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Curso de Serviço Social

Disciplina: Política Urbana e Meio Ambiente


Profª Maria Cirlene Caser
Aluna(o): Danielly Santos Pinheiro

ATIVIDADE AVALIATIVA

No artigo “Gestão de políticas urbanas e mecanismos de democracia


direta” (RAMOS e BARBOSA) abordam que a desigualdade social no
Brasil se revela em toda a sua agudeza e dramaticidade nos centros
urbanos, sendo que o enfrentamento desse desafio passa
necessariamente pela tarefa política da construção de sistemas políticos
de gestão das cidades mais democráticos, que integrem mecanismos de
democracia direta no regime de democracia representativa como uma
alternativas para que se viabilize a “vontade coletiva” na direção de
minimizar a segregação urbana existente.

De acordo com as discussões no decorrer das aulas sobre a realidade


vivenciada pela população mais pobre nos diferentes territórios, e
orientados pelo artigo em questão, elabore um texto dissertativo
abordando quais seriam as condições necessárias para a implantação
desse novo sistema democrático.

Aborde ainda como seria o papel do Assistente Social nesse contexto de


articulação para a implantação de uma política urbana mais democrática.
(em um município).
O direito à moradia faz parte dos direitos sociais, sendo um direito
fundamental que se efetiva através do Estado por meio de
programas que buscam melhorar as condições de vida da
população mais pobre.

Assim, por meio da Emenda Constitucional n. 26, de 14 de fevereiro


de 2000, foi inserido de forma expressa no caput do art. 6º o direito
à moradia:

Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a


alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança,
a previdência social, a proteção à maternidade e à
infância, a assistência aos desamparados, na forma
desta Constituição.

No Brasil o processo de urbanização foi muito acelerado de forma


desorganizada e contraditória, e nas regiões metropolitanas
concentrou-se a maior parte da população. Essa forma
desorganizada de crescimento trouxe junto a desigualdade social,
ampliando as expressões da questão social nas cidades e
municípios.

Historicamente, o governo atua a favor dos interesses do capital,


para isso é necessário que o Assistente Social atue na contra-mão
desses interesses, atuando nos setores públicos no intuito de criar
novos espaços que viabilizem os interesses coletivos através de um
governo que priorize a melhoria da qualidade de vida com ênfase
na classe trabalhadora e não nos interesses do capital.

Conforme cita o autor, no âmbito municipal ainda existe uma


disputa interna do próprio partido que ocupa a administração do
governo, através de cargos preenchidos através de propostas
políticas que visam a gestão municipal.

A gestão municipal está vinculada aos interesses dos gestores em


atividade e não da sociedade, e para que essa realidade mude é
preciso que assistente social esteja presente nos espaços da
política e da gestão, atuando de forma efetiva, gerando na
sociedade uma conscientização crítica no que diz a respeito dos
direitos sociais, atuando nos movimentos sociais que atuam para
cobrar do Estado uma efetivação na implantação de políticas
urbanas mais democráticas, direcionadas para as classes menos
favorecidas da sociedade.

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