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I N D U S T R I A S
Unidade Equipamentos
1 -
SERRA H T A H O R I Z O N P
Manual Serras Fitas Horizontais I
1. Introdução 04
1.1 Palavras e Símbolos Chaves 05
1.2 Informações Gerais de Segurança na Operação 06
2. O Equipamento 08
2.1 Uso de EPTs (Equipamento de Proteção Individual) 09
10
3.1 Tabela de Conversão de Unidades
4. Apresentação do Produto
5. Ajustes do Equipamento
5.1 Nivelamento Da Esteira De Transporte
5.2 Tensionamento Da Serra
5.3 Regulagem Dos Volantes
5.4 Regulagem Dos Guias - M/PRO E L/PRO
5.5 Tensionamento Dos Guias G/FORCE
5.6 Regulagem da Chapa Lateral do Guia
5.7 Esticamento das Correias das Esteiras de Transporte
5.8 Troca da Velocidade das Esteiras
5.9 Regulagem da Bitola (Medidas de Corte)
5.10 Esticamento das Correntes
5.11 Regulagem das Correias do Motor
5.12 Lubrificação e Resfriamneto da Serra
5.13 Folga nos Rolamentos dos Volantes
5.14 Chapa limpadora dos Volantes
5.15 Chapa de Cheleron
6. Lubrificação
6.1 Tabela De Equivalência De Lubrificante
6.2 Redutores
6.3 Rolamentos Dos Volantes
6.4 Gula
6.5 Mancais
6.6 Engrenagens
6.7 Levantes
6.8 Correntes
7. Peças De Reposição
7.1 Guia Com Eixo e Rolamentos - G15_0034
7.2 Guia De Celeron das Máquinas G/FORCE
7.3 Volante Com Polia M/PRO - L/PRO - V15_0008
7.4 Volante Sem Polia M/PRO - L/PRO - V15_0009
7.5 Volante Com Polia G/FORCE - V15_0020
7.6 Volante Sem Polia G/FORCE - V15_0019
8. Peças De Reposição Diversas
8.1 Demais Rolamentos Utilizados
8.2 Correias Dos Volantes
8.3 Chapas Limpadoras Dos Volantes
8.4 Chapa De Celeron
8.5 Gulas
8.6 Serras
9. Cuidados Importantes
9.1 Limpezas Dos Volantes
9.2 Retífica Dos Volantes
9.3 Com Os Guias
9.4 Troca De Serra
9.5 Sistema De Reafiação
9.6 Cuidados Na Hora De Serrar
9.7 Sensores De Segurança
10. Dúvidas Frequentes!
11. Assistência Técnica :
1. INTRODUÇÃO
Obrigado por ter escolhido este produto M I L L ! Acreditamos que você fez um criterioso julgamento na
compra do mesmo e estamos certos de que este lhe proporcionará um excelente rendimento e satisfação ao
efetuar seu trabalho.
Leia atentamente este manual antes de utilizar o equipamento, o mesmo contém instruções importantes
para a operação e manutenção da máquina. A observação destas informações evita acidentes e perda de tempo
produtivo, como também aumenta a vida útil do equipamento.
O tempo gasto para você familiarizar-se com as características de desempenho e operação, será
compensado pela longa e satisfatória vida útil dos equipamentos Mill.
Este manual deve ser considerado parte integrante do equipamento adquirido e deve ser conservado de
modo que esteja sempre disponível para consulta.
Aqui são fornecidas instruções que vão desde o recebimento do equipamento até a manutenção
preventiva e conservação ao longo da vida útil. Também estão disponíveis neste manual as principais peças de
reposição, a fim de facilitar o conhecimento do equipamento, bem como facilitar a identificação em caso de
necessidade de reposição.
Nosso esforço não pára por aí: Temos um departamento de Assistência Técnica sempre pronta para lhe
atender.
lllonoTAklTC ^^^^ palavra indica que o procedimento é de suma importância para o bom
iMrUKIAnIh funcionamento da máquina.
^75* Este símbolo indica uma nota importante a ser observada pelo leitor.
®
Este símbolo indica a instrução de atenção especial ao operar a máquina,
evitando acidentes.
2 EQUIPAMENTO
As serras fitas horizontais Mill são equipamentos criados para fatiar tábuas com uma alta qualidade de
;orte, para tanto necessitam receber blocos de madeira de acordo com a sua categoria, as de madeira macia, tais
:omo pinus, eucalipto, cedrinho, cacheta, e as máquinas para Madeira dura, tais como jatobá, ipê, etc.
