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Prólogo: A Primeira Era

Em um mundo vasto e inexplorado, onde os mares eram tão perigosos quanto míticos, três
grandes poderes governavam o destino das terras conhecidas: os piratas, audazes
navegadores que desbravam os mares em busca de tesouros e aventuras; o governo, com
suas leis rígidas e sua marinha poderosa que mantinha a ordem; e a igreja, uma força
silenciosa que operava nas sombras, manipulando crenças e destinos.

Na época em que os piratas eram lendas e o governo estabelecia suas regras, a igreja
emergiu como uma terceira força. Suas catedrais imponentes se erguiam nos cantos mais
remotos do mundo, e seus seguidores fervorosos acreditavam que os deuses falavam
através dos líderes eclesiásticos. A igreja prometia salvação aos crentes e punição aos
descrentes, e sua influência se estendia muito além dos limites das terras conhecidas.

A era, um século e meio após O Século Perdido, uma era envolta em mistérios e silêncio, a
humanidade testemunhou eventos que desafiaram a compreensão e desapareceram dos
registros conhecidos. Não há livro que conte suas histórias, nem pergaminho que descreva
suas batalhas. No entanto, os vestígios desse tempo perdido permanecem, escondidos em
inscrições ancestrais esculpidas nas rochas, dispersas por terras desconhecidas.

Foi nesse período que a lenda que moveu o mundo pirata começou, a lenda de Gold D.
Sea, que ecoava como um sussurro entre os ventos. Por anos, os mares tumultuosos
guardaram o segredo de sua jornada até a última ilha, onde lendas se tornavam realidade e
os destemidos encontravam seu destino. O navio lendário de Gold D. Sea, batizado com o
mesmo nome do seu capitão audacioso, foi encontrado à deriva, sua estrutura robusta
marcada pelo tempo e pelas ondas implacáveis. Nas paredes do navio, palavras proféticas
estavam escritas em letras douradas, uma mensagem cifrada deixada para trás como um
convite para os aventureiros ousados.

*"Este é meu presente para o mundo,"* dizia a mensagem, *“um pouco do ouro que aqui
encontrei. Se desejam o trono do mundo e viver em abundância, venham e me encontrem
na última ilha."*

Essas palavras ressoavam como um desafio, ecoando pelos mares e alimentando os


sonhos dos corações mais destemidos. A última ilha tornou-se um farol, uma promessa de
riqueza inimaginável e poder supremo. Nas tavernas escuras dos portos, marinheiros e
piratas sussurravam o nome de Gold D. Sea em meio a lendas antigas e profecias perdidas,
enquanto mapas misteriosos e estrelas guiavam os corajosos em busca da ilha que
prometia o inalcançável. Um novo capítulo da era dos piratas estava prestes a se
desdobrar, enquanto a última ilha, envolta em segredos ancestrais, aguardava os intrépidos
que ousassem decifrar o enigma deixado pelo lendário capitão dos mares.

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