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Manual de Consulta 1
Em
Gestão de Ciclos de Projeto
(Primeiro passo para captação de Recursos)
3 Domínios de aprendizagem:
1- Saber (aquisição de conhecimentos);
2-Saber fazer (pôr em prática aspetos físicos e mentais, no ângulo psico-motor);
3- Saber ser e estar (valores de normas e condutas, ângulo afetivo-relacional).
Conhecimento é como um jardim, se não é cultivado, não pode ser colhido. Provérbio Africano.
Produzido pelo Mamadú Baba Embalo, Técnico em Gestão de Projetos Sociais e em Estratégia Organizacional
Sessões de Formação em Gestão de Ciclo de Projetos – para GK_FGC_WFD001022020
Sumário
Introdução 5
Associativismo e conceitos afins 5
Capacitação comunitária 6
Ajuda pública ao desenvolvimento e conceitos afins 6
Parcerias e interfaces, conceitos 7
Instituição de Bretton Wood 7
PACA ou APAC 8
Etapas de APAC 9
Ferramentas de APAC ou PACA 9
Postura de um/a ativista de desenvolvimento 10
Estratégias pessoal de mobilização de recursos 10
Metodologias Internacionais de Gestão de Projetos 11
Conceitos ou definições de Projeto 11
Tipos de projetos 12
Identificação de projeto 12
Quadro Lógico 15
Anexos 15
Bibliografia 12
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Sessões de Formação em Gestão de Ciclo de Projetos – para GK_FGC_WFD001022020
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Mamadú Embaló;
Dados pessoais Data de nascimento: 01 de Fev. de ____ em Bissau;
José Duarte Embaló & Maria Cadijatu Seidi;
Técnico Médio em Contabilidade pela ENA/Bissau/2010
Cursos nas matérias Admin. e Secret. Assoc. de Textos funcionais /FNJP/ CNJ/IJ/no
percurso Associativo.
Diversas Formações em Gestão de Ciclo de Projeto educação para o
desenvolvimento/CNJ/FNJP/ RENAJ/ Processo associativo
Na matéria de Comunicação inter pessoal/GTelecom
Formações Formação pedagógica de Formadores/Desenvolvimento comunitário/IMVF
académicas e/ou Nos domínios de CMC/IEC/Matéria de IST´s/VIH/SIDA
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cursos & seminários Diversas Formações em Liderança/IJ/CJN/FNJP/FONDINKE
Na Resolução de conflito/PNUD-2010/Fórum de Paz desde 2016
Na matéria de diagnóstico/Inquérito/VNU/PNUD
Nos domínios de seguim, avaliaç e aplicação de Fichas de Inquérito/GAB-IDIA (desde
2018 até então)
Formado em Empreendedorismo pela Desafio GB/2018
Estudante de 3º ano de Direito na Faculdade de Direito de Bissau
Assistência na Loja de Net & Serviços comerciais GTelecom (7anos)/Gabú e Contuboel
Professor de Liceu: Matemática, Português e Desenho no ensino Público (7 anos)-Gabú,
Experiências São Domingos, Canchungo, Bula e Bissau
Animador/Formador na TOSTAN Internacional/Gabú-2009-2010
profissionais
Voluntário das N. Unidas/VNU_PNUD/Proj. OSC/Reg. Cachéu/ONG/2013-2015
Gestor de Dados & Logístico/ONG VIDA/Canchungo/2015-2016
Assistência oper. na Gab-IDIA (Avaliação de projetos - desde 2017)
20 anos de voluntariado com funções de Liderança e de Formador permanente e em
Concepção de Projetos e de Plano estratégico e em Desenvolvimento rural.
