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Sessões de Formação em Gestão de Ciclo de Projetos – para GK_FGC_WFD001022020

Aprender para Desenvolver

Manual de Consulta 1

Em
Gestão de Ciclos de Projeto
(Primeiro passo para captação de Recursos)

3 Domínios de aprendizagem:
1- Saber (aquisição de conhecimentos);
2-Saber fazer (pôr em prática aspetos físicos e mentais, no ângulo psico-motor);
3- Saber ser e estar (valores de normas e condutas, ângulo afetivo-relacional).

Devemos escavar o poço antes de sentirmos a cede. Provérbio Chinês.


Você deve ser a própria mudança que deseja ver no mundo. Gandih.

Conhecimento é como um jardim, se não é cultivado, não pode ser colhido. Provérbio Africano.

Produzido pelo Mamadú Baba Embalo, Técnico em Gestão de Projetos Sociais e em Estratégia Organizacional
Sessões de Formação em Gestão de Ciclo de Projetos – para GK_FGC_WFD001022020

Sumário
Introdução 5
Associativismo e conceitos afins 5
Capacitação comunitária 6
Ajuda pública ao desenvolvimento e conceitos afins 6
Parcerias e interfaces, conceitos 7
Instituição de Bretton Wood 7

Instituições técnicas e multilaterais do sistema das Nações Unidas 8 2


Capacitação Organizacional 8
História de doações (filantropia) 8

PACA ou APAC 8
Etapas de APAC 9
Ferramentas de APAC ou PACA 9
Postura de um/a ativista de desenvolvimento 10
Estratégias pessoal de mobilização de recursos 10
Metodologias Internacionais de Gestão de Projetos 11
Conceitos ou definições de Projeto 11

Tipos de projetos 12

Fases ou ciclos de vida de projeto 12

Identificação de projeto 12

Estrutura de projeto 12, 13 e 14

Quadro Lógico 15

Anexos 15

Árvores de problema e de Objetivos 16

Bibliografia 12

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ESBOÇO DE CURRICULUM VITAE DO FORMADOR

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Mamadú Embaló;
Dados pessoais Data de nascimento: 01 de Fev. de ____ em Bissau;
José Duarte Embaló & Maria Cadijatu Seidi;
Técnico Médio em Contabilidade pela ENA/Bissau/2010
Cursos nas matérias Admin. e Secret. Assoc. de Textos funcionais /FNJP/ CNJ/IJ/no
percurso Associativo.
Diversas Formações em Gestão de Ciclo de Projeto educação para o
desenvolvimento/CNJ/FNJP/ RENAJ/ Processo associativo
Na matéria de Comunicação inter pessoal/GTelecom
Formações Formação pedagógica de Formadores/Desenvolvimento comunitário/IMVF
académicas e/ou Nos domínios de CMC/IEC/Matéria de IST´s/VIH/SIDA
4
cursos & seminários Diversas Formações em Liderança/IJ/CJN/FNJP/FONDINKE
Na Resolução de conflito/PNUD-2010/Fórum de Paz desde 2016
Na matéria de diagnóstico/Inquérito/VNU/PNUD
Nos domínios de seguim, avaliaç e aplicação de Fichas de Inquérito/GAB-IDIA (desde
2018 até então)
Formado em Empreendedorismo pela Desafio GB/2018
Estudante de 3º ano de Direito na Faculdade de Direito de Bissau
Assistência na Loja de Net & Serviços comerciais GTelecom (7anos)/Gabú e Contuboel
Professor de Liceu: Matemática, Português e Desenho no ensino Público (7 anos)-Gabú,
Experiências São Domingos, Canchungo, Bula e Bissau
Animador/Formador na TOSTAN Internacional/Gabú-2009-2010
profissionais
Voluntário das N. Unidas/VNU_PNUD/Proj. OSC/Reg. Cachéu/ONG/2013-2015
Gestor de Dados & Logístico/ONG VIDA/Canchungo/2015-2016
Assistência oper. na Gab-IDIA (Avaliação de projetos - desde 2017)
20 anos de voluntariado com funções de Liderança e de Formador permanente e em
Concepção de Projetos e de Plano estratégico e em Desenvolvimento rural.
Experiências no
Presidente e Fundador de AJUMAES Voluntas/Gabú, Buba & Bissau (2002-2009) –
desenvolvimento mobilização e execução de vários projetos e centenas de ações sociais com maior
organizacional, incidência nas províncias leste e sul.
associativo & Representante de AJUDEP/Gabú junto de CNJ, RENAJ & CNJ ambos em BIssau;
voluntariado Deleg de FACOLSIDA em Gabú (2007-2009)
Fundador, Secretário Executivo e Formador de Associação JUNDAF (já 4 anos -
atualmente) – 180 pessoas formadas no Gestão de Projetos Sociais.
Pedagogia de transmissão e gestão de conhecimento
Visão alargada sobre estratégias pessoal e organizacional de captação de recursos
Educação ao trabalho e orientado por objetivos
Comunicação por mudanças de consciência e de atitudes
Valores adicionais
Conhecimento sobre circuito financeiro nacional e internacional
Domínio de técnicas para transmissão acelerada de competências.
Sapiência no tratamento estratégico de Business Plan e outr. Documentos.
Autodidata e ativista de desenvolvimento
Bissau, Fevereiro de 2020