Ds equipamentos ainda se dividem em 2 grupos, sendo máquinas para madeira estreita e larga:
Ds equipamentos para madeira estreita deverão ser alimentados com blocos com no mínimo 3 lados prontos, já
)s equipamentos para madeira larga, deverão receber blocos com no mínimo 1 lado fatiado, funcionando como
lasepara os cortes.
A quantidade de cortes e a produção podem variar de acordo com o número de cabeçotes desejados,
estes cabeçotes são fabricados sobre uma única estrutura, portanto não se pode acoplar cabeçotes e m sua
estrutura original.
As lâminas utilizadas por nossos equipamentos são de fabricação própria, por isto podemos garantir o
perfeito funcionamento de nossos equipamentos.
Esperamos que este manual facilite a correta o p e r a ç ã o , regulagens e m a n u t e n ç ã o de nossos
equipamentos para nossos clientes, que para nós estão sempre em primeiro lugar.
Nossa empresa orgulha-se em poder dizer que somos os pioneiros no Brasil com este tipo de equipamento
e de saber que inovamos a forma de serrar madeira.
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Manual Serras Fitas Horizontais
Como em todos os equipamentos de uma indústria madeireira, deve-se tomar uma série de cuidados para
manusear estas máquinas, evitando ao máximo acidente de trabalho.
Para tanto é importante adotar algumas medidas simples de segurança, dentre as quais destacam-se:
•Em hipótese alguma regularqualquercomponenteda máquina em funcionamento;
•Jamais tentar limpar a lâmina da serra em funcionamento com as mãos ou com qualquer outra peça
evitando o contato acidental de qualquer parte do corpo do operador com a serra. Neste caso deve-se
desligar a máquina por completo ou utilizar, por exemplo, jato de ar comprimido;
•Ao engraxar o equipamento certificar-se de que o mesmo não esteja em funcionamento;
•Na necessidade de se fazer qualquer modificação elétrica, certificar-se de que o disjuntor geral esteja
desarmado;
•Utilizar luva de couro ao manusear a lâmina de serra, pois se trata de um material altamente cortante;
•Jamais trabalhar com a máquina com a tampa de proteção da serra aberta;
•Caso a serra arrebente, desligar imediatamente todo equipamento e só abrir a tampa de proteção da
lâmina quando os volantes estiverem totalmente parados;
•Utilizar os equipamentos de EPTs (equipamentos de proteção individual) conforme o exigido pela CIPA
ou solicitado pelo técnico de segurança do trabalho;
Deve-se fornecer um ambiente de trabalho adequado para o operador executar da melhor forma possível
suastarefas com toda segurança.
Deve-se observar as normas de segurança vigente no país e as normas internas da empresa referente à
segurança e medicina do trabalho.
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Nós recomendamos o uso obrigatório dos seguintes EPPs:
-Usar óculos de segurança incolor;
- Usar protetor auricular;
- Usar sapato de segurança;
- Luva de couro (raspa) quando do contato com a matéria prima.
3 DADOS TÉCNICOS
OPCIONAIS:
•Posicionador de toras automático;
•Equipamento para madeiras acima de 3,0 metro de comprimento.
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i • y
Manual Serras Fitas Horizontais
4 APRESENTAÇÃO DO PRODUTO
5 AJUSTES NO EQUIPAMENTO
O inicio da regulagem é feito pelo nivelamento da esteira de transporte. Este nivelamento normalmente já
é feito na fábrica, mas se por algum motivo for necessário, proceda assim:
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t
I] Manual Serras Fitas Horizontais
O sistema é composto por um conjunto de molas que absorvem a tensão / impacto de qualquer resíduo
que porventura caia entre a serra e o volante, evitando que a lâmina trinque ou arrebente.
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Manual Serras Fitas Horizontais
Para efetuar o tensionamento da serra, basta alinhar as costas da serra com a parte de trás dos volantes e
começar a girar a manivela de aperto no sentido horário, até que o pino vermelho fique alinhado com a marcação
lateral, conforme figura abaixo:
Com esta posição definida, tem-se a certeza de que a serra está com a tensão correta e sua posição de
trabalho é com as costas da lâmina alinhadas ou até I m m para trás dos volantes.
