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I N D U S T R I A S

Unidade Equipamentos

1 -

SERRA H T A H O R I Z O N P
Manual Serras Fitas Horizontais I
1. Introdução 04
1.1 Palavras e Símbolos Chaves 05
1.2 Informações Gerais de Segurança na Operação 06
2. O Equipamento 08
2.1 Uso de EPTs (Equipamento de Proteção Individual) 09
10
3.1 Tabela de Conversão de Unidades
4. Apresentação do Produto
5. Ajustes do Equipamento
5.1 Nivelamento Da Esteira De Transporte
5.2 Tensionamento Da Serra
5.3 Regulagem Dos Volantes
5.4 Regulagem Dos Guias - M/PRO E L/PRO
5.5 Tensionamento Dos Guias G/FORCE
5.6 Regulagem da Chapa Lateral do Guia
5.7 Esticamento das Correias das Esteiras de Transporte
5.8 Troca da Velocidade das Esteiras
5.9 Regulagem da Bitola (Medidas de Corte)
5.10 Esticamento das Correntes
5.11 Regulagem das Correias do Motor
5.12 Lubrificação e Resfriamneto da Serra
5.13 Folga nos Rolamentos dos Volantes
5.14 Chapa limpadora dos Volantes
5.15 Chapa de Cheleron
6. Lubrificação
6.1 Tabela De Equivalência De Lubrificante
6.2 Redutores
6.3 Rolamentos Dos Volantes
6.4 Gula
6.5 Mancais
6.6 Engrenagens
6.7 Levantes
6.8 Correntes
7. Peças De Reposição
7.1 Guia Com Eixo e Rolamentos - G15_0034
7.2 Guia De Celeron das Máquinas G/FORCE
7.3 Volante Com Polia M/PRO - L/PRO - V15_0008
7.4 Volante Sem Polia M/PRO - L/PRO - V15_0009
7.5 Volante Com Polia G/FORCE - V15_0020
7.6 Volante Sem Polia G/FORCE - V15_0019
8. Peças De Reposição Diversas
8.1 Demais Rolamentos Utilizados
8.2 Correias Dos Volantes
8.3 Chapas Limpadoras Dos Volantes
8.4 Chapa De Celeron
8.5 Gulas
8.6 Serras
9. Cuidados Importantes
9.1 Limpezas Dos Volantes
9.2 Retífica Dos Volantes
9.3 Com Os Guias
9.4 Troca De Serra
9.5 Sistema De Reafiação
9.6 Cuidados Na Hora De Serrar
9.7 Sensores De Segurança
10. Dúvidas Frequentes!
11. Assistência Técnica :

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Manual Serras Fitas Horizontais

1. INTRODUÇÃO

Obrigado por ter escolhido este produto M I L L ! Acreditamos que você fez um criterioso julgamento na
compra do mesmo e estamos certos de que este lhe proporcionará um excelente rendimento e satisfação ao
efetuar seu trabalho.
Leia atentamente este manual antes de utilizar o equipamento, o mesmo contém instruções importantes
para a operação e manutenção da máquina. A observação destas informações evita acidentes e perda de tempo
produtivo, como também aumenta a vida útil do equipamento.
O tempo gasto para você familiarizar-se com as características de desempenho e operação, será
compensado pela longa e satisfatória vida útil dos equipamentos Mill.
Este manual deve ser considerado parte integrante do equipamento adquirido e deve ser conservado de
modo que esteja sempre disponível para consulta.
Aqui são fornecidas instruções que vão desde o recebimento do equipamento até a manutenção
preventiva e conservação ao longo da vida útil. Também estão disponíveis neste manual as principais peças de
reposição, a fim de facilitar o conhecimento do equipamento, bem como facilitar a identificação em caso de
necessidade de reposição.

Nosso esforço não pára por aí: Temos um departamento de Assistência Técnica sempre pronta para lhe
atender.

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Manual Serras Fitas Horizontais

1.1 PALAVRAS E SÍMBOLOS CHAVES

lllonoTAklTC ^^^^ palavra indica que o procedimento é de suma importância para o bom
iMrUKIAnIh funcionamento da máquina.

^75* Este símbolo indica uma nota importante a ser observada pelo leitor.

A Este símbolo indica que determinado procedimento deverá ter precaução


extra para maior segurança.

Este símbolo indica a instrução para uso de luvas de proteção.

Este símbolo indica a instrução para uso EPTs.

®
Este símbolo indica a instrução de atenção especial ao operar a máquina,
evitando acidentes.

A Este símbolo indica a instrução de atenção especial ao operar a máquina,


evitando choques elétricos.
Manual Serras Fitas Horizontais

1.2 INFORMAÇÕES GERAIS DE SEGURANÇA NA OPERAÇAO

PREPARAR-SE PARA EMERGÊNCIAS

Estar preparado para qualquer incêndio.


Manter um kit de primeiros socorros e o extintor de
incêndio à mão.
Manter os números de emergência dos médicos,
serviço de ambulância, hospital e bombeiro próximos do
seu telefone.

MANTER DISTÂNCIA DAS TRANSMISSÕES EM ROTAÇÃO

o emaranhamento em eixos e partes móveis do


equipamento que estejam em rotação pode causar
ferimentos sérios ou morte.
Manter as proteções sobre os componentes de
transmissão ou movimento, durante todo o tempo.

PRATICAR UMA MANUTENÇÃO SEGURA

Compreender o procedimento de manutenção antes


de executar qualquer trabalho. Manter a área de trabalho
limpa e seca.
Nunca lubrificar, afinar ou fazer ajustes ou
manutenção da máquina quando esta estiver ligada.
Manter mãos, pés e vestimenta longe de peças acionadas
por potência elétrica.
Apoiar de forma segura quaisquer elementos da máquina
que tenham que ser levantados para que a manutenção
possa ser feita.
Manter todas as peças em bom estado e
adequadamente instaladas. Reparar danos imediatamente.
Substituir as peças gastas ou danificadas. Remover
quaisquer acumulações de massa lubrificante, óleo ou
detritos.

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06
DESCARTAR ADEQUADAMENTE OS RESÍDUOS

Descartar os resíduos de forma inadequada pode ameaçar o meio-


ambiente e a ecologia. Resíduos potencialmente prejudiciais usados nos
equipamentos MILL incluem produtos tais como óleo, graxas e filtros.
Usar vasilhame à prova de vazamento e fugas, ao drenar os fluidos.
Não usar vasilhame para alimentos ou bebidas, pois alguém pode
enganar-se e usá-los para a ingestão de alimento ou bebida.
Não despejar os resíduos sobre o solo, nem e m cursos de
água.Perguntar ao seu centro local do meio ambiente ou de reciclagem,
ou ainda ao fabricante MILL acerca da maneira adequada de reciclar ou de
descartar os resíduos.

RECONHECER AS INFORMAÇÕES SOBRE SEGURANÇA

Este é o símbolo preventivo de segurança.


Ao vê-lo em sua máquina ou neste manual, esteja sempre consciente do
risco de lesões ou acidentes relacionados com o manejo do equipamento.

OBSERVAR AS MENSAGENS DE SEGURANÇA

Leia atentamente as mensagens de segurança neste manual e em seu


equipamento. Substitua os adesivos deteriorados ou perdidos. Familiarize-
se com o funcionamento de seu equipamento e seus acessórios.
Mantenha-o em boas condições de trabalho. Qualquer modificação não
autorizada pode resultar em deficiência de funcionamento e/ou
segurança, e reduzir sua vida útil.

SEGURANÇA VIVA COM ELA

Checar periodicamente o funcionamento dos sistemas de segurança.


Instalar todas as proteções.
O fabricante se isenta de qualquer responsabilidade por uso indevido ou
imprudente do equipamento.
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L/lanual Serras Fitas Horizontais

2 EQUIPAMENTO

As serras fitas horizontais Mill são equipamentos criados para fatiar tábuas com uma alta qualidade de
;orte, para tanto necessitam receber blocos de madeira de acordo com a sua categoria, as de madeira macia, tais
:omo pinus, eucalipto, cedrinho, cacheta, e as máquinas para Madeira dura, tais como jatobá, ipê, etc.
Ds equipamentos ainda se dividem em 2 grupos, sendo máquinas para madeira estreita e larga:
Ds equipamentos para madeira estreita deverão ser alimentados com blocos com no mínimo 3 lados prontos, já
)s equipamentos para madeira larga, deverão receber blocos com no mínimo 1 lado fatiado, funcionando como
lasepara os cortes.
A quantidade de cortes e a produção podem variar de acordo com o número de cabeçotes desejados,
estes cabeçotes são fabricados sobre uma única estrutura, portanto não se pode acoplar cabeçotes e m sua
estrutura original.
As lâminas utilizadas por nossos equipamentos são de fabricação própria, por isto podemos garantir o
perfeito funcionamento de nossos equipamentos.
Esperamos que este manual facilite a correta o p e r a ç ã o , regulagens e m a n u t e n ç ã o de nossos
equipamentos para nossos clientes, que para nós estão sempre em primeiro lugar.
Nossa empresa orgulha-se em poder dizer que somos os pioneiros no Brasil com este tipo de equipamento
e de saber que inovamos a forma de serrar madeira.

