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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO PERNAMBUCO

UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA


LICENCIATURA EM QUÍMICA
QUÍMICA ANALÍTICA EXPERIMENTAL 1

GABRIEL SIMÃO LEANDRO DE SOUSA

PESQUISA DE ÂNIONS

SERRA TALHADA – PE
Dezembro de 2023
GABRIEL SIMÃO LEANDRO DE SOUSA

PESQUISA DE ÂNIONS

Relatório de aula prática, da disciplina de


Química Analítica experimental 1, ministrada
pelo Professor Edvaldo da Nóbrega Gaião no
curso de Licenciatura em Química da
Universidade Federal Rural de Pernambuco\
Unidade Acadêmica de Serra Talhada-PE.

SERRA TALHADA – PE
Dezembro de 2023
Sumário
1. Introdução.............................................................................................................4
2. Objetivo................................................................................................................ 5
3. Procedimento Experimental..................................................................................5
3.1 Materiais 3.2 Reagentes................................................5
3.3 Método...................................................................................................................5
4. Resultados e Discursões......................................................................................6
5. Conclusão.............................................................................................................6
6. Referências Bibliográficas....................................................................................8
1. Introdução

A química é a ciência que estuda a matéria e suas transformações e dentro de


suas diversas áreas está a química analítica, responsável pela análise das
substâncias, podendo ser uma análise qualitativa ou quantitativa. Conforme consta
no livro do HARRIS, (2017) a análise quantitativa se preocupa em determinar o
quanto de cada composto está presente em determinada substância, enquanto a
análise qualitativa procura identificar a identidade de cada composto. Logo se
fossemos preparar um bolo e caso quiséssemos saber os seus ingredientes,
teríamos que fazer uma análise qualitativa, mas se o objetivo fosse quantificamos o
quanto de cada ingrediente está contido neste bolo, teríamos que realizar uma
análise quantitativa.

Nesta prática foi realizada uma análise qualitativa, que por sua vez, pode ser por
via seca, onde geralmente são aplicadas técnicas com o reagente no estado sólido
ou por via úmida, onde o reagente está em solução, VOGEL, (1981). Como
tínhamos os reagentes em solução, logo realizamos uma análise qualitativa por via
úmida.

Ânions são íons de carga negativa, pois são representados por aqueles
elementos que tem uma facilidade para ganhar elétrons. Para fins de análise
qualitativa, conforme especificações do VOGEL, (1981), a sua classificação é mais
complexa, pois para sua identificação não há uma sistematização como a que existe
para os cátions, ou seja, não é possível separar os ânions em grupos específicos.
Porém, cabe ressaltar que podemos separar essas espécies de modo a formar
grupos principais. Os processos de separação de ânions podem ser divididos em, A
que formam produtos voláteis ao serem tratados por ácido e B que envolve a
identificação através de soluções.

Para esta prática tínhamos a disposição seis amostras nomeadas pelas letras
A,B,C,D,E e F. O método que tínhamos que realizar era o segundo, onde teríamos
que observar a formação de precipitado ou não em cada amostra com o AgNO 3 e
HNO3.
2. Objetivo
 Identificar os ânions de acordo com a sua solubilidade em AgNO3 e HNO3

3. Procedimento Experimental

3.1 Materiais 3.2 Reagentes


Pipetas graduadas Amostra A
Conta gotas Amostra B
Becker Amostra C
Tubos de ensaio Amostra D
Estante para tubos de ensaio Amostra E
Amostra F
AgNO3
Ácido nítrico diluído

3.3 Método
Inicialmente temos que tratar cerca de 1,0 mL da solução em exame com
solução de AgNO3, gota a gota, agitando depois de cada fusão. Feito isso e não
aparecendo ppt. após a 5a gota, significa que o sal de prata formado na água é
solúvel. Quando um sal é solúvel na água também o é no ácido nítrico diluído.
Caso aparecesse um ppt., deveríamos deter as afusões na 5a gota e anotar
imediatamente a cor do sal formado. Neste caso, devemos concluir pela
insolubilidade do sal de prata formado na água. Depois devemos decantar a maior
parte possível do líquido sobrenadante e adicionar cerca de 2,0 mL de ácido nítrico
diluído, gota a gota, agitando fortemente após cada afusão. Não dissolvendo,
concluímos pela insolubilidade do sal de prata formado no ácido nítrico diluído. Para
realizamos a identificação das amostras em cada grupo utilizamos a tabela abaixo:
Tabela para identificação de ânions.