Experiências no
Presidente e Fundador de AJUMAES Voluntas/Gabú, Buba & Bissau (2002-2009) –
desenvolvimento mobilização e execução de vários projetos e centenas de ações sociais com maior
organizacional, incidência nas províncias leste e sul.
associativo & Representante de AJUDEP/Gabú junto de CNJ, RENAJ & CNJ ambos em BIssau;
voluntariado Deleg de FACOLSIDA em Gabú (2007-2009)
Fundador, Secretário Executivo e Formador de Associação JUNDAF (já 4 anos -
atualmente) – 180 pessoas formadas no Gestão de Projetos Sociais.
Pedagogia de transmissão e gestão de conhecimento
Visão alargada sobre estratégias pessoal e organizacional de captação de recursos
Educação ao trabalho e orientado por objetivos
Comunicação por mudanças de consciência e de atitudes
Valores adicionais
Conhecimento sobre circuito financeiro nacional e internacional
Domínio de técnicas para transmissão acelerada de competências.
Sapiência no tratamento estratégico de Business Plan e outr. Documentos.
Autodidata e ativista de desenvolvimento
Bissau, Fevereiro de 2020
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Metodologia Brains storming; democracia; partilha; método 80/20; trabalho de grupo; etc
Projetora, cartolinas a cores, flip sharf e a sua resma, marcadores, tesoura, bloco de nota e caneta para
Recursos
formandos, Manual de consulta e respetivos links, etc.
Bissau, Fevereiro de 2020
Introdução
Neste mundo de complexo processo de Desenvolvimento, aos ativistas é aconselhável o domínio em diversas
matérias que coroam o conhecimento líquido das técnicas em Gestão de Ciclo de projetos. Por outro lado,
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devemos lembrar de que para melhorar a nossa intervenção é indispensável ler e ler sempre, sobretudo as
situações de múltiplas variáveis tais como: aspetos sociais, económicos, culturais e geográficos de todos os
países de mundo, mas sobretudo o país, região ou setor onde pretendes intervir e trazer mudanças
necessárias.
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Parcerias e Interfaces
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São acordos para constituição de esforços conjuntos na procura de objetivos comuns num determinado setor
de vida social. São normalmente escritos em que cada uma das partes recebe uma cópia e toma providências
para implementação de acordo. Ambas as partes têm que contribuir no sentido de não falhar. As interfaces
tem vindo a significar as parcerias entre as ONGs com entidades infra estatais, neste caso, as autarquias locais
no sentido de promover o desenvolvimento ao nível de municípios e juntas locais.
Lobby e Advocacy
Estratégias para desencadear atividades ou ações bem pensadas que pressionem os decisores políticos, mas
num tempo record; advocacia não longe de lobby também aplica pressão, mas este visa obter os resultados
num período mais longo. Em ambos os casos, existem motivações por uma causa que o grupo acredita.
Instituições de Breton Wood
Fundo Monetário Internacional – ajuda os estados a sanearem as suas finanças através de seu instrumento
chamado ajustamento estrutural.
Banco Mundial – dá financiamentos aos estados e não só, cobrando juros mais favoráveis ao mercado.
Instituições Técnicas multilaterais: sistema das Nações Unidas
O sistema foi criado pela carta das nações unidas, com objetivo de promover o desenvolvimento criando as
entidades temáticas conforme o setor:
PNUD – desenvolvimento em geral; capacitação técnica dos departamento estatais.
UNICEF – criança e/ou mulher;
PAM – alimentação;
FNUAP – mais nos aspetos de saúde sexual e reprodutiva;
FAO – travar a fome;
ONU Mulher - Empoderamento ou fortalecimento social e económico da mulher.
Outras organizações autónomas
OIT (1919) – Organização Internacional de Trabalho; OMS (1948) – Organização Mundial de Saúde; UNESCO
(1945) – Educação e Cultura
Capacitação Organizacional
Este conceito refere todas as práticas ou concessões de recursos materiais e técnicos em favor duma certa
associação ou organização, potenciando as suas tarefas do dia a dia. Feito isso, a entidade beneficiária poderá
dar respostas ao seu compromisso e agendas em face das parcerias multilaterais.
