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Por Um Outro Amanha Apontamentos Sobre A
Por Um Outro Amanha Apontamentos Sobre A
1
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
ÍNDICE
INTRODUÇÃO
p.13
"BOLANDO UM SOM": ENSINANDO HISTÓRIA COM MÚSICA
Adauto Santos da Rocha
Miriam de Lima Cabral
p.15
MINHA CIDADE SE FAZ DE ENCANTOS: O ENSINO DE HISTÓRIA NO I
CICLO - 3ºANO A
Adriane Cristine Silva
p.22
DESENVOLVENDO A CONSCIÊNCIA HISTÓRICA E SOCIAL NA VIDA DOS
ALUNOS E ALUNAS
Ana Carolina Prohmann
p.27
HISTÓRIA ANTIGA E LIVRO DIDÁTICO: ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
Ana Flávia Crispim Lima
p.31
A DOCÊNCIA E SUAS IMPLICAÇÕES: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NO
ENSINO SUPERIOR
Ana Luiza de Vasconcelos Marques 3
p.37
IDENTIDADE QUILOMBOLA: OLHARES SOBRE AS PRÁTICAS NA
COMUNIDADE QUILOMBOLA BOM SUCESSO
Ana Lourdes Queiroz da Silva
Josué Viana da Silva
p.42
UMA ALEGORIA DO PROCESSO COLONIAL NA AMÉRICA PORTUGUESA
ATRAVÉS DO FILME AVATAR: UMA EXPERIÊNCIA COM AULA OFICINA
NO ENSINO FUNDAMENTAL II
André Moreira da Silva
p.46
ENSINAR HISTÓRIA ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL:
DESAFIOS NA FORMAÇÃO DO PEDAGOGO
Andréa Giordanna Araujo da Silva
p.52
ENSINO E DOSSIÊS: A CAVALARIA MEDIEVAL PARA SE VER E APRENDER
Alan Rogério Raiol Ferreira
p.59
NOVAS PERSPECTIVAS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA DOS ESTADOS
UNIDOS E DAS RELAÇÕES INTERAMERICANAS
Alexandre Guilherme da Cruz Alves Junior
p.66
ENSINO DE HISTÓRIA E ESTÁGIO: PERCURSOS DE UMA EXPERIÊNCIA
Antonio Alves Bezerra
p.70
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
p.139
O “CAMPO INTELECTUAL” E AS EXPERIÊNCIAS PROFISSIONAIS DE
HISTORIADORAS BRASILEIRAS
Carmem Silvia da Fonseca Kummer Liblik
p.143
O GUIA DO VIAJANTE NO TEMPO E NO ESPAÇO: UMA PROPOSTA DE
ESCRITA DE NARRATIVA HISTÓRICA EM SALA DE AULA
Carolina Corbellini Rovaris
p.149
POR UMA HISTÓRIA CONTADA E SENTIDA
PROJETO CULTURA 5: SENTINDO A CULTURA AFRO-BRASILEIRA NOS
SENTIDOS
Carolyne do Monte de Paula
p.155
DESAFIOS À APLICAÇÃO DA LEI 11645/08 NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Cássio Júnio Ferreira da Silva
Luan Moraes dos Santos
p.161
A VIOLÊNCIA COMO LINGUAGEM: UM HORIZONTE TEÓRICO PARA A
HISTORICIZAÇÃO DA CULTURA DA VIOLÊNCIA
César Henrique Guazzelli e Sousa
p.166
ESTÁGIO SUPERVISIONADO: UM NOVO OLHAR SOBRE O BRASIL
COLÔNIA ATRAVÉS DO ENSINO DE HISTÓRIA
Claucia Cristine Vladyka Maia
p.170
5
AS IMAGENS E O ENSINO DA HISTÓRIA
Cyanna Missaglia de Fochesatto
p.176
ESTILOS DE APRENDIZAGEM NO PROCESSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO DA
DISCIPLINA HISTÓRIA
Daniel Rodrigues de Lima
p.182
RECURSOS DIDÁTICOS UTILIZADOS NO ENSINO DE HISTÓRIA: ESCOLA
ESTADUAL PROFESSORA HILDA DE AZEVEDO TRIBUZY (ENSINO MÉDIO-
EJA)
Daniel Rodrigues de Lima
p.189
O DISTANCIAMENTO ENTRE A EDUCAÇÃO INTEGRAL E ENSINO
TÉCNICO NO MODELO ADOTADO PELOS INSTITUTOS FEDERAIS DE
EDUCAÇÃO
Danyllo Di Giorgio Martins da Mota
p.197
OS CAMINHOS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA NA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Daniele Cristina Frediani
p.201
CICLO X PERÍODO: A DISCIPLINA 'ESTUDOS AMAZÔNICOS' ENTRE DUAS
PROPOSTAS CURRICULARES
Davison Hugo Rocha Alves
p.206
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
12
POR UM OUTRO AMANHÃ
INTRODUÇÃO
14 COLETÂNEA
POR UM OUTRO AMANHÃ
Música:"Camelô"
Compositor: Edson Gomes
Referências
A atividade desenvolvida
Aspectos Metodológicos
Algumas Considerações
Referências Bibliográficas
Referências
Referências
36
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
IDENTIDADE QUILOMBOLA:
OLHARES SOBRE AS PRÁTICAS NA COMUNIDADE
QUILOMBOLA „BOM SUCESSO‟
Introdução
Materiais e metodologia
Resultados e discussões
Conclusão
Referências
Europeus Nativos
Apontar os
interesses e as
Apontar a relação dos
Grupo 01 questões Grupo 04
nativos com a terra
econômicas
envolvidas
Apontar as
Apontar a diversidade
tentativas de
Grupo 02 Grupo 05 política/organizacional
padronização
dos nativos
cultural
As formas de As formas de
Grupo 03 Grupo 06
violência resistência
Referências
Introdução
Considerações Finais
Referências 57
ABUD, Kátia; SILVA, André; ALVES, Robaldo. Ensino de
história. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
AZEVEDO, Crislane; STAMATTO, Maria Inês. Teoria historiográfica
e prática pedagógica: as correntes de pensamento que influenciaram
o ensino de história no Brasil. Antíteses, vol. 3, n. 6, jul.-dez. de
2010, p. 703-728.
BITTENCOURT, Circe. Ensino de História: fundamentos e
métodos. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2009.
BRASIL. Lei nº10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e
bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede
de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-
Brasileira", e dá outras providências.
BRASIL. Lei nº 11.645, de 10 março de 2008. Altera a Lei nº
9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei nº 10.639,
de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino
a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena".
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
58
POR UM OUTRO AMANHÃ
de outro, os alunos
64
Considerações finais
Referências
Mais recentemente, Perez Jr, apontou para uma revisão teórica dos
chamados "dependentistas". Embora mantenha a premissa central
de que as relações interamericanas estão pautadas em Estados
Nacionais com poderes econômicos, políticos, sociais e militares
desiguais, Pérez Jr. (1992) sugere que um entendimento das relações
interamericanas não pode estar limitado às fontes produzidas
somente pela Casa Branca, ou pela simples leitura dos ofícios
produzidos pelo Departamento de Estado.
Referências 69
SCHMIDT, Mario Furley. Nova História Crítica. 7ª. Série. São
Paulo: Nova Geração, 2002.
JOSEPH, Gilbert M. Close Encounters Toward a New Cultural
History of U.S-Latin America Relations. In: LEGRAND, Catherine.
SALVATORE, Ricardo. JOSEPH, Gilbert M. Writing the Cultural
History of U.S.-Latin America Relations. Durham and
London: Duke University Press, 1998.
PEREZ JR, Louis A. Dependency. In: HOGAN, Michael J.
PATERSON, Thomas G. (orgs) Explaining The History of
American Foreign Relations. New York: Cambridge, 1992.
TORRES, Sonia. Estudos Americanos: Raízes Nacionais, Rumos
globais. In: TORRES, Sonia (org) Raízes e Rumos: perspectivas
interdisciplinares em estudos americanos. Rio de Janeiro:
7Letras, 2001.
BENDER, Thomas. Historians, The Nation, and the Plenitude of
Narratives. BENDER, Thomas. Rethinking American History
in a Global Age. Berkeley: University of Califórnia, 2002.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Foi comum ouvir nas aulas falas como: "ser professor é muito difícil
hoje em dia, porque na hora que vamos transmitir o conhecimento
de história os alunos não dão a mínima para nós, professores"!
