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PSICOPATOLOGIA
EDIÇÃO REVISADA
Salvador
2012
Psicopatologia I Concursos PSI
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Psicopatologia [ Concursos PSI
by concursos psi ^
Título da obra:
PSICOPATOLOGIA
Revisão Técnica
Todos os direitos autorais desta obra sâo reservados e protegidos pela Lei n° 9.610, de 19/02/98. Proibida a
reprodução de qualquer parte deste livro, sem autorização prévia, expressa por escrito do autor e da editora, por
microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem
Psicopatologia / Série Resumos Teóricos. Vol. 2. / 2a Ed. Salvador: Profissional Gráfica & Editora, 2012.
136 p.
Bibliografia
1. Psicologia - concursos. I. Concursos PSI II. Coletânea Super Estudo PSI. III. Série Resumos Teóricos
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APRESENTAÇÃO
“Somos o que repetidamente fazemos; a excelência, portanto, nâo é um feito, mas sim, um hábito.”
Aristóteles
As edições que compõem a Série Resumos Teóricos são o resultado de um audacioso projeto
desenvolvido pela equipe CONCURSOS PSI. Nossa proposta teve início em março de 2009 e vem
Nosso foco é a sua aprovação. Para tanto, produzimos edições objetivas, mas com um conteúdo
sintético suficiente e necessário para alavancar seu desempenho nas provas de concursos, seja
através da elaboração de material teórico, com uma rica seleção de questões de certames anteriores
Muitos psicólogos, ao se prepararem para concursos, privilegiam em seus estudos os temas que são
do seu interesse pessoal ou que julgam serem relevantes em detrimento de outros que são realmente
exigidos. Muitos concurseiros, ao responderem as questões, optam pelas respostas que estão de
acordo com sua avaliação pessoal sobre o tema, ao invés de focar no que realmente é solicitado no
enunciado. Estas avaliações equivocadas, tanto no estudo quanto na resolução das provas, faz com
que percam tempo de estudo e se frustrem por não obter o resultado almejado. A alta concorrência e o
pequeno número de vagas exigem que o candidato se torne um especialista em concursos e para isto
é necessário investir tempo de estudo no que realmente é exigido nos certames. Mas estes
conhecimentos só podem ser obtidos de duas formas: fazendo muitos concursos até entender como
são formuladas as questões ou estudando com material elaborado por quem sabe como obter bons
resultados!
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Através da ampla experiência em concursos públicos e da minuciosa análise dos editais e provas de
diversas bancas organizadoras aplicadas ao longo de vários anos, nossa equipe editorial elaborou,
para o uso de candidatos a concursos na área de Psicologia, um método de estudo pautado em nossa
realidade. Os manuais de Psicologia estudados na graduação são utilizados como fonte de pesquisa
para a elaboração dos volumes, mas sua leitura é pouco eficaz para os concursos públicos, caso o
leitor não tenha o hábito de uma atenção focada e objetiva, que permita extrair apenas o que há de
mais importante nas questões elaboradas pelas bancas organizadoras. Em nossos livros oferecemos
uma visão geral do tema em foco e aprofundamos apenas os tópicos que são realmente exigidos na
Os livros elaboradas pela equipe do Concursos PSI se diferenciam de qualquer outro material de
Psicologia, pois dispõem de conteúdos organizados a partir de uma análise focada nas questões de
concursos. Os textos base para estudo são elaborados por nossos autores, depois de realizada a
análise dos editais e das questões disponíveis sobre o tema. Deste modo, asseguramos um estudo
direcionado para as exigências das bancas organizadoras, tendo em vista que o objetivo de um
candidato é ser aprovado em concursos. Não basta conhecer os conceitos, pois é necessário
compreender a lógica existente na formulação das questões. Este é o diferencial dos livros do
Concursos PSI.
Nossa didática é formulada em consonância com os sistemas utilizados pelos principais sites
especializados em concursos de todo o país. Oferecemos livros com resumos teóricos compostos por
conceitos extraídos dos principais manuais de Psicologia, dicas sobre a realização das provas e
exigências das principais bancas organizadoras de concursos, além de uma série de questões
gabaritadas para que o candidato aprimore os conhecimentos adquiridos, avaliando sua aprendizagem
Dispomos ainda de Simulados de Psicologia organizados por tema e com gabarito e de Coletâneas de
Provas organizadas em um sumário e com os gabaritos originais. Acesse nosso site para conhecer os
livros disponíveis.
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Pautamos nossa atuação a partir de três pilares: acesso universal, garantia de qualidade nos produtos
Estamos crescendo exponencialmente, mês após mês, e agradecemos a todos aqueles que confiaram
Sinta-se à vontade para tirar dúvidas, fazer sugestões, enviar depoimentos ou se cadastrar em nosso
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Sumário
Introdução 13
Capítulo I. A Psicopatologia como Campo de Estudo e Intervenção 15
1.1. Conceito de Psicopatologia 16
1.2. Método 17
1.3. Noção de Normalidade em Psicopatologia 18
1.4. Estruturas Clínicas e Psicopatologia Psicanalítica 18
Capítulo II. Avaliação Psicopatológica 23
2.1. Modelo de Anamnese 24
2.1.1. Dados de Identificação 24
2.1.2. Queixa Principal 24
2.1.3. História da Doença Atual 24
2.1.4. Antecedentes Familiares 24
2.1.5. Antecedentes Pessoais 25
2.1.6. Antecedentes Sociais 26
2.1.7. Padrões de ajustamento anteriores à doença 27
2.1.8. Exame Mental 27
Capítulo III. Funções Psíquicas e suas alterações patológicas 29
3.1. Consciência 29
3.1.1. Alterações Patológicas Quantitativas 29
3.1.2. Síndromes Associadas ao Rebaixamento da Consciência 30
3.1.3. Alterações Patológicas Qualitativas 32
3.2. Atenção 34
3.2.1. Anormalidades da Atenção 34
3.2.1.1. Distração 34
3.2.1.2. Distrabilidade 34
3.2.1.3. Hipoprosexia 34
3.2.1.4. Aprosexia 35
3.2.1.5. Hiperprossexia 35
3.3. Orientação 35
3.3.1. Tipos de orientação 35
3.3.1.1. Autopsiquíca 35
3.3.1.2. Alopsíquica 36
3.3.1.3. Temporal 36
3.3.1.4. Espacial 36
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Introdução
Este livro dedica-se ao estudo da Psicopatologia, um tema amplo e rico em detalhes, que requer o
algumas patologias mais frequentes, bem como o conhecimento sobre os sistemas de classificação
mais utilizados na clínica. Este conhecimento vem sendo exigido repetidamente em seguidos
concursos e, muitas vezes, é proposto em questões que exigem simultaneamente noções de teorias
modelo estruturado de anamnese que permite identificar diversos aspectos da história de vida do
paciente. Após estes tópicos introdutórios, estudaremos sistematicamente cada uma das funções
mentais e suas alterações psicopatológicas, finalizando este corpo teórico com a apresentação
detalhada dos principais sistemas internacionais de classificação que permitem organizar os sinais e
informações que permitem o conhecimento e descrição dos fenômenos psíquicos patológicos para,
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Dispomos de um amplo material compilado com conceitos formulados por importantes autores. A
análise minuciosa das provas de concursos nos permitiu identificar quais os tópicos mais
recorrentes sobre este campo do conhecimento e foi a partir deste estudo que organizamos e
esquematizamos um rico conteúdo de modo sistemático para facilitar seu estudo. Finalizamos a
edição com uma coletânea de questões gabaritadas sobre o tema para que seja colocado em
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CAPÍTULO I
século XX, com a publicação do livro Allgemaine Psychopathologie (Psicopatologia geral), de Karl
Jaspers (1913). Esta obra foi a primeira tentativa de fundamentação teórica da psicopatologia,
Pereira (1998) propõe que a tarefa da psicopatologia fundamental tenha três frentes principais:
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A acepção mais tradicional do termo psicopatologia é dada por Karl Jaspers (1963), segundo o qual
a psicopatologia tem por objetivo o estudo descritivo dos fenômenos psíquicos anormais,
sua atenção naquilo que constitui a experiência vivida pelos enfermos, devendo-se levar em conta
Barlow & Durand (2008) definem a psicopatologia como o estudo científico dos transtornos
psicológicos. Por sua vez, Miranda-Sá Jr. (2001) descreve a psicopatologia como uma disciplina
científica que se incumbe do estudo sistemático das alterações mórbidas que afetam o
comportamento.
