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O Mapa da Fome tem como objetivo medir o acesso da população de determinado país à
alimentação adequada e su ciente para uma vida saudável.
O ODM esteve em vigor até 2014 e, a partir de 2015, foi substituído pelos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) um conjunto de 17 metas mundiais estabelecidas
pela Assembleia Geral das Nações Unidas, sendo a segunda meta o alcance da fome
zero e agricultura sustentável.
De acordo com a ONU, o objetivo é “Até 2030, acabar com a fome e garantir o acesso de
todas as pessoas, em particular os pobres e as pessoas em situação de vulnerabilidade,
incluindo crianças, a alimentos seguros, nutritivos e su cientes durante todo o ano”.
Atualmente, então, o Mapa da Fome tem como objetivo medir o acesso da população
mundial à alimentação e indicar se a ONU, demais organizações internacionais e líderes
políticos têm avançado no alcance da fome zero e da agricultura sustentável.
Assim, o mapa indica também se as medidas adotadas para o combate à fome têm sido
adequadas ou se precisam ser reformuladas de acordo com as necessidades, mudanças
de contextos políticos, econômicos e sociais.
Em 2019, o Consea foi desativado pelo governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, seguido
pelo encerramento de programas como Segurança Alimentar e Nutricional, o Programa de
Aquisição de Alimentos (PAA), todos essenciais para a alimentação da população
brasileira em situação de vulnerabilidade.
Como efeito, o relatório da FAO publicado no ano de 2022 mostra que o Brasil está
novamente no Mapa da Fome. Através de uma média feita de 2019 a 2021, o relatório
mostra que a fome atingiu 4,1% da população brasileira, levando 8,6 milhões de pessoas
à desnutrição e 15,4 milhões de pessoas a insegurança alimentar severa.
Dos 166 países analisados pela FAO entre 2019 e 2021, 118 deles entraram no Mapa da
Fome, e somente 48 deles não entraram. Nesse ranking, o Brasil ocupa o 94º lugar no
Mapa da Fome, cando atrás de países como Argentina, Chile, Costa Rica, Japão e
Ucrânia.
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