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Olá, turma!

Observamos na Unidade 2 que a Economia Comportamental nas políticas públicas vem


se destacando no Brasil e no mundo. O paternalismo libertário é um tema dentro dessa
área que se sobressai.
Assistam ao vídeo “Paternalismo libertário com Roberta Muramatsu” disponível
em: https://youtu.be/R_hCPSpRBkk, do canal Instituto Mises Brasil com a professora
Roberta (YouTube, 09 jun. 2017).
Em seguida, discutam sobre a tomada de decisão das pessoas, nudges e o paternalismo
libertário dentro da economia internacional, respondendo às seguintes questões:
- O que é paternalismo libertário?
O paternalismo libertário é uma teoria para formulação de ações que podem ser aplicadas em
instituições públicas e também no setor privado e parte do princípio que os indivíduos tendem a
fazer escolhas que não são tão boas para si, devido às falhas cognitivas que ocorrem no
processo de tomada de decisão. O conceito ganhou popularidade a partir do lançamento do
livro “Nudge” dos economistas comportamentais Richard H. Thaler e Cass R. Sustein. As ações
propostas visam orientar “melhor” os comportamentos individuais, mediante a aplicação de
instrumentos da psicologia comportamental e apesar do viés paternalista (intervenção do
governo para proteger os indivíduos de tomar decisões prejudiciais), suas estratégias seguem
a premissa de que as pessoas tem a liberdade individual de escolha garantida e podem
escolher o que é melhor para si, sem violar o princípio do livre-arbítrio diante das decisões
pessoais.
- Como as emoções influenciam no comportamento do ser humano e como
o nudge pode ajudar?
Diariamente temos diversas escolhas a serem feitas - das mais simples, como: o que comer,
como se vestir, onde comprar ou mesmo como pagar um serviço ou produto – as mais
complexas como por exemplo fechamos uma compra de valor elevado. Necessariamente
essas escolhas vem acompanhadas de decisões. Algumas certeiras outras não. E as emoções,
voláteis que são, sem dúvida influenciam essas escolhas. O surgimento da economia
comportamental aconteceu justamente quando se percebeu o impacto gerado pelas emoções
sobre as decisões das pessoas em todos os seus campos de atuação, sendo responsável,
muitas vezes, por atitudes irresponsáveis e de impacto negativo. Dada essa informação, eis
que que o conceito de "nudge”, foi concebido. Com a clara intenção de criar pequenas e sutis
intervenções (o empurrãozinho, em tradução livre do termo), direcionando o comportamento
das pessoas a fazer escolhas mais desejáveis, sem remover sua liberdade de escolha. É uma
espécie de GPS decisório: o mesmo te sugere melhores caminhos, mas a decisão final é do
usuário.

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