Caso a posição da serra, após tensionada corretamente, fique muito para frente ou muito para trás, o problema
então está na regulagem dos volantes (capítulo 5.3).
Para efetuar a troca da serra basta girar a manivela no sentido anti-horário até que a mesma possa ser retirada do
volante. *
LEMBRETE
Os v o l a n t e s s ã o p e ç a s c h a v e s n a
regulagem de esticamento das serras, pois se
eles estiverem desalinhados mesmo dando a
tensão correta da lâmina, ela não ficará na
posição correta, que é paralela ou até I m m
para trás dos volantes. Ficando este erro
constatado, deve-se partir para a regulagem
dos m e s m o s , mas para tanto se deve t e r
certeza de que a serra está com a tensão
correta.
Se a serra estiver na tensão correta e mesmo assim ela ficar muito para trás do volante, devem-se afrouxar
aos poucos os parafusos indicados na foto acima, cada par de parafusos regula um dos volantes, portanto se em
apenas um dos volantes a serra não ficou na posição correta deve-se ajustar somente este volante. Por outro lado,
se neste mesmo caso a serra ficar para frente do volante, deve-se apertar aos poucos estes mesmos parafusos.
Cada vez que ajustar estes parafusos deve-se girar os volantes manualmente, além de afrouxar e reapertar a serra
durante cada regulagem para possibilitar que a lâmina vá para a posição desejada.
LEMBRETE
Esta regulagem depois de acertada não se deve mais mexer, pois ela não se desregula
sozinha, com o tempo os volantes vão perdendo o embaulamento e aí então poderá se fazer uma
pequena regulagem, mas isso acontecerá em média a cada mês de serviço.
Portanto sempre se deverá ajustar a posição da serra com a parte de trás dos volantes com a
manopla de esticamento, afrouxando-a um pouco, caso a serra fique um pouco para frente ou
apertando mais a serra, caso a mesma fique um pouco para trás.
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OD
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Manual Serras Fitas Horizontais
N D Ú S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais
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Manual Serras Fitas Horizontais
Não é necessário pressioná-lo contra a lâmina, simplesmente encostá-lo, em torno de 1,0 m m no máximo. Em
seguida, deve-se regular o nível dos guias debaixo, conforme a 43 etapa.
LEMBRETE
17- Estas regulagens deverão ser conferidas semanalmente, pois estes rolos guias rodam a
13.500 R P M e o seu desgaste será muito rápido caso alguma destas regulagens esteja errada.
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Manual Serras Fitas Horizontais
As máquinas G/FORCE possuem sistemas de guias com Celeron, que são chapas deslizantes com sistema
de regulagem diferente aos equipamentos M/PRO e L/PRO com guias de roldanas. Antes de começar esta
regulagem certifique-se de que a serra está tensionada corretamente e se ela está bem dividida no meio do
volante, utilizando uma serra nova de 2.1/2" (63,5 mm) de largura.
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Manual Serras Fitas Horizontais
Olhando de frente para a máquina no conjunto de guia do lado direito, existe uma chapa ao lado do guia
que serve de proteção contra o excesso de sujeira, para ela funcionar adequadamente deve-se regulá-la paralela
com a serra próximo de 2mm de distância acima da lâmina. Caso a chapa esteja acima desta medida não terá
função alguma, e muito abaixo dela poderá danificar a serra.
Para ajustar afrouxe os 2 parafusos que suportam esta chapa, efetue a regulagem manual e ao final volte a
apertar estes 2 parafusos para travar o sistema.
Manual Serras Fitas Horizontais
I N D Ú S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais
No caso do esticamento da correia ou troca de velocidades do motor e redutor das esteiras de transporte e
retorno dos equipamentos, o procedimento é bem mais simples. Existe um manipulo no centro da chapa do
motor que serve para esticar a correia que os unem. Portanto, para fazer a troca de velocidade nas polias basta
afrouxar este mesmo manipulo, levantar o motor e trocar o canal da polia em que a correia se encontra. No
primeiro canal, o mais perto do redutor é a primeira, consequentemente a do meio é a segunda e a de fora será a
terceira. Depois volta-se a apertar o manipulo de esticamento da correia e acoplar novamente a capota de
proteção.