SESSÕES DE FORMAÇÓES EM GESTÃO DE CICLOS DE PROJETO PARA GK_FGC_WFD001022020


Contratante Projeto Fórum de Paz _WFD & ZTO/2020;
Contratado Mamadú Baba Embaló, Secretário Executivo de JUNDAF; 955471250/966905040;
Destinatários Grupos de kumpudiris di paz;

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Escopos ED, PIOO & TTAC;


Duração 3 dias.
Locais Canchungo, ...
1. Fortalecer as capacidades de grupos de Kumpuduris no domínio de GC de Projeto;
2. Contribuir para sustentabilidade das iniciativas de wfd através de mobilização de outros parceiros e
Objetivos
recursos necessários à execução continua das ações de prevenção e resolução de conflitos em suas
próprias comunidades.
1. Grupos de Kumpuduris de paz capacitados para caminharem autonomamente;
2. Dominados as metodologias internacionais de Gestão de projetos;
Resultados 3. Adquiridos os conhecimentos sobre as ferramentas de PACA;
imediatos 4. Domínios sobre as teorias da estrutura de projeto;
5. Noção sólido sobre o Matriz de Enquadramento Lógico (MQL);
6. Concebidos projetos para cada GK.
5
1. Realizados diversos diagnósticos;
2. Celebrados acordos de parcerias com diferentes parceiros;
3. Concepção de projeto;
Resultados
4. Aquisição de financiamento;
mediatos
5. Executados ações de resolução de conflitos ao nível de comunidades locais;
6. Vulgarizado a imagem positiva de Kumpuduris;
7. Kumpuduris convidados em todas as iniciativas da sociedade civil.
1. Princípios de educação para o desenvolvimento;
2. Solidariedade Internacional: História e importância;
3. Conceitos de projeto;
4. Conceitos afins de Projeto;
5. Tipologia de projetos;
6. Exemplos de projetos na Guiné;
7. Elefante branco e causas de fracasso de centenas de projeto na Guiné;
8. Disciplinas indispensáveis que facilitam o trabalho de um Projetista;
9. Financiamento: Instituições nacionais e Internacionais. Calendários & Linguagens;
10. Metodologias Internacional de Gestão de Proj ZOOP, PMI & Skopos;
11. Conceitos de DRR, DP, PACA ou APAC e suas ferramentas;
Conteúdos 12. Árvore de Problemas e Árvore dos Objetivos: Estruturas e princípios;
13. Conceito e técnicas de PIOO e seus princípios. Momentos da sua concretização.
14. Ciclos de projeto: (constituição de equipa); Elementos da Estrutura e anexos;
15. Conceito, princípios e filosofia de MQL;
16. Abordagem das estratégias pessoal e organizacional;
17. Lobby e Advocacy para captação de recursos H, M & F;
18. Gestão de parcerias.
19. Textos funcionais;
20. Concepção de projetos através de grupos, baseando da FOFA existentes;
21. Estratégias de informatização e da defesa de projeto: Equipa de defesa;
22. Apresentação de esboços de projetos e lista de potenciais parceiros.

Metodologia Brains storming; democracia; partilha; método 80/20; trabalho de grupo; etc
Projetora, cartolinas a cores, flip sharf e a sua resma, marcadores, tesoura, bloco de nota e caneta para
Recursos
formandos, Manual de consulta e respetivos links, etc.
Bissau, Fevereiro de 2020

Introdução
Neste mundo de complexo processo de Desenvolvimento, aos ativistas é aconselhável o domínio em diversas
matérias que coroam o conhecimento líquido das técnicas em Gestão de Ciclo de projetos. Por outro lado,

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devemos lembrar de que para melhorar a nossa intervenção é indispensável ler e ler sempre, sobretudo as
situações de múltiplas variáveis tais como: aspetos sociais, económicos, culturais e geográficos de todos os
países de mundo, mas sobretudo o país, região ou setor onde pretendes intervir e trazer mudanças
necessárias.

