoalidade.

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O princípio que norteia a gestão pública em que, qualquer atividade pública deve ser
dirigida a todos os cidadãos, sem a determinação de pessoa ou discriminação de qualquer
natureza, é o princípio da impessoalidade.
O princípio da impessoalidade tem dois sentidos: um relacionado à finalidade, no sentido
de que ao administrador se impõe que só pratique o ato para o seu fim legal; outro, no
sentido de excluir a promoção pessoal das autoridades ou servidores públicos sobre suas
realizações administrativas.
Viola o princípio da impessoalidade o ato administrativo praticado com vistas a prejudicar
ou beneficiar pessoas determinadas.

CESPE
O princípio da impessoalidade em relação à atuação administrativa impede que o ato
administrativo seja praticado visando a interesses do agente público que o praticou ou,
ainda, de terceiros, devendo ater-se, obrigatoriamente, à vontade da lei, comando geral e
abstrato em essência.
Entre as acepções do princípio da impessoalidade, inclui-se aquela que proíbe a vinculação
de atividade da administração à pessoa do gestor público, evitando-se, dessa forma, a
realização de propaganda oficial para a promoção pessoal.
Legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência são princípios
constitucionais que regem a administração pública, traduzindo-se o princípio da
impessoalidade no princípio da finalidade, que impõe ao administrador público o dever de
praticar o ato administrativo apenas para o seu fim legal.
Para o direito administrativo brasileiro, o princípio da impessoalidade é visto como
determinante da finalidade de toda atuação administrativa e como vedação a que o agente
público se valha da sua atividade para promoção pessoal.
A ideia de que a Administração tem que tratar todos os administrados sem discriminações,
traduz o princípio da impessoalidade.
Como decorrência do princípio da impessoalidade, a CF proíbe a presença de nomes,
símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores
públicos em publicidade de atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos
públicos.
A contratação de assessores informais para exercerem cargos públicos sem a realização de
concurso público, além de ato de improbidade, configura lesão aos princípios da
impessoalidade e da moralidade administrativa.
O princípio da impessoalidade nada mais é do que o clássico princípio da finalidade, que
impõe ao administrador público que só pratique o ato para o seu fim legal.
O princípio da impessoalidade decorre, em última análise, do princípio da isonomia e da
supremacia do interesse público, não podendo, por exemplo, a administração pública

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conceder privilégios injustificados em concursos públicos e licitações nem utilizar


publicidade oficial para veicular promoção pessoal.

Princípio da Moralidade
- Necessidade de atuação ética dos agentes públicos (moral administrativa).
- A moralidade administrativa constitui pressuposto de validade de todo ato da
Administração Pública.
- A denominada moral administrativa difere da moral comum, justamente por ser jurídica
e pela possibilidade de anulação dos atos administrativos que a contrariem.
- A moral administrativa liga-se à ideia de probidade e de boa-fé.
- A doutrina enfatiza que a noção de moral administrativa não está vinculada às convicções
íntimas do agente público (subjetivas), mas sim à noção de atuação adequada e ética
existente no grupo social.
- Sempre que o comportamento desta ofender a moral, os costumes, as regras da boa
administração, a Justiça, a equidade, a ideia de honestidade, tratar-se-á de uma ofensa
aos princípios da moralidade.
- O ato contrário à moral administrativa não deve ser revogado, mas sim declarado nulo.
• Pode ser efetuado pela administração pública (autotutela) e também pelo Poder
Judiciário.
- Atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a
perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na
forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
• Tipifica como crime de responsabilidade os atos do Presidente que atentem contra
a probidade administrativa.
- Um dos meios de controle judicial da moral administrativa é a ação popular, remédio
constitucional previsto no inciso LXXIII do art. 5º. da Constituição:

Art. 5º, LXXIII, CF/88 - Qualquer cidadão é parte legítima para propor
ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou
de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa,
ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o
autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus
da sucumbência;

▪ Como se vê, um ato contrário à moral administrativa é nulo, e não meramente


inoportuno ou inconveniente.

