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● Os sintomas do período menstrual são temporários, mas os efeitos que eles

causam podem trazer muitos incômodos, como a cólica. Quando ela surge, é
comum que muitas mulheres só consigam ficar deitadas, o que nem sempre é
possível.
● O que muita gente não sabe é que esse temido sintoma da menstruação pode ser
atenuado com algumas práticas. Ao conseguir controlar esse problema, é possível
que outros efeitos — como o mau humor, a improdutividade e o estresse —
também sejam controlados. Ou seja, você mata dois coelhos (ou mais) com uma
cajadada só.
● Quer conhecer 5 dicas comprovadamente eficazes para aliviar a cólica de um jeito
rápido, além de outras informações relacionadas? Continue a leitura e fique por
dentro para um maior cuidado com a saúde da mulher!

● Quais são os tipos de cólicas


menstruais?
● Primeiro, é preciso conhecer os tipos de cólicas, divididas em primárias e
secundárias, para saber qual método pode ser mais eficaz para tratar o sintoma.
As primárias são as mais frequentes e tendem a surgir logo depois da
menstruação. Felizmente, existem várias medidas úteis contra esse incômodo.
● Por outro lado, a cólica pode ser do tipo secundária, ocasionada por problemas de
saúde, como endometriose, síndrome do ovário policístico (SOP), alterações no
DIU etc. Nesses casos, as dicas existentes para aliviar os sintomas podem não
resolver, de fato, a causa.
● Em geral, as cólicas secundárias são bem mais incômodas que as primárias. Por
isso, é importante consultar um médico, para que ele possa identificar o tipo de
cólica e propor um tratamento adequado.
● Áreas afetadas na cólica menstrual
● Esse sintoma, comum no período menstrual, afeta a região pélvica, entre o quadril
e abaixo do abdômen. Se ainda não conseguiu identificar o local, não se
preocupe: caso a cólica surja, a área afetada ficará muito nítida.

● Como diminuir as cólicas?


● Você já entendeu os tipos de cólicas e as áreas afetadas. Agora, saiba como aliviar
esse problema com 5 dicas!
● 1. Use bolsas de água quente
● As cólicas surgem por contrações intensas do útero, que podem ser aliviadas com
bolsas de água quente. Isso porque a alta temperatura dilata os vasos da região e
ativa o fluxo sanguíneo, atenuando os efeitos das prostaglandinas — grupo de
lipídios que faz o útero se contrair.
● Ainda, o calor também ativa as endorfinas, hormônios do bem-estar e da
felicidade. Ou seja, as bolsas quentes deixam o seu útero ‘’calminho’’ e também
auxilia diretamente no seu humor e paz de espírito.
● Os benefícios do calor proporcionado no organismo também incluem o consumo
de chás quentes, que podem deixar você mais relaxada e pronta para vencer mais
um período menstrual. O escalda-pés também tem esse objetivo, graças às
substâncias analgésicas, calmantes e anti-inflamatórias.
● 2. Tenha uma alimentação balanceada
● Alguns alimentos podem estimular a produção de prostaglandinas, que agitam o
seu útero durante a menstruação. Estudos sugerem que esse seja o caso das
frituras e gorduras, além de produtos como sal, carne vermelha, cafeína e álcool.
● A situação pode ficar ainda mais delicada porque algumas mulheres ficam mais
tentadas a comer esse tipo de alimento na fase menstrual. Então, lembre-se de
que esse hábito pode piorar a cólica.
● Assim, invista em uma alimentação balanceada, com alimentos anti-inflamatórios
— como banana, abobrinha, soja, frutas vermelhas e salmão. Ao fazer isso, você
poderá ter um maior relaxamento muscular. Outra recomendação é consumir mais
água nesse período.
● 3. Pratique exercícios e alongamentos para
cólica
● Os exercícios físicos são recomendados em qualquer período, já que fazem bem
para a saúde física e mental. Durante a menstruação, eles se tornam ainda mais
importantes, por liberarem endorfinas que diminuem as dores musculares.
● É comum que as mulheres com muita cólica queiram ficar quietinhas,
preferencialmente deitadas. Porém, lembre-se de que um dos melhores remédios
para esse sintoma é se movimentar com exercícios físicos e alongamentos.
● Mas não precisa partir para opções tão pesadas: as atividades mais leves, como
caminhar, pedalar e fazer yoga já são muito benéficas. Até porque, é possível que
algumas pessoas sintam a cólica com mais intensidade — e se movimentar
demais seja inviável.
● 4. Faça atividades prazerosas
● O estresse e a ansiedade, comuns no período menstrual, são inimigos da cólica e
podem piorar o problema por tensionar ainda mais os músculos do útero. Então,
procure fazer atividades prazerosas, como ler, assistir a filmes e séries positivas,
ouvir música, conversar com quem gosta etc.
● Nesse período, até ouvir um passarinho cantarolando pode ser estressante para
você. Logo, qualquer esforço da sua parte para atenuar as cólicas é muito
bem-vindo. Só lembre-se de não querer relaxar descontando na alimentação, que
pode trazer efeitos contrários.
● 5. Não se automedique
● Existem vários medicamentos vendidos na farmácia sem receita e úteis contra a
cólica. No entanto, a automedicação nunca é a recomendação, por mais que os
sintomas nem sempre sejam tão severos.
● Primeiro porque as pessoas podem escolher algo inadequado — como
analgésicos, que não são muito eficazes para essa finalidade. O segundo motivo é
que para o tratamento funcionar, principalmente com remédio, é preciso identificar
o tipo de cólica.
● Como vimos, esse problema pode surgir devido a doenças sérias, como a
endometriose. Então, procure um médico ginecologista ou um endocrinologista
para obter as melhores orientações.
● Entendeu como é possível diminuir as cólicas menstruais? É importante colocar
essas recomendações em prática para que o seu período menstrual seja mais
tranquilo e afete menos a sua rotina. Afinal, algumas mulheres têm dificuldade até
em sair da cama, devido às dores e outros incômodos.
● O nosso post foi útil para sanar suas dúvidas sobre como aliviar cólicas?
Aproveite a visita e baixe o e-book menopausa e saúde da mulher para se
aprofundar no assunto!
● Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e
Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de
Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde
Albert Einstein (FICSAE).

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