GRUPOS SAL DE PRATA SOLVENTES

I Insolúvel H 2O
Insolúvel HNO 3

II Insolúvel H 2O
Solúvel HNO 3

III Solúvel H 2O
Solúvel HNO 3

4. Resultados e Discursões
Amostra A
Quando adicionamos o AgNO3, nitrato de prata, a solução da amostra A
observamos a formação de um precipitado de coloração branco. Já quando
adicionamos o HNO3, ácido nítrico, ao precipitado formado na adição do nitrato de
prata que decantamos, da amostra em análise, observamos que a solução ficou
completamente homogênea, logo concluímos pela solubilidade.

Amostra B
Quando adicionamos o AgNO3, nitrato de prata, a solução da amostra B
observamos a formação de um precipitado de coloração castanho avermelhado. Já
quando adicionamos o HNO3, ácido nítrico, ao precipitado formado na adição do
nitrato de prata que decantamos, da amostra em análise, observamos que a solução
ficou completamente homogênea, logo concluímos pela solubilidade.

Amostra C
Quando adicionamos o AgNO3, nitrato de prata, a solução da amostra C
observamos a formação de um precipitado de coloração branco. Quando
adicionamos o HNO3, ácido nítrico, ao precipitado formado na adição do nitrato de
prata que decantamos, da amostra em análise, observamos que a solução ficou
completamente turva, logo concluímos pela insolubilidade.

Amostra D
Quando adicionamos o AgNO3, nitrato de prata, a solução da amostra D
observamos a formação de um precipitado de coloração amarelo bem claro. Quando
adicionamos o HNO3, ácido nítrico, ao precipitado formado na adição do nitrato de
prata que decantamos, da amostra em análise, observamos que a solução ficou
completamente turva, logo concluímos pela insolubilidade.

Amostra E
Quando adicionamos o AgNO3, nitrato de prata, a solução da amostra E
observamos que não houve formação de um precipitado e concluímos pela
solubilidade. Como o sal formado era solúvel em água ele também o é em ácido
nítrico e com isso concluímos pela solubilidade da amostra também em ácido nítrico.

Amostra F
Quando adicionamos o AgNO3, nitrato de prata, a solução da amostra F
observamos que não houve formação de um precipitado e concluímos pela
solubilidade. Como o sal formado era solúvel em água ele também o é em ácido
nítrico e com isso concluímos pela solubilidade da amostra também em ácido nítrico.
5. Conclusão
Comparando os resultados obtidos, com os dados da tabela podemos
classificar e então concluir a que grupo pertence cada amostra.
Na amostra A, tivemos como resultado insolúvel o sal de prata diluído em
água e solúvel em ácido nítrico, logo o ânion dessa amostra pertence ao grupo II.
Na amostra B, tivemos como resultado insolúvel o sal de prata diluído em
água e solúvel em ácido nítrico, logo o ânion dessa amostra pertence ao grupo II.
Na amostra C, tivemos como resultado insolúvel o sal de prata diluído em
água e insolúvel em ácido nítrico, logo o ânion dessa amostra pertence ao grupo I.
Na amostra D, tivemos como resultado insolúvel o sal de prata diluído em
água e insolúvel em ácido nítrico, logo o ânion dessa amostra pertence ao grupo I.
Na amostra E, tivemos como resultado solúvel o sal de prata diluído em água
e com isso solúvel em ácido nítrico, logo o ânion dessa amostra pertence ao grupo
III.
Na amostra F, tivemos como resultado insolúvel o sal de prata diluído em
água e com isso solúvel em ácido nítrico, logo o ânion dessa amostra pertence ao
grupo III.
GRUPOS SAL DE PRATA SOLVENTES

I Insolúvel H 2O CeD
Insolúvel HNO 3

II Insolúvel H 2O AeB
Solúvel HNO 3

III Solúvel H 2O EeF


Solúvel HNO 3
6. Referências Bibliográficas

1. VOGEL, A. I. Química Analítica Qualitativa. 5 ed. Mestre Jou, 1981.

2. Harris, Daniel C. Análise química quantitativa – 9. ed. – Rio de Janeiro : LTC,


2017.

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