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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

FCC
A conduta administrativa com motivação estranha ao interesse público caracteriza desvio
de finalidade ou desvio de poder.
O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito para um dos
princípios básicos da Administração Pública: De acordo com ele, a Administração e seus
agentes têm de atuar na conformidade de princípios éticos. (...) Compreendem-se em seu
âmbito, como é evidente, os chamados princípios da lealdade e boa-fé. Trata-se do
princípio da moralidade.
A conformação dos atos da Administração Pública aos padrões éticos dominantes na
sociedade para a gestão dos bens e interesses públicos, sob pena de invalidade jurídica,
decorre da observância ao princípio da moralidade.
O princípio da moralidade refere-se ao conjunto de princípios ou padrões morais que
norteiam a conduta dos agentes públicos no exercício de suas funções e a prática dos atos
administrativos.
Na atuação administrativa, não basta a legalidade formal, restrita; é preciso também a
observância de princípios éticos, de lealdade, de boa-fé. A assertiva em questão refere-se
ao princípio da moralidade.
Viola o princípio da moralidade o ato administrativo incompatível com padrões éticos de
probidade, decoro e boa fé.

CESPE
O cumprimento dos princípios administrativos — especialmente o da finalidade, o da
moralidade, o do interesse público e o da legalidade — constitui um dever do
administrador e apresenta-se como um direito subjetivo de cada cidadão.
Contraria o princípio da moralidade o servidor público que nomeie o seu sobrinho para um
cargo em comissão subordinado.
O princípio da moralidade administrativa tem existência autônoma no ordenamento
jurídico nacional e deve ser observado não somente pelo administrador público, como
também pelo particular que se relaciona com a administração pública.

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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

Princípio da Publicidade
- O princípio da publicidade geralmente é tratado sob dois prismas:

a) Exigência de publicação em órgão oficial como requisito de eficácia dos atos


administrativos que devam produzir efeitos externos e dos atos que impliquem
ônus para o patrimônio público.
▪ Nesta acepção, a publicidade não está ligada à validade do ato, mas à sua
eficácia, isto é, enquanto não publicado, o ato não está apto a produzir
efeitos.

b) Exigência de transparência da atuação administrativa


▪ Esta acepção, derivada do princípio da indisponibilidade do interesse
público, diz respeito à exigência de que seja possibilitado, da forma mais
ampla possível, o controle da administração pública pelos administrados.
▪ Um dispositivo que deixa bem clara essa exigência de atuação transparente
é o inciso XXXIII do art. 5º da Constituição:

Art 5º, XXXIII, CF/88 - Todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado.

- Publicidade (diversos meios) é diferente de Publicação (divulgação em órgãos oficiais).


- O ato não publicado permanece válido, mas sem produzir efeitos perante terceiros.

- Exceções à Publicidade (Não são publicados):


I. Art. 5º, X, CF/88: intimidade, vida privada, honra e imagem das pessoas.
II. Art. 5º, XXXIII, CF/88: se colocar em risco a segurança do Estado ou da
sociedade.
III. Art. 5º, LX, CF/88: atos processuais que ocorrem em sigilo.

FCC
Além de requisito de eficácia dos atos administrativos, a publicidade propicia o controle
da administração pública pelos administrados.
Está em conformidade com a publicidade o sigilo imprescindível à segurança da sociedade
e do Estado ou o indispensável à defesa da intimidade.
A inexistência do princípio da publicidade nos atos externos da Administração Pública
enseja sua anulação por ausência de legitimidade e moralidade.
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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

A publicidade, como um dos princípios básicos da Administração, é a divulgação oficial do


ato para conhecimento público e início de seus efeitos externos.
Se a lei não exigir a publicação em órgão oficial, a publicidade terá sido alcançada com a
simples afixação do ato em quadro de editais, colocado em local de fácil acesso do órgão
expedidor.
A Administração pública sujeita-se a princípios previstos na Constituição Federal de 1988.
Dentre eles, o princípio da publicidade, que exige, inclusive por meio da publicação em
impressos e periódicos, seja dado conhecimento da atuação da Administração aos
interessados e aos administrados em geral.

