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Podcast 1

Disciplina: Operações financeiras cambiais e internacionais


Título do tema 1: Operações financeiras cambiais e internacionais
(importação e exportação)
Autoria: Nathália Caroline Faria
Leitura crítica: Johny Henrique Magalhães Casado

Abertura:

Olá, ouvinte! No podcast de hoje vamos falar sobre as operações financeiras


cambiais e internacionais!

As operações financeiras cambiais e internacionais, se diferem por tipos distintos


de natureza, começando pela importação e pela exportação. Você sabe a
diferença estre essas duas categorias comerciais?

A importação se consiste na compra de produtos do exterior. Ou seja, quando


não se tem capacidade interna ou condições específicas (clima, tempo e terra)
o suficiente para produzir determinado produto, para atender a demanda interna
o país interno compra do país externo, no qual produz a mercadoria em grande
escala. Já, a exportação é o inverso. Sendo assim, quando um país produz em
grande escala e sobra do consumo interno, o que “sobra” é vendido para outros
países do exterior. Vamos dar um exemplo simples desse tipo de cenário?

O Brasil, por exemplo, é o maior exportador de café mundialmente, o país produz


tanto café que, além de prover o cafezinho diário dos brasileiros, ainda, vende o
grão para outros países.

Isso quer dizer que, o Brasil tem terra, mão de obra, clima e dentre outros fatores
que contribuem para produzir o grão em larga escala. Em contrapartida, o Brasil
não tem capital humano e físico o suficiente para produzir tecnologia. Nesse
caso, geralmente, o país importa da China. Pois, a China tem muitas fábricas de
aparelhos telefônicos, tablets e notebooks.

Note que, cada país se intensifica naquilo que tem maior suporte de produção.
Com isso, sai mais barato produzir internamente o que se tem de melhor e
importar o que o país não consegue cultivar. Por exemplo, a China pode não ter
fatores naturais (clima e solo) para produzir tanto café quanto o Brasil, síria mais
caro se adaptar para produzir o grão do que comprar do Brasil. Assim como, o
Brasil construir fábricas para produzir tecnologia, poderia sair mais caro do que
comprar da China.

Há casos, específicos também...Pense num produto diferenciado, como os cafés


de alta qualidade. O Brasil também é produtor de cafés gourmet, especiais e
excepcionais. Existe um nicho de mercado chamado “Coffee lovers”. Esses
consumidores pagam mais para obter cafés de maior qualidade. Como o Brasil
tem potencial para produzir cafés desse segmento, a vantagem comparativa
nesse caso, não seria em termos de escala como o café tradicional e sim de
rendimentos financeiros.

No geral, ainda, o que se observa no mercado internacional é o porquê importar


ou exporta de um país e não de outro, adentrando-se na vantagem comparativa
(preço, câmbio, quantidade, qualidade etc.).

Por fim, em relação ao preço, sempre numa negociação os países vão buscar o
preço mais viável. No caso do câmbio, por ser o fator de maior risco nas
transações, há meios de diminuir os riscos. Porém, as oscilações de câmbio são
voláteis demais. Com isso, os negociantes sempre tendem a buscar um meio de
fechar o câmbio da forma mais rentável, fixando contratos ou até mesmo
sugerindo formas de pagamento antecipado, à vista ou a prazo. Além disso, o
câmbio e o preço dependem de fatores macro e microeconômicos, variando
entre demanda, oferta, questões políticas, leis e normas internacionais e
nacionais, entre outros.

Basicamente, o comércio internacional se baseia na importação e na exportação


e claramente o câmbio é o principal determinante de risco nas operações
financeiras entre fronteiras.

Fechamento:

Este foi nosso podcast de hoje! Até a próxima!

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