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Índice
01 A Cura Nutricional ….………………………………………......……………04

02 Quem faz A Cura Nutricional …………………....……....………05

03 Medicina Tradicional x Medicina Integrativa ….…08

04 Conhecendo o seu corpo …....……................................………09


4.1 Sistema Digestório …....……...…...........................................……10
4.2 Microbiota Intestinal .…….............…..................................….…18
4.3 Disbiose Intestinal .…….............….......................................……20
4.4 Leaky Gut ou Hiperpermeabilidade Intestinal ..............21

05 Modulação Intestinal …………………....……..............................…24


5.1 Orientações antes de começar ......................................….…25

06 Doenças Autoimunes ............................................................…27

07 Guia Nutricional e de Suplementação ....................…36


7.1 Como funciona A Cura Nutricional ..............................….…37
7.2 Estratégia Nutricional .......................................................….…38
7.3 Sugestão de cardápio .......................................................….…39
7.4 Suplementação .................................................................…..…54
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Índice
08 Sua saúde vai além da alimentação .............................57

09 Conclusão ............................................................................................63
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Dr. Ricardo Fernandes | Nutricionista Alyne Monteiro

01 A Cura
Nutricional
Neste ebook você entenderá que a sua doença possui
uma causa raiz responsável por desencadear seus princi-
pais sintomas e, consequentemente, gerar o desconforto,
mal estar e dores que você vem enfrentando. A boa notí-
cia é que a sua saúde e qualidade de vida podem ser recu-
peradas, a partir da introdução de novos hábitos alimen-
tares, da suplementação nutricional eficaz e da modula-
ção intestinal.

Mas antes de começar, é importante que você entenda


que a saúde intestinal é o fator mais importante para
controlar a sua doença. Aproveite esse conteúdo para
aprender com quem tem o melhor resultado na remis-
são e cura de doenças tratando a causa real do seu pro-
blema, através da medicina funcional.

A má digestão é a causa de
todo o mal. Toda doença
começa no intestino.

H I P Ó C R A T E S

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Dr. Ricardo Fernandes | Nutricionista Alyne Monteiro

02
QUEM FAZ

A Cura
Nutricional
A Cura Nutricional nasceu para ajudar pessoas que estão
doentes a recuperarem a sua qualidade de vida através da
alimentação, da suplementação e da modulação intesti-
nal. O tratamento tradicional, de base medicamentosa,
não é a única alternativa que vai lhe ajudar. Este livro des-
creve como a introdução e a retirada de alguns alimentos
da sua rotina alimentar podem ajudar você a controlar o
seu quadro clínico, até mesmo chegando a remissão da
doença.

O médico Dr. Ricardo Fernandes e a nutricionista Alyne


Monteiro são os responsáveis por reunirem todas as suas
bagagens de conhecimento, pesquisas, práticas clínicas e
os resultados extraordinários conquistados com os mais
de 2 mil pacientes atendidos por ano, em uma coletânea
indispensável para quem busca qualidade de vida.

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Dr. Ricardo Fernandes

Formado na Faculdade de Ciências Médi-


Conheça cas da Paraíba, exercendo a medicina fun-

mais sobre cional e com milhares de pacientes aten-


didos.
a trajetória
de cada Durante muitos anos, o Dr. Ricardo sofreu
um! com problemas hormonais e metabólicos,
o que lhe gerava quadros graves de ansie-
dade, depressão e pânico.

Infelizmente, a medicina tradicional


nunca conseguia lhe ajudar, pois ela só
tratava os sintomas e não na causa real da
sua doença.

Foi quando ele descobriu a medicina inte-


grativa e, após tratamento com um
médico em São Paulo, conseguiu contro-
lar os sintomas da doença e recuperar a
sua qualidade de vida.

Essa virada de chave fez com que ele ado-


tasse essa abordagem clínica em sua car-
reira e, desde então, tem se dedicado a
ajudar as pessoas focando essencialmente
nas causas da doença e não apenas em
seus sintomas.

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Conheça Nutricionista Alyne Monteiro


mais sobre
a trajetória Formada na Faculdade de Ciências Médi-

de cada cas da Paraíba, sempre almejou ajudar as


pessoas a recuperar a saúde através de
um! uma alimentação saudável.

E essa paixão em cuidar das pessoas vem


desde a infância, quando tinha fascinação
pela área de saúde. No início da sua carrei-
ra, tal como vários colegas de profissão,
resolveu seguir no segmento da estética.

Porém, com o passar do tempo, viu que


essa abordagem não lhe apetecia e foi em
busca de mais conhecimento para realizar
o seu desejo de ajudar às pessoas doentes
através da alimentação.

Hoje, ao lado de Dr. Ricardo, tem se focado


em cursos especializados na nutrição
como benefício para o tratamento de do-
enças, através da modulação intestinal.

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03
Medicina Tradicional x
Medicina Integrativa
Medicina Tradicional

A medicina tradicional ou convencional é aquela que visa silenciar os sinto-


mas da doença sem investigar sua causa real. Muitas vezes isso é perigoso
para o paciente, pois, dificilmente os tratamentos convencionais focam na
cura ou remissão, gerando dependência medicamentosa.

Medicina Integrativa

A medicina integrativa parte do pressuposto de que o indivíduo é um ser


integral. Isso significa que ela trabalha observando o ser humano em sua
completude, considerando os fatores físicos, emocionais, mentais, ambien-
tais, culturais, espirituais e sociais que influenciam no que cada pessoa é e
como está sua saúde.

Nessa abordagem, o paciente funciona como seu próprio agente de saúde.


Ele é o ator principal no processo de tratamento. A pessoa deixa de receber
passivamente as orientações de tratamento para uma doença e passa a
participar ativamente da própria saúde.

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04

Conhecendo
o seu corpo
Provavelmente você já ouviu a expressão nós somos o
que comemos, não é mesmo? A verdade é que esse é
apenas o primeiro passo do reflexo da nossa saúde.

Nós somos o que ingerimos, digerimos, metabolizamos,


absorvemos e excretamos. E o que irá determinar como
tudo isso vai ser processado no nosso organismo depen-
de de uma ótima saúde gastrointestinal.

Para começar, vamos entender como funciona o nosso


Sistema Digestório e por que ele é tão importante para
nossa saúde.

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4.1
Sistema
Digestório

Como você vê na imagem, nosso sistema digestório compreende vários


órgãos. Todos eles trabalham em conjunto para, basicamente, extrair os nu-
trientes dos alimentos e nos proteger de substâncias ou microorganismos
nocivos.

O Sistema Digestório é dividido em: tubo digestório (boca, faringe e esôfa-


go), estômago, intestino (delgado e grosso) e o reto.

Órgãos anexos: glândulas salivares, dentes, língua, pâncreas, fígado e vesí-


cula biliar.

Abordaremos aqui apenas as funções principais de alguns órgãos que


julgamos serem informações importantes para o sucesso do seu trata-
mento:

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Boca, língua e dentes


Aqui o maior trabalho é mecânico: triturar e umidificar
os alimentos. Alguns carboidratos simples também
começam a ser digeridos por uma enzima chamada “ami-
lase”.