Equipamento M/PRO
No equipamento M/PRO o primeiro canal, o mais
perto do redutor é a primeira, consequentemente a do meio
é a segunda e a de fora será a terceira. Depois volta-se a
apertar o manipulo de esticamento da correia e acoplar
novamente a capota de proteção.
Equipamento L/PRO
LEMBRETE
^ Na próxima página pode verificar e optar pela melhor velocidade de avanço, indicada peio
fabricante, para o trabalho com cada tipo de madeira.
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Manual Serras Fitas Horizontais
35 10 M/MIN 20 MM 100 MM
LEMBRETE
Ao serrar madeiras duras as velocidades de avanço poderão sofrer alterações de acordo
com a madeira que está sendo serrada, podendo a mesma ser mais dura ou mais macia, mais
fácil ou mais difícil de serrar.
LEMBRETE
A velocidade que a madeira está sendo serrada é muito importante. Serrar uma madeira
com a velocidade acima da recomendada irá provocar o desbitolamento da madeira.
N DÚS T R 1AS
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Manual Serras Fitas Horizontais
Para cortes de madeira com muita tensão tais como eucalipto e teca por exemplo, o sistema de corte é um
pouco diferente. Deve efetuar os cortes de fora para o centro do bloco.
Exemplo: a primeira serra deve cortar a primeira tábua de cima do bloco, j á a segunda serra deve efetuar a
primeira tábua de baixo do bloco, a próxima serra de cortar a segunda tábua de cima e a quarta serra deve cortar a
segunda tábua de baixo e assim por diante até terminartodos os cortes do bloco até o centro.
N DÚS T R IAS
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Manual Serras Fitas Horizontais
LEMBRETE
A regulagem ou mudança de espessuras de corte t a m b é m poderão s e r feitas
— automaticamente, através de um sistema comandado por CLP, com várias bitolas programadas,
que faz estas mudanças de espessura de forma rápida e precisa.
^ LEMBRETE
— Este sistema (CLP) é opcional, portanto é comercializado separadamente do equipamento
— descrito neste manual.
Nos equipamentos M I L L , o tracionamento é feito por correntes A S A 6 0 , e para que não haja falhas de
acionamento é necessária a constante manutenção deste item. Manter as correntes esticadas é importante para
que ela não venha a pular os dentes das engrenagens, e consequentemente danificá-las.
Nas transmissões onde existe u m desgaste maior há uma engrenagem específica para fazer o
esticamento, e nos casos onde não houver esta opção deve-se tirar os elos das correntes. No caso das correntes da
esteira transportadora da máquina, na qual existe na lateral da esteira uma engrenagem ligada a um tubo com
fuso que serve para esticar todas as correntes das laterais, o procedimento é igual ao esticamento das correias das
esteiras de transporte e retorno.
As correntes como estão expostas às diversas condições climáticas, com o tempo poderão começar a
endurecer e até a enferrujar, portanto o ideal é que elas sejam lubrificadas pelo menos 1 vez por dia com óleo (ver
tabela de lubrificação).
Manual Serras Fitas Horizontais
LEMBRETE
Para efetuar a troca das correias deve-se sacar as 2 chapas localizadas atrás do volante fixo,
e por este espaço colocar e retirar as correias do motor.
LEMBRETE
Com a umidade da serragem as correias do motor costumam afrouxar, portanto deve-se
verificar este item periodicamente.
N DUS T R I AS
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Manual Serras Fitas Horizontais
LEMBRETE
Ao serrar madeiras nativas, podem-se encontrar espécies que irão exigir uma lubrificação e
resfriamento constante, podendo ser feitas com estes produtos j á mencionados ou com injeção
diretadeágua.
Surgindo dúvidas sobre este procedimento, entre e m contato com a M I L L Serras,
certamente teremos satisfação e atendê-lo.
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Manual Serras Fitas Horizontais
LEMBRETE
Esta regulagem deve ser feita aos poucos, pois se forem apertados demais os rolamentos
irão trancar.
LEMBRETE
A vida útil destes rolamentos em condições normais, sendo bem engraxados e bem
regulados é de aproximadamente 4500 horas de trabalho, o que equivale a 02 anos de serviço em
um turno de 8 horas trabalhadas. Esta vida útil não significa que o rolamento irá durar todo este
tempo e em que terá garantia por todo este tempo, pois dependerá muito da manutenção da
máquina.
