Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Atualizações
ORTOPEDIA
SU
RESUMO 2
INTRODUÇÃO 3
MECANISMOS DO TRAUMA 5
MÁ
EPIDEMIOLOGIA 6
Diagnóstico Clínico e Radiológico 8
CLASSIFICAÇÃO DAS FRATURAS EXPOSTAS 10
TRATAMENTO: COMO CONDUZIR 14
RIO
Prognóstico e Complicações 23
A ARTMED 25
REFERÊNCIAS 26
ORTOPEDIA
RESUMO
As fraturas expostas são emergências cirúrgicas e reconhe-
exposto.
Boa leitura!
2
ORTOPEDIA
INTRODUÇÃO
As fraturas expostas são emergências cirúrgicas que A classificação mais utilizada para a sua estratificação é a
representam alguns dos grandes desafios enfrentados de Gustilo e Anderson. Outras classificações são a de Ts-
na ortopedia. Cabe ao médico, ortopedista ou não, ter cherne e do grupo AO. O tratamento inicial deve ser feito
a capacidade de reconhecer e definir a conduta mais por qualquer médico, o quanto antes possível, e compreen-
3
ORTOPEDIA
4
ORTOPEDIA
MECANISMOS DO TRAUMA
Em geral, as fraturas expostas estão associadas a me-
Imagem 1A. Lesão puntiforme em pele sobre maléolo medial após trauma torcional do torno- dem apresentar politraumatismos, lesões orgânicas e
zelo (mecanismo de baixa-média energia); Imagem 1B. Imagem por fluoroscopia do mesmo
tornozelo mostrando fratura bimaleolar do tornozelo. (Fonte: Arquivo Próprio do Autor). perda sanguínea maciça. Dessa forma, necessitam de
5
ORTOPEDIA
EPIDEMIOLOGIA
Para entender os dados epidemiológicos das fraturas atendidas na Royal Infirmary of Edinburgh, Reino Unido, no
expostas, é necessário realizar um estudo de questões período de 1995 e 2009. Dentro dos 2.386 casos estudados, 69,1%
sociais e comportamentais associados a dados clínicos ocorreram em homens com média de idade de 40,8 anos, en-
relacionados a sexo e faixa etária dos pacientes. Entre quanto nas mulheres a média de idade foi de 56,0 anos.
víduos estão frequentemente propensos a traumas de A partir desses dados, foi formulada uma curva (Gráfico 1) de-
alta energia por acidentes automobilísticos, quedas de monstrando a incidência de fraturas por sexo e faixa etária. No
altura, contusões diretas e agressões. Por outro lado, sexo masculino, o pico dessas lesões acontece entre 15-19 anos,
no sexo feminino, os casos de fraturas expostas au- com queda progressiva de acordo com o aumento da faixa
mentam com o avançar da idade. Em função da piora etária. Com o sexo feminino ocorre o inverso, havendo um au-
progressiva na qualidade óssea por mecanismo osteo- mento gradativo do número de casos de acordo com o avanço
metabólico (distúrbios hormonais, climatério) e incre- na idade, com pico na faixa etária acima de 80 anos.
grupo.
6
ORTOPEDIA
Analisando a localização das fraturas, os ossos mais acometidos são as falanges das mãos (45%), principalmente em fun-
ção de esmagamentos ou lesões corto-contusas. Em seguida, estão as fraturas expostas em tíbia e fíbula (11%) associadas
a acidentes automobilísticos e fraturas distais do rádio (7,7%) devido a quedas da própria altura (Tabela 1).
Tabela 1 - Locais de maior prevalência de fraturas expostas e idade média dos pacientes acometidos. No contexto brasileiro, estudos realizados
Falanges das mãos 45,7% 43,9 atropelamentos, seja colisões entre veícu-
Falanges das mãos 7,1% 41,9 dados europeus, no Brasil, os ossos da per-
7
ORTOPEDIA
DIAGNÓSTICO
CLÍNICO E RADIOLÓGICO
Na avaliação de emergência do poli- deve suspeitar de lesões em órgãos internos e sistemas que levam ao risco de
traumatizado, pode-se observar ame- morte. Do ponto de vista musculoesquelético, a hemorragia em função de fra-
aça de amputação de membro ou turas dos ossos longos, como do fêmur ou lesões do anel pélvico (“open book”),
risco de morte para o paciente como representam grandes riscos ao paciente, devido à perda sanguínea, com chan-
te avaliado por equipe multiprofissio- Deve-se, na avaliação ortopédica, avaliar a estabilidade da bacia e dos quadris,
nal para assistir aos danos associados procurar por deformidades ósseas, lesões cutâneas e feridas que podem co-
apresentados de forma completa. municar o meio externo ao hematoma fraturário. O paciente pode apresentar
Concomitantemente, a avaliação orto- déficits neurológicos, com alterações motoras ou da sensibilidade. Os pulsos
pédica deve mensurar a extensão das distais devem ser palpados e avaliados.