CESPE
A publicação é uma condição indispensável para a eficácia do contrato administrativo.
Nos municípios em que não exista imprensa oficial, admite- se a publicação dos atos por
meio de afixação destes na sede da prefeitura ou da câmara de vereadores.
A administração está obrigada a divulgar informações a respeito dos seus atos
administrativos, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da
sociedade e do Estado e à proteção da intimidade das pessoas.
É vedado à União, aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios recusar fé a documento
público.
Os dados e informações sigilosos constantes de documento produzido em meio eletrônico
devem ser assinados e criptografados mediante o uso de certificados digitais emitidos pela
Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira (ICP-Brasil).
De acordo com o princípio da publicidade, a publicação no Diário Oficial da União é
indispensável para a validade dos atos administrativos emanados de servidores públicos
federais.
Comentário:
A publicidade não está ligada à validade do ato, mas à sua eficácia, isto é, enquanto não
publicado, o ato não está apto a produzir efeitos.
Pode o administrador público, em situações específicas, excetuar a aplicação do princípio
da publicidade.

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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

Princípio da Eficiência
- Produtividade, economia, ausência de desperdícios, agilidade, presteza.
- Relativamente à forma de atuação do agente público, se espera o melhor desempenho
possível de suas atribuições, a fim de obter os melhores resultados.
- Quanto ao modo de organizar, estruturar e disciplinar a Administração exige-se que este
seja o mais racional possível, no intuito de alcançar melhores resultados na prestação dos
serviços públicos.
- Princípio ligado à Reforma do Estado (administração gerencial).

- Possui dois focos:


• Conduta do agente público
• Organização interna da Administração.

- Exemplos:
• Avaliação de desempenho;
• Contratos de gestão com fixação de metas;
• Celeridade na tramitação dos processos administrativos e judiciais.

- Não pode se sobrepor ao princípio da legalidade.


• Deve ser buscada com observância aos parâmetros e procedimentos previstos na
lei.

FCC
Pode-se, sem pretender esgotar o conceito, definir o princípio da eficiência como
princípio constitucional dirigido à Administração Pública para que seja organizada e dirigida
de modo a alcançar os melhores resultados no desempenho de suas funções.
Para atender ao princípio constitucional básico da eficiência o agente público deve alcançar
o melhor resultado possível no menor tempo e ao menor custo.
Eficiência. Refere-se à conduta da administração pública, que deve agir, de maneira rápida,
precisa e ágil, para produzir resultados que satisfaçam as necessidades da população,
sejam atuais ou futuras.
No tocante à Administração Pública, o direcionamento da atividade e dos serviços públicos
à efetividade do bem comum, a imparcialidade, a neutralidade, a participação e
aproximação dos serviços públicos da população, a eficácia, a desburocratização e a busca
da qualidade são características do princípio da eficiência.
A imposição de que o administrador e os agentes públicos tenham sua atuação pautada
pela celeridade, perfeição técnica e economicidade traduz o dever de eficiência.

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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

Atende ao princípio da eficiência o agente público que exerce suas atribuições do melhor
modo possível, para lograr os melhores resultados para o serviço público.

CESPE
O princípio da eficiência foi acrescentado ao texto constitucional pela Emenda
Constitucional n.º 19/1998, conhecida como a emenda da reforma administrativa.
Pelo princípio da eficiência, a administração pública direta e a indireta têm a obrigação de
realizar suas atribuições com rapidez, perfeição e rendimento.

Princípios Implícitos

Princípio da Supremacia do Interesse Público


− Fundamenta as prerrogativas da Administração.
− Presente de forma direta nas relações verticais;
− E de forma indireta nas atividades-meio e quando esta atua como agente econômico.

Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público


− Fundamenta as restrições.
− Ligado ao princípio da legalidade.
− Também implica que os agentes não podem deixar de exercitar as prerrogativas.
− Presente de forma direta em toda e qualquer atividade administrativa.
− Interesses públicos primários: interesses diretos do povo.
− Interesses públicos secundários:
o Interesses do Estado de caráter patrimonial (aumentar receitas ou diminuir gastos)
o Os atos internos de gestão administrativa.
− O interesse público secundário só é legítimo quando não é contrário ao interesse público
primário.

Princípio da Presunção de Legitimidade


− Dois aspectos:
o Presunção da verdade e da legalidade dos atos administrativos.
− Presunção relativa (inverte o ônus da prova).

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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

Princípio da Motivação
- Esse princípio exige que a Administração Pública indique os fundamentos de fato e de
direito de suas decisões, independentemente de serem vinculadas ou discricionárias.
- Permite o controle da legalidade e da moralidade.
- Assegura ampla defesa e contraditório.
- Dispensa motivação: exoneração de ocupante de cargo em comissão.

FCC
O administrador público deve justificar sua ação administrativa, indicando os fatos que
ensejam o ato e os preceitos jurídicos que autorizam sua prática.

CESPE
Segundo o princípio da motivação, os atos da administração pública devem receber a
indicação dos pressupostos de fato e de direito que determinaram a decisão.

Princípio da Razoabilidade
- Não se encontra expresso no texto constitucional.
- De acordo com esse princípio, o agente público deve atuar dentro dos padrões normais
de aceitabilidade, valendo-se do bom senso no exercício de suas funções.
- Significa agir de forma coerente, lógica, congruente.
- Trata-se da proibição dos excessos, afastando as condutas tresloucadas e excessivas.
- Exige que os atos não sejam apenas praticados com respeito às leis, mas que também
contenham uma decisão razoável.
- Sempre deve haver uma razoabilidade, adequação, proporcionalidade entre as causas
que estão ditando o ato e as medidas que vão ser tomadas.
- Aferir a compatibilidade entre os meios empregados e os fins visados na prática de um
ato administrativo, de modo a evitar restrições aos administrados inadequadas,
desnecessárias, arbitrárias ou abusivas por parte da administração pública.

FCC
Agente público que, sendo competente e adotando regular processo disciplinar com direito
ao contraditório e ampla defesa, aplica sanção administrativa de demissão a servidor que
se ausentou do serviço durante o expediente, sem autorização do chefe imediato, infringe,
dentre outros, o princípio da razoabilidade.
Determinado servidor público, ao aplicar sanção a seu subordinado, assim o fez de forma
excessiva e sem levar em conta as circunstâncias da falta disciplinar e o anterior
comportamento do funcionário, isto é, seus antecedentes funcionais. O fato narrado
caracteriza violação ao seguinte princípio da Administração Pública: razoabilidade.
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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

Princípio da Proporcionalidade
- Agir de forma equilibrada.
- Com base nesse princípio a atuação do agente público deve limitar-se às medidas
necessárias para o atendimento do interesse coletivo, sendo fundamental que haja uma
proporção entre os meios utilizados e o fim visado, sob pena de ilegalidade do ato.
- O princípio da proporcionalidade representa uma das vertentes do princípio da
razoabilidade.
• Isso porque a razoabilidade exige, entre outros aspectos, que haja
proporcionalidade entre os meios utilizados pelo administrador público e os fins
que ele pretende alcançar.
- Se o ato não guarda uma proporção adequada entre os meios empregados e o fim
almejado, será desproporcional, excessivo em relação a finalidade visada.
- O controle da discricionariedade pelos princípios da razoabilidade e proporcionalidade
deve ser entendido desta forma:
• Quando a administração pública pratica um ato discricionário além dos limites
legítimos de discricionariedade que a lei lhe conferiu, esse ato é ilegal, e um dos
meios efetivos de verificar sua ilegalidade é a aferição de razoabilidade e
proporcionalidade.
- Se um ato viola a razoabilidade, proporcionalidade, ou qualquer outro princípio, trata-se
de controle de legalidade.

