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COLÉGIO ADVENTISTA DE CAMPO GRANDE

ISABELA LOPES
JONATHAN FELISMINO
MARIA EDUARDA ANDRADE

ARTÍCULO DO TRABALHO DO APROFUNDAMENTO DE BIOLOGIA, FÍSICA E


QUÍMICA:
Perícia Criminal: Patologia Forense e Luminol

Rio de Janeiro
2022
ISABELA LOPES
JONATHAN FELISMINO
MARIA EDUARDA ANDRADE

ARTÍCULO DO TRABALHO DO APROFUNDAMENTO DE BIOLOGIA, FÍSICA E


QUÍMICA:
Perícia Criminal: Patologia Forense e Luminol

Artículo, apresentado como opcional


para a obtenção de grau estudantil, pelo
Colégio Adventista de Campo Grande
Orientador: Diego Rosa

Rio de Janeiro
2022

Introdução

As ciências forenses empregam conhecimentos científicos e técnicas diversas para


apurar crimes e outros assuntos legais – cíveis, penais ou administrativos. Sua principal
função é viabilizar as investigações relativas à justiça civil e criminal, visando esclarecer as
questões do sistema de segurança pública. Porém, com o avanço tecnológico, certos crimes –
e, consequentemente, a prática forense – tornaram-se mais complexos.
Na ciência forense, é usado um reagente químico quimiluminescente chamado
luminol. O luminol é um pó formado por átomos de carbono, hidrogênio, oxigênio e
nitrogênio- e é diluído em água oxigenada.
O luminol é um utilizado para investigar a existência ou ausência de sangue presente
no local, sendo visível ou não. O luminol é utilizado principalmente para investigar vestígios
limpos e/ou lavados.
Logo após o luminol ser usado no local do crime, existe uma área forense que é
também muito usada para descobrir o que aconteceu com a vítima: A Patologia Forense. É a
área da ciência Forense mais preocupada em determinar a causa da morte de uma vítima. O
médico patologista irá então, graças ao seu treino em patologia anatómica e forense, realizar
uma autópsia à vítima em que irá determinar a causa da morte desta, o que foi utilizado para
propiciar (como uma ferida derivada de uma faca ou uma bala), bem como descobrir mais
provas que levem ao assassino e em certos casos, determinar a identidade da vítima.
A patologia forense exerce um papel muito importante na elucidação de algumas
formas dissimuladas de crimes, onde os criminosos tentam apagar vestígios que denotem
crueldade e até mesmo confundir um homicídio praticado por um meio cruel com um simples
acidente. Este trabalho visa principalmente descrever a imprescindibilidade da patologia
forense na determinação da causa da morte e, consequentemente, da maneira da morte, se
acidental, suicídio ou homicídio em autópsias de vítimas que apresentam sinais de que
sofreram, por exemplo, com a ação do fogo. (COSTA; FILHO, 2017)
Objetivo

O tema escolhido representa a profissão que queremos seguir futuramente, o que nos
interessa e nos causa curiosidade. Assim escolhemos as duas matérias que se encaixam em
duas partes importantes da Perícia Criminal, química e biologia, pois com o uso dessas
matérias é possível analisar, identificar, encontrar possíveis causas da morte e analisar a cena
do crime para encontrar possíveis manchas de manchas de sangue. A análise do corpo e do
local do crime é focado nesse artigo pois são áreas que, na Perícia, exercem um papel
importante na identificação de um corpo.
Material e Método

Para essa etapa, utilizamos um computador com acesso à internet, sites, artigos, vídeos
e documentários para a realização de uma pesquisa mais aprofundada sobre o assunto tratado.
Usamos o caso Isabella Nardoni para fazemos esta parte, menina de 5 anos que foi
jogada pelo seu próprio pai do sexto andar do Edifício London, situado à Rua Santa Leocádia,
nº 138, no distrito da Vila Guilherme, em São Paulo ( -23.495010, -46.609000).
Isabella tinha hematomas na nuca causadas por asfixia e lesão na bacia, vulva e pulsos
causados pelo corpo ter sido atirado com violência no chão. Havia também outros hematomas
e escoriações pelo corpo que foram considerados agressão e ainda havia as chamadas
manchas de Tardieu e Paltauf no pulmão, lesões associadas ao sofrimento por asfixia. Além
disso, foram verificadas manchas vermelhas no coração, além de as pontas dos dedos estarem
arroxeadas, sinal de desoxigenação dos tecidos, também provocada pela asfixia e foi
encontrada uma pequena hemorragia no cérebro. Ela teria tido também uma lesão na coluna.
Segundo um dos legistas “isso é comum nos casos do que chamamos de síndrome de criança
espancada”. A perícia inicial revelou que a causa mortis foi parada cardiorrespiratória, com
evidências claras de asfixia e/ou sufocamento.
Resultado

