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ENSINO MÉDIO
1
PROFESSOR
ITINERÁRIO
FORMATIVO
1
PROFESSOR
ITINERÁRIO
FORMATIVO
MATEMÁTICA
w w w.co c .com . br
I CA Setor 11
M AT E M ÁT
ABERTURA DE CAPÍTULO
Estimula o envolvimento
do aluno com os assuntos
apresentados, criando um
espaço amplo e criativo que
introduz o conteúdo de forma
clara e engajadora.
HABILIDADES
Apresenta as habilidades
que serão desenvolvidas
no capítulo.
ORGANIZADOR VISUAL
Estrutura visual que propõe
Suporte teórico textual, organizado em tópicos revisão dos conceitos, das
hierárquicos que oferecem, sempre que possível, categorias e dos nomes
conexões multissemióticas, como citações, apresentados e estudados
fotos, ilustrações, gráficos, quadros, tabelas, no capítulo.
infográficos etc., para enriquecer e potencializar
o desenvolvimento das habilidades previstas.
EXERCÍCIOS EXTRAS
Exercícios para complementar
a aplicação do conteúdo
estudado. São planejados para
serem resolvidos, se houver
tempo, durante a aula, ou em
casa como estudo.
SEU ESPAÇO
Espaço reservado para anotações,
lembretes e rascunhos.
Seu Espaço
do do objeto, constituindo uma crença justificada e arte de falar e argumentar com competência. Eles rece-
Quando tentamos responder à pergunta “Que é Histó-
beram críticas severas de Sócrates (470-399 a.C.) e Platão de evitar interpretações anacrônicas dos acontecimentos
verdadeira.
ria?” nossa descompromissados
(427-347 a.C.) que os consideravam resposta, consciente ou inconscientemente
passados, quer dizer, tentar compreender o passado uti-
A. Discussões acerca da noção de verdade reflete verdadeiros.
com a busca de conhecimentos nossa própria Porposição
esse mo-no tempo, e faz VOCABULÁRIO
parte da
lizando valores do presente, prática muito comum, por
nossa resposta a uma pergunta mais ampla: que visão
tivo, foram por muito tempo desprezados pela história da
Segundo essa definição de conhecimento, em que con- Filosofia. Atualmente, porém, recupera-se
nós temos em que vivemos? Explica termos
a contribuição
da sociedade específicos
exemplo, ouque recorrem a certos eventos histó-
em filmes
siste a verdade? A verdade realiza-se na correspon- dos sofistas para o pensamento filosófico.
poética. De maneira CARR, geral, cada artista naïf Trad. ricos para desenvolver sua narrativa de entretenimento.
desenvolvetécnicos dentro estilo,
seudepróprio do contexto
livre de con-
dência entre sujeito e objeto, isto é, na convergência Edward Hallet. Que é História. de Lúcia Maurício
venções e sem compromisso com o rigor técnico
São Paulo:das
Paz eregras Emassimilação,
acadêmicas. muitas dessas películas que VOCABULÁRIO
retratam o mundo
entre o pensamento e as qualidades essenciais do ob-
O que é a verdade universal? Dizemos sobreque há
Alvarenga.
favorecendo
umaé História, devemos en-
Terra, 1996.
sua
jeto em investigação. Em linguagem direta: a verdade Ao nos questionarmos o que grego na Antiguidade costuma-se destacar a existên-
é a concordância entre intelecto e realidade. verdade universaltender quando existe um histórico
o momento conteúdoem daque compreensão
rea-vivemos, pois ele ajuda a e apropriação.
cia de exércitos formados por
Autodidata:pessoa que
centenas de milhares de
R.M. NUNES/ISTOCKPHOTO
se instrui sozinha, sem
lidade que é identificado compor aracionalmente
nossa explicação porsobre
todostalospergunta, o que pode ser guerreiros quando, na verdade,
ajuda de professores. eram de-
as sociedades
seres PARA
humanos. IR ALÉM
Diferentes
sintetizado seres humanos, utilizando
na constatação de que a História é o reflexo de seu mograficamente pequenas quando comparadas aos dias
Textossua
corretamente e imagens
capacidade
tempo. que
de inter-relacionam
observação
Tal percepção e seus compreender
permite-nos re- que são várias atuais. No entanto, tal efeito impacta o filme, prenden-
cursosointelectuais,
assuntoasem assimilam
estudo
respostas os traços
para com essenciais
as diferentes
essa questão. de
do a atenção do espectador, objetivo final desse tipo de
determinado objeto cognoscente. Uma verdade uni-
versal, áreas
portanto, do conhecimento,
é a verdade que deve em seraplicações
admi-
diversão. Isso, em última instância, dá EXPLORAR
PARA uma visão enga-
A preocupação cultural em escrever a História acompa- nosa do passado a qual pode ser entendida como verda-
do todacotidiano e/ou aprofundando o
UI/SHUTTERSTOCK
inexistindo consenso entre os estudiosos em torno 1400 d.C. vamente, a magna carta do relativismo ocidental. Com
meio do sistema de castas. A ideia de cas- cronológica que deve ser respeitada para a apresentação
dede sua definição.social fixo, sem mo- o princípio do homem-medida, Protágoras pretendia,
delo organização Atual
ser compreensível. A contagem do tempo é fundamen-
indubitavelmente, negar a existência de um critério ab-
Nada Antiguidade, especificamente
associada na filosofia grega,
EM-L1-41B-22
ATLÂNTICO
OCEANO
LINGUAGENS E
CA
PACÍFICO
0°
101415254
OCEANO CO EM VS INFI 22 123 LV 01 MI IMAT PR.indb AMÉRICA
6 28/09/2021 10:56
ÍNDICO DO
ser humano tenha representa-do-a
GOODGNOM/ISTOCKPHOTO
como podemos observar na imagem
ADVENTTR/ISTOCKPHOTO
HAVESEEN/ISTOCKPHOTO
gulo original. circunferência.
O segmento obtido com o lado d
O mistério mais fascinante da vida talvez seja o meio no B a F b C
longamento mencionado Greenwi é o com
wic
wi
qual foi criada tamanha diversidade com base em tão
gulo de ouro.
pouca matéria física. A biosfera (conjunto de todos os
A largura é o lado do quadrado.
ecossistemas da Terra) constitui apenas cerca de 1 parte
ALL MAPS
Latitude
6. Dividindo o comprimento desse r
em 10 bilhões da massa do planeta. Está esparsamente 30 N
ra, verifique a aproximação do resu
distribuída em uma camada de 1 quilômetro de espes- Latitude 70 O
sura de terra, água e ar, que se estende por uma superfí- LEITURA 1,618.
Equador
cie de meio bilhão de quilômetros quadrados. Textos de livros, revistas,
Os vírus são seres acelulares de organização molecular. Graças a esse instrumento, a navegação marítima desenvol-
B
70º 60º 50º
F
1
Se o mundo tivesse o tamanho de um globo comum Sem escala, cores-fantasia. 40º 30º 20º
jornais etc. que apresentam veu-se por séculos, sem que houvesse qualquer outro tipo de
BIOLOGIA
de mesa e sua superfície fosse observada lateralmen- aparato tecnológico e, principalmente, a partir do século XIX, LONGITUDE
HIGHDOG/ISTOCKPHOTO
te à distância de um braço, nenhum traço da biosfera relação direta com o com o uso de um eletroímã, tornou-se ainda mais eficiente e
A E D
seria visível a olho nu. A vida, no entanto, dividiu-se em fácil de ser utilizada.
conteúdo trabalhado.
ABFE,é,oenfim,
retângulo restante, CDEF, será semelhante ao retân- 5. Prolongue o lado inferior do quadrado até encontrar a Um carro de Fórmula 1, a uma v
O que
Diálogo do conteúdo com as diferentes o conhecimento? No Vocabulário técnico APRENDER FAZENDO
gulo original. expressões no circunferência.
120 km/h, dá uma volta completa
e crítico de filosofia, registra-se o seguinte:
campo da arte visando despertarAtoaB docuriosidade
pensamento
a e provocar
que penetra F e define
b o objeto
C do seu
O segmento
Construindo
longamento
um obtido
retângulo
mencionado
comdeoouro
lado do quadrado e o pro-
é olápis,
comprimento
nos em 4 minutos.
Material: uma folha de papel, um compasso e do
umaretân-
régua
a vontade de descobrir novas relações entre
conhecimento. o conteúdo
O conhecimento perfeito de uma coisa é, gulo de
ou esquadro ouro. Levando em consideração apenas
neste sentido, aquele que, subjetivamente considerado, A largura é o lado do quadrado. de e tempo, se esse automóvel do
apresentado e as diversas manifestações
não deixa nadaartísticas e na coisa conhecida ou
obscuro ou confuso
1. Desenhe um quadrado qualquer na folha (o lado desse
6. Dividindo média para 240 km/h, a volta será d
quadrado ovaicomprimento desse
ser a largura do retângulo
retângulo pela largu-
de ouro).
respectivas linguagens. que, objetivamente considerado, não deixa fora dele na 2. ra, verifique
Marque a aproximação
o ponto médio G dodo resultado
lado inferior com o número
do quadrado.
se a velocidade média baixar para
realidade à qual se aplica. 1,618. de média cai pela metade, de 120 k
3. Trace o segmento de reta que une esse ponto médio a um
o tempo gasto para completar a vo
LALANDE, André. Vocabulário técnico e crítico de filosofia. São Paulo: Bdos vértices do lado superior. F C
Proporção áurea e o retângulo de ouro Martins Fontes, 1999. p.193. 4. Com o compasso, construa a circunferência, cujo centro é
8 minutos.
Com baseretângulo
Chama-se nessa observação,
áureo qualquer se retângulo
alguém ABCD,
afirmarcomque
a o ponto médio do quadrado, tendo como raio a medida
conhece,
seguintepor exemplo,
propriedade: ao asuprimir
informática, somentecomo
dele um quadrado, pode- do segmento traçado anteriormente.
remos A
ABFE,admitir a perfeição
o retângulo desse
restante, CDEF, E
serásaber se nada
semelhante D
que se
ao retân- 5.Cada
Prolongue o lado inferior
área do conhecimento do objeto
tem seu quadrado até encontrar
específico. a
Os elementos
gulo original.
referir a esse tema for ignorado por tal pessoa. Sendo docircunferência.
ecossistema, por exemplo, são objeto de pesquisa dos biólogos.
É possível construir uma espiral num retângulo áureo traçan- O segmento obtido com o lado do quadrado e o pro-
assim,
do-seBparece-nos difícila direção
uma linha seguindo
a
que um indivíduo
dos
F quadrados;
b
possua um
tal espiral
C
a
longamento mencionado é o comprimento do retân-
conhecimento absoluto
é denominada espiral sobre algo.
áurea. gulo de ouro.
A largura é o lado do quadrado.
PARA IRoALÉM
6. Dividindo comprimento desse retângulo pela largu-
OAra, verifique
a a aproximação
conhecimento G
do resultado com o número
e seus aobjetos E b D
1,618. 2 2
8 É indispensável assinalar que um objeto de conhecimento
não
B consiste necessariamente em F algo material e inanima-
C
PRODUCTIONPERIG/DREAMSTIME
feitas e, por esse motivo, extremamente agradáveis de se ver. sados, existem em suas relações com o intelecto humano,
Atualmente,
Existe osconheça
alguém que princípios
tudoda proporção
sobre áurea são aplicados
informática? como os conceitos
a matemáticos.
a
A G E b D
principalmente na área do design e da Arquitetura. 2 2
8
Quando construímos um retângulo em que a razão entre os Sob esse prisma, a relação de conhecimento se efeti-
101415254 CO EM VS INFI 22 123 LV 01 MI IMAT PR.indb 7 Podemos
comprimentos ainda ampliar
dos lados maior eamenor
constatação dessa de
é igual ao número difi- va na correspondência entre sujeito cognoscível e ob- 28/09/2021 10:56
101415254 CO EM VS INFI 22 123 LV 01 MI IMAT PR.indb 8 28/09/2021 10:56
MATEMÁTICA
ICA
ITINER ÁRI
O MATEMÁT NOLOGIAS
C
O
FORM AtToIrV11 E SUAS TE
Se
de numeração
Sistemas
CAPÍTULO 1
PÁG.
ação
MÓDULO 1 ncestrais de numer
2 6 Sistemas
a
3 0
sistem
s
Os algari imal de numeraç
a dec
ã
3 4
sistem
s
Os algari imal de numeraç
a dec
ã
hexa-
MÓDULO 4binário e o sistema tica
3
8 O
de c i m a l, vincula
dos à sistema informá
duç ão à lógica
ULO 2 Intro
CAPÍT matemática
PÁG.
MÓDULO 5o à lógica matemáti
ca
5 2 Introduç
ã
MÓDULO 6es e conectivos
56
Proposiç
õ
e
M positiva
1 3 2 Recíproc
invers
a d
a
e
, c
u
on
m
t
a
r a
condicio
nal
ló gico numérico
6 R aciocínio
CAPÍTULO e quantitat
ivo
PÁG.
6
MÓDULO 1 lógico
1 4 4
numér
io
Raciocín quantitativo
ico e
de argumentação
ULO 7 Lógica
CAPÍT
PÁG.
7
MÓDULO 1argumentação –
1 5 7 Lógica de
Argum
ento
8
MÓDULO 1argumentação –
1 6 2 Lógica de iocínio
Tipos d
e rac
1 SISTEMAS DE NUMERAÇÃO
SUMÁRIO
1. A invenção dos números14
2. Sistemas ancestrais de numeração14
3. Algarismos indo-arábicos
e sistema decimal de numeração17
4. Sistema decimal de
numeração – Operações19
5. Sistema binário de numeração21
6. Aritmética binária22
7. Sistema hexadecimal
(ou sistema hexa) 23
HABILIDADES
• Ler, escrever e ordenar números naturais
até a ordem das centenas de milhar com
compreensão das principais características
do sistema de numeração decimal.
• Reconhecer o sistema de numeração
decimal, como o que prevaleceu no mundo
ocidental, e destacar semelhanças e
diferenças com outros sistemas, de modo
a sistematizar as principais características
(base, valor posicional e função do zero),
utilizando, inclusive, a composição e
decomposição de números naturais e
números racionais em representação
decimal.
ANTON_IVANOV/SHUTTERSTOCK
12
METAMORWORKS/ISTOCK
que, há 50 mil anos, o homem das cavernas já tinha a necessidade de contar. Nas paredes da
Gruta de Lascaux, na França, foram encontrados desenhos, imagens de animais e sinais como
pontos e riscos, que, provavelmente, indicam que os homens daquele período já contavam
usando marcas.
Com o progresso e o alto grau de organização das antigas civilizações, a necessidade de
aprimorar os processos de contagem e seus registros tornou-se fundamental.
Um dos primeiros sistemas de numeração de que temos conhecimento é o egípcio, surgido
por volta do ano 3000 a.C. Os babilônios, que viviam na Mesopotâmia, nos vales dos rios Ti-
gres e Eufrates, na Ásia, também criaram o próprio sistema de numeração cerca de dois mil
anos antes de Cristo. Entre os sistemas de numeração, merecem destaque o romano e o indo-
-arábico, este ainda utilizado por nós.
Com o surgimento da informática e das tecnologias avançadas, sistemas modernos de nu-
meração foram criados ou aperfeiçoados. Os computadores utilizam números para efetuar
cálculos complexos com mais rapidez e praticidade. O sistema binário é usado pelos computa-
dores e é constituído de dois dígitos: 0 e 1. A combinação desses dígitos permite ao computa-
dor criar e processar várias informações.
Outro sistema de numeração também muito utilizado na programação de microprocessado-
res é o hexadecimal. Trata-se de um sistema de numeração posicional que representa os nú-
meros em base 16. Esse sistema utiliza os símbolos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8 e 9 do sistema decimal,
além das letras A, B, C, D, E e F.
Essa evolução dos números, da Pré-História aos dias de hoje, é o que veremos neste capítulo.
matemática
matemática e suas tecnologias
13
A. Sistema de numeração egípcio 1. Em uma antiga ruína egípcia foram encontradas placas con-
tendo símbolos agrupados que determinavam valores numé-
O sistema de numeração egípcio tinha como base sete ricos, os quais correspondiam, provavelmente, à quantidade
números fundamentais: 1, 10, 100, 1 000, 10 000, 100 000 obtida de algum produto.
e 1 000 000. As placas encontradas foram as seguintes:
Nesse sistema de numeração: um traço vertical re-
presentava 1 unidade; um osso de calcanhar invertido I
representava 10 unidades; uma corda enrolada, 100
unidades; uma flor de lótus, 1 000 unidades; um dedo
dobrado, 10 000 unidades; um girino, 100 000 unida-
des; e uma figura ajoelhada, 1 000 000 de unidades.
II
III
14
Resolução
I. 1 + 1 + 10 + 10 + 10 + 100 + 1 + 1 000 = 1 133 Agora, fazendo o processo inverso, vejamos qual
II. 100 000 + 1 + 1 + 1 + 1 + 100 + 1 = 100 105 número representa na nossa
III. 10 + 10 + 10 + 10 + 10 + 1 + 1 + 1 + 1 + 1 + 100 = 155 escrita usual.
Em ordem crescente, temos: III < I < II Observe que, da esquerda para a direita, no primei-
Alternativa correta: D ro grupo, temos um símbolo de valor 10. Ele será escri-
to como 10 ∙ (60)2.
O grupo do meio apresenta um símbolo de valor 10
B. Sistema de numeração babilônico mais um símbolo de valor 1 (10 + 1 = 11). Ele será escri-
Na Mesopotâmia, a Matemática apresentava certa to como 11 ∙ (60)1.
evolução se comparada à Matemática egípcia. O grupo mais à direita apresenta um símbolo de va-
Textos antigos, datados do terceiro milênio do últi- lor 10 mais dois símbolos de valor 1 (10 + 2 = 12). Ele
mo período sumério, já revelavam grande habilidade será escrito como 12 ∙ (60)0.
desse povo em calcular. Esses textos contêm tábuas de
Assim:
multiplicação nas quais um sistema sexagesimal se
sobrepõe a um sistema decimal. Os símbolos usados = 10 ∙ (60)2 + 11 ∙ 601 + 12 ∙ 600 =
para a representação desses números tinham a for- = 36 000 + 660 + 12 = 36 672
ma de cunhas, daí serem conhecidos como símbolos Ainda hoje utilizamos esse sistema, pois a divisão
cuneiformes. da hora em 60 minutos e do minuto em 60 segundos é
O sistema de numeração babilônico, cuneiforme, utili- uma herança dos babilônicos.
zava apenas dois símbolos para representar os números.
é a representação para o valor 1.
APRENDER SEMPRE
é a representação para o valor 10.
2. Escreva o número 5 825 usando o sistema de numeração
A representação era feita do seguinte modo:
babilônico.
Resolução
Lembramos que o sistema de numeração babilônico utiliza
base 60.
Então, fazemos 5 825 : 60, obtendo o quociente 97 (maior que
1 2 3 9
60) e o resto 5.
Esse resto encontrado (5) será o valor do último grupo de sím-
bolos da escrita babilônica.
Fazendo 97 : 60, temos que o quociente é 1 (menor que 60) e
10 11 13 43 o resto é 37.
O resto e o quociente encontrados serão, respectivamente, os
matemática
15
1 6 100
Em seguida, reproduzimos, na vertical, todos os grupos
de símbolos encontrados. Como esse sistema não é posi-
7
2 1 000 cional, a ordem de colocação de cada grupo é irrelevante.
Temos, assim:
3 8 10 000
4 9
5 10
3 246 =
Símbolo Valor
200 = 2 ∙ 100 ⇒ Teremos o símbolo que representa o
I 1
valor 2 junto ao símbolo que representa o valor 100.
V 5
X 10
L 50
C 100
EM-L1-11I-22
D 500
40 = 4 ∙ 10 ⇒ Teremos o símbolo que representa o
M 1 000
valor 4 junto ao símbolo que representa o valor 10.
16
a. 1 205 000 e 43 000 d. 1 250 000 e 43 000 dimos o quociente obtido, sucessivamente, da manei-
b. 1 205 000 e 63 000 e. 1 250 000 e 63 000 ra descrita anteriormente, até que o último quociente
c. 1 205 000 e 493 000 obtido seja menor que a base.
matemática e suas tecnologias
= 1 000 ∙ 43 = 43 000
Alternativa correta: A Passe para a base 3 o número 167, que está na
base 10.
17
18
APRENDER SEMPRE
5. Passe o número vinte e dois mil, setecentos e cinquenta e oito da escrita indo-arábica para o sistema
romano.
Resolução
Vinte e dois mil, setecentos e cinquenta e oito na escrita indo-arábica é igual a 22 758.
Passando esse valor para o sistema de numeração romano, temos: XXIIDCCLVIII.
TYCSON1/ISTOCK
uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos
no sentido vertical, correspondentes cada um a uma posição
digital (unidades, dezenas,...) e nos quais estão os elementos
de contagem (fichas, bolas, contas,...) que podem deslizar li-
vremente. Teve origem provavelmente na Mesopotâmia, há
mais de 5 500 anos. O ábaco pode ser considerado como uma
extensão do ato natural de se contar nos dedos. Emprega um
processo de cálculo com o sistema decimal, atribuindo a cada
haste uma potência de dez.
ÁBACO. Disponível em: <https://www.geocaching.com/
geocache/GC6G0B1_abaco>.
Ábaco com contas feitas de madeira.