Contudo, a definição proposta por Sims (2011) é, a nosso ver, a mais completa. Segundo este
experiência anormais; o estudo dos produtos de uma mente com um transtorno mental. Isto
inclui as psicopatologias explicativas, nas quais existem supostas explicações, de acordo com
conceitos teóricos (p. ex., a partir de uma base psicodinâmica, comportamental ou existencial, e
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Psicodinâmica
Explicativa
Existencial
Psicopatologia
\ Observação
Descritiva
Fenomenologia
1.2. Método
O método fenomenológico estrutura-se com base em dois eixos básicos: forma e conteúdo. A forma
pacientes (delírio, alucinação, etc.). O conteúdo é aquilo que preenche a alteração estrutural,
geralmente, é mais pessoal, dependendo da história de vida do paciente, de seu universo cultural e
psicopatologia:
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doenças. Normal, do ponto de vista psicopatológico, seria então aquele que não é portador de um
transtorno mental definido. Tal critério é precário, pois baseia-se em definição negativa, uma vez
• Normalidade estatística: identifica norma e frequência. O normal passa a ser aquilo que se
observa com maior frequência. Os indivíduos que se situam, estaticamente, fora de uma curva de
distribuição normal, passam, por exemplo, a ser considerados anormais ou doentes. É um critério,
muitas vezes falho, pois nem tudo que é frequente é necessariamente saudável, assim como nem
fundamenta cada uma das três possíveis estruturas da personalidade - neurose, psicose e
partir da solução dada pelo sujeito ao conflito advindo da vivência do Complexo de Édipo e da saída
que encontra para lidar com a ansiedade intensa vivenciada frente à constatação da castração.
No texto “Neurose e Psicose” (1923-1925), Freud aponta uma diferença básica entre neurose e
psicose:
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Ao longo do texto, Freud afirma que a neurose se caracteriza pela recusa do ego em aceitar a
poderosa pulsão do id, rejeitando a posição de mediador da satisfação pulsional. Ele opera a
material recalcado insiste em se fazer conhecido, logo, ele escolhe vias substitutas. O sintoma
Em “A Perda da Realidade na Neurose e na Psicose”, Freud afirma que tanto na neurose quanto na
O neurótico não tenta abrandar a castração: a castração existe, mas ele tenta fazer com que quem
seja castrado seja o outro e não ele. É o outro que fica no lugar da falta. O neurótico está marcado
pela castração, investindo grandes quantidades de energia corporal e psíquica para manter
alucinações e depressões são uma tentativa frustrada de dar sentido e lógica a uma visão de
mundo particular, ocupando o lugar da fissura na relação do eu com o mundo. O sujeito cria uma
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mais importante não é a questão relativa à perda da realidade, mas sim os substitutos encontrados
frente à castração. Na neurose, o substituto encontrado ocorre via mundo da fantasia; já na psicose,
Na patologia perversa o que ocorre é a recusa da Castração Edipiana. O perverso não aceita ser
submetido às leis paternas e, em consequência, às leis e normas sociais. Ele não rejeita a realidade
e nem recalca os seus desejos. Ele escolhe se manter excluído do Complexo de Édipo e
Em ’Três ensaios sobre a sexualidade" (1905), Freud afirma que "a neurose é o negativo da
perversão". Esta frase se refere ao fato de que os sintomas mórbidos do neurótico representam
uma conversão das pulsões sexuais que deveriam ser chamadas de perversas, se pudessem
realidade, modos de satisfação sexual recusados na neurose, mas ativamente presentes nelas, sob
Para se defender da castração, o perverso irá usar um mecanismo mais poderoso que a repressão
(usada com frequência pelo neurótico) que é a recusa. Ele tentará provar o tempo todo que a
castração não existe, ou que é ele quem a faz. A recusa é um mecanismo em que uma percepção é
substituída por uma crença. Ela vem junto com uma cisão do ego em que parte deste usa a
repressão e parte usa a recusa. A elaboração do objeto fetiche é uma formação de compromisso
entre duas correntes psíquicas conflitantes: uma sinaliza a ausência do pênis na mãe, a outra lhe
apresenta como uma renegação da castração. Ao recusar a castração, o perverso mantém a crença
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mãe; ocorre o uso de uma equação simbólica e não de um símbolo como o histérico é mais capaz
Assim, os mecanismos utilizados por cada uma das estruturas clínicas na Psicanálise são:
o sujeito rejeitou o conhecimento da existência da castração e, para lidar com a angústia, recalcou
representação reprimida encontra-se no inconsciente e vem à consciência por meio dos sintomas,
castração não existiu e para tanto cria outra realidade, que transparece por meio dos delírios e
alucinações.
falo na mãe pela convicção de que esta o possui ou mesmo de que ele é o próprio falo que falta à
mãe. Neste mecanismo, a presença de uma crença implica a renegação da outra. A formação de
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CAPÍTULO II
Avaliação Psicopatológica
específicos e sua correta avaliação, realizada pelo profissional capacitado para tal finalidade. Esta
• Observação clínica;
alterações);
• Hipótese diagnostica.
4. Auxiliar o melhor atendimento do paciente em situações futuras (pelo confronto de seus registros
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2.1.1. Dados de Identificação - Nome, Filiação, Idade, Sexo, Estado civil, Profissão, Religião,
2.1.2. Queixa Principal - Descrição das queixas; como se processam; o que mais incomoda; como
como se apresentou; que fatores influenciaram, precipitaram ou mesmo causaram seu início;
que fatores podem estar ainda atuando, perpetuando o estado mórbido; que tipo de
tratamento foi feito (terapias, medicações, internamentos ou outros) ou que tipo de ajuda foi
forma contínua ou em crises; se, em crises, tem as mesmas características ou não, descrevê-
las.
■ Pais - se vivos: que idade, se têm saúde, que doenças possuem. Se mortos, a causa mortis,
que idade tinham, temperamento dos pais, traços de personalidade, biotipo dos pais, se
os atualmente vivos.
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■ Traumas/violência / abusos.
■ Doenças da infância.
■ Convulsões ou desmaios.
■ Doenças venéreas.
■ Traumatismos cranianos.
■ Traumas psicológicos.
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■ Cirurgias.
■ Hábitos tóxicos.
■ Escolaridade:
❖ Idade da alfabetização;
■ Vida profissional:
❖ Salário;
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■ Situação econômica;
» Condições de habitação;
■ Hábitos sociais;
■ Lazer;
■ Traços de personalidade.
■ Aspecto geral (cuidado pessoal, higiene e asseio, trajes, postura, atitude global do paciente na
entrevista);
■ Consciência;
■ Orientação;
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■ Atenção;
■ Memória;
■ Sensopercepção;
■ Pensamento;
■ Linguagem;
■ Juízo de realidade;
■ Humor e afetividade;
* Volição;
■ Psicomotricidade;
■ Consciência do eu;
■ Inteligência;
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CAPÍTULO III
3.1. Consciência
O termo consciência origina-se do latim: cum (com) e seio (conhecer), indicando o conhecimento
compartilhado com o outro e consigo mesmo. Em termos de interesse para nosso estudo,
forma adequada, é estar lúcido. A consciência pode ser considerada do ponto de vista psiquiátrico,
do sujeito que o coloca em contato com a realidade e o faz perceber e conhecer seus objetos. Deste
modo, pode ser compreendida como a soma total das experiências conscientes de um indivíduo em
um determinado momento.
• Obnubilação da consciência
Sintomas:
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s Lentidão da compreensão;
s Dificuldade de concentração;
s Sensação de perplexidade;
^ Compreensão dificultada;
• Supor
Estado de marcante turvação da consciência, no qual o paciente pode ser despertado apenas por
espontânea.
• Coma
Grau mais profundo de rebaixamento do nível de consciência. No coma não é possível qualquer
• Delirium
Síndrome orgânica confusional aguda, causada por distúrbios próprios do cérebro ou originados
fora deste, mas que acarretam repercussões sobre o funcionamento cerebral, como, por exemplo,
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s Desorientação;
s Pensamento confuso;
s Déficit na atenção;
s Prejuízo na memória;
s Labilidade afetiva;
s Alterações na sensopercepção;
s Delírios.
• Estado Onírico
Sintomas:
s Turvação da consciência;
Tal estado ocorre devido a psicoses tóxicas, síndromes de abstinência a substâncias e a quadros
categoria de delirium.