Devido à política de aprimoramento constante de seus produtos, a MILL I N D Ú S T R I A DE


SERRAS reserva-se o direito de promover alterações e aperfeiçoamentos sem que isso implique
em qualquer obrigação para com produtos fabricados anteriormente. Por essa razão, o conteúdo
do presente manual encontra-se atualizado até a data de sua impressão, podendo, portanto
sofrer alterações sem prévio aviso.

Algumas ilustrações podem mostrar detalhes ligeiramente diferentes ao encontrado e m


seu equipamento, por terem sido obtidas a partir de protótipos, sem que isso implique e m
prejuízo na compreensão das instruções.

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Manual Serras Fitas Horizontais

2.1 USO DE EPrS [EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL]

Como em todos os equipamentos de uma indústria madeireira, deve-se tomar uma série de cuidados para
manusear estas máquinas, evitando ao máximo acidente de trabalho.

Para tanto é importante adotar algumas medidas simples de segurança, dentre as quais destacam-se:
•Em hipótese alguma regularqualquercomponenteda máquina em funcionamento;
•Jamais tentar limpar a lâmina da serra em funcionamento com as mãos ou com qualquer outra peça
evitando o contato acidental de qualquer parte do corpo do operador com a serra. Neste caso deve-se
desligar a máquina por completo ou utilizar, por exemplo, jato de ar comprimido;
•Ao engraxar o equipamento certificar-se de que o mesmo não esteja em funcionamento;
•Na necessidade de se fazer qualquer modificação elétrica, certificar-se de que o disjuntor geral esteja
desarmado;
•Utilizar luva de couro ao manusear a lâmina de serra, pois se trata de um material altamente cortante;
•Jamais trabalhar com a máquina com a tampa de proteção da serra aberta;
•Caso a serra arrebente, desligar imediatamente todo equipamento e só abrir a tampa de proteção da
lâmina quando os volantes estiverem totalmente parados;
•Utilizar os equipamentos de EPTs (equipamentos de proteção individual) conforme o exigido pela CIPA
ou solicitado pelo técnico de segurança do trabalho;

Deve-se fornecer um ambiente de trabalho adequado para o operador executar da melhor forma possível
suastarefas com toda segurança.

Deve-se observar as normas de segurança vigente no país e as normas internas da empresa referente à
segurança e medicina do trabalho.
t
Nós recomendamos o uso obrigatório dos seguintes EPPs:
-Usar óculos de segurança incolor;
- Usar protetor auricular;
- Usar sapato de segurança;
- Luva de couro (raspa) quando do contato com a matéria prima.

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Manual Serras Fitas Horizontais

3 DADOS TÉCNICOS

^ ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS M/PRO L/PRO G/FORCE

Espessura Mínima da Madeira 2 mm 5 mm 5 mm


Altura Máxima do Bloco 330 mm 330 mm 350 mm
Largura da Madeira 20 a 210 mm 100 a 350 mm 100 a 450 mm
Comprimento da Madeira 400 a 3.000 mm 500 a 3.000 mm 600 a 3.000 mm
Velocidades de Avanço Madeira Mole 20 / 25 / 30 m/min 10 /15 / 20 m/min 10 a 30 m/min (Inversor)
Velocidades de Avanço Madeira Dura 5 / 7,5 / 10 m/min 3 / 5 / 8 m/min 3 a 9 m/min (Inversor)
Comprimento do Equipamento 5.300 mm + 1.000 mm 5.300 mm + 1.000 mm 6.100 mm +1.500 mm
por cabeçote extra por cabeçote extra por cabeçote extra
Altura do Equipamento 1.600 mm 1.600 mm 2.000 mm
Largura do Equipamento 2.100 mm 2.300 mm 2.750 mm
Peso do Equipamento Variável Variável Variável
Largura da Esteira de Avanço 150 mm 250 mm 340 mm
Largura da Esteira de Retorno 200 mm 350 mm 450 mm
Motores das Serras 20 CV por Cabeçote 25 CV por Cabeçote 30 CV por Cabeçote
Motores de Avanço e retorno 3 CV / 5 CV / 7,5 CV 3 CV / 5 CV / 7,5 CV ZZMISOJ17,5 CV
Tensão Elétrica Trifásica 220 ou 380 50 / 60 Hz 220 ou 380 50 / 60 Hz 220 ou 380 50/60 Hz
Acionamento Painél Elétrico Automático Painél Elétrico Automático Painél Elétrico Automático
Fiação Completa até o painel Completa até o painel Completa até o painel
Largura da Serra Lâmina 32 mm 32 mm 63,5 mm
Comprimento da Serra Lâmina 4.220 mm 4.800 mm 5.700 mm
Espessura da Serra Lâmina 0,9 -1,1 mm 0,9 -1,1 mm 1,1 mm
Espessura de corte (Aproximado) 1,7 mm 1,7 mm 1,9 mm

OPCIONAIS:
•Posicionador de toras automático;
•Equipamento para madeiras acima de 3,0 metro de comprimento.

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Manual Serras Fitas Horizontais

3.1 TABELA DE CONVERSÃO DE UNIDADES:

UNIDADE SÍMBOLO EQUIVALÊNCIA

1 Polegada Pol. {") 2,54cm - 25,40mm


IPé foot (•) 30,48 cm - 304,8mm
1 Metro por minuto m/min 100 cm/min
1 Metro por minuto m/min 3,28 foot/min
1 metro quadrado m» 10,76 foot^
1 metro quadrado m» 1550 PoP
1 metro cúbico m» 35,31 foot'
1 metro cúbico m» 61.023,74 Pol»
1 Cavalo vapor CV 0,745 Kw - 745 watts
1 Cavalo vapor CV 0,986 HP
Ibar Bar 14,5 PS!

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I NDÚS T R I AS
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4 APRESENTAÇÃO DO PRODUTO

VISÃO GERAL DO EQUIPAMENTO

VISÃO FRONTAL COM CAPOTAS ABERTAS

EQUIPAMENTO COMPLETO COM DOIS CABEÇOTES

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I NDÚS T R I AS
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5 AJUSTES NO EQUIPAMENTO

5.1 NIVELAMENTO DA ESTEIRA DE TRANSPORTE

O inicio da regulagem é feito pelo nivelamento da esteira de transporte. Este nivelamento normalmente já
é feito na fábrica, mas se por algum motivo for necessário, proceda assim:

Retiram-se os guias da serra, coloca-


se o nível em cima da lâmina sem os guias e
regula-se a esteira de acordo com o nível
apresentando nos dois sentidos.
No ponto em que a esteira não estiver
igual ao da serra, deve-se ajustar a esteira
através dos dois parafusos localizados e m
ambas laterais da esteira (conforme a foto
abaixo).

Depois de afrouxar o parafuso (A), pode-se


mover o parafuso (B), que é o da regulagem tanto
para cima quanto para baixo, até que a esteira fique
no m e s m o n í v e l d a s e r r a , e n t ã o a p e r t a - s e
novamente o parafuso (A) para travar.
Lembrando s e m p r e q u e esta regulagem
raramente se move ou se desregula, portanto a
regulagem de nivelamento serra com a esteira
deverá ser feita pelos guias, o que será demonstrado
no item da regulagem dos guias.

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I NDUS T R IAS
t
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5.2 TENSIONAMENTO DA SERRA

O tensionamento da lâmina é muito importante para a durabilidade da m e s m a . Se a serra estiver frouxa


demais, ela começará a ondular precocemente, e caso ela estiver tensionada demais a serra irá apresentar
fissuras (trincas) e posteriormente irá romper.
Portanto, para obter-se a tensão correta que é de 3 toneladas, basta seguir estas simples instruções:
Atualmente todos os equipamentos novos seguem com o Sistema Soft de Tensionamento, sistema
desenvolvido e patenteado pela Mill Serras, o qual além de aumentar a vida útil da lâmina facilita em muito o
correto tensionamento pelo operador.

O sistema é composto por um conjunto de molas que absorvem a tensão / impacto de qualquer resíduo
que porventura caia entre a serra e o volante, evitando que a lâmina trinque ou arrebente.

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Para efetuar o tensionamento da serra, basta alinhar as costas da serra com a parte de trás dos volantes e
começar a girar a manivela de aperto no sentido horário, até que o pino vermelho fique alinhado com a marcação
lateral, conforme figura abaixo:

Pino vermelho - Após o tensionamento da serra.