Eis as disciplinas fundamentais de domínio no ativismo de desenvolvimento


Associativismo
É modo de funcionar no seio duma união ou comunhão de dois ou mais pessoas, com sonhos e aspirações
mais ou menos equilibrados, que por meio de associação traçam objetivos comuns e que se responsabilizam
por contribuir para resolução.
Voluntariado
É ato realizado por um voluntário ao nível duma organização ou associação, de enquadramento em que seja
membro ou associado, fazendo tudo sem que no entanto esperar uma remuneração financeira.
Conceito de Desenvolvimento
No dicionário, o desenvolvimento significa crescimento, adiantamento ou estar diante, desencadear
operações, ampliação, mudança de situação ou de condição. Mas, tudo isso se dirige no nosso caso em
concreto em torno de Homem e de mulher deste planeta terra.
Desenvolvimento Sustentável
Surgiu com apresentação do relatório de Comissão Mundial para o Ambiente e Desenvolvimento denominado
our commum future em 1987. Este conceito admite a resolução ou satisfação das necessidades de hoje sem
pôr em causa a satisfação das necessidades das mulheres e homens que ainda não nasceram.
Educação Para Desenvolvimento
É um processo dinâmico, interativo e participativo, programado para instrução integral das pessoas e dos
agentes, com objetivo de consciencializar e compreender as causas universais e do constrangimento do
desenvolvimento, neste caso, as desigualdades sociais, estimulando-se a jogarem papeis que proporcionam
mudanças almejadas.
Cooperação para Desenvolvimento
É uma sinergia para resolução de situações de desequilíbrio na repartição de recursos e oportunidades em
todos países de mundo. Os apoios são direcionados aos estados, regiões e comunidades.
Desenvolvimento Rural Integrado
Pode ser considerado um ponto de satisfação duma comunidade, através de múltiplas componentes internas
duma comunidade e sobretudo nos aspetos sociais, económicos e culturais.
Desenvolvimento Comunitário
É um estado de empoderamento de comunidade. Situação em que uma determinada tabanca se consegue
minimizar as suas dificuldades através de aquisição de recursos necessários para criação de riquezas, mas

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quando conseguirem atingir as suas autoderminações no campo de desenvolvimento e também quando a


maioria das necessidades sociais e humanas básicas conseguem resolver-se localmente sem grandes
dificuldades.
Capacitação Comunitária
Conjunto de ações de que visam promover conhecimentos e habilidades de membros duma comunidade, em
que eles mesmos poderem dar respostas as suas próprias necessidades. É uma estratégia de fazer com que as
comunidades sejam capazes de apontar as suas principais dificuldades e apontar as soluções e participar
ativamente na execução das ações que daí resultantes. Normalmente essas ações são levadas a cabo pelos
ativistas que se deslocam à zonas de intervenção, com a participação e colaboração de líderes comunitários ou
seja, os que representam a comunidade. 7
Ajuda Pública ao Desenvolvimento
São apoios ou ajudas que tenham como objetivo o desenvolvimento dos outros países e tenha o caráter
concessional.
Cooperação Bilateral e Multilateral
A cooperação bilateral- é quando o Governo de um país doador canaliza apoio diretamente à um país ou
qualquer entidade infraestatal.
A cooperação multilateral- é quando os fundos são dirigidos ao funcionamento das instituições internacionais
criadas pelo conjunto de governos com intuito de favorecer o desenvolvimento.
Cooperação Financeira
São acordos para concessão de recursos financeiros aos países que recebem para o seu desenvolvimento,
podem ser de três espécies fundamentais: subvenções e créditos; bens essenciais; financiamento de reformas
estruturais.
Cooperação Técnica
Refere-se espécie de cooperação focada na partilha recíproca de conhecimentos técnicos e de gestão.
Cooperação Sul Sul
É a parceria entre as organizações da sociedade civil do sul, para fortalecerem as suas capacidades de decisão
e lobby na elaboração e implementação de políticas e projetos de cooperação para o desenvolvimento.
Empoderamento e Capacitação Funcional
É um processo por meio de qual os agentes fortalecem as capacidades, confianças e protagonismos junto da
sua organização ou associação, com vista a transformarem de forma positiva as suas vidas.

Parcerias e Interfaces

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São acordos para constituição de esforços conjuntos na procura de objetivos comuns num determinado setor
de vida social. São normalmente escritos em que cada uma das partes recebe uma cópia e toma providências
para implementação de acordo. Ambas as partes têm que contribuir no sentido de não falhar. As interfaces
tem vindo a significar as parcerias entre as ONGs com entidades infra estatais, neste caso, as autarquias locais
no sentido de promover o desenvolvimento ao nível de municípios e juntas locais.

Lobby e Advocacy
Estratégias para desencadear atividades ou ações bem pensadas que pressionem os decisores políticos, mas
num tempo record; advocacia não longe de lobby também aplica pressão, mas este visa obter os resultados
num período mais longo. Em ambos os casos, existem motivações por uma causa que o grupo acredita.
Instituições de Breton Wood
Fundo Monetário Internacional – ajuda os estados a sanearem as suas finanças através de seu instrumento
chamado ajustamento estrutural.
Banco Mundial – dá financiamentos aos estados e não só, cobrando juros mais favoráveis ao mercado.
Instituições Técnicas multilaterais: sistema das Nações Unidas
O sistema foi criado pela carta das nações unidas, com objetivo de promover o desenvolvimento criando as
entidades temáticas conforme o setor:
PNUD – desenvolvimento em geral; capacitação técnica dos departamento estatais.
UNICEF – criança e/ou mulher;
PAM – alimentação;
FNUAP – mais nos aspetos de saúde sexual e reprodutiva;
FAO – travar a fome;
ONU Mulher - Empoderamento ou fortalecimento social e económico da mulher.
Outras organizações autónomas
OIT (1919) – Organização Internacional de Trabalho; OMS (1948) – Organização Mundial de Saúde; UNESCO
(1945) – Educação e Cultura
Capacitação Organizacional
Este conceito refere todas as práticas ou concessões de recursos materiais e técnicos em favor duma certa
associação ou organização, potenciando as suas tarefas do dia a dia. Feito isso, a entidade beneficiária poderá
dar respostas ao seu compromisso e agendas em face das parcerias multilaterais.