tando seu manejo rápido e eficaz. Devemos lembrar que podem haver fraturas expostas ocultas. O paciente pode
A avaliação ao politraumatizado é feita são as fraturas da bacia associadas a sangramentos anais ou vaginais – nessa
seguindo os conceitos do Advanced situação, o toque retal e vaginal deve ser feito para avaliar a presença de expo-
Trauma Life Suport - ATLS. O médico sições ocultas, principalmente na suspeita de rupturas pélvicas.
8
ORTOPEDIA
9
ORTOPEDIA
CLASSIFICAÇÃO DAS
FRATURAS EXPOSTAS
As fraturas expostas são emergências
son (Tabela 2) é a mais conhecida para IIIA* Lesão > 10 cm Alta Alta / Grave Multifragmentadas
/ Alta
a estratificação das fraturas expostas.
Lesão extensa que necessita de cobertura por rotação ou transferência
Sua publicação em 1976 apresenta- IIIB
muscular
va três tipos de fraturas, baseados na IIIC Presença de lesão arterial que necessita de reparo cirúrgico
extensão da lesão e na contamina-
*qualquer fratura exposta por lesões por PAF (projétil de arma de fogo), ou ocorrida em área rural e solo
ção local. Em 1984 e 1990, a classifica- contaminado por resíduo fecal, ou associada à síndrome compartimental ou de característica cominutivas
serão lesões de grau III, independentemente do tamanho do ferimento cutâneo.
ção passou por revisões, adicionando
Muitas diretrizes de tratamento cirúrgico e profilático foram baseadas nesta
subtipos para as fraturas do tipo III e
classificação. Apesar disso, percebeu-se que a reprodutibilidade média entre
critérios acerca da energia do trauma
observadores é de 60%.
e danos aos tecidos moles.
10
ORTOPEDIA
A Classificação de Tscherne e Oestern (1984) se prende mais à observação dos danos em tecidos moles ao
redor das fraturas. Seus autores incluíram novos critérios para lesão tecidual e grau de contaminação local que
definem os 4 graus de fraturas expostas. Esses danos devem ser mensurados com a exploração da ferida para se
Fraturas cominuídas
Lesão de partes moles extensa
Fraturas ocorridas em áreas rurais ou de
3 Acometimento vascular ou nervoso
solo contaminado por resíduo fecal
4 Lesão extensa
Amputação subtotal ou completa
Grandes danos vasculares e/ou nervosos
11
ORTOPEDIA
As avaliações feitas por essa classificação se mostraram superiores àquelas obtidas na utilização da classificação
de Gustilo e Anderson. Além disso, mostram boa confiabilidade e reprodutibilidade entre os observadores (mé-
Dentre as limitações, vemos uma diminuição na confiabilidade com a demora na avaliação das lesões. A ausência
de critérios para fatores individuais como tabagismo ou diabetes mellitus e a ausência de guidelines de trata-
mento a partir dessa classificação são pontos negativos para seu uso.
Mais recentemente, em 2010, foi publicada a Classificação AO/OTA para fraturas expostas (Tabela 4) a partir de
dados da anatomia patológica reunidos em cinco critérios de avaliação: tipo de ferida na pele, dano muscular,
lesão arterial, contaminação e perda óssea. Cada critério apresenta 3 graus para determinar a gravidade da lesão.
3. Desenluvamento extenso
1. Ausência de exposição muscular; sem necrose muscular visível; lesão muscular sem prejuízo funcional
2. Perda muscular com função preservada; necrose muscular na área lesionada que necessita
1. Nenhuma ou mínima
2. Superficial (facilmente removível e não aderida aos ossos ou tecidos moles profundos)
Contaminação
3. Aderida aos ossos ou tecidos moles profundos ou em condições ambientais de alto risco
(ambiente rural, fezes, água suja, entre outros)
1. Nenhuma
Perda óssea 2. Osso solto ou desvascularizado ainda com contato entre fragmentos proximal e distal
Essa proposta foi elaborada para fraturas de quaisquer sítios anatômicos em pacientes adultos e pediátricos. Em
2013, foi verificada a taxa de concordância média de 86% entre os observadores e maior confiabilidade nos crité-
rios lesão arterial e de pele, seguidos pela perda óssea, contaminação local e dano muscular.
