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UNIVERSIDADE ANHEMBI MORUMBI

Ciências Contábeis

Aluna:
Thaiane de Souza Chaves – RA 125111375988

AVALIAÇÃO A3

Professor: José Olímpio

São Paulo, SP
2022
SUMÁRIO
1
Introdução ........................................................................................................................xx
2 Aspectos Gerais e o Contexto Operacional das
companhias ............................................xx
3 Balanços Patrimoniais Consolidados e as Demonstrações do Resultado do
Exercício ....xx
4 AH e AV com
comentários ..............................................................................................xx
5 Índices de
Liquidez ..........................................................................................................xx
6 Índice de
Endividamento .................................................................................................xx
7 Índice de
Rentabilidade ...................................................................................................xx
9 Atividade e Prazo
Médio..................................................................................................xx
10 Conclusão ......................................................................................................................xx
11 Conclusão e bibliografias...............................................................................................xx
INTRODUÇÃO

Para aplicação das ferramentas de análise da situação econômica e financeira de empresas


apresentadas no último mês, escolhi analisar a Monark e a Caloi, as maiores empresas no
mercado nacional de bicicletas, ambas Top Of Mind quando pensei no mercado de bicicletas. Esta
escolha despretensiosa se mostrou bastante interessante, e mostrarei abaixo os principais pontos
que me saltou aos olhos ao adentrar nos dados destas companhias, usando como base os
relatórios financeiros dos anos de 2013 a 2015. Antes de apresentar minha visão e comentários
sobre as demonstrações financeiras, mostrarei um pouco do mercado de atuação destas
companhias.

Olhando o mercado consumidor de bicicletas mundial, verifiquei que

Fontes: Abraciclo 2019

Ainda com os dados da Abraciclo, temos que a produção nacional em 2019 foi de 3,5
milhões de unidades, colocando o Brasil na 4ª posição mundial de produção de bicicletas.
Como curiosidade, pesquisando sobre o setor, segunda reportagem do O Globo
(14/02/2016), mesmo com retração de cerca de 10% na produção nacional (de 3,7 milhões para

2
3,3 milhões de unidades), o Brasil mantém o posto de quarto maior fabricante de bicicletas do
mundo, atrás de China, Índia e Taiwan. Para se ter uma ideia, a fábrica da Caloi na Zona Franca
de Manaus é o maior polo industrial de bicicleta fora do Sudeste Asiático. Os chineses lideram
disparados o mercado, com uma produção anual de 85 milhões de unidades, capaz de abastecer
90% da demanda mundial.

Para o economista da consultoria Tendências João Morais, quando a conjuntura


econômica não é favorável, com encolhimento de renda e temor do desemprego, o consumidor
tende a postergar a compra de bens de maior valor agregado, caso das bicicletas atualmente.

Outro ponto que se apresenta como perspectiva de melhoras para o setor é que o Brasil
tinha uma produção focada em modelos de bicicletas básicos, sem muita tecnologia agregada.
Com consumidores mais exigentes, as empresas nacionais começaram a se adequar para produzir
bicicletas mais modernas, que possuem maior valor agregado. Porém a expectativa de aumento
nas vendas está diretamente ligada com o investimento em infraestrutura, como melhoria e
aumento das ciclovias, ou evoluir na questão de mobilidade e preparar as vias compartilhadas, em
que ciclistas, pedestres e motoristas dividem o espaço.

Segundo relatório disponibilizado pela ONG Mobilize, no Brasil possuímos 468 km de


estrutura cicloviária em São Paulo, 450 km no Rio de Janeiro e 420 km em Brasília, sendo estas
as cidades com maior estrutura no Brasil. A 4ª cidade com maior estrutura, Fortaleza, possui
aproximadamente metade da estrutura de Brasília, com 198 km. Apenas a título de comparação, a
estrutura de trens, metro e VLT somadas, no Rio de Janeiro e em São Paulo, é de 645 Km.
Fontes: site Mobilize. Dados 2019

Fontes: site Mobilize. Dados 2019

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