Com esta posição definida, tem-se a certeza de que a serra está com a tensão correta e sua posição de
trabalho é com as costas da lâmina alinhadas ou até I m m para trás dos volantes.
Caso a posição da serra, após tensionada corretamente, fique muito para frente ou muito para trás, o problema
então está na regulagem dos volantes (capítulo 5.3).
Para efetuar a troca da serra basta girar a manivela no sentido anti-horário até que a mesma possa ser retirada do
volante. *

LEMBRETE

Afrouxar a serra sempre que a máquina não estiver em funcionamento.

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5.3 REGULAGEM DGS VOLANTES

Os v o l a n t e s s ã o p e ç a s c h a v e s n a
regulagem de esticamento das serras, pois se
eles estiverem desalinhados mesmo dando a
tensão correta da lâmina, ela não ficará na
posição correta, que é paralela ou até I m m
para trás dos volantes. Ficando este erro
constatado, deve-se partir para a regulagem
dos m e s m o s , mas para tanto se deve t e r
certeza de que a serra está com a tensão
correta.

Se a serra estiver na tensão correta e mesmo assim ela ficar muito para trás do volante, devem-se afrouxar
aos poucos os parafusos indicados na foto acima, cada par de parafusos regula um dos volantes, portanto se em
apenas um dos volantes a serra não ficou na posição correta deve-se ajustar somente este volante. Por outro lado,
se neste mesmo caso a serra ficar para frente do volante, deve-se apertar aos poucos estes mesmos parafusos.
Cada vez que ajustar estes parafusos deve-se girar os volantes manualmente, além de afrouxar e reapertar a serra
durante cada regulagem para possibilitar que a lâmina vá para a posição desejada.

Deve-se tomar cuidado com a regulagem


do volante fixo, aquele que não possui o fuso
esticador. Na parte de cima do tubo existem 4
parafusos indicados na foto ao lado que servem
para travar e fazer a cambagem (nivelamento)
vertical do volante. Por isso não se deve mexer
nestes p a r a f u s o s de r e g u l a g e m j á q u e os
mesmos vêm regulados de fábrica e exigem
conhecimento técnico para manuseio.

Já no caso do volante m ó v e l , que t e m o fuso do


esticador da serra, existem 3 parafusos em cima do tubo devem
apenas estar encostados, e não muito apertados, não havendo
a necessidade de afrouxar-los para fazer a regulagem dos
volantes, portanto, estes parafusos nunca devem ser movidos.
Obs.: Depois de regular os dois volantes, deve-se afrouxar e
esticar a serra no mínimo três vezes, para ter certeza que a
regulagem está certa.

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LEMBRETE
Esta regulagem depois de acertada não se deve mais mexer, pois ela não se desregula
sozinha, com o tempo os volantes vão perdendo o embaulamento e aí então poderá se fazer uma
pequena regulagem, mas isso acontecerá em média a cada mês de serviço.
Portanto sempre se deverá ajustar a posição da serra com a parte de trás dos volantes com a
manopla de esticamento, afrouxando-a um pouco, caso a serra fique um pouco para frente ou
apertando mais a serra, caso a mesma fique um pouco para trás.

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OD
N D Ú S T R I A S
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5.4 REGULAGEM DOS GUIAS - M/PRO E L/PRO

Os guias são as peças das máquinas mais


importantes, caso eles não estejam bem regulados o
c o n s u m o de serras será bem mais e l e v a d o . Sua
regulagem é bem simples, mas é necessária muita
atenção. A utilização do nível que a MILL fornece é
fundamental, pois além de facilitar a regulagem é o
sistema que proporciona uma maior precisão. O
processo de regulagem dos guias nas serras fitas
horizontais divide-se em 5 etapas, que seguem:

13 Etapa: Retire os 2 (dois) guias da parte de baixo da serra,


quando houver em máquinas especiais.

23 Etapa: Coloque os guias de cima da serra no suporte


deixando a parte excêntrica para cima (pois facilita a
regulagem). Com a serra na tensão e na posição correta,
mantenha um afastamento de 2mm entre a parte de traz
da serra e do guia. Esta distância é fundamental para que a
serra se movimente toda vez que esteja serrando. Caso não
haja este espaço haverá um atrito muito grande entre a
lâmina e o guia, danificando ambas as partes. Para fazer
esta regulagem afrouxa-se o parafuso embaixo do guia
(conforme foto ao lado) e movimenta-se o guia tanto para
frente quanto para trás, conforme figura ao lado

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33 Etapa: Outro fator importante é a pressão


que o guia exerce sobre a serra. Os guias devem
pressionar a lâmina 4 a 5 mm para baixo. Para
ajustar, afrouxe o parafuso embaixo do guia (A),
coloque a chave 7/16" no parafuso central da
guia(B).

O eixo é excêntrico, portanto girando no


sentindo horário se abaixa e girando no sentido
anti-horário se levanta o guia. A melhor forma
de medir estes 4 a 5 mm de aperto, ê medindo
com uma trena a serra nos volantes e em
seguida entre os guias, depois pressiona-se os
guias atê que eles abaixem a serra na medida
recomendada.

(A) : Medida nos volantes.


(B) : Medida entre os guias.

Após esta etapa deve-se utilizar o nível conforme foto


ao lado, para se ajustar com precisão a pressão necessária de
cada guia. Pois caso este nível não esteja certo, um lado da
tábua irá sair com a espessura diferente da outra. Finalmente
aperta-se o parafuso embaixo do conjunto de regulagem.
Se os guias não estiverem bem pressionados sobre a serra as
chances de pararem ê muito grande. Caso isso ocorra, a serra
irá aplainar o guia, deixando-o oval e consequentemente isso
irá ajudar a trincar a lâmina.
No caso inverso, onde o guia esta com muita pressão
irá ocorrer um superaquecimento tanto do guia quanto da
serra, provocando o desgaste prematuro das peças. Com a
pressão correta pode-se sentir que se girando com a mão os
guias irão mexer com a serra, mas também irão patinar um
pouco, caso o guia só patine significa que ele esta com pouca
pressão, e se caso ele não patinar e só mexer a serra, significa
que ele está com muita pressão.

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43 ETAPA: Com a esteira já nivelada,


acertar o nível da serra conforme a
primeira figura. Caso a serra não esteja
exatamente no mesmo nível da esteira,
com pouco tempo de trabalho, a serra
vai começar a ondular e desbitolar a
madeira. Para tanto utilizar o nível
fornecido pela MILL, medindo-se perto
dos guias e sempre cuidando para não
posicionar o nível em cima de um dente
de serra travado. Caso a lâmina esteja
fora do nível, a regulagem deverá ser
feita a p e r t a n d o ou a f r o u x a n d o os
p a r a f u s o s de c i m a , c o n f o r m e a
ilustração.

EXEMPLO: (foto ao lado) Para abaixar a frente da serra,


afrouxe o parafuso de trás e aperte o parafuso da frente. Para
abaixar a parte de trás da serra afrouxe o parafuso da frente e
aperte o parafuso de trás do conjunto, é necessário sempre
afrouxar um parafuso para só então apertar o outro.
Caso contrário o conjunto não se moverá, lembrando
sempre que no final da regulagem ambos os parafusos deverão
estar bem apertados.

53 ETAPA: Após estar com os guias de cima da serra bem


regulados, acrescentar no sistema os 2 (dois) guias de baixo dar
serra ( m á q u i n a s e s p e c i a i s ) , que s e r v e m de e n c o s t o e
proporcionam uma maior precisão de corte. Com os guias no
sistema, posicioná-lo da mesma forma indicada na 23 etapa e
pressiona-lo conforme indicado na 33 etapa, porém neste caso
para cima, até que o mesmo encoste na serra.

Não é necessário pressioná-lo contra a lâmina, simplesmente encostá-lo, em torno de 1,0 m m no máximo. Em
seguida, deve-se regular o nível dos guias debaixo, conforme a 43 etapa.

LEMBRETE
17- Estas regulagens deverão ser conferidas semanalmente, pois estes rolos guias rodam a
13.500 R P M e o seu desgaste será muito rápido caso alguma destas regulagens esteja errada.

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5.5 TENSIONAMENTO DOS OUIAS O/FORCE

As máquinas G/FORCE possuem sistemas de guias com Celeron, que são chapas deslizantes com sistema
de regulagem diferente aos equipamentos M/PRO e L/PRO com guias de roldanas. Antes de começar esta
regulagem certifique-se de que a serra está tensionada corretamente e se ela está bem dividida no meio do
volante, utilizando uma serra nova de 2.1/2" (63,5 mm) de largura.

13 Etapa: Verificar se a serra está posicionada corretamente


no volante. A serra em cima do volante deve ficar dividida,
com a mesma medida na garganta do dente e as costas.