Cooperação Descentralizada
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Aqui, os que entram em relevo são os municípios locais, por forma a permitir uma maior participação das
populações no processo de desenvolvimento, dando neste caso os seus pontos de vista no que refere as
alternativas de progresso.
Histórico de Projetos sociais na Guiné-Bissau
No desenvolvimento há várias organizações que ganharam muitos fundos para melhoria das condições de vida
das comunidades de campo. Entre vários projetos já executados temos, DEPA, PADIB, PEASA, FIDA, FIAT,
AGRO SILVO PASTORIL etc. Houve muitos trabalhos realizados mas houve poucas mudanças.
Histórias de donativos e financiamentos (filantropismo no desenvolvimento)
As igrejas católicas desempenharam papeis importantes no apoio às populações e estados carenciados ao
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longo de muitos séculos passados. De lembrar de que os momentos desse apoio era apenas de resolução de
problemas ou carências imediatas. Muitos dos quais aconteciam por reduzir os sofrimentos de guerras e
outros na educação de base. Começou assim a surgir passos para construção daquilo que hoje chamamos de
voluntariado.
Etapas de APAC
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1. Explorar a situação e definir as prioridades - onde estamos agora? e para onde queremos ir?
2. Planeando juntos - Como poderemos chegar lá? Desenho de projeto – visão de futuro, metas e objetivos,
atividades e resultados esperados, recursos necessários e orçamento.
3. Ação Comunitária – seguir o plano, mobilizar os recursos, implementar as atividades, monitorar e registar.
4. Avaliar e celebrar juntos - o que fizemos? O que aprendemos?
5. Organizar e identificar necessidades e recursos – quem somos nós? Que recursos temos?
Componentes de APAC:
1. Atitudes e comportamentos- elementos chaves. Respeito pela diversidade de experiência,
conhecimentos e capacidades locais;
2. Técnicas e Ferramentas- formas de recolher e analisar informações, utilizar as ferramentas para cada 10
tipo de informação e em cada situação. Constituir uma equipe multidisciplinar. Funcionar com equipes
separadas de homens, mulheres e jovens.
3. Partilha das Informações e experiências- este permite a aprendizagem e capacitação conjunta entre
os residentes, entre agentes e residentes e entre as organizações.
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Calendário de Rotina diária - serve para saber das atividades que as mulheres e homens fazem cada
dia;
Matriz de análise de género - espelha a oportunidade de participar nas tomadas de decisões;
Ranking de Necessidades - é uma lista de todas as necessidades sentidas na comunidade;
Diagrama Histórico ou linha de tempo - acontecimentos que atingem a vida comunitária e que
mudaram alguma coisa, ou seja, as mudanças ocorridas ao longo de tempo. Aponta-se as histórias
mais relevantes. Neste entram variáveis: chuvas, mercado de trabalho, atividades agrícola (pesca,
caça, pastoreio), incidência de doenças, desastres naturais, migração para trabalho, estoques de
comida. Portanto, trata-se de acontecimentos positivos e negativos ao longo de anos.
APAC é uma abordagem baseada nas forças e/ou recursos e nas necessidades da comunidade. Assim, de caso
a caso, tal como: individual, local e nacional. 11
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Metodologias Internacionais de Gestão de Projeto
As metodologias são estratégias para gerir bem os projetos no sentido lato, quer dizer, todos os projetos em
gerais, entretanto, são três mundialmente conhecidas: PMI, ZOPP e Skopos.
PMI – Project Management Institut. Fundada em Pensilvânia em 1969. Significa Instituto de Gerenciamento de
Projetos. É das maiores associações de profissionais de gerenciamento de projeto. Esta metodologia apresenta
9 áreas de conhecimento tais como: Gestão de Escopo; Gestão de Tempo; Gestão de Custo; Gestão de
Qualidade; Gestão de RH (Recursos Humanos); Gestão de Comunicação; Gestão de Risco; Gestão de Aquisição;
Gestão de Integração.
