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1) O que é metabolismo?
Muitas vezes temos aquela sensação de fazer tudo direitinho e não ter
nenhum resultado, não é mesmo? Muitas pessoas atribuem isso ao meta-
bolismo lento, mas será que essa seria realmente a causa? Você realmente
sabe o que é e como ele funciona? O metabolismo é definido como o con-
junto de mecanismos químicos que o organismo necessita para a forma-
ção, desenvolvimento e renovação de estruturas celulares. Então como
funciona esse processo? A partir das substâncias obtidas dos alimentos,
o corpo gera energia e dessa forma faz a síntese de diversos hormônios e
enzimas fundamentais para as funções vitais. A esse conjunto de mecanis-
mos responsáveis pela transformação das calorias vindas dos alimentos
para a forma de energia damos o nome de metabolismo. Apenas para se
manter o organismo vivo é gasta uma certa quantidade de energia. Assim
quando se respira, dorme e para se manter as funções cardiovasculares
o organismo utiliza de sua reserva calórica. Esse valor está relacionado
ao metabolismo basal de cada um. Hoje em dia, muito se comenta sobre
o metabolismo, as pessoas possuem interesse em conhecer seu próprio
ritmo metabólico. Muitas pessoas vivem a experiência de engordar com
mais facilidade que as outras, de não perderem peso na mesma intensida-
de que o amigo, e com isso surgem as dúvidas do que fazer para melhorar
o metabolismo e saber o que pode estar interferindo nessa questão. Será
que podemos “acelerar esse processo”ou se temos o metabolismo “lento”,
estamos predispostos a engordar cada vez mais? Então vamos entender
um pouco melhor como tudo acontece.
2) Em qual idade o metabolismo é melhor?
E a partir de quando que o metabolismo
desacelera?
O pico do gasto energético e da massa muscular acontece por volta dos 20 anos e,
a partir daí, o metabolismo começa a desacelerar. Os efeitos dessa mudança são
mais profundamente sentidos a partir dos 30 anos. Com o avanço da idade, há
uma diminuição progressiva da massa muscular. Essa alteração na constituição
física contribui para desacelerar o metabolismo. Após os 50 anos, geralmente
ocorre a menopausa nas mulheres e a andropausa nos homens que seria a redu-
ção abrupta da produção dos hormônios sexuais. Este fenômeno leva a mudan-
ças na distribuição corpórea que começa a diminuir o metabolismo e a deposi-
tar gordura na região do abdome. Em geral, os homens possuem maior massa
muscular e quanto maior a massa muscular maior será o metabolismo e esse é
o motivo dos homens apresentarem maior gasto metabólico. Então é verdade
dizer que o metabolismo fica mais lento quando a mulher entra na menopausa?
Sim, isso é verdade. Pois com a diminuição da produção hormonal ocorre uma
diminuição da massa muscular e lentificação desse gasto calórico, por isso várias
mulheres que sempre foram magras se depararam com o sobrepeso e obesidade
na menopausa. Mas podemos fazer algo para reverter esse processo?
3- Nós podemos acelerar nosso metabolismo?
Sim, nós podemos acelerar o metabolismo e observar dessa forma uma melhora
na composição corporal, mudando esse cenário de ganho de peso progressivo.
Os fatores sexo e idade não são mutáveis, mas podemos alterar os hábitos de
vida e associá-los com a prática de atividade física regular e apropriada. O pon-
to de partida seria uma avaliação médica criteriosa, passando por exame físico
e exames laboratoriais, analisando toda a parte hormonal e perfil metabólico;
excluindo doenças que podem levar ao ganho de peso, como hipotireoidismo,
doença de Cushing, resistência insulínica, entre outras. Assim como realização
da bioimpedância para avaliação do metabolismo basal e composição corporal.
Após essa avaliação, caso seja necessário o ajuste hormonal, iniciamos o uso de
medicações adequadas. As medicações seriam indicadas para reposição hormo-
nal, redução da insulina , ajuste dos hormônios tireoidianos. Pessoas com hipo-
tireoidismo geralmente possuem mais facilidade para ganhar peso e por isso a
importância das doses individualizadas para tratamento dessa disfunção. Outro
ponto muito importante, seria a insulina. A insulina alta e, concomitante, a resis-
tência insulínica atrapalham muito a perda de peso.
Logo, não adianta comer menos e se matar na academia, se esse processo não
for revertido.