23Etapa: Inserir os 04 Celerons e as chapas que os


prendem, encaixando-os nos canais sobre e abaixo
da lâmina de serra, conforme imagem ao lado.

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33 Etapa: Com o nível da esteira de


transporte de madeira já bem regulada
e ajustada conforme regulagem 5.1
página 13, deve-se encostar levemente
os 2 celerons superiores sobre a serra, e
com um nível de regulagem fazer o
ajuste fino / leve de nivelamento da
lâmina de serra, que deve ficar com o
mesmo nível da esteira de transporte,
n i v e l a m e n t o c o n f o r m e i m a g e m ao
l a d o . A p ó s a j u s t a d o os c e l e r o n s
superiores deve-se apertar e travar os
parafusos que os prendem

43 Etapa: Os 2 celerons inferiores devem ser


levemente encostados na serra pelo lado de
baixo fazendo o mesmo procedimento da
etapa anterior, mas desta vez cuidando para
que estes 2 celerons não apertem a serra,
devendo ficar frouxos para não aquecerem a
lâmina de s e r r a com o atrito e n t r e os
celerons de baixo e de cima da serra, fazendo
elasuperaqueceretrincar.

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53 Etapa: Montar o eixo com rolamento


na parte de trás do guia, deixando a
serra na t e n s ã o c o r r e t a , m a n t e n d o
afastado 2mm entre a parte de trás da
serra e o rolamento. Esta distância é
fundamental para que a serra possa se
m o v i m e n t a r toda vez que esteja
serrando, sem forçar sua estrutura.

63 Etapa: Depois de ajustado o nível da


serra, montar a chapa de latão deixando
I m m acima da serra, para que esta
chapa evite o acúmulo de sujeira dentro
do guia.

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S B
QD
I N D Ú S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais

5.6.REGULAGEM DA CHAPA LATERAL OD GUIA

Olhando de frente para a máquina no conjunto de guia do lado direito, existe uma chapa ao lado do guia
que serve de proteção contra o excesso de sujeira, para ela funcionar adequadamente deve-se regulá-la paralela
com a serra próximo de 2mm de distância acima da lâmina. Caso a chapa esteja acima desta medida não terá
função alguma, e muito abaixo dela poderá danificar a serra.
Para ajustar afrouxe os 2 parafusos que suportam esta chapa, efetue a regulagem manual e ao final volte a
apertar estes 2 parafusos para travar o sistema.
Manual Serras Fitas Horizontais

5.7. ESTICAMENTO DAS CORREIAS DAS ESTEIRAS DE TRANSPORTE

Para efetuar a regulagem da esteira


de transporte que possui esteira de aço
proceda a s s i m , primeiro afrouxe os 2
parafusos (A) de cima de cada tubo que
s e r v e m para t r a v a r o f u s o , após este
procedimento deve-se apertar ou afrouxar
o fuso (B) até que a corrente fique na
tensão correta, deve-se tomar cuidado
para não esticar demais a corrente pois
poderá se romper.
Com a corrente t r a n s p o r t a d o r a
esticada e funcionando, deve-se observar
em qual posição ela está trabalhando, caso
ela esteja muito para a esquerda ou muito
para a direita, o lado em que ela estiver se
deslocando, deve-se esticar mais o fuso até
que ela trabalhe exatamente no meio da
engrenagem.

Já a esteira de retorno possui correia de


borracha que devem mantê-las sempre na tensão
correta, caso contrário ela irá patinar nos rolos.
Para fazer este e s t i c a m e n t o d e v e - s e
primeiramente afrouxar os 2 parafusos (A) de cima
de cada tubo que servem para travar o fuso, após
este procedimento deve-se apertar ou afrouxar o
fuso (B) até que ela pare de patinar, deve-se tomar
cuidado para não esticar demais a correia pois
poderá rompe-la principalmente na emenda.
Com a correia transportadora esticada e
funcionando, deve-se observar em qual posição ela
está trabalhando, caso ela esteja muito para a
esquerda ou muito para a direita, o lado e m que ela
estiver se deslocando, deve-se esticar mais o fuso
até que ela trabalhe exatamente no meio da
esteira.

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I N D Ú S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais

5.8.TR0CA DA VELOCIDADE DAS ESTEIRAS

No caso do esticamento da correia ou troca de velocidades do motor e redutor das esteiras de transporte e
retorno dos equipamentos, o procedimento é bem mais simples. Existe um manipulo no centro da chapa do
motor que serve para esticar a correia que os unem. Portanto, para fazer a troca de velocidade nas polias basta
afrouxar este mesmo manipulo, levantar o motor e trocar o canal da polia em que a correia se encontra. No
primeiro canal, o mais perto do redutor é a primeira, consequentemente a do meio é a segunda e a de fora será a
terceira. Depois volta-se a apertar o manipulo de esticamento da correia e acoplar novamente a capota de
proteção.

Equipamento M/PRO
No equipamento M/PRO o primeiro canal, o mais
perto do redutor é a primeira, consequentemente a do meio
é a segunda e a de fora será a terceira. Depois volta-se a
apertar o manipulo de esticamento da correia e acoplar
novamente a capota de proteção.

Equipamento L/PRO

No equipamento L/PRO o primeiro canal, o mais


perto do redutor é a terceira, consequentemente a do meio é
a segunda e a de fora será a primeira. Depois volta-se a
apertar o manipulo de esticamento da correia e acoplar
novamente a capota de proteção.

No equipamento G/FORCE as velocidades são controladas por um inversor de frequência no painel do


equipamento.

LEMBRETE
^ Na próxima página pode verificar e optar pela melhor velocidade de avanço, indicada peio
fabricante, para o trabalho com cada tipo de madeira.

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I NDUS T R I AS
t
Manual Serras Fitas Horizontais

TABEU DE VELOCIDADE DE AVANÇO


ESPÉCIE EQUIPAMENTO MARCHAS VELOCIDADES LARGURA DAS MADEIRAS
MÍNIMA MÁXIMA

|i 20 M/MIN 170 MM 210 MM


u m
M/PRO 25 M/MIN 120 MM 160MM

WÊÊÊ^ 30 M/MIN 20 MM 110 MM

10 M/MIN 310MM 350 MM

MADEIRA MACIA L/PRO 25 15 M/MIN 250 MM 300 MM

35 20 M/MIN 100MM 240 MM

30 HZ 10 M/MIN 310 MM 450 MM

60 HZ 20 M/MIN 210MM 300 MM

90 HZ 30 M/MIN lOOMMgM 1 200 MM

15 5M/MIN 160 MM 210 MM

M/PRO 25 7,5 M/MIN 110 MM 150 MM

35 10 M/MIN 20 MM 100 MM

15 3 M/MIN 240 MM 350 MM

MADEIRA DURA L/PRO 25 5M/MIN 180MM 230 MM

35 8 M/MIN 100 MM 170 MM

30 HZ 3M/MIN 260 MM 450 MM

G/FORCE 60 HZ 6 M/MIN 180MM 250 MM

90 HZ 9 M/MIN 100 MM 170 MM

LEMBRETE
Ao serrar madeiras duras as velocidades de avanço poderão sofrer alterações de acordo
com a madeira que está sendo serrada, podendo a mesma ser mais dura ou mais macia, mais
fácil ou mais difícil de serrar.

LEMBRETE
A velocidade que a madeira está sendo serrada é muito importante. Serrar uma madeira
com a velocidade acima da recomendada irá provocar o desbitolamento da madeira.

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N DÚS T R 1AS
i
Manual Serras Fitas Horizontais

5.9.REGULAGEM DA BITDLA (MEDIDAS DE CORTE]

A regulagem da espessura da madeira a ser


serrada dá-se pelo giro da manivela localizada na
parte debaixo da máquina.
Girando a manivela para a esquerda
aumenta-se a espessura da madeira e girando-a
para a direita diminui-se a espessura.
Esta espessura pode-se controlar através da
régua localizada atrás da máquina, (foto da direita
abaixo). Para tanto se deve primeiramente regulara
régua.

Esta regulagem se faz s e r r a n d o u m a t á b u a e


medindo-a. Através da medida que ela marcar regula-se a
régua, a partir daí ela servirá como referência para quando
se for mudar de espessura. Por exemplo, em uma máquina
de 2 cabeçotes ou mais, o primeiro corte sempre terá que
ser em cima e o segundo embaixo e assim
consecutivamente. Portanto, se a espessura da tábua a ser
serrada for de 25 m m , a régua do primeiro cabeçote deverá
depois de regulada marcar 50 m m e a do segundo (o
cabeçote de trás) marcar 25 m m .

