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Plano de segurança

Sinais de Alerta

Pistas (situações, pensamentos, humos, imagens, etc) que me indicam que uma
crise pode acontecer.

Coisas que posso fazer para melhorar a forma como me sinto

Para reduzir a emoção Para me sentir melhor

Pessoas para quem posso ligar para me distrair (conversar sobre outros assuntos
não relacionados ao que está acontecendo).

Nome: Telefone:
Nome: Telefone:
Nome: Telefone:

Pessoas para quem posso ligar para pedir ajuda.


Nome: Telefone:
Nome: Telefone:
Nome: Telefone:

Profissionais para quem posso ligar durante a crise:


Nome: Telefone:
Nome: Telefone:

Como posso tornar o ambiente mais seguro?

Motivos para viver:


Plano de segurança
explicando a ferramenta
Intervenção inicial. Após identificar o risco > Desenvolva com o paciente!

Sinais de alerta - coisas que acontecem que aumentam do risco de se ferir, induzir vômito,
suicídio.

Estratégias para reduzir emoções intensas (A maioria dos pacientes já têm estratégias).
(Habilidade típica - Fisiológica > possui efeito imediato).

Ex: Respiração compassada - Inspira curto (contando até 5), expira longo e devagar (contando
até 7). Preste o ar entrando pelo seu nariz e saindo da sua boca. Você pode acabar perdendo o
foco, mas é só retornar e continuar.

Outra estratégia para reduzir emoções muito fortes - diminui a ativação fisiológica.
> Pega 2 a 3 pedras de gelo e segura em cada mão. Faz você ter uma redução da emoção.
(Cuidado, pessoa com problema cardíaco pode ter uma parada). Quando o gelo começar a
queimar, solta ele, esfrega a mão em algum tecido, e volta a segurar.
Obs 1: Banho Frio também pode funcionar.

Outras estratégias: Atividade física intensa, distrações, outros exercícios de respiração, dançar
uma música.
Obs 2: Para mais estratégias, consulte: Manual de habilidades de tolerância ao mal estar.

Estratégias para gerar emoções agradáveis - Sentir-se melhor


(Após estratégia de reduzir emoções, vem pra essa).
Ex: Ouvir música, assistir Netflix, ligar pra alguém pra conversar sobre outra coisa. (estratégias
para melhorar o momento de distração).

Pessoas para pedir ajuda


Obs 3: Pacientes em estado grave costumam dizer que não tem ninguém.
Inicialmente pegar contatos para falar sobre qualquer coisa.

Depois contatos de pessoas para pedir ajuda. Tem que avisar previamente a essas pessoas que
elas podem receber essa ligação e prepará-las para isso. Ela precisa concordar e entender o
que tem que fazer!
O próprio paciente pode explicar para a pessoa - coisas que ele esperaria que a pessoa fizesse
se ele estivesse em um momento de crise. Ele pode também entregar uma cópia do seu plano
de crise para essa pessoa.

Contato de profissionais para ele ligar (Contato do psicólogo, às vezes médico da família, etc).
(O paciente deve perguntar a pessoa se ela aceita ser um contato de emergência).

Como tornar o ambiente mais seguro .


Meios letais (Não dê ideias para o paciente, só levanta os que ele falar) > estratégias para
afastar esse meio.

Motivos para viver

Atenção: O paciente deve seguir o plano de crise logo após identificar os sinais de alerta para o
início de uma nova crise.
Plano de segurança
Ao telefone

Quando o Paciente entrar em contato em um momento de crise:

Obtenha uma breve descrição do que está acontecendo


Identifique fatores de risco.
Identifique fatores de proteção.
Obtenha um consenso sobre o precipitante atual.

Ex: Aonde você está? O que está ao seu redor? Quem está com você? O que você tem perto de
você que pode te ajudar agora?

Em seguida:
Remova ou distancie o paciente de meios letais (Risco do paciente se suicidar no meio da
ligação).
Neutralize modelos suicidas.
Aumente o apoio social.
Remova/reduza eventos estressantes (Recorrer ao plano de crises).
(Tenha o plano de crise dos pacientes a fácil acesso no seu aparelho celular)

Após manejar a crise, acorde com a pessoa para ligar para ela daqui a 30 minutos e então você
refaz a avaliação.

Não assumir que o risco acabou. Pelo menos até a próxima sessão. Construa um
planejamento com o paciente seguir até a próxima sessão.

Na sessão você vai trabalhar com ele sobre estratégias mais efetivas para o paciente lidar com
os fatores desencadeantes da crise.

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