Você está na página 1de 11

Uma série de fatores interfere em nosso

emagrecimento. Se engana quem pensa que para atingir o


peso ideal e aprimorar a qualidade de vida, precisa ficar
atento apenas á alimentação, atividade física...
Há algo por trás da alimentação e dos nossos hábitos
que tem peso fundamental na perda de peso:
nossos hormônios.
HORMÔNIOS
Hormônios são substâncias produzidas nas glândulas endócrinas. Cada
um deles exerce uma função em nosso organismo. O principal objetivo
é regular as funções biológicas. Mas os fatores externos, como hábitos,
interferem em sua produção, liberação ou ação no órgão alvo.
HORMÔNIOS ATUANTES NO PESO
Os hormônios também são responsáveis pela velocidade do
metabolismo, ou seja, pela quantidade de calorias que gastamos
durante o dia. Se estiverem desregulados, teremos uma grande
dificuldade na perda de peso e/ou na construção de uma
hipertrofia (ganho de massa muscular).
CORTISOL
O cortisol é um hormônio produzido pelas glândulas suprarrenais, que
estão localizadas acima dos rins. A função do cortisol é ajudar o
organismo a controlar o estresse, reduzir inflamações, contribuir para o
funcionamento do sistema imune e manter os níveis de açúcar no sangue
constantes, assim como a pressão arterial.
Os níveis de cortisol no sangue variam durante o dia porque estão
relacionados com a atividade diária e a serotonina, que é responsável
pela sensação de prazer e de bem-estar. O cortisol alto no sangue pode
originar sintomas como perda de massa muscular e aumento de peso. Já
o cortisol baixo pode originar sintomas de depressão, cansaço ou
fraqueza.
TESTOSTERONA E ESTRÓGENO
A testosterona é o principal hormônio sexual masculino, enquanto o
estrógeno é o principal hormônio sexual feminino. Ambos, porém, se fazem
presentes em todos os corpos. Além de serem responsáveis pelas
características postas como femininas ou masculinas, têm papel relevante
no emagrecimento.
A testosterona desempenha papel importante no desenvolvimento da
massa muscular. Por isso, baixos níveis podem levar ao ganho de peso (sem
falar na diminuição da libido). O estrogênio tem o efeito contrário. Altos
níveis desse hormônio levam ao ganho de massa gordurosa.
GRELINA E GH
Grelina é o hormônio responsável pelo estímulo da ingestão alimentar. Ela
envia uma mensagem ao nosso cérebro que você deseja comer em
breve (ou agora). Sua concentração varia durante o dia, e ocorre um
pico antes das refeições. O importante sobre a grelina é que ela pode
levar a diminuição da adiposidade ao estimular a produção de GH, o
hormônio do crescimento.
LEPTINA
A leptina é um hormônio produzido principalmente pelas células
adiposas e atuante no Sistema Nervoso Central. Ele controla o apetite e
a saciedade. Por isso, é fundamental para o controle de peso corporal.
Essas células sinalizam ao hipotálamo (cérebro) que há acúmulo de
gordura, ajustando a ingestão alimentar. Em outras palavras, o
hormônio adapta seu comportamento alimentar conforme seus
estoques de energia.
Se a quantidade de gordura for grande, mais leptina é produzida. Isso
pode gerar resistência à sua ação, quadro muito comum em indivíduos
obesos. Mas se houver grande perda de gordura rapidamente, a
leptina abaixa bastante. O apetite aumenta e o funcionamento
do metabolismo basal reduz, o que dificulta a perda de peso. Por isso, o
interessante é ter o hormônio equilibrado.
SEROTONINA
O hormônio da felicidade tem diversas funções no organismo,
inclusive no apetite. Se ele estiver baixo, você terá mais desejo em
comer doces e carboidratos refinados. Um perigo! A serotonina atua
regulando o humor, sono, apetite, ritmo cardíaco, temperatura
corporal, sensibilidade e funções cognitivas e, por isso, quando se
encontra numa baixa concentração, pode causar mau humor,
dificuldade para dormir, ansiedade ou mesmo depressão.
MELATONINA
Conhecida como o “hormônio do sono”. Durante o sono, o corpo regula
os hormônios relacionados à saciedade (a grelina e a leptina). Quando se
dorme pouco ou se tem um sono de baixa qualidade, esses hormônios
atuam de forma insatisfatória, fazendo com que o seu organismo tenha
uma desregulação, ocasionando uma fome excessiva. Ai se dá o fato da
importância em dormir no horário certo, e ter uma boa qualidade de
sono.
PRÁTICAS SAUDÁVEIS PARA CONTROLE HORMONAL

Ter uma alimentação equilibrada: o consumo de alimentos ricos em


fibras ajuda a controlar a insulina, aumenta a saciedade e reduz o
consumo de alimentos, interferindo positivamente na leptina. O consumo
de proteínas também trabalha neste sentido.

Realizar atividades físicas: estimula a irisina e a serotonina, contribuindo


para a perda calórica e para a regulação do apetite. O exercício
físico também é ótimo para controlar estrógeno e testosterona.

Não permanecer muitas horas em jejum: ajuda no controle de cortisol.

Ter uma boa noite de sono: garante a produção adequada de GH.

Você também pode gostar