Noutra perspectiva, configurou-se nas representações dos
estagiários a falácia acerca dos "alunos-problemas, aqueles
indisciplinados que não queriam nada com a vida e que só iam para
a escola infernizar quem queria aprender e os professores que 75
queriam ensinar", fala esta reproduzida na maioria das vezes pelos
professores da educação básica, marca da indignação dos docentes
atualmente face as precárias condições de trabalho.
Referências
ancestrais vindos de lá. Ele apenas sabia o que via e lia sobre a
África, banhada ao norte pelo Mar Mediterrâneo, ao Oeste pelo
Oceano Atlântico e ao Leste pelo Oceano Índico. Eram imagens
estrategicamente ilustrativas que serviam ao objetivo de “verbalizar”
informações acerca das dimensões cartográficas, relevos, flora e
fauna do continente negro, mas que tinha também a tática de
manter desconhecidas importantes visualizações, truncando as
leituras sobre as identidades, as culturas, as existências e a origem
da humanidade.
Referências
83
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
http://www.sapientia.pucsp.br/tde_busca/arquivo.php?codArquivo
=3301. Acesso em: 2014-06-26.
FONSECA, Selva Guimarães. Didática e prática de ensino de
história: Experiências, reflexões e aprendizados. 4 ed.
Campinas, SP: Papirus, 2003.
POPKEWITZ, Thomas S. História do currículo, regulação social e
poder. In: O sujeito da educação: estudos foucaultianos.
SILVA, Tomaz Tadeu da (org.), 6a. ed., Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.
p. 173-210.
ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da educação no
Brasil: 1930/1973. 30 ed. Petrópolis, RJ: Editora Vozes, 2006. 267
p.
SILVA, Kalina Vanderlei. Dicionário de conceitos históricos. 2.
ed. São Paulo: Contexto, 2006.
SUBIRATS, Marina. A educação do século XXI: a urgência de uma
educação moral. In: A educação no século XXI: os desafios do
futuro imediato. IMBERNÓN, F. (org.). Trad. Ernani Rosa, 2. ed.,
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
88
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
Dissertações de Mestrado
Bibliografia consultada
Bibliografia
Introdução
Figura 1. Entrada Do Cemitério Municipal com o Cristo em primeiro plano e vista para
"Rua Principal". Foto: Acervo do Autor
Esta saída de campo vai de encontro com o propagado pelo Caderno 105
Pedagógico de Santa Catarina (2008), que prega que os professores
podem e devem criar novas temáticas para os conteúdos
programáticos de História “De acordo com a realidade da sua
comunidade escolar, esta proposta não se encontra estanque, mas
sim aberta a novas possibilidades de trabalho” e constata que:
107
Figura 3. Mausoléu da Família Amazonas Marcondes em posição de destaque no
cemitério. Foto: Acervo do Autor.
Figura 4. Três ambientes distintos e bem delimitados do Cemitério: Área nobre com
túmulos caros e bem espaçados entre eles; Classe Média com um misto de cada ala; e
periferia.
109
Figura 6. Espaço destinado ao enterro de pracinhas e militares participantes de Missões
Internacionais, com detalhe a direita da Homenagem ao "Soldado Desconhecido" e a
"Cobra Fumando". Foto: Acervo do Autor
Considerações finais
Referências
110 BELLOMO H. R. A Arte Funerária. In: BELLOMO, H.R. (Org.)
Cemitérios do Rio Grande do Sul: Arte, Sociedade e Ideologia.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000. P. 15-18.
CADERNO PEDAGÓGICO. História. Secretaria de Estado e
Educação: Florianópolis, 2008.
SILVA, Cleto da. Apontamentos históricos de União da
Vitória. Curitiba: Imprensa Oficial, 2006.
POR UM OUTRO AMANHÃ
Desta forma, foi notada pela expressão facial dos alunos e pelas
indagações, as expectativas para o decorrer das aulas, pois sentiram
que aprenderiam sobre história de uma forma não convencional, que
como veremos mais adiante, cativaria até mesmo aqueles que não
simpatizam pelo velho esporte bretão.
REFERÊNCIAS
CADERNO PEDAGÓGICO. História. Secretaria de Estado e
Educação: Florianópolis, 2008.
Departamento de Ensino Básico. Diretrizes Curriculares de
História. Curitiba: Secretaria de Estado da Educação, 2008.
FRANZINI, Fábio. Futebol é coisa de Macho? Pequeno esboço para
uma história das mulheres no país do futebol. Revista Brasileira
de História, vol. 25, nº 50, p. 315-328. São Paulo, 2005.
RÜSEN, John. Razão histórica: Teoria da história: fundamentos
da ciência histórica. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 2001.
VEYNE, Paul. Como se Escreve a Historia e Foucault
Revoluciona a Historia. 4. ed. Brasília: Universidade de Brasília
(UnB), 1998.
POR UM OUTRO AMANHÃ
sociais, algo que pode ser usado pelo professor de diferentes formas.
Uma delas seria a tentativa de questionar os padrões femininos
impostos pela sociedade, além de fazer uma relação entre o estado
atual das conquistas femininas com a daquelas mulheres
representadas na obra cinematográfica.
Referências
119
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
Para apresentar melhor esta ideia, conto uma experiência que vivi no
curso de Licenciatura em História. Quando estava no curso, fiz uma
disciplina sobre historiografia e ensino de história do Brasil, e lá
pude ter um contato inicial com a obra de Freyre. Sobretudo, Casa-
Grande & Senzala, mas, se não me falha a memória, nada ou bem
pouco foi dito sobre as análises que trabalharam as relações
Ocidente e Oriente no contexto da história do Brasil. Embora,
professores e alunos admitissem várias vezes, durante o curso, a
falta que estava fazendo um semestre de "história oriental", e, no fim
das contas, fui saber das análises de Freyre bem depois. De todo
modo, agora que tenho contato, compartilho questionamentos a
respeito, pois a abordagem de Freyre me parece especial por
abranger não somente a América Latina, a Europa e a África, mas
também a Ásia. Fato que poderia incentivar novas abordagens a
partir de sua obra. Discuto melhor esta proposta.
128 Em 2003, foi publicado o livro "China Tropical" que reúne trabalhos
onde Freyre se dedicou a mapear os "valores orientais" presentes na
cultura brasileira. A respeito desses estudos, o organizador Edson
Fonseca (p. 9-10) comentou que Freyre
Tal comentário enfatiza o fato de que Freyre não teria dado maior ou
menor importância para esta ou aquela cultura, apenas as analisou.
Perspectiva que poderia ser relevante para o ensino, já que Helayne
Cândido (2015, p. 105-106) conta que é problemático "utilizar a
expressão ou a ideia de que uma cultura [seja] melhor ou pior que
outra" (p. 105-106), pois tal uso gera preconceitos e atrocidades.
Neste sentido, é preciso passar a palavra ao próprio Freyre, e ver
com detalhes como ele abordava as culturas. Em Casa-Grande &
POR UM OUTRO AMANHÃ
Senzala, de 1933, dizia que, a partir do fim do século 16, o Brasil fora
colonizado
Referências
Introdução
Metodologia
Resultados e Discussões
Considerações Finais
Referências
138
POR UM OUTRO AMANHÃ
Desde então percebi que essa coleção didática para ensino médio
tinha muito a me ensinar. Pelo fato de mostrar, por exemplo, de que
pensar a História sob essa perspectiva não é algo novo, embora
mesmo assim devamos pensar numa forma eficaz de executar essa
dinâmica de ensino. De onde vem esse diálogo todo? Havia pensado
a princípio com Vicentino, uma vez que ele é cientista social, porém
ele não escreveu essa obra sozinho. Dorigo, por sua vez, é bacharel e
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências bibliográficas
Livros didáticos:
VICENTINO, Claudio; DORIGO, Gianpaolo. História Geral e do
Brasil. Manual do Professor. Vols 1, 2, e 3. 2ª Edição. Scipione.
São Paulo. 2013.
Outros:
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 1989.
CHOPPIN, Alain. „O historiador e o livro escolar‟. Tradução de Maria
Helena Camara Bastos. História da Educação.