Acesso em: 2020. Fragmento.
O sistema de numeração decimal (base 10) é constituído dos dez algarismos indo-ará-
bicos, 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9, os quais servem para contar unidades, dezenas, centenas etc., de
acordo com a posição que o algarismo ocupa em determinado número. Observe a ordem
“da direita para a esquerda”.
2 7 4 5
Cinco unidades
Quatro dezenas
Sete centenas
Dois milhares
No sistema decimal, o “zero” à direita de um número implica multiplicá-lo pela base 10:
30 = 3 ∙ (10)
Nesse sistema, os números são obtidos a partir de adições (finitas ou infinitas) e multi-
plicações envolvendo potências de 10.
matemática
Classe
Milhões Milhares Unidades
Ordem
Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade Centena Dezena Unidade
EM-L1-11I-22
100 000 000 10 000 000 1 000 000 100 000 10 000 1 000 100 10 1
108
10 7
106
10 5
10
4
10 3
10 2
101
100
19
Resolução
3 000 = 30 ∙ 100
CAPÍTULO 1
600 = 6 ∙ 100
Assim, temos um total de 30 + 6 = 36 centenas.
LEITURA
Quem nunca usou os dedos para contar e fazer contas? A maioria dos professores não gosta e
sempre pede para que a gente faça todos os cálculos de cabeça. Mas usar os dedos bem que aju-
da, não é? Pelo menos ajudava no início, quando você estava aprendendo a calcular e começando
a compreender o que eram aqueles símbolos meio complicados, os números.
E hoje, você já sabe calcular? Já conhece todos os números? Mesmo que você ainda não seja fera em
Matemática, certamente você está familiarizado com estes símbolos. Isso porque eles estão por to-
dos os lados: na chamada da escola o seu nome corresponde a um número; no seu telefone alguns
deles se combinam; no supermercado o seu biscoito favorito custa uma quantia que é expressa em
números. E quando perguntam quantos anos você tem, como você responde? Usando um número!
Como muitas outras coisas que fazem parte da nossa vida, os números parecem óbvios. Dá impres-
são até que eles sempre existiram! Ou então que foram simplesmente inventados ou descobertos
no passado assim, de uma hora para outra. Mas a verdade é que o que hoje nos parece tão comum
é resultado de um longo processo. Até chegar aos algarismos que hoje tanto usamos foram muitos
anos, muitos homens, muitos povos, muita história. Ah, e também muitos e muitos dedos...
MORAES, Denise. Um, dois, três e já: com vocês a história dos números. InVivo. Disponível em: <http://www.invivo.
fiocruz.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=986&sid=9>.
Acesso em: set. 2021. Fragmento.
APLICAÇÕES
APRENDER SEMPRE
b. 4 e. 9
c. 5
20
21
Resolução
Dispomos o binário na tabela (da direita para a esquerda), mul-
tiplicamos por seu valor de posição e somamos os resultados:
27 26 25 24 23 22 21 20
Potências de 2
128 64 32 16 8 4 2 1
a. Binário: 10102 1 0 1 0
Valor de posição 1∙8 0∙4 1∙2 0∙1
Número decimal 8 + 0 + 2 + 0 = 1010
b. Binário: 101112 1 0 1 1 1
vemos multiplicar cada bit por seu valor de posição (que 1–0=1
é indicado pelo valor da base) e somar os resultados. 1–1=0
22
6 6 23 17
C. Multiplicação binária 7 7 24 18
As regras para a realização de multiplicação com nú-
meros binários são exatamente iguais às das multipli- 8 8 25 19
APRENDER SEMPRE 12 C 29 1D
cada de 1970).
digitais, que é, de fato, muitíssimo importante. É apli-
6. O segundo “abandono” da inteligência artificial (1987).
cado em projetos de softwares e hardwares.
7. Deep Blue da IBM supera Kasparov (1997).
matemática e suas tecnologias
23
24
Sistema de numeração
Ancestrais Atuais
2 7 4 5
Cinco unidades
Egípcios Quatro dezenas Decimal
Sete centenas
Dois milhares
Romanos I, V, X, L, C, D, M Outros
matemática e suas tecnologias matemática
Chineses
EM-L1-11I-22
Outros
25
Exercícios de APLICAÇÃO
1. Reescreva, no sistema babilônico, os números que 2. Renato perguntou a idade de seu avô, e este escreveu
estão no sistema de numeração egípcio.
a. num papel os seguintes símbolos ,
26
4. Usando alguns dos algarismos 0, 1, 4, 6, 7, Pedro pre- 5. A imagem mostra parte de uma nota de 1 dólar ame-
cisava escrever o menor número ímpar de quatro al- ricano.
garismos distintos no sistema egípcio de numeração.
PAULPALADIN/ISTOCK
O número encontrado foi:
a.
b.
b.
c.
e.
d.
e.
Seu Espaço
matemática
Sobre o módulo
Os assuntos deste módulo são os sistemas de numeração ancestrais.
Esses assuntos quase não aparecem em provas de vestibulares, com exceção do sistema romano. Por isso, recomendamos cautela
matemática e suas tecnologias
na apresentação.
Alguns dos sistemas apresentados são posicionais, outros não. Por essa razão, sugerimos trabalhar bem essa diferenciação.
Apresentamos o sistema de numeração chinês, mas não realizamos exercícios sobre ele. Sobre esse tema é necessário apenas co-
mentar o funcionamento do sistema.
Pode-se tratar, ainda, de outros que não aparecem no capítulo, como o sistema maia.
EM-L1-11I-22
27
Da teoria, leia os tópicos 1, 1.A, 2, 2.A, 2.B, 2.C e 2.D. 10. A sequência dos números no sistema de nume-
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! ração babilônico, quando colocada em ordem cres-
cente, é
6. Foram feitas cinco afirmações sobre sistemas an-
I.
cestrais de numeração.
Classifique cada uma delas em V, caso a afirmação seja
verdadeira, ou F, caso a afirmação seja falsa. II.
( ) No sistema de numeração romano, a ordem na qual
os símbolos são dispostos é irrelevante para a leitura
dos números. III.
( ) No sistema de numeração babilônico, a ordem na qual
os sinais são registrados não altera o valor que o nú-
mero tem.
a. I, II, III
( ) Em nosso sistema de numeração, a posição que um
algarismo ocupa em um número é irrelevante no valor b. I, III, II
que ele terá nesse número. c. III, I, II
( ) A quantidade de símbolos para denotar um número d. III, II, I
no sistema egípcio e no nosso sistema (indo-arábico)
e. II, I, III
é sempre diferente para denotar um mesmo valor nu-
mérico. 11. Escrevendo o número VDLXXXIX no sistema que
( ) No sistema de numeração romano não é possível re- usamos atualmente, obtemos
presentar um valor igual a zero.
a. 55 539
7. Um arqueólogo anotou todas as inscrições encontra- b. 50 589
das em uma tumba egípcia e, ao lado delas, as tradu- c. 50 539
ções para a linguagem ou sistema de numeração atual.
d. 5 589
Em razão da chuva, alguns símbolos ficaram borrados
e. 5 539
e não podiam ser lidos.
12. A cidade de São Paulo foi fundada em MDLIV, e a
4 3 cidade de Campinas, em MDCCLXXIV.
A cidade de São Paulo é quantos anos mais velha do
Identifique quais eram esses símbolos manchados. que Campinas?
a. LVXXIV
8. Usando todos os algarismos romanos apresentados,
b. LVXX
I, X, X, X, X, L, C, M, quantos números podemos formar?
c. CCCXIV
a. 0
d. CCXXIV
b. 1
e. CCXX
c. 2
d. 3 13. O avô de Gabriel é egípcio e está completando
e. 5 78 anos hoje. Gabriel fará uma surpresa para ele. No
bolo, em vez das velas tradicionais, com os algaris-
9. Uma pessoa usou todos os algarismos apresenta- mos que usamos no dia a dia, Gabriel colocará ve-
dos, I, I, I, V, X, L, C, C, C, e escreveu o menor número linhas cujos formatos são os algarismos usados no
possível de se obter com eles. sistema egípcio.
Esse número, representado no sistema de numeração Para fazer essa surpresa, o número mínimo de velas
babilônico, possui que Gabriel deverá colocar sobre o bolo será
a. 10 triângulos a. 10
b. 14 triângulos b. 12
c. 17 triângulos c. 15
EM-L1-11I-22
d. 18 triângulos d. 18
e. 21 triângulos e. 78
28
Anotações
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
29
Exercícios de APLICAÇÃO
1. (FCC-SP) Num sistema de numeração de base 4, faz- 3. Para sua segurança, Juliana tem o hábito de trocar
-se a contagem do seguinte modo: periodicamente a senha do cofre de sua casa.
1, 2, 3, 10, 11, 12, 13, 20, 21, 22, 23, 30... Para que não haja esquecimento, sempre que ela faz a
O número 42, no sistema de base 4, é composto de troca marca num papel essa nova senha, porém, como
forma de codificação, a combinação é escrita num sis-
a. 4 algarismos iguais.
tema de numeração de base 5.
b. 3 algarismos iguais.
Ela anotou no papel o número 1302, portanto sua
c. 2 algarismos iguais. nova senha, na base 10, é
d. 3 algarismos distintos. a. 651
e. 2 algarismos distintos. b. 604
Resolução c. 302
d. 202
42 4
e. 130
2 10 4
2 2 Resolução
13025 = 1 ∙ 53 + 3 ∙ 52 + 0 ∙ 51 + 2 ∙ 50 = 125 + 75 + 2 = 202
42 = 2224 Alternativa correta: D
Alternativa correta: B Habilidades
Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que preva-
leceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças
com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais ca-
racterísticas (base, valor posicional e função do zero), utilizando,
inclusive, a composição e decomposição de números naturais e
números racionais em sua representação decimal.
876 15
6 58 15
13 3
30
4. (Cefet-RJ) Escreva o numeral 745 no sistema de base 5. O número 14 641 está escrito na base decimal. Se
16, sabendo que, nesse sistema, os símbolos são 0, 1, escrevermos esse mesmo número numa base b, ele
2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, A, B, C, D, E, F. será representado por 10000b.
a. A4B5 d. 21CD Dessa maneira, qual é o valor de b?
b. 2E9 e. 1EF
c. 2BA1
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo é o sistema indo-arábico e o sistema decimal. Pelo fato de um assunto estar atrelado ao outro, a preocupação
maior é fazer a mudança de base entre esse sistema e outro de base diferente. É necessário ter muita cautela ao explicar a transformação
de números de base decimal para outra base qualquer.
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
31
Da teoria, leia os tópicos 3, 3.A, 3.B, 3.B.1, 3.B.2, 3.C, 3.C.1 e 3.D. 01. O
número 1011010 (base 2) corresponde ao nú-
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! mero 10 (decimal).
02. O
número A3 (base 16) corresponde ao número
6. Considere dois valores numéricos X e T. 163 (decimal).
Sabendo-se que X, na base decimal, é igual a 106, e Y, 04. O
número 39 (decimal) corresponde ao número
na base hexadecimal, é igual E716, então X + T, na base 47 (base 8).
oito, é igual a 08. O
número 67 (base 8) corresponde ao número 37
a. 5218 (base 16).
b. 3738 Dê a soma dos itens corretos.
c. 3378
10. (Cefet-RJ) Escrevendo o número 324 num siste-
d. 2048 ma de base 3 obtemos
e. 1608 a. 110000
7. Considere os números X = 6 561 (base 10) e b. 101110
Y = 23045 e faça o que se pede nos itens seguintes. c. 122010
a. Passe X para a base 5 d. 210010
b. Passe Y para a base 10 e. 112110
c. Passe Y para a base 3 11. Sabendo que A e B correspondem, respectiva-
8. (FCC-SP) Sabe-se que, no Brasil, nas operações fi- mente, aos números 101111002 e 001100112, assinale
nanceiras, é usado o sistema decimal de numeração, a opção que apresenta o resultado correto da opera-
ção A – B, na base 10.
no qual um número inteiro N pode ser representado
como: a. 10 001 100 d. 136
N = an · 10 + an – 1 · 10 + an – 2 · 10 + … + a2 · 10 +
n n–1 n–2 2 b. 138 e. 10 000 110
+ a1 · 101 + a0 · 100 , em que 0 ≤ ai < 10, para todo 0 ≤ i ≤ n. c. 137
Nesse sistema, por exemplo, 8 903 = 8 ∙ 10 + 9 ∙ 10 + 3 2
tros sistemas de numeração também utilizados em dos testes, os odômetros dos carros A e B marcavam,
computação, julgue os itens a seguir. respectivamente, 133324 e 11036.
32
Anotações
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
33
Exercícios de APLICAÇÃO
e. 4; 5; 8
Resolução
3. (IFSul-RS) Segundo o Censo Demográfico de 2010, a
#, @ e *são algarismos do sistema de numeração decimal, ou
seja, 0, ou 1, ou 2, ou 3, .... ou 9. população das regiões do Brasil foi identificada con-
Se 2 + # = 9, então # = 7. forme tabela:
Se @ + 8 = 11, então @ = 3.
Região População
Em consequência, temos 1 + 5 + * = 10, então * = 4.
Norte 15 865 678
Alternativa correta: C Nordeste 53 078 137
Sudeste 80 353 724
Sul 27 384 815
Centro-Oeste 14 050 340
Resolução
Vamos dispor, em ordem crescente, as informações da tabela:
14 050 340 < 15 865 678 < 27 384 815 < 53 078 137 < 80 353 724,
assim, teremos as regiões:
Centro-Oeste, Norte, Sul, Nordeste e Sudeste.
Alternativa correta: B
Habilidade
EM-L1-11I-22
34
4. (PUC-PR) A doutora Cristiane não quer revelar o dia 5. (Unicamp-SP) A representação decimal de certo nú-
de seu aniversário, mas seus amigos Jorge e Evandro mero inteiro positivo tem dois algarismos. Se o triplo
insistem. Então, Cristiane propôs o seguinte problema: da soma desses algarismos é igual ao próprio número,
ABC + ABC + ABC = BBB então o produto dos algarismos é igual a
A × 15 é igual ao dia de meu aniversário e B + 5 é o a. 10
meu mês.
b. 12
Com base nessas informações, conclui-se que Cris-
c. 14
tiane faz aniversário:
d. 16
a. 15 de setembro. d. 30 de novembro.
b. 15 de novembro. e. 30 de agosto.
c. 30 de outubro.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Este módulo aborda os números decimais.
Dar continuidade ao sistema de numeração decimal visto no módulo anterior, agora com o objetivo de fazer operações aritméticas nesse
sistema e em outros de bases diferentes. Esse processo deve ser realizado com cautela. Para isso, recomendamos fazer diversos exemplos.
matemática
matemática e suas tecnologias
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35
36
Anotações
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
37
Exercícios de APLICAÇÃO
1. Converta o número 1510 para a base 2. 3. O número 5010, quando convertido para a base 2, é
Resolução representado por
Fazendo divisões sucessivas do número a converter pelo número a. 101112
da base, temos: b. 11102
15 : 2 = 7 resto 1
c. 100112
7 : 2 = 3 resto 1
d. 11112
3 : 2 = 1 resto 1
1 : 2 = 0 resto 1 e. 1100102
A leitura do resultado é feita nos restos das divisões e de baixo Resolução
para cima. Fazendo divisões sucessivas do número a converter pelo número
1510 = 11112 da base, temos:
50 : 2 = 25 resto 0
25 : 2 = 12 resto 1
12 : 2 = 6 resto 0
6 : 2 = 3 resto 0
3 : 2 = 1 resto 1
1 : 2 = 0 resto 1
A leitura do resultado é feita nos restos das divisões e de baixo
para cima.
5010 = 1100102
Alternativa correta: E
Habilidade
Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que preva-
leceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças
com outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais ca-
2. Escreva na base 10 o número binário (de 6 bits) racterísticas (base, valor posicional e função do zero), utilizando,
1101112. inclusive, a composição e decomposição de números naturais e
números racionais em sua representação decimal.
Resolução
Construímos a tabela com 6 colunas (conforme o binário dado):
25 24 23 22 21 20
1 1 0 1 1 1
32 16 0 4 2 1
32 + 16 + 0 + 4 + 2 + 1 = 5510
EM-L1-11I-22
38
4. A adição de dois números positivos a10 e b10 tem O byte é, usualmente, um grupo de 8 bits e equivale a
como resultado o binário 10012 (número que possui um caractere (caractere é a unidade básica de arma-
4 bits). Os valores de a10 e b10 podem ser zenamento de informação na maioria dos sistemas),
a. 560 e 441 que é a representação gráfica de um número, uma le-
tra, um símbolo etc.
b. 147 e 854
Múltiplos do byte:
c. 1 000 e 1
• quilobyte (kB) = 1 024 bytes
d. 5 e 4 • megabyte (MB) = 1 024 kB
e. 3 e 3 • gigabyte (GB) = 1 024 MB
5. O bit é uma unidade binária, que serve como base • terabyte (TB) = 1 024 GB
para o armazenamento e o processamento de infor- Conforme o exposto, faça as seguintes conversões de
mações. Nos computadores e na internet são utiliza- unidades
das operações em número de bits.
a. 5 MB em bytes. b. 256 kB em MB.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Este módulo trabalha com números binários e números hexadecimais.
Abordar aqui uma extensão de tudo o que foi visto nos dois módulos anteriores, com o objetivo de estabelecer relações específicas entre
esses dois sistemas. Para isso, recomendamos apresentar exemplos de diversas operações aritméticas entre eles.
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
39
Da teoria, leia os tópicos 5, 5.A, 5.B, 5.B.1, 5.B.2, 6, 6.A, 6.B, 6.C, 7, 7.A, 7.B, 7.C e 7.D. 1 kB = 210 bytes, 1 MB = 210 kB e 1 GB = 210 MB, sen-
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! do 210 = 1 024. Nesse caso, tem-se que kB significa
quilobyte, MB significa megabyte e GB significa gi-
6. O número 11112 corresponde, na base 10, ao número gabyte. Entretanto, a maioria dos fabricantes de
a. 12 b. 13 c. 14 d. 15 e. 16 discos rígidos, pen drives ou similares adotam pre-
ferencialmente o significado usual desses prefixos,
7. O resultado da adição 1011012 + 1011112 é em base 10. Assim, nos produtos desses fabricantes,
a. 10111002 1 GB = 103 MB = 106 kB = 109 bytes. Como a maioria
b. 10011002 dos programas de computadores utiliza as unidades
baseadas em potências de 2, um disco informado
c. 10111102
pelo fabricante como sendo de 80 GB aparecerá aos
d. 10001002 usuários como possuindo, aproximadamente, 75 GB.
e. 11011002 Um disco rígido está sendo vendido como possuindo
8. O resultado de 100102 · 1002 é 500 gigabytes, considerando unidades em potências
de 10. Qual dos valores está mais próximo do valor in-
a. 1010 d. 10102 formado por um programa que utilize medidas basea-
b. 7210 e. 100001002 das em potências de 2?
c. 3610 a. 468 GB d. 500 GB
9. Calculando 10102 – 10002 tem-se, como resultado, b. 476 GB e. 533 GB
a. 102 d. 1012 c. 488 GB
b. 112 e. 1002 14. (UFRGS-RS) A nave espacial Voyager, criada para
c. 012 estudar planetas do Sistema Solar, lançada da Terra
em 1977 e ainda em movimento, possui computado-
10. (UFRJ) Nei deseja salvar, em seu pen drive de 32 GB, res com capacidade de memória de 68 kB (quilobytes).
os filmes que estão gravados em seu computador. Ele Atualmente, existem pequenos aparelhos eletrônicos
notou que os arquivos de seus filmes têm tamanhos que possuem 8 GB (gigabytes) de memória.
que variam de 500 MB a 700 MB. Gigabyte (símbolo GB)
Observe os dados do quadro a seguir.
é a unidade de medida de informação que equivale a
1 024 megabytes (MB). 10n Prefixo Símbolo
Determine o número máximo de filmes que Nei poten- 10 24
iota Y
cialmente pode salvar em seu pen drive.
1021 zeta Z
11. (Cesgranrio-RJ) Convertendo o número hexade-
1018 exa E
cimal AB1 em decimal, temos o valor
10 15
peta P
a. 2 048 d. 5 261
b. 2 737 e. 5 474 1012 tera T
40
Crie e ative
18. O sistema de numeração dos maias
O sistema de numeração maia utiliza apenas três sím-
bolos: o ponto ( ), que representa o 1; a barra ( ),
que representa o 5, e a concha ( ), que repre-
Assim caminha a humanidade – Sociedade de Consumo.
senta o 0.
O sistema de numeração maia é todo construído na
base 20. Dessa maneira, temos:
0 11000
1 00011 0 1 2 3 4
2 00101
5 6 7 8 9
3 00110
4 01001
10 11 12 13 14
5 01010
6 01100
15 16 17 18 19
7 10001
8 10010
41
Anotações
EM-L1-11I-22
42
Seu Espaço
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
43
2 INTRODUÇÃO À LÓGICA
MATEMÁTICA
SUMÁRIO
1. Introdução à Lógica Matemática46
2. Elementos46
3. Proposições46
4. Axiomas da lógica47
5. Operadores lógicos47
HABILIDADES
• Construir algoritmo em linguagem natural
e representá-lo por fluxograma que indique
a resolução de um problema simples (por
exemplo, se um número natural qualquer
é par).
• Compreender a ideia de variável,
representada por letra ou símbolo, para
expressar relação entre duas grandezas,
diferenciando-a da ideia de incógnita.