Importante: A mastigação é, sem dúvidas, o primeiro


passo para se ter uma boa digestão. Muitos problemas
podem ser evitados se a mastigação for feita de forma
correta: 20 a 30 vezes (o alimento precisa estar pastoso
para ser engolido), isso impede que sua comida fique
horas no estômago e ainda corra o risco de chegarem par-
tículas mal digeridas no intestino, gerando fermentação e
inflamação. Portanto, MASTIGUE!

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Atenção à sua língua!

Uma língua saudável é sinônimo de intestino saudável!

De modo geral, sua cor normalmente é rosada. Caso apre-


sente uma camada esbranquiçada ou amarelada (conhe-
cida como saburra lingual) pode significar que há dese-
quilíbrio no seu corpo, incluindo a disbiose intestinal e o
excesso de toxinas.

É importante fazer a limpeza adequada da língua todos


os dias ao acordar (ainda em jejum). Para isso, utilize um
raspador de língua de cobre, que é naturalmente antimi-
crobiano e evite os de plástico, pois eles vão apenas espa-
lhar a sujeira.

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Estômago
Esse órgão se assemelha a uma bolsa e é nele que aconte-
ce a digestão química. Aqui também estão presentes
substâncias extremamente ácidas para que o alimento
seja “quebrado”, especialmente as proteínas - que pos-
suem uma digestão mais difícil.

O PH de um estômago saudável é realmente ácido (2-2,5)


e isso é muito importante para que a digestão ocorra de
maneira eficiente. Um indivíduo com boa saúde digestiva
não sente a acidez do estômago, pois existe um muco
protetor chamado mucina que impede o contato do
ácido com a mucosa do estômago.

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Porém, quando esse PH é alterado, ocorre o que chama-


mos de hipocloridria, ou seja, baixa concentração de
ácido clorídrico. Essa baixa acidez é um fator elevado de
risco para o desenvolvimento de disbioses, pois, além de o
alimento chegar ao intestino em “pedaços maiores não
digeríveis”. A acidez baixa também deixa “passar” micro-
organismos que deveriam morrer ali no estômago.

Importante: Quando você sente queimação no estômago


é sinal que o muco protetor está em quantidade insufi-
ciente e alguns fitoterápicos auxiliam a recuperá-lo: Aloe
Vera, Espinheira Santa e Alecrim, são ótimos para isso.
Fazer uso de inibidores da bomba de prótons (como
Omeprazol, Esomeprazol, Lansoprazol, entre outros), só
irá piorar o quadro de hipocloridria e disbiose por conse-
quência.

O tratamento correto, envolve:

Estudo
sobre
os riscos
causados
pelos
Inibidores
da Bomba
de Prótons
(Prazóis)

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Intestino

A estrutura do nosso intestino pode ser comparada a de


uma peneira com inúmeros e minúsculos orifícios interli-
gados que pode chegar a 10 metros de comprimento - ou
35m², se considerarmos suas vilosidades.

O órgão é extremamente vital para nossa saúde, pois ele é


o responsável por selecionar quais as substâncias que
serão absorvidas, ou não, dos alimentos que ingerimos.
Dessa forma, ele também se torna a maior proteção contra
os elementos agressores - que são as substâncias quími-
cas, microrganismos patogênicos, alimentos mal digeri-
dos ou alergênicos -, sendo fundamental para o bom fun-
cionamento do sistema imunológico.

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Pode-se dizer, portanto, que o intestino é um dos órgãos


de maior complexidade entre todos os nossos órgãos,
pois as suas funções refletem em toda a qualidade do
nosso organismo.

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Digestiva

As funções Atua na quebra das proteínas e no

do intestino processo de digestão do alimento.

no nosso Absortiva

corpo são: Retira os nutrientes da digestão e


insere na corrente sanguínea.

Detoxificante Endócrina

Elimina as substâncias tóxicas na Recebe, reage e libera os hormô-


excreção, em conjunto ao rim e ao nios responsáveis por comunicar o
fígado. cérebro sobre a saciedade.

Excretora Neurológica

Elimina os resíduos que não são Auxilia na produção de neuro-


úteis ao organismo. transmissores.

Imunológica

É um dos principais órgãos imunológicos, diretamente ligado às doenças


autoimunes, doenças inflamatórias e das doenças crônicas.

Aqui, você já deve ter percebido que é impossível ter qualidade de vida
sem passar pelo trato gastrointestinal. Por isso, vamos continuar falando
um pouco mais sobre as reações químicas do órgão e como elas afetam o
nosso organismo.

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4.2 Microbiota Intestinal


A microbiota intestinal - mais conhecida popularmente
como flora intestinal - é o ecossistema constituído por mi-
lhões de microrganismos, como vírus, fungos e bacté-
rias, que habitam no nosso trato gastrointestinal.

Esses microrganismos são responsáveis por desempe-


nhar funções metabólicas, auxiliando no funcionamento
do organismo e na produção de enzimas, vitaminas e
todas as substâncias necessárias para a renovação celular.
Entre outras funções, eles também exercem um impor-
tante papel na absorção dos nutrientes e minerais, e
formação do sistema imunológico.

Predomínio de Microrganismos
no microbioma intestinal
De forma geral, o trato gastrointestinal humano é coloni-
zado por quatro principais filos: Bacteroidetes, Firmicu-
tes, Proteobacteria e Actinobacteria; representando 98%
da microbiota intestinal. E o que você precisa saber é que:
para o bom funcionamento do corpo, é muito importante
que os filos estejam equilibrados.

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Afinal, uma microbiota intestinal


saudável é capaz de executar
diversas funções como:

Síntese de vitaminas (K2, B12, Produção de ácidos graxos de


B1, B2, B3, B5, B6, ácido fólico e cadeia curta (AGCC) que são a
biotina); maior fonte de nutrição para
as células intestinais;

Manutenção da integridade da
barreira intestinal (seleção de Produção de enzimas que par-
nutrientes); ticipam da destoxificação do
organismo;

Metabolização (e inativação)
de medicamentos, hormônios Atuam na prevenção e no tra-
e metais tóxicos; tamento de alergias, hipersen-
sibilidades, intolerância, pro-

Ativação de antioxidantes; cessos inflamatórios locais e


sistêmicos, doenças autoimu-
nes e resistência à insulina;
Síntese de enzimas digestivas
(lactases, proteases e peptida-
ses); Inibem o crescimento de mi-
cro-organismos patogênicos.

Contribui para a formação do


muco gastrointestinal;

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4.3 Disbiose Intestinal


Disbiose é um desequilíbrio da microbiota intestinal, ou seja, quando mi-
crorganismos ruins sobrepõe os bons. Tudo começa pelo intestino. É atra-
vés desse órgão que se originam quase a totalidade das doenças.

Desde a descoberta do microbioma em nosso próprio corpo, surgiram


também novas perguntas a serem respondidas: de que maneira nosso
estilo de vida influencia a composição de espécies da nossa microbiota?

Alterações de humor, ansiedade, momentos depressivos e depressão


podem ser sintomas de uma doença intestinal, mesmo que você não tenha
nenhuma sintomatologia gastrointestinal.