Por ser uma classificação recente, o esquema proposto pela OTA ainda pode passar por alterações e revisões. No
entanto, dentre as três classificações aqui apresentadas, ela é a mais promissora nos quesitos confiabilidade e
reprodutibilidade.
13
ORTOPEDIA
E TRATAMENTO CIRÚRGICO COM LAVAGEM MECÂNICA EXAUSTIVA E ferido de imediato, após a realiza-
14
ORTOPEDIA
ANTIBIOTICOTERAPIA VENOSA
O antibiótico empírico de escolha é a cefazolina 2g endovenosa (cefalosporina de 1ª
geração). Em lesões maiores e mais graves, associar também a gentamicina 240mg en-
A infusão venosa do antibiótico deve ser feita o mais imediato possível, já no momento
15
ORTOPEDIA
Tabela 5. Esquema de antibioticoprofilaxia sugerido de acordo com o tipo de exposição óssea, baseado na classificação de Gustillo-Anderson
Tipo de Fratura
(Gustillo-Anderson) Esquema Recomendado
OBS*: Pacientes com mais de 120Kg (>120kg) recomenda-se ajustar a dose de Cefazolina para 3 gramas imediatamente e a cada 8hs (Total de 3 doses).
16
ORTOPEDIA
após avaliação de contaminação fecal ou por solo. Além disso, se necessá- Aqui entra uma breve discussão. Muitos infecto-
logistas defendem que, se tratando de fraturas
rio, deve haver ajustes de dosagem da medicação de acordo com o peso expostas, o termo correto é antibioticoterapia.
do paciente. Em lesões de tipo III, o seguimento da antibioticoterapia é Isso porque, na concepção destes, a infecção é
iminente e está em curso a partir do momento
determinado pelo cirurgião responsável de acordo com os achados no que houve a contaminação; dessa forma, já se
momento do desbridamento cirúrgico. Em geral, o uso do antibiótico é estaria agindo de modo terapêutico e não pro-
filático. Além disso, a dose empírica inicial já é
descontinuado 24 horas após o fechamento definitivo do ferimento, ex- em posologia terapêutica, o que fortalece esse
ceto se o paciente apresentar instabilidade clínica ou sinais de infecção. conceito. No entanto, o termo antibioticoprofi-
laxia ainda é amplamente utilizado em publi-
O uso prolongado do antibiótico não se mostrou nenhum efeito adicional cações.
17
ORTOPEDIA
ministério da saúde.
Incerta ou menos
SIM NÃO SIM SIM
de 3 doses
3 doses ou mais,
sendo a última há NÃO NÃO NÃO NÃO
menos de 5 anos
3 doses ou mais,
SIM NÃO³
sendo a última entre NÃO NÃO
Fonte: Guia de vigilância em saúde, 3ª edição, Ministério 5 e 10 anos (1 reforço)
da saúde, 2019.
¹ Ferimentos superficiais, limpos, sem corpos estranhos ou
tecidos desvitalizados. 3 doses ou mais,
SIM
² Ferimentos profundos ou superficiais sujos; com corpos sendo a última há SIM NÃO NÃO³
estranhos ou tecidos desvitalizados; queimaduras; feridas 10 anos ou mais (1 reforço)
puntiformes ou por armas brancas e de fogo; mordeduras;
politraumatismos e fraturas expostas.
³ Paciente imunodeprimido, desnutrido grave ou idoso, 3 doses ou mais,
além do reforço com a vacina, está também indicada sendo a última há SIM
IGHAT ou SAT. 10 anos ou mais, SIM NÃO SIM
(1 reforço)
OBS: Quando indicado o uso de vacina e o imunobiológico em situações espe-
(soro) concomitantemente, estes devem ser aplicados em ciais
grupamentos musculares diferentes.
18
ORTOPEDIA
O Soro Antitetânico (SAT) é uma solução de soro heteró- doadoras selecionadas, com altos títulos de anticorpos
logo que contém imunoglobulinas (IgG) purificadas, obti- antitoxina específicos. É apresentada sob a forma líqui-
das a partir do plasma de equinos hiperimunizados com to- da ou liofilizada, em frasco-ampola de 1ml ou 2ml, con-
xoide. A apresentação é na forma líquida, em ampolas de tendo 250UI. A imunidade conferida pela IGHAT é de 3
2mL (5.000UI), 5mL (5.000UI) ou 10mL (10.000 ou 20.000UI). semanas, com meia-vida de 21 a 28 dias.