• Utilizar os conceitos básicos de
uma linguagem de programação na
implementação de algoritmos escritos em
linguagem corrente e/ou matemática.
TYNDYRA/ISTOCK
44
matemática
matemática e suas tecnologias
45
Notação
2. ELEMENTOS V(p) = V
se a proposição p tiver valor lógico verdadeiro.
A lógica trabalha com argumentos (premissas e conclu- V(p) = F
sões) que, de certo modo, são conjuntos de afirmações.
se a proposição p tiver valor lógico falso.
A. Premissa (proposição)
Observação: No caso de lógica digital, os valores são
É uma sentença declarativa, expressa de forma V(p) = 1, se a proposição tiver valor lógico verdadeiro, e
afirmativa ou negativa, à qual podemos atribuir V(p) = 0, se a proposição tiver valor lógico falso.
um valor lógico verdadeiro ou falso. Premissas fa-
zem parte de uma sentença para a organização das B. Classificação das proposições
informações essenciais que servem de base para
a formação de um raciocínio, para um estudo que • Proposições simples (atônica)
levará a uma conclusão, ou seja, premissas fazem Chama-se proposição simples aquela que não
parte de uma argumentação. Em lógica, uma pre- contém nenhuma outra proposição de si mesma.
missa é uma fórmula considerada hipoteticamente Normalmente, as proposições são representadas
verdadeira. Vale ressaltar que a lógica se preocupa por letras minúsculas (p, q, r, s etc.), chamadas de
com o relacionamento entre as premissas e a con- letras proposicionais.
clusão, com a estrutura e a forma do raciocínio, e
não com o conteúdo. Exemplos de proposições simples
p: Carlos é careca.
Exemplo de conjunto de premissas q: Pedro é estudioso.
Premissa 1: Todo professor possui nível superior. t: O número 25 é quadrado perfeito.
EM-L1-11I-22
46
4. AXIOMAS DA LÓGICA
A lógica formal repousa sobre três princípios funda- 5. OPERADORES LÓGICOS
mentais que permitem todo o seu desenvolvimento
Os operadores são usados para formar novas proposi-
posterior e dão validade a todos os atos do pensamen-
ções a partir de outras.
to e do raciocínio. Veja a seguir as características des-
ses princípios. A partir de proposições dadas, podem ser construí-
das outras, por meio dos conectivos “não”, “e”, “ou”, “...se
A. Princípio de identidade e somente se...”, “se...então...”.
Uma proposição não pode, simultaneamente, ser e Sendo assim: se V(p) = V, então V(¬p) = F e, se V(p) = F,
não ser. Ou seja, não é possível afirmar e negar o mes- então V(¬p) = V
mo predicado para o mesmo objeto ao mesmo tempo;
matemática e suas tecnologias
47
V(V ∧ V) = V V(F ∧ V) = F
APRENDER SEMPRE V(V ∧ F) = F V(F ∧ F) = F
Alternativa correta: C
2. (VUNESP) Leia a frase:
• Qualquer pessoa sabe andar de bicicleta
A afirmação que corresponde à negação lógica dessa frase é: C. Operador lógico de disjunção
a. Ninguém sabe andar de bicicleta.
Dadas duas proposições p e q, define-se por disjunção
b. Pelo menos uma pessoa não sabe andar de bicicleta. o operador “ou”, representado simbolicamente por ∨,
c. As crianças não sabem andar de bicicleta. em que “p ∨ q” possui o valor lógico falso (F) quando
d. Todos que andam de bicicleta também andam de moto- ambas as proposições são falsas e valor lógico verda-
cicleta. deiro (V) nos demais casos.
e. Apenas uma pessoa sabe andar de bicicleta.
48
época, os russos, em pleno auge da Guerra Fria. Diante dis- V(V → V) = 1 V(F → V) = 3
so, esses constantes desafios entre Fischer e os soviéticos V(V → F) = 2 V(F → F) = 4
ganhavam outros significados, sendo mais um exemplo Assinale a alternativa que contém os valores corretos para
de embate ideológico nesse tenso período histórico. 1, 2, 3 e 4.
RIZZO, Giovanni. Crítica – O Dono do Jogo. Observatório do a. 1–F, 2–F, 3–F, 4–F d. 1–V, 2–V, 3–V, 4–F
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49
Anotações
EM-L1-11I-22
50
Elementos Proposição
51
Exercícios de APLICAÇÃO
Alternativa correta: D
52
4. (UFAL) Em uma clínica existem as funções de médi- c. alguns técnicos de laboratório são expedidores de
co, técnico de laboratório, recepcionista e expedidor exames.
de exames. Suponhamos que alguns médicos assu- d. os expedidores de exames não são técnicos de la-
mem também a função de técnico de laboratório; os boratório.
recepcionistas não são médicos, mas alguns também e. os recepcionistas e médicos, juntos, formam o
são técnicos de laboratório; todos os expedidores de grupo dos técnicos de laboratório.
exames são também recepcionistas. Desse contexto,
infere-se que 5. Considere as premissas:
Premissa 1: Todo professor possui nível superior.
a. existem técnicos de laboratório que não são médicos.
Premissa 2: José é professor.
b. os recepcionistas são também expedidores de
exames. Qual seria a conclusão ao inferir sobre as premissas?
Seu Espaço
Sobre o módulo
Neste módulo é feita uma introdução à lógica, um assunto que nem sempre é fácil de compreender.
Provavelmente serão usados tipos de linguagem não habituais para os alunos. Por isso, recomenda-se cautela com o modo como o assunto
é trabalhado.
matemática
matemática e suas tecnologias
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53
Da teoria, leia os tópicos 1, 1.A, 2, 2.A e 2.B. b. o pintor era um bom pintor e a tinta era ruim
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! c. a tinta não era de boa qualidade.
d. a tinta era de boa qualidade e o pintor não era
6. Considere as premissas e assinale se o seguinte ar- bom pintor.
gumento é válido ou não válido com a conclusão.
e. bons pintores não usam tinta ruim.
Premissa 1: Todo professor possui nível superior.
10. Considere as premissas e assinale se o seguinte
Premissa 2: José é professor. argumento é válido ou não válido com a conclusão.
Conclusão: José possui nível superior. Premissa 1: O ferro conduz eletricidade.
a. É válido. Premissa 2: O ouro conduz eletricidade.
b. Não é válido. Premissa 3: O cobre conduz eletricidade.
7. Considere os seguintes argumentos. Conclusão: ferro, ouro e cobre são metais.
Argumento I: a. É válido. b. Não é válido.
Premissa 1: Paulo é brasileiro. 11. (Idecan-SP) João comprou um notebook numa
Premissa 2: Todos os brasileiros jogam bola. loja de informática.
Conclusão: Paulo joga bola. Considere que
• João comprou um notebook branco;
Argumento II:
• nenhum notebook em promoção é importado;
Premissa 1: Paulo é brasileiro. • todos os notebooks brancos à venda nessa loja
Premissa 2: A maioria dos brasileiros joga bola. são importados.
Conclusão: Paulo joga bola. Qual das afirmações é necessariamente verdadeira?
É correto afirmar que: a. Algum notebook em promoção é branco.
a. Apenas o argumento I é válido. b. Todos os notebooks importados são brancos.
b. Ambos os argumentos são inválidos. c. Alguns notebooks brancos estão em promoção.
c. Ambos os argumentos são válidos. d. João não comprou um notebook em promoção.
d. Apenas o argumento II é válido.
12. (Iades-DF) Se todo arquiteto é desenhista, existe
8. (AOCP-PR) Considere como sendo verdadeira a professor que é arquiteto, mas algum desenhista não
afirmação: “Se Wedson é perito criminal, ele é médico”. é professor, então é correto afirmar que
Considere, também, como falsa a afirmação: “Wedson a. existe professor que não é arquiteto.
é médico e perito criminal”. b. existe arquiteto que não é professor.
Qual das seguintes alternativas apresenta necessaria- c. algum professor não é desenhista.
mente uma verdade? d. todo arquiteto que é professor é também desenhista.
a. “Wedson não é médico.” e. existe algum desenhista que é professor também.
b. “Wedson não é perito criminal.”
c. “Wedson é médico.” 13. (Ibade-RJ) Leia com atenção as duas afirmações
dadas
d. “Wedson é perito criminal.”
• Todo chefe de cozinha deve ter conhecimentos
e. “Wedson não é médico nem perito criminal.” básicos de nutrição.
9. (FCC-SP) Se a tinta é de boa qualidade, então a pin- • Alguns donos de restaurante são chefes de cozinha.
tura melhora a aparência do ambiente. Considerando que as duas afirmações são verdadeiras,
Se o pintor é um bom pintor até usando tinta ruim, a pode-se afirmar corretamente que
aparência do ambiente melhora. a. se Ângela tem conhecimentos básicos de nutrição,
O ambiente foi pintado. A aparência do ambiente então ela é uma chefe de cozinha.
melhorou. b. se Lidiane é uma chefe de cozinha, então ela é
Então, a partir dessas afirmações, é verdade que: dona de restaurante.
EM-L1-11I-22
a. o pintor era um bom pintor ou a tinta era de boa c. todo dono de restaurante deve ter conhecimentos
qualidade. básicos de nutrição.
54
14. (FCC-SP) Considere que as seguintes afirmações 16. (VUNESP) Se afino as cordas, então o instrumen-
são verdadeiras: to soa bem. Se o instrumento soa bem, então toco
• Todo motorista que não obedece às leis de trânsi- muito bem. Ou não toco muito bem ou sonho acorda-
to é multado. do. Afirmo ser verdadeira a frase: não sonho acordado.
Dessa forma, conclui-se que
• Existem pessoas idôneas que são multadas.
a. sonho dormindo.
Com base nessas afirmações é verdade que:
b. o instrumento afinado não soa bem.
a. Se um motorista é idôneo e não obedece às leis de
trânsito, então ele é multado. c. as cordas não foram afinadas.
b. Se um motorista não respeita as leis de trânsito, d. mesmo afinado o instrumento não soa bem.
então ele é idôneo. e. toco bem acordado e dormindo.
c. Todo motorista é uma pessoa idônea.
d. Toda pessoa idônea obedece às leis de trânsito. Desafio
e. Toda pessoa idônea não é multada. 17. Considere as premissas:
I. Jorge é jogador de tênis ou Carla é cientista.
15. (FCC-SP) O responsável por um ambulatório mé-
dico afirmou: “Todo paciente é atendido com certeza, II. Se Carla é cientista, então Bárbara é bióloga.
a menos que tenha chegado atrasado”. De acordo com III. Se Bárbara é bióloga, então Mariana é médica.
essa afirmação, conclui-se que, necessariamente, É correto inferir que se:
a. nenhum paciente terá chegado atrasado se todos a. Bárbara é bióloga, Carla é cientista.
tiverem sido atendidos.
b. Carla é cientista, Mariana não é médica.
b. nenhum paciente será atendido se todos tiverem
c. Jorge não é jogador de tênis, Carla não é cientista.
chegado atrasados.
d. Bárbara não é bióloga, Mariana não é médica.
c. se um paciente não for atendido, então ele terá
chegado atrasado. e. Jorge não é jogador de tênis, Bárbara é bióloga.
Anotações
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
55
Exercícios de APLICAÇÃO
1. (ICMS-SP) Das cinco frases, quatro têm uma caracte- 2. (FCC-SP) Considere as seguintes premissas:
rística lógica em comum, enquanto uma delas não tem p: Trabalhar é saudável
essa característica.
q: O cigarro mata
I. Que belo dia!
A afirmação “Trabalhar não é saudável” ou “O cigarro
II. Um excelente livro de raciocínio lógico. mata”, é falsa se
III. O jogo terminou empatado? a. p é falsa e ¬q é falsa.
IV. Existe vida em outros planetas do universo. b. p é falsa e q é falsa.
V. Escreva uma poesia. c. p e q são verdadeiras.
A frase que não possui essa característica comum é a d. p é verdadeira e q é falsa.
a. I e. ¬p é verdadeira e q é falsa.
b. II
Resolução
c. III
Sejam as proposições:
d. IV
p: Trabalhar é saudável.
e. V q: O cigarro mata.
Resolução A negação de “p” é:
Analisando cada uma das frases, temos: ¬p: Trabalhar não é saudável.
I. Que belo dia! A disjunção ¬p ∨ q é falsa quando as duas são falsas, ou seja:
É uma sentença exclamativa, logo não representa uma propo- V(¬p) = F com V(q) = F: isso significa que p é verdadeira e q é
sição. falsa.
II. Um excelente livro de raciocínio lógico. Alternativa correta: D
É uma sentença que não pode ser julgada como falsa ou verda-
deira, logo não representa uma proposição.
III. O jogo terminou empatado?
É uma sentença interrogativa, logo não representa uma pro-
posição.
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
É uma sentença que pode ser julgada como falsa ou verdadeira,
logo representa uma proposição simples.
V. Escreva uma poesia.
É uma sentença imperativa, logo não representa uma propo-
sição.
Assim, a sentença IV é a única que representa uma proposição
simples, as demais frases não são proposições.
Alternativa correta: D
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56
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
57
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo são as proposições lógicas e os conectivos lógicos. Para um bom entendimento desse assunto, os três exercícios
de aplicação são fundamentais: o primeiro trata do que é ou não uma proposição; o segundo trabalha a negação de uma proposição; o
terceiro trabalha diversos conectivos, entre eles o condicional e o bicondicional.
É importante fazer esses três exercícios com os alunos.
A tabela verdade será abordada posteriormente, entretanto, adiantar esse assunto não compromete o andamento desse conteúdo.
Deve-se evidenciar a diferença entre disjunção e disjunção exclusiva.
EM-L1-11I-22
58
Da teoria, leia os tópicos 3, 3.A, 3.B, 4, 4.A, 4.B, 4.C, 5, 5.A, 5.B, 5.C, 5.D, 5.E e 5.F. a. Ana é auxiliar de papiloscopista, e Mônica é escrivã.
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! b. Ana não é auxiliar de papiloscopista, e Caio não é
investigador.
6. (VUNESP) Em lógica, pelo princípio do terceiro ex-
c. Ana não é auxiliar de papiloscopista, e Mônica é
cluído,
escrivã.
a. uma proposição falsa pode ser verdadeira e uma
d. Caio é investigador, e Mônica é escrivã.
proposição verdadeira pode ser falsa.
e. Caio não é investigador, e Mônica não é escrivã.
b. uma proposição verdadeira pode ser falsa, mas
uma proposição falsa é sempre falsa. 10. (VUNESP) É correto afirmar que uma proposição
c. uma proposição ou será verdadeira ou será falsa, é a negação de outra quando:
não há outra possibilidade. a. se uma for verdadeira, então a outra obrigatoria-
d. uma proposição verdadeira é verdadeira e uma mente não poderá ser falsa.
proposição falsa é falsa. b. se uma for falsa, então a outra obrigatoriamente
e. nenhuma proposição poderá ser verdadeira e fal- não poderá ser verdadeira.
sa ao mesmo tempo. c. se uma for verdadeira, então a outra será obriga-
7. A negação de “hoje é dia de feira e amanhã não irei toriamente falsa.
à escola” é d. a soma das proposições resultar obrigatoriamente
a. hoje não é dia de feira e amanhã não irei à escola. em números negativos.
b. hoje não é dia de feira ou amanhã irei à escola. e. a soma das proposições resultar obrigatoriamente
em números positivos.
c. hoje não é dia de feira então amanhã irei à escola.
d. hoje não é dia de feira nem amanhã irei à escola. 11. (VUNESP) Considere a afirmação: “Nem todos os
e. hoje é dia de feira ou amanhã irei à escola. técnicos gostam de informática e todos os chefes de
seção sabem que isso acontece”. Uma afirmação que
8. (VUNESP) Considere a seguinte proposição: corresponde à negação lógica da afirmação anterior é:
Todas as pessoas podem reunir-se pacificamente e a. Todos os técnicos gostam de informática e exis-
têm o direito a receber informações de seu interesse. te algum chefe de seção que não sabe que isso
Uma negação lógica para essa proposição está contida acontece.
na alternativa:
b. Nenhum técnico gosta de informática e nenhum
a. Nenhuma pessoa pode se reunir pacificamente chefe de seção sabe que isso acontece.
com outras pessoas e tem o direito a receber in-
c. Pelo menos um técnico gosta de informática e al-
formações de seu interesse.
gum chefe de seção não sabe que isso acontece.
b. Nenhuma pessoa pode se reunir pacificamente
com outras pessoas ou tem o direito a receber in- d. Nenhum técnico gosta de informática ou nenhum
formações de seu interesse. chefe de seção sabe que isso acontece.
c. Existe pessoa que não pode se reunir pacifica- e. Todos os técnicos gostam de informática ou existe al-
mente com outras pessoas ou que não tem o di- gum chefe de seção que não sabe que isso acontece.
reito a receber informações de seu interesse. 12. (VUNESP) A negação da frase: “Todos os analis-
d. Todas as pessoas não podem se reunir pacifica- tas são inteligentes ou nenhum técnico é capacitado”
mente e não têm o direito a receber informações é dada por
matemática
de seu interesse.
a. Existe analista que não é inteligente ou existe al-
e. Existe pessoa que não pode se reunir pacifica- gum técnico que não é capacitado.
mente com outras pessoas e que não tem o direito
b. Não existe analista inteligente ou algum técnico é
matemática e suas tecnologias
II. Caio é investigador ou Mônica é escrivã. e. Se nenhum técnico é capacitado, então todos os
Com base no que foi apresentado, é verdade que analistas são inteligentes.
59
são palavras (da linguagem comum) ou símbolos (da Breno, Cássio e Diogo, pretendem fazer uma viagem
linguagem formal) utilizados para conectar proposi- em um automóvel, porém apenas um deles tem a car-
ções de acordo com regras formais preestabelecidas. teira de habilitação em dia. Considere que eles fizeram
Assinale a alternativa que apresenta exemplos de con- as afirmações seguintes e somente um deles disse a
verdade:
junção, negação e implicação, respectivamente.
• Alexandre: a carteira de Breno está em dia;
a. ¬p, p ∨ q, p ∧ q
• Breno: a carteira de Diogo está em dia;
b. p ∧ q, ¬p, p → q
• Cássio: a minha carteira está vencida;
c. p → q, p ∨ q, ¬p
• Diogo: minha carteira não está em dia.
d. p ∨ p, p → q, ¬q Quem tem a habilitação para dirigir o automóvel nes-
e. p ∨ q, ¬q, p ∨ q sa viagem?
a. Cássio c. Breno
14. (ITA-SP) Considere as seguintes afirmações so-
b. Diogo d. Alexandre
bre números reais positivos:
I. Se x > 4 e y < 2, então x² – 2y > 12.
Desafio
II. Se x > 4 ou y < 2, então x² – 2y > 12.
III. Se x² < 1 e y2 > 2, então x² – 2y < 0. 17. (Consulplan-MG) Sobre uma mesa encontram-
-se 3 garrafas de mesma capacidade e materiais dis-
Então, destas é (são) verdadeira(s) tintos, havendo, em cada uma delas, certa bebida em
a. apenas I. quantidades diferentes, estando uma delas cheia,
b. apenas I e II. uma quase cheia e outra pela metade.
c. apenas II e III. • A garrafa que está quase cheia é a de plástico ou
a de alumínio.
d. apenas I e III.
• A garrafa cujo líquido está pela metade tem suco
e. todas. e não é a de plástico.
• O volume contido na garrafa de refrigerante é
15. (FGV-SP) As amigas Ana, Bia, Clô e Dri entraram
inferior ao volume contido na garrafa de leite.
em uma lanchonete e cada uma tomou um suco dife-
rente. Os sabores foram: laranja, abacaxi, manga e mo- • O leite não está armazenado na garrafa de vidro
e o refrigerante não está armazenado na garrafa
rango. Sabe-se que:
de plástico.
• nem Ana nem Bia tomaram de laranja; As garrafas com menor e maior volume de líquido
• Clô não tomou nem de abacaxi nem de manga; são, respectivamente, as de
• Dri não tomou nem de abacaxi nem de morango; a. plástico e vidro.
• nem Ana nem Clô tomaram de morango. b. vidro e alumínio.
Considere as afirmações: c. alumínio e plástico.
I. Dri tomou suco de laranja. d. vidro e plástico.
60
c.
Interruptor 1
chave fechada
Lâmpada Lâmpada
Interruptor 3
Corrente Corrente
Bateria Bateria
Interruptor 1 Lâmpada
V acesa Posicione-se
F apagada
19. Leia o texto que está na atividade “Crie e ative”.
b. Considere que, em um dormitório, há uma única lâm-
matemática
61
O jogo
1. Leia todas as dicas.
2. Identifique as dicas mais elementares e já preencha as lacunas correspondentes a elas. Por exemplo: O homem
que vive na casa do meio bebe leite. Dessa maneira, deve-se completar a lacuna correspondente à bebida da
casa 3.
3. A partir daí, preencha as demais lacunas com as demais dicas. Nem sempre uma dica já fornece a lacuna correta
a ser preenchida. Muitas vezes, são necessárias algumas dicas para chegar a uma conclusão.
4. O jogo encerra-se quando todas as lacunas são preenchidas corretamente.
Pode-se estipular que o grupo vencedor é o que preencheu corretamente todas as lacunas em menos tempo.