No apartamento onde morava, foram encontradas várias manchas de sangue que foram
limpas com uso de produtos de limpeza, mas com o uso do luminol foi possível identificar
manchas de sangue na entrada da casa até o quarto dos meios irmãos de Isabella, na tela da
janela onde ela teria sido jogada, próximo ao sofá e em fraldas e toalhas que foram utilizadas
para limpar o sangue da menina. "O sangue era visível, tanto que o delegado notou assim que
chegou [...]", afirmou Cembranelli.
Conclusão

Podemos concluir que com a ajuda da Patologia Forense e o uso do luminol, é possível
analisar e identificar a causas de uma morte, como pôr exemplo a morte da menina Isabella
Nardoni que foi decorrente de politraumatismo e foi visto no local do crime múltiplas gotas de
sangue que mostram que ela foi carregada pelo pai até a sala, asfixiada na sala e jogada pela
janela do seu quarto que ficava no 6° andar.
Referências

AMOROZO, Guilherme. Isabella foi sufocada e espancada, diz exame. VEJA, 2008.
Disponível em: https://veja.abril.com.br/brasil/isabella-foi-sufocada-e-espancada-diz-exame/.
Acesso em: 22 de set. de 2022.

ANATOMIA DO CRIME - A MENTE DOS NARDONI. Operação Policial, 2021.


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=CM0U7ggLA3Q
Ana Luísa. Ana Rita. Cátia Sofia. Raquel. Patologia Forense, 2009. Disponível em:
http://cienciaforenseap.blogspot.com/2009/11/patologia-forense.html/. Acesso em: 22 de mar.
De 2022
BADÔ, Fernando. Como funciona o Luminol. Super Interessante, 2011. Disponível em:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-luminol/. Acesso em: 22 de mar.
de 2022
CARCOVICHI, Calton. O CASO ISABELLE NARDONI. Jornal Tribunal, 2022.
Disponível em: https://jornaltribuna.com.br/2022/04/o-caso-isabelle-nardoni/ . Acesso em:
29/06/2022.
CASO ISABELLA NARDONI. Memória Globo, 2021. Disponível em:
https://memoriaglobo.globo.com/jornalismo/coberturas/caso-isabella-nardoni/noticia/caso-
isabella-nardoni.ghtml. Acesso em: 29/06/2022
CASO ISABELLA NARDONI. Wikipédia, 2008. Disponível em:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caso_Isabella_Nardoni. Acesso em: 29/06/2022
CAMARA, Ana Gabrielle Do Nascimento. Luminol: a química na ciência forense. Pet
Química, 2017. Disponível em: http://www.petquimica.ufc.br/luminol-a-quimica-na-ciencia-
forense/. Acesso em: 22 de mar. de 2022
COSTA, Anderson da Silva. FILHO, Renato Evandro Moreira. PATOLOGIA
FORENSE E SUA CONTRIBUIÇÃO NA ELUCIDAÇÃO DE MORTES POR AÇÃO DO
FOGO. Perspectivas, 2017. Disponível em:
https://www.perspectivas.med.br/2017/02/patologia-forense-e-sua-contribuicao-na-
elucidacao-de-mortes-por-acao-do-fogo/ . Acesso em: 21 de set. de 2022
GIROTO, Andriele. Reconstituição do caso Isabella Nardoni. Medium, 2019.
Disponível em: https://medium.com/@dandriele26/reconstitui%C3%A7%C3%A3o-do-caso-
isabella-nardoni-c1ad63f91a88. Acesso em: 29/06/2022

GUERREIRO, Jaqueline. INFÂNCIA INTERROMPIDA | Caso Isabella Nardoni,


2018. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=OgTKLijXbKI

INVESTIGAÇÃO CRIMINAL - ISABELLA NARDONI. Operação Policial, 2021.


Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oIMfGiqKdII

SOUZA, Percival. O último segredo do caso Nardoni. Notícias R7, 2020. Disponível
em: https://noticias.r7.com/prisma/arquivo-vivo/o-ultimo-segredo-do-caso-nardoni-15062020.
Acesso em: 29/06/2022
VEJA DETALHES DA PERÍCIA DO CASO ISABELLA. G1, 2008. Disponível em:
https://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL418280-5605,00-
VEJA+DETALHES+DA+PERICIA+DO+CASO+ISABELLA.html. Acesso em: 29/06/2022

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