142 ASPHE/FaE/UFPel, Pelotas (11):5-24, Abr. 02.
CORRÊA, Rosa Lydia Teixeira. „O livro escolar como fonte de
pesquisa em História da Educação‟. Cadernos Cedes, ano XX, no
52, novembro/2000.p. 11-24.
ELIAS, Norbert. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge
Zahar, 1993, vol. 1.
FERNANDES, Florestan. O Que É Revolução? Brasiliense,
Distrito Federal,. 1981.
MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista.
Boitempo, São Paulo. 2005.
MOREIRA, Kênia Hilda. „Livros didáticos como fonte de pesquisa:
um mapeamento da produção acadêmica em história da
educação‟. Educação e Fronteiras On-Line, Dourados/MS, v.2,
n.4, p.129-142, jan/abr. 2012.
SALLES, André Mendes. „O livro didático como objeto e fonte de
pesquisa histórica e educacional‟. Revista Semina V10 - 2º
semestre. 2011.
SCHERER-WARREN, Ilse. „Dos movimentos sociais às
manifestações de rua: o ativismo brasileiro no século XXI‟. Política
e Sociedade. Florianópolis. Vol.13. Nº 28. Set./Dez.de 2014.p. 13-
34.
WEBER, Max. A Ética Protestante e o Espírito do
Capitalismo. 14ª Edição. Pioneira. São Paulo. 1999.
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
Referências
154
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
160
POR UM OUTRO AMANHÃ
A lei está aí. Mas como aplica-la tendo em vista a péssima qualidade
da maioria dos livros didáticos, que insistem em ignorar a
pluralidade indígena? Como dizer aos nossos alunos que as imagens
de ocas, utensílios e etc., são de índios amazônicos e não dos índios
que são, em algumas vezes, seus colegas de sala? Um caminho
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
Referências
Os temas que foram apresentados até aqui serviram como base para
estruturar a explanação sobre meu tema de pesquisa, a arte da cura
no Brasil colônia, como já tinham o conhecimento de como era viver 173
nessa sociedade comecei minha explicação. Primeiramente comecei
falando sobre o trabalho do historiador, sobre quando escolhemos
estudar sobre um determinado assunto, nossa pesquisa deve estar
embasada em fontes, e assim apresentei minha fonte de pesquisa o
"Erário Mineral", um tratado de medicina, que foi escrito em 1735
por Luís Gomes Ferreira, português que veio para o Brasil em busca
de fortuna fácil através da febre da exploração do ouro.
175
Referências
Cada imagem tem uma história para contar. Podem ser lidas e
traduzidas em palavras, e seus signos revelam elementos que podem
passar despercebidos ou serem omitidos dos textos escritos. O
estudo das imagens deve estar associado à análise das circunstâncias
de sua criação, à vida pessoal do artista e ao contexto do mesmo.
Ainda assim, é importante ressaltar a falta de cuidado de alguns
livros didáticos quando se refere as imagens, pois existe uma
despreocupação em citar as referências desse tipo de fonte,
apontando para uma desvalorização das mesmas enquanto fontes de
pesquisa e de análise histórica.
Referências Bibliográficas
181
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Introdução
Considerações finais
188
POR UM OUTRO AMANHÃ
Introdução
Diante disso, Sheila Ferreira nos orienta sobre como alunos podem e
devem usar e manusear tais recursos didáticos, onde segundo a
autora:
Considerações finais
Referências
Introdução
Considerações provisórias
Referências
Referências
Referências
Referências
Desafios e Perspectivas
Referências
Considerações finais
Referências
229
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Por sua vez, a carga horária de trabalho semanal na escola pode ser
observada na tabela a seguir:
233
3
Sim
Não
Referências
Reformulada
7 Encontros com a Vanise Ribeiro; Positivo
História Carla Anastasia.
8 Saber e Fazer História Gilberto Cotrim; Saraiva
Jaime Rodrigues.
9 Jornadas.hist Maria Luísa Vaz; Saraiva
Silvia Panazzo.
10 Perspectiva História Renato Mocellin; Brasil
Rosiane de Camargo.
11 História Débora Yumi Motooka; SM Ltda.
Para Viver Juntos Muryatan Santana Barbosa.
12 Projeto Araribá Maria Raquel Apolinário Moderna
História
militar.
Arcontes: Séc. VII, aristocracia, composta pelos eupátridas “bem-
nascido”, famílias consideradas nobres.
Democracia.
9 Monarquia: Séc. VIII a.C., na época de sua fundação, o governo era
exercido por um rei, chamado basileu.
Oligarquia: Os eupátridas formavam essa oligarquia, palavra grega
que significa governo exercido por um só grupo social ou de poucos
grupos sociais,
Democracia: Séc. VI, palavra grega que significa 'governo do povo'.
10 Monarquia: Constituída de forma hereditária. O rei era
denominado de basileu.
Oligarquia: Somente os eupátridas governavam.
Legislador; Tirano; Democrático.
11 Eupátridas: Aristocratas.
Democracia: Governo do povo.
12 Aristocracia: Atenas no início do século VII a.C estava nas mãos
dos aristocratas.
Democracia: Governo do demos (povo).
N° Dados Obtidos
Livro
2 Democracia: (do grego, demo que quer dizer „povo‟ e cracia, „governo‟.
(p.172)
3 Democracia: tem origem na palavra grega demos, nome dado pelos
atenienses tanto à população em geral quanto as divisões
administrativas de sua cidade. (p.104)
6 Democracia: A palavra democracia é a junção de demos (povo) e
kratos (poder), isto é poder do povo. (p.209)
7 Democracia: do grego demo = povo e cracia = governo, governo do
POR UM OUTRO AMANHÃ
povo. (p.130)
9 Democracia: palavra de origem grega que significa “governo do povo”.
(p.199)
11 Democracia: Era a democracia, o governo do povo. (p. 110)
12 Democracia: democracia, isto é, o governo do demos, palavra grega
que significa tanto “povo”, quanto uma divisão territorial de Atenas.
(p.168)
Livros didáticos
Referências
243
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Ainda com relação à edição, meu empenho foi sempre acima do que
foi proposto, porque meu interesse pelo trabalho e pela própria
edição me despertou interesse em aprender sobre os fundamentos
de edição. Com isso fomos chamados por várias vezes para realizar
trabalhos para a FAFIUV, no período do projeto, em que realizei e
realizo inúmeros trabalhos para a instituição entre vídeos
institucionais documentários e demais outros vídeos que não temos
espaço para mencionar. Destaco aqui o documentário "50 anos de
história -uma fábrica de ideias”, em que tive a ideia de realizar um
documentário estilo "media" sobre os 50 anos do curso que estava
completando nos anos 2010 e 2011. Com a ajuda da equipe foram
gravados vários depoimentos de ex-professores sobre o curso,
usando imagens históricas sobre o curso de história na FAFI. O
POR UM OUTRO AMANHÃ
Além disso, todo o nosso trabalho foi bem além de nossa formação
acadêmica, mas ficou um legado para se discutir em várias correntes
da historiografia. Essas produções deixam espaço para o expectador
compreender o cotidiano desses catadores que também fazem parte
de uma história local. E indo além, os documentários sobre os
catadores podem propor diversas discussões em várias áreas da
história em sala de aula, como gênero, identidades, cultura e a
história local, assim como material de pesquisa e fontes
audiovisuais. Ainda a discussão sobre os trabalhos do projeto
poderão ser abordadas para outras áreas como a sociologia, 249
economia, filosofia e cinema.
Referências Bibliográficas
250
POR UM OUTRO AMANHÃ
"A escola deve fazer com que você conheça bem ou mal
um certo número de clássicos dentre os quais (ou em
relação aos quais) você poderá depois reconhecer os
"seus" clássicos. A escola é obrigada a dar-lhe
instrumentos para efetuar uma opção: mas as escolhas
que contam são aquelas que ocorrem fora e depois de
cada escola. É só nas leituras desinteressadas que pode
acontecer deparar-se com aquele que se torna o 'seu'
livro". (CALVINO, 1993, p.13).