I N D US T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais
Estas chapas de latão servem para auxiliar na limpeza da superfície dos volantes, fazendo o papel de
raspadores de resina e serragem, evitando que este material se acumule entre a serra e o volante. Para tanto ela
deverá ser posicionada a aproximadamente 45? em relação ao volante para seu bom funcionamento.
Procurar fazer com que toda superfície do volante esteja sendo raspada, para tanto afrouxar os parafusos
de 1/4" que seguram esta chapa, efetuar a regulagem e depois apertá-los novamente.
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Manual Serras Fitas Horizontais
A chapa de celeron é um acessório que se auto-ajusta e m cima da serra por gravidade, a medida que vai se
desgastando ela continua efetuando sua função que é a de raspar a serra, evitando ao máximo a entrada de
serragem entre a serra e o volante.
A única regulagem que deve ser feita é substituir a peça quando desgastada, para tanto basta afrouxar o
parafuso central da peça e trocá-la.
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6 LUBRIFICAÇÃO
A finalidade geral da lubrificação é reduzir atrito, evitar o superaquecimento e assim assegurar a vida útil
do equipamento e manter o mesmo com a maior eficiência possível.
Logo a durabilidade e o bom funcionamento dependem de uma lubrificação periódica do equipamento conforme
instruções dos capítulos posteriores.
Para tal, é importante salientares seguintes tópicos:
Periodicamente conforme indicações realizar: L I M P E Z A G E R A L , L U B R I F I C A Ç Ã O E T R O C A DE Ó L E O S .
Observando: -
•Não usar simultaneamente diversas marcas de óleos e graxas (ver tabela de lubrificantes);
•Na limpeza não utilizar objetos que possam riscar ou danificar o equipamento;
•Não utilizar líquidos inflamáveis e altamente voláteis, ou que atinjam a pintura (evitando risco de fogo
e explosão);
•Se necessário contratar um técnico especializado para elaborar um plano de lubrificação.
Abaixo indicações de lubrificação por pontos, e com lubrificantes usados pelo fabricante:
Na próxima página, tabela e lubrificantes equivalentes que podem ser utilizados no equipamento, na
ausência dos indicados acima. Respeitando sempre a periodicidade de lubrificação.
N DÚS T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais
/
^^c^iO E s s o # r í ^ Mobil liU ® # H
KLUBEROIL
ÓLEO (SAE 40) OPTIGEAR BM 150 MOBILSEAR 629 LUBRAX EGF-150 PS MEROPA150 DONAXTC HUSOll GS
4 UHl-15
LEMBRETE
Existem graxas com adição de cargas como o grafite e o bissulfeto de molibdênio que melhoram a lubrificação e
aumentam a vida údl dos componentes, podendo aumentar os intervalos de engraxe. Estes Intervalos podem ser testados
na prática.
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+55 49 3221.6200
INDO S T R I A S
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6.2 REDUTORES
A lubrificação dos redutores deve ser seguida pela recomendação de seus fabricantes. A primeira troca
deve ser feita nas primeiras 100 horas de trabalho, e a partir daí a troca de óleo deverá ser efetuada a cada 4.000
horas de trabalho. Completando com óleo SAE 90 de qualquer fabricante até que chegue ao nível de cada redutor.
Em cada redutor existem 3 parafusos na lateral do mesmo, o bem de cima serve para colocar o óleo, o do
meio funciona como nível, quando o óleo chegar neste ponto o nível estará certo. E o parafuso bem debaixo serve
para esgotar o óleo.
6.40UIA
Atualmente os guias das máquinas são blindados, portanto não há necessidade de se lubrificar.
6.5 MANCAIS
Os mancais de nossos equipamentos trabalham e m baixa rotação e com pouca carga, portanto sua
lubrificação pode ser feita uma vez por semana com a mesma graxa da linha M R 2 EP.
6.6EN0RENA0ENS
Os rolamentos das engrenagens são todos blindados, portanto não é necessário lubrificação.
6.7LEVANTES
A lubrificação dos levantes se faz de acordo a frequência que eles são utilizados, caso a bitola da madeira
for modificada uma ou mais vezes por dia esta lubrificação deverá ser feita em períodos de tempo menores, o que
em média se faz uma vez por mês.