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• Amência
Sintomas:
S Excitação psicomotora;
s Incoerência do pensamento;
J Perplexidade;
• Estados Crepusculares
Estado patológico transitório no qual uma obnubilação da consciência (mais ou menos perceptível)
Sintomas:
s Afunilamento da consciência;
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Os estados crepusculares podem ocorrer após traumatismo craniano, em intoxicações por álcool ou
• Dissociação da Consciência
Definição:
• Transe
J Ocorrência em contextos religiosos e culturais, porém não deve ser confundido com o transe
histérico.
• Estado hipnótico
s Concentração intensa;
^ Relaxamento extremo;
J Alta sugestionabilidade.
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Psicopatologia 1 Concursos PS!
3.2. Atenção
3.2.1.1. Distração
outras funções. O foco da atenção está sobre um dado ponto de observação, em detrimento de
outros aspectos.
3.2.1.2. Distraibilidade
Estado patológico no qual ocorre a dificuldade ou incapacidade para fixar ou manter a atenção em
qualquer coisa que implique esforço produtivo, quando a atenção do indivíduo é facilmente desviada
para outro objeto. Ocorre a impossibilidade de fixar a atenção sobre um determinado objeto.
3.2.1.3. Hipoprosexia
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3.2.1.4. Aprosexia
Total eliminação da capacidade de atenção, por mais fortes e variados que sejam os estímulos
ambientais utilizados.
3.2.1.5. Hiperprossexia
Estado de atenção exagerada, no qual há uma tendência a se manter indefinidamente sobre certos
3.3. Orientação
consciência.
É a orientação do indivíduo com relação a si mesmo. Permite à pessoa situar-se quanto à sua
própria identidade e saber sobre quais são as suas relações sociais no grupo com o qual interage.
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É a orientação do sujeito em relação ao mundo, sua situação no tempo e no espaço. Pode ser
Indica em qual momento cronológico estamos vivendo, a hora do dia, se é manhã, tarde ou noite, o
dia da semana, mês ou ano e a estação do ano. Em nossa evolução psicológica, é adquirida mais
tardiamente.
É a orientação quanto à localização do sujeito, onde ele se encontra, em qual instituição está, o
andar do prédio, a cidade, estado e o país em que se encontra. Também se refere à distância que o
mesmo percorreu, por exemplo, do hospital até a sua residência, em quilômetros e horas de
viagem.
espaço (desorientação espacial). Ex: Processos demenciais muito avançados, intoxicações por
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É a forma mais comum de desorientação que deixa o indivíduo desnorteado por uma turvação da
integração dos estímulos ambientais, impedindo que o indivíduo apreenda a realidade de forma
clara e precisa.
É quando o indivíduo não consegue fixar em sua memória as informações ambientais básicas,
O indivíduo torna-se desorientado devido a uma marcante alteração de humor. Então, por falta de
motivação e interesse, não investe mais sua energia no mundo e não se atém mais aos estímulos
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Ocorre quando o indivíduo está imerso em um profundo estado de delírio, vivenciando ideias
delirantes muito intensas, através das quais crê com convicção que está habitando o lugar de seus
delírios. Por exemplo, o paciente pode afirmar que está no inferno ou em outro planeta.
compreender o ambiente.
Compõe o quadro de dissociação histriónica (que afeta a consciência e/ou a memória). Destacam-
social.
estruturantes básicos da experiência humana. Esse espaço e tempo se produzem fora do homem e
têm uma realidade objetiva e plena, independente do ser humano (Dalgalarrondo, 2008).
De um modo geral, a passagem do tempo é apreendida como rápida e acelerada nos estados
maníacos e lenta e vagarosa nos estados depressivos. O ritmo psíquico também é oposto
nestas duas síndromes, pois, enquanto na mania há um taquipsiquismo geral, com aceleração de
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atividades mentais.
tempo subjetivo, no qual o sujeito perde o sincronismo, dando a impressão de que o tempo não
• Atomização do tempo - faz o tempo parecer uma sucessão de pontos presentes que não se
articulam entre si, ou seja, há uma descontinuidade do fluir do tempo em relação ao futuro e uma
• Ilusão sobre a duração do tempo - é quando o tempo pode parecer transcorrer de modo
extremamente veloz ou de forma muito lenta. Ocorre nas intoxicações por alucinógenos e
e intensas.
CONDIÇÃO DESCRIÇÃO
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outros.
potencialmente aniquilador.
3.5. Sensopercepção
A sensação é definida como o fenômeno elementar, gerado por estímulos físicos, químicos ou
biológicos variados, originados de fora para dentro do organismo, os quais produzem alterações nos
pleno de significado.
simultaneamente. Normalmente há variações de indivíduo para indivíduo, assim como num mesmo
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CONDIÇÃO DESCRIÇÃO
a sua intensidade.
São alterações na qualidade do ato perceptivo. As falsas percepções não são alterações do
ALTERAÇÃO DESCRIÇÃO
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eu.
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TIPO DE DESCRIÇÃO
ALUCINAÇÃO
Tipos:
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HIPNOPÔMPICA
adormecendo;
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despertando.
3.6. Memória
três fases:
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• Da atenção global;
■ Nível de consciência;
• Do interesse emocional;
• Do conhecimento anterior;
• Da capacidade de compreensão;
elementos.
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• Memória imediata ou de curtíssimo prazo: é aquela que tem uma capacidade limitada de reter
• Memória recente ou de curto prazo: também é um tipo de memória limitada que retém a
informação por um período curto de tempo, desde alguns minutos até meia ou uma hora;
ALTERAÇAO DESCRIÇÃO
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cranioencefálico.
ALTERAÇÃO DESCRIÇÃO
filho.
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acontecimento novo.
indivíduo.
dois:
enfermeiro, o vizinho ou qualquer outra pessoa como se fosse alguém de sua família ou um
velho conhecido;
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o pai, a mãe, a esposa, os filhos, etc), quando o paciente afirma piamente não conhecê-los.
3.7. Afetividade
A vida afetiva é aquilo que dá cor, brilho e calor a todas as vivências humanas e, sem ela, a vida
psíquica torna-se vazia e sem sentido. A vida afetiva se divide em cinco tipos básicos
(Dalgalarrondo, 2008):
humana.
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somáticas.
afetivo.
interesses.
ALTERAÇAO DESCRIÇÃO
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afetos profundos.
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cultural.
ALTERAÇÃO DESCRIÇÃO
APATIA O indivíduo não vivência nenhum tipo de afeto, não podendo sentir
alegrias, tristezas ou raivas. Ele não se importa com nada na sua vida
OU PARATIMIA
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AFETIVO
EMBOTAMENTO Perda profunda de todo tipo de vivência afetiva; difere da apatia, pois
AFETIVA paciente.
diante.
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Psicopatologia [ Concursos PSI
TIPOS DESCRIÇÃO
outros).
pessoas.
congestionamentos, etc.
ambientes apertados.
descontrole ou desintegração.
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3.8. Pensamento
o raciocínio.
Os conceitos se formam a partir das representações, onde não é possível contemplá-los, nem
imaginá-los, pois é um elemento puramente cognitivo, intelectivo e sem qualquer resquício sensorial
Os juízos são relações significativas entre os conceitos básicos, ou seja, a afirmação entre dois
conceitos. Por exemplo, se tomarmos dois conceitos: cadeira e utilidade podem-se formar o
pensamento, que é o modo como o pensamento flui, sua velocidade e ritmo ao longo do tempo. Já
o conteúdo do pensamento pode ser definido como aquilo que dá substância ao pensamento, os
Desintegração dos conceitos: ocorre quando os conceitos sofrem um processo de perda sem
significado, desfazendo-se, e uma mesma palavra passa a ter significados cada vez mais diversos.
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Psicopatologia I Concursos PSI
Condensação dos conceitos: ocorre quando dois ou mais conceitos são fundidos; o paciente
Juízo deficiente ou prejudicado: consiste num tipo de juízo falso, pois o mesmo é prejudicado por
TIPO DESCRIÇÃO
realidade ao pensamento.
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Psicopatologia I Concursos PSI
e precisão no raciocínio.
PROLIXO tratado, a não ser após muito tempo e esforço. Há também uma
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pensamento demencial.
de perplexidade e impotência.
angústia constante.
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ALTERAÇAO DESCRIÇÃO
PENSAMENTO aparente.
PENSAMENTO na qual o indivíduo tem a nítida sensação de que seu pensamento foi
roubado de sua mente, por uma força ou ente estranho, uma máquina,
antena, etc.