Referências
Para levar a cabo tais questões, este texto visa deslindar as relações
entre um movimento histórico - a saber, a constituição de um
imaginário anti-monarquista e o uso político da literatura pelos
defensores do republicanismo nas décadas de 1870 e 1880 no Brasil
- e uma fonte literária: o romance As Jóias da Coroa, de Raul
Pompéia, publicado originalmente como um folhetim no periódico
carioca Gazeta de Notícias entre março e maio de 1882. Baseado em
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
POR UM OUTRO AMANHÃ
Introdução
Desenvolvimento
REA são
Considerações finais
270
POR UM OUTRO AMANHÃ
Everton Demetrio
Introdução
O filósofo Sartre disse certa vez que "o inferno são os outros". Sem
querer atacar questões educacionais, o francês põe em evidência o
outro em nossas vidas. Quem são os Outros? Diluição das fronteiras,
mobilidade e/ou movimentos migratórios são termos
identificatórios de nossa atual gestão de mundo, seja quando tratada
na dimensão física, como também, na esfera discursivo-teórica, em
função dos constantes processos de reelaboração dos campos
discursivo-conceituais. A emergência da globalização enquanto fato
gerou certo descompasso latente entre etnocentrismos e
universalismo; adjacente ao processo de globalização, a ideia do
multiculturalismo como problematizador das relações entre
localismo e universalismo. 271
Em que medida as retóricas da moda - como por exemplo aquelas
que reivindicam as bondades do multiculturalismo, que pregam a
tolerância e que estabelecem o início de um tempo de respeito aos
outros - estão anunciando pensamentos de ruptura com relação as
formas tradicionais em que a alteridade foi denominada e
representada? A pergunta não é casual, pois vem ao encontro de um
tempo de instabilidade discursiva, no qual conceitos tais como
cultura, identidade, inclusão/exclusão, diversidade e diferença
parecem ser facilmente intercambiáveis, sem custo nenhum para
quem assume, se apodera e governa as representações de
determinados grupos sociais (Cf. DUSCHATZKY; SKLIAR, 2001).
Da experiência em curso
Referências
Referências
Referências
288
POR UM OUTRO AMANHÃ
Lista de fontes
Referências
294
POR UM OUTRO AMANHÃ
Introdução
Considerações finais
Referências
302
POR UM OUTRO AMANHÃ
Introdução
Para além do que afirma Verena que "o trabalho com a história oral
consiste na gravação de entrevistas de caráter histórico e
documental com atores e/ou testemunhas de acontecimentos,
conjunturas, movimentos instituições e modos de vida da história
POR UM OUTRO AMANHÃ
Considerações finais
Referências
Nada do que foi dito até aqui seria possível sem a questão do
conteúdo. Se a história como disciplina, como diversos materiais
didáticos costumam repetir, trata da formação de sujeitos críticos,
como podemos discutir sobre gênero se nem os materiais didáticos e
nem os profissionais de ensino se esforçam para dar atenção as
pequenas questões sociais? Segundo Jaime e Carla Pinsky (2007, p.
22), "um professor mal preparado e desmotivado não consegue dar
boas aulas nem com o melhor dos livros". Mais do que estar
preparado para desenvolver renovações no ensino de história, o
professor precisa ter conteúdo, precisa ter cultura, pois só assim
conseguirá corrigir as falhas que os materiais didáticos possuem e
desenvolver, além do espírito crítico nos alunos, a percepção de que
cada aluno, independentemente de cor de pele e gênero, é um sujeito
histórico.
Referências
Introdução
MATERIAL
- TÍTULO: Rome (Roma)
- SINOPSE: Quatrocentos anos depois da formação da República,
Roma é a cidade mais abastada do mundo, uma metrópole
cosmopolita com um milhão de habitantes, o epicentro de um
imenso império. Os valores sobre os quais a República foi fundada -
a partilha do poder e uma feroz competitividade entre indivíduos -
impediram que um só homem pudesse tomar o poder absoluto. Mas
agora, a corrupção e os excessos conseguiram corroer os mais nobres
princípios. Após oito anos de guerra, os soldados Lucius Vorenus e
Titus Pullo são envolvidos, contra a sua vontade, nos movimentados
eventos históricos da Roma Antiga. Uma série dramática sobre o
amor e a traição, escravos e os seus mestres, maridos e mulheres,
ROME retrata uma era turbulenta, durante a qual se assistiu à morte
de uma República e ao nascimento de um Império. 317
- PRODUÇÃO: HBO (Home Box Office), BBC (British Broadcasting
Corporation) e RAI Fiction (Radiotelevisione italiana S.p.A.)
- PAÍSES DE PRODUÇÃO: Estados Unidos da América, Reino
Unido, Itália.
- ANO DE PRODUÇÃO: 2005-2007.
- FORMATO: Audiovisual Série para TV.
- GÊNERO: Histórico, dramático, ação.
- TEMPORADAS: Duas.
- EPISÓDIOS: 22 (primeira temporada com 12 episódios, segunda
temporada com 10 episódios).
- DURAÇÃO: 50 minutos (média por episódio).
- IDIOMA ORIGINAL: inglês.
-IDEALIZADORES: Bruno Heller, John Milius, William J.
Macdonald.
EPISÓDIO
-TÍTULO: The Stolen Eagle (A águia roubada)
- SINOPSE: Dois soldados romanos se vêem em meio a uma guerra
pelo controle da Roma antiga, durante uma turbulenta era em que a
luta entre a cobiça e a honra definirá a morte de uma república e o
nascimento de um império.
- DATA DA PRIMEIRA EXIBIÇÃO DO EPISÓDIO: 28/08/2005.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
- DURAÇÃO: 53 minutos
Conclusão
Referências
Material:
ROMA (Rome). Idealizado por Bruno Heller, John Milius, William
J. Macdonald. Estados Unidos da América, Reino Unido, Itália:
HBO, BBC, RAI Fiction. 2005-2007. (Seriado televisivo) DVD.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências Bibliográficas
Indicativos de resultados
Referências citadas
326
POR UM OUTRO AMANHÃ
Introdução
Referências
Introdução
335
Imagem 1: Capa do folheto História de Helena e a guerra de
Tróia. Acervo pessoal do autor.
Considerações finais
Referências
Folheto de cordel:
VIANNA, Antônio Klévisson. História de Helena e a guerra de
Tróia. 2 ed. Fortaleza: Tupynanquim Editora, dez. 2006.
Sites:
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center/threats/trojans Acesso em 5 fev. 2016.
http://www.mundotecnoweb.com.br/tecnologia/350-cavalo-de-
troia-entenda-o-que-e-o-virus-de-origem-grega-que-ataca-sua-
maquina.html Acesso em 5 fev. 2016.
Bibliografia
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Outros Tempos. vol. 7, n. 10, dez. 2010, pp. 217-236.
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Fortaleza: Tupynanquim Editora/Queima-Bucha, 2006.
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cotidiano escolar. São Paulo: Cortez, 2012.
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Guerra de Tróia em versos de cordel. Philía: Jornal Informativo de
História Antiga, Rio de Janeiro, Ano XVI, n. 51, p. 5, jul./ago./set.
2014.
TERRA, Ruth Brito Lêmos. Memória de lutas: literatura de
folhetos do Nordeste (1893-1930). São Paulo: Global Editora, 1983.
POR UM OUTRO AMANHÃ
Idealizada em 2003 pelo escocês Mark Millar (1969-), Red Son não
faz parte da cronologia “oficial” do Super-Homem, e sim das séries
especiais da personagem. Porém, utiliza a personagem para criar
uma vertente da história da Guerra Fria (1945-1991) e, assim, contar
uma versão nos quadrinhos para esse evento histórico. É importante
salientar que a maioria das histórias em quadrinhos não se utiliza de
temas políticos, como este de um conflito mundial como a Guerra
Fria, contudo, deve-se fazer valer que as HQs em geral possuem
muitas referências políticas que podem não estar tão claras na
narrativa factual histórica, mas que partem de seu próprio criador.
POR UM OUTRO AMANHÃ
343
Referências Bibliográficas
Giane Kublitski
Logo nas observações percebi que meu estágio seria mais que uma
experiência, seria um desafio, afinal uma turma com 37 alunos (as)
adolescentes sempre é um desafio. Por ser uma turma muito grande
a dispersão de atenção era inevitável, mas não os culpo, afinal de
contas são jovens com toda a sua energia e disposição para gastar. A
turma não tinha sérios problemas com a disciplina, com algumas
exceções.