6.8 CORRENTES
A lubrificação das correntes deve ser feita constantemente, pois isso evitará o desgaste precoce tanto das
correntes quanto das engrenagens. O óleo ideal para este tipo de lubrificação exposta deve ser um óleo não muito
viscoso para evitar ao máximo o acúmulo de serragem no sistema, portanto o recomendado seria o óleo utilizado
para a lubrificação das correntes de motosserras (Óleo SAE 4 0 ) . O ideal é se lubrificar 1 vez por dia.
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Manual Serras Fitas Horizontais
7 PEÇAS DE REPOSIÇÃO
Para fácil identificação dos componentes e m caso de reposição utilizar números e códigos conforme
demonstrado a seguir.
Nos capítulos abaixo tais relações de peças deverão ser lidas conforme o exemplo:
01 Bucha 01 B37_0005
02 Eixo 01 E01_0025
03 Rolamento 32210 01 -
lr
Bucha 01 B37_0004
01 A28_0007
01 02 03
Para facilitar a comunicação sempre utilize esta descrição geral e a lista de componentes caso seja
necessário o auxílio da nossa assistência técnica ou para requisitar peças de reposição.
Em casos da não existência do código da peça a mesma poderá ser solicitado através da descrição (ver
exemplo acima).
OS B u c h a Separadora 01 E01_0198
06 Eixo 01 E01J)199
07 G u i a Celeron 04 G14_0303
08 União 04 U02_0271
09 Tampa 02 T07_0295
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t
Manual Serras Fitas Horizontais
03 C h a p a de Apoio 01 G14_0243
M T u i » Separador 01 T48J770
06 Eixo 01 E01_0199
06 União 04 U02_0271
09 Tampa 01 T07_0295
15 Armei a 1/4" 01 -
17 •4%S-
Parafuso Sextavado 1/4" x 1" 01
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Manual Serras Fitas Horizontais
01 Volante 01 V15_0007
02 Bucha
03
04
Bucha de Aperto
Tampa
« B37_0007
B37_0005
01 T07_0012
05 Tampa T07_0082
02
06 Polia P36_0153
01
07 Arruela A28_0007
01
08 Eixo EOl 0112
01
09 Vedação com Feltro
01
10 Engraxadeira 1/8
01
11 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2"
01
12 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/4"
04
13 Parafuso Sextavado 1/2" x 3"
02
14 Porca 1.1/2"
04
15 Rolamento 32210
01
02
01 Volante 01 V15_0024
02 Bucha 01 B37_0004
03 Bucha 01 B37_0005
04 Tampa 01 T07_0012
05 Tampa 01 T07_0082
06 Arruela 01 A28_0007
07 Eixo 01 EOl 0112
08 Vedação com Feltro 01
09 Engraxadeira 1/8" 01
10 Parafuso 1/2" X 1.1/2" 08
11 Parafuso 1/2" x 1.1/4" 02
12 Porca 1.1/2" 01
13 Rolamento 32210 02
1NDUS T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais
01 Volante 01 V15_0021
02 Tampa 01 T07_0222
03 Tampa 01 T07_0223
04 Eixo 01 E01_0143
05 Bucha 01 B37_0243
06 Bucha de Aperto 01 B37_0244
07 Arruela 01 A28_0036
08 Polia 01 P36 0164
09 Parafuso Sextavado 1/2" x 4" 04
10 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/4" 02
11 Porca 1.1/2" 02
12 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2" 08
13 Rolamento 32212 02
14 Graxelra 3/8" (1/8" GAS) 01
rT
www.mlll.com.br - +55 49 3221.6200 i 45
I NDUS T R I AS
Manual Serras Fitas Horizontais
1%
01 Volante 01 V15_0023
02 Tampa 01 T07_0222
03 Tampa 01 T07_0223
04 Eixo 01 E01_0143
05 Bucha 01 B37_0243
06 Bucha de Aperto 01 B37_0244
07 Arruela 01 A28 0036
08 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/4" 02
09 Porca 1.1/2" 01
10 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2" 08
11 Rolamento 32212 02
12 Graxelra 3/8" (1/8" GAS) 01
EQUIPAMENTO CORREIA
M/PRO B78
G/FORCE B78
M/PRO BlOO
G/FORCE BlOO
EQUIPAMENTO CORREIA
M/PRO B81
G/FORCE B81
M/PRO BlOO
G/FORCE BlOO
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Manual Serras Fitas Horizontais
As correias do motor e redutor que tocam as correntes variam de acordo com o tamanho do equipamento
e devem ser verificadas no local ou solicitando informação para a M I L L S E R R A S . Sua vida útil é de
aproximadamente 6 meses.