O teste de Einstein
62
Seu Espaço
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L1-11I-22
63
3 LÓGICA MATEMÁTICA –
TABELA VERDADE
SUMÁRIO
1. Tabela verdade66
HABILIDADES
• Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem
de programação na implementação de
algoritmos escritos em linguagem corrente
e/ou matemática.
• Resolver um mesmo problema utilizando
diferentes algoritmos.
64
EVERETT COLLECTION/SHUTTERSTOCK
lógica matemática desempenhou um papel fundamental na Ciência da Computação.
Seu grande desenvolvimento foi no início do século XX, com o objetivo de reunir e for-
malizar todo o conhecimento matemático desenvolvido até aquele momento.
Ela se desvincula da Matemática tradicional na metade do século XX, concentrando seu de-
senvolvimento na potencialidade de aplicações.
A lógica encontrou aplicações na Física, Biologia, Química e, é claro, na Ciência da Computa-
ção (algoritmos, banco de dados, teoria dos tipos, circuitos digitais etc. e os tópicos a seguir são
bases dessas aplicações).
dias de hoje.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
65
• da negação: a proposição p tem valor lógico opos- cializado em desenvolver sistemas informatizados, desde a
to à proposição não p; concepção lógica até implementação e manutenção de pro-
• da conjunção: p ∧ q possui o valor lógico ver- gramas automatizados ou procedimentais. O engenheiro da
dadeiro (V) quando ambas as proposições p e computação combina habilidades de Ciência da Computação
com Engenharia Elétrica para desenvolver equipamentos e
q forem verdadeiras e valor lógico falso (F) nos
programas de computador.
demais casos;
O vídeo indicado apresenta algumas ca-
• da disjunção: p ∨ q possui o valor lógico falso (F) racterísticas profissionais de Análise de
quando ambas as proposições p e q forem falsas Sistemas e Engenharia da Computação,
e valor lógico verdadeiro (V) nos demais casos; também mostra a presença da Matemática
• da disjunção exclusiva: p ∨ q possui o valor lógi- nessas profissões e incentiva o estudo delas.
co falso (F) quando ambas as proposições p e q Disponível em: <coc.pear.sn/sRhalgr>.
forem falsas ou quando ambas as proposições fo-
WUTWHANFOTO/ISTOCKPHOTOS
rem verdadeiras e o valor lógico verdadeiro (V)
nos demais casos;
• da condicional: p → q possui o valor lógico falso
(F) no caso em que a primeira proposição p for ver-
dadeira e a segunda proposição q for falsa e, possui
o valor lógico verdadeiro (V) nos demais casos;
• da bicondicional: p ↔ q possui o valor lógico verda-
deiro (V) se ambas as proposições p e q forem verda-
deiras ou se ambas as proposições p e q forem falsas
e possui o valor lógico falso (F) nos demais casos.
Para melhor visualização dessas informações, usa- C. Tabela verdade do operador lógico de negação
mos a tabela verdade. Lembrando: Dada uma proposição p, define-se por
Uma tabela verdade é um mapa no qual colocamos negação o operador lógico “não”, representado simbo-
todas as soluções possíveis de uma sentença composta licamente por “¬”, em que “¬p” possui o valor lógico
e seus respectivos resultados. verdade (V) quando p for falso (F) e falso (F) quando o
valor de p for verdadeiro (V).
O número de linhas de uma tabela verdade é igual
a 2N, onde N é o número de sentenças (proposições) Notação: ¬p, (lê-se “não p” ou “não é verdade que”).
simples que formam a sentença composta.
p ¬p
F V F
2. Conjunção 5. Condicional
3. Disjunção 6. Bicondicional F F F
66
e tem o valor lógico verdadeiro (V) nos demais casos. “Quando me perguntam se uma nação está amadureci-
Notação: p → q (lê-se “se p então q”). da para a liberdade, respondo: acaso existe algum ho-
mem amadurecido para ser déspota?”
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
67
68
p q ¬q p ∨ (¬q)
3. (UFBA) A proposição ¬p ∨ q → q ∧ r é verdadeira, se:
V V F V
a. p e q são verdadeiras e r, falsa.
V F V V
F V F F b. p e q são falsas e r, verdadeira.
F F V V c. p e r são falsas e q, verdadeira.
d. p, q e r são verdadeiras.
2. Mostre que a conjunção admite a propriedade associativa, e. p, q e r são falsas.
ou seja, que p ∧ (q ∧ r) é equivalente a (p ∧ q) ∧ r. Resolução
Resolução Devemos construir a tabela verdade com oito linhas de valores
Temos três proposições simples. Daí, o número de linhas da lógicos. A primeira linha da tabela verdade será composta pelas
tabela verdade com valores lógicos é igual a 23 = 8. proposições p; q; r; ¬p; ¬p ∨ q; q ∧ r; ¬p ∨ q → q ∧ r.
Devemos construir as seguintes colunas, respeitando as prio-
ridades vistas anteriormente:
p q r ¬p ¬p ∨ q q ∧ r ¬p ∨ q → q ∧ r
p; q; r; q ∧ r; p ∧ (q ∧ r); p ∧ q; (p ∧ q) ∧ r
A propriedade associativa ficará demonstrada, se as colunas V V V F V V V
onde aparecem p ∧ (q ∧ r) e (p ∧ q) ∧ r forem iguais. V V F F V F F
Montamos então a tabela:
V F V F F F V
p q r q∧r p ∧ (q ∧ r) p ∧ q (p ∧ q) ∧ r V F F F F F V
V V V V V V V
F V V V V V V
V V F F F V F
V F V F F F F F V F V V F F
V F F F F F F
F F V V V F F
F V V V F F F
F V F F F F F F F F V V F F
F F V F F F F
F F F F F F F Alternativa correta: D
Anotações
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
69
Proposição
Negação
simples
Conjunção
Condicional
Bicondicional
Disjunção
exclusiva
Proposição
composta
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70
1. Obtenha a tabela verdade para a proposição compos- 2. A proposição (p ∨ ¬q) ∧ (¬p ∨ q) é verdadeira, se
ta (p ∨ q) ∧ ¬p. a. p e q são ambas verdadeiras ou, se p e q são am-
Resolução bas falsas.
Neste primeiro exercício, será apresentada a solução com de- b. p é verdadeira e q é falsa ou, se p é falsa e q é ver-
talhes. dadeira.
Ao dimensionar a tabela em função do número de proposições c. p e q são ambas verdadeiras ou, se p é verdadeira
simples, temos 22 = 4 linhas.
e q é falsa.
p q
d. p e q são ambas falsas ou, se p é verdadeira e q é
falsa.
e. p é verdadeira e q assume qualquer valor lógico.
Resolução
Ao dimensionar a tabela em função do número de proposições
Preenchemos as colunas iniciais associadas às proposições sim- simples, temos 22 = 4 linhas e, em função da expressão, foi esco-
ples com as combinações dos valores lógicos V para verdadeiro lhida a sequência: ¬p, ¬q, p ∨ ¬q, ¬p ∨ q seguida da proposição
e F para falso. final (p ∨ ¬q) ∧ (¬p ∨ q).
p q
p q ¬p ¬q p ∨ ¬q ¬p ∨ q (p ∨ ¬q) ∧ (¬p ∨ q)
V V
V F V V F F V V V
F V
F F V F F V V F F
matemática
matemática e suas tecnologias
EM-L2-11I-22
71
p q r ¬p p ↔ q r → ¬p (p ↔ q) ∧ (r → ¬p)
V V V F V F F
V V F F V V V
V F V F F F F
V F F F F V F
Apenas a segunda linha faz a proposição composta ter valor lógico verdadeiro. Isso ocorre quando p é verdadeira, q é verdadeira e r é falsa.
Alternativa correta: B
Habilidade
Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem de programação na implementação de algoritmos escritos em linguagem corrente e/ou
matemática.
EM-L2-11I-22
72
4. São dadas as proposições simples p e q. Na tabela verdade, a coluna que representa a sentença
Em seguida, é construída a tabela verdade da senten- dada é preenchida, de cima para baixo, por
ça (p → q) ↔ ¬p. a. V – V – V – V
b. V – F – F – V
p q ¬p p→q (p → q) ↔ ¬p
c. F – V – V – F
V V
d. F – V – V – V
V F
e. F – V – F − V
F V
5. Construa a tabela verdade para a expressão:
F F
(p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q)
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo é a construção de tabela verdade de proposições lógicas.
É importante saber o número de linhas que a tabela a ser construída terá. Do mesmo modo que numa expressão algébrica, para a cons-
trução da tabela há, também, prioridades.
Deixar essas prioridades bem claras para os alunos.
São elas: parênteses, colchetes e chaves; negação; conjunções, disjunções e disjunções exclusivas; condicionais e bicondicionais.
Começar com as proposições mais simples, que usam apenas duas simples para, depois, trabalhar com as mais complexas.
Neste módulo, não há a preocupação de atrelar a tabela verdade com algum texto que a relaciona. A preocupação no momento é simples-
mente a das construções. A contextualização das proposições virá nos próximos módulos.
Em geral, o valor lógico da condicional V → F = F gera dúvidas para o entendimento dos alunos.
Existe exemplo na teoria que facilita esse entendimento. Dessa maneira, orientamos a explorá-lo.
Na web
O site apresenta um texto, em PDF, sobre a Álgebra de Boole, que descreve os circuitos que podem ser construídos pela combinação de
portas lógicas, em que as variáveis e funções podem ter apenas valores 0 e 1, que são associadas aos valores lógicos V ou F usados nas
tabelas verdade.
Esse texto pode ser indicado aos alunos como leitura complementar.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
73
Da teoria, leia os tópicos 1, 1.A, 1.B, 1.C, 1.D, 1.E, 1.F, 1.G e 1.H. 8. Obtenha a tabela verdade para a expressão:
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! (p ∨ (q ∧ (r → (q ↔ ¬p))))
d. V – V – V – V – F d. p e r falsos e q verdadeiro.
e. F – V – V – V – V e. p e r verdadeiros e q falso.
74
II. Não sinto fome ou choro. Nessa primeira rodada, 8 jogos serão realizados (um
grupo jogando com outro grupo).
III. Se choro, então não sorrio.
Cada grupo de um respectivo jogo digita uma pro-
IV. Não sinto fome ou grito.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
75
nesse caso, sem o uso da calculadora on-line. Guardem, no final, a proposição composta que mais
Os 8 vencedores vão para a segunda rodada e repe- obteve o valor lógico 1 (verdadeiro).
te-se o esquema, até ficarem apenas duas equipes,
Anotações
EM-L2-11I-22
76
Seu Espaço
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
77
4 OPERAÇÕES LÓGICAS
E QUANTIFICADORES
SUMÁRIO
1. Operações lógicas com proposições80
2. Quantificadores83
3. Tautologia, contingência
e contradição84
4. Diagramas de Venn
e quantificadores85
5. Diagramas lógicos86
6. Silogismos categóricos87
HABILIDADES
• Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem
de programação na implementação de
algoritmos escritos em linguagem corrente
e/ou matemática.
• Resolver um mesmo problema utilizando
diferentes algoritmos.
78
ANTIMARTINAISTOCKPHOTOS
res, chamadas de secundárias, como o verde, que é resultado da mistura das cores azul e amarela.
Na figura, considere que, para a pintura dos pinos, foram usadas apenas as cores primá-
rias azul e amarelo.
Os pinos de cor verde receberam, portanto, as duas cores. Ou seja, o pino verde possui a cor
amarela e também a cor azul.
Na lógica matemática, usamos alguns princípios para negar proposições. Observe.
A proposição “Todos os pinos são azuis” é falsa.
Se essa proposição for negada, ela necessariamente vai se tornar verdadeira.
Veja, então, quando a negamos da seguinte forma: “Nenhum pino é azul”. Observe que ela
continua falsa. Porém, se dissermos “Existe algum pino que não é azul”, a proposição será
verdadeira.
O “Todos” e o “Existe” são quantificadores cuja finalidade é a de negar proposições.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
79
80
4. p: No Brasil, o Dia das Mães é comemorado no Observe que, se p ∧ q tem valor lógico verdadeiro, ¬p ∨ ¬q tem
segundo domingo de dezembro. (F) valor lógico falso e vice-versa.
Daí, conclui-se que a negação de p ∧ q é ¬p ∨ ¬q.
q: A semana possui 10 dias. (F)
p ∨ q: No Brasil, o Dia das Mães é comemorado
6. Mostre que a negação de p ∨ q é ¬p ∧ ¬q.
no segundo domingo de dezembro ou a semana
possui 10 dias. (F) Resolução
Com o auxílio da tabela verdade, temos:
p q p∨q p q ¬p ¬q p∨q ¬p ∧ ¬q
F F F
V V F F V F
V F F V V F
F V V F V F
APRENDER SEMPRE
F F V V F V
4. Considere as proposições simples.
Observe que, se p ∨ q tem valor lógico verdadeiro, ¬p ∧ ¬q tem
MATEMÁTICA
c. o livro é de Matemática, a caneta não é azul e a cobertura dadeiras e possui o valor lógico verdadeiro (V) nos
do bolo é de chocolate. demais casos.
81
82
Se x é igual a 9, a oração é verdadeira. Para qualquer validade do conhecimento humano) e a consciência po-
outro valor atribuído a x, a oração é falsa. dem ser solucionados por estudos científicos da Psico-
logia. Para que este procedimento fosse possível, Locke
Há, entretanto, duas maneiras de transformar sen-
toma por base a lógica, esta, por sua vez é considerada
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
83
1
(∀x) ∉ A (negação) 2. Vamos construir a tabela verdade para a sentença
x
(p ∨ q) → (p ∧ q).
Seus estudos abordavam inúmeros assuntos desde Biologia ta, não são todos iguais. Há valores verdadeiros
e Física até Lógica, Retórica e Política, entre outros.
(V) e há valores falsos (F).
84
(p ∨ q) ∧ p q p∨q p → (p ∨ q)
p q ¬p ¬q p∨q ¬p ∧ ¬q
∧ (¬p ∧ ¬q) V V V V
V V F F V F F
V F V V
V F F V V F F
F V V V
F V V F V F F
F F F V
F F V V F V F
D. Contradição (p ∨ ¬q) →
p q ¬p ¬q p ∨¬q q ∧ ¬p
→ (q ∧ ¬p)
Contradição é toda proposição composta cuja coluna
que a representa na tabela verdade (geralmente a últi- V V F F V F F
ma) possui todos os valores lógicos falsos (F). V F F V V F F
É o caso da proposição do exemplo 3. F V V F F V V
F F V V V F F
APRENDER SEMPRE
A proposição IV é uma contingência.
9. (Cesgranrio-RJ) Uma proposição lógica pode ser classifica-
da como tautologia, contradição ou contingência. Analise as São tautologias apenas as que se apresentam em I e II.
proposições: Alternativa correta: A
I. p ∨ ¬ (p ∧ q)
II. p → (p ∨ q)
III. ¬p ∧ (p ∧ ¬q)
IV. (p ∨ ¬q) → (q ∧ ¬p)
PARA EXPLORAR
São tautologias apenas as que se apresentam em
a. I e II c. II e III e. III e IV Saiba mais sobre a evolução da lógica,
b. I e III d. II e IV desde os primeiros conceitos desenvolvidos
por Aristóteles até a invenção do primeiro
Resolução computador.
MATEMÁTICA
p q p∧q ¬(p ∧ q) p ∨ ¬ (p ∧ q)
V V V F V
4. DIAGRAMAS DE VENN E QUANTIFICADORES
V
F
F
V
F
F
V
V
V
V
A. Proposições categóricas
F F F V V Denomina-se de proposição categórica a proposição
EM-L2-11I-22
85
2. Existem cidades brasileiras que não são litorâneas. D. Tipos de proposições categóricas
De acordo com a qualidade e a quantidade, a lógica
Existem quantificador
formal classifica as proposições categóricas em quatro
cidades brasileiras sujeito
tipos, que são representados pelas letras A, E, I, O.
que não partícula de negação
são elo A tabela seguinte apresenta essas representações.
litorâneas predicado
P Q
P Q
P Q
EM-L2-11I-22
86
Suecos Loiros
APRENDER SEMPRE
Suecos Loiros
Pernambucanos
Recifenses
ARTE 1 2
3
Uma das maneiras de verificar se a conclusão São feitas duas afirmações sobre as informações anteriores.
de um silogismo categórico é verdadeira ou não
87
Situação I
b. ambas são falsas.
c. apenas I é verdadeira.
d. apenas II é verdadeira.
Resolução Felizes 1 2 4 Alunos de
Matemática
O enunciado remete-nos ao seguinte diagrama, em que cada Adultos 3
região está representada por um número.
Situação II
Talentosos
Artistas
1
2 3
5 Alunos de
Felizes 2 4 Matemática
4 1
Adultos 5
Homens 3
Situação III
Anotações
EM-L2-11I-22
88
Operadores
Quantificadores
lógicos
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
89
Exercícios de APLICAÇÃO
1. Dê a negação da sentença: “Hoje é sábado e amanhã 3. Considere a afirmação I falsa e as outras duas verda-
não choverá”. deiras.
Resolução I. Jair é médico ou Luzia não é enfermeira.
p: Hoje é sábado. II. Ou Rodrigo é advogado ou Luzia é enfermeira,
¬p: Hoje não é sábado.
mas não ambos.
q: Amanhã não choverá. III. Jair é médico ou Paulo é padre.
¬q: Amanhã choverá. Com base nessas informações, é correto afirmar que:
p ∧ q: Hoje é sábado e amanhã não choverá. a. Jair é médico, Luzia não é enfermeira, Rodrigo não
A negação de p ∧ q é ¬p ∨ ¬q, ou seja: Hoje não é sábado ou é advogado e Paulo é padre.
amanhã choverá. b. Jair é médico, Luzia é enfermeira, Rodrigo não é
advogado e Paulo não é padre.
c. Jair não é médico, Luzia é enfermeira, Rodrigo é
advogado e Paulo é padre.
d. Jair não é médico, Luzia não é enfermeira, Rodrigo
não é advogado e Paulo não é padre.
e. Jair não é médico, Luzia é enfermeira, Rodrigo não
é advogado e Paulo é padre.
90
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo é a primeira parte das operações lógicas com proposições.
Aqui começa o primeiro contato entre a linguagem usual e a escrita com símbolos lógicos.
Neste módulo, trabalharemos apenas com a negação e os conectivos (∧, ∨ e ∨).
É importante não haver dúvidas sobre o que cada um desses símbolos lógicos representa numa sentença escrita sob a forma usual e como
os representar. Por isso, é importante fazer uma exposição pausada no desenvolvimento do assunto.
Os três exercícios de aplicação trabalham com a negação e os conectivos.
Deixar claro quando o texto se refere à disjunção ou à disjunção exclusiva.
João é brasileiro ou Maria é canadense (disjunção).
Ou João é brasileiro ou Maria é canadense (disjunção exclusiva).
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
91
Da teoria, leia os tópicos 1, 1.A, 1.B, 1.C e 1.D. 10. Dê a negação da sentença lógica:
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! O pássaro não é azul ou o copo não é de cristal.
6. (Esaf-DF) A negação de: Milão é a capital da Itália 11. Considere as três proposições:
ou Paris é a capital da Inglaterra é: I. 16 – 5 = 11 e 7 ∙ 8 = 8 ∙ 7
a. Milão não é a capital da Itália. II. 15 é ímpar e 8 é um quadrado perfeito.
b. Milão não é a capital da Itália e Paris não é a capital III. 72 = 7 + 7 e −1 > 1
da Inglaterra. Determine quantas delas são verdadeiras, explicando
c. Milão não é a capital da Itália ou Paris não é a capi- o seu raciocínio.
tal da Inglaterra.
d. Paris não é a capital da Inglaterra. 12. Considere as proposições:
e. Milão é a capital da Itália e Paris não é a capital da p: Natália emagreceu 20 kg.
Inglaterra. q: Ricardo engordou 20 kg.
7. Considere as proposições simples: r: Lineu viajou para o Nordeste.
p: Reginaldo está de dieta. Sobre essas proposições, alguém afirmou que a pro-
q: Renata é filha de Reginaldo. posição composta ¬p ∨ (q ∧ ¬r) é falsa.
r: Fátima mora em Cacoal. Portanto, necessariamente é verdade que
Considere agora as seguintes expressões. a. Natália não emagreceu 20 kg, Ricardo não engor-
I. Reginaldo está de dieta e Renata é filha de dou 20 kg e Lineu viajou para o Nordeste.
Reginaldo. b. Natália emagreceu 20 kg, Ricardo engordou 20 kg
II. Fátima não mora em Cacoal. e Lineu não viajou para o Nordeste.
Ao montarmos a tabela verdade que equivale à pro- c. Natália não emagreceu 20 kg, Ricardo engordou
posição I ∨ II (I ou II), qual o número de valores lógicos 20 kg e Lineu viajou para o Nordeste.
verdadeiros (V) que a coluna referente a ela possui? d. Natália emagreceu 20 kg, Ricardo não engordou
20 kg e Lineu não viajou para o Nordeste.
8. Considere as proposições:
p: Paulo é viúvo. 13. (Consulplan-MG)
q: Pedro é solteiro. p: o Brasil é um país democrático e o time do Real
Assinale a alternativa que indica a melhor tradu- Madrid, que pertence à França, foi campeão da última
ção, em linguagem corrente, para a proposição copa do mundo.