Sabe por quê? O nosso intestino é o local de produção direta ou indireta de


hormônios e neurotransmissores responsáveis pelos nossos comportamen-
tos, sentimentos, ações e bem estar. Existe uma conexão entre o sistema
nervoso intestinal e o sistema nervoso central, então, alterações no nosso
intestino afetam nosso cérebro e vice-versa.

Dieta pobre: baixo consumo de alimentos naturais e


orgânicos (legumes, verduras, frutas, etc);

Principais Consumo frequente de carboidratos refinados e adi-


fatores que tivos químicos (doces, embutidos, álcool e alimentos

podem ultra processados em geral);

causar a
Deficiência de ácido clorídrico e enzimas digestivas;
disbiose
Alergênicos alimentares (alimentos com potencial
de gerar inflamação);

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Uso excessivo ou errôneo de medicamentos (antibióticos,


antiácidos, anti-inflamatórios, etc);

Estresse, sedentarismo, privação de sono ou baixa


imunidade;

Intoxicação por metais pesados, ftalatos e agrotóxicos;

Estresse adrenal crônico.

4.4 Leaky Gut ou


Hiperpermeabilidade Intestinal
Agora que você já sabe o que é a disbiose intestinal,
vamos falar sobre uma das doenças que mais merecem
atenção no desequilíbrio da flora.

A Leaky Gut ou Hiperpermeabilidade Intestinal acontece


quando a barreira intestinal não consegue exercer a sua
função de filtragem e permite que substâncias nocivas
entrem no nosso organismo, provocando uma resposta
inflamatória do intestino.

É importante saber que é natural ter um certo grau de


permeabilidade no intestino, afinal ele é responsável por
absorver os nutrientes dos alimentos. Entretanto, quando
estamos com um desequilíbrio na flora intestinal, as
substâncias tóxicas são enviadas para a corrente san-
guínea junto com os nutrientes.

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Os alérgenos (responsáveis pelas reações alérgicas) e os


imunocomplexos (causadores de inflamação e lesões nos
tecidos) são as principais substâncias absorvidas, além de
outros microrganismos.

Por que estamos falando sobre tudo isso?

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Intestinais

Síndrome do intestino irritável, doença


de Crohn e intolerância ao glúten;

Cerebrais

Depressão, ansiedade, déficit de aten-


ção, hiperatividade, síndrome da
Atualmente, fadiga crônica;
já sabemos
que a Pele

Leaky Gut Eczema e psoríase;

está ligada
Autoimunes
a diversas
doenças Hashimoto, lúpus, artrite reumatóide,
espondilite anquilosante;
como:
Imunológico

Alergias como sinusite, rinite, lesões


de pele, gripes de repetição, fadiga;

Doenças crônicas

Fibromialgia.

Por isso, é tão importante entender como funciona o nosso organismo para
que você tenha a informação necessária para buscar os benefícios de uma
alimentação saudável.

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05

Modulação
Intestinal
Agora que você já sabe como funciona o seu corpo e
como o nosso organismo reage a tudo o que ingerimos,
vamos começar a falar sobre a modulação intestinal e
como ela é importante para a cura e remissão de doen-
ças.

A modulação intestinal é o conjunto de intervenções


aplicadas nos seus hábitos, com o objetivo de retomar o
equilíbrio entre os microorganismos presentes no intesti-
no, bem como a cicatrização da mucosa intestinal danifi-
cada por agentes agressores, tais como: má alimentação,
uso de medicamentos e estresse.

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Diferente do que muitas pessoas pensam, essa mudança


não está apenas ligada a ingestão de fibra ou probióticos.
O esforço do paciente é fundamental para o tratamento,
ou seja, você precisa estar conectado com todo o seu
organismo: desde a melhor ingestão de alimentos, a
suplementação nutricional e o cuidado com a saúde
mental. Esses pilares devem ser os seus norteadores a
partir de agora.

Mas antes de você aplicar a modulação intestinal, através


do nosso Guia Nutricional, é importante saber algumas
informações!

5.1 Orientações antes de começar


O propósito deste ebook é te proporcionar informações
valiosas para melhorar a sua digestão e recuperar a sua
saúde intestinal, mas é extremamente importante a com-
preensão de que o controle da saúde está nas suas mãos!

Portanto, seja qual for o seu objetivo ao adquirir este ma-


terial, faz-se necessário compreender que a modulação
intestinal vai ocorrer naturalmente, desde que você siga
todas as orientações repassadas. Além disso, os sintomas
não são os mesmos para todas as pessoas: existem graus
diferentes de inflamação, o que torna os sintomas mais
ou menos intensos e frequentes.

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As bactérias não são os únicos microrganismos que


podem afetar a saúde do seu intestino. Os parasitas,
como a amebíase, giardíase, ascaridíase, entre outros, são
silenciosos e capazes de se desenvolver e se multiplicar
no organismo.

Por isso, se você não realizou nenhuma desparasitação há


mais de 6 meses, indicamos que você o faça antes de
iniciar esse protocolo. Afinal, precisamos que os nutrien-
tes sejam ofertados ao seu corpo e não para esses bichi-
nhos, que muito comumente residem nos nossos corpos.

A V I S O L E G A L

Os autores desse e-book se esforçaram


para serem tão exatos e completos
quanto possível na criação deste
material. Em todo o caso, não
assumimos qualquer responsabilidade
por omissões ou interpretações erradas
das informações aqui descritas.

DO E N ÇAS AU TO I M U N E S Pg. 26
Autoimunes
Nutricionista Alyne Monteiro

Pg. 00
Doenças
|
Dr. Ricardo Fernandes

06
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Doenças Autoimunes (DAI) é um conjunto de doenças desencadeadas por


uma resposta autoimune patológica contra antígenos (o corpo ataca suas
próprias células). Tais doenças podem ser localizadas ou sistêmicas (ata-
cam todo o corpo).

Genes específicos desen-


volver doenças autoimunes;
Três
condições Gatilhos específicos relacio-
nados à expressão desses

básicas para o genes (Toxinas ambientais


ou alimentares, parasitoses,
desenvolvimento intoxicação por metais

de Doenças
pesados, infecções e estres-
se emocional;

Autoimunes: Hiperpermeabilidade Intes-


tinal.

Doenças autoimunes mais comuns


Diabetes tipo 1 Doença de Addison Vasculite

Artrite reumatóide Síndrome de Sjogren’s Anemia Perniciosa

Doença de Chron Tireoidite de Hashimoto Doença Celíaca

Esclerose múltipla Psoríase/artrite Espondilite


psoriática Anquilosante
Lúpus eritematoso
sistêmico

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Quais são os sintomas de doenças


autoimunes?
Os sintomas das doenças autoimunes variam de acordo com o tipo de
doença autoimune que o paciente possui. Ainda, dependendo do grau de
avanço da doença autoimune que o paciente possui, idade e estilo de vida
do paciente, esses sintomas de doenças autoimune podem variar bastante.

Cansaço, fadiga, lesões de pele, dores pelo corpo, ansiedade, depressão,


queda de cabelo, problemas intestinais, cefaleia e outros, por exemplo, são
alguns dos relatos oferecidos comumente por pacientes que possuem do-
enças autoimunes.