ALTERAÇÃO DESCRIÇÃO
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Psicopatologia I Concursos PSI
incompreensível e incoerente.
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• Descarrilhamento do pensamento;
• Desagregação do pensamento.
O juízo de realidade diz respeito à capacidade de julgar, discernir o certo do errado, a verdade e a
ALTERAÇÃO DESCRIÇÃO
DELÍRIO Erro do ajuizar, que tem origem na doença mental. Sua base é
características:
aceitável possível;
realmente o trai.
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tema único.
DELÍRIO COMPLEXO Tipo de delírio que engloba vários temas ao mesmo tempo,
DELÍRIO NÃO Delírio bem organizado, com histórias ricas e consistentes, que
• Delírio de referência, alusão ou autorreferência: a pessoa crê que gestos, comentários, passagens
• Delírio de influência: o indivíduo considera que foi privado do próprio pensamento por uma força
externa que influencia as suas ideias, as suas ações, as suas palavras ou os seus sentimentos;
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discriminação;
• Delírio de invenção ou descoberta: a pessoa que não tem nenhum estudo específico diz ter
encontrado a resposta para algum problema cientifico; o inventor delirante chega à obtenção de
resultados falsos, que são refugados por aqueles que conhecem o assunto;
• Delírio místico ou religioso: a pessoa diz ter ligação direta ou ser o próprio deus, santo, demônio;
• Delírio de ciúmes e delírio de infidelidade: convicção inabalável de traição por parte da pessoa
• Delírio erótico ou erotomania: certeza de que alguém famoso, destacado ou importante está
• Delírio de ruína: a pessoa diz que está ameaçada por acontecimentos irremediáveis, que não têm
mais jeito;
considerados pelo próprio autor, como reveladores de grande maldade; podem ocorrer memórias
falsas que convencem o indivíduo de que ele é responsável por crimes, que na realidade não foram
cometidos;
• Delírio cenestopático: crença na presença de animais ou objetos dentro de seu corpo; cuja
• Delírio de infestação: crença de que o corpo está infectado por pequenos organismos;
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CAPÍTULO IV
Alterações da Personalidade
Os Transtornos de Personalidade formam uma classe de transtorno mental que tem como
com relação ao comportamento geral. Segundo a CID 10, este agrupamento compreende
forma de reações inflexíveis a situações pessoais e sociais de natureza muito variada. Eles
representam desvios extremos ou significativos das percepções, dos pensamentos, das sensações
e particularmente das relações com os outros, comparadas àquelas de um indivíduo médio de uma
intensidade variável do desempenho social, tanto na vida pessoal como na área profissional. Na
maior parte das vezes, os sintomas são vivenciados pelo indivíduo como "normais" (eu-sintônico),
de forma que o diagnóstico somente pode ser estabelecido a partir de uma perspectiva exterior.
indivíduo;
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Psicopatologia s Concursos PSi
etc;
• Esse padrão anormal de comportamento inclui muitos aspectos, tanto do psiquismo, como da
• São condições não relacionadas diretamente à lesão cerebral ou a outro transtorno psiquiátrico
sensação de fracasso, etc), embora esse sofrimento possa ser aparente e vivenciado apenas
tardiamente;
interpretando as ações imparciais ou amigáveis dos outros como hostis ou de desprezo; suspeitas
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Psicopatologia I Concursos PSI
concepção combativa e obstinada de seus próprios direitos. Pode existir uma superavaliação de sua
• expansiva paranoide;
• fanática;
• paranoide;
querelante;
sensitiva paranoide.
inclusive pelas punições. Existe uma baixa tolerância à frustração e um baixo limiar de descarga da
racionalizações plausíveis para explicar um comportamento que leva o sujeito a entrar em conflito
amoral;
antissocial;
associai;
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psicopática;
sociopática.
Transtorno de personalidade caracterizado por tendência nítida a agir de modo imprevisível, sem
impulsivos são contrariados ou censurados. Dois tipos podem ser distintos: o tipo impulsivo,
caracterizado principalmente por uma instabilidade emocional e falta de controle dos impulsos; e o
projetos e das preferências pessoais, por uma sensação crônica de vacuidade, por relações
agressiva;
“borderline”;
explosiva.
falta de consideração para com o outro, desejo permanente de ser apreciado e de constituir-se no
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* histérica;
psicoinfantil.
(transtorno da):
compulsiva;
obsessiva;
obsessiva-compulsiva.
rejeição, reticência a se relacionar pessoalmente, e tendência a evitar certas atividades que saem
da rotina com um exagero dos perigos ou dos riscos potenciais em situações banais.
incompetente; submissão passiva à vontade do outro (p.ex.de pessoas mais idosas) e uma
dificuldade de fazer face às exigências da vida cotidiana; falta de energia que se traduz por
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alteração das funções intelectuais ou perturbação das emoções; tendência frequente a transferir a
astênica;
inadequada;
passiva.
Personalidade:
excêntrica;
imatura;
narcísica;
passivo-agressiva;
psiconeurótica;
O termo alemão haltlose tem sido utilizado para nomear alguém com um estilo de vida sem sentido
e irresponsável. Essas pessoas demonstram falta de vontade ou propósito, sem nenhum empenho
em consolidar bases para o futuro e pouco interesse no passado. Alguns indivíduos com
* Neurose de caráter;
■ Personalidade patológica.
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Esta categoria se refere aos transtornos de personalidade frequentemente perturbadores, mas que
não mostram o padrão específico de sintomas que caracterizam os transtornos descritos em F60.-.
em F60.-.
Exemplos:
• Transtornos mistos da personalidade com padrões de vários dos transtornos em F60.- mas sem
Cerebral
excessivo e prolongado, ou a uma doença psiquiátrica grave. Este diagnóstico só deve ser feito nos
casos em que se dispõe da prova de uma alteração manifesta e duradoura dos modos de
adaptado, ausente antes da ocorrência do evento patogênico. A modificação não deve constituir
uma manifestação direta de outro transtorno mental, nem ser considerada um sintoma residual de
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Psicopatologia I Concursos PSI
Esta categoria compreende certos transtornos do comportamento que não podem ser classificados
sob outras rubricas. São caracterizados por atos repetidos, sem motivação racional clara,
incontroláveis, e que vão em geral contra os interesses do próprio sujeito e aqueles de outras
pessoas. O sujeito indica que seu comportamento está associado a impulsos para agir. A causa
para estes transtornos não é conhecida. Estão aqui reagrupados, em razão de grandes
semelhanças nas suas descrições e não em função de outras características comuns, importantes e
conhecidas.
Inclui:
Transtorno que consiste em episódios repetidos e frequentes de jogo que dominam a vida do
sujeito, em detrimento dos valores e dos compromissos sociais, profissionais, materiais e familiares.
4.2.2. Piromanla
Comportamento caracterizado por atos ou tentativas múltiplas visando a pôr fogo em objetos e bens
sem motivo aparente, associado a preocupações persistentes com relação a fogo ou incêndio. Este
Transtorno caracterizado pela impossibilidade repetida de resistir aos impulsos de roubar objetos.
Os objetos não são roubados por sua utilidade imediata ou seu valor monetário; o sujeito pode, ao
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Psicopatologia I Concursos PSI
contrário, querer descartar, doar ou guardar esses objetos. Este comportamento se acompanha
4.2.4. Tricotilomania
Transtorno caracterizado por uma perda visível dos cabelos, causada por uma impossibilidade
precedido em geral de uma sensação crescente de tensão e seguido de uma sensação de alívio ou
de gratificação. Não se fará este diagnóstico quando o sujeito apresentar uma afecção inflamatória
pré-existente do couro cabeludo, ou quando ele pratica o arrancamento dos cabelos em resposta a
delírios ou a alucinações.
repetido, não secundário a uma síndrome psiquiátrica reconhecida. A pessoa repetidamente não
consegue resistir a impulsos que a levam a adotar este comportamento. Há um período prodrômico
Este transtorno se caracteriza por episódios de completo fracasso em resistir a impulsos agressivos,
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4.3.1. Transexualismo
Trata-se de um desejo de viver e ser aceito enquanto pessoa do sexo oposto. Este desejo se
hormonal, a fim de tornar seu corpo tão conforme quanto possível ao sexo desejado.