Cooperação Descentralizada

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Aqui, os que entram em relevo são os municípios locais, por forma a permitir uma maior participação das
populações no processo de desenvolvimento, dando neste caso os seus pontos de vista no que refere as
alternativas de progresso.
Histórico de Projetos sociais na Guiné-Bissau
No desenvolvimento há várias organizações que ganharam muitos fundos para melhoria das condições de vida
das comunidades de campo. Entre vários projetos já executados temos, DEPA, PADIB, PEASA, FIDA, FIAT,
AGRO SILVO PASTORIL etc. Houve muitos trabalhos realizados mas houve poucas mudanças.
Histórias de donativos e financiamentos (filantropismo no desenvolvimento)
As igrejas católicas desempenharam papeis importantes no apoio às populações e estados carenciados ao
9
longo de muitos séculos passados. De lembrar de que os momentos desse apoio era apenas de resolução de
problemas ou carências imediatas. Muitos dos quais aconteciam por reduzir os sofrimentos de guerras e
outros na educação de base. Começou assim a surgir passos para construção daquilo que hoje chamamos de
voluntariado.

PACA ou APAC e sua história


As primeiras abordagens de desenvolvimento participativo apareceram nos anos 70, e os protagonistas, Paulo
Freire de Brasil (pedagogia dos oprimidos), a Universidade de Khon Kaen de Tailândia, o International Institute
for enviroment and development (IIED) em Londres, Institute of Development studies (IDS) em Inglaterra é
uma abordagem de investigação-ação e ativismo social.
Nos anos 80, muitos começaram a utilizar estas metodologias do DRR, mas chamaram-na de DPR (Diagnóstico
Participativo Rápido) modificaram as estratégias, em que este último possibilita mais a participação da
comunidade. Contudo, esta abordagem sofreu crítica por ser uma técnica que não dá acesso às comunidades
na liderança de planificação e de coordenação e também, este método focaliza-se mais nas necessidades do
que nos recursos. Entretanto, com passar dos tempos as instituições como Peace Corp e Save the Children e
tantas outras que trabalham nas comunidades afinaram esse método, introduzindo a variável género,
indispensável para o desenvolvimento e ainda criaram novas ferramentas, portanto, passou a ser chamado de
APAC (Análise Participativa para Ação Comunitária).
APAC, pode ser implantada nas comunidades locais, rurais e urbanas, nas organizações e em famílias. É
implementada pelos agentes de desenvolvimento, instituições locais e membros da comunidade no início de
processo. Mas com aprendizagem paulatina, os beneficiários assumem a liderança. Salienta-se de que o
processo possa ser dirigido por seguintes elementos: um coordenador, um facilitador e um co-facilitador.

Etapas de APAC

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1. Explorar a situação e definir as prioridades - onde estamos agora? e para onde queremos ir?
2. Planeando juntos - Como poderemos chegar lá? Desenho de projeto – visão de futuro, metas e objetivos,
atividades e resultados esperados, recursos necessários e orçamento.
3. Ação Comunitária – seguir o plano, mobilizar os recursos, implementar as atividades, monitorar e registar.
4. Avaliar e celebrar juntos - o que fizemos? O que aprendemos?
5. Organizar e identificar necessidades e recursos – quem somos nós? Que recursos temos?

Componentes de APAC:
1. Atitudes e comportamentos- elementos chaves. Respeito pela diversidade de experiência,
conhecimentos e capacidades locais;
2. Técnicas e Ferramentas- formas de recolher e analisar informações, utilizar as ferramentas para cada 10
tipo de informação e em cada situação. Constituir uma equipe multidisciplinar. Funcionar com equipes
separadas de homens, mulheres e jovens.
3. Partilha das Informações e experiências- este permite a aprendizagem e capacitação conjunta entre
os residentes, entre agentes e residentes e entre as organizações.

Algumas Ferramentas de PACA


 Mapa comunitário- primeira ferramenta a ser utilizada e depois com identificação das necessidades e
análises das mesmas;
 Calendário Sazonal- nos permite saber dos trabalhos comunitários ao longo das duas épocas;
 Entrevista Semiestruturada – sempre que se pretende aprofundar a percepção duma informação
obtida num encontro coletivo. É um diálogo direto e quase informal com um membro da comunidade;
 Mapa do corpo – neste aproveita-se passar informações úteis acerca de cuidados sanitários e a sua
importância e não se esquecer de ter cautela na sua abordagem.
 Mapa de recursos - contempla recurso humano, financeiro, material e natural. Não se esquece de que é
o recurso humano que mobiliza os recursos financeiros com as suas competências. Por outro lado,
temos que colocar pessoas certas nos lugares certos com vista a obtermos mais eficiência. Os recursos
humanos incluem conhecimentos diversos, habilidades, famílias, estilo de vida, desenvolvimento de
competências (educação e formação), direitos humanos e leis que regulam o trabalho. De salientar de
que, o desenvolvimento de recursos é um processo no qual se identifica e valoriza e ainda se mobiliza
os recursos humanos, físicos, naturais e financeiros que existem numa comunidade e que podem ser
catalogados para o progresso da própria comunidade. Teremos que promover o fluxo de ideias para
saber a forma como os recursos internos devem ser aproveitados e de que forma se poderá mobilizar
os recursos a partir de fontes externos numa filosofia de pensamento positivo.