É importante procurar ajuda médica sempre que algum sintoma for muito
persistente e afetar sua qualidade de vida.

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A inflamação da doença autoimune pode


desenvolver outras doenças autoimunes

Como funciona o sistema imunológico

Também chamado de sistema imune, ele protege o corpo


de perigos como vírus e bactérias, que podem afetar ne-
gativamente a saúde. O sistema imunológico envolve
uma série de células e órgãos que, em conjunto, traba-
lham para criar uma barreira de proteção. Mas, em algu-
mas pessoas, esse sistema pode apresentar algumas
falhas e, com isso, algumas doenças podem surgir.
Dentre elas, as autoimunes.

Quando as causas reais que fazem uma doença autoimu-


ne desenvolver não são tratadas, o processo inflamatório
crônico existente no organismo pode desenvolver outras
doenças autoimunes.

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Quando desconfiar de uma doença autoimune

Há alguns sintomas de doenças autoimunes para ficar


atento e que necessitam ser investigados:

Cansaço excessivo, Dores pelo corpo


por causa da anemia

Ansiedade
Problemas de concentração

Depressão
Falta de apetite e perda de
peso sem motivo aparente

Palidez

Falta de ar

Ritmo cardíaco acelerado

Febre e infecções recorrentes

Aftas na boca

Hematomas e sangramentos
(gengivais, nariz, boca)

Manchinhas vermelhas na
pele (petéquias)

Urina marrom (escura)

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Doenças autoimunes e emoções: existe relação?

Em um estudo, publicado no Journal Of The American


Medical Association (JAMA), alguns investigadores leva-
ram a possibilidade do estresse emocional contribuir
para as doenças autoimunes.

Esse estudo foi realizado na Suécia, onde 106.464 pacien-


tes foram expostos a distúrbios ligados ao estresse, sendo
40% do sexo masculino. Além disso, foram incluídas na
pesquisa, 1.064.640 pessoas não expostas pareadas e
126.652 irmãos desses pacientes.

Como resultado da pesquisa, um ano depois, as pessoas


submetidas a transtornos associados ao estresse foram
diagnosticadas com algum tipo de doença autoimune.
Ou seja, os pacientes com distúrbios ligados ao estresse
apresentaram um maior risco de doença autoimune, se
comparado aos irmãos desses pacientes e os que não
foram expostos.

Doenças autoimunes e o estresse

A Secretaria da Saúde define o estresse como uma res-


posta do organismo a certos estímulos que representem
qualquer circunstâncias repentinas ou ameaçadoras. Ou
seja, é qualquer experiência que cause tensão, seja ela
física, psicológica ou emocional, principalmente se vier
em forma de uma resposta como “lutar ou fugir”.

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Entenda que o que é estressante para você, pode não ser


para outra pessoa, portanto, as causas do estresse são
individuais de cada um. Um exemplo é precisar falar em
público, enquanto uns farão isso com facilidade, outros
podem sofrer por semanas pelo simples fato de precisar
se colocar na frente de outras pessoas.
Ainda de acordo com a Secretaria de Saúde, o estresse
pode se manifestar em decorrência de várias coisas como
um acidente traumático, morte ou até mesmo uma situa-
ção de emergência. Ele também pode estar associado a
alguma doença grave ou simplesmente à vida cotidiana,
como ambiente de trabalho e responsabilidades familia-
res.
A evolução do estresse ocorre em três fases que, segundo
o Ministério da Saúde, são:

Fase de alerta

É nessa fase em que a pessoa entra em contato com o


transtorno relacionado ao estresse.

Fase de resistência

Aqui, o corpo tenta recuperar seu equilíbrio, onde o orga-


nismo pode se adaptar ou então eliminar o problema.

Fase de exaustão

Nessa fase, podem surgir alguns comprometimentos físi-


cos em forma de doença, ou seja, a possibilidade de do-
enças autoimunes (no caso de pacientes com predisposi-
ção).

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Quando o paciente descobre que está


com uma doença autoimune
As doenças autoimunes não trazem apenas as dores no corpo, o mal-estar
ou outros incômodos. Em muitos casos, a culpa também é um dos senti-
mentos que passam a acompanhar o paciente.

Isso acontece porque o paciente descobre que, muitas vezes, a maneira


com que você cuida do seu corpo e da sua saúde, pode ser um fator deter-
minante para o aparecimento de algumas doenças. Por isso, o primeiro
passo é entender quais as tendências que ocasionaram a doença e buscar
novas alternativas para evitar os sintomas e o surgimento de novos proble-
mas.

Lembre-se: cultivar o sentimento de culpa não vai fazer com que os seus
problemas desapareçam e não traz nenhum benefício ao seu organismo.
Para encontrar a melhor jornada, é preciso conhecer o processo de liberta-
ção.

O autoconhecimento e a auto aceitação


Para atingir o autoconhecimento e auto aceitação, é necessário começar
esse processo respondendo uma pergunta simples, mas muito importante:
você é o tipo de pessoa que se preocupa com o seu bem estar ou prefere
não falar muito sobre isso?

Para se conhecer é preciso entender o que faz bem e o que faz mal para
para a sua saúde mental. Em seguida, é importante que você diminua a im-
portância para coisas que lhe deixam com baixa autoestima e gaste mais
energia cuidando do que faz bem para você.

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Ter qualidade de vida está diretamente ligado ao autoconhecimento e auto


aceitação, e quando você chega nessa fase da vida, percebe que o mundo
está cheio de caminhos e oportunidades para se sentir bem consigo.

Sabemos que o autoconhecimento gera medo, afinal, olhar para dentro e


se encarar pode trazer reflexões nunca antes vividas, mas acredite: isso é
fundamental para viver melhor. Esta é uma escolha que você precisa fazer
para que a sua imunidade seja aumentada e você esteja fortalecido para
encarar novos desafios. Afinal, a doença autoimune é o corpo lutando
contra ele mesmo.

Tratando as doenças autoimune


A nossa mente é poderosa e tem um papel muito importante na luta contra
as doenças, principalmente quando o nosso corpo é o principal causador
delas. Esse cuidado, aliado à mudança no estilo de vida, são os maiores res-
ponsáveis pela transformação na sua vida.

Por isso, para atingir o sucesso no tratamento é preciso ter uma boa
alimentação, controle do estresse, suplementação e a modulação intesti-
nal. Garantirmos que através desses passos, você alcançará a remissão da
sua doença.

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07
Guia
Nutricional
e de
Suplementação
Agora que você conheceu todos os conceitos e en-
tendeu a importância do intestino saudável, da
alimentação não inflamatória e da suplantação nu-
tricional, é chegada a hora da ação!

A partir de agora você será guiado com o passo-a-


-passo para implementar o protocolo elaborado crite-
riosamente, para dar início a uma vida sem os sinto-
mas que hoje te impedem de ter qualidade de vida.

Observação: Nenhuma medicação controlada deve ser retirada


durante as etapas do nosso manual. O desmame das medicações,
só acontecerá na conclusão pelo seu médico responsável.
A suplementação nutricional do nosso manual deve ser feita entre
4-6 meses.