Este termo designa o fato de usar vestimentas do sexo oposto, durante uma parte de sua
existência, de modo a satisfazer a experiência temporária de pertencer ao sexo oposto, mas sem
Transtorno que usualmente primeiro se manifesta no início da infância (e sempre bem antes da
dado sexo, junto com o desejo de ser (ou a insistência de que se é) do outro sexo. Há uma
preocupação persistente com a roupa e as atividades do sexo oposto e repúdio do próprio sexo. O
diagnóstico requer que exista uma profunda perturbação da identidade sexual normal; não é
suficiente que uma menina seja levada ou traquina ou que o menino tenha uma atitude afeminada.
Os transtornos da identidade sexual nos indivíduos púberes ou pré-púberes não devem ser
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4.4.1. Fetichismo
fetiches são prolongamentos do corpo, como por exemplo as vestimentas e os calçados. Outros
exemplos comuns dizem respeito a uma textura particular como a borracha, o plástico ou o couro.
Os objetos fetiches variam na sua importância de um indivíduo para o outro. Em certos casos,
servem simplesmente para reforçar a excitação sexual, atingida por condições normais (exemplo:
Consiste em vestir roupas do sexo oposto, principalmente com o objetivo de obter excitação sexual
travestismo transexual pela sua associação clara com uma excitação sexual e pela necessidade de
4.4.3. Exibicionismo
Tendência recorrente ou persistente de expor seus órgãos genitais a estranhos (em geral do sexo
oposto) ou a pessoas em locais públicos, sem desejar ou solicitar contato mais estreito. Há em
geral, mas não constantemente, excitação sexual no momento da exibição e o ato é, em geral,
seguido de masturbação.
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4.4.4. Voyeurismo
tirar a roupa. Isto é realizado sem que a pessoa observada se aperceba do fato, e conduz
4.4.5. Pedofilia
4.4.6. Sadomasoquismo
Preferência por uma atividade sexual que implica dor, humilhação ou subserviência. Se o sujeito
prefere ser o objeto de tal estímulo, fala-se de masoquismo; se prefere ser o executante, trata-se de
sadismo. Comumente o indivíduo obtém a excitação sexual por comportamentos tanto sádicos
quanto masoquistas.
■ Masoquismo; ■ Sadismo.
Por vezes uma pessoa apresenta mais de uma anomalia da preferência sexual, sem que nenhuma
delas esteja em primeiro plano. A associação mais frequente agrupa o fetichismo, o travestismo e o
sadomasoquismo.
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Psicopatologia I Concursos PSI
dizer obscenidade por telefone, esfregar-se contra outro em locais públicos com aglomeração, a
excitação sexual.
Bolinagem; ■ Necrofilia.
à sua Orientação
O paciente está incerto quanto a sua identidade sexual ou sua orientação sexual, e seu sofrimento
comporta ansiedade ou depressão. Comumente isto ocorre em adolescentes que não estão certos
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Ocorre quando sintomas físicos compatíveis com um transtorno, doença ou incapacidade física,
■ Neurose de compensação.
e das relações.
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CAPÍTULO V
Psiquiátricas
O termo síndrome se aplica ao agrupamento de sintomas que ocorrem em conjunto, mas que não
caracterizam uma determinada ou única doença. Esse conjunto de sinais e sintomas não precisa,
necessariamente, aparecer por completo, com todas as suas características, em uma só pessoa.
sufocação, sudorese, boca seca, náusea, micção frequente, dificuldade para engolir, mal-estar
despersonalização.
• Com portam ento - Inquietação, (movimentar as mãos, pernas, investigar o ambiente, andar de
um lado a outro), postura esquiva (evita situações que desencadeiam ansiedade ou medo),
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Psicopatologia I Concursos PSI
• Psíquicos - Nervosismo, apreensão, sensação de que algo ruim vai acontecer, mal-estar
• Humor disfórico;
❖ Hiporreatividade;
• Hipotimia;
• Apatia;
• Hipomimia;
• Bradipsiquismo;
• Bradilalia;
• Hipobulia;
• Hipoprosexia;
• Isolamento social;
• Indecisão;
• Redução da concentração;
Diminuição da libido;
Variação circadiana;
Alteração de sono;
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Alteração de apetite;
Alteração de peso;
• Conteúdo do pensamento:
Ideias prevalentes;
Ideias delirantes:
• Hipertimia;
• Disforia;
• Aumento da psicomotricidade;
• Fuga de ideias;
• Taquipsiquismo;
• Distraibilidade;
• Otimismo excessivo;
• Aumento da energia;
• Aumento da libido;
• Diminuição do sono;
• Aumento da autoestima;
• Arrogância;
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• Heteroagressividade;
• Conteúdo do pensamento:
Ideias sobrevalentes;
Ideias delirantes;
❖ Temática: grandeza.
• Perda do controle sobre seu eu, invasão do mundo a sua intimidade, perda dos
■ Delírios:
❖ Percepção delirante;
❖ Interpretação delirante;
❖ Ocorrência delirante;
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❖ Representação delirante;
❖ Humor delirante:
• Alterações sensoperceptivas
■ Alucinações;
■ Ilusões.
• Alterações da afetividade
• indiferença afetiva;
• Embotamento;
• Esvaziamento afetivo;
■ Ambivalência afetiva;
• Incongruência afetiva;
■ Dissociação ideo-afetiva;
• Afeto pueril.
• Alterações do pensamento
■ Empobrecimento;
• Alogia;
■ Afrouxamento de associações:
❖ Desagregação do pensamento;
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• Alterações da linguagem
❖ Mutismo;
❖ Empobrecimento;
❖ Neologismos;
❖ Ecolalia;
❖ Palilalia;
❖ Solilóquios.
• Alterações da psicomotricidade
• Agitação;
■ Lentificação;
• Estupor;
’ Maneirismos;
• Catalepsia;
• Flexibilidade cérea;
• Ambitendência;
• Ecopraxia;
• Ecomimia.
• Outras alterações
• Ambivalência volitiva;
■ Autonegligência;
■ Hipobulia;
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■ Avolição (abulia);
• Isolamento social;
• Negativismo.
• Alterações de personalidade;
■ Déficit de memória;
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CAPÍTULO VI
Psiquiátricos - CID 10
Saúde, frequentemente designada pela sigla CID (em inglês: International Statistical
Classification of Diseases and Related Health Problems - ICD) fornece códigos relativos à
queixas, circunstâncias sociais e causas externas para ferimentos ou doenças. A cada estado de
saúde é atribuída uma categoria única à qual corresponde um código, que contém até 6 caracteres.
A CID é publicada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e é usada globalmente para
citado. A CID é uma classificação base da Família Internacional de Classificações da OMS (WHO-
FIC)
6.1. Categorias
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19)
F59).
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CAPÍTULO VII
O DSM-IV organiza cada diagnóstico psiquiátrico em cinco níveis (eixos), relacionando diferentes
7.1. EIXO I
do desenvolvimento e aprendizado
s Transtornos do Humor;
^ Transtomos de Ansiedade;
s Transtornos Somatoformes;
^ Transtornos Factícios;
^ Transtornos Dissociativos;
s Transtornos da Alimentação;
s Transtornos do Sono;
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s Transtornos de Adaptação.
É comum o Eixo I incluir transtornos como depressão, ansiedade, distúrbio bipolar, TDAH e
esquizofrenia.
7.2. EIXO II
Grupo A
Grupo B
Grupo C
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S Neoplasias;
s Anomalias Congênitas;
s Ferimentos e Envenenamento.
7.4. EIXO IV
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s Problemas Educacionais;
/ Problemas Ocupacionais;
s Problemas de Moradia;
s Problemas Econômicos;
7.5. EIXO V
Global para Crianças (Children’s Global Assessment Scale) para jovens abaixo de 18 anos (numa
escala de 0 a 100).
O Eixo V serve para indicar o julgamento clinico do nível geral de funcionamento do paciente, sendo
- doença mental. Não devem ser consideradas as limitações funcionais de origem física.
É usada para indicar um julgamento geral do funcionamento de uma família ou outro relacionamento
duradouro com um continuum hipotético, indo desde funcionamento competente e favorável até um
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Psicopatologia [ Concursos PSI
s Resolução de problemas;
s Organização;
* Clima Emocional.
excelente até funcionamento amplamente prejudicado. Devem ser incluídos prejuízos devido a
A fim de ser considerado, o prejuízo deve ser uma consequência direta de problemas de saúde
mental ou física, sendo que os efeitos de falta de oportunidades e outras condições ambientais não
Esta escala deve ser codificada com base no pior nível de funcionamento emocional e
comportamental do paciente nos últimos três meses, selecionando o nível mais baixo que descrever
pior funcionamento, até 100, que é o melhor funcionamento possível. Níveis intermediários podem
ser usados.
devem ser considerados déficits funcionais físicos, a não ser que estejam claramente relacionados
ao funcionamento emocional.