ZOPP - É um método de planificação orientado para resultados, fundado na Alemanha pela GTZ, sociedade
Alemã de Cooperação técnica, nos finais de 1980. Quando o GTZ contratou um Gabinete de consultoria e no
resultado dos trabalhos surgiu o método ZOPP (Ziel-orientierte Projeck Planung).
Neste método de planeamento de projeto existem três instrumentos básicos: Marco Lógico (quadro lógico; o
Instrumental METAPLAN, técnicas de visualização e moderação); e a sistemática básica de planeamento.
Neste modelo há no mínimo 4 análises que se faz:
Análise dos envolvidos; Análise de problema; Análise dos objetivos; Análise das soluções.
A simplicidade deste método se reflete na lógica dividida em duas fases:
1. Fase de Diagnóstico - É chamada fase de diagnóstico que se faz por meio de seguintes instrumentos
(análise dos envolvidos; análise de problema; análise de objetivos; análise das alternativas.
2. Fase de Planeamento – É aquela em que se defina o (Marco Lógico ou Quadro Lógico e Matriz de
Planeamento de Projeto (MPP).
No instrumental METAPLAN é importante o interesse e postura participativa e as suas ferramentas podem ser
utilizadas nas reuniões, nas ocasiões rotineiras, seminários, processos decisórios e momentos especiais:
planejamento, crise e avaliação.
Skopos - é uma metodologia vulgarizada no Brasil, entendida como um dos mais eficientes para projetos
sociais. Entretanto, este modelo valoriza muito a justificativa ou a concepção e o planejamento de projeto. A
palavra é de origem latina com significado em Português: escopo, mira ou objetivo.
Conceito de Projeto
Nos primórdios, designava-se lançar corpo no espaço. No latim projectus, aquilo que temos em mente e que
ainda não realizamos.
No dicionário – O que planeamos fazer, desígnio, tenção, plano, empresa, cometimento. Primeira redação
duma lei, estatuto etc.
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Nações Unidas (1984) – Projeto é um empreendimento planejado que consiste num conjunto de atividades
inter-relacionados e coordenados, com o fim de alcançar objetivos específicos dentro dos limites de um
orçamento e de um período de tempo dados.
Tipos de Projeto
Projeto de Intervenção;
Projeto Agrícola;
Projeto Industrial;
Projeto Comercial;
Projeto Social;
Projeto de Investimento;
Projeto de Modernização; 13
Projeto de Expansão.
Identificação de Projeto:
a) Ideia de projeto - uma vez existindo um certo problema social, conhecendo-o bem e também as
necessidades reais das populações.
b) Criação de Grupo – para o desenvolvimentos de projeto há que se constituir uma equipe
multidisciplinar, ou seja, com pessoas de diferentes áreas de conhecimento. Mediante o processo, os
facilitadores terão que agrupar, Classificar, Descrever, Analisar e Avaliar os participantes, os quais
podem ser ativos, passivos e opositores ou potenciais opositores.
c) Análise dos problemas ou problema central – no início, cada membro de grupo de planeamento
aponta o problema que achar o problema central e depois começar discutir as suas causas.
d) Análise dos objetivos – neste ponto convertemos os problemas nos objetivos tendo em conta que os
objetivos são expressos no sentido positivo de situação e com verbos conjugados no infinitivo.
e) Hipótese – os meios de que precisamos e fins que pretendemos são condições. Estes meios e fins estão
intimamente relacionados e correspondem as hipóteses para solucionar os problemas.
Estrutura de um Projeto
Itens importantes que se destacam ao longo do corpo de projetos sociais. De salientar de que o mesmo vai
sendo diferente conforme o doador ou financiador. Ainda, nota-se de que o montante global do projeto
influencia a estruturação do corpo de projeto.
Assim, destaca-se os seguintes itens:
1. Nome de organização autor de projeto - associação responsável pela elaboração do documento e se
responsabiliza da sua implementação e que pretende obter fundos junto de doador.