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7.1 Como funciona A Cura Nutricional


O cardápio se dá por fases! Em cada fase serão incluídos nutrientes chaves
para que seu sistema digestório esteja recuperado por completo ao final de
todo o protocolo, entretanto, para todas as fases existem orientações gerais
que precisam ser seguidas:

1 Mastigue muito bem o alimento

Já percebeu quantas mastigadas você dá a cada garfada?


Muitos de nós temos o péssimo hábito de comer às pres-
sas, seja pela fome exagerada de quem apresenta defici-
ências nutricionais ou pela correria do dia a dia.

A questão é que para se ter uma boa saúde intestinal é


essencial respeitar o tempo de mastigação do alimento,
pois nosso estômago não consegue digerir alimentos
inteiros. E, sem boa digestão, já sabe: Inflamação! Por-
tanto, passe a policiar suas mastigadas a partir de agora.

2 Consuma apenas temperos naturais e especiarias

Se você ainda faz uso de algum tempero industrializado,


chegou o momento de se libertar pois eles são verdadei-
ros venenos para a sua saúde. As ervas naturais podem e
devem ser incluídas no preparo dos seus alimentos. Todas
estão liberadas durante o protocolo: orégano, alho, gen-
gibre e cravo da índia são excelentes antimicrobianos e
antifúngicos, auxiliando a diminuir a quantidade de mi-
crorganismos do mal. Capriche!

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3 Jejum

Todo reparo necessita de descanso. Com nosso intestino


não funciona diferente. Pratique o jejum fisiológico de 12
horas respeitando o Ciclo Circadiano (Período de Sono X
Período de Vigília).

Obs.: A prática do jejum deve-se iniciar após a desinflamação com-


pleta do organismo, ou seja, após um tempo que os novo hábitos
alimentares saudáveis forem mantidos e fizerem parte da sua rotina.
Nunca iniciar o jejum como primeira opção!

Você pode ficar sem se alimentar das 18h às 6h ou das 19h às 7h do dia
seguinte diariamente, e, caso já seja adepto do jejum intermitente, não há
problema em estender esse período por 16 horas, apenas uma vez na
semana.

É super importante manter a hidratação durante o jejum: água, chás e


caldo de ossos são muito bem vindos.

7.2 Estratégia Nutricional

Todas as doenças autoimunes são diretamente influenciadas pela saúde


intestinal. Um intestino doente é um gatilho para ativar os genes da au-
toimunidade. Ao passo que, se o intestino está saudável, é possível silenciar
esses genes e alcançar a tão sonhada remissão.

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Refeições com índice e carga glicêmica baixos/mo-

O Guia derados;

Nutricional
Alimentos diversificados para prover nutrientes
para as antioxidantes e anti-inflamatórios;
Doenças
Autoimunes Quantidade satisfatória de proteínas/aminoácidos,
essenciais para um sistema imunológico forte;
está dividido
em três fases Gorduras de boa qualidade;
e possui:
Alimentos prebióticos (modulação intestinal).

7.3 Sugestões de Cardápio

DURAÇÃO: 30 DIAS
P R I M E I R A F A S E OBJETIVO: ELIMINAÇÃO

Esta fase requer a exclusão de alimentos que possam estar sendo mal
digeridos e/ou aumentando a inflamação no seu corpo. Em contrapartida,
é necessário consumir o máximo de alimentos que promovam o reparo
intestinal e o controle da inflamação.

Obs: Durante todo o processo, será sugerida uma mudança qualitativa da


alimentação, por isso, não haverá quantidades específicas, mas, orientações
sobre quais alimentos comer e o que evitar para o controle da inflamação.

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O que consumir?
Batata doce,
Carboidratos Baroa ou Macaxeira Inhame/
Cereais Yacon (Aipim) Cará
(evitar batata inglesa)

Peixes:
Tilápia, Salmão,
Truta, Atum, Carne de
Proteínas Ovos
Sardinha, Aves
Pintado e
Bacalhau

Azeite de oliva, óleo de coco, óleo de abacate,


Gorduras
azeitonas, Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM)

Limão, abacate, kiwi, mamão, abacaxi, amora,


Frutas
mirtilo, framboesa, morango, coco

Couve-flor, brócolis, couve de bruxelas, couve, alcachofras,


rúcula, alface, aspargos, cenouras, salsão, cebolinha,
Vegetais
alho-poró, quiabo, cebolas, rabanetes, cebolinha,
acelga e brotos

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O que
não consumir?
Açúcar;

Farinha de Trigo/Gérmen de Trigo/Cevada;

Alimentos com farinhas processadas e de alto índice


glicêmico: Pães, massas, biscoitos, tapioca, cuscuz,
etc;

Gorduras Trans: Hidrogenadas ou parcialmente


hidrogenadas;

Alimentos Embutidos;

Adoçantes artificiais;

Carne Vermelha;

Crustáceos;

Leite e derivados;

Alimentos ricos em Lectinas;

Alimentos que causem sensibilidade (individual).

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Por que excluir o trigo e os lácteos?


As proteínas presentes no trigo e no leite ativam a resposta inflamatória
nas pessoas predispostas ao desenvolvimento de doenças autoimunes. Isso
ocorre quando o sistema imunológico é ativado por um processo denomi-
nado “mimetismo celular”.

Por que excluir as lectinas?


As lectinas são substâncias presentes em alguns alimentos de origem
vegetal que agem como "anti nutrientes" e podem promover efeitos noci-
vos no microbioma intestinal mudando o equilíbrio da flora intestinal.

Muitas lectinas são pró-inflamatórias, imunotóxicas, neurotóxicas e citotóxi-


cas. Por esta razão, nesta fase iremos diminuir bastante o consumo de
alimentos muito ricos em lectinas (não excluiremos 100%, pois algumas
têm menor potencial inflamatório).

Grãos/Leguminosas: Feijão, milho, soja, grão


de bico, lentilha, ervilha, amendoim.

Principais Oleaginosas: Castanhas (especialmente de


Caju).
alimentos Vegetais: Abóbora, abobrinha, pimentões,

fontes de tomate, batata inglesa, berinjela, chuchu.

Lectinas:
Trigo: pães e massas em geral.

Leite e derivados: Leite, queijos, iogurtes,


requeijão, etc.

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Cardápio
Café da Maior concentração de gorduras boas, proteína, carboidratos com-
Manhã plexos: Omelete funcional, Suco verde (receitas), Batata doce,
Inhame, etc.

Lanche da
Fitoquímicos: Chás.
Manhã

Almoço Combinação de Gorduras, proteínas e carboidratos de baixo índice


glicêmico, fibras solúveis e insolúveis: Salada de folhas e legumes,
Batata doce ou baroa ou Mandioca (macaxeira), Peixe ou Frango.

Lanche Alguns alimentos fontes dos aminoácidos glicina e triptofano auxi-


da Tarde liam na modulação de hormônios de sono e bem estar: Melatonina
e Serotonina. As catequinas presentes no cacau, canela e chá
verde também são ótimas opções para esse horário, especialmen-
te para aqueles que apresentam compulsão noturna.