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 Calendário de Rotina diária - serve para saber das atividades que as mulheres e homens fazem cada
dia;
 Matriz de análise de género - espelha a oportunidade de participar nas tomadas de decisões;
 Ranking de Necessidades - é uma lista de todas as necessidades sentidas na comunidade;
 Diagrama Histórico ou linha de tempo - acontecimentos que atingem a vida comunitária e que
mudaram alguma coisa, ou seja, as mudanças ocorridas ao longo de tempo. Aponta-se as histórias
mais relevantes. Neste entram variáveis: chuvas, mercado de trabalho, atividades agrícola (pesca,
caça, pastoreio), incidência de doenças, desastres naturais, migração para trabalho, estoques de
comida. Portanto, trata-se de acontecimentos positivos e negativos ao longo de anos.
APAC é uma abordagem baseada nas forças e/ou recursos e nas necessidades da comunidade. Assim, de caso
a caso, tal como: individual, local e nacional. 11

Posturas de um/a Ativista de Desenvolvimento


 Postura de empatia, mostrar o sinal de igualdade com quem trabalhamos;
 Respeito pela diversidade;
 Comunicação fluida;
 Capacidade de escuta ativa;
 Aprendizagem experiencial e progressiva;
 Flexibilidade e informalidade;
 Diversidade e igualdade de participação;
 Consciência crítica;
 Ser uma pessoa exemplar.
Estratégias pessoal de mobilização de recursos
 Conhecer o doador em pessoa;
 Conhecer os objetivos de quem irá pedir apoio;
 Saber em que ele acredita ou seja, a sua crença ou filosofia de vida;
 Descobrir as prioridades da organização deles;
 Vestir adequadamente e cuidar com cabelos e barba, no caso de homens;
 Não pintar demasiado, no caso de raparigas;
 Demonstrar a postura de autoconfiança;
 Ser honesta consigo mesmo;
 Cuidado com a linguagem corporal e atitudes negativas e duvidosas;
 Ao escrever faça-o com clareza e simplicidade;
 Tenha em consideração o nível de quem receberá a sua carta;
 Nunca falar dos conceitos que não percebemos direito.

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Metodologias Internacionais de Gestão de Projeto
As metodologias são estratégias para gerir bem os projetos no sentido lato, quer dizer, todos os projetos em
gerais, entretanto, são três mundialmente conhecidas: PMI, ZOPP e Skopos.
PMI – Project Management Institut. Fundada em Pensilvânia em 1969. Significa Instituto de Gerenciamento de
Projetos. É das maiores associações de profissionais de gerenciamento de projeto. Esta metodologia apresenta
9 áreas de conhecimento tais como: Gestão de Escopo; Gestão de Tempo; Gestão de Custo; Gestão de
Qualidade; Gestão de RH (Recursos Humanos); Gestão de Comunicação; Gestão de Risco; Gestão de Aquisição;
Gestão de Integração.
ZOPP - É um método de planificação orientado para resultados, fundado na Alemanha pela GTZ, sociedade
Alemã de Cooperação técnica, nos finais de 1980. Quando o GTZ contratou um Gabinete de consultoria e no
resultado dos trabalhos surgiu o método ZOPP (Ziel-orientierte Projeck Planung).
Neste método de planeamento de projeto existem três instrumentos básicos: Marco Lógico (quadro lógico; o
Instrumental METAPLAN, técnicas de visualização e moderação); e a sistemática básica de planeamento.
Neste modelo há no mínimo 4 análises que se faz:
 Análise dos envolvidos; Análise de problema; Análise dos objetivos; Análise das soluções.
A simplicidade deste método se reflete na lógica dividida em duas fases:
1. Fase de Diagnóstico - É chamada fase de diagnóstico que se faz por meio de seguintes instrumentos
(análise dos envolvidos; análise de problema; análise de objetivos; análise das alternativas.
2. Fase de Planeamento – É aquela em que se defina o (Marco Lógico ou Quadro Lógico e Matriz de
Planeamento de Projeto (MPP).
No instrumental METAPLAN é importante o interesse e postura participativa e as suas ferramentas podem ser
utilizadas nas reuniões, nas ocasiões rotineiras, seminários, processos decisórios e momentos especiais:
planejamento, crise e avaliação.
Skopos - é uma metodologia vulgarizada no Brasil, entendida como um dos mais eficientes para projetos
sociais. Entretanto, este modelo valoriza muito a justificativa ou a concepção e o planejamento de projeto. A
palavra é de origem latina com significado em Português: escopo, mira ou objetivo.
Conceito de Projeto
Nos primórdios, designava-se lançar corpo no espaço. No latim projectus, aquilo que temos em mente e que
ainda não realizamos.
No dicionário – O que planeamos fazer, desígnio, tenção, plano, empresa, cometimento. Primeira redação
duma lei, estatuto etc.