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(2) na escola;
Nossa experiência na análise de provas nos permite identificar que, na elaboração das questões de
psicopatologia para concursos, existe uma estrutura, segundo a qual, costumeiramente, são
identifique qual das alternativas está relacionada ao relatado. Nestes casos, sempre são colocadas
opções que não fazem parte da categoria solicitada no comando da questão, então, a dica é que
preste extrema atenção ao comando da questão e procure excluir de início as alternativas que não
atendem ao que foi pedido. Esta prática lhe permite ganhar tempo e impede que se confunda na
recomendação nessas situações é que você grife cada um dos sintomas para evitar confusões e,
Para demonstrar melhor essas orientações, selecionamos questões de concursos recentes. Nossa
intenção é promover meios para que você perceba quais tópicos são mais habituais e a quais
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Psicopatologia I Concursos PSf
Questões Gabaritadas
QUESTÃO 01. (SEAD Balneário Camboriú - SC/ 2008) A questão da normalidade e de seus
desvios constitui foco sobre o qual a Psicologia tem se debruçado, desde seus primórdios. A
(B) A questão encerra complexidade e relatividade presentes nos diferentes modelos sociais,
(D) Os fatores socioculturais que se localizam na gênese daquilo que se considera normal ou
anormal, bem como aqueles de natureza histórica, são contribuições da Sociologia á Psicologia.
(E) As psicoses e neuroses são consideradas distúrbios de personalidade gerados por fatores
sociais que produzem condutas anormais nos planos afetivo, cognitivo e perceptivo.
QUESTÃO 02. (MPE MG - 2007) Para Jaspers, as vias de acesso ao fato psicológico, a
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(A) um aprofundamento nos sentidos da doença pelo paciente, ajudado pelo terapeuta, e um juízo
(B) a tentativa de interpretação e de entendimento dos significados dos sintomas pelo profissional e
(C) a percepção e o sentimento profundo dos sentidos dos sintomas psicológicos pelo doente e a
interpretação desses sintomas no contexto de sua vida particular, com a ajuda do terapeuta.
(D) um esforço de penetração e de intuição do fenômeno mórbido com seu significado, taí como é
considerado pelo enfermo, e uma ação intelectual que interpreta e estabelece laços de causalidade
(A) Uma visão histórico-crítica, que concebe o homem como sendo muito mais que o seu corpo e
que propõe que a normalidade deva ser entendida para além do funcionamento normal do
(B) O processo saúde-doença está relacionado a diversos fatores, que coexistem e têm igual
regularidade e de equilíbrio.
(D) O processo saúde-doença tem uma causa predominantemente biológica, centrada no modelo
de sintomas.
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correta.
I - impulso
II - compulsão à repetição
IV - agressividade
sintoma, fuga para a doença, modificação vantajosa das relações com o meio.
( ) Designa o aparecimento súbito, sentido como urgente, de uma tendência a realizar este
ou aquele ato, que se executa para além de qualquer controle e geralmente sob o domínio da
emoção.
os etc.
protótipo e tendo, pelo contrário, a impressão muito viva de que se trata de algo plenamente
motivado na atualidade.
A seqüência correta é
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ou prejuízo
Sintomas como: afeto inadequado ou constrito; não ter amigos íntimos ou confidentes,
que não diminui com a familiaridade e tende a estar associada com temores paranóides, em
vez de julgamentos negativos acerca de si próprio e que não ocorra exclusivamente durante
Transtorno:
(B) Delirante.
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(E) as alucinações cinestésicas têm a ver com falsas percepções relativas aos órgãos internos.
QUESTÃO 07. (SEAD Balneário Camboriú - SC/ 2008) Sobre o campo da Psicopatologia,
(A) Nesse campo, é clássico considerar-se que perturbações psíquicas nas crianças sejam mais
freqüentes em número e mais variadas em espécie do que nos adultos, incidência que é
incrementada pela circunstância de dependência em relação ao{s) cuidador (es) e pelos esforços e
estabelecimento de vínculos.
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(C) Pavores arcaicos, como o medo do escuro, da solidão e de estranhos, por exemplo, expressam
a fragilidade do superego infantil imaturo diante de impressões desconhecidas, as quais não podem
(E) A anorexia da segunda infância é um mecanismo de recusa alimentar que se organiza sob a
forma de oposição frente a rigidez dos pais e também sob o modo de escolha dos alimentos.
QUESTÃO 08. (Pref. CONTAGEM - MG/ 2005) As afirmativas abaixo são críticas comumente
feitas aos manuais de psiquiatria (DSM e CI(D), considerados como manuais de diagnóstico,
EXCETO:
(A) São uma inversão do procedimento psiquiátrico, no âmbito da ética médica, em que os
(B) São uma opção pela descrição e comunicação dos transtornos entre colegas de trabalho.
(C) Os manuais de diagnóstico são a-teóricos e qualquer hipótese etiopatogênica é excluída, assim
(D) Os manuais de diagnóstico descrevem fenômenos relatados pela psiquiatria clássica sem a
QUESTÃO 09. (TJ - DFT/ 2008) A partir de 1952, o DSM-IV (Manual Diagnóstico e Estatístico
dos Distúrbios Mentais, em sua quarta revisão) substituiu os conceitos de psicose, neurose e
perversão pela noção de distúrbio. Na segunda revisão de classificação das doenças (CID-
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QUESTÃO 10. (Polícia Civil - PA I 2007) Lucíola acabou de sair de uma clínica psiquiátrica,
onde, pela segunda vez, foi tratada de um surto delirante. Ela se queixa de se sentir observada
uma cabeça silenciosa” . Diz de seu pai, violento e autoritário: “ nunca lhe perdoarei por ter
sempre batido em minha mãe. Não posso respeitá-lo, nem amá-lo. Nunca foi um pai para mim.
O que fez a minha mãe não posso justificar. Mas, minha mãe ficou com ele, nunca disse nada.
Talvez eia gostasse disso” . Na situação hipotética acima e à luz da psicopatologia clínica, o
(A) neurose.
(B) fobia.
(C) psicose.
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QUESTÃO 12. (TRE - SE/ 2007) A desorientação alopsíquica, no det/rium tremens, é uma
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QUESTÃO 13. (CHESF - 2007) O caso a seguir exemplifica alterações do raciocínio como
já não sou capaz de acompanhar uma conversa. Sinto-me como que paralisado, não entendo
mais nada, estou completamente abobado. Não consigo dizer, de modo algum , qual é o
conteúdo do que leio e do que ouço”. Assinale a alteração que corresponde corretamente ao
caso:
QUESTÃO 14. (TRE - SE 2007) Todos se sentam juntos para comer, homens e mulheres. É
um lugar bem grande. A quantidade que me dão para comer, não poderia comer. Tentei ser
procurava fazer o certo. O material da comida que dão, parecia não estar bem depois do
tempo-era velho. Todas as outras mulheres receberam muita comida ou comidas e comeram
tudo. Então pensei que talvez alguma outra coisa estivesse errada com vocês.
Essa fala é de uma paciente que revela dificuldade para encontrar as palavras e tendência à
(A) prolixidade.
(B) oligofrenia.
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(C) perseveração.
(E) angústia.
QUESTÃO 15. (TRT 23a REGIÃO/ 2007) Segundo o Manual Diagnóstico e Estatístico de
(A) Instabilidade nos relacionamentos interpessoais, auto-imagem e afetos, bem como acentuada
impulsividade.
comportamento excêntrico.
(D) Distanciamento dos relacionamentos sociais, com uma faixa restrita de expressão emocional.
QUESTÃO 16. (SES - RO / 2003) A paranóia é uma psicose caracterizada, sobretudo por
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(C) Desconfiança e agressão, principalmente àqueles por quem nutre ressentimentos profundos.
(D) Preocupação em defender os direitos que delira possuir, buscando ajuda de alguém “confiável".
obrigações sociais; baixa tolerância à frustração e baixo limiar para descarga de agressão, incluindo
(B) indiferença aparente a elogios e críticas; frieza emocional, afetividade distanciada ou embotada;
(E) preocupação com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou esquemas; insistência não
razoável por parte do paciente para que os outros se submetam exatamente à sua maneira de fazer
as coisas ou relutância não razoável em permitir que os outros façam as coisas; rigidez e teimosia.