Essa falta de interesse por parte dos estudantes pode ocorrer por
diversos fatores, esse é um problema recorrente de nossas escolas
nos dias atuais, muitas vezes os (as) alunos (a) que precisam de
mais atenção e que tem algum tipo de dificuldades de aprendizado,
são tratados por diversas vezes como alunos (as) indisciplinados,
porém o que não se percebe é que é preciso uma nova forma de
avaliar essa indisciplina, para que ela não prejudique o (a) aluno (a)
na hora do aprendizado. Também é preciso perceber que nossos (as)
alunos (as) tem acesso a um mundo diferente dos murros da escola e
é preciso levar esse mundo em consideração na hora de ensinar.
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
Porém, a autora afirma que tal modelo parece ser muito utilizado
ainda hoje nas escolas, o que contribui para uma visão por vezes
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
361
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Introdução
Desde sua entrada nos currículos oficiais brasileiros que vai de 1838
até 1950, segundo Laville(1999), estudar História nas escolas não era
nada mais do que uma forma de educação cívica.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Mas a grande questão é: por que será que apesar de tantas propostas
sobre o que é importante ensinar e aprender em História, se
permanece nesta o caráter enciclopédico e/ou cívico herdado do
positivismo?
Se o ensino de História incomoda tanto, é por que ele fala e faz com
que pessoas possam enxergar ao redor com seus próprios olhos.
Mentes autônomas mudam o mundo.
Conclusão
Referências
O uso do Rock pode ser uma grande arma para o educador, por ser
uma temática atual e que desperta uma grande atenção dos jovens,
pode ser usado para o principal objetivo do ensino de história que é
mostrar as relações da sociedade no tempo, nisso é indispensável as
artes, sendo elas presentes e atuantes. Essa temática: Rock e Ensino,
vem sendo trabalhada nos últimos anos, mostrando como
metodologicamente podemos fazer seus uso, temos exemplos na
grande rede de professores que usaram do Rock e foram bem
sucedidos.
Por essa razão iremos usar como exemplo nesse trabalho dois
eventos científicos, os dois coincidem sua realização no estado do
Paraná. São eles: I Congresso Internacional de Estudos do Rock e II
Congresso Internacional de Estudos do Rock, as duas edições
ocorrem na cidade de Cascavel, a primeira entre os dias 25 e 27 de
setembro de 2013 e a segunda entre os dias 04 a 06 de Junho de
2015, realizado pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná -
UNIOESTE, Colegiado de Pedagogia, Programa de Pós-graduação
em Educação/Campus de Cascavel e co-promoção da Facultad de 371
Periodismo y Comunicación Social de La Univesidad Nacional de La
Plata - Argentina, usaremos os cadernos de resumos publicados ao
fim de cada evento.
tentando assim trazer reflexões para seus públicos, isso faz com que
seu uso na aula seja totalmente viável e recomendável.
Referências
FILME:
Escola do Rock. Direção: Richard Linklater. Paramount Pictures,
2003. 1 DVD (109 min). Título original: School of Rock.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Helayne Cândido
Descrevendo toda uma cultura daquele período, Lisa See conta sobre
os sentimentos de amor e amizade desenvolvidos no emaranhado da
vida dessas meninas, que se unem para suportar a dor física, por um
futuro melhor. Essa dor, sentida por essas meninas de cinco ou seis
anos, até mesmo três, não era importante. Suas vontades, seus
pensamentos, seus sentimentos, não eram levados em consideração.
Expressar tudo isso era proibido.
Mas qual a relação disso tudo com o Brasil e/ou com a educação?
Ora, vivemos em tempos em que as mulheres lutam por seus direitos
e muito foi avançado nesse sentido, graças à luta de nossas
antepassadas. Em contrapartida, muitas mulheres também não
entenderam o que é de fato o feminismo, e vivem como que presas a
uma ideia de submissão aos maridos, de falta de amor próprio, de
não aceitação de seu corpo. Esses fatores se apresentam nas escolas,
e como muitas vezes a maneira de pensar ou o despertar para uma
outra visão acontece nela, nós como professores e professoras temos
que debater tais assuntos com nossos alunos e alunas. Instigar a
dúvida, essa é nossa missão. Como criticar meninas que se
submetiam a tal tortura, no século XIX, se em pleno século XXI, no
ocidente, deste lado do mundo, mulheres repetem ou são cobradas
no mesmo sentido? E por quê?
Referências:
AQUINO, Thalita Ágata Moura de. Do “se esconder” ao “se
mostrar”: cirurgia plástica e normalização entre mulheres
jovens de classe popular. Disponível em:
https://www.ufpe.br/pospsicologia/images/Dissertacoes/2009/aqu
ino%20thalita%20gata%20moura%20de.pdf.pdf
Acesso em fevereiro de 2016
Revista da Unifebe. Violência doméstica contra a mulher:
breve análise sobre a igualdade entre homens e mulheres
no decorrer de situações históricas Diego Vinícius Mattos da
Rocha Mariane Gonçalves Michele Darossi Disponível em:
https://www.unifebe.edu.br/revistadaunifebe/2009/artigo030.pdf
Acesso em: fevereiro de 2016.
SEE, Lisa. Flor de Neve e o Leque Secreto / Lisa See; tradução
de Léa Viveiros de Castro. – Rio de Janeiro: Rocco, 2005.
WOLF, Naomi. O Mito da Beleza. Rio de Janeiro: Rocco, 1992.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Isaias Holowate
Introdução
A escrita na História
Materiais e métodos
Na escolha pelo tema "Os Fenícios", foi optado por trabalhar "a
escrita na História", dando ênfase na revolução do alfabeto Fenício,
com o objetivo de ensinar a História partindo do presente para o
estudo do passado, situando o aluno no tempo e espaço,
apreendendo o dinamismo do processo histórico, em que as práticas
históricas do presente descendem de outras práticas surgidas no
passado.
Resultados
Considerações finais
Referências
Peter Burke nos alerta sobre alguns problemas que o uso da imagem
pode acarretar. "As imagens são testemunhas mudas, e é difícil
traduzir em palavras seu testemunho." (BURKE, 2004, p.18) É
necessário que o historiador esteja consciente de que embora a
imagem seja imutável no tempo, o seu significado se transforma no
decorrer do processo histórico.
Referências
Referências bibliográficas
393
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Janaína Jaskiu
Referências
398
POR UM OUTRO AMANHÃ
VOCABULÁRIO:
1. Palavras africanas que foram apropriadas pela língua portuguesa,
conservando a forma e o significado originais:
a) Simples: samba, tanga, berimbau, maracutaia, forró, capanga,
banguela, cachaça.
b) Compostos: lenga-lenga, Ganga Zumba, Axé Opo Afonjá. 403
2. Palavras do português que tomaram um sentido especial:
a) mãe de santo (yalorixá), dois-dois (ibêji), despacho (ebó), terreiro
(casa de candomblé).
b) "O Velho" (Omulu) e "Flor do Velho" (pipoca).
3. Palavras compostas de um elemento africano e um ou mais
elementos do português:
a) bunda-mole, espada de ogum, limo da costa, pó de pemba,
cafundó do Judas.
MORFOLOGIA E SINTAXE
1. Adaptar o plural dos substantivos apenas pelos artigos que
sempre os antecedem: "as casa", "os menino", "os livro".
2. As línguas africanas também desconhecem a marca de gênero:
minha senhor.
PRONÚNCIA
1. Palavras sempre terminadas em vogais: general: cafezal: "cafezá",
mel: "mé".
2. Não existem encontros consonantais, como ocorre em português:
"sarava" para salvar, "fulo" para flor.
3. Transformação do fonema lh pela semivogal y:mulher: "muyé",
colher: "coyé".
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
Introdução
Nesse caso, por exemplo, esse fragmento pode ser confrontado com
o livro didático e com outros folhetos de cordel de outros autores
que abordam a Era Vargas, para que os alunos possam
problematizar com relação às diferentes versões atribuídas ao
presidente, a partir dos diferentes discursos dos cordelistas.
Considerações Finais
408 Enfim, buscamos de forma simples, apresentar nesse texto um
exemplo de tornar as aulas de história mais atrativas, com elementos
novos, que propiciem aos alunos, novas perspectivas do assunto
estudado, que proporcionem o questionamento e a problematização
e o debate em sala de aula. E partir de então, como produto dessa
análise os alunos podem produzir, por exemplo, os seus próprios
folhetos.