e a meia-vida é inferior a 14 dias em indivíduos normais. As A IGHAT é indicada para os pacientes com algum tipo
complicações graves – tais como reações alérgicas, choque de hipersensibilidade a qualquer soro heterólogo (anti-
anafilático e a doença do soro – são raras. tetânico, antirrábico, antidiftérico, antiofídico, entre ou-
O gotejamento do soro antitetânico deve ser lento (15 a 20 imunoprofilaxia contra o tétano, mesmo que vacinados,
gotas por minuto) e deve ser feito em unidade de saúde sob estes deverão receber sempre a IGHAT em vez do SAT
a supervisão do médico e com condições de tratar possíveis devido à meia-vida maior dos anticorpos. A indicação
intercorrências e complicações. O paciente ainda deve ser também é válida para pacientes recém-nascidos em
observado por 2 horas após a infusão e reações adversas le- situações de risco para tétano cujas mães sejam des-
ves podem ocorrer em até 24 horas após a infusão. conhecidas ou não tenham sido adequadamente va-
tuída por imunoglobulinas da classe IgG que neutralizam a história vacinal da mãe.
19
ORTOPEDIA
os que já tiveram tétano. A imunização Tabela 5: Esquema de condutas profiláticas de acordo com o tipo de ferimento e situação vacinal
Se intramuscular,
administrar em duas
Dose profilática massas musculares
(5.000UI) Intramuscular diferentes
Soro Antitetânico
Dose terapêutica ou endovenoso
(SAT) Diluir em soro fisio-
(20.000UI)
lógico ou glicosado
a 5%
20
ORTOPEDIA
REPOSIÇÃO ANALGESIA
VOLÊMICA VENOSA
Algumas fraturas produzem bastante dor, e é papel do médico estar atento a essa
Deve-se ter atenção à perda
queixa do paciente. Não havendo contraindicações ou alergias em relação a esses
sanguínea e à intensidade do
medicamentos, a rotina é prescrever um analgésico comum, um anti-inflamatório
trauma sofrido. Em traumas
não esteroidal e um analgésico opioide. A exemplo, segue sugestão: Dipirona 1g EV
de baixa energia, com fraturas
+ cetoprofeno 100mg EV + cloridrato de tramadol 100mg diluído em 100ml de S.F.
de ossos pequenos com pouca
0,9% EV, como abordagem analgésica inicial.
perda sanguínea, dificilmente
pacientes com múltiplas fra- No centro cirúrgico, é feita a antissepsia e assepsia da pele, a colocação de cam-
turas (politraumatizados) ou pos estéreis, e o tratamento baseia-se na lavagem mecânico-cirúrgica com limpeza
com sangramento volumoso exaustiva utilizando o soro fisiológico 0,9%, desbridamento da ferida, com a retirada
em local de exposição óssea, de “sujidades”, e do tecido necrosado e desvitalizado. Após a limpeza adequada, a
recomenda-se dois acessos ca- estabilização cirúrgica deve ser feita com fixadores externos ou tutores internos. A
librosos e reposição volêmica osteossíntese definitiva está autorizada nos casos em que essa etapa de limpeza
imediata com cristaloides. mecânica foi adequadamente feita.
21
ORTOPEDIA
A coleta de material durante a O nível de contaminação do solo (do Deve-se levar em considera-
cirurgia, para o exame de cultura meio) e a presença de tecido desvitali- ção os 4 Cs da avaliação dos
microbiana e antibiograma, deve ser zado na ferida são os principais fatores tecidos lesados: consistência,
evitada. Isso porque os estudos com- de risco para o surgimento de infecção. contratilidade, coloração e ca-
provam que a coleta desse material Por outro lado, o uso da antibioticotera- pacidade de sangra. O músculo
não favorece a identificação do ger- pia empírica imediata é a principal me- viável é contrátil, tem coloração
me que poderá causar a infecção. dida para a redução desses riscos. viva e sangra ao ser seccionado.
Tempo de Conversão da osteossíntese Haste Intramedular fresada x não fresada, na fratura exposta.
A conversão para osteossíntese interna apresenta taxas Já houve bastante controvérsias nessa discussão, mas, atualmente, os
elevadas de infecção quando a conversão é realizada estudos mostram superioridade no uso das hastes fresadas, mesmo
após o uso prolongado. A solução é a conversão precoce, nos casos de fratura exposta. Lembrando que as fresagens excessivas
antes do 14º dia de evolução, para evitar a infecção no devem ser evitadas, para que não ocorra necrose térmica, o que favore-
trajeto dos pinos de Schanz e infecção medular. Nas con- ce o surgimento de infecções. Dentre as vantagens da fresagem, estão
versões mais tardias, é aconselhado um intervalo de 10 o uso de hastes com maior diâmetro, permitindo maior estabilidade da
a 14 dias entre a remoção do fixador externo e a fixação fratura e menor risco de quebra, além do estímulo a osteogênese local.
interna.