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obrigações sociais; baixa tolerância à frustração e baixo limiar para descarga de agressão, incluindo
(B) indiferença aparente a elogios e críticas; frieza emocional, afetividade distanciada ou embotada;
(E) preocupação com detalhes, regras, listas, ordem, organização ou esquemas; insistência não
razoável por parte do paciente para que os outros se submetam exatamente à sua maneira de fazer
as coisas ou relutância não razoável em permitir que os outros façam as coisas; rigidez e teimosia.
QUESTÃO 19. (TRE - AP / 2007) Lourdes tem 35 anos de idade e desde a adolescência
apresenta muitos problemas pessoais e relacionais, tornando a vida em família muito difícil e
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do tipo:
(A) paranóíde.
(B) anti-social.
(C) dependente.
(D) borderline.
(E) histriónica.
Comportamento da CID - 10, as fobias específicas (isoladas) são apontadas como fobias
altura, trovão, escuridão, voar, espaços fechados, urinar ou evacuar em banheiros públicos,
(B) haver uma modificação na ênfase ou estabilidade das queixas físicas, com possível surgimento
de doença física.
(C) não haver outros sintomas psiquiátricos, em contraste com a agorafobia e fobias sociais.
(D) a atenção estar dirigida mais à presença de um processo mórbido subjacente sério e
(E) aparecimento de qualidades bizarras das crenças, com delírios somáticos e depressivos.
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QUESTÃO 21. (TRT 23a REGIÃO/ 2007) Segundo a Classificação de Transtornos Mentais e de
(E) perda temporária tanto do senso de identidade pessoal quanto da consciência plena do
ambiente.
QUESTÃO 22. (Pref. Amargosa - BA / 2006) No filme “ O Aviador” , o diretor Martin Scorsese
conta a história de Howard Hughes, uma das figuras mais envolventes do século XX, um
inovador influente, industrial astuto, produtor de filmes, mas que sofria de transtorno
(C) tristeza intensa com interferência em habilidades básicas e nas sensações de prazer ou
(E) ansiedade difusa criada pela intrusão recorrente e incontroláveí de pensamentos e impulsos
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QUESTÃO 23. (SGA - ACRE/ 2006) Uma jovem de 19 anos de idade queixa-se de episódios
nega qualquer outra queixa ou diagnostico médico. Assinale a opção correta acerca do provável
QUESTÃO 24. (Prefeitura de Bom Jardim - RJ/ 2007) A bulimia é um distúrbio alimentar no
qual os pacientes:
(A) apenas I
(C) apenas I e II
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(A) sintomas ou déficits inexplicáveis que afetam a função motora ou sensorial voluntária.
(B) preocupações com o medo ou a idéia de ter uma doença grave, com base em uma interpretação
(C) queixas fisicas inexplicáveis, com duração mínima de seis meses, abaixo do limiar para um
(E) ansiedades exacerbadas em razão dos delirius que afetam a compreensão dos fatos.
QUESTÃO 26. (SESA - CEI 2006) Em relação ao transtorno de somatização, assinale a alternativa
FALSA.
(A) O achado básico nos pacientes com transtorno de somatização são as múltiplas queixas físicas.
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(B) Pacientes portadores desse tipo de distúrbio tendem a responder bem ao processo
psicoterápico.
diagnóstico e tratamento.
(D) Dependendo dos recursos terapêuticos de cada serviço, bem como da motivação dos pacientes,
sofrer uma doença grave, reinterpretando nesse sentido sinais normais do funcionamento
(A) depressão;
(B) mania;
(C) distimia;
(D) alexitimia;
(E) hipocondria.
QUESTÃO 28. (SESA - CE/ 2006) Assinale a alternativa FALSA em relação às características de
(A) Relatam a preocupação de que irão ter ou que já possuem uma doença grave apesar de
ansiedade.
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(C) Estudos sugerem que o uso de fluoxetina e clomipramina produzem bons resultados em
(D) Não existem evidências que demonstrem a relação entre hipocondria e personalidade
obsessivo-compulsiva.
QUESTÄO 29. (SESA - CE/ 2006) A respeito dos transtornos bipolares, assinale a alternativa
FALSA.
(A) Existem evidências de que eventos estressantes de vida podem precipitar episódios maníacos
ou depressivos.
(B) Por conta das boas respostas ao uso do lítio as taxas de não aderência ao uso deste
(C) Os objetivos principais dos cuidados psicoterápicos são o de reduzir o sofrimento do paciente,
(D) São poucas as evidências de que haja, por enquanto, maior efetividade e especificidade das
QUESTÃO 30. (INSS/ 2008) Márcia, que tem 16 anos de idade e é filha de pais separados,
mora com a mãe e a avó. Ultimamente, ela vem apresentando um quadro de ansiedade, com
intenso medo de sair de casa, de ficar sozinha, inclusive; só o fato de pensar nessa
m orrer. Nos momentos em que sente falta de ar e taquicardia, ela solicita que a levem ao
identificada. Sua mâe relata que há um ano Márcia decidiu parar de estudar, m ostrando
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desejo de mudar de país. Nos últimos meses, Márcia tem passado grande parte do tempo
fazendo companhia a uma prima de sua idade em tratamento oncológico e muito deprimida, a
Com referência ao caso hipotético apresentado no texto, é correto afirmar que o diagnóstico
( ) melancolia simples.
( ) depressão neurótica.
( ) transtorno bipolar.
( ) hipocondria moral.
QUESTÃO 31. (Prefeitura de Itabira - MG/ 2008) Segundo a classificação atual de transtornos
personalidade.
longo da vida.
II. Afetam muitos aspectos do psiquismo e da vida social do indivíduo, não se restringindo a
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um tipo de reação.
III. Em geral, esses transtornos levam a algum grau de sofrimento, mas que se tornam
IV. São geralmente relacionados a uma lesão cerebral ou a outro transtorno psiquiátrico
específico.
QUESTÃO 32. (CHESF - 2007) O depoimento a seguir expressa um tipo de vivência delirante
primária: “ O enfermo pensa: eu sou filho de D. Pedro I, pois quando o Imperador passou a
cavalo, às margens do rio Ipiranga, naquele ato de alguns anos atrás, olhou justamente para o
lado em que eu me encontrava” Identifique a alternativa que expressa esse tipo de vivência
delirante primária:
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QUESTÃO 33. (Estado do Rio de Janeiro / 2008) Nos quadros patológicos de alteração da
(C) sopor.
(D) amência.
sensopercepção, em que há uma vivência de percepção do objeto, sem que este objeto
(A) ilusões;
(B) delírios;
(C) alucinações;
(E) delirium.
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QUESTÃO 35. (Prefeitura de Pelotas - RS/ 2008) O exame das funções mentais é um
(C) III, I, IV e II
QUESTÃO 36. (CODECIR/ 2007) A Classificação Internacional das Doenças, CID X, relaciona
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(B) Sua ocorrência e gravidade dependem essencialmente da magnitude do evento estressor, não
(D) Entre suas manifestações a longo prazo, encontram-se o humor depressivo, as crises de
(E) Acontece com maior freqüência em crianças e idosos, sendo rara sua ocorrência entre adultos
jovens.
QUESTÃO 37. (CHESF/ 2002) O DSM-III apresenta problemas relativos à confiabilidade para o
utilizados, o que exige do psicólogo uma atitude clínica. Em relação a tais transtornos,
(A) O transtorno de personalidade constitui um estado emocional mais que uma característica
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(A) um sentimento persistente ou recorrente de estar distanciado dos próprios processos mentais
(B) estados de personalidade distintos ou pela presença de duas ou mais identidades que
(C) uma viagem súbita e inesperada para longe de casa ou do local habitual de trabalho,
traumática ou estressante, demasiadamente extensa para ser aplicada pelo esquecimento normal e
personalidades separadas.
(E) ser transtorno cuja característica predominante é um sintoma dissociativo, não reúne os
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(A) pânico.
(D) ajustamento.
(E) somatização.
pode ser difícil porque esses dois tipos de sintomas muito frequentemente ocorrem
(A) atenuados.
(B) separados.
(C) ocasionalmente.
(D) alternados.
(E) juntos.
IV-TR) aponta que a característica essencial do Transtorno Psicótico Breve consiste em uma
perturbação que envolve o início súbito de pelo menos um dos seguintes sintomas
amplamente desorganizado ou
(A) catatônico.