Jantar Refeição de baixa carga glicêmica. Consumir legumes e vegetais


verde escuros para fornecimento de magnésio, proteínas de alto
valor biológico (peixes e aves, por exemplo) e também incluir boas
fontes de gordura, como azeite de oliva extravirgem, óleo de ger-
gelim.

Ceia Momento oportuno para o consumo de chás, como: Melissa, Erva


Cidreira e Mulungu. Oleaginosas e frutas de baixa carga glicêmica,
como: maracujá, abacate, coco ou frutas vermelhas (amoras,mirti-
los e morangos).

Observação: Rotacione os alimentos.

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DURAÇÃO: 60 DIAS
S E G U N D A F A S E OBJETIVO: REPARO

Nesta fase serão reintroduzidos alguns alimentos retirados na primeira,


como a carne vermelha e alguns derivados de leite, porém com alguns cui-
dados importantes.

O que consumir?
Após os 45 dias, você já poderá voltar a consumir carne vermelha, tendo em
vista que sua digestão já estará em bom funcionamento.

Essa reintrodução deve ser monitorada e feita aos poucos. Volte a consumir
uma ou duas vezes por semana e observe se há reincidência de sintomas
ou se sua digestão ainda dá sinais como: sensação de peso após comer,
refluxo, azia, alteração das fezes.

Caso perceba algum desses sintomas, aguarde mais 15 dias e tente nova-
mente, continue a utilização das enzimas digestivas nesse período.

Queijo de Cabra Queijos curados Creme de


ou de Búfala; (Canastra, Par- leite fresco;
mesão, Brie, Gor-
Iogurte Natural gonzola, Camem- Manteiga;
(sem aditivos e bert, etc);
açúcar); Kefir.

Obs: Reintroduzir em pequenas porções (uma ou duas vezes por


semana) e observar se algum sintoma volta a se manifestar. Caso
perceba reincidência de sintomas, aguarde mais 4 semanas para
tentar a reintrodução.

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O que consumir?
Batata doce,
Carboidratos Baroa ou Macaxeira Inhame/
Cereais Yacon (Aipim) Cará
(evitar batata inglesa)

Peixes:
Tilápia, Salmão,
Truta, Atum, Carne de
Proteínas Ovos
Sardinha, Aves
Pintado e
Bacalhau

Azeite de Oliva,
Oleaginosas: TCM
Óleo de Coco,
Castanha do Triglicerídeos
Gorduras Óleo de
Pará, Nozes e de Cadeia
Abacate e
Macadâmias Média
Azeitonas

Frutas Todas da época (menos agrotóxicos)

Couve-flor, brócolis, couve de bruxelas, couve, alcachofras,


rúcula, alface, aspargos, cenouras, salsão, cebolinha,
Vegetais
alho-poró, quiabo, cebolas, rabanetes, cebolinha,
acelga e brotos

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Cardápio
Shot Anti Glutamina (5g) + limão e água. Misturar tudo e tomar.
Oxidante

Café da Omelete funcional + Carboidrato complexo (opcional): Batata


manhã doce, Inhame, Macaxeira(Aipim).

Lanche
Chá de Hortelã ou Orégano.
da manhã

Salada de folhas verdes + Batata Doce, Inhame ou Macaxeira


Almoço
(Aipim) cozidos + Frango ou Peixe (Assado ou Cozidos).

Lanche Panqueca de Banana verde com canela (ver receitas no ebook) ou


da tarde Suco de açaí Funcional (ver receitas no ebook).

Salada de folhas verdes + Peixe ou Frango + Batata Doce ou


Jantar
Inhame cozidos.

Ceia Chá de alecrim.

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REINTRODUÇÃO
T E R C E I R A F A S E OBJETIVO:
E MANUTENÇÃO

Nesta fase serão reintroduzidos alguns alimentos retirados na primeira e


segunda fases, como, as leguminosas, alguns derivados de leite e oleagino-
sas, porém com alguns cuidados importantes.

O que consumir?
Batata doce, baroa ou yacon (evitar batata inglesa), macaxeira,
Carboidratos
inhame/cará, arroz, grãos (após demolho ou germinação),
Cereais feijão, grão de bico, lentilha, etc

Ovos, peixes (Tilápia, Salmão, Sardinha, Truta, Pintado,


Proteínas Bacalhau e Atum), carne de aves, carne vermelha,
Suplemento de Aminoácidos Essenciais

Azeite de oliva, óleo de coco, óleo de abacate, azeitonas,


oleaginosas (castanha do Pará, nozes, macadâmias,
Gorduras
amêndoas, castanha de caju (demolho)), cacau,
Triglicerídeos de Cadeia Média (TCM)

Frutas Todas da época (menos agrotóxicos)

Vegetais Todos (preferência aos orgânicos)

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Quando consumir grão, tenha os


seguintes cuidados…

Se você optar por consumir feijões, grão de bico, lentilha - entre outros
grãos, siga as orientações abaixo, para que eles sejam preparados adequa-
damente e garantam a melhor digestibilidade dos alimentos:

Colocar os grãos de molho por, pelo menos, 12 horas antes


de cozinhá-los, trocando frequentemente a água. A adição
de bicarbonato de sódio à água de imersão aumentará a
neutralização das lectinas ainda mais;

Lavar os feijões e descartar a água usada para o demolho;

Cozinhar por, pelo menos, 15 minutos em fogo ALTO. Cozi-


nhar os feijões em fogo muito baixo pode, na verdade,
aumentar os níveis de toxicidade em até cinco vezes ou
mais;

A castanha de caju também deve passar por demolho.


Evite consumi-las com muita frequência, assim como os
amendoins.

Observação: Evite qualquer receita que indique farinha de qualquer


grão desidratado, pois o aquecimento seco de seu forno não destrui-
rá as lectinas de forma eficaz. A melhor forma de destruir as lectinas
é usar uma panela de pressão.

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Derivados do leite

Alguns derivados podem ser usados esporadicamente a partir dessa fase:

Queijos curados; Iogurte Natural; Creme de


leite fresco;
Queijo de Búfala; Manteiga;

Observação: Reintroduzir em pequenas porções (1 ou 2 vezes por


semana) e observar se algum sintoma volta a se manifestar. Caso
perceba reincidência de sintomas, aguarde mais quatro semanas
para tentar a reintrodução.

Carne vermelha

A partir da 3° fase, você também já poderá voltar a consumir carne verme-


lha, tendo em vista que sua digestão já estará em bom funcionamento. Essa
reintrodução também deve ser monitorada e feita aos poucos.

Volte a consumir 1 ou 2 vezes por semana e observe se há reincidência de


sintomas ou se sua digestão ainda dá sinais como: sensação de peso após
comer, refluxo e azia. Caso perceba algum desses sintomas, aguarde mais
15 dias e tente novamente, continue a utilização das enzimas digestivas
nesse período.

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Cardápio
Shot Anti Guaraná em pó(2g) Própolis Vermelho (30 gotas) + água. Misturar
Oxidante tudo e tomar.

Café da Pão sem glúten(receitas) ou Raíz + 1 Fatia de queijo curado + ovos


Manhã mexidos + Porção de fruta.