¬p ∧ q. q: O número 14 é um número par ou o número 35 é um
a. Paulo é viúvo e Pedro é solteiro. número múltiplo de 3.
b. Paulo é casado e Pedro é solteiro. Considerando V as proposições verdadeiras e F as fal-
c. Paulo é viúvo ou Pedro não é solteiro. sas, é correto afirmar que as proposições p e q são,
d. Paulo não é viúvo ou Pedro é solteiro. respectivamente,
e. Paulo não é viúvo e Pedro é solteiro a. V e F c. V e V
b. F e V d. F e F
9. Considere as duas proposições:
p: Amarildo foi à feira. 14. (FGV/CGE-MA adaptado) Considere as proposi-
ções simples:
q: Amarildo não comprou tomates.
p: O bolo é de laranja.
Considere agora a proposição composta:
q: O refresco é de limão.
Amarildo foi à feira ou Amarildo comprou tomates.
r: O sanduíche é de queijo.
A negação lógica dessa proposição composta é
a. p ∧ ¬q Considere as proposições compostas:
b. p ∨ ¬q M: ¬p ∨ q
c. ¬p ∨ q N: q ∨ r
d. ¬p ∧ q S: ¬r
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92
Anotações
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MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
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93
Exercícios de APLICAÇÃO
94
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo é a segunda parte das operações lógicas com proposições.
Dando continuidade ao módulo anterior, trabalhar a linguagem usual com o uso da condicional e da bicondicional.
A teoria apresenta também como negar uma conjunção, uma disjunção, uma condicional e uma bicondicional. Isso vai ser aprofundado
quando trabalharmos “Equivalências lógicas” em módulos posteriores.
Conhecer essas negações irá facilitar a resolução de alguns exercícios.
Da mesma forma como foram apresentadas as operações lógicas no módulo anterior, não se deve deixar de mencionar como é a leitura
da condicional (se p, então q) e da bicondicional (p se, e somente se, q), além de explicar o que é condição suficiente e condição necessária
para a ocorrência de fatos.
Na web
Sugerir aos alunos que verifiquem se construíram a tabela verdade com seus valores lógicos corretos, utilizando uma “Calculadora on-line”.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
95
Se a proposição composta “Se comprei e paguei, então ca está presente na urina de Fátima e não está presen-
levei” é falsa, podemos concluir que te na urina de Mariana.
96
Anotações
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
97
Exercícios de APLICAÇÃO
Resolução
Negando a afirmação (I), ela passa a ser verdadeira.
Para negar sentenças que possuem o quantificador universal,
usa-se o quantificador existencial e negamos a segunda parte.
Assim, a negação da afirmação (I) é: existe aluno que não estuda.
Lembrando que a afirmação (II) já é verdadeira.
Alternativa correta: C
Habilidade
Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem de programação
na implementação de algoritmos escritos em linguagem corren-
te e/ou matemática.
EM-L2-11I-22
98
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo são os quantificadores (universal e existencial).
Deixar bem claro o significado de quantificador, palavra que exprime informação relacionada com número, com quantidade.
Enfatizar que o quantificador universal relaciona-se com: para todos; nenhum; ambos etc.
Enfatizar também que o quantificador existencial se relaciona com: existe algum; existem vários; existem poucos etc.
O mais importante dessa aula é saber que a negação de “todos” não é “nenhum”, e sim “existe pelo menos um” e, para a negação de “existe
pelo menos um”, usa-se o “todos”.
Estante
Leitura da série Vivendo a Matemática. MACHADO, Nilson José. Lógica? É logico. São Paulo: Scipione, 2000. (Vivendo a Matemática).
Leitura do livro Iniciação à lógica matemática.
O livro faz jus ao título, pois o autor expõe o assunto de forma clara e acessível.
ALENCAR FILHO, Edgard de. Iniciação à lógica matemática. Barueri/SP: Nobel, 2006.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
99
Da teoria, leia os tópicos 2, 2.A, 2.B, 2.C, 2.D e 2.E. 11. Negue as proposições:
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! a. Todo triângulo é acutângulo.
b. Existem crianças com altura maior que 1 metro.
6. Escreva simbolicamente, fazendo o uso de quanti- c. (∀x) (x2 + x < 0)
ficadores, a proposição: d. (∃x) (x é divisível por 2)
Para todo x real, existe um real y, tal que x > y.
12. (UFRGS-RS) A negação da proposição “Para
Em seguida, dê a negação dessa sentença usando a todo y, existe um x tal que y = sen(x)” é
linguagem usual e, também, simbolicamente, com o a. Para todo y, existe um x tal que y = sen(x).
uso de quantificadores. b. Para todo y e para todo x, y = sen(x).
7. (PUC-RS) A sentença (∃x | x – a = b) é a negação de c. Existe um y e existe um x, tal que y = sen(x).
d. Existe um y tal que, para todo x, y = sen(x).
a. ∃x | x – a ≠ b
e. Existe um y tal que, para todo x, y ≠ sen(x).
b. ∃x | x – a > b
c. ∃x | x – a < b 13. (Fatec-SP) Considere verdadeira a afirmação:
Todos os irmãos de Pedro estudam na Fatec.
d. ∀x | x – a = b
a. Se Marcelo estuda na Fatec, então ele é irmão de
e. ∀x | x − a ≠ b Pedro.
8. (FCC-SP) Ao considerar a afirmação “todos os mo- b. Se Társio é irmão de Pedro, então ele não estuda
na Fatec.
toristas habilitados são habilidosos” uma afirmação
c. Se Júlio não estuda na Fatec, então ele é irmão de
falsa, então é verdade que
Pedro.
a. os motoristas não habilitados são habilidosos. d. Se Sérgio não é irmão de Pedro, então ele não es-
b. os motoristas habilidosos não são habilitados. tuda na Fatec.
c. há motorista habilitado que não é habilidoso. e. Se Roberto não estuda na Fatec, então ele não é
irmão de Pedro.
d. a maioria dos motoristas habilitados não são habi-
lidosos. 14. (Fatec-SP) Considere que:
e. há motorista habilidoso que não é habilitado. I. a sentença “Nenhum A é B” é equivalente a “Todo
A é não B”;
9. (Ebserh-DF) A negação de “Todos os alunos vão ga- II. a negação da sentença “Todo A é B” é “Algum A é
baritar a prova de Matemática” é não B”;
a. “Todos os alunos não vão gabaritar a prova de Ma- III. a negação da sentença “Algum A é B” é “Todo A é
não B”.
temática”.
Assim sendo, a negação da sentença “Nenhum nefeli-
b. “Nenhum aluno vai gabaritar a prova de Matemática”. bata é pragmático” é
c. “Existe apenas um aluno que não vai gabaritar a a. Todo nefelibata é não pragmático.
prova de Matemática”. b. Todo não nefelibata é pragmático.
d. “Existe apenas um aluno que vai gabaritar a prova c. Algum nefelibata é pragmático.
de Matemática”. d. Algum não nefelibata é pragmático.
e. “Existem alunos que não vão gabaritar a prova de e. Algum não nefelibata é não pragmático.
Matemática”.
15. (ESPM-SP) Para a escola que tivesse pelo me-
10. Considere as proposições: nos um aluno classificado para a terceira fase, seria
concedido um diploma de Honra ao Mérito. Sabe-se
p(x): O cachorro é carnívoro. que a escola N. Sra. do Socorro ao Ensino Público não
q(x): O cachorro é feroz. recebeu esse diploma. Isso foi porque
x está relacionado com o cachorro. a. algum de seus alunos foi desclassificado na se-
gunda fase.
Escreva as sentenças, usando apenas símbolos (nega- b. somente um aluno dessa escola chegou à terceira fase.
ção, conectivos e quantificadores). c. nenhum aluno dessa escola chegou à terceira fase.
a. Todo cachorro é carnívoro e feroz. d. todos os alunos dessa escola foram desclassifica-
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100
Anotações
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
101
Exercícios de APLICAÇÃO
1. Mostre, por meio de uma tabela verdade, que a nega- 3. Para que a afirmação “Nelson é advogado ou Vitória
ção da proposição (p ∧ q) → (p ∨ q) é uma contradição. não está presa, se e somente se, Vitória está presa e
Fernando é juiz” seja uma contradição, não pode ocor-
Resolução
rer nenhuma das situações:
A negação de (p ∧ q) → (p ∨ q) é ¬[(p ∧ q) → (p ∨ q)]
a. (Nelson é advogado, Vitória não está presa,
Para que seja uma contradição, a coluna correspondente a essa
proposição deverá ter apenas valor lógico (F).
Fernando não é juiz) e (Nelson não é advogado,
Vitória está presa e Fernando é juiz).
Assim temos:
b. (Nelson é advogado, Vitória está presa, Fernando
p q p ∧ q p ∨ q (p ∧ q) → (p ∨ q) ¬[(p ∧ q) → (p ∨ q)] não é juiz) e (Nelson é advogado, Vitória está presa
V V V V V F e Fernando é juiz).
V F F V V F c. (Nelson é advogado, Vitória está presa, Fernando é
F V F V V F juiz) e (Nelson não é advogado, Vitória está presa
F F F F V F e Fernando não é juiz).
d. (Nelson não é advogado, Vitória está presa,
Como a coluna que corresponde à proposição composta pedida
possui apenas valor lógico (F), temos que ela é uma contradição. Fernando não é juiz) e (Nelson não é advogado,
Vitória está presa e Fernando é juiz).
e. (Nelson não é advogado, Vitória não está presa,
Fernando não é juiz) e (Nelson não é advogado,
Vitória está presa e Fernando é juiz).
Resolução
Considere as sentenças:
p: Nelson é advogado.
q: Vitória está presa.
r: Fernando é juiz.
A sentença “Nelson é advogado ou Vitória não está presa, se e
2. Identifique os valores lógicos de p, q e r na tabela se- somente se, Vitória está presa e Fernando é juiz” pode ser ex-
guinte, de modo que (p ∧ q) ∨ (p → r) seja uma con- pressa por:
tradição para essa única linha da tabela. (p ∨ ¬q) ↔ (q ∧ r)
Vamos construir sua tabela verdade.
p q r p∧q p→r (p ∧ q) ∨ (p → r)
F
p q r ¬q p ∨ ¬q q∧r (p ∨ ¬q) ↔ (q ∧ r)
V V V F V V V
Resolução
V V F F V F F
Para que essa linha da tabela verdade seja uma contradição, o
V F V V V F F
valor lógico de (p ∧ q) ∨ (p → r) deverá ser necessariamente (F).
F V V F F V F
Da tabela pré-montada, temos p → r com valor lógico (F). Assim: V F F V V F F
p é (V) e r é (F).
F V F F F F V
A disjunção (última coluna da tabela) só é falsa, quando ambos F F V V V F F
valores lógicos são falsos.
F F F V V F F
Como p → r tem valor lógico (F), então, p ∧ q tem valor lógico (F).
Vimos que o valor lógico de p é (V), logo, q terá valor lógico (F), Para que a proposição seja uma contradição, as duas linhas des-
pois caso contrário, p ∧ q teria valor lógico (V). tacadas devem ser suprimidas.
Assim, os valores lógicos de p, q e r são, respectivamente V, F e F. Assim, as duas situações que não podem ocorrer são:
(Nelson é advogado, Vitória está presa, Fernando é juiz) e (Nelson
não é advogado, Vitória está presa e Fernando é não juiz).
Alternativa correta: C
Habilidade
Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem de programação
na implementação de algoritmos escritos em linguagem corren-
te e/ou matemática.
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102
4. Qual proposição é um exemplo de tautologia? 5. Mostre, por meio de uma tabela verdade, que a pro-
a. Se dois é par, então é verão no Brasil. posição composta “Se Antônio é velho, então Antônio
b. É verão no Brasil ou não é verão no Brasil. é velho ou Suzana é morena” é uma tautologia.
c. Ou Regina é loira ou Pedro é loiro.
d. É feriado em São Paulo se, e somente se, Regina é
ruiva.
e. Rosemeire não é artista e Leandro não é motorista.
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo é a tautologia, a contingência e a contradição numa proposição lógica.
Não há novidades aqui, a não ser a nomenclatura dada.
O boxe “Aprender sempre”, exercício 9, que se encontra no tópico 3, apresenta as três situações.
Os exercícios de aplicação e o exercício extra 4 abrangem os três casos. É importante que todos eles sejam resolvidos na lousa.
Na web
O site apresenta o vídeo de animação sobre a evolução da lógica também indicado na teoria deste módulo.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
103
Da teoria, leia os tópicos 3, 3.A, 3.B, 3.C e 3.D. c. Se é verão, então faz calor.
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! d. Maria é alta e gosta de estudar.
e. Jorge estuda ou joga futebol.
6. Mostre que é uma contingência a proposição com-
posta: ¬p → (p ∨ r) ∧ (¬q ∧ ¬r). 11. Mostre por meio de uma tabela verdade que a
proposição (p → q) ↔ (¬q → ¬p) é uma tautologia.
7. Apresentam-se duas proposições compostas:
I. ¬[p ∨ ¬ (p ∧ q)] 12. A proposição p → (q → p) é uma
II. (p ∧ q ∧ r) → (p ∨ q ∨ r) a. contingência para quaisquer valores lógicos de p e q.
A conclusão a que se chega dessas proposições é a de b. tautologia somente se p possuir valor lógico ver-
que dadeiro.
a. ambas são tautologias. c. contradição somente se p possuir valor lógico ver-
dadeiro.
b. ambas são contradições.
d. contradição para quaisquer valores lógicos de p e q.
c. ambas são contingências.
e. tautologia para quaisquer valores lógicos de p e q.
d. I é contradição e II é tautologia.
e. I é tautologia e II é contingência. 13. (Fundatec-RS) Assinale a proposição que é um
exemplo de contradição.
8. Considere as duas premissas: a. Dois é um número par e ímpar.
I. Se Elói não viaja, então, ou Elói não viaja ou b. Gramado é uma cidade bonita se e somente se faz
Samantha não tira férias. frio.
II. Se Lilian é rica e Josué é vegetariano, então Lilian c. Maria é alta e Pedro é baixo.
é rica ou Josué é vegetariano.
d. Se dois é um número par, então Maria é alta.
De acordo com seus valores lógicos, afirma-se corre-
e. Se Pedro é baixo então Maria é alta.
tamente que
a. I é tautologia e II é contingência. 14. (VUNESP) Considere as afirmações:
b. I é contingência e II é contradição. I. Se o diretor é forte, então o secretário é fraco ou
o diretor é forte.
c. I é contradição e II é tautologia.
II. João é alto ou Paulo é gordo e João não é alto e
d. I é contingência e II é tautologia. Paulo não é gordo.
e. I é contradição e II é contingência. III. Carlos não é tímido e, se Pedro é expansivo, então
Carlos é tímido.
9. Alguém afirmou que:
Na ordem em que estão expressas, as afirmações são,
Se Geovana gosta de Matemática e Regina não gosta respectivamente, uma
de Geografia, então Geovana não gosta de Matemática
a. tautologia, contradição e contingência.
ou Regina gosta de Geografia.
b. contingência, contradição e tautologia.
Essa afirmação é uma tautologia
c. contradição, tautologia e contingência.
a. somente se Geovana gosta de Matemática e
Regina não gosta de Geografia. d. contingência, tautologia e contradição.
b. se for mentira que Geovana gosta de Matemática. e. tautologia, contingência e contradição.
c. se for verdade que Regina gosta de Geografia.
15. Ao construir a tabela verdade da proposição com-
d. independentemente de Geovana gostar ou não de posta (p ∧ ¬q → r) ↔ (p → q), verificou-se que ela é
Matemática e de Regina gostar ou não de Geografia. uma contingência.
e. somente se Geovana gostar de Matemática e
Regina gostar de Geografia. Verificou-se também que, se fixasse um valor lógico
para uma das três proposições simples (p, q ou r), a
10. (Fundatec-RS) Trata-se de uma tautologia a pro- sentença passaria a ser uma tautologia.
posição apresentada na alternativa:
Identifique o valor lógico fixado para p, q ou r.
EM-L2-11I-22
104
Anotações
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
105
Exercícios de APLICAÇÃO
1. Se todos os membros de um clube são casados e toda 2. Em determinada escola de idiomas, todos os alunos
pessoa casada é maior de 18 anos, então é correto afir- estudam alemão ou italiano. Sabe-se que aqueles que
mar que estudam inglês estudam espanhol e os que estudam
a. podem existir membros do clube que não sejam alemão não estudam nem inglês nem espanhol, con-
casados. forme indicado no diagrama
b. pode existir pessoa casada que não é membro do
clube. Alemão Italiano
c. todos os casados são membros do clube.
A IT
d. pode existir um membro do clube que tenha 18 Espanhol
anos, ou menos, de idade. E
Resolução
De acordo com o enunciado, construímos o seguinte diagrama
com as regiões numeradas para facilitar a resposta.
Pode-se concluir que
a. todos os alunos que estudam espanhol estudam
inglês.
b. todos os alunos que estudam italiano estudam
inglês.
c. alguns alunos que estudam espanhol não estu-
3
Casados Membros do clube dam italiano.
2
d. alguns alunos que estudam italiano não estudam
inglês.
Maiores de 18 anos 1
e. alguns alunos que estudam alemão estudam
italiano.
Resolução
Analisando as alternativas, temos:
Fazendo análise das alternativas, temos:
a. Incorreta. Todo membro do clube está na região 3, que está
contida na região 2. Logo, todo membro do clube é casado. a. Incorreta. Os que se encontram na região “E” estudam espa-
nhol e não estudam inglês.
b. Correta. Os casados que estão na região 2 e não estão na região
3 não são membros do clube. b. Incorreta. Os alunos que se encontram na região “IT” ou na
região “E” estudam italiano, mas não estudam inglês.
c. Incorreta. Os casados que estão na região 2 não são membros
do clube. c. Incorreta. O conjunto dos alunos que estudam espanhol está
contido no conjunto dos alunos que estudam italiano. Logo, todo
d. Incorreta. O conjunto “Membros do clube” está contido no
aluno que estuda espanhol, também estuda italiano.
conjunto “Maiores de 18 anos”. Logo, todo membro do clube tem
mais de 18 anos. d. Correta. São aqueles que se encontram na região “IT”.
e. Incorreta. As pessoas maiores de 18 anos que estão na região e. Incorreta. Quem estuda alemão não estuda nenhum dos ou-
1 não são membros do clube. tros três idiomas. EM-L2-11I-22
106
Resolução
De acordo com o enunciado, construímos o seguinte diagrama, indicando suas regiões por números para facilitar a resolução.
Homens
Mulheres
4
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
107
4. (UFES adaptado) Em determinado grupo de pessoas, 5. (AFCE-TCU) Em uma comunidade, todo trabalhador
• todas as pessoas que praticam futebol também é responsável.
praticam natação; Todo artista, se não for filósofo, ou é trabalhador ou é
• algumas pessoas que praticam tênis também pra- poeta. Ora, não há filósofo e não há poeta que não seja
ticam futebol; responsável.
• algumas pessoas que praticam tênis não praticam Portanto, tem-se que, necessariamente,
natação. a. todo responsável é artista.
É correto afirmar que no grupo b. todo responsável é filósofo ou poeta.
a. todas as pessoas que praticam natação também c. todo artista é responsável.
praticam tênis.
d. algum filósofo é poeta.
b. todas as pessoas que praticam futebol também
praticam tênis. e. algum trabalhador é filósofo.
c. não podem existir pessoas que praticam natação e
também praticam tênis.
d. todas as pessoas praticam as três modalidades
apresentadas.
e. algumas pessoas que praticam tênis não praticam
futebol.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Os assuntos deste módulo são o diagrama de Venn e os quantificadores.
Fazer uma breve revisão sobre as operações entre conjuntos trabalhadas no EF2.
Aqui começam as situações muito pedidas em concursos públicos.
Saber relacionar o enunciado com o diagrama de Venn é muito importante.
Os exercícios de aplicação foram selecionados de modo que o grau de dificuldade seja gradativo.
Não é um assunto muito fácil para os alunos assimilarem, visto que a interpretação do problema é de fundamental importância.
Por isso, pede-se muita tranquilidade no desenvolvimento do assunto.
Ler o enunciado e ir construindo o diagrama junto com eles é um facilitador para a compreensão.
Na web
O link indica dois áudios da série “Problemas e Soluções” dos recursos de multimídia do projeto M3 com parceria da Unicamp.
O objetivo do áudio é entender um problema de lógica de uma sentença composta.
108
Da teoria, leia os tópicos 4, 4.A, 4.B, 4.C, 4.D, 5 e 6. d. todos os professores de piano são professores de
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! canto.
e. todos os professores de piano são professores de
6. Se é verdade que “Alguns escritores são poetas” e violão.
que “Nenhum músico é poeta”, então, também é ne-
9. (VUNESP) No planeta W, algum wbliano é espor-
cessariamente verdade que
tista e todos os wblianos são ricos. Sendo assim, é
a. nenhum músico é escritor. correto afirmar que, naquele planeta,
b. algum escritor é músico. a. todo wbliano esportista não é rico.
c. algum músico é escritor. b. algum wbliano esportista não é rico.
d. algum escritor não é músico. c. algum wbliano é rico.
e. nenhum escritor é músico. d. todo wbliano é esportista.
109
mãos de Luana são policiais militares, conclui-se, cor- b. adquirido dessa livraria um livro de Economia de
retamente, que capa flexível.
a. Luana é policial militar. c. selecionado para compra um livro nacional de Di-
b. Se Sergio não é policial militar, então ele não é ir- reito de capa dura.
mão de Luana. d. comprado um livro importado de Direito de capa
c. Luana não é policial militar. flexível.
d. Se Israel não é irmão de Luana, então ele não é
16. Se todo X é Y, todo Y é Z e todo W é Y, avalie se as
policial militar.
afirmativas são falsas (F) ou verdadeiras (V).