Referências
Folhetos de cordel:
SOBRINHO, Manoel Pereira. Getúlio fala ao seu povo. Campina
Grande, 1950. Disponível em:
http://docvirt.com/docreader.net/docreader.aspx?bib=CordelFCRB
&pasta=Manuel%20Pereira%20Sobrinho&pesq=
Bibliografias:
ANPUH- XXIII Simpósio Nacional de História- Londrina, 2005.
NASCIMENTO, Jairo Carvalho do. A literatura de cordel no
ensino de História: Reflexões teóricas e orientações
metodológicas. Londrina, 2005.
BRAICK, Patrícia Ramos. Estudar história: das origens do
homem à era digital. 1. Ed.- São Paulo: Moderna, 2011.
POR UM OUTRO AMANHÃ
409
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
Introdução
Conclusão
Referências
420
POR UM OUTRO AMANHÃ
Ao dois de julho
Basta!... Curvai-vos, ó povo!... / Ei-los os vultos sem par,
/ Só de joelhos podemos / Nest'hora augusta fitar /
Riachuelo e Cabrito / Que sobem para o infinito / Como
jungidos leões / Puxando os carros dourados / Dos
meteoros largados / Sobre a noite das nações / (ALVES,
2009, p. 52).
O navio negreiro
Ontem a Serra Leoa, / A guerra, a caça ao leão / O sono
dormindo à toa / Sobre as tendas da amplidão! / Hoje...
O porão negro, fundo. / Infecto, apertado, imundo, /
Tendo a peste como Jaguar... / E o sono sempre cortado
/ Pelo arranco de um finado / E o baque de um corpo no
mar. (ALVES, 2009, p. 101)
Referências
Disponível: http://www.revistatopoi.org/numeros_anteriores/topoi
01.htm Acesso em: 02/02/2016.
RUIZ, Rafael. Novas formas de abordar o ensino de história. In:
História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas.
KARNAL, Leandro (org.). Contexto, 2012, p. 75-91.
GUIMARÃES, Selva. Literatura. In: Didática e Prática de Ensino
de História: experiências, reflexões a aprendizado. 13ª ed.
rev. e ampl. Campinas-SP: Papirus, 2012, p. 314-324.
426
POR UM OUTRO AMANHÃ
Diante dos dois filmes trabalhados, podemos notar que mesmo sob a
opressão e exclusão feminina de suas respectivas sociedades, tanto
Electra quanto Hipátia são representadas nos filmes como figuras
que lutam por aquilo que acreditam. A representação da História
Antiga no cinema não só abre discussões sobre a vida feminina
durante a Antiguidade, mas nos propõe a refletir debates presentes
na nossa própria atualidade.
Referências
Introdução
Referências
Referências bibliográficas
447
Fonte: “Tina em: o feio.” Almanaque da Mônica. Editora Panini Brasil Ltda, nº
35. Ano 2012, p. 71-74. Acervo dos autores.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
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TEIXEIRA, Alexandre Estáquio. Meninos e meninas. Homens e
mulheres: uma leitura sobre as representações de gênero
em gibis da “Turma da Mônica”. In: Anais Seminário
Internacional Enlaçando Sexualidades Educação, Saúde,
Movimentos Sociais, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos,
Salvador – BA. Disponível em:
http://www.ses.uneb.br/anais/MENINOS%20E%20MENINAS.%20
HOMENS%20E%20MULHERES%20%20UMA%20LEITURA%20S
OBRE%20AS%20R.pdf Acesso em 12 de fevereiro de 2016.
POR UM OUTRO AMANHÃ
dos Mortos, que seria uma coletânea de vários textos, como desde os
textos das pirâmides que datam do Antigo Reino por volta de 2375-
2150 a.C (data dos textos das pirâmides), aparecendo pela primeira
vez como o rei Unis da V dinastia. Esses textos tinham funções tanto
mágicas (focadas na palavra oral e escrita, tendo um efeito
performativa, sendo que ao pronuncia-la ou coloca-la, por escrito, se
torne concreto) quanto rituais, (de textos que eram recitados em
funerais dos reis, evidenciando as continuas referências e
oferendas). Antonio J. Morales (2015, p. 139) argumenta que o
principal fator que explica desse corpus e sua notória transmissão é
a heterogeneidade de sua constituição. Cada uma das seleções
verificadas do Textos das Pirâmides representam uma sucessão de
grupos, adaptada as práticas e crenças da tradição que se desejava
refletir. Consequentemente no processo de transmissão do corpus,
os sacerdotes e escribas encarregados da composição de novos
programas podiam especular com os textos, e enfatizar diversas
doutrinas teológicas, crenças populares e, sobretudo, tradições
rituais. Os textos dos sarcófagos também estavam presentes no que
se tornou o Livro dos Mortos. Sua compilação, embora não em um
único livro com suas imagens e textos com certeza ajudaram a
difundir as ideias fantásticas de maldições e outras atribuições
melancólicas e desgraçadas. Como destaca Wallis Budge (2008, p. 453
55) o título Livro dos Mortos, pois ele não possui os conteúdos em
massa dos textos religiosos , hinos, ladainhas e etc, na qual agora é
melhor conhecido por esse nome, e não por qualquer que seja a
representação do seu nome no antigo Egito REU NU PERT EM HRU
"Capítulos do surgimento por dia", o nome Livro dos mortos, no
entanto é mais satisfatório que o de "Ritual dos mortos", somente
pequenas sessões podem ser descritas certamente como de caráter
ritual, enquanto a coleção por completa das composições certamente
se referem ao morto e o que acontece depois da tumba.
Essas imagens ajudaram a propagar muito dessa visão estereotipa
do Egito, ela ainda existe, mas os egípcios não viam não pensavam
sua vida toda pensando no dia da morte, como destaca Donadoni
(1994, p.218) uma civilização tão obstinadamente atenta aos
precedentes de todas as suas manifestações como é a civilização
egípcia está particularmente apta a continuidade do tempo e
também a representação - mesmo apenas como memória daquilo
que pode parecer terminado. Barry Kemp (1996, p.9) fala que que a
principal dificuldade no estudo do antigo pensamento egípcio, são
devidas as circunstâncias, já que enquanto um processo vivo, foi
aniquilada por diversas mudanças culturais de grande magnitude,
como a incorporação do Egito no mundo helenístico, a conversão ao
cristianismo e a chegada do Islã, que conduziram a quase perda total
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
455
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Introdução
Etapas desenvolvidas
Referências
Referências
Referências 467
BONDIA, Jorge Larrosa. Notas sobre a experiência e o saber de
experiência IN: Revista Brasileira de Educação [online]. 2002,
n.19, pp. 20-28. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.1590/S1413-24782002000100003 acesso: 02
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FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1987.
HOBSBAWN, Eric J. A Era dos Impérios. Rio de Janeiro: Paz e
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HOBSBAWM, Eric. A Era dos Extremos. São Paulo, Companhia
das Letras, 1995.
LOWY, Michael. Walter Benjamin. Aviso de Incêndio: Uma
leitura das teses "Sobre o Conceito de História". Trad.
Wanda N. C. Brant, Jeane M. Gagnebin, Marcos L. Muller. São
Paulo: Boitempo: 2005.
SILVA, Enid R. A., OLIVEIRA, Raissa M. O Adolescente em Conflito
com a Lei e o Debate sobre a Redução da Maioridade Penal:
esclarecimentos necessários IN: Nota técnica. Nº 20. Brasilia:
Ipea, 2015.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Esta pesquisa teve por hipótese que, a partir do contato com fontes
musicais da ditadura militar, os alunos podem construir um
conhecimento pautado na diversidade de opiniões defendidas por
sujeitos diferentes, ainda que em tempos de repressão. As letras
ajudam a mostrar um processo histórico complexo, que não girava,
exclusivamente, em torno da crítica ou defesa do regime. Havia um
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
Referências
Etapas da proposta
481
Em um primeiro momento disponibiliza-se aos alunos o texto: “O
que é um mapa? O que representa os gráficos e cores? O que são
legendas?” Produzido com palavras simples e de fácil entendimento,
apresentado de forma sucinta, continha em seu conteúdo as imagens
(Fig. 1). Logo após, apresenta-se um mapa do continente Africano,
muito colorido e com representação da agricultura, indústria e
pecuária. A proposta é aplicada na turma de 6º ano, com 26 alunos e
7º ano com 24 alunos em uma escola no Rio Grande, RS.