Para cortes de madeira com muita tensão tais como eucalipto e teca por exemplo, o sistema de corte é um
pouco diferente. Deve efetuar os cortes de fora para o centro do bloco.
Exemplo: a primeira serra deve cortar a primeira tábua de cima do bloco, j á a segunda serra deve efetuar a
primeira tábua de baixo do bloco, a próxima serra de cortar a segunda tábua de cima e a quarta serra deve cortar a
segunda tábua de baixo e assim por diante até terminartodos os cortes do bloco até o centro.

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N DÚS T R IAS
I -1
Manual Serras Fitas Horizontais

LEMBRETE
A regulagem ou mudança de espessuras de corte t a m b é m poderão s e r feitas
— automaticamente, através de um sistema comandado por CLP, com várias bitolas programadas,
que faz estas mudanças de espessura de forma rápida e precisa.

^ LEMBRETE
— Este sistema (CLP) é opcional, portanto é comercializado separadamente do equipamento
— descrito neste manual.

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29
I NDÚST A S 00
Manual Serras Fitas Horizontais

5.10. ESTICAMENTO DAS CORRENTES

Nos equipamentos M I L L , o tracionamento é feito por correntes A S A 6 0 , e para que não haja falhas de
acionamento é necessária a constante manutenção deste item. Manter as correntes esticadas é importante para
que ela não venha a pular os dentes das engrenagens, e consequentemente danificá-las.
Nas transmissões onde existe u m desgaste maior há uma engrenagem específica para fazer o
esticamento, e nos casos onde não houver esta opção deve-se tirar os elos das correntes. No caso das correntes da
esteira transportadora da máquina, na qual existe na lateral da esteira uma engrenagem ligada a um tubo com
fuso que serve para esticar todas as correntes das laterais, o procedimento é igual ao esticamento das correias das
esteiras de transporte e retorno.
As correntes como estão expostas às diversas condições climáticas, com o tempo poderão começar a
endurecer e até a enferrujar, portanto o ideal é que elas sejam lubrificadas pelo menos 1 vez por dia com óleo (ver
tabela de lubrificação).
Manual Serras Fitas Horizontais

5.11. REGUUGEM DAS CORREIAS 00 MOTOR

Atualmente as correias do motor principal ficam


pelo lado de fora da máquina protegidas do contato de
umidade e serragem, aumentando em muito sua vida útil.
O t e n s i o n a m e n t o das correias deve s e r bem
controlado para evitar ao máximo o desgaste das mesmas.
Para efetuar o esticamento das correias e m " V " do motor
que tocam as serras, deve-se seguir os seguintes passos:

Afrouxar os quatro parafusos


da base do motor principal (A);
Olhando portrás da máquina,
afrouxara porca da direita (B);
Após ter se obtido a tensão desejada
travar com a porca esquerda (C) e
apertar a porca da direita (B) para
fazer o a l i n h a m e n t o do motor e
principalmente das polias. Este
a l i n h a m e n t o pode-se medir pela
lateral da chapa de apoio do motor
com os pés do mesmo.
Estando o motor alinhado deve se
apertar os quatro parafusos da base
do motor (A).

LEMBRETE
Para efetuar a troca das correias deve-se sacar as 2 chapas localizadas atrás do volante fixo,
e por este espaço colocar e retirar as correias do motor.

LEMBRETE
Com a umidade da serragem as correias do motor costumam afrouxar, portanto deve-se
verificar este item periodicamente.

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N DUS T R I AS
í
Manual Serras Fitas Horizontais

5.12. LUBRIFICAÇÃO E RESFRIAMENTO DA SERRA

As lâminas utilizadas nestes e q u i p a m e n t o s


teoricamente não necessitam de resfriamento algum.
Mas em alguns casos deve-se lubrificar a lâmina, pois a
madeira de certas regiões possui muita resina, que
poderá grudar na serra e provocar o desgaste
prematuro da lâmina e principalmente fazer com que a
serra trinque com facilidade. Para tanto, utiliza-se óleo
diesel ou produtos químicos dissolvidos em água.
Este produto é aplicado na lâmina de forma
automática, que funciona como u m temporizador,
(reservatório inferior " A " ) .
Neste sistema eletrônico de lubrificação pode-
se regular o tempo de duração do jato de lubrificante
assim como a cada quanto tempo, por exemplo: 0 1
segundo de jato a cada 3 minutos. Esta regulagem é
feita dentro do painel elétrico do equipamento nos seus
2 temporizadores. E m casos mais e x t r e m o s e
equipamento disponibiliza um sistema extra de limpeza
da serra, que são 2 pequenos reservatórios internos
com sistema de feltro que esfregam a lâmina para tirar
qualquer material grudado a ela, estes 2 sistemas são
alimentados por um reservatório maior localizado na
parte de traz da maquina que alimenta de lubrificante
através e 2nípeis dosadores. (reservatório superior B )

LEMBRETE
Ao serrar madeiras nativas, podem-se encontrar espécies que irão exigir uma lubrificação e
resfriamento constante, podendo ser feitas com estes produtos j á mencionados ou com injeção
diretadeágua.
Surgindo dúvidas sobre este procedimento, entre e m contato com a M I L L Serras,
certamente teremos satisfação e atendê-lo.

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I N l| U S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais

5.13. FOLGA NOS ROLAMENTOS DOS VOLANTES

Os rolamentos utilizados nos volantes são


os rolamentos da linha cónica 32210. Por serem
rolamentos cónicos eles podem ser regulados à
medida que as folgas vão aparecendo. Para se
descobrir estas folgas basta mexer os volantes
de um lado para outro cuidando sempre para
analisar se esta folga não é a dos tubos que
seguram o eixo dos mesmos.
Caso a folga constatada seja realmente nos
rolamentos deve-se abrir a tampa frontal do
volante (não é necessário tira-lo do lugar), lá
existem dois parafusos sextavados de 1/2".
Deve-se apertar os dois lentamente e na mesma
proporção, até que a folga não seja mais notada,
feito isso está pronto. Tampe novamente o
volante e volte a trabalhar cuidando as primeiras
4 horas de serviço para ver se eles não Irão
esquentar, caso isso ocorra solte um pouco
aqueles mesmos 2 parafusos internos e volte a
trabalhar.

LEMBRETE
Esta regulagem deve ser feita aos poucos, pois se forem apertados demais os rolamentos
irão trancar.

LEMBRETE
A vida útil destes rolamentos em condições normais, sendo bem engraxados e bem
regulados é de aproximadamente 4500 horas de trabalho, o que equivale a 02 anos de serviço em
um turno de 8 horas trabalhadas. Esta vida útil não significa que o rolamento irá durar todo este
tempo e em que terá garantia por todo este tempo, pois dependerá muito da manutenção da
máquina.

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I N D US T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais

5.14. CHAPA LIMPADORA DOS VOLANTES


i

Estas chapas de latão servem para auxiliar na limpeza da superfície dos volantes, fazendo o papel de
raspadores de resina e serragem, evitando que este material se acumule entre a serra e o volante. Para tanto ela
deverá ser posicionada a aproximadamente 45? em relação ao volante para seu bom funcionamento.
Procurar fazer com que toda superfície do volante esteja sendo raspada, para tanto afrouxar os parafusos
de 1/4" que seguram esta chapa, efetuar a regulagem e depois apertá-los novamente.

I N D^ Ú S J L R ^ ' A S "
l
Manual Serras Fitas Horizontais

5.15. CHAPA DE CELERON

A chapa de celeron é um acessório que se auto-ajusta e m cima da serra por gravidade, a medida que vai se
desgastando ela continua efetuando sua função que é a de raspar a serra, evitando ao máximo a entrada de
serragem entre a serra e o volante.
A única regulagem que deve ser feita é substituir a peça quando desgastada, para tanto basta afrouxar o
parafuso central da peça e trocá-la.

I N D Ú S T R I AS™
6 LUBRIFICAÇÃO

A finalidade geral da lubrificação é reduzir atrito, evitar o superaquecimento e assim assegurar a vida útil
do equipamento e manter o mesmo com a maior eficiência possível.
Logo a durabilidade e o bom funcionamento dependem de uma lubrificação periódica do equipamento conforme
instruções dos capítulos posteriores.
Para tal, é importante salientares seguintes tópicos:
Periodicamente conforme indicações realizar: L I M P E Z A G E R A L , L U B R I F I C A Ç Ã O E T R O C A DE Ó L E O S .

Observando: -
•Não usar simultaneamente diversas marcas de óleos e graxas (ver tabela de lubrificantes);
•Na limpeza não utilizar objetos que possam riscar ou danificar o equipamento;
•Não utilizar líquidos inflamáveis e altamente voláteis, ou que atinjam a pintura (evitando risco de fogo
e explosão);
•Se necessário contratar um técnico especializado para elaborar um plano de lubrificação.