Não há benefício do uso de soluções antissépticas na ferida. Fechamento primário da pele: está correto?
Não há vantagens em se adicionar soluções antissépticas ou antibióticas ao Esse tema já foi muito controverso, mas cada vez
líquido salino durante a lavagem mecânico-cirúrgica. O uso de peróxido de hi- mais os estudos mostram bons resultados no fe-
drogênio, solução alcoólica, iodopovidona e outros agentes químicos pode com- chamento primário da pele nas lesões por fratura
prometer as funções dos osteoblastos, inibir a cicatrização da ferida e causar exposta.
lesões à cartilagem.
22
ORTOPEDIA
PROGNÓSTICO E COMPLICAÇÕES
O prognóstico dessas fraturas dependerá do grau de contaminação, da
dades como faixa etária > 65 anos, diabetes e carga tabágica são fatores
23
ORTOPEDIA
pelo Hospital de Força Aérea do tologia do Hospital Municipal Sal- cia Médica em Ortopedia e Traumatologia
Galeão (HFAG). Mes-trando pela gado Filho. Médico pela Escola de pela UFRJ. Título de Especialista pela So-
Universidade Federal de São Pau- Medicina e Cirurgia da UNIRIO. ciedade Brasileira de Ortopedia e Trauma-
Editor-chefe
BRUNO MARQUES
24
A ARTMED
Este conteúdo foi útil para você?
https://www.artmed.com.br
25
REFERÊNCIAS
Arruda L, Silva M, Malerba F, Fernandes M, Turíbio F, Matsumoto M. Fraturas expostas: estudo epidemiológico e prospectivo. Acta Ortopédica Brasileira. 2009;17(6):326-
330.
Campbell W, Canale S, Beaty J, Daugherty K, Jones L, Burns B. Campbell’s operative orthopaedics. 12th ed. Philadelphia: Elsevier/Mosby; 2013.
Court-Brown C, Biant L, Clement N, Bugler K, Duckworth A, McQueen M. Open fractures in the elderly. The importance of skin ageing. 2014.
Court-Brown C, Bugler K, Clement N, Duckworth A, McQueen M. The epidemiology of open fractures in adults. A 15-year review. Injury. 2012;43(6):891-897.
Da Cunha F, Ferreira Braga G, Nogueira Drumond Júnior S, O. Figueiredo C. Epidemiologia de 1.212 fraturas expostas. Revista Brasileira de Ortopedia. 1998;33(6):451-
456.
Prata Filho C, N. Mibielli M, S. Silos S. Epidemiologia da fraturas expostas no Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano (HCTCO)- RJ. Revista da Facul-
Tornetta III P, M. Ricci W, Ostrum R, MacQueen M, McKee M, Court-Brown C. Rockwood and Green’s fractures in adults. 9th ed. [Place of publication not identified]:
A New Classification Scheme for Open Fractures. Journal of Orthopaedic Trauma. 2010;24(8):457-463.
Agel J, Evans A, Marsh J, DeCoster T, Lundy D, Kellam J et al. The OTA Open Fracture Classification. Journal of Orthopaedic Trauma. 2013;27(7):379-384.
Agrawal A. Unified classification of open fractures: Based on Gustilo and OTA classification schemes. Injury. 2018;49(8):1526-1531.
Brumback R, Jones A. Interobserver agreement in the classification of open fractures of the tibia. The results of a survey of two hundred and forty-five orthopaedic
Canale S, Azar F. Campbell’s operative orthopaedics. 4 vols. 13th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Mosby; 2017.
Gustilo R, Anderson J. Prevention of infection in the treatment of one thousand and twenty-five open fractures of long bones. The Journal of Bone & Joint Surgery.
1976;58(4):453-458.
Ibrahim D, Swenson A, Sassoon A, Fernando N. Classifications In Brief: The Tscherne Classification of Soft Tissue Injury. Clinical Orthopaedics & Related Research.
2017;475(2):560-564.
Oestern H, Tscherne H. Pathophysiology and Classification of Soft Tissue Injuries Associated with Fractures. Fractures with Soft Tissue Injuries. 1984;:1-9.
Oliveira R, Cruz L, Matos M. Comparative accuracy assessment of the Gustilo and Tscherne classification systems as predictors of infection in open fractures. Revista
26