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Nações Unidas (1984) – Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades
inter-relacionados e coordenados, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um
orçamento e de um período de tempo dados.
Tipos de Projeto
Projeto de Intervenção;
Projeto Agrícola;
Projeto Industrial;
Projeto Comercial;
Projeto Social;
Projeto de Investimento;
Projeto de Modernização; 13
Projeto de Expansão.

Algumas fases a tomar em consideração


Há os que se chamam de etapas ou fases, entretanto, podemos destacar os seguintes:
 Definição de Projeto – o que queremos fazer?
 Plano de Trabalho – como vamos agir?
 Implementação de Projeto – como vamos avaliar, tirar conclusões disseminar resultados.
 Orçamento – quanto vai custar o projeto.

Identificação de Projeto:
a) Ideia de projeto - uma vez existindo um certo problema social, conhecendo-o bem e também as
necessidades reais das populações.
b) Criação de Grupo – para o desenvolvimentos de projeto há que se constituir uma equipe
multidisciplinar, ou seja, com pessoas de diferentes áreas de conhecimento. Mediante o processo, os
facilitadores terão que agrupar, Classificar, Descrever, Analisar e Avaliar os participantes, os quais
podem ser ativos, passivos e opositores ou potenciais opositores.
c) Análise dos problemas ou problema central – no início, cada membro de grupo de planeamento
aponta o problema que achar o problema central e depois começar discutir as suas causas.
d) Análise dos objetivos – neste ponto convertemos os problemas nos objetivos tendo em conta que os
objetivos são expressos no sentido positivo de situação e com verbos conjugados no infinitivo.
e) Hipótese – os meios de que precisamos e fins que pretendemos são condições. Estes meios e fins estão
intimamente relacionados e correspondem as hipóteses para solucionar os problemas.

Estrutura de um Projeto
Itens importantes que se destacam ao longo do corpo de projetos sociais. De salientar de que o mesmo vai
sendo diferente conforme o doador ou financiador. Ainda, nota-se de que o montante global do projeto
influencia a estruturação do corpo de projeto.
Assim, destaca-se os seguintes itens:
1. Nome de organização autor de projeto - associação responsável pela elaboração do documento e se
responsabiliza da sua implementação e que pretende obter fundos junto de doador.
2. Nome ou título de projeto – o título deve ser curto e funcional, ou seja, tem que demonstrar, assinalar
exatamente o que projeto pretende ou vão fazer. Palavras que indicam ou aparecem com objetivos ou
atividades, ao chamá-la logo se apercebe de que se trata. Deve ser atraente e de fácil memorização.

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3. Local de implementação – é o lugar onde pretendemos levar a cabo ou realizar as ações ou atividades de
projeto
4. Duração das atividades de projeto – digamos o timing ou o tempo que todos os trabalhos irão iniciar e
terminar. Este período tem que ser obedecido por todos stakeholders (partes envolvidas ou interessadas).
Lembra-se de que um projeto visa o bem comum, por isso, tem que ser público para que todos possam
saber da sua existência e importância. Indica-se logo os financiadores, os beneficiários. E também o seu
encerramento deve ser algo público. Às vezes aponte o dia de início e o fim.
5. Entidade financeira – seria absurdo não contar os nomes dos financiadores das nossas atividades.
Entretanto, é normal de projeto divulgar a lista das entidades que apoiaram as nossas atividades, tanto se
for uma só, quanto se for mais de um.
6. Montante ou custo total de projeto - Indicar o custo total de projeto expressado na moeda local ou 14
estrangeira, por distinção e extensão. Caso o projeto para estrangeiro terá que fazer câmbio para moeda
da entidade financiadora.
7. Parcerias - trata-se duma lista de parcerias na execução de projeto que pretende executar, mas também
se quiser indique outros parceiros que vão dar realce à sua associação ou instituição junto do financiador.
Se tiver bons parceiros implica que trabalha bem.
8. Data e local – no fim de capa centralizado, costuma-se colocar o nome do local onde o projeto foi
elaborado, mês e ano. Ex: Buruntuma, Agosto de 2017.
Obs: Estes itens de capa podem não respeitar com rigor as suas posições de ordem, pelo que apenas se coloca
conforme se achar conveniente para leitura e percepção. Entretanto, estes elementos são os que
normalmente se destacam na capa de projeto.
Os seguintes elementos são integrantes de corpo de projeto propriamente dito:
9. Contexto e justificativo – estes dois elementos surgem num só capítulo, porque no fundo não distam um
do outro. Entretanto, no contexto refere-se as condições gerais ou específicas do país, concretamente, a
situação geográfica, social, cultural, económica, política e ambiental, aliás, os problemas mais candentes
no momento. Apontar números exatos ou estimados e não esquecer de indicar as fontes de informação.
O objetivo é demonstrar de que estamos em situação que requer apoio. No entanto, no justificativo
pretende-se chamar a atenção do doador para financiar o projeto, aliás a necessidade de dar respostas
certas e estratégicas para melhorar algumas situações que se refere no primeiro ponto, neste caso o
contexto. Por outro lado, se o projeto for para uma tabanca, neste caso, temos que descrever a situação
geral da referida tabanca. Estes pontos têm como objetivo prender o sentimento do doador.
10. Objetivo Global - ou chamado objetivo estratégico para a qual projeto pretende contribuir. Deve-se notar
que o projeto atinge os seus objetivos paulatinamente. Portanto, o objetivo geral é atingido em anos e
nunca ou quase nunca logo no termino das atividades. O objetivo global deve ser expresso com maior
simplicidade da linguagem, uma expressão curta e que indica o que vamos combater ou promover por
meio de conjunto de atividades que se unem numa dialética para o alcance de objetivo geral.
11. Objetivos específicos - são objetivos que indicam claramente o que vamos fazer ou realizar ao longo de
todo o percurso de projeto. Todos sabemos definir os objetivos na vida. Assim, o objetivo significa no
dicionário a intenção, mira, escopo ou meta que se quer atingir com as nossas ações.
12. Atividades principais – são trabalhos mais importantes que teremos que fazer dentro de projeto e estes
são orçados ou haverá fundo para cada uma daqueles trabalhos. Não se esquece que haverá atividades
que não serão alistadas neste item, mas serão importantes a eficácia do projeto em termos gerais. Estas
são atividades sem custo.