12. (FCC/DPE-RS) Em uma escola há professor de I. Todo W é X.
Química que é professor de Física, mas não todos. II. Todo Z é W.
Também há professor de Matemática que é professor
III. Todo X é Z.
de Física, mas não todos. Não há professor de Mate-
mática que seja professor de Química. Não há pro- As afirmativas são respectivamente:
fessor de Física que seja apenas professor de Física. a. F – F – F d. V – F – F
Nessa escola, b. F – F – V e. F – V – F
a. todos os professores de Física são professores de c. V – V – V
Química.
b. qualquer professor de Matemática é professor de Desafio
Química.
c. os professores de Matemática que não são profes- 17. (UFES adaptado) Em um condomínio de apar-
sores de Química são professores de Física. tamentos,
d. há professores de Química que são professores de • nenhum praticante de futebol é praticante de
Matemática e de Física. voleibol;
e. qualquer professor de Física que é professor de • todo praticante de basquetebol é praticante de
Matemática não é professor de Química. futebol;
• algum praticante de handebol é praticante de bas-
13. (IBGE) Se todo A é B e nenhum B é C, é possível quetebol.
concluir, corretamente, que
Nessas condições, dentre as afirmativas, assinale a
a. nenhum B é A. que for verdadeira.
b. nenhum A é C.
a. Pode-se garantir que algum praticante de volei-
c todo A é C. bol é praticante de handebol.
d. todo C é B. b. Pode-se garantir que todo praticante de voleibol
e. todo B é A. não é praticante de handebol.
14. Nenhum matemático é aluno. Algum administra- c. Pode-se garantir que todo praticante de futebol
dor é aluno, logo é praticante de handebol.
a. algum administrador é matemático. d. Pode-se garantir que todo praticante de basque-
b. todo administrador é matemático. tebol é praticante de voleibol.
c. nenhum administrador é matemático. e. Pode-se garantir que algum praticante de han-
d. algum administrador não é matemático. debol não é praticante de voleibol.
e. todo administrador não é matemático. Crie e ative
15. (Cespe-DF) Pedro, para se preparar para um 18. Considere as proposições:
concurso, utilizou um site de busca da internet e
pesquisou em uma livraria virtual, especializada nas • Todos os jogadores de basquete são altos.
áreas de Direito, Administração e Economia, que ven- • Marcos é alto.
de livros nacionais e importados. Nessa livraria, al- • Marcos é diretor de uma empresa.
guns livros de Direito e todos os de Administração • Nenhum jogador de basquete é diretor de uma
fazem parte dos produtos nacionais. Além disso, não empresa.
há livro nacional disponível de capa dura. Julgue os
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110
Anotações
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L2-11I-22
111
Seu Espaço
EM-L2-11I-22
112
5 EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
SUMÁRIO
1. Implicações lógicas116
2. Equivalências lógicas117
3. Relações entre proposições
condicionais118
HABILIDADES
• Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem
de programação na implementação de
algoritmos escritos em linguagem corrente
e/ou matemática.
• Investigar e registrar, por meio de um
fluxograma, quando possível, um algoritmo
que resolve um problema.
• Resolver um mesmo problema utilizando
diferentes algoritmos.
114
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
115
não de 20% (obtido pela multiplicação de 2 por 10%). proposição Q (p, q, r, ...), se Q (p, q, r, ...) é verdadeira
Mas você sabe o motivo? Se você toma emprestado todas as vezes que P (p, q, r, ...) é verdadeira.
R$ 100,00 em janeiro, no mês seguinte essa dívida será A implicação de proposições é indicada pelo sím-
de R$ 100,00 + 10% de R$ 100,00, ou seja, R$ 110,00. Em bolo ⇒.
março, a dívida será de R$ 110,00 + 10% de R$ 110,00,
ou seja, de R$ 110,00 + R$ 11,00 = R$ 121,00. Sendo as-
sim, você pagará, em dois meses, 21% de juros. Observação
Cobrar de juros a taxa mensal de 10% é o equivalente → é símbolo de operação lógica aplicada às pro-
a cobrar taxa bimestral de 21%. Isso significa que posições P e Q.
essas duas taxas produzem o mesmo valor a ser pago ⇒ estabelece relação entre as proposições P e Q.
no final do bimestre. Importante
Dizemos, então, que duas taxas, i1 e i2, são equivalen- Uma proposição P implica uma proposição Q, se
tes se, aplicadas ao mesmo capital C durante o mesmo Q é verdadeira todas as vezes que P é verdadeira.
período, produzem o mesmo montante final.
Na lógica proposicional, esse termo também é utili- Exemplos
zado: duas proposições compostas são equivalentes se 1. Considere a tabela-verdade das proposições com-
apresentam a mesma tabela-verdade. postas p ∧ q, p ∨ q e p ↔ q.
O valor lógico da proposição composta p → q pode Na primeira linha de valores lógicos, temos q ver-
ser representado pela tabela-verdade: dadeiro quando p é verdadeiro. Nessa linha, temos
(p ∧ q), (p ∨ q) e (p ↔ q) também verdadeiras.
p q p→q
V V V
Podemos escrever, então:
V F F I. (p ∧ q) ⇒ (p ∨ q) (p ∨ q é verdadeira sempre que
F V V p ∧ q é verdadeira.)
F F V II. (p ∧ q) ⇒ (p ↔ q) (p ↔ q é verdadeira sempre que
p ∧ q é verdadeira.)
Implicação é um conceito que se aplica em diversos
III. (p ∨ q) não implica (p ↔ q), porque p ↔ q deveria
campos do conhecimento.
ser verdadeira toda vez que p ∨ q fosse verdadeira, e
Ela é importante na linguagem matemática por sua isso não ocorre.
ocorrência sistemática nos teoremas que constituem
teorias matemáticas.
2. Considere a implicação p ⇒ q → p.
Teorema é uma proposição do tipo p ⇒ q (não
confundir com p → q), sendo p uma proposição verda- Construindo a tabela-verdade para q → p, temos:
deira na teoria em questão.
p q q→p
Demonstrar um teorema é provar que a proposição
V V V
p ⇒ q é verdadeira e, sendo p verdadeira, por hipótese,
q é também verdadeira. V F V
F V F
Num teorema, a proposição p é chamada de hipóte-
se (antecedente da implicação p ⇒ q), e a proposição q F F V
(consequente da implicação p ⇒ q) é chamada de tese. Perceba que quando p é verdadeira (as duas pri-
As demonstrações de teoremas são essenciais para meiras linhas de valores lógicos), (q → p) também é
EM-L3-11-22
desenvolver habilidades e competências relacionadas verdadeira. Assim, temos que a proposição p implica a
à experimentação, observação e percepção, realização proposição composta q → p (p ⇒ q → p).
116
2. EQUIVALÊNCIAS LÓGICAS
B. Algumas implicações lógicas Duas proposições são equivalentes quando querem dizer
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Para facilitar, trazemos a tabela seguinte, com algu- exatamente a mesma coisa, ou seja, quando têm o mes-
mas implicações lógicas que serão úteis na resolução mo significado, ou ainda, quando uma pode ser substi-
de exercícios. tuída pela outra.
Na lógica proposicional, duas proposições são equi-
p∧q⇒p∨q p∧q⇒p↔q p↔q⇒p→q valentes quando apresentam os mesmos valores lógi-
cos. Isso significa dizer que quando uma for verdadei-
EM-L3-11-22
117
p q ¬q ¬p ¬q → ¬p p → q ⇔ ¬p ∨ q ¬(p → q) ⇔ p ∧ ¬q
V V F F V
V F V F F
F V F V V PARA EXPLORAR
F F V V V
Assista ao vídeo em que a lógica matemática e a teoria dos
Como as últimas colunas das duas tabelas-verdade jogos são assuntos explorados.
são idênticas, dizemos que as proposições 1 e 2 são
equivalentes, ou seja, p → q ⇔ ¬q → ¬p. Disponível em:
De outra maneira, vamos construir a tabela-verdade <coc.pear.sn/89nKApS>.
da bicondicional (p → q) ↔ (¬q →¬p):
APRENDER SEMPRE
A. Recíproca
Dada a condicional p → q, a condicional q → p é cha-
2. Mostre que as duas proposições “Se estudo, vou bem na mada de recíproca de p → q.
prova” e “Não estudo ou vou bem na prova” são equivalentes.
Resolução
Exemplos
Sejam as proposições:
p: Estudo. 1. Considere as proposições:
q: Vou bem na prova. p: Hoje é domingo.
EM-L3-11-22
118
2. Considere as proposições:
p → q: Se está chovendo, então existem nuvens no céu.
p: Sou maranhense.
q: Sou brasileiro.
A inversa de p → q é ¬p → ¬q e pode ser enten-
p → q: Se sou maranhense, então sou brasileiro. dida como: Se não está chovendo, então não existem
nuvens no céu.
A recíproca de p → q é q → p e pode ser entendida
como: Se sou brasileiro, então sou maranhense. Observe que a condicional e sua inversa podem pos-
suir valores lógicos diferentes.
Observe que a condicional e sua recíproca não pos- p → q é uma proposição verdadeira (Ter nu-
suem, necessariamente, valores lógicos iguais. vens no céu é condição necessária para que esteja
“Se sou maranhense, então sou brasileiro” é uma chovendo).
proposição verdadeira; mas, “Se sou brasileiro, então ¬p → ¬q não precisa ser necessariamente verda-
sou maranhense” não necessariamente é verdadeira, deira; pode não estar chovendo e, ainda assim, pode
pois o indivíduo pode ter nascido em qualquer outro haver nuvens no céu.
estado brasileiro.
C. Contrapositiva
B. Inversa Dada a condicional p → q, a condicional ¬q → ¬p é
Dada a condicional p → q, a condicional ¬p → ¬q é chamada de contrapositiva de p → q.
chamada de inversa de p → q.
Exemplo
Exemplos Considere as proposições:
1. Considere as proposições: p: Está chovendo.
MATEMÁTICA
dia 3 de dezembro.
A contrapositiva de p → q é ¬q → ¬p e pode ser
A inversa de p → q é ¬p → ¬q e pode ser entendida entendida como: Se não existem nuvens no céu, então
como: Se hoje não é dia 2 de dezembro, então amanhã não está chovendo.
não é dia 3 de dezembro. Observe que se p → q tem valor lógico verdadeiro,
EM-L3-11-22
Observe que a condicional e sua inversa podem pos- então a contrapositiva ¬q → ¬p também terá; e se
suir valores lógicos iguais. p → q tem valor lógico falso, então a contrapositiva
119
Anotações
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120
Relações entre
Equivalências lógicas
proposições lógicas
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
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121
Exercícios de APLICAÇÃO
¬(p → q) é uma implicação lógica de p ∧ ¬q , pois ¬(p → q) é verdadeira sempre que p ∧ ¬q é verdadeira.
Alternativa correta: C
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122
p q r t ¬p ¬q ¬r ¬t
V V V V F F F F
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-11-22
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4. Mostre que a proposição p → (p → q) é uma implica- a. se Clara não é alegre, então Nestor é feliz.
ção lógica da proposição p → q. b. se Nestor é feliz, então Clara é alegre.
c. se Clara é alegre, então Nestor é feliz.
5. Considere a proposição: Clara não é alegre ou Nestor d. se Clara é alegre, então Nestor não é feliz.
é feliz. Uma implicação lógica válida é
e. se Clara não é alegre, então Nestor não é feliz.
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo são as implicações lógicas.
Deixar bem claro para os alunos a diferença entre os símbolos → (condicional) e ⇒ (implicação).
Na teoria, temos que P ⇒ Q se Q tem valor lógico verdadeiro sempre que P tiver valor lógico verdadeiro.
Observar que só não se pode ter V → F.
As principais implicações lógicas são apresentadas na teoria deste módulo.
Os exercícios de implicações lógicas recaem, basicamente, em uma das proposições apresentadas na tabela anterior.
Não há a necessidade de memorizá-las, porém, em algumas resoluções apresentadas, elas serão usadas com o intuito de minimizar esforços.
Os exercícios trabalham as implicações lógicas de duas maneiras: apresentando as proposições sem texto de apoio e apresentando as
proposições com texto de apoio. É fundamental trabalhar esses dois tipos, principalmente o segundo, em que será necessário transformar
o texto, na linguagem usual, em simbologia lógica.
Na web
Existem diversos sites em que são apresentados conceitos e exercícios sobre o assunto.
Veja um deles.
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124
Da teoria, leia os tópicos 1, 1.A e 1.B. Entre as compostas B, C, D, E e F, qual delas é uma im-
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! plicação lógica de A?
a. B
6. A sentença x = 5 ⇒ x2 = 25 é verdadeira ou falsa? b. C
Por quê?
c. D
7. Sejam as proposições: d. E
A: p ∧ q e. F
B: p ∨ q
11. Observe as sentenças.
C: ¬p ∧ ¬q
A: Se estudo e venço, então estudo.
Assinale a alternativa correta.
B: Se estudo e venço, então venço.
a. A ⇒ B
Mostre, por meio de uma tabela-verdade, que A ⇒ B.
b. B ⇒ A
c. A ⇒ C 12. Mostre, por meio de uma tabela-verdade, se a
d. C ⇒ A implicação ¬p ⇒ q ∧ ¬r é válida ou não.
e. C ⇒ B 13. Considere as implicações lógicas:
8. Considere as proposições simples p, q e r e a com- I. p∧q⇒q∧p
posta (p ∧ q) ∨ r. II. ¬( p ∧ q ) ⇒ ¬ p ∨ ¬q
Sabendo que (p ∧ q) ∨ r ⇒ X, temos que X III. p → q ∧ r → ¬q ⇒ r → ¬p
a. é necessariamente p. IV. ¬ p ∧ ( ¬q → p ) ⇒ ¬ (p ∧ ¬q)
b. é necessariamente q. O número de implicações verdadeiras é:
c. é necessariamente r. a. 0
d. é necessariamente p ou q. b. 1
e. é necessariamente q ou r. c. 2
d. 3
9. (Cefet-RJ adaptado) Sabe-se que:
e. 4
A: Os pais de artistas são sempre artistas.
Uma implicação lógica B para essa afirmação (A ⇒ B) é 14. Considere as seguintes proposições:
a. os filhos de não artistas nunca são artistas. p: Paulo é casado.
b. os filhos de não artistas sempre são artistas. q: Ana tem filhos.
c. os filhos de artistas sempre são artistas. r: Ruth vai viajar.
d. os filhos de artistas nunca são artistas. Uma implicação lógica para a proposição “Se Paulo é
casado, então Ana tem filhos e se Ana tem filhos, en-
10. Considere as proposições simples p, q e r, as tão Ruth vai viajar” é:
compostas A, B, C, D, E e F e seus valores lógicos com
a. Se Paulo é casado, então Ruth vai viajar.
base na tabela-verdade.
b. Se Paulo é casado, então Ruth não vai viajar.
p q r A B C D E F c. Ana não tem filhos e Ruth não vai viajar.
MATEMÁTICA
V F V F V F V F F
15. Construa uma implicação lógica (sempre verda-
V F F F V F V V F
deira), usando as proposições seguintes.
F V V V F F V V F p: Beber.
F V F F V F V V V q: Não dirigir.
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F F V F V F V F V
F F F V F F F V V
125
Anotações
EM-L3-11-22
126
p q ¬p ¬q p→q ¬p ∨ q (p → q) ↔ (¬p ∨ q)
V V F F V V V
V F F V F F V
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
F V V F V F F
F F V V V V V
127
cional, a frase que é equivalente a: “Se Marcos estudou, c. Marcos estudou ou não foi aprovado.
então foi aprovado” é: d. Marcos estudou se, e somente se, foi aprovado.
a. Marcos não estudou e foi aprovado. e. Marcos não estudou ou foi aprovado.
Resolução
Considere as proposições:
p: Marcos estudou.
q: Marcos foi aprovado.
p→q ¬p ∧ q ¬p ∧ ¬q p ∨ ¬q p↔q ¬p ∨ q
p q ¬p ¬q
(X) (A) (B) (C) (D) (E)
V V F F V F F V V V
V F F V F F F V F F
F V V F V V F F F V
F F V V V F V V V V
Na tabela, observa-se que as colunas com valores lógicos de (X) e (E) são iguais.
Logo (X) ⇔ (E), ou seja, possuem o mesmo significado.
Alternativa correta: E
Habilidade
Investigar e registrar, por meio de um fluxograma, quando possível, um algoritmo que resolve um problema.
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128
4. Mostre, usando uma tabela-verdade, que as proposi- b. Pedro não distribuiu amor e Pedro colheu infeli-
ções ¬p → (q ∨ r) e ¬(q ∧ r) → p não são uma equi- cidade.
valência lógica. c. Pedro não distribuiu amor e Pedro não colheu felici-
5. (FCC-SP/TCE-SP adaptado) Uma afirmação que cor- dade.
responda à negação lógica da afirmação “Pedro distri- d. Se Pedro colheu felicidade, então Pedro distribuiu
buiu amor e Pedro colheu felicidade” é: amor.
a. Pedro não distribuiu amor ou Pedro não colheu feli- e. Pedro distribuiu amor ou Pedro não colheu infeli-
cidade. cidade.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Este módulo trabalha as equivalências lógicas.
A apresentação e a condução do módulo são muitos semelhantes às implicações lógicas. Portanto, valem aqui as mesmas recomendações.
Mostrar que os símbolos ↔ e ⇔ representam coisas diferentes.
Enfatizar que são, basicamente, duas as maneiras de comprovar uma equivalência lógica: a primeira é quando as duas apresentarem
tabelas-verdade idênticas; a segunda é se a bicondicional entre essas duas proposições compostas for uma tautologia.
Se possível, resolver pelo menos um dos exercícios usando os dois modos.
Assim como nas implicações lógicas, as equivalências lógicas também têm seus casos clássicos, que são apresentados na teoria deste módulo.
Não há a necessidade de memorização. Alguns exercícios são resolvidos como se essas equivalências já fossem conhecidas, minimizando
o trabalho de resolução.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-11-22
129
Da teoria, leia o os tópicos 2, 2.A e 2.B. c. João é rico, e Maria não é pobre.
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! d. Se João não é rico, então Maria não é pobre.
e. João não é rico, ou Maria não é pobre.
6. Por meio de proposições lógicas e, se necessário,
usando uma tabela-verdade, mostre que o slogan 11. Considere as proposições:
“Se fizer a matrícula, então não desista” é equivalen- Se Paulo não foi ao banco, então ele está sem dinheiro.
te a “Não faça a matrícula ou não desista”.
Se Paulo não está sem dinheiro, então ele foi ao banco.
7. (Quadrix) A afirmação “Maria é médica ou João Mostre que elas são equivalentes. Para isso, use uma
é professor” tem como sentença logicamente equi- tabela-verdade com as proposições lógicas envolvidas
valente: na questão.
a. Se João é professor, então Maria é médica.
12. (Politec-MT/UFMT) Uma proposição equivalen-
b. Se Maria é médica, então João é professor. te a “Se há fumaça, há fogo” é:
c. Se Maria não é médica, então João é professor. a. Se não há fumaça, não há fogo.
d. Não é verdade que se Maria é médica, então João é b. Se há fumaça, não há fogo.
professor.
c. Se não há fogo, não há fumaça.
e. Não é verdade que se João é professor, então Maria
é médica. d. Se há fogo, há fumaça.
130
Anotações
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
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131
Exercícios de APLICAÇÃO
132
4. Assinale a alternativa que apresenta a contrapositiva d. Se Alexandre está aposentado, então ele tem 60
da condicional: “Se Alexandre tem 60 anos de idade, anos de idade.
então ele não está aposentado”. e. Se Alexandre está aposentado, então ele não tem
a. Se Alexandre não tem 60 anos de idade, então ele 60 anos de idade.
está aposentado.
5. Mostre que a condicional e sua contrapositiva são
b. Se Alexandre não tem 60 anos de idade, então ele
proposições lógicas equivalentes.
não está aposentado.
c. Se Alexandre não está aposentado, então ele não
tem 60 anos de idade.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Este módulo trata das relações entre proposições condicionais.
Apresentar, de forma clara, as diferenças entre recíproca, inversa e contrapositiva de uma proposição composta.
Deixar bastante claro para os alunos que, pelo fato de uma proposição condicional e sua contrapositiva serem sempre equivalentes, temos
aqui mais um recurso para provar a equivalência entre duas proposições lógicas, ou seja, a tabela-verdade de uma proposição condicional
e a de sua contrapositiva devem ser idênticas; isso não ocorre com a recíproca e com a inversa.
Recomendar o exercício 20 da lista Lidere!, que possibilita explorar a contrapositiva. Se preferir, sugerir aos alunos trabalhar em duplas.