2. Nome ou título de projeto – o título deve ser curto e funcional, ou seja, tem que demonstrar, assinalar
exatamente o que projeto pretende ou vão fazer. Palavras que indicam ou aparecem com objetivos ou
atividades, ao chamá-la logo se apercebe de que se trata. Deve ser atraente e de fácil memorização.
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3. Local de implementação – é o lugar onde pretendemos levar a cabo ou realizar as ações ou atividades de
projeto
4. Duração das atividades de projeto – digamos o timing ou o tempo que todos os trabalhos irão iniciar e
terminar. Este período tem que ser obedecido por todos stakeholders (partes envolvidas ou interessadas).
Lembra-se de que um projeto visa o bem comum, por isso, tem que ser público para que todos possam
saber da sua existência e importância. Indica-se logo os financiadores, os beneficiários. E também o seu
encerramento deve ser algo público. Às vezes aponte o dia de início e o fim.
5. Entidade financeira – seria absurdo não contar os nomes dos financiadores das nossas atividades.
Entretanto, é normal de projeto divulgar a lista das entidades que apoiaram as nossas atividades, tanto se
for uma só, quanto se for mais de um.
6. Montante ou custo total de projeto - Indicar o custo total de projeto expressado na moeda local ou 14
estrangeira, por distinção e extensão. Caso o projeto para estrangeiro terá que fazer câmbio para moeda
da entidade financiadora.
7. Parcerias - trata-se duma lista de parcerias na execução de projeto que pretende executar, mas também
se quiser indique outros parceiros que vão dar realce à sua associação ou instituição junto do financiador.
Se tiver bons parceiros implica que trabalha bem.
8. Data e local – no fim de capa centralizado, costuma-se colocar o nome do local onde o projeto foi
elaborado, mês e ano. Ex: Buruntuma, Agosto de 2017.
Obs: Estes itens de capa podem não respeitar com rigor as suas posições de ordem, pelo que apenas se coloca
conforme se achar conveniente para leitura e percepção. Entretanto, estes elementos são os que
normalmente se destacam na capa de projeto.
Os seguintes elementos são integrantes de corpo de projeto propriamente dito:
9. Contexto e justificativo – estes dois elementos surgem num só capítulo, porque no fundo não distam um
do outro. Entretanto, no contexto refere-se as condições gerais ou específicas do país, concretamente, a
situação geográfica, social, cultural, económica, política e ambiental, aliás, os problemas mais candentes
no momento. Apontar números exatos ou estimados e não esquecer de indicar as fontes de informação.
O objetivo é demonstrar de que estamos em situação que requer apoio. No entanto, no justificativo
pretende-se chamar a atenção do doador para financiar o projeto, aliás a necessidade de dar respostas
certas e estratégicas para melhorar algumas situações que se refere no primeiro ponto, neste caso o
contexto. Por outro lado, se o projeto for para uma tabanca, neste caso, temos que descrever a situação
geral da referida tabanca. Estes pontos têm como objetivo prender o sentimento do doador.
10. Objetivo Global - ou chamado objetivo estratégico para a qual projeto pretende contribuir. Deve-se notar
que o projeto atinge os seus objetivos paulatinamente. Portanto, o objetivo geral é atingido em anos e
nunca ou quase nunca logo no termino das atividades. O objetivo global deve ser expresso com maior
simplicidade da linguagem, uma expressão curta e que indica o que vamos combater ou promover por
meio de conjunto de atividades que se unem numa dialética para o alcance de objetivo geral.
11. Objetivos específicos - são objetivos que indicam claramente o que vamos fazer ou realizar ao longo de
todo o percurso de projeto. Todos sabemos definir os objetivos na vida. Assim, o objetivo significa no
dicionário a intenção, mira, escopo ou meta que se quer atingir com as nossas ações.