FCC
O Jurista Celso Antônio Bandeira de Mello apresenta o seguinte conceito:
Este princípio enuncia a ideia de que as competências administrativas só podem ser
validamente exercidas na extensão e intensidade correspondentes ao que seja realmente
demandado para cumprimento da finalidade de interesse público a que estão atreladas.
Trata-se do princípio da proporcionalidade.
Adequação entre meios e fins, vedada imposição de obrigações, restrições e sanções em
medida superior àquelas estritamente necessárias ao atendimento do interesse público.

CESPE
O princípio da proporcionalidade ou da razoabilidade é um princípio constitucional não
positivado.
A adequação e a exigibilidade da conduta estatal são fundamentos do princípio da
proporcionalidade.
O uso de algemas em um cidadão pacato, de bons antecedentes, que não oferece nenhum
risco para a sociedade, preso em razão de atraso de prestação alimentícia, fere o princípio
da proporcionalidade e da razoabilidade.

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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

Princípios do Contraditório e da Ampla Defesa


- Contraditório → Significa dar ciência e conhecimento da existência do processo.
- Ampla Defesa → Significa a oportunidade de defesa, com prazo razoável para que a
pessoa se defenda.
• Se ela vai ou não se defender, não configura um afronte à ampla defesa.
• A presença do advogado é facultativa.
- Devem ser observados tanto nos processos administrativos punitivos (acusados) como
nos não punitivos (litigantes).

FCC
Os princípios da ampla defesa e do contraditório devem ser observados tanto nos
processos administrativos punitivos como nos não punitivos.

Princípio da Autotutela
- Possibilita à administração controlar seus próprios atos, apreciando-os quanto ao mérito
e quanto à legalidade (anulação ou revogação), sem necessidade de intervenção do Poder
Judiciário.
- Diz-se que o princípio da autotutela autoriza o controle, pela administração dos atos por
ela praticados, sob dois aspectos:
a) De legalidade, em que a administração pode de ofício ou quando provocada,
anular os seus atos ilegais;
b) De mérito, em que examina a conveniência e oportunidade de manter ou
desfazer um ato legítimo, nesse último caso mediante a denominada
revogação.

ILEGAL → ANULAÇÃO
INCOVENIENTE ou INOPORTUNOS → REVOGAÇÃO

FCC
O princípio da autotutela significa que a Administração Pública exerce o controle sobre
seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os inconvenientes ou
inoportunos, independentemente de recurso ao Poder Judiciário.
A autotutela que informa a atuação da Administração Pública compreende a anulação dos
atos administrativos eivados de vício de ilegalidade, observado o prazo decadencial.

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Direito Administrativo
Introdução ao Direito Administrativo e
Regime Jurídico-Administrativo

CESPE
A autotutela, uma decorrência do princípio constitucional da legalidade, é o controle que
a administração exerce sobre os seus próprios atos, o que lhe confere a prerrogativa de
anulá-los ou revogá-los, sem necessidade de intervenção do Poder Judiciário.
O princípio da autotutela possibilita à administração pública anular os próprios atos,
quando possuírem vícios que os tornem ilegais, ou revogá-los por conveniência ou
oportunidade, desde que sejam respeitados os direitos adquiridos e seja garantida a
apreciação judicial.
De acordo com o princípio da autotutela, a administração pública pode exercer o controle
sobre seus próprios atos, com a possibilidade de anular os ilegais e revogar os
inconvenientes ou inoportunos.

Princípio da Segurança Jurídica


− Segurança jurídica (aspecto objetivo, estabilidade das relações) X Proteção à confiança
(aspecto subjetivo, crença de que os atos da Administração são legais).
− Veda a aplicação retroativa de nova interpretação.
− Limita a autotutela e a legalidade.
− Exemplo: decadência e prescrição.

FCC
O princípio da segurança jurídica veda a aplicação retroativa de nova interpretação de lei
no âmbito da Administração Pública, preservando assim, situações já reconhecidas e
consolidadas na vigência de orientação anterior.
Por força do princípio da segurança jurídica não é possível retroagir interpretação de lei a
casos já decididos com base em entendimento anterior.

Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos


- A prestação dos serviços públicos não pode sofrer interrupções (tem que ser
ininterrupto).
- Exemplos:
• Direito de greve dos servidores públicos será exercido nos termos e limites
definidos em lei.
• Particular prestador de serviço público não pode interromper a prestação (mesmo
que a Administração descumpra termos do contrato; só poderá depois de sentença
judicial transitada em julgado).

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- Não se considera descontinuidade a interrupção em situação de emergência ou após aviso


prévio quando motivada por razão técnica ou inadimplemento do usuário.

FCC
Nos contratos administrativos, a imposição, pela Administração Pública, de prazos
rigorosos ao contratante, bem como a inaplicabilidade da exceptio non adimpleti
contractus contra a Administração, são consequências do seguinte princípio, inerente ao
regime jurídico dos serviços públicos: continuidade do serviço público.
A regra geral de proibição de greve nos serviços públicos, a faculdade de a Administração
utilizar equipamentos e instalações de empresa que com ela contrata, e a necessidade de
institutos com a suplência, a delegação e a substituição, são consequências do princípio da:
continuidade do serviço público.

CESPE
O princípio da continuidade dos serviços públicos pode ser relativizado na hipótese de
falta de pagamento do serviço de água pelo particular, uma vez que o STF possui
jurisprudência afirmando que a sua remuneração caracteriza-se como preço público ou
tarifa, sem natureza tributária, razão pela qual o serviço seria suscetível de suspensão por
falta de pagamento.

Princípio da Especialidade
- Trata-se de princípio relacionado à criação das entidades administrativas integrantes da
Administração Indireta:
• Autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia
mista.
- Portanto, relaciona-se à ideia de descentralização administrativa.

FCC
No que concerne à Administração Pública, o princípio da especialidade tem por
característica a descentralização administrativa através da criação de entidades que
integram a Administração Indireta.

Princípio da Hierarquia
- Com base nesse princípio, a Administração Pública estrutura seus órgãos criando entre
eles uma relação de subordinação e de coordenação.
- Desse princípio resultam outros poderes, como o disciplinar.
- Basta pensar, por exemplo, na estrutura do Departamento da Polícia Federal, formada
por Gabinete, Coordenadorias, Diretorias, Corregedorias e etc.
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Princípio do Controle ou Tutela


- Elaborado para assegurar que as entidades da Administração Indireta cumpram o
princípio da especialidade.
- Cabe à Administração Pública Direta fiscalizar os atos das referidas entidades, com o
objetivo de garantir o cumprimento de seus objetivos específicos institucionais.
- A regra é a autonomia das entidades, a independência da entidade administrativa que
goza de fins próprios garantidos por lei, mas há necessidade de que a Administração
Direta (União, Estado, DF ou Município), que instituiu a entidade, se certifique de que ela
está cumprindo os fins para que foi criada.

FCC
A propósito dos princípios que informam a atuação da Administração pública tem-se que
o princípio da tutela permite que a administração pública exerça, em algum grau e medida,
controle sobre as autarquias que instituir, para garantia da observância de suas finalidades
institucionais.
O princípio segundo o qual a Administração Pública Direta fiscaliza as atividades dos entes
da Administração Indireta denomina-se: controle.

Princípio da Atualidade
- Modernidade das técnicas, melhoria e expansão do serviço.

FCC
Um dos princípios concernentes aos serviços públicos denomina-se princípio da
atualidade, que, em síntese, significa modernidade das técnicas, melhoria e expansão do
serviço.
A conservação dos equipamentos e a melhoria e expansão dos serviços públicos referem-
se ao princípio da atualidade.

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Princípios da Lei 9.784/99 (Processo Administrativo)


- Legalidade
- Finalidade
- Motivação
- Razoabilidade
- Proporcionalidade
- Moralidade
- Ampla defesa
- Contraditório
- Segurança jurídica
- Interesse público
- Eficiência

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