8.4GHAPADECELER0N
Nos modelos M/PRO e L/PRO é utilizada uma peça por cabeçote que serve para ajudar na limpeza da serra
e impedir a entrada de sujeira entre a serra e o volante. Sua vida útil é e m média de 6 meses.
8.5 GUIAS
Nos modelos M/PRO e L/PRO os guias podem parar de rodar por diversos motivos, por isso deve-se ter
pelo menos um jogo de guias para reposição para cada cabeçote, evitando assim transtorno indesejado. Sua vida
útil é muito variada, mas em boas condições de trabalho dura um ano tranquilamente.
Na máquina G / F O R C E , o sistema de guias é composto por guias de celeron, os quais devem estar sempre
alinhados e ajustados afim de garantir um corte estável e uniforme. Os guias de celeron devem ser revisados
diariamente pois os mesmos sofrem desgaste devido ao atrito com a serra, sua vida útil varia de acordo com o tipo
de madeira que está trabalhando.
8.6 SERRAS
O consumo de serras dependerá muito de como está a regulagem dos guias, da limpeza do conjunto e do
tipo madeira que está sendo serrada, madeira mole ou dura, resinada ou não, com muita casca ou areia. Portanto,
deve-se ter uma quantidade de serras suficiente para dar tempo de enviar as lâminas usadas para reafiar e tempo
para esperar chegar serras novas peia transportadora sem paralisar os serviços.
A MILL SERRAS garante que suas lâminas irão trabalhar em perfeitas condições. Caso elas venham a
arrebentar, riscar ou ondular a madeira, quando novas, nos comprometemos a fazer a reposição das mesmas,
mas para tanto, será necessário que o cliente envie para nossa fábrica todas as peças que apresentaram
problemas para análise e conferência de nosso pessoal.
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I N D Cl S T^R I A $ '
Manual Serras Fitas Horizontais
9 CUIDADOS IMPORTANTES
LEMBRETE
Um dos principais motivos para o desgaste precoce da r e f f i c a é a utilização de chapas de
ferro no lugar das de latão. Esta retífica deve ser feita pelo menos uma vez por ano, em alguns
equipamentos elas duram um pouco mais, em outros casos elas devem ser feitas a cada 6 meses.
9.4TR0CA DE SERRA
A troca de serra deve ser feita toda vez que a serra c o m e ç a r a ondular na madeira ou o modo que a MILL
aconselha que é:
Para madeira mole: trabalhar 4 horas com a serra, tirá-la e deixá-la descansando por 24 horas para só
então voltar a trabalhar com a mesma por mais 4 horas, daí então tire e reafie.
Caso contrário, em se trabalhando até o limite da serra as chances de você tirar esta serra já trincada será bem
maior.
19 - A partir da 1? reafiação deve-se reafiar a cada 4 horas, ou até o tempo máximo que a lâmina suportar
sem desbitolar a madeira, tendo e m vista que quanto mais se utiliza a serra menor será sua durabilidade
entre cada reafiação.
29 - Madeira dura: ao se trabalhar com madeiras nativas deve-se levar em conta as inúmeras espécies de
madeira a ser serrada, sua dureza, particularidade, etc.
Todas estas características irão determinar a vida útil de cada lâmina, como comparação, poderemos citar
madeiras como Ipê e Jatobá, na qual a vida útil da serra quando nova pode chegar a 2 horas de trabalho contínuo e
nas reafiações, trabalham pouco mais de 1 hora cada u m a .
LEMBRETE
Essas considerações de durabilidade das serras são exemplos práticos de situações com
nossos clientes, o que não significa que a MILL Serras irá garantir estes tempos citados acima.
Também é bom frisar que estes tempos foram obtidos utilizando serras comuns, podendo
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melhorar ainda mais ao se utilizar serras com dente temperado e para casos especiais ainda
aconselhamos a utilização de serras com stilite ou bi-metálicas.
Cuidados para dobrar e desdobrar a serra também são importantes para evitar danificar
algum dente e consequentemente sua afiação, bem como para a segurança de quem estiver
manejando a serra.
I NDÚS T R I A S ™
9.7 SENSORES DE SEGURANÇA
Na máquina existem dois sensores de segurança, um localizado na porta evitando o funcionamento da
máquina com a mesma aberta (figura 1), e outro localizado junto serra que irá desligar automaticamente a
máquina em caso de rompimento da lâmina (figura 2).