12. Atividades principais – são trabalhos mais importantes que teremos que fazer dentro de projeto e estes
são orçados ou haverá fundo para cada uma daqueles trabalhos. Não se esquece que haverá atividades
que não serão alistadas neste item, mas serão importantes a eficácia do projeto em termos gerais. Estas
são atividades sem custo.
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13. Resultados Esperados - são razões fundamentais do financiamento. Motivo da entrada do dinheiro e todos
outros recursos que o projeto desprende. Entretanto, cada um montante terá que corresponder a um
determinado resultado.
14. Indicadores de Resultados - são dados numéricos ou em qualidade que espelham a medida do que
fazemos. Serve quantificar ou qualificar os nossos trabalhos. Em cada linha de atividade deve-se apontar
de imediato o indicador correspondente. Tem que haver inclusive as correspondências ao nível dos três
elementos.
15. Estratégias - são caminhos a seguir e modos de ser e adotar por parte do ativista para conseguir
contemplar ou incluir no seu programa as pessoas influentes e com poderes de decisão na sua
comunidade. Entretanto, nota-se em linha três intenções essenciais a saber: 1) envolver régulos, imames,
padres, pastores, lideres associativos de ambos os sexos e ainda os administradores públicos; 2) realizar ou 15
implementar as atividades previstas; 3) alcançar os resultados desejados naquela circunstância.
16. Sustentabilidade - pacote super importante, porque o financiador terá que demonstrar resumidamente a
capacidade da sua equipa em continuar a realizar atividades do projeto depois de termino de meios
financeiros. Isto tem sido um elemento que a maioria dos financiadores exigem a todos interessados a
obter financiamento. É uma dor de cabeça de maioria dos projetos de nosso país.
17. Monitoria ou seguimento - É um acompanhamento ou vigilância das atividades de projeto. É uma
atividade do dia a dia. A pessoa responsável de seguimento está muito ligada ao projeto. Falta de
monitoria origina falhas que podem ser graves. Acompanhar as ações de projeto permite corrigir
atempadamente os eventuais erros que ocorram no percurso de ciclo de projeto.
18. Avaliação- Há vários tipos de avaliação: avaliação antes, durante e após a implementação de projeto. Isto
depende dos executores de projeto, porque podem realizá-la de dois em dois meses ou trimestralmente
ou ainda semestralmente. Tem objetivo de conhecer os produtos, resultados ou impactos de ações de
projeto. Normalmente diz-se auto-avaliação, isto é os próprios executores que avaliam as suas próprias
ações. Nas sessões de avaliações tomam parte todos os interessados, concretamente os financiadores,
beneficiários e os executores. No final se declara que o projeto teve resultados positivos, ou seja, há
mudanças. Caso contrário, declara que é negativo se não alcançar mudanças almejadas. Papel de
beneficiários neste encontro é muito importante, pois eles que terão que afirmar se o projeto muda algum
aspeto nas suas vidas ou não.
19. Plano de Atividade - É uma tabela de demonstração de trabalhos ou atividades com suas respetivas datas,
locais e respetivos responsáveis. É um quadro que orienta os coordenadores das sequências dos trabalhos.
É uma clara divisão de responsabilidades. De lembrar que, para realização das atividades é indispensável a
afetação de recursos humanos, materiais e financeiros.
20. Cronograma - É uma ferramenta de fixação temporal de projeto, ou seja, as atividades são detalhadas em
função de tempo. Cada atividade é expressa nos meses ou semanas de execução. Esta tabela facilita a
previsão da realização das atividades por parte de todos envolventes de projeto. De lembrar que cada
instituição faz adaptações que julgar conveniente.
21. Orçamento - espelho de custo total de projeto em forma de tabela, aqui cada atividade tem o seu
respetivo montante em dinheiro, apenas em dinheiro. De salientar de que, cada ação tem a sua provisão
financeira, mas os cálculos se fazem através da multiplicação das quantidades e os preços unitários
achando o resultado. Lembra-se de que o orçamento rigorosamente não faz parte do corpo integral de
projeto, mas sim um anexo. Por meio de computar o orçamento se processa no programa excel facilita nos
cálculos automáticos.