Tecendo considerações
Categorias
1. Apresentam desenhos casa, prédios, ruas e a escola.
2. A existência da expressão MINHA CASA nas legendas.
3. O cuidado com a elaboração do conjunto casa/escola
4. A ampliação da visão panorâmica, incluindo outras referências
como padaria, cinema, farmácia entre outros.
5. Segue um padrão de aproximação com a realidade.
Referências
A educação patrimonial não deve ser vista como uma simples ida a
um museu ou a um sítio arqueológico, na verdade o ideal é que seja
parte de um projeto pedagógico maior na qual a visita ao museu ou a
um sítio arqueológico (Sambaqui, forte, etc.) se insira dentro da
proposta pedagógico previamente planejado, pois a preparação dos
alunos é uma etapa muito importante a ser realizada em sala de
aula, mas o seu significado é o de estimular e levantar hipóteses em
torno do bem e não chegar imbuídos de respostas prontas.
Referências
489
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Apresentando a discussão
Referências
Referências
Introdução
O Estágio Supervisionado
O Ensino de História
Uma das preocupações que nos cercaram e acabou por nos nortear
durante o estágio e, principalmente, durante a elaboração da
regência, era a identidade de quem iria receber a ação do professor
de história (CERRI, 2010). O objetivo de nossa aula era, por
conseguinte, saber qual tipo de identidade estaríamos reforçando
nos alunos, as "não razoáveis" ou as "razoáveis", como sugere CERRI
(2010). As "razoáveis" seriam aquelas que prezam pela tolerância,
compreensão, alteridade, etc. As "não razoáveis", por sua vez, são
carregadas de intolerância, individualismo, racismo, etc.
Para isso, durante o a realização da observação, 60 horas ao todo,
buscamos detectar tais identidades. Vários foram os comentários,
brincadeiras e falas racistas e preconceituosas entre os alunos.
Muitos deles, durante várias conversas, satirizavam aqueles que
tivessem "gosto por meninas negras", partidos políticos de esquerda,
religiões diferentes das suas, dentre outros.
o possível para que ele viesse até os alunos. A estrutura da aula, por
conta disso, relembra para aqueles que já o visitou, um tour pelo
museu. Seguimos a trajetória que o próprio museu realiza para
contar a "uma das histórias do Holocausto". Lembrando, é claro, que
o museu foi projetado pela comunidade judaica de Curitiba, dentre
os quais, alguns próprios sobreviventes do Holocausto que
conseguiram mudar-se para o Brasil, e nesse caso, viver em Curitiba.
Considerações finais
Referências
509
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
No Brasil, a lei que coloca a música na sala de aula como uma norma
foi sancionada em 2008. Embora muitas vezes não tenhamos
profissionais habilitados a colocar esta exigência educacional em
prática, ou falte investimentos públicos suficientes para garantir que
a música seja de fato colocada no ensino básico, pelo menos:
Referências
516
POR UM OUTRO AMANHÃ
Apresentação
Desconstruindo o filme
Referências
521
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Será possível utilizar tudo que está no papel nas atividades práticas?
Em sala de aula eu tentei manter a prática da teoria, e digo que é
possível sim a aplicação do que foi citado acima. Mas devo ressaltar,
sempre que lemos um autor falando dos alunos, eles os tratam como
uma só entidade, o que é complicado porque os alunos não agem da
mesma forma, cada um tem sua personalidade específica, o que é
possível e facilmente trabalhado com tal aluno, com o outro pode ser
complicado.
Lembrando que cada aluno tem seu próprio perfil, utilizei a proposta
presente em Schmidt e Cainelli (2005), várias atividades focando
cada uma em um método avaliativo diferente ajudou aos alunos que
526 desenvolvem melhor em uma atividade específica. Apesar de
importante para a aprovação perante a instituição de ensino, não
vejo tanta relevância na nota em si, considero importante o
aprendizado do aluno, ele pode não conseguir expressar seu
aprendizado por métodos avaliativos específicos, tanto que deixei
em aberto muitos prazos de entrega até o último dia. Considerei
algumas questões não pelo certo ou errado da minha percepção, mas
sim pelo modo de entender que o aluno expressou, cada um tem
uma maneira particular de expressar seu conhecimento.
Referências
Considerações iniciais
Considerações teóricas
A busca pela motivação dos alunos na sala de aula por parte dos 529
professores há tempos toma uma parcela importante das relações de
ensino-aprendizagem nas escolas. Pensando nisso, é possível
verificar a utilização de diversas atividades lúdicas nesse processo.
533
534
Considerações Gerais do professor – acervo do autor
Referências Bibliográficas
Referências
Introdução
Com o passar do tempo os dois vão se apaixonar e essa paixão vai ser
representada na história que Raimundo está escrevendo por meio do
romance entre o protagonista, Mogueime, e Ouroana. Em linhas
gerais, essa é a história do livro. Na seqüência iremos discutir dois
pontos a serem trabalhados no que diz respeito a questão da
falsificação da história.
Conclusão
Referências
<http://www.historialivre.com/revistahistoriador/quatro/tiagog.pd
f>.
MATIAS, Felipe dos Santos; ROANI, Gerson Luiz. „História do cerco
de Lisboa: as fontes medievais de José Saramago e a transfiguração
literária da história‟. Revista Vertentes, São João Del-Rei, v. 32, p.
1-12, 2008. Disponível em:
<http://intranet.ufsj.edu.br/rep_sysweb/File/vertentes/Vertentes_
32/felipe_e_gerson.pd>.
ROIZ, Diogo da Silva; SANTOS, Jonas Rafael. As transferências
culturais na historiografia brasileira: leituras e
apropriações do movimento dos Annales no Brasil. Jundiaí:
Paco Editorial, 2012, 296 p.
546
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências Bibliográficas
551
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Introdução
Essas são perguntas iniciais que trago como ponto de partida para
minha pesquisa no mestrado em História. Enquanto, estudante
universitário e professor, o interesse em investigar a questão dos
processos educacionais, especialmente, aqueles referentes às 553
relações étnico-raciais, pauta-se pelo cuidado idêntico ao amor
incondicional pela Educação que vivenciei nos início da caminhada
pelo saber. Um amor expresso na minha dedicação, no desejo de
querer fazer o melhor para alunos, na preocupação e no cuidado
cotidiano com a complexa tarefa de educar. Amor segundo o
compromisso ético de ajudar a construir na escola, aquilo que ela se
propõe: produzir conhecimentos junto com os alunos. Amor,
conforme afirma Bauman (2004, p. 24): "vontade de cuidar e de
preservar o objeto cuidado". Se afirmo que esse amor é incondicional
sobre mim é porque ele me instiga a exercer a profissão de professor
com todos os paradoxos que ela tem: sofrimento e prazer, cansaço e
ânimo, vida e morte, acolhimento e repulsa, alegrias e tristezas
dentre outras. Esse processo é cheio de frustrações, riscos,
ansiedade, medos, desânimos, mas também, daquilo que Bauman
chama de humildade, pois "sem humildade e coragem não há amor"
(p. 22).
Sendo assim, não é apenas trazer o passado para o presente, mas sim
perceber que o passado contribui para as questões do presente,
através de uma autocritica, reflexão, nisto possibilita ter um passado
com caráter histórico, quando colocamos este passado a falar,
através de um interesse em conhecer o passado historicamente,
questionando-o, perguntando-o daí surge a carência de orientação.
Considerações finais
Referências
Introdução
Referências
http://www.scielo.br/pdf/his/v23n1-2/a03v2312.pdf Acesso em
11/08/2010.
CHOPIN, Alain. História dos livros e das edições didáticas:
sobre o estado da arte. Educação e Pesquisa. São Paulo, v. 30,
n. 3, p. 549-566, set/dez. 2004.
LOPES, Alice Casimiro Currículo sem Fronteiras, v.6, n.2,
pp.33-52, Jul/Dez 2006 Discursos nas políticas de currículo.
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Rio de Janeiro, Brasil.
565
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Rutemara Florêncio
Introdução
Apesar dos alunos acharem que seria mais difícil encontrar pessoas
que concordassem em participar da entrevista por não terem ligação
afetiva com eles, das 20 duplas de alunos envolvidos no projeto,
cerca de 14 (catorze) duplas obtiveram êxito fora do ambiente
familiar conseguindo entrevistar pessoas não ligadas aos mesmos.
