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TESTE DA DISCIPLINA DE PSICOLOGIA DO COMPORTAMENTO DESEVIANTE

UNIDADE-II

Nome do aluno: Vasco Carlitos Xavier Nº: 22 - 048 Contacto: 849087429

Província de Nampula Curso de Psicologia da Educação.

Semestre: I Ano: II Data: 06 de Outubro de 2023

Classificação________________ ( ) valores

Assinatura do prof.__________________

ESPAÇO RESERVADO AO COMENTÁRIO DO DOCENTE


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1. Morel et al. (1998) descrevem a dependência psicológica como um estado de desejo intenso e
compulsivo por uma substância, que pode ser acompanhado de sintomas de ansiedade,
irritabilidade, insônia, depressão e inquietação. A dependência psicológica é influenciada por
fatores biológicos, psicológicos e sociais, e pode persistir mesmo após a cessação do uso da
substância. A dependência psicológica pode levar a comportamentos de busca e consumo da
substância, mesmo diante de consequências negativas para a saúde, o trabalho, a família e a vida
social do indivíduo.

2. Uma possível abordagem é a de que a violência é uma forma de exercer poder e controle sobre
os outros, e que a sociedade patriarcal, baseada na hierarquia e na desigualdade entre os gêneros,
é a raiz da violência em geral. Nesse sentido, a violência seria encoberta pela sociedade porque
ela reproduz e legitima a ordem social dominante, que beneficia alguns grupos em detrimento de
outros. Essa é a tese defendida por Rita Laura Segato, uma antropóloga e ativista dos direitos
humanos, em seu livro. As estruturas elementares da violência.

Outra possível abordagem é a de que a violência é uma forma de expressar frustração, raiva,
medo ou desespero diante de situações de opressão, exclusão, injustiça ou sofrimento. Nesse
sentido, a violência seria reprovada pela sociedade porque ela ameaça a convivência pacífica, a
segurança e o bem-estar coletivo. Essa é a perspectiva adotada por Carolina Ricardo, uma
socióloga e diretora do Instituto Sou da Paz, em sua análise sobre os fatores que contribuem para
ataques em escolas.

3. Essa é uma afirmação que tem respaldo científico, pois existem evidências de que o consumo
de álcool e drogas pode aumentar o risco de contágio do HIV/AIDS por meio de diferentes
mecanismos. Alguns desses mecanismos são:

 O álcool e as drogas podem alterar o julgamento, a percepção de risco e a capacidade de


negociação dos usuários, levando-os a ter relações sexuais desprotegidas, com múltiplos
parceiros ou com pessoas infectadas.
 O álcool e as drogas podem causar danos ao sistema imunológico, tornando o organismo
mais vulnerável à infecção pelo HIV e outras doenças sexualmente transmissíveis.
 O álcool e as drogas podem facilitar a transmissão do HIV através do compartilhamento
de seringas, agulhas e outros equipamentos contaminados entre os usuários de drogas
injetáveis.

Portanto, é importante que as pessoas que consomem álcool e drogas sejam conscientes dos
riscos que correm e adotem medidas de prevenção, como o uso correto e consistente do
preservativo, a realização periódica do teste de HIV e a busca por tratamento adequado para a
dependência química. Essas são algumas formas de reduzir o impacto do álcool e das drogas na
epidemia do HIV/AIDS.

4. De acordo com Dias (2004), Conte (1993) identifica uma série de problemas emocionais e
comportamentais que podem afetar as crianças vítimas de violência sexual, tais como:

Ansiedade: as crianças podem apresentar medo, nervosismo, preocupação excessiva, pesadelos,


fobias e ataques de pânico.

Depressão: as crianças podem manifestar tristeza, desesperança, baixa autoestima, culpa,


vergonha, isolamento, perda de interesse, alterações de humor e pensamentos suicidas.

Agressividade: as crianças podem reagir com raiva, hostilidade, irritabilidade, impulsividade,


violência e comportamentos antissociais.

Regressão: as crianças podem voltar a apresentar comportamentos típicos de fases anteriores do


desenvolvimento, como chupar o dedo, fazer xixi na cama, falar como bebê ou ter birras.

Sexualização: as crianças podem demonstrar um interesse precoce ou excessivo por questões


sexuais, como masturbação, curiosidade, linguagem ou brincadeiras eróticas.

Dissociação: as crianças podem se desconectar da realidade, da memória ou da identidade, como


forma de escapar da dor do trauma. Elas podem apresentar lapsos de atenção, confusão mental,
alucinações ou transtorno de identidade dissociativo.

Somatização: as crianças podem expressar o sofrimento psicológico por meio de sintomas


físicos, como dores de cabeça, de barriga, náuseas, vômitos ou problemas ginecológicos.
Esses problemas emocionais e comportamentais podem variar em intensidade e duração,
dependendo da idade, da personalidade, do tipo e da frequência do abuso, da relação com o
agressor e do apoio familiar e social que a criança recebe. É importante que as crianças vítimas
de violência sexual sejam acolhidas e protegidas, e que recebam acompanhamento psicológico
especializado para superar o trauma e restaurar o seu bem-estar.

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