22. Marco Lógico ou Quadro Lógico ou ainda em Inglês Logical Frame Work – É uma ferramenta de análise de
planificação, mas também de gestão no momento de desenvolvimento de projeto. Comporta de forma
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resumida, os elementos mais importantes dum projeto e ainda esses elementos estão ligados de modo a
dependerem um do outro. É composto de 16 quadradinhos onde se lança as informações. Mas a maioria
dessas informações são as que já se trabalhou no corpo de projeto, logo restaria apenas os pressupostos
importantes ou condições que têm que se verificar para se obter um certo resultado.
16
Quadro Lógico
Indicadores
Lógica de Objetivamente Fontes de Pressupostos
Intevenção Verificáveis Verificação Importantes
Para prossecução de Para prossecução de
Objetivos Gerais Relatório e ata
objetivo geral Objetivo Geral
Que demonstrem que
Para alcançar o Objetivo
Objetivos Específicos atingimos o objetivo Relatório e ata
Específico
específico
Que comprovem a Para alcançar
Resultados Esperados Relatório e ata
obtenção dos resultados Resultados Esperados
Especificação dos custos
Condições prévias para
Atividades ou recursos para cada Relatório e ata
iniciar as atividades
atividade
14. Anexo – São documentos que possam contribuir para demonstração da sinceridade de equipe de projeto.
Podem ser fotografias de APAC (Análise participativa para a Ação Comunitária) realizada na tabanca em que se
pretende intervir. Também pode ser faturas proformas e declaração de apoios ou parcerias que no seu todo
dão visão certa de que a nossa intenção seja honesta.
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Bibliografia:
Ficha temática ISU;
Manual de animação comunitária UE-PAANE;
WWW. Google.com.br;
Notas de voluntariado de Mamadú Baba Embaló.
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Programa de Formação
28 & 29 de Fevereiro de 2020
Data Horário Conteúdos programáticos
09H00 Auto apresentações e considerações sobre o escopo se sessão
09H20 Análise de participativa de FOFA, subsídios de Formador
09H50 Princípios de educação para o desenvolvimento
10H00 Solidariedade Internacional: História e importância
10H10 Animação (dinâmica de grupo)
10H20 Conceitos de projeto
10H30 Conceitos afins de Projeto
10H40 Tipologia de projetos
Dia, Sábado, 28 de Fevereiro
11H00 Pausa-ondjó
19
11H30 Exemplos de projetos na Guiné-Bissau
11H40 Elefante branco e causas de fracasso de centenas de projeto na Guiné
11H50 Disciplinas indispensáveis que facilitam o trabalho de um Projetista
12H00 Financiamento: Instituições nacionais e Internacionais. Calend. & Linguagens
12H15 Metodologias Internacional de Gestão de Projetos ZOOP, PMI & Skopos
12H40 Conceitos de DRR, DP, PACA ou APAC e suas ferramentas
13H00 Pausa-biyanda
14H00 Árvore de Problemas e Árvore dos Objetivos: Estruturas e princípios
14H45 Animação
14H55 Conceito e técnicas de PIOO e seus princípios. Momentos da sua concret.
15H40 Animação
15H45 Resumo de abordagem
15H55 Trabalho em Grupo (árvore de problema)
16H00 Apresentação de trabalho
16H30 Fim da sessão
09H00 Dinâmica de grupo
09H15 Resume das temáticas do dia anterior pelos formandos
09H30 Ciclos de projeto: (constituição de equipa); Elements Estrutura, MQL e anexos
10H15 Dinâmica de grupo
10H25 Resumo dos elementos da Estrutura de Projeto
10H35 Braimstorming
10H45 Dinâmica de grupo
Dia Domingo, 28 de Fevereiro
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