Porém, 6 (seis) duplas, não tendo encontrado pessoas fora do
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
contato com uma história que também lhes é familiar, que faz parte
da identidade do roraimense o qual é fruto de um fenômeno
histórico: as migrações.
Considerações Finais
Referências
O Movimento Feminista
Referências
Referências
Simoniely Kovalczuk
Uma das formas de se dar „voz‟ a essa imensa multidão ávida por
difundir suas experiências, é adotar um método de história oral e
vinculá-lo à proposta de estudar a localidade. Isso permite que
“escapem das falhas dos documentos, uma vez que a fonte oral é
capaz de ampliar a compreensão do contexto, de revelar os silêncios
e as omissões da documentação escrita, de produzir outras
evidências, captar, registrar e preservar a memória viva” (FONSECA,
2003, p. 155). Nesse sentido, defende Samuel (1989, p. 237-239):
589
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Referências
Introdução
Referências
Referências Digitais:
http://www.rpgeduc.com/old/congressos.htm
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/buscaGeral.html?q=rpg
http://loja.devir.com.br/anais-do-1-simposio-rpg-educac-o.html
603
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Introdução
Painéis Interativos
608
Bibliografia
FRANCO JÚNIOR, Hilário. A Idade Média, nascimento do
ocidente. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 2006. 205 p.
MONTANARI, Massimo. “Alimentação”. In: LE GOFF, Jacques;
SCHIMITT, Jean-Claude. (orgs). Dicionário temático do
ocidente medieval. vol. I. Bauru - SP: Edusc, 2006.
PAIVA, Eduardo França. História e Imagens - 2 ed. – Belo
Horizonte: Autêntica, 2006.
PARANHOS, Adalberto. Saber e prazer: a música como recurso
didático-pedagógico. In FRANCO, Aléxia Pádua (org). Álbum
musical para o ensino de história e geografia no 1º grau.
Uberlândia. Escola de Educação Básica/Universidade Federal de
Uberlândia, 1996.
PEREIRA, Nilton Mullet. Ensino de História, Medievalismo e
Etnocentrismo. Historiae, Rio Grande, 3 (3): 223-238, 2012.
610
POR UM OUTRO AMANHÃ
Lutamos:
pela descontaminação e desmonopolização política e ideológica
das escolas;
pelo respeito à integridade intelectual e moral dos estudantes;
pelo respeito ao direito dos pais de dar aos seus filhos a educação
moral que esteja de acordo com suas próprias convicções;
Considerações finais
Referências 615
ARAUJO, Maria Paula; SANTOS, Desirree dos Santos; SILVA, Izabel
Pimentel. Ditadura militar e democracia no Brasil: história,
imagem e testemunho. 1. ed. – Rio de Janeiro: Ponteio, 2013.
BERTOLETTI, Vanessa Alves; COELHO, João Paulo Pereira;
COELHO, Marcos Pereira. Uma análise histórica do ensino de
história no Brasil: regime militar (1968-1972) e conservadorismo
pedagógico. IX Congresso Nacional de Educação –
EDUCERE, 2009.
CERRI, Luis Fernando (Org.). O ensino de História e a
ditadura militar. Curitiba: Aos Quatro Ventos, 2003.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 17ª. ed. Rio de Janeiro,
Paz e Terra, 1987.
HILSDORF, Maria Lucia Spedo. História da Educação
brasileira. São Paulo: Thomson, 2003.
NAGIB, Miguel. Escola sem Partido.
Disponível em: http://www.escolasempartido.org/>. Acesso em 12
de fevereiro de 2016.
PLAZZA, Rosimary; PRIORI, Angelo. O ensino de história
durante a ditadura militar. Disponível em:
<http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/956-
4.pdf>. Acesso em 25 de janeiro de 2016.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
616
POR UM OUTRO AMANHÃ
Thays Bieberbach
Vivemos em uma época em que ser diferente é motivo para não ser
aceito na sociedade, e ser responsabilizado por atos de violência
617
contra si. As diferentes realidades sociais e culturais passaram a se
interagir com o passar dos anos, ela não foi feita de uma forma
única, o hibridismo cultural esteve e está presente na vida de quem
mais precisa de assistencialismo, essa relação de poder de uma
cultura sob a outra, nega justamente aqueles indivíduos que
resistem a ela e essa resistência é que pode gerar um debate e uma
nova forma de compreender o mundo, enxergando o mundo por
um outro ângulo, o daqueles que são oprimidos.
Referências
621
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
Introdução
Considerações finais
Referências
Livros didáticos
ANASTASIA, Carla. RIBEIRO, Vanise. Encontros com a
História. Curitiba: Positivo, 2012.
APOLINÁRIO, Maria Raquel. Projeto Araribá: História. São
Paulo: Moderna, 2012.
AZEVEDO, Gislane. SERIACOPI, Reinaldo. Projeto Teláris:
História São Paulo: Ática, 2012.
BOULOS, Alfredo Júnior. História sociedade e cidadania. São
Paulo: FTD, 2012.
CARDOSO, Oldimar. Leitura da História. São Paulo: Escala
educacional, 2012.
COTRIM, Gilberto. RODRIGUES, Jaime. Saber e fazer História,
2012.
DE CAMARGO, Rosiane. MOCELLIN, Renato. Perspectiva
626 história. São Paulo: Editora do Brasil, 2012.
MARINO, Denise. STAMPACCHIO, Léo. Coleção Link: História.
São Paulo: IBEP, 2012
PANAZZO, Silvia. VAZ, Maria Luísa. Jornadas. hist. São Paulo:
Saraiva, 2012.
SANTIAGO, Pedro. CERQUEIRA, Célia. PONTES, Maria Aparecida.
Por dentro da história. São Paulo: Escala Educacional, 2012.
VICENTINO, Claudio. Projeto Radix: história. São Paulo:
Scipione, 2012.
Referências bibliográficas
BITTENCOURT, Circe Maria Fernandes. Livro didático e saber
escolar (1810-1910) Belo Horizonte: Autêntica, 2008.
GUARINELLO, Noberto Luiz. História antiga. São Paulo:
Contexto, 2013.
MORENO, Jean Carlos. Quem Somos Nós. Apropriações e
Representações sobre a (s) Identidade (s) Brasileira (s) em
Livros didáticos de História (1971-2001). Jundiaí: Paco
Editorial, 2014
BARNABÉ, Luís Ernesto. De olho no presente: História Antiga
e livros didáticos no século XXI DOI 10. 5216/o. v14i2.
30829. OPSIS, v. 14, n. 2, p. 114-132, 2014.
POR UM OUTRO AMANHÃ
Ao iniciar uma das canções, percebi que até mesmo os discentes, que
preferem a "companhia" do celular, interromperam sua rotina para
ouvir e despender de sua atenção ao explicar o que estava ocorrendo:
as três passagens do tempo, propostas por Santo Agostinho, a
percepção, sendo o momento de reflexão sobre a atividade, a
expectativa de todos em saber qual música estava sendo executada e
a memória se construindo uma vez que a aula estava por seu final.
Uma vez alcançado o objetivo, a dinâmica da aula também foi
direcionada a outras turmas.
Referências bibliográficas
ADORNO, T.W., HORKHEIMER, M. Indústria Cultural: o
esclarecimento como mistificação das massas. In Dialética do
esclarecimento 2.ed. Trad. Guido Antônio de Almeida. Rio de
Janeiro: J. Zahar, 1986.
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
632
POR UM OUTRO AMANHÃ
ANEXO – AS PRANCHAS
636
Prancha 1
POR UM OUTRO AMANHÃ
637
Prancha 2
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
638
Prancha 3
POR UM OUTRO AMANHÃ
Referências
Visto que para Melo (2013, p. 142) "uma imagem sozinha não fala
nada, faz-se necessário construir um contexto, um problema, as
referências, para posteriormente fazer perguntas e deste modo
aprender a lê-las, pois estas imagens são indícios doutos de
significados e que arremetem para estruturas de 'micro poderes'".
Partindo deste víeis, é que afirmamos que o professor não deve ser
dependente do livro didático, sua formação acadêmica lhe preparou
para todas as inconstâncias que iriam surgir em sua prática docente,
Apontamentos sobre Aprendizagem Histórica
646
Uma realização