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13. Resultados Esperados - são razões fundamentais do financiamento. Motivo da entrada do dinheiro e todos
outros recursos que o projeto desprende. Entretanto, cada um montante terá que corresponder a um
determinado resultado.
14. Indicadores de Resultados - são dados numéricos ou em qualidade que espelham a medida do que
fazemos. Serve quantificar ou qualificar os nossos trabalhos. Em cada linha de atividade deve-se apontar
de imediato o indicador correspondente. Tem que haver inclusive as correspondências ao nível dos três
elementos.
15. Estratégias - são caminhos a seguir e modos de ser e adotar por parte do ativista para conseguir
contemplar ou incluir no seu programa as pessoas influentes e com poderes de decisão na sua
comunidade. Entretanto, nota-se em linha três intenções essenciais a saber: 1) envolver régulos, imames,
padres, pastores, lideres associativos de ambos os sexos e ainda os administradores públicos; 2) realizar ou 15
implementar as atividades previstas; 3) alcançar os resultados desejados naquela circunstância.
16. Sustentabilidade - pacote super importante, porque o financiador terá que demonstrar resumidamente a
capacidade da sua equipa em continuar a realizar atividades do projeto depois de termino de meios
financeiros. Isto tem sido um elemento que a maioria dos financiadores exigem a todos interessados a
obter financiamento. É uma dor de cabeça de maioria dos projetos de nosso país.
17. Monitoria ou seguimento - É um acompanhamento ou vigilância das atividades de projeto. É uma
atividade do dia a dia. A pessoa responsável de seguimento está muito ligada ao projeto. Falta de
monitoria origina falhas que podem ser graves. Acompanhar as ações de projeto permite corrigir
atempadamente os eventuais erros que ocorram no percurso de ciclo de projeto.
18. Avaliação- Há vários tipos de avaliação: avaliação antes, durante e após a implementação de projeto. Isto
depende dos executores de projeto, porque podem realizá-la de dois em dois meses ou trimestralmente
ou ainda semestralmente. Tem objetivo de conhecer os produtos, resultados ou impactos de ações de
projeto. Normalmente diz-se auto-avaliação, isto é os próprios executores que avaliam as suas próprias
ações. Nas sessões de avaliações tomam parte todos os interessados, concretamente os financiadores,
beneficiários e os executores. No final se declara que o projeto teve resultados positivos, ou seja, há
mudanças. Caso contrário, declara que é negativo se não alcançar mudanças almejadas. Papel de
beneficiários neste encontro é muito importante, pois eles que terão que afirmar se o projeto muda algum
aspeto nas suas vidas ou não.
19. Plano de Atividade - É uma tabela de demonstração de trabalhos ou atividades com suas respetivas datas,
locais e respetivos responsáveis. É um quadro que orienta os coordenadores das sequências dos trabalhos.
É uma clara divisão de responsabilidades. De lembrar que, para realização das atividades é indispensável a
afetação de recursos humanos, materiais e financeiros.
20. Cronograma - É uma ferramenta de fixação temporal de projeto, ou seja, as atividades são detalhadas em
função de tempo. Cada atividade é expressa nos meses ou semanas de execução. Esta tabela facilita a
previsão da realização das atividades por parte de todos envolventes de projeto. De lembrar que cada
instituição faz adaptações que julgar conveniente.
21. Orçamento - espelho de custo total de projeto em forma de tabela, aqui cada atividade tem o seu
respetivo montante em dinheiro, apenas em dinheiro. De salientar de que, cada ação tem a sua provisão
financeira, mas os cálculos se fazem através da multiplicação das quantidades e os preços unitários
achando o resultado. Lembra-se de que o orçamento rigorosamente não faz parte do corpo integral de
projeto, mas sim um anexo. Por meio de computar o orçamento se processa no programa excel facilita nos
cálculos automáticos.
22. Marco Lógico ou Quadro Lógico ou ainda em Inglês Logical Frame Work – É uma ferramenta de análise de
planificação, mas também de gestão no momento de desenvolvimento de projeto. Comporta de forma