Lanche Mix de Oleaginosas (Castanha do Pará, Nozes e Macadâmias) + 1


da Manhã Xícara de chá anti-inflamatório.

Almoço Salada de Verduras + Batata Doce, Inhame ou Macaxeira (Aipim)


cozidos + Frango, Peixe ou Carne bovina/suína (Assado ou Cozidos)
OU Salada de Verduras + Feijão (demolho ou germinado) + Arroz
Selvagem + Frango, Peixe ou Carne (Assado ou Cozidos).

Lanche
Porção de Fruta ou alguma receita do ebook.
da Tarde

Jantar Salada de folhas verdes + Peixe ou Frango + Batata Doce ou


Inhame cozidos OU alguma receita do e-book.

Ceia Chá de Melissa + 2 Kiwis OU Smoothie proteico de Maracujá (recei-


ta no ebook).

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Observações

1 Utilize complementos que atuam na inflamação e que for-


necem sabor aos alimentos:

Azeite de Oliva Extra Virgem, Cebola, Alho, Alho Poró, Alecrim, Oré-
gano, Manjericão, Salsa, Sálvia, Cebolinha, Páprica, Açafrão com
Pimenta Preta, Canela, Hortelã, Cravo, Gengibre em Pó.

2 Utilize vinagre de maçã orgânico (2 colheres de sopa) na


salada de verdura para melhorar a digestão e absorção
dos carboidratos.

3 Consuma chás ou shots digestivos 30 minutos antes ou


após as refeições (e-book chás e shots).

4 Você pode substituir as refeições por receitas presentes


no e-book.

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Chás
Anti-Inflamatórios: Preparo
Gengibre (+ Digestivo)
Folhas ou flores

Verde (+ Anti-Oxidante)
3g da planta + 240ml de
água quente (infusão-
Cúrcuma (Anti-inflamatório geral) abafar por 5 minutos).

Unha de gato (+ Alívio de dores


articulares) Raízes ou Cascas

Alecrim (+ Modulador do estresse) 3g da planta + 240ml de


água fervente (deixar ferver
por 2-3 minutos).
Lavanda (+ Calmante)

Orégano (+ Anti-Microbiano) Observação: Consumir


2 xícaras/dia (alternar

Cravo ( + Anti-Microbiano) entre eles)

Romã(+ Antioxidante)

Ervas e especiarias anti-inflamatórias

Açafrão da terra Alecrim

Arroz, risotos, peixes, frango, Aves, carnes, peixes, sopas, molhos,


carnes, sopas, refogados, batata e cenoura, batata, mandioca e couve
macaxeira. flor.

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Alho Manjericão

Molhos, leguminosas (feijão, lenti- Saladas, carnes, aves, peixes, ome-


lha, grão de bico, ervilha), sopas, letes, legumes, pesto, frutos do
carnes, aves, peixes e arroz. mar, tofu e molhos.

Canela Cebolinha Verde

Carnes, ensopados, abóbora, mari- Marinadas, carnes, aves, peixes,


nadas e arroz. molhos, legumes e sopas.

Coentro Cominho

Legumes, assados, ensopados, Carnes, feijão, lentilha, vegetais,


peixes e frutos do mar. batatas, aipim, saladas e aves.

Cravo da Índia Curry

Assados, carnes, marinadas e Carnes, peixes, frutos do mar, legu-


molhos. mes, aves, molhos e leite de coco.

Gengibre Hortelã

Molhos, carnes, peixes, aves, arroz, Carnes, peixes e temperos de sala-


frango, cenoura, chuchu e abóbora das.

Louro Anis estrelado

Leguminosas, marinadas e molhos. Peixes, frutos do mar e frango.

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Orégano Noz Moscada em grãos

Vegetais, diretamente na salada e Realça o sabor de conservas, bata-


sopa. tas cozidas e carnes assadas.

Cebola Mostarda em grãos

Couve flor, espinafre, batata, bolos, Realça o sabor de conservas, bata-


legumes (moranga), carnes, tas cozidas e carnes assadas. Já a
molhos e ovos. mostarda em pó combina com
molhos, sopas e caldos.

Observação: Utilize diariamente nos preparos dos alimentos, pois,


além de lhes conferir sabor, possuem grande capacidade de modu-
lação da inflamação. Varie entre todos eles!

7.4 Suplementação
A suplementação tem o objetivo de otimizar o funcionamento do nosso
corpo e repor as deficiências nutricionais, auxiliando no condicionamento
físico e mental. Ele é importante para que nosso organismo possa absorver
o máximo de nutrientes durante as alimentações.

Você Super enzimas digestivas - Tomar durante o almoço e o


jantar;
deverá Obs.: Entrar com o probiótico PB8 após 30 dias da suplemen-
tomar: tação - Tomar uma dose ao dia.

NAC (ACETILCISTEÍNA) 600mg - Tomar uma dose pela


manhã;

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Coenzima q10 200-300mg - Tomar uma dose após a primei-


ra refeição do dia;

Magnésio Quelado 200-300mg - Tomar uma dose a noite;

Zinco 30mg - Tomar uma dose entre as refeições;

MSM (Metilsulfonilmetano) 500mg - Tomar 30 minutos


antes de alguma refeição;

Cúrcuma Lipossomada 500-700mg - Tomar uma dose ao


dia;

Vitamina D 7.000-10.00ui + Vitamina K2 Mk-7 120mcg -


Tomar uma dose ao dia;

Vitamina B6 40mg + Metilfolato 5mg + Metilcobalamina


300mcg (fórmula sublingual) - Tomar uma dose pela
manhã;

Ômega 3 1g - Tomar uma dose após alguma refeição.

Vitamina D 5.000ui-7.000ui dia +


Se eu não tiver Vitamina K2 Mk-7 120mcg
condições de
suplementar tudo? Cúrcuma Lipossomada

Está tudo bem! Você pode continuar MSM (Metilsulfonilmetano)


ajudando o seu organismo priori-
zando as orientações essenciais: Magnésio

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Algumas formulações podem ser usadas em conjunto


em uma única fórmula para ajudar a administração
como:

Vitamina D 7.000-10.00ui + Vitamina K2 Mk-7 120mcg;


Coenzima q10 + Ômega 3;

Magnésio + Zinco + MSM (Metilsulfonilmetano) +


Cúrcuma;

Fórmula do complexo B (sublingual).

Toda suplementação mostrada neste ebook pode ser manipulada


em qualquer farmácia da sua confiança.

I M P O R T A N T E

Manter os níveis de vitamina D acima de 60ng/dl.


Acompanhar pelo exame de sangue. Qualquer pessoa
pode fazer em um laboratório de confiança.

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08 Como já mencionado, a medicina integrativa perpas-


sa a abordagem nutricional, pois entendemos que o
ser humano saudável é aquele que busca manter o
equilíbrio emocional e físico.

Sua saúde
vai além da
alimentação
Muitos estudos comprovam que o meio externo exerce
grande influência na nossa saúde, bem como o modo
como reagimos a esses estímulos, então, faz-se necessário
que além fazer a limpeza do corpo através da alimenta-
ção. Por isso, é preciso adotar alguns hábitos para alcan-
çar a saúde em seu melhor potencial.