No sensor localizado junto a serra, existe uma tampa metálica (jumper), cujo a função é possibilitar a
ligação da máquina sem a serra, para tanto fechar esta tampa sobre o sensor para permitir que a máquina ligue
sem a serra sobre ela.
Figura 1 • Figura 2
LEMBRETE
Ao efetuar a ligação da máquina, observar se a porta de segurança está fechada e se há
lâmina nos volantes ou o jumper está conectado, para que o equipamento funcione, caso contrário
ela não ligará.
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I N D U S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais
10 DÚVIDAS FREQUENTES
01- As Serras Fitas estão saindo dos volantes, o que pode estar acontecendo?
Neste caso, primeiramente deve-se verificar o tensionamento das serras e a regulagem dos volantes para verificar
se estão corretos (capítulos 5.2 e 5.3) e se os guias não estão muito pressionados na parte da frente.
Caso estas regulagens estejam corretas, verificar a retífica dos volantes (capítulo 9 . 2 ) , .
02- As tábuas estão saindo com um lado mais fino que o outro, o que fazer?
Primeiro conferir se a esteira transportadora não está com nenhuma imperfeição, tais como: gasta só de um lado,
encanoada (não está plana), alguma sujeira, cortada em algumas partes, etc. Em caso de alguma destas
possibilidades, trocara esteira.
A outra possibilidade é que um dos guias esteja mais pressionado que o outro, neste caso deve-se seguir os
procedimentos de regulagem dos guias do capítulo 5.4 na 3^ etapa.
04- Ao começar a serrar, a máquina faz um barulho como se estivesse apanhando os motores, é normal?
Sim, é normal. Na verdade não é os motores que estão apanhando e sim os guias que estão patinando e
diminuindo sua rotação. Para resolver, conferir o capítulo 5.4 na 3^ etapa, e aumentar a pressão dos mesmos
sobre a serra.
As serras fitas horizontais Mill são equipamentos criados para fatiar tábuas com uma alta qualidade de corte, para
tanto necessitam receber blocos de madeira de acordo com a sua categoria, as de madeira macia, tais como pinus,
eucalipto, cedrinho, cacheta, e as máquinas para Madeira dura, tais como jatobá, ipê, etc. Em ambas, algumas
características são adequadas para cada tipo de madeira, como a velocidade de avanço das esteiras e dos
volantes. Portanto, a utilização para madeiras fora dos padrões de cada máquina irá comprometer a sua
eficiência.
I N D Ú S ILRJ A S
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Manual Serras Fitas Horizontais
11 ASSISTÊNCIA TÉCNICA
Acreditamos que com as informações contidas neste manual, você terá condições de operar e manter a
Mill Serra Fita Horizontal em perfeitas condições de uso.
Se ocorrerem imprevistos, de difícil manutenção que exijam cuidados técnicos especializados (mesmo
fora da garantia), recomendamos que sejam recorridos aos serviços técnicos da M I L L direto da fábrica, que
realizarão o serviço no menor tempo possível, parando a máquina por um período mínimo.
Este serviço especializado pode ser contatado diretamente com o coordenador de Assistência técnica.
1" V i a : d o Cliente
FICHA DE ENTREGA TÉCNICA
Data: /
/•
Cienle: Cq-loto:
Tensionamento da Serra.
Lubrificação.
De agora em diante isentamos a Mill Indústria de Serras de qualquer problema que a máquina apresente referente
a regulagem e a manutenção, pois já não temos mais nenhuma dúvida de como se trabalha com o equipamento.
Para tanto nos comprometemos a regular e fazer toda a manutenção necessária conforme está escrito no manual
que nos foi entregue em mãos.
Sugestões:
Pendências:
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Manual Serras Fitas Horizontais
I N D U S T R I A
TECNOLOGIA
A Mill Serras procura estar sempre em busca das melhores tecnologias no setor madeireiro, para isto
participa de feiras e seminários no Brasil e no exterior.
Desenvolvemos parcerias com Universidades de todo o país, na busca de novos processos produtivos,
implementando produtos de melhor qualidade e maior rendimento.
Além de estar sempre atenta as tendências do mercado, buscamos junto a nossos clientes aplicar uma
tecnologia que resolva os problemas do cotidiano.