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resumida, os elementos mais importantes dum projeto e ainda esses elementos estão ligados de modo a
dependerem um do outro. É composto de 16 quadradinhos onde se lança as informações. Mas a maioria
dessas informações são as que já se trabalhou no corpo de projeto, logo restaria apenas os pressupostos
importantes ou condições que têm que se verificar para se obter um certo resultado.

16

Quadro Lógico
Indicadores
Lógica de Objetivamente Fontes de Pressupostos
Intevenção Verificáveis Verificação Importantes
Para prossecução de Para prossecução de
Objetivos Gerais Relatório e ata
objetivo geral Objetivo Geral
Que demonstrem que
Para alcançar o Objetivo
Objetivos Específicos atingimos o objetivo Relatório e ata
Específico
específico
Que comprovem a Para alcançar
Resultados Esperados Relatório e ata
obtenção dos resultados Resultados Esperados
Especificação dos custos
Condições prévias para
Atividades ou recursos para cada Relatório e ata
iniciar as atividades
atividade

14. Anexo – São documentos que possam contribuir para demonstração da sinceridade de equipe de projeto.
Podem ser fotografias de APAC (Análise participativa para a Ação Comunitária) realizada na tabanca em que se
pretende intervir. Também pode ser faturas proformas e declaração de apoios ou parcerias que no seu todo
dão visão certa de que a nossa intenção seja honesta.

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Bibliografia:
Ficha temática ISU;
Manual de animação comunitária UE-PAANE;
WWW. Google.com.br;
Notas de voluntariado de Mamadú Baba Embaló.

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SESSÕES DE FORMAÇÕES EM GESTÃO DE CICLOS DE PROJETO PARA GKP_FGC_WFD001022020

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Programa de Formação
28 & 29 de Fevereiro de 2020
Data Horário Conteúdos programáticos
09H00 Auto apresentações e considerações sobre o escopo se sessão
09H20 Análise de participativa de FOFA, subsídios de Formador
09H50 Princípios de educação para o desenvolvimento
10H00 Solidariedade Internacional: História e importância
10H10 Animação (dinâmica de grupo)
10H20 Conceitos de projeto
10H30 Conceitos afins de Projeto
10H40 Tipologia de projetos
Dia, Sábado, 28 de Fevereiro

11H00 Pausa-ondjó
19
11H30 Exemplos de projetos na Guiné-Bissau
11H40 Elefante branco e causas de fracasso de centenas de projeto na Guiné
11H50 Disciplinas indispensáveis que facilitam o trabalho de um Projetista
12H00 Financiamento: Instituições nacionais e Internacionais. Calend. & Linguagens
12H15 Metodologias Internacional de Gestão de Projetos ZOOP, PMI & Skopos
12H40 Conceitos de DRR, DP, PACA ou APAC e suas ferramentas
13H00 Pausa-biyanda
14H00 Árvore de Problemas e Árvore dos Objetivos: Estruturas e princípios
14H45 Animação
14H55 Conceito e técnicas de PIOO e seus princípios. Momentos da sua concret.
15H40 Animação
15H45 Resumo de abordagem
15H55 Trabalho em Grupo (árvore de problema)
16H00 Apresentação de trabalho
16H30 Fim da sessão
09H00 Dinâmica de grupo
09H15 Resume das temáticas do dia anterior pelos formandos
09H30 Ciclos de projeto: (constituição de equipa); Elements Estrutura, MQL e anexos
10H15 Dinâmica de grupo
10H25 Resumo dos elementos da Estrutura de Projeto
10H35 Braimstorming
10H45 Dinâmica de grupo
Dia Domingo, 28 de Fevereiro

11H00 Pausa djindjer


11H30 História, Conceito, princípios e filosofia de MQL
11H45 Trabalho em grupo em MQL (elementos de projeto a lançar em PIOO)
12H05 Animação
12H10 Apresentação dos trabalhos (classificação ajustes)
12H30 Abordagem das estratégias pessoal e organizacional (nosso histórico)
12H50 Lobby e Advocacy para captação de recursos H, M & F
13H10 Gestão de parcerias (acordos e princípios de parceiros: boas práticas)
13H30 Textos funcionais (matriz, estratégias e paradigma de destinatário)
14H00 Pausa bágri
14H30 Concepção de projeto com formandos (Elementos de QL e FOFA atualizado)
15H15 Estratégias de informatização de dados e defesa de projeto: Equipa de defesa
15H30 Apresentação de esboços de projetos e lista de potenciais parceiros.
16H00 Revisão global de conteúdo & avaliação de trabalho pelos formandos
16H00 Fim de Sessão

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