Sendo assim, seguem alguns rituais que também devem


ser incluídos como forma de tratamento de qualquer en-
fermidade e, também, para uma vida longeva e feliz.

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1 TOME SOL diariamente

Tomar sol sem bloqueador solar, de 10 a 15 minutos por dia


entre as 10h e 16h; e contemplar visualmente a sua clarida-
de no amanhecer do dia ajuda a melhorar os níveis de
vitamina D e regula o ciclo circadiano (nosso relógio inter-
no), através do estímulo da produção matinal adequada
de cortisol. Além disso, a luz solar também é nutrição.
Ajuda na autofagia (renovação celular), reparo de DNA,
metilação e sensibilidade à insulina.

Quem tem menos contato com a luz solar produz menos


melatonina, hormônio que regula nosso sono e que de-
pende diretamente do sol que recebemos. A falta de me-
latonina pode acarretar a diminuição de hormônios que
reparam o DNA e quanto menos melatonina temos, mais
cortisol em excesso produzimos. O cortisol não é nosso
inimigo, mas precisa estar em níveis adequados ao longo
do dia.

Outro problema muito comum em quem se expõe pouco


ao sol está relacionado a nossa saúde mental porque a
produção de serotonina, o hormônio da felicidade, fica
comprometido e por isso temos mais incidência de de-
pressão e ansiedade.

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O sol eleva naturalmente a produção da serotonina, que


ajuda a equilibrar o seu humor e traz sentimentos de feli-
cidade! Durante algum tempo sem o sol, muitas pessoas
ficam deprimidas e acabam adquirindo o chamado trans-
torno afetivo sazonal. E essa condição depressiva pode ser
facilmente amenizada simplesmente com a exposição
desses raios solares.

De acordo com a experiência clínica e a literatura empíri-


ca, vários sintomas e/ou distúrbios psiquiátricos têm o po-
tencial de sofrer exacerbações sazonais, como transtornos
de humor e ansiedade. Embora as razões explícitas para
esses padrões sazonais observados não sejam claras, o
papel da luz do sol na produção de serotonina é uma pos-
sibilidade provável.

A fotoestimulação da serotonina pode ser mediada de


várias maneiras, incluindo o trato retino rafe (ou seja, atra-
vés da retina), uma possibilidade intrigante é que a luz do
sol possa estimular diretamente a produção de serotonina
através da pele.

Pesquisas indicam* que a pele possui a maquinaria sero-


toninérgica para realizar esta tarefa. Isso pode explicar o
apelo popular de tomar sol, viajar durante os meses de
verão e estar ao ar livre ao sol. Claramente, as influências
sazonais expressas em sintomas psiquiátricos são de rele-
vância e importância para os médicos, tanto na atenção
primária quanto nos ambientes psiquiátricos.

* https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3779905/

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2 Medite

A prática da meditação age como um detox de pensa-


mentos exacerbados que provocam ansiedade, estresse e
todas as consequências atreladas a elas.

Um novo estudo feito na Universidade Johns Hopkins,*


Estados Unidos, é mais um a confirmar cientificamente os
benefícios da prática: de acordo com o trabalho, meditar
durante 30 minutos todos os dias ajuda a aliviar sintomas
da ansiedade, depressão e dores crônicas.

* https://www.unasus.gov.br/noticia/pesquisa-comprova-meditar-alivia-ansie
dade-depressao-e-dor-cronica#:~:text=Um%20novo%20estudo%20feito%20
na,ansiedade%2C%20depress%C3%A3o%20e%20dores%20cr%C3%B4nicas

3 Pratique o Grounding ou Aterramento

No que consiste o aterramento ou grounding? Simples:


Tirar os sapatos ou tênis e deixar os pés livres sentirem o
solo diretamente enquanto caminha, sobre a grama ou a
terra.

Relaxante e agradável! Esta é a sensação logo aos primei-


ros passos. Trata-se de romper as barreiras artificiais que
nos separam do planeta e ter ligação direta com a nature-
za. Porém, mais que o prazer do contato, são cada vez
mais fortes as evidências de que andar descalço é benéfi-
co para a saúde. Já se acredita que a terapia, chamada de
aterramento, é capaz de prevenir e até mesmo auxiliar na
cura de males.

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O contato com a terra pode ser usado para melhorar a


qualidade de vida ou para auxiliar um tratamento médico.

A explicação estaria na carga elétrica natural da Terra.


Pisando descalços sobre o solo ficamos em contato ime-
diato com a energia natural do planeta. A troca reequili-
braria o organismo e atuaria na prevenção e correção de
problemas de saúde. Pesquisas recentes sugerem que a
energia elétrica da Terra pode estabilizar o “sistema elétri-
co” do nosso corpo e auxiliar a protegê-lo. Uma relação de
recarga, repondo moléculas necessárias e salutares e des-
cartando outras dispensáveis e nocivas.

A técnica do aterramento foi desenvolvida pelo ex-execu-


tivo da TV Clinton Ober, em 1990. Ele teria observado seus
instrumentos eletrônicos e constatado que o ser humano
poderia ser beneficiado se fosse aterrado, ou conectado à
terra, uma vez que o organismo possui um campo de
energia, que precisa estar equilibrado para se manter sau-
dável e o aterramento seria um caminho. Além disso, o
contato direto com o solo tornaria as pessoas mais resis-
tentes aos efeitos da eletricidade estática e campos elétri-
cos locais. Ober descreve como chegou a esse entendi-
mento no livro Earthing: The Most Important Health Dis-
covery Ever? (Aterramento: a descoberta sobre saúde
mais importante de todas?), em co-autoria com Stephen
Sinatra, M.D. e Martin Zucker.

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O desequilíbrio no sistema elétrico do corpo humano teria


sido potencializado com o estilo de vida moderno, onde
roupas, calçados e moradias em edifícios que nos afastam
ainda mais da terra funcionam como isolantes e impedem
cada vez mais o contato direto com o planeta. Para que-
brar esta barreira nociva, bastaria simplesmente andar
descalço, uma vez que o contato com o solo neutralizaria
a carga no corpo e protegeria o sistema nervoso e órgãos
de interferência elétrica externa. Atuaria diretamente no
combate aos radicais livres, que são moléculas ou átomos
com elétrons desemparelhados em suas camadas exter-
nas, circulam no organismo e roubam elétrons de tecidos
saudáveis, sendo agentes diretos de inflamações.

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09 Conclusão
Se você chegou até aqui, é preciso saber: a sua cura não
está na farmácia! A sua cura está na mudança do estilo de
vida e no reparo do seu corpo. As deficiências nutricionais
são as principais responsáveis pelo seu desequilíbrio hor-
monal e que prejudicam a sua saúde.

A Cura Nutricional chegou para que você se mova e


busque investigar a causa real do seu diagnóstico e apren-
der que o foco, a determinação e a disposição são os
únicos “remédios” necessários para conquistar a qualida-
de de vida que sempre sonhou.

Desejamos que o nosso material te auxilie nessa nova jor-


nada e que os seus dias sejam felizes, sem dores e com
muito mais saúde!

Até a próxima!

Dr. Ricardo Fernandes


Alyne Monteiro

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