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(B) depressivo.
(C) fóbico.
(D) perverso.
(E) maníaco.
QUESTÃO 42. (TRE/SP/ 2004) O Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (ou
DSM-IV) aponta como critério diagnóstico para identificar a Bulimia Nervosa (307.51), a
presença de
(A) episódios de hipofagia e métodos compensatórios inadequados para evitar perda de peso, além
peso, como indução de vômito, uso indevido de laxantes, diuréticos, enemas ou outros
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(A) perturbações psicomotoras proeminentes que podem se alternar entre extremos, como
mesmo episódio de doença, sendo que a anormalidade do humor assume usualmente a forma de
elação, acompanhada por aumento da auto-estima e idéias grandiosas, mas, às vezes, excitação e
persecutórias.
(C) transtornos psicóticos que não satisfazem os critérios para esquizofrenia ou para tipos psicóticos
(D) transtornos episódicos, nos quais ambos os sintomas, afetivos e esquizofrênicos, são
proeminentes no episódio de doença, preferivelmente de forma simultânea ou, pelo menos, distam
sendo que delírios e alucinações não são evidentes e o transtorno é menos obviamente psicótico do
(A) associado a outro, que permanece pelo período de aproximadamente três meses.
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(B) isolado ou de um conjunto de delírios relacionados entre si, que são usualmente persistentes e
(C) isolado ou de um conjunto de delírios, que não são usualmente persistentes e muitas vezes
(D) continuado, que permanece pelo período de aproximadamente um ano, para ser considerado
verdadeiramente um transtorno.
(E) recorrente, com intervalos de aproximadamente um ou dois meses entre cada episódio delirante
e outro.
(E) O quinto estrutura os fatores psicossociais e ambientais que contribuem para o transtorno.
que existem fatores protetores desses transtornos que devem ser observados pelos
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QUESTÃO 47. (FUB/ 2009) Crianças com notável capacidade de raciocínio lógico, com
( ) CERTO ( ) ERRADO
QUESTÃO 48. (FUBI 2009) Segundo o DSM-IV, o autismo é uma síndrome de causalidade
( ) CERTO ( ) ERRADO
QUESTÃO 49. (SESC/PB-2009) Numa empresa de serviços, Marcos, que trabalha há 13 anos
trabalho. Durante a entrevista inicial de triagem, relata que, em suas atividades de trabalho,
pejorativos a seu respeito, o que ele percebe pelo jeito como eles olham e dão risadas às
vezes. Não sabe o porquê destas atitudes, pois antes eram amigos e até costumavam
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programar atividades sociais juntos. Suspeita que, talvez, tenha sido pelas mensagens que
andou recebendo pelos jornais e pelo rádio, ouvia coisas muito sérias a respeito dele, e só
ele era capaz de compreender. Outro dia, no seu ambiente de trabalho, estava tentando ouvir
as notícias sobre ele no rádio, mas ninguém conseguia ouvir nada e, então, riram muito dele.
Frente a esses comportamentos, foi levado ao médico da organização que achou que ele
Se você estivesse fazendo essa entrevista de triagem, qual seria a hipótese diagnostica e o
QUESTÃO 50. (Pref. São José/SC-2006) Um jovem do sexo masculino é encaminhado para
Conselho Tutelar. Segundo relato da mãe, o jovem tem demonstrado esse comportamento
fuga de casa, desrespeito aos pais. Frente a estes sintomas e usando os critérios
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(D) Transtorno de Personalidade Anti-Social se o jovem tiver mais de 16 anos e os sintomas tiverem
de Atenção Psicossocial (CAPS) de Lua Cheia do Norte, ele estava chorando muito e em
pânico, com muito medo. Conversando com o Assistente Social, refere que toda noite vê três
espíritos vestidos de negro que querem matá-lo e que não consegue deixar de pensar nisso.
Diz que estão perseguindo-o e fizeram um pacto com ele. Deixarão que viva por mais três
meses, quando, então, virão buscá-lo. Os espíritos dizem coisas ruins e desagradáveis.
Menciona que, geralmente, os vê num banheiro escuro onde é obrigado a ficar de castigo.
Seus familiares acham que é por falta de fé, pois já o observaram se masturbando e dizem
que tal comportamento é coisa do diabo, e por isso, o castigam. Já o levaram para se
confessar com um padre. Não consegue, desde então, parar de rezar a mesma oração,
suplicando perdão. Com base na Classificação Internacional de Doenças (CID 10), qual o
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QUESTÃO 52. (IF/MG - 2009) A partir das informações das patologias presentes no grupo dos
Transtornos Neuróticos, Estresse e Somatoformes (F40 - F48, CID - 10, 2006), assinale a
alternativa INCORRETA.
(A) Nos transtornos fóbico-ansiosos (F40 - CID-10, 2006) a ansiedade é evocada apenas, ou
predominantemente por situações ou objetos específicos ou bem definidos, mas nem sempre são
ameaçadores.
(B) O Transtorno do Pânico (F41.0 - CID-10, 2006) tem como aspectos essenciais a
circunstâncias em particular. O diagnóstico definitivo deve considerar vários ataques num período
caracterizado por sintomas obsessivos, atos compulsivos ou ambos, presentes na maioria dos
dias, por pelo menos 2 semanas consecutivas, sendo uma fonte de angústia ou de
interferência nas atividades do indivíduo. Tais sintomas obsessivos devem ser reconhecidos
repetitivos.
(D) O estresse pós-traumático (F43.1 - CID-10, 2006) surge como uma resposta tardia a um
(E) Sintomas físicos múltiplos, recorrentes e frequentemente mutáveis que, em geral, tem
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QUESTÃO 53. (IF/MG - 2009. ADAPTADO) Um paciente com episódio depressivo leve (F32.0 -
CID 10, 2006) apresenta humor depressivo, perda de interesse e prazer e fatigabilidade
( ) CERTO ( ) ERRADO
QUESTÃO 54. (Pref. Neópolis/SE - 2006. ADAPTADO) Na descrição do DSM IV, a bulimia se
período similar e sob circunstâncias similares. (2) um sentimento de falta de controle sobre o
( ) CERTO ( ) ERRADO
QUESTÃO 55. (Pref. Sítio novo/RN - 2009) Quanto aos Transtornos relacionados ao uso de
(A) Tolerância pode ser caracterizada pela diminuição acentuada do efeito com o uso continuado da
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indicando que o indivíduo utiliza uma substância, apesar de problemas significativos relacionados a
ela;
QUESTÃO 57. (Pref. Sítio novo/RN-2009) Leia as assertivas e assinale a alternativa correta:
I - O padrão de comportamento que se desvia das expectativas pode aparecer, dentre outras,
sociais;
III - O padrão é estável e de longa duração, podendo seu início remontar à infância;
IV - O padrão persistente não é mais bem explicável como conseqüência de outro Transtorno
mental;
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(A) II e IV;
(B) I e 111;
(C) I, II e IV;
QUESTÃO 58. (Pref. Sítio novo/RN-2009) Sobre o Diagnóstico Diferencial dos Transtornos de
Transtorno Clínico;
(B) Devem ser Diagnosticados apenas quando as características definidoras aparecem antes da
idade adulta;
Personalidade do indivíduo;
apresenta diferentes formas clínicas que se alternam com a evolução natural do quadro,
requerendo um eficaz diagnóstico diferencial para evitar graves erros que possam
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(B) A esquizofrenia paranóide é o tipo mais comumente encontrado e é um quadro clínico dominado
(E) Esquizofrenia residual refere-se á cronificação da doença em que já ocorreu uma progressão
clara de um estágio inicial para um mais tardio caracterizado por sintomas negativos.
tratamento dos transtornos mentais. O DSM-IV compõe-se de cinco eixos referenciais que se
afirmar:
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Gabarito
01 - B 16 - C 31 - B 46 - B
02- D . 17 - C 32- B 47 - C
03- A 18 - C 33 - B 48- C
04 - B 19- D 34 - C 49- D
05- D 20 - C 35 - C 50 - B
06 - E 21 - A 36 - C 51 - E
07- C 22 - E 37 - A 52 - B
09-C EEC E 24 - C 39 - D 54 - C
12 - E 27 - E 42 - B 57 - C
13 - A 28 - D 43 - E 58 - B
14- C 29 - B 44 - B 59 - D
15 - D 30 - CEECEE 45- C 60 - C
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Bibliografia
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