Na web
Recomendar o vídeo sugerido na teoria deste módulo: O dilema do prisioneiro, da série Matemática na escola, do projeto M3 de recursos
de multimídia em parceria com a Unicamp.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-11-22
133
7. Uma equivalência lógica para a proposição “Se 12. (Esaf-DF adaptado) Dizer que “Pedro não é pe-
você é brasileiro e tem mais de 18 anos, então você dreiro ou Paulo é paulista” é, do ponto de vista lógico,
vai votar” é: o mesmo que dizer que:
a. Se você não é brasileiro e não tem mais de 18 anos, a. “Se Paulo não é paulista, então Pedro não é pedreiro”.
então você não vai votar. b. “Se Paulo é paulista, então Pedro é pedreiro”.
b. Você vai votar. c. “Se Pedro não é pedreiro, então Paulo é paulista”.
c. Se você não vai votar, então você não é brasileiro e d. “Se Pedro é pedreiro, então Paulo não é paulista”.
não tem mais de 18 anos.
e. “Se Pedro não é pedreiro, então Paulo não é paulista”.
d. Se você não vai votar, então você não é brasileiro
ou não tem mais de 18 anos. 13. Considere as seguintes proposições:
e. Se você não é brasileiro ou não tem mais de 18 I. Se tenho sorte, então ganho na loteria.
anos, então você não vai votar. II. Se não tenho sorte, então não ganho na loteria.
8. A condicional “Se não sou veterinário, então não III. Se não ganho na loteria, então não tenho sorte.
gosto de animais” é Assinale a alternativa correta.
a. a recíproca de “Se sou veterinário, então gosto de a. III é a inversa de I.
animais”. b. III é a contrapositiva de II.
b. a recíproca de “Se não gosto de animais, então sou c. II é a recíproca de I.
veterinário”.
d. I é a contrapositiva de III.
c. a inversa de “Se gosto de animais, então sou vete-
rinário”. e. I é a recíproca de II.
d. a contrapositiva de “Se gosto de animais, então 14. (Cesgranrio-RJ) A contrapositiva de uma propo-
sou veterinário”. sição condicional é uma tautologia.
e. a contrapositiva de “Se não gosto de animais, en- Porque a tabela-verdade de uma proposição condicio-
tão não sou veterinário”. nal é idêntica à de sua contrapositiva.
9. (CBM-SC) Dada a proposição “Se ele estudou, então Analisando-se essas afirmações, conclui-se que
passará no concurso”, sobre as relações entre implica- a. as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda
ções, numerar a 2a coluna de acordo com a 1a e, após, as- justifica a primeira.
sinalar a alternativa que apresenta a sequência correta. b. as duas afirmações são verdadeiras, e a segunda
1. Proposição recíproca não justifica a primeira.
2. Proposição inversa c. a primeira afirmação é verdadeira, e a segunda é
3. Proposição contrapositiva falsa.
d. a primeira afirmação é falsa, e a segunda é verda-
( ) S e ele não estudou, então não passará no con- deira.
curso. e. as duas afirmações são falsas.
( ) Se ele não passar no concurso, então ele não es- 15. A inversa da condicional “Se chove e não levo
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135
Seu Espaço
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6 RACIOCÍNIO LÓGICO
NUMÉRICO E QUANTITATIVO
SUMÁRIO
1. Introdução140
2. Sucessões ou sequências140
HABILIDADES
• Utilizar os conceitos básicos de
uma linguagem de programação na
implementação de algoritmos escritos em
linguagem corrente e/ou matemática.
• Resolver um mesmo problema utilizando
diferentes algoritmos.
• Identificar a regularidade de uma sequência
numérica ou figural não recursiva e construir
um algoritmo por meio de um fluxograma
que permita indicar os números ou as
figuras seguintes.
• Identificar a regularidade de uma sequência
numérica recursiva e construir um algoritmo
por meio de um fluxograma que permita
indicar os números seguintes.
138
BILL OXFORD/ISTOCKPHOTO
sequenciamento de DNA é o processo realizado para determinar a sequência exata de nucleotí-
deos em uma molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico). Isso significa que, ao sequenciar um
fragmento de DNA, será possível conhecer a sequência em que as quatro bases nucleotídicas
(Adenina, Guanina, Citosina e Timina) ocorrem dentro dessa molécula de ácido nucleico.
A sequência nucleotídica é a base para o conhecimento de um gene ou genoma. Ela contém infor-
mações sobre propriedades hereditárias e bioquímicas da vida. Através dela é possível compreender a
construção e estrutura de células e organismos.
O sequenciamento do DNA foi fundamental para que as informações genéticas começassem a ser
desvendadas. Por essa razão, é indispensável para a pesquisa biológica.
Sequenciamento de DNA: desvendando o código da vida. Biometrix, 18 maio 2018. Disponível em: <https://www.biometrix.
com.br/sequenciamento-dna-desvendando-codigo-da-vida/>. Acesso em: set. 2021. Fragmento.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
139
Números figurados
Exemplos Números figurados são aqueles que podem ser representados
• O conjunto (3, 4, 5, 6, 7, 8) é chamado de sequên- por um conjunto de pontos equidistantes, formando uma figu-
cia ou sucessão dos números naturais maiores ou ra geométrica. Quando esse agrupamento de pontos forma um
iguais a 3 e menores ou iguais a 8. polígono regular, temos um número poligonal, por exemplo, os
números triangulares, quadrados e hexagonais.
• O conjunto (verão, outono, inverno, primavera) é
A quantidade de pontos usada na formação do polígono re-
chamado de sequência ou sucessão das estações presenta um número.
do ano.
Os números figurados buscam encontrar relações entre a Geo-
• O conjunto (1, 3, 5, 7, 9, …) é chamado de sequên- metria e a Aritmética.
cia ou sucessão dos números ímpares positivos.
Números triangulares
Dessa maneira, podemos observar que inúmeras se- Números triangulares são aqueles que podem ser representa-
quências ou sucessões, em especial as sequências nu- dos na forma de um triângulo.
méricas, obedecem certa lógica quantitativa.
Voltando à sequência dos números ímpares posi-
tivos (1, 3, 5, 7, 9, …), sabemos que o primeiro termo
dessa sequência é o número 1. Para obter os próximos
números dela, basta adicionar duas unidades a cada 1 3 6 10 15
número, a partir do primeiro:
1, 3, 6, 10, 15, 21, 28, 36… são números triangulares.
1o termo da sequência: 1
Cada termo da sequência de números triangulares pode ser
2o termo da sequência: 1 + 2 = 3 obtido por meio da fórmula do termo geral:
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140
n · (n + 1)
T(n) = Números hexagonais
2
Números hexagonais são aqueles que podem ser representa-
Números quadrados dos na forma de um hexágono.
Números quadrados são aqueles que podem ser representados
na forma de um quadrado.
1 6 15 28 45
1 4 9 16 25
Exemplo
Exemplo
T(1) = 1 ∙ (2 ∙ 1 −1) = 1 ∙ 1 = 1 é o primeiro número hexagonal da
T(1) = 12 = 1 é o primeiro número quadrado da sequência.
sequência.
T(2) = 22 = 4 é o segundo número quadrado da sequência.
T(2) = 2 ∙ (2 ∙ 2 −1) = 2 ∙ 3 = 6 é o segundo número hexagonal da
T(3) = 32 = 9 é o terceiro número quadrado da sequência.
sequência.
T(10) = 102 = 100 é o décimo número quadrado da sequência.
T(3) = 3 ∙ (2 ∙ 3 −1) = 3 ∙ 5 = 15 é o terceiro número hexagonal da
sequência.
Números pentagonais T(10) = 10 ∙ (2 ∙ 10 −1) = 10 ∙ 19 = 190 é o décimo número hexa-
Números pentagonais são aqueles que podem ser representa- gonal da sequência.
dos na forma de um pentágono.
APRENDER SEMPRE
Exemplo
y é o oitavo termo da sequência, portanto é um termo de
1 · (3 · 1 – 1) 2 posição par.
T(1) = = = 1 é o primeiro número pentagonal da
2 2 Logo, y = x + 3 = 90 + 3 = 93.
sequência. b. Para encontrar um elemento de posição par na sequên-
cia, basta tomar o anterior e somar 3 unidades.
2 · (3 · 2 – 1)
T(2) = = 6 – 1 = 5 é o segundo número pentagonal Para encontrar um elemento de posição ímpar na se-
EM-L3-11-22
2
quência, a partir do terceiro, basta subtrair uma unidade
da sequência. do termo anterior.
141
Anotações
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142
Raciocínio numérico
e quantitativo
Sucessões ou sequências
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-11-22
143
Exercícios de APLICAÇÃO
1 2 2 3 3 4 4 5
9 20 35 ? c.
5a etapa 6a etapa
3 4 5 6
3 min 8 min
De acordo com essa mesma lei de formação, o número 8 min 5 min
2 min
que deve estar dentro do último triângulo é:
a. 54 b. 48 c. 45 d. 40 e. 38
d.
5a etapa 6a etapa
Resolução
Precisamos encontrar um padrão entre as figuras para obter o
valor oculto. 5 min 3 min
8 min 8 min
2 min
O número que se encontra no interior do triângulo é obtido
multiplicando o número da base do triângulo pela soma dos
números dos outros dois lados. e.
5a etapa 6a etapa
No quarto triângulo, temos:
6 ∙ (4 + 5) = 6 ∙ 9 = 54 8 min 3 min
Alternativa correta: A 5 min 8 min
2 min
144
Seu Espaço
Sobre o Módulo
O assunto deste módulo é o raciocínio lógico numérico quantitativo.
Tradicionalmente, esse assunto não consta em materiais didáticos voltados para os anos finais do Ensino Fundamental ou para o Ensino
Médio tradicional. Apesar de aparecer com alguma frequência em provas e exames nacionais, como no Enem, os exercícios trabalhados
neste módulo são mais explorados em provas de concursos públicos.
Existem dois estilos de exercícios a serem explorados: sequências de figuras e sequências numéricas, ambas com utilização de padrões.
Alguns exercícios de sequência numérica apresentam a fórmula do termo geral para encontrar um termo genérico dela. Em outros, não
há fórmula ou regra a ser seguida; o que será exigido aqui são raciocínio e criatividade do aluno para encontrar o padrão da sequência.
Na web
Testes para medir o QI de uma pessoa trabalham diretamente com esse assunto. Para entender mais sobre isso, acessar:
<coc.pear.sn/1q61CQC>.
Os exercícios de aplicação e os exercícios extras deste módulo são bem diversificados e apresentam também exercícios do Enem; comentar
isso com os alunos.
Para dar mais estímulo, de forma lúdica, sem a preocupação de medir o QI dos alunos, indicar sites em que eles poderão fazer esses testes
e divertir-se brincando. Sugestão:
<coc.pear.sn/jrP2fL2>.
MATEMÁTICA
Comentar que, hoje, o teste de QI mede apenas um dos vários tipos de inteligência, e todas as inteligências têm seu valor.
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
<coc.pear.sn/ck2aEae>.
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145
e.
SOL MI
146
b.
…
1 2 3 4
c.
um ofício emitido no dia 7 de março de 2012, cuja do relógio de parede do seu quarto de modo que a
ordem é 003. No dia 27 de janeiro de 2001, essa re- soma de cada par de números vizinhos é um núme-
partição pública emitiu o memorando de ordem 012 ro triangular. Ela deixou o 12 no seu lugar original.
Que número ocupa o lugar que era do 6 no relógio
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
d. 10
d. 2701200101202
e. 11
e. 2701200102012
147
Treze amigos que trabalham numa mesma empresa não aparece na tabela?
fizeram uma confraternização de final de ano numa b. Se a opção de comanda for a do tipo II, qual o
petiscaria. A petiscaria tem a opção de dois tipos de valor a ser pago (em reais), individualmente, pe-
comanda: los participantes dessa confraternização? Dê a
I. Individual, em que cada pessoa marca o que con- resposta aproximada com duas casas decimais.
sumiu na sua comanda e paga, no final, o valor
descrito nela. Posicione-se
II. Coletiva, em que os pedidos são marcados em 19. Em confraternizações desse tipo, há muitas dis-
uma única comanda e, no final, o valor é dividi- cussões sobre, principalmente, o local a ser escolhi-
do em partes iguais, por participante.
do, sobretudo no quesito “tipo de comanda” para a
A tabela mostra o gasto (em reais) individual de 12 divisão das despesas.
das 13 pessoas presentes nessa confraternização.
Há quem seja a favor dos locais que aderem à co-
manda I e há os que preferem locais que aderem à
36 24 60 18 20 32 28 comanda do tipo II.
30 42 39 26 30 Faça dois posicionamentos:
• O primeiro em defesa da confraternização ser
em um local que adere à comanda do tipo I,
Sabe-se que essa tabela tem um padrão a ser segui-
destacando algumas vantagens em relação à co-
do entre a linha superior e a inferior.
manda do tipo II.
Crie e ative • O segundo em defesa da confraternização ser em
um local que adere à comanda do tipo II, desta-
18. Responda às questões. cando algumas vantagens em relação à comanda
a. Considerando os dados do enunciado, qual é o do tipo I.
Anotações
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148
Seu Espaço
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
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149
7 LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
SUMÁRIO
1. Argumento152
2. Tipos de raciocínio da
lógica de argumentação153
HABILIDADES
• Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem
de programação na implementação de
algoritmos escritos em linguagem corrente
e/ou matemática.
• Resolver um mesmo problema utilizando
diferentes algoritmos.
150
ILBUSCA/ISTOCKPHOTO
ma falácia é um argumento logicamente inconsistente, sem fundamento, inválido ou falho na ca-
pacidade de provar eficazmente o que alega. Argumentos que se destinam à persuasão podem
parecer convincentes para grande parte do público apesar de conterem falácias, mas não deixam
de ser falsos por causa disso.
Reconhecer as falácias é por vezes difícil. Os argumentos falaciosos podem ter validade emocional, ínti-
ma, psicológica, mas não validade lógica. É importante conhecer os tipos de falácia para evitar armadilhas
lógicas na própria argumentação e para analisar a argumentação alheia.
O simples fato de alguém cometer uma falácia não invalida toda a sua argumentação.
Observe uma falácia lógica argumentativa.
Apontando para um gráfico, Rogério mostra como as temperaturas têm aumentado nos últimos séculos,
ao mesmo tempo em que o número de piratas tem caído; sendo assim, obviamente, os piratas é que ajuda-
vam a resfriar as águas, e o aquecimento global é uma farsa.
AH DUVIDO. 30 falácias mais comum utilizadas em debates e discussões. Banda B, 01 abr. 2017. Disponível em: <https://www.
bandab.com.br/entretenimento/curiosidades/30-falacias-mais-
comum-utilizadas-em-debates-e-discussoes/>. Acesso em: set. 2021. Fragmento adaptado.
Falácias vêm sendo utilizadas frequentemente na criação de Fake News, por exemplo,
para influenciar pessoas que acreditam nelas sem conferir sua veracidade.
Neste capítulo, estudaremos a lógica de argumentação, que pode ser entendida como o
estudo criterioso da correção de um raciocínio e que se relaciona ao texto inicial.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
151
C S
APRENDER SEMPRE
152
153
um caso geral (por exemplo, “Todo homem é mortal”), Se a conclusão for: “Existem velhos que não são bondo-
a segunda é um caso particular (por exemplo, “Rodolfo sos”, então essas três proposições constituem um racio-
é homem”), e depois delas vem a conclusão. Isso, em cínio válido.
geral, é respeitado nas questões de vestibulares ou ( ) Certo ( ) Errado
concursos. Resolução 1
Para a resolução desse tipo de problema, podemos Com o uso de diagramas
usar os diagramas de Venn trabalhados anteriormente.
Vejamos: Não bondosos
p1: Todo homem é mortal.
1
p2: Rodolfo é homem. Piratas
c: Rodolfo é mortal.
2
Construindo o diagrama de Venn, obtemos:
3
Mortais 4
5
1 Homens
Velhos
Rodolfo
154
mem inteligente. Infelizmente, contudo, não há regras A lógica interessa-se pela justificação, não pela descoberta.
que Holmes possa transmitir a Watson capacitando-o a A lógica fornece métodos para análise do discurso, e
realizar os mesmos feitos do detetive. As habilidades de essa análise é indispensável para exprimir de modo in-
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
Holmes decorrem de fatores como a sua aguda curiosi- teligível o pensamento e para a boa compreensão da-
dade, a sua grande inteligência, a sua fértil imaginação, quilo que se comunica e se aprende.
seus poderes de percepção, a grande quantidade de SALMON, Wesley C. Lógica. Rio de Janeiro:
informações acumuladas e a sua extrema sagacidade. Guanabara/Koogan, 1987. p. 24; 28-29. Fragmento.
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155
Lógica de
argumentação
Argumento
Tipos de raciocínio da
lógica de argumentação
156
Resumindo:
Os superávits serão fantasiosos; As metas de inflação não são
MATEMÁTICA
b. V ∨ V = V
c. V ∧ V = V
d. V
e. F ∧ V = F
Alternativa correta: E
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157
Em P2, temos uma condicional, em que a segunda proposição, “Valdir é operário”, é falsa, de acordo com o item anterior.
Uma condicional é falsa quando ocorre V → F. Assim, para que essa condicional seja verdadeira, devemos ter a primeira proposição, “Josefa
é sindicalizada”, falsa, porque F → F = V. Assim, “Josefa não é sindicalizada”.
Em P1, temos uma disjunção, em que a segunda proposição (Josefa é sindicalizada) é falsa, de acordo com o item anterior.
Uma disjunção é falsa quando ocorrer F ∨ F. Assim, para que essa disjunção seja verdadeira, devemos ter a primeira proposição verdadeira,
porque V ∨ F = V. Assim, “Maria é sindicalizada”.
Resumindo:
Valdir não é operário; Josefa não é sindicalizada e Maria é sindicalizada.
Alternativa correta: A
Habilidade
Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.
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158
4. (Quadrix) Se Jonas briga com Marta, então Marta vai e. Carlos não fica em casa e Jonas não briga com
ao cinema. Se Marta vai ao cinema, então Carlos fica Marta.
em casa. Se Carlos fica em casa, então Paula briga
com Carlos. Ora, Paula não briga com Carlos. Logo: 5. As premissas 1 e 2 são verdadeiras.
a. Marta não vai ao cinema e Jonas briga com Marta. A partir delas, apresente uma conclusão que torne o
b. Carlos fica em casa e Marta vai ao cinema. argumento válido.
c. Carlos não fica em casa e Marta vai ao cinema. Premissa 1: Todo homem usa terno.
d. Marta vai ao cinema e Jonas briga com Marta. Premissa 2: Reginaldo é homem.
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo é a lógica de argumentação. Em alguns vestibulares (como o caso da Fatec), esse assunto vem aparecendo e
consagrando-se cada vez mais, além é claro, de quase ser obrigatório em provas de concursos.
Esse tópico pode ser muito prazeroso se encarado como jogos de raciocínio, a exemplo daqueles encontrados em sites especializados ou revistas.
Deve-se ter muito cuidado em apresentar as premissas e a conclusão. Interpretar essas premissas, transformando-as em sentenças com a
utilização de símbolos lógicos é fundamental. Deixar bem claro que, em geral, nesse tipo de exercício há uma premissa que é uma proposição
simples. É a partir dela que iniciaremos a resolução do problema. Daí, saber escolher a próxima a ser trabalhada é de suma importância.
Praticar esses exercícios fará com que haja facilidade quase de imediato para as escolhas das premissas a serem trabalhadas naquele
momento. Neste módulo, optamos por exercícios que treinam especificamente essa habilidade. No módulo seguinte, apresentamos
algumas definições e outras maneiras de resolução de problemas desse tipo.
Estante
A lógica é uma das áreas da Filosofia; surge claramente com Aristóteles, que escreve o organon, palavra
grega para “instrumento”.
A lógica trataria das leis que regem o discurso filosófico para que este se assegure da verdade e possa
seguir um caminho seguro em busca do conhecimento. A lógica tem por objeto de estudo o raciocínio,
que pode apresentar-se de várias formas.
Atualmente, existem diversos tipos de lógica, como a semiótica, a dialética e a modal.
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
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159
c. Roberto é gestor de informação e Keila não é as- c. vou pescar e não vou nadar.
sistente de patrimônio. d. vou pescar e vou nadar.
160
Anotações
MATEMÁTICA
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161
Exercícios de APLICAÇÃO
1. Classifique em (I) ou (D) se o raciocínio lógico aplica- 2. Represente, por meio de um diagrama de Venn, que
do em cada um dos argumentos é respectivamente o raciocínio seguinte é falso.
indutivo ou dedutivo. Se uma pessoa é aluno, então ela frequenta a escola.
( ) O ferro, o ouro e o cobre são metais e são condu- Se Juliana frequenta a escola, então Juliana é aluna.
tores de eletricidade.
Explique também o raciocínio usado para a constru-
Dessa maneira, todos os metais são condutores ção do diagrama.
de eletricidade.
Resolução
( ) O avô de Clarice é careca.
O avô de todos os meus amigos são carecas. Escola
Não alunos
Todos os avós são carecas. • Juliana
Felipe é brasileiro.
Logo, Felipe é sul-americano. Observe pelo diagrama que todo aluno frequenta a escola (O
conjunto aluno está contido no conjunto escola) e quem não
Resolução é aluno pode frequentar ou não a escola (há dois conjuntos re-
Indutivo. De situações particulares temos uma conclusão uni- presentando essa situação). Juliana pode estar na região A ou
versal. B, já que ela frequenta a escola. Estando Juliana na região B, ela
frequenta a escola, porém não é aluna (pode ser a diretora, por
exemplo).
Indutivo. De situações particulares temos uma conclusão uni-
versal.