Abaixo indicações de lubrificação por pontos, e com lubrificantes usados pelo fabricante:

COMPONENTES PERIODICIDADE " " ' ^ LUBRIFICAÍT

Redutores 4.000 horas Óleos SAE 90


Volantes 2 vezes por semana Graxa MR2 ER
Mancais 1 vez por semana Graxa MR2 EP
Levantes 2 vezes por mês Graxa MR2 EP
Correntes 1 vez por dia Óleos SAE 40
Demais pontos 1 vez por mês Graxa MR2EP

Na próxima página, tabela e lubrificantes equivalentes que podem ser utilizados no equipamento, na
ausência dos indicados acima. Respeitando sempre a periodicidade de lubrificação.

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N DÚS T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais

6.1 TABELA DE EQUIVALÊNCIA DE LUBRIFICANTE

/
^^c^iO E s s o # r í ^ Mobil liU ® # H

L M 2 6REASE BEACON EP2 ISAFLEX EP2 M0BILUXEP2 LUBRAXGMA2EP MULTIFAK2 ALVANIAR2

KLUBEROIL
ÓLEO (SAE 40) OPTIGEAR BM 150 MOBILSEAR 629 LUBRAX EGF-150 PS MEROPA150 DONAXTC HUSOll GS
4 UHl-15

ÓLEO (SAE 90) MULTIGEAR EP KLUBEROIL


SPARTAN EP 3200 IPIGEROL SP G E M I SERIE
SAE 90

LEMBRETE
Existem graxas com adição de cargas como o grafite e o bissulfeto de molibdênio que melhoram a lubrificação e
aumentam a vida údl dos componentes, podendo aumentar os intervalos de engraxe. Estes Intervalos podem ser testados
na prática.

Em caso de diivida, consulte sempre o departamento técnico do fornecedor.


Esta tabela é apenas orientativa, equivalente não significa necessariamente Igual, cada fabricante tem seu know-how.

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+55 49 3221.6200
INDO S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais

6.2 REDUTORES
A lubrificação dos redutores deve ser seguida pela recomendação de seus fabricantes. A primeira troca
deve ser feita nas primeiras 100 horas de trabalho, e a partir daí a troca de óleo deverá ser efetuada a cada 4.000
horas de trabalho. Completando com óleo SAE 90 de qualquer fabricante até que chegue ao nível de cada redutor.
Em cada redutor existem 3 parafusos na lateral do mesmo, o bem de cima serve para colocar o óleo, o do
meio funciona como nível, quando o óleo chegar neste ponto o nível estará certo. E o parafuso bem debaixo serve
para esgotar o óleo.

6.3 ROLAMENTOS DOS VOLANTES


Os volantes rodam constantemente com carga elevada, portanto sua lubrificação deve ser bem feita. Esta
lubrificação deve ser feita pelo menos 2 vezes por semana e a quantidade de graxa a ser utilizada pode ser medida
visualmente, ou seja, assim que o lubrificante sair por trás do volante a quantidade estará correta. A graxa
utilizada é para rolamento ( M R 2 E P ) podendo variar de acordo com seu fabricante.

6.40UIA
Atualmente os guias das máquinas são blindados, portanto não há necessidade de se lubrificar.

6.5 MANCAIS
Os mancais de nossos equipamentos trabalham e m baixa rotação e com pouca carga, portanto sua
lubrificação pode ser feita uma vez por semana com a mesma graxa da linha M R 2 EP.

6.6EN0RENA0ENS
Os rolamentos das engrenagens são todos blindados, portanto não é necessário lubrificação.

6.7LEVANTES
A lubrificação dos levantes se faz de acordo a frequência que eles são utilizados, caso a bitola da madeira
for modificada uma ou mais vezes por dia esta lubrificação deverá ser feita em períodos de tempo menores, o que
em média se faz uma vez por mês.

6.8 CORRENTES
A lubrificação das correntes deve ser feita constantemente, pois isso evitará o desgaste precoce tanto das
correntes quanto das engrenagens. O óleo ideal para este tipo de lubrificação exposta deve ser um óleo não muito
viscoso para evitar ao máximo o acúmulo de serragem no sistema, portanto o recomendado seria o óleo utilizado
para a lubrificação das correntes de motosserras (Óleo SAE 4 0 ) . O ideal é se lubrificar 1 vez por dia.

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9
Manual Serras Fitas Horizontais

7 PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Para fácil identificação dos componentes e m caso de reposição utilizar números e códigos conforme
demonstrado a seguir.

Nos capítulos abaixo tais relações de peças deverão ser lidas conforme o exemplo:

Item Especificação Quantidade Código

01 Bucha 01 B37_0005

02 Eixo 01 E01_0025

03 Rolamento 32210 01 -

lr
Bucha 01 B37_0004

01 A28_0007

Tampa \ 01 T07 0082


06

01 02 03

Para facilitar a comunicação sempre utilize esta descrição geral e a lista de componentes caso seja
necessário o auxílio da nossa assistência técnica ou para requisitar peças de reposição.
Em casos da não existência do código da peça a mesma poderá ser solicitado através da descrição (ver
exemplo acima).

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JJm
I N D Ú S T R I A S
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Manual Serras Fitas Horizontais

7.1. GUIA COM EIXO E ROLAMENTOS - 015_0034

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE CÓDIGO


01 Eixo 01 E01_0010
02 Tampa 01 T07_0023
03 Roldana 01 R29_0001
04 Rolamento 6201 02
05 Anel de Retenção Interno 1-35 01
06 Anel de Retenção Externo E-12 01
07 Anel 0'rlng 2014 01
08 Anel 0'ring 2119 01
09 Anel 0'ring 2018 01
10 Parafuso Sextavado 1/4" x 1/2" 01
.. .<s%r .

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Manual Serras Fitas Horizontais

7.2 GUIA DE CELERON DAS MÁQUINAS G/FORCE

GUIA COM CELERON

Item Especificação Quantidade Código

01 Suporte do Guia 01 S33_0929

02 Suporte do Guia 01 S33_0930

03 Ctiapa de Apoio 01 G14_0243

04 Tutxj Separador 01 T48_1770

OS B u c h a Separadora 01 E01_0198

06 Eixo 01 E01J)199

07 G u i a Celeron 04 G14_0303

08 União 04 U02_0271

09 Tampa 02 T07_0295

10 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2" 04 -


11 Rolamento 6302 01 -
12 Arruela 1/Z 01 -
13 Parafuso Sextavado 1/2" x 2" 01

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I N D Ú S T R I A S aa
t
Manual Serras Fitas Horizontais

Item Espedlicação Quantidade Código

Ot Suporte do Guia 01 S33_0929

02 Suporte do Guia 01 S33_0930

03 C h a p a de Apoio 01 G14_0243

M T u i » Separador 01 T48J770

09 Bucha Separadora 01 E01_0198

06 Eixo 01 E01_0199

07 Guia Celeron 04 G14_0303

06 União 04 U02_0271

09 Tampa 01 T07_0295

10 T a m p a com Rosca 01 T07_0294

11 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2" 04 -


12 Rolamento 6302 01 -
13 Parafuso Sextavado 1/2" x 2" 01 -
14 Arruela 1/2" 01 -
15 C h a p a de Latão 01 R05_0128

15 Armei a 1/4" 01 -
17 •4%S-
Parafuso Sextavado 1/4" x 1" 01

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Manual Serras Fitas Horizontais

7.3 VOLANTE COM POLIA M/PRO - L/PRO - V15_0G08


J

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE CÓDIGQ

01 Volante 01 V15_0007
02 Bucha
03
04
Bucha de Aperto
Tampa
« B37_0007
B37_0005
01 T07_0012
05 Tampa T07_0082
02
06 Polia P36_0153
01
07 Arruela A28_0007
01
08 Eixo EOl 0112
01
09 Vedação com Feltro
01
10 Engraxadeira 1/8
01
11 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2"
01
12 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/4"
04
13 Parafuso Sextavado 1/2" x 3"
02
14 Porca 1.1/2"
04
15 Rolamento 32210
01
02

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I N D Ú S T R I A S
Manual Serras Fitas Horizontais

7.4 VOLANTE SEM POLIA M/PRO - L/PRG - V15_G0G9


1

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE CÓDIGQ

01 Volante 01 V15_0024
02 Bucha 01 B37_0004
03 Bucha 01 B37_0005
04 Tampa 01 T07_0012
05 Tampa 01 T07_0082
06 Arruela 01 A28_0007
07 Eixo 01 EOl 0112
08 Vedação com Feltro 01
09 Engraxadeira 1/8" 01
10 Parafuso 1/2" X 1.1/2" 08
11 Parafuso 1/2" x 1.1/4" 02
12 Porca 1.1/2" 01
13 Rolamento 32210 02

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1NDUS T R I A S
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7.5 VOLANTE COM POLIA - 0/FGRCE - V15_0020i

ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE CÓDIGQ

01 Volante 01 V15_0021
02 Tampa 01 T07_0222
03 Tampa 01 T07_0223
04 Eixo 01 E01_0143
05 Bucha 01 B37_0243
06 Bucha de Aperto 01 B37_0244
07 Arruela 01 A28_0036
08 Polia 01 P36 0164
09 Parafuso Sextavado 1/2" x 4" 04
10 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/4" 02
11 Porca 1.1/2" 02
12 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2" 08
13 Rolamento 32212 02
14 Graxelra 3/8" (1/8" GAS) 01

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Manual Serras Fitas Horizontais

7.6 VOLANTE SEM POLIA - O/FORCE - V15_G019

à ITEM ESPECIFICAÇÃO QUANTIDADE CÓDIGO

1%
01 Volante 01 V15_0023
02 Tampa 01 T07_0222
03 Tampa 01 T07_0223
04 Eixo 01 E01_0143
05 Bucha 01 B37_0243
06 Bucha de Aperto 01 B37_0244
07 Arruela 01 A28 0036
08 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/4" 02
09 Porca 1.1/2" 01
10 Parafuso Sextavado 1/2" x 1.1/2" 08
11 Rolamento 32212 02
12 Graxelra 3/8" (1/8" GAS) 01

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8 PEÇAS DE REPOSIÇÃO DIVERSAS

8.1 DEMAIS ROLAMENTOS UTILIZADOS


Mancais com eixo de 25 mm de diâmetro: rolamentosUC205
Mancais com eixo de 35 mm de diâmetro: rolamentos UC207.
Mancais com eixo de 40 mm de diâmetro: rolamentos UC208.
Engrenagens com eixo de 25 mm de diâmetro: rolamentos 6205 2RS.
Engrenagem com eixo de 35 mm diâmetro: rolamentos 6207 2RS.
Fusos dos levantes e do esticador da serra: rolamentos 30205.

8.2 CORREIAS DGS VOLANTES


A partir da atualização deste manual a utilização das correias seguir as tabelas abaixo de acordo com a
instalação elétrica onde a máquina for instalada:

Para Instalações em 60Hz:

EQUIPAMENTO CORREIA

M/PRO B78

Madeira Macia L/PRO B75

G/FORCE B78

M/PRO BlOO

Madeira Oura L/PRO BlOO

G/FORCE BlOO

Para instalações em 50Hz:

EQUIPAMENTO CORREIA

M/PRO B81

Madeira Macia L/PRO B78

G/FORCE B81

M/PRO BlOO

Madeira Dura L/PRO BlOO

G/FORCE BlOO

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8 PEÇAS DE REPOSIÇÃO DIVERSAS

As correias do motor e redutor que tocam as correntes variam de acordo com o tamanho do equipamento
e devem ser verificadas no local ou solicitando informação para a M I L L S E R R A S . Sua vida útil é de
aproximadamente 6 meses.

8.3 CHAPAS LIMPADORAS DOS VOLANTES


Cada volante possui uma chapa de latão que é fornecida pela M I L L S E R R A S no tamanho e formato
adequado. Elas são chapas de latão acompanhada de uma chapa com filtro que se desgastam relativamente
rápido, pois tem que ser de material macio para não danificar a retífica dos volantes. Sua vida útil é de
aproximadamente 3 a 4 meses.

8.4GHAPADECELER0N
Nos modelos M/PRO e L/PRO é utilizada uma peça por cabeçote que serve para ajudar na limpeza da serra
e impedir a entrada de sujeira entre a serra e o volante. Sua vida útil é e m média de 6 meses.

8.5 GUIAS
Nos modelos M/PRO e L/PRO os guias podem parar de rodar por diversos motivos, por isso deve-se ter
pelo menos um jogo de guias para reposição para cada cabeçote, evitando assim transtorno indesejado. Sua vida
útil é muito variada, mas em boas condições de trabalho dura um ano tranquilamente.
Na máquina G / F O R C E , o sistema de guias é composto por guias de celeron, os quais devem estar sempre
alinhados e ajustados afim de garantir um corte estável e uniforme. Os guias de celeron devem ser revisados
diariamente pois os mesmos sofrem desgaste devido ao atrito com a serra, sua vida útil varia de acordo com o tipo
de madeira que está trabalhando.

8.6 SERRAS
O consumo de serras dependerá muito de como está a regulagem dos guias, da limpeza do conjunto e do
tipo madeira que está sendo serrada, madeira mole ou dura, resinada ou não, com muita casca ou areia. Portanto,
deve-se ter uma quantidade de serras suficiente para dar tempo de enviar as lâminas usadas para reafiar e tempo
para esperar chegar serras novas peia transportadora sem paralisar os serviços.
A MILL SERRAS garante que suas lâminas irão trabalhar em perfeitas condições. Caso elas venham a
arrebentar, riscar ou ondular a madeira, quando novas, nos comprometemos a fazer a reposição das mesmas,
mas para tanto, será necessário que o cliente envie para nossa fábrica todas as peças que apresentaram
problemas para análise e conferência de nosso pessoal.

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Manual Serras Fitas Horizontais

9 CUIDADOS IMPORTANTES

9.1LIMPEZAS DOS VOLANTES


A limpeza dos volantes deve ser mantida pelas chapas de latão que funcionam como raspadores do farelo.
Estas peças deverão ser constantemente retificadas para ficarem planas com a superfície do volante caso
contrário aparecerão linhas de farelo em toda superfície do mesmo. Para casos mais extremos de muita resina nas
toras, nossos equipamentos dispõem de um sistema de limpeza por óleo diesel. Deve-se umedecer o feltro que
fica em contato com o volante e fechar a válvula de escoamento, pois o excesso de óleo diesel no feltro fará com
que ele pingue na correia transportadora e a danifique rapidamente. Ou optar pelo sistema automático de
lubrificação, que utiliza produto específico de limpeza.

9.2 RETÍFICA DOS VOLANTES


A retífica é um processo que os volantes sofrem que os deixam com a sua superfície abaulada em alguns
graus, para que se possa manter a serra trabalhando e sofrendo forças sem que ela caia fora dos volantes. Na
verdade não há um tempo certo para retificá-los, isto dependerá do cuidado que se tem com o equipamento, com
a quantidade de areia que a tora traz entre outras possibilidades. Portanto para sabermos quando é hora de se
retificar basta analisar a serra trabalhando, caso ela começar a saltar fora do volante com facilidade, ou a mesma
estiver "dançando" demais na superfície do volante, então o operador deve medir com uma régua a superfície do
volante. Caso ele já esteja reto deverá ir para a retífica, um serviço que a MILL mesmo proporciona, e pode ser
feitonolocal,poisjátemoequipamentopróprioetécnicostreinados.

LEMBRETE
Um dos principais motivos para o desgaste precoce da r e f f i c a é a utilização de chapas de
ferro no lugar das de latão. Esta retífica deve ser feita pelo menos uma vez por ano, em alguns
equipamentos elas duram um pouco mais, em outros casos elas devem ser feitas a cada 6 meses.

9.3 COM OS GUIAS


Outra forma dos guias pararem é se eles estiverem trabalhando com muita sujeira. Em casos onde a serra
trabalha sob constante lubrificação tanto de óleo diesel quanto de água também poderá ocorrer a constante
parada dos mesmos. Após o defeito ocorrido a única coisa a ser feita é levar a peça para ser torneada/ retificada.

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Manual Serras Fitas Horizontais

9.4TR0CA DE SERRA
A troca de serra deve ser feita toda vez que a serra c o m e ç a r a ondular na madeira ou o modo que a MILL
aconselha que é:
Para madeira mole: trabalhar 4 horas com a serra, tirá-la e deixá-la descansando por 24 horas para só
então voltar a trabalhar com a mesma por mais 4 horas, daí então tire e reafie.
Caso contrário, em se trabalhando até o limite da serra as chances de você tirar esta serra já trincada será bem
maior.
19 - A partir da 1? reafiação deve-se reafiar a cada 4 horas, ou até o tempo máximo que a lâmina suportar
sem desbitolar a madeira, tendo e m vista que quanto mais se utiliza a serra menor será sua durabilidade
entre cada reafiação.

29 - Madeira dura: ao se trabalhar com madeiras nativas deve-se levar em conta as inúmeras espécies de
madeira a ser serrada, sua dureza, particularidade, etc.

Todas estas características irão determinar a vida útil de cada lâmina, como comparação, poderemos citar
madeiras como Ipê e Jatobá, na qual a vida útil da serra quando nova pode chegar a 2 horas de trabalho contínuo e
nas reafiações, trabalham pouco mais de 1 hora cada u m a .

