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Materiais cerâmicos: definição
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Materiais cerâmicos na tabela periódica de elementos
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Ligação iónica
⚫ A maioria das ligações iónicas ocorrem entre elementos metálicos e não-metálicos que
apresentem grande diferença na sua electronegatividade.
⚫ Estruturas ligadas ionicamente tendem a ter ponto de fusão elevado, uma vez que as
ligações são fortes e não direccionais (a força de ligação é igual em todas as
direcções).
⚫ Os átomos num composto iónico arranjam-se de forma que todos os iões positivos têm
como vizinho mais próximo iões negativos, sendo as forças atractivas iguais em todas
as direcções.
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Ligação covalente
Definição: Na ligação covalente existe partilha dos electrões de valência
(electrões das orbitais mais externas)
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Ligação covalente
Ao contrário da ligação iónica, a ligação covalente é direccional,
formando ângulos bem definidos
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Tipo de cerâmico Ponto de fusão ° % Carácter covalente % Carácter iónico
Oxido de Magnésio
MgO 2798° 27% 73%
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Esta situação explica a dureza e a fragilidade dos cerâmicos. Não podendo
deslizar, estes materiais fracturam com pouca deformação plástica.
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Organização de materiais cerâmicos
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Utilização de materiais cerâmicos
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MATERIAIS CERÂMICOS
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CERÂMICOS TRADICIONAIS
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CERÂMICOS TÉCNICOS
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23/11/2020 Safira: alumina mono-cristal 20
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Aplicações
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Outros exemplos:
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TRATAMENTOS TÉRMICOS
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b) Sinterização no estado sólido:
Pequenas partículas ligam-se através de difusão no estado sólido (T < Tf, mas muito elevadas).
Transforma um compacto poroso num produto resistente e denso.
F
Pós Prensagem / Sinterização
conformação
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MICROESTRUTURA
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c) Vitrificação (ou sinterização com fase líquida) – cerâmicos tradicionais:
Na fase vítrea a difusão pode ocorrer a temperaturas mais baixas.
Durante o tratamento (cozimento), a fase vítrea liquefaz-se e preenche os poros do material.
MICROESTRUTURA
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a) conformação → pressurização isostática (esboço)
b) Maquinagem (aproximação da forma final)
c) Sinterização (T>1000ºC; algumas horas)
d) Acabamentos (polimento / pintura / verniz)
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VIDROS (CERÂMICOS AMORFOS)
SiO2 B2O3 Al2O3 Na2O CaO MgO K2O ZnO PbO Utilização
Sílica vítrea 100 Vidro alta pureza(*)
Borosilicato 76 13 4 5 1 Vidro p/ química
Vidro (janelas) 72 1 14 8 4
Vidro (conten.) 73 2 14 10
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Propriedades dos vidros
líquido
Estrutura
cristalina
líquido super
Volume específico
arrefecido
(vol/massa) Arrefecimento
Arrefecimento sólido cristalização lento
rápido amorfo
Vidro
(Amorfo)
sólido
cristalino
Tg Tm
Tg temperatura de transição vítrea
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Tm temperatura de fusão cristalina
Vidros
⚫ Vidros à base de silica (é o vidro mais comum na vida quotidiana (embalagens,
janelas, lentes, etc.)
⚫ silica - dióxido de silício SiO2 (forma uma fase vítrea, formador da rede)
⚫ sólido amorfo formado por SiO2 e outros óxidos como CaO (cal) e o Na2O
(soda) (modificadores da rede).
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Os modificadores (a cal, CaO e a soda, Na2O não...) diminuem o ponto de fusão e a
viscosidade do vidro (torna mais fácil a conformação a uma temperatura mais baixa).
Quebram a rede de sílica (fase vítrea) e introduzem-se no interior da rede, tornando o vidro
menos rígido e denso. O CaO e o MgO também melhoram a resistência química do vidro.
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Os intermediários (TiO2 e alumina Al2O3) podem conferir propriedades específicas e
substituem directamente a sílica na estrutura, ou seja, são também formadores de rede.
Exemplos: 12% de B2O3 para fazer Pirex (baixa o coeficiente de expansão, mantendo a temperatura
de conformação).
23/11/2020 Alumino-silicatos: maior resistência à temperatura. Chumbo: lentes protectoras de radiação. 43
Conformação de vidros
Ponto de Fusão: T na qual a viscosidade
é 100 Poise (10 Pa.s). O vidro pode ser
considerado um líquido.
Ponto de Operação: T na qual a
viscosidade é 104 poises. O vidro pode ser
facilmente deformado.
Ponto de amolecimento: T na qual a
viscosidade é 4x107 poises. Máxima
temperatura para evitar alterações
conformação dimensionais significativas.
Ponto de recozimento: T na qual a
viscosidade é 1013 poises. As tensões
residuais podem ser removidas em 15
min. de tratamento térmico.
Ponto de deformação: T na qual a
viscosidade é 3x1014 poises. Abaixo desta
T depende da composição temperatura o vidro fica frágil.
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Conformação de vidros
⚫ Métodos:
⚫ Prensagem: peças espessas, pratos e louças
⚫ Estiramento: lâminas,
barras, tubos e fibras
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Tratamento térmico
Recozimento
Têmpera do vidro
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DE CERÂMICOS E VIDROS
CHOQUE TÉRMICO
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Comportamento dos cerâmicos perante aplicação de um
esforço (tracção e compressão)
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DE CERÂMICOS E VIDROS
Al2O3 policristalina
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COMPORTAMENTO MECÂNICO DE CERÂMICOS E VIDROS
ENSAIO DE FLEXÃO
• Ensaio de flexão permite calcular
o MOR semelhante à resistência
à tracção e o módulo de rigidez
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