LEMBRETE
Essas considerações de durabilidade das serras são exemplos práticos de situações com
nossos clientes, o que não significa que a MILL Serras irá garantir estes tempos citados acima.
Também é bom frisar que estes tempos foram obtidos utilizando serras comuns, podendo
. 0 > ^
melhorar ainda mais ao se utilizar serras com dente temperado e para casos especiais ainda
aconselhamos a utilização de serras com stilite ou bi-metálicas.
Cuidados para dobrar e desdobrar a serra também são importantes para evitar danificar
algum dente e consequentemente sua afiação, bem como para a segurança de quem estiver
manejando a serra.

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I N D Ú S TJR IAS'
1
Manual Serras Fitas Horizontais

9.5 SISTEMA DE REAFIAÇÃO


A serra pode ser reafiada até 3 vezes de leve com esmeril ou até mesmo com uma lima antes de perder a
trava, após isso ela já deverá ser retravada, serviço este que só a MI LL S E R R A S esta apta a executar.

9.6 CUIDADOS NA HORA DE SERRAR


Deve-se tomar cuidado em como posicionar o bloco em cima da esteira transportadora, pois caso ele não
fique bem posicionado ao entrar na serra, ele arrastará a correia para o lado levantando-a e fazendo com que a
serra a corte. Cuidados também com a casca, pois a evitando, a vida útil da serra será bem maior.
Uma das formas de evitar ao máximo a casca é sempre utilizar blocos com 3 lados prontos, no caso de
reaproveitamento das costaneiras se for possível, refilá-las antes de fatiar as tábuas. Outra medida a ser tomada
que ajuda bastante é o destopo do bloco antes de serrar, isso evita o contato da serra com a cabeça resinada e suja.
Um outro cuidado que se deve tomar é com o formato dos blocos, se eles vierem com alguma deformação
decorrente da forma com que eles foram serrados poderão apresentar desbitolamento do produto acabado. Por
exemplo, se o bloco vier encanoado, ou o meio da tábua sairá desbitolado ou as pontas. Caso o bloco saia cortado
torcido, sempre nas pontas da tábua um dos lados sairá desbitolado, mas de forma alternada, por exemplo, na
ponta que entrou serrando o lado esquerdo sairá fino, consequentemente o lado direito da tábua também sairá
maisfino.
Ou seja, a forma de evitar qualquer destes problemas é providenciar blocos de qualidade, para se
aproveitar ao máximo a alta precisão destes equipamentos.

I NDÚS T R I A S ™
9.7 SENSORES DE SEGURANÇA
Na máquina existem dois sensores de segurança, um localizado na porta evitando o funcionamento da
máquina com a mesma aberta (figura 1), e outro localizado junto serra que irá desligar automaticamente a
máquina em caso de rompimento da lâmina (figura 2).
No sensor localizado junto a serra, existe uma tampa metálica (jumper), cujo a função é possibilitar a
ligação da máquina sem a serra, para tanto fechar esta tampa sobre o sensor para permitir que a máquina ligue
sem a serra sobre ela.

Figura 1 • Figura 2

LEMBRETE
Ao efetuar a ligação da máquina, observar se a porta de segurança está fechada e se há
lâmina nos volantes ou o jumper está conectado, para que o equipamento funcione, caso contrário
ela não ligará.

•0mi-

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Manual Serras Fitas Horizontais

10 DÚVIDAS FREQUENTES

01- As Serras Fitas estão saindo dos volantes, o que pode estar acontecendo?
Neste caso, primeiramente deve-se verificar o tensionamento das serras e a regulagem dos volantes para verificar
se estão corretos (capítulos 5.2 e 5.3) e se os guias não estão muito pressionados na parte da frente.
Caso estas regulagens estejam corretas, verificar a retífica dos volantes (capítulo 9 . 2 ) , .

02- As tábuas estão saindo com um lado mais fino que o outro, o que fazer?
Primeiro conferir se a esteira transportadora não está com nenhuma imperfeição, tais como: gasta só de um lado,
encanoada (não está plana), alguma sujeira, cortada em algumas partes, etc. Em caso de alguma destas
possibilidades, trocara esteira.
A outra possibilidade é que um dos guias esteja mais pressionado que o outro, neste caso deve-se seguir os
procedimentos de regulagem dos guias do capítulo 5.4 na 3^ etapa.

03- As tábuas estão desbitolando, o que fazer?


Primeiro conferir se os blocos que estão sendo fornecidos estão bem serrados, exemplo da página 4 2 .
Caso o problema não seja a madeira, deve-se partir para a regulagem dos guias e m todas as suas etapas, descritas
no capítulo 5.4.
Ao persistir o desbitolamento das tábuas com a máquina bem regulada, deve-se estudar a possibilidade do
problema ser com a serra, se for nova pode ter defeito de fabricação, se for reafiada pode ser problema na
reafiação mal efetuada ou no retravamento mal feito.

04- Ao começar a serrar, a máquina faz um barulho como se estivesse apanhando os motores, é normal?
Sim, é normal. Na verdade não é os motores que estão apanhando e sim os guias que estão patinando e
diminuindo sua rotação. Para resolver, conferir o capítulo 5.4 na 3^ etapa, e aumentar a pressão dos mesmos
sobre a serra.

05- Os cabeçotes estão fazendo muito barulho. Há alguma regulagem?


Sim, neste caso deve-se verificar se os rolos guias não estão com folga nos rolamentos, se não há desgaste nos
guias devido a paradas em cima serra e se não há folga nos rolamentos dos volantes. Em caso de desgaste nos
guias, isto pode danificar as serras novas ou reafiadas, reduzindo muito a sua durabilidade.

06- Posso utilizar as máquinas normais para serrar madeira dura?

As serras fitas horizontais Mill são equipamentos criados para fatiar tábuas com uma alta qualidade de corte, para
tanto necessitam receber blocos de madeira de acordo com a sua categoria, as de madeira macia, tais como pinus,
eucalipto, cedrinho, cacheta, e as máquinas para Madeira dura, tais como jatobá, ipê, etc. Em ambas, algumas
características são adequadas para cada tipo de madeira, como a velocidade de avanço das esteiras e dos
volantes. Portanto, a utilização para madeiras fora dos padrões de cada máquina irá comprometer a sua
eficiência.

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Manual Serras Fitas Horizontais

11 ASSISTÊNCIA TÉCNICA

Acreditamos que com as informações contidas neste manual, você terá condições de operar e manter a
Mill Serra Fita Horizontal em perfeitas condições de uso.
Se ocorrerem imprevistos, de difícil manutenção que exijam cuidados técnicos especializados (mesmo
fora da garantia), recomendamos que sejam recorridos aos serviços técnicos da M I L L direto da fábrica, que
realizarão o serviço no menor tempo possível, parando a máquina por um período mínimo.
Este serviço especializado pode ser contatado diretamente com o coordenador de Assistência técnica.

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Manual Serras Fitas Horizontais

1" V i a : d o Cliente
FICHA DE ENTREGA TÉCNICA
Data: /
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CidHdL;- Uh: (it:'i CO Rc:.-s|).:

^Mnr.nln dn Fq.iip: N C O !3cric' _j


Através deste documento lido e assinado informamos que estamos cientes de que nos foiram instruídas todas as
regulagens abaixo assinadas, referente ao equipamento acima descrito.

Nivelamento da Corrente de Transporte.

Tensionamento da Serra.

Regulagem dos Volantes.

Regulagem dos Guias.

Esticamento das Corrente de Transporte.

Troca de Velocidade das Corrente de Avanço.


Regulagem da Espessura da Tábua.

Esticamento das Correntes.


Regulagem das Correias do Motor.

Lubrificação e Resfriamento da Serra.


Folga nos Rolamentos dos Volantes.

Chapas Limpadora dos Volantes.


INDÚSTRIA Dí StRRAS ITDA
Chapas de Celeron.

Lubrificação.

De agora em diante isentamos a Mill Indústria de Serras de qualquer problema que a máquina apresente referente
a regulagem e a manutenção, pois já não temos mais nenhuma dúvida de como se trabalha com o equipamento.
Para tanto nos comprometemos a regular e fazer toda a manutenção necessária conforme está escrito no manual
que nos foi entregue em mãos.

Sugestões:

Pendências:

Cargo Nome Legível Assinatura


TOperador
2°Operador
Diretor/ Gerente
Para uso exclusivo da Mill Indústria de Serras:
Retomo: RcJiilfado'
Ndtih:

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Manual Serras Fitas Horizontais

I N D U S T R I A

TECNOLOGIA

A Mill Serras procura estar sempre em busca das melhores tecnologias no setor madeireiro, para isto
participa de feiras e seminários no Brasil e no exterior.
Desenvolvemos parcerias com Universidades de todo o país, na busca de novos processos produtivos,
implementando produtos de melhor qualidade e maior rendimento.
Além de estar sempre atenta as tendências do mercado, buscamos junto a nossos clientes aplicar uma
tecnologia que resolva os problemas do cotidiano.

Consulte nossa equipe de vendas e solicite maiores informações.

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