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162
Mortal
Imortal
A
C
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
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163
4. (Esaf-DF) Se é verdade que “Alguns A são R” e que a. Algumas crianças gostam de bala.
nenhum “G é R”, então é necessariamente verdadei- Pedro é uma criança. Logo, Pedro pode gostar de
ro que bala.
a. algum A não é G. b. Algumas crianças gostam de bala.
b. algum A é G. Pedro é uma criança. Logo, Pedro pode não gostar
c. Nenhum A é G. de bala.
d. algum G é A. c. Toda criança gosta de bala.
e. nenhum G é A. Pedro é uma criança. Logo, Pedro gosta de bala.
d. Todo mineiro é brasileiro.
5. As falácias são formas de argumento que parecem
válidas, mas, ao serem examinadas minuciosamente João é mineiro. Logo, João é brasileiro.
percebe-se que não o são. e. Todo cantor canta.
Assinale a alternativa que apresenta uma falácia. José canta. Logo, José é cantor.
Seu Espaço
Sobre o módulo
O assunto deste módulo são os tipos de raciocínio da lógica de argumentação. No módulo anterior, sem mencionar nomes, trabalhamos
com problemas envolvendo a lógica dedutiva. Aqui, apresentamos a analogia, a indução e a dedução. Nos exercícios, trabalharemos apenas
com indução e dedução. Alguns deles usam artifícios já trabalhados em módulos anteriores, como o diagrama de Venn.
Explorar e sugerir que os alunos explorem, também, exercícios de concursos públicos que podem ser obtidos em sites especializados.
EM-L3-11-22
164
Da teoria, leia os tópicos 2, 2.A, 2.B e 2.C. III. Todo padre é caridoso.
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! João é padre. Logo, João é caridoso.
Podemos encontrar falácia
6. Classifique em (I) ou (D) se o raciocínio lógico apli-
a. em I apenas. d. em todos eles.
cado em cada um dos argumentos é respectivamente
indutivo ou dedutivo. b. em I e III apenas. e. em nenhum deles.
( ) Toda pessoa que tiver geladeira pode ter sorvete. c. em II e III apenas.
Ricardo tem geladeira. 9 (VUNESP) Sabe-se que todos os irmãos de Wilson
Logo, Ricardo pode ter sorvete em casa. são funcionários públicos. Dessa forma, deduz-se
( ) O sabiá é um pássaro que voa. corretamente que
O canário é um pássaro que voa. a. se Maria não é irmã de Wilson, então ela não é fun-
cionária pública.
O pintassilgo é um pássaro que voa.
b. Wilson é funcionário público.
O pardal é um pássaro que voa.
c. se Amanda não é funcionária pública, então ela
Logo, todos os pássaros voam.
não é irmã de Wilson.
( ) O Opala é um carro que deixou de ser fabricado. d. Wilson não é funcionário público.
O Fusca é um carro que deixou de ser fabricado. e. se Jorge é funcionário público, então ele é irmão
O Corcel é um carro que deixou de ser fabricado. de Wilson.
O Chevette é um carro que deixou de ser fabricado.
10. Classifique em (I) ou (D) se o raciocínio lógico apli-
Logo, todos os carros deixaram de ser fabricados. cado em cada um dos argumentos é respectivamente
( ) Todo jovem com 16 anos ou mais pode votar. indutivo ou dedutivo.
Luciano tem 16 anos. ( ) As baleias são animais de sangue quente.
Logo, Luciano pode votar. Orca é uma espécie de baleia.
7. Assinale a alternativa que apresenta raciocínio A orca tem sangue quente.
lógico indutivo. ( ) Todos os aviões possuem asas.
a. Todo bairro de São Paulo é servido por uma linha O Airbus A380 é um dos aviões mais utilizados
de ônibus, logo, o bairro de Perdizes em São Paulo em voos comerciais.
é servido por uma linha de ônibus. O Airbus A380 possui asas.
b. A calça de José possui bolsos, logo, toda calça ( ) O cachorro de Nanci possui uma cauda longa.
masculina possui bolsos. O cachorro de Denisar possui uma cauda longa.
c. Os habitantes da região Sul do Brasil possui um sota- Todos os cachorros possuem uma cauda longa.
que diferente dos mineiros, logo, Lívia que nasceu em
( ) A TV de Jairo tem 40 polegadas de tela.
Curitiba possui um sotaque diferente dos mineiros.
A TV de Henrique tem 40 polegadas de tela.
d. Todo livro de história infantil possui uma capa co-
lorida, logo, o livro que conta a história de Branca Todas as TVs têm 40 polegadas de tela.
de Neve e os sete anões possui uma capa colorida.
11. Assinale a alternativa que apresenta um raciocí-
e. Todo time de futebol possui um presidente, logo, nio lógico dedutivo.
Lagoinha futebol clube possui um presidente.
a. O relógio de Daniel possui dois ponteiros, logo, to-
dos os relógios possuem dois ponteiros.
MATEMÁTICA
Regina mora em Mariana. e. Todo recifense possui uma camisa de algodão, logo,
Logo, Regina é mineira. todo brasileiro possui uma camisa de algodão.
165
I. Alguns alunos não são honestos. tamente estava contida nas premissas.
II. Todos os membros do diretório são honestos. 2. Se todas as premissas forem verdadeiras, a con-
clusão também será, necessariamente.
Assim, necessariamente,
3. Toda a informação ou conteúdo factual da conclu-
a. alguns alunos são membros do diretório. são já estava, pelo menos implicitamente, contido
b. alguns membros do diretório não são alunos. nas premissas.
c. alguns alunos não são membros do diretório. 4. Se todas as premissas são verdadeiras, a conclu-
d. nenhum membro do diretório é aluno. são é provavelmente — porém não necessaria-
mente — verdadeira.
e. nenhum aluno é membro do diretório.
Assinale a alternativa que relaciona corretamente
13. Classifique os argumentos em indutivo (I) ou de- essas características ao respectivo tipo de argu-
dutivo (D). mento.
( ) R
enato é mais alto do que Luciana, e Luciana é a. 1 – dedutivo; 2 – dedutivo; 3 – indutivo; 4 – in-
mais alta do que Alice. Logo, Renato é mais alto dutivo.
do que Alice. b. 1 – dedutivo; 2 – indutivo; 3 – indutivo; 4 – de-
( ) O
s pilotos de Fórmula I cujos nomes começam dutivo.
pela letra A são campeões mundiais. Basta ver c. 1 – dedutivo; 2 – indutivo; 3 – dedutivo; 4 – in-
Allan Prost e Ayrton Senna. dutivo.
( ) N
enhum e-mail é confidencial. Todos os docu- d. 1 – indutivo; 2 – dedutivo; 3 – dedutivo; 4 – in-
mentos secretos são confidenciais. Logo, ne- dutivo.
nhum e-mail é um documento secreto. e. 1 – indutivo; 2 – indutivo; 3 – dedutivo; 4 – dedutivo.
( ) O
colesterol é endógeno no humano, logo, ele é
manufaturado no interior do corpo humano. 16. (Cespe-DF) No Brasil, os pobres têm mais po-
der que os ricos. Isso ocorre porque o sistema
( ) O
s professores Alberto, Nicolas e Andréa, da
político adotado no Brasil é a democracia, no qual
escola Novo Saber possuem um curso de mes- a vontade da maioria prevalece, e, no Brasil, exis-
trado. Logo, é provável que todos os profes- tem mais pobres que ricos.
sores da escola Novo Saber possuam curso de
mestrado. Com relação ao argumento anterior, assinale a alter-
nativa correta.
14. Considere as premissas: a. A afirmativa “No Brasil, os pobres têm mais poder
P1: Todo nordestino é brasileiro. que os ricos” é uma premissa.
P2: Existem alguns vaqueiros brasileiros que são nor- b. A oração “no Brasil, existem mais pobres que ri-
destinos. cos” é a conclusão do texto.
A partir dessas premissas, foram feitas as seguintes c. O trecho “o sistema político adotado no Brasil é a
observações: democracia, no qual a vontade da maioria preva-
lece” é uma hipótese.
I. Roberto é um vaqueiro brasileiro.
d. O argumento apresentado no texto é um exemplo
Logo, Roberto é nordestino.
de argumento indutivo.
II. Roberto é nordestino.
Logo, Roberto não é vaqueiro. Desafio
III. Roberto não é vaqueiro e nem nordestino. 17. (VUNESP adaptado) Uma escola de nível su-
Logo, Roberto não é brasileiro. perior oferece os seguintes cursos: administração de
Quantas delas são corretas? empresas (AE), economia (ECO), ciências contábeis
a. Nenhuma. (CC) e administração pública (AP). Segue a distribui-
ção dos professores e seus cursos de atuação:
b. Apenas uma.
• 2 professores atuam em todos os cursos;
c. Apenas duas.
• entre aqueles professores que atuam em ape-
d. Todas. nas três cursos: 11 atuam em AE, ECO e CC; e 4
15. (UFFS/Fepese-SC) Existem certas características atuam em ECO, CC e AP;
básicas que diferenciam os argumentos dedutivos dos • entre aqueles professores que atuam em ape-
EM-L3-11-22
166
Crie e Ative
Crie, a partir dessa situação, e do diagrama seguinte,
18. Olhando um álbum de fotografias das festas de uma sentença compatível com ele.
aniversário de alguns amigos, chegou-se à seguinte
conclusão:
B F E
André foi à festa de Bernardo, que foi à festa de Cris-
A
tina, que foi à festa de Daniel, que foi à festa de Elisa,
que foi à festa de Fernando, que não foi à festa de D C
ninguém.
Anotações
MATEMÁTICA
MATEMÁTICA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-11-22
167
Seu Espaço
EM-L3-11-22
168
d. Incorreta. Escolhe esta alternativa o aluno que confunde o D O menor número ímpar de quatro algarismos distintos usando os
(500) com o L (50) em romanos. Indica-se, nesse caso, a retomada dígitos fornecidos é 1047, cuja representação no sistema de nume-
dos estudos do sistema de numeração romano. ração egípcio é
2. B
Como A e B são algarismos, com A < B, temos que a pessoa viajou no
sentido crescente da numeração da rodovia.
ABA = 100 ∙ A + 10 ∙ B + A = 101 ∙ A + 10 ∙ B
BAA = 100 ∙ B + 10 ∙ A + A = 100 ∙ B + 11 ∙ A
A distância entre esses dois marcos é dada por BAA – ABA.
Habilidade
100 ∙ B + 11 ∙ A – 101 ∙ A – 10 ∙ B = 90 ∙ B − 90 ∙ A = 90 ∙ (B – A)
Reconhecer o sistema de numeração decimal como o que prevale-
Portanto, a distância entre esses dois marcos da rodovia é um múl-
ceu no mundo ocidental e destacar semelhanças e diferenças com
tiplo de 90, pois B – A é um algarismo.
outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais caracterís-
a. Incorreta. Assinala esta alternativa o aluno que interpreta que a ticas (base, valor posicional e função do zero), utilizando, inclusive,
distância entre os dois marcos é obtida fazendo-se ABA + BAA, encon- a composição e decomposição de números naturais e números ra-
trando assim 122 ∙ A + 110 ∙ B; ele faz incorretamente o cálculo, obtendo cionais em sua representação decimal.
122 + 110 (A + B) = 232 ∙ (A + B). Nesse caso, indica-se a retomada de
estudos envolvendo expressões algébricas, desenvolvidos nos anos 5. A
finais do Ensino Fundamental.
MDCCLXXVI usando algarismos indo-arábicos é 1 776.
c. Incorreta. Assinala esta alternativa o aluno que associa as letras à
ordem em que aparecem no alfabeto, fazendo A = 1 e B = 2. Assim, Usando o sistema de numeração babilônico para a representação
obtém os marcos 121 e 211. Fazendo essa diferença, encontra o va- desse número, temos:
lor 90. Nesse caso, indica-se a retomada dos estudos de múltiplos e
divisores. 1 776 : 60 tem quociente 29 e resto 36.
d. Incorreta. Assinala esta alternativa o aluno que faz BAA – ABA da Assim, 1 776 = 29 ∙ 601 + 36 ∙ 600.
matemática
seguinte maneira:
Sua representação, utilizando o sistema babilônico, é
100 ∙ B + 10 ∙ A + A – 100 ∙ A + 10 ∙ B + A = 110 ∙ B – 88 ∙ A = 22 ∙ (5 ∙ B − 4 ∙ A).
Nesse caso, indica-se a prática de exercícios com expressões numéricas
que envolvem as quatro operações, em que aparecem parênteses, col-
matemática e suas tecnologias
chetes e chaves.
3. B
169
4. B Módulo 3
Exercícios Extras
745 16
9 46 16 4. A
14 2
De acordo com as informações, podemos concluir que A = 1 ou A = 2.
Devemos substituir o 14 por E. Podemos concluir também que: 300A + 30B + 3C = 111B ⇒
6. A
Considere a e b os algarismos do número inteiro positivo que que-
remos determinar.
170
6. B 1 1 1 1 1
7. C X = 0 0 1 1 0 0 1 0
Y = 0 1 0 1 0 1 1 1 +
8. O número 10100 é igual ao algarismo 1 seguido de 100 zeros. Por-
tanto, 10100 apresenta 1 + 100 = 101 algarismos. S = 1 0 0 0 1 0 0 1
9. C 12. A 15. B
10. C 13. D 16. B
27 26 25 24 23 22 21 20
11. C 14. C 17. B
1 0 0 0 1 0 0 1
Módulo 4
128 0 0 0 8 0 0 1
Exercícios Extras
4. D 100010012 = 13710
23 22 21 20 137 : 16 = 8 resto 9
1 0 0 1 100010012 = 13710 = 8916
8 0 0 1
17. a. 26 + 13 = 77, então, vamos escrever 77 na base 2; para isso,
basta fazer divisões sucessivas de 77 pela base pedida.
Fazendo a tabela e distribuindo o binário, obtemos:
77 2
8+0+0+1=9 1 38 2
0 19 2
Habilidade
1 9 2
Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevale- 1 4 2
ceu no mundo ocidental, e destacar semelhanças e diferenças com 0 2 2
outros sistemas, de modo a sistematizar suas principais caracterís- 0 1
ticas (base, valor posicional e função do zero), utilizando, inclusive,
a composição e decomposição de números naturais e números ra-
26 + 13 = 1001101₂
cionais em sua representação decimal.
b. O maior número na base 2 de 5 algarismos será o 11111₂, pois
5. a. 5 MB = 5 · 1 024 · 1 024 B = 5 242 880 B o maior resto possível na divisão por 2 é o 1, então basta preen-
cher todos os algarismos pelo maior número possível. Já o menor
b. 1 MB x número possível na base 2 de 5 algarismos é o 10000₂, o primeiro
= =
1 024 kB 256 kB número não poderia ser o zero, já que é menor número possível
256 MB com 5 algarismos, mas os demais sim. Fazendo a diferença entre
x = = 0, 25 MB
1 024 esses números, temos
Exercícios Propostos
1 1 1 1 1
6. D – 1 0 0 0 0
7. A 0 1 1 1 1
8. B
Passando o resultado da diferença do maior número para o menor,
9. A para a base 10, temos:
matemática
Portanto, o número máximo de filmes que Nei conseguirá salvar em de números que podem ser formados com 5 algarismos na base 2.
seu pen drive é 65. 18. Respostas pessoais.
171
19. Não há uma resolução específica para essa atividade, por se c. Incorreta. Marca-se esta alternativa se o aluno não aplica correta-
tratar de um jogo. mente o bicondicional e a disjunção.
O que importa, aqui, são a competição e a habilidade de os alunos Deve-se indicar o estudo do bicondicional e da disjunção.
trabalharem com duas das bases estudadas no capítulo.
e. Incorreta. Marca-se esta alternativa se o aluno não aplica corre-
tamente a disjunção.
Para Conferir 3. D
1. B Sabemos que o valor lógico “p” é falso e o valor lógico de “q” é ver-
dade.
a. Verdadeira. A disjunção é verdadeira se uma das proposições é
(
verdadeira nesse caso, 3 = 3 .
7 7 ) Considerando a alternativa A:
Deve ser enfatizado em quais condições a conjunção é verdadeira. O valor lógico do bicondicional entre “p” e “q”, que é o bicondicional
Fazer ou refazer exercícios cujo tema central seja a conjunção. “F” e “V”, resulta falso.
c. Verdadeira. O condicional só não é verdadeiro se a primeira pro- a. Incorreta. Marca-se esta alternativa se o aluno não aplica correta-
posição é verdadeira e a segunda é falsa (nesse caso, ambas são mente a conjunção.
verdadeiras). O aluno que julga como falsa desconhece as condi-
Deve-se indicar o estudo da conjunção.
ções para que o condicional seja verdadeiro.
b. Incorreta. Marca-se esta alternativa se o aluno não aplica corre-
Deve ser enfatizado em quais condições o condicional é falso. Fazer
tamente a disjunção.
ou refazer exercícios cujo tema central seja o condicional.
Deve-se indicar o estudo da disjunção.
d. Verdadeira. O bicondicional é verdadeiro se ambas as proposi-
ções são verdadeiras ou falsas. c. Incorreta. Marca-se esta alternativa se o aluno não aplica correta-
mente o condicional.
Devem ser enfatizadas as condições para que o bicondicional seja fal-
so. Fazer ou refazer exercícios cujo tema central seja o bicondicional. Deve-se indicar o estudo do condicional.
2. D Módulo 5
Como V(p ↔ q) = F e, pela definição, p ↔ q possui o valor lógico Exercícios Extras
verdadeiro (V), se ambas as proposições forem verdadeiras ou se
ambas as proposições forem falsas, e possui o valor lógico falso (F)
4. A
nos demais casos, assim, temos duas combinações:
Sejam as proposições:
1. V(p) = F e V(q) = V
p: Alguns médicos assumem também a função de técnico de labo-
2. V(p) = V e V(q) = F ratório.
Como V(t ∧ q) = V e, pela definição possui o valor lógico verdadeiro Isso significa dizer que é possível ter indivíduos que são médicos,
(V) se ambas as proposições forem verdadeiras, temos que V(t) = V e apenas, e indivíduos que são médicos e também são técnicos de
V(q) = V. Logo, a combinação (1) é a que satisfaz. Portanto, os valores laboratório.
lógicos são:
q: Os recepcionistas não são médicos, mas alguns também são téc-
V(p) = F, V(q) = V e V(t) = V nicos de laboratório.
a. Incorreta. Marca-se esta alternativa se o aluno não aplica corre- r: Todos os expedidores de exames são também recepcionistas.
tamente a disjunção. Isso significa dizer que podemos ter três possíveis situações:
Deve-se indicar o estudo da disjunção. 1a situação: Os expedidores de exames são formados por todos os
recepcionistas.
b. Incorreta. Marca-se esta alternativa se o aluno não aplica correta-
EM-L1-11I-22
172
Habilidade 18.
7. A 11. D 15. C c.
8. B 12. D 16. C
Interruptor 1 Interruptor 2 Lâmpada
9. A 13. D 17. E
V V acesa
Módulo 6
V F acesa
Exercícios Extras
F V acesa
4. E
F F apagada
Como as proposições são verdadeiras, temos:
P4: Helena sai de casa e Fábio não pode jogar bola.
d.
V(Helena sai de casa) = V, então V(Helena não sai de casa) = F
V(Fábio não pode jogar bola) = V, então V(Fábio pode jogar bola) = F Interruptor 1 Interruptor 2 Interruptor 3 Lâmpada
P1: Se Marcelo acorda cedo, então Helena não sai de casa.
V V V acesa
Como V(Helena não sai de casa) = F, então V(Marcelo acorda cedo) = F
V V F acesa
P5: Marcelo acorda cedo ou Fernanda faz o almoço.
Como V(Marcelo acorda cedo) = F, então V(Fernanda faz o almoço) = V V F V acesa
P2: Se Helena não sai de casa, então Marina vai para a escola. V F F acesa
Como V(Helena não sai de casa) = F, então V(Marina vai para a es- F V V acesa
cola)= F
F V F acesa
P3: Se Marina vai para a escola, então Fábio pode jogar bola.
Como V(Fábio pode jogar bola) = F, então V(Marina vai para a escola) = F F F V acesa
matemática
Habilidade F F F apagada
173
20.
CAPÍTULO 3 3. B
Para Conferir O número de linhas de uma tabela verdade é igual a 2n, onde n é o
número de sentenças (proposições) simples que formam a senten-
1. A ça composta. Sendo três o número de proposições simples, então
23 = 8 será o número de linhas da tabela verdade.
Se (r ∧ q ) = V, temos que r = V e q = V, pois a conjunção é verdadeira
se as proposições são simultaneamente verdadeiras; a. Incorreta. Assinala essa alternativa quem aplica erradamente a
regra 2n, fazendo n2. Indica-se rever a teoria e refazer os exercícios
Se (p ↔ q) = F e q = V, temos que p = F, pois a bicondicional é falsa
do módulo 7.
se as proposições possuem valores lógicos distintos.
c. Incorreta. Assinala essa alternativa quem interpreta linhas
Concluímos que p = F; q = V e r = V. Portanto (p ∨ q) = (F ∨ V) = V e
como colunas e, ao construir a tabela verdade, verifica que ela
(r → q) = (V → V) = V.
possui 7 colunas. Indica-se rever a teoria e refazer os exercícios
b. Incorreta. Assinala essa alternativa quem interpreta incorreta- do módulo 7.
mente que, para a conjunção ser verdadeira, p e q devem ter valores
d. Incorreta. Assinala essa alternativa quem comete um erro de po-
lógicos contrários concluindo equivocadamente r = V e q = F. Indica-
tenciação, fazendo 23 = 2 ∙ 3 em vez de 2 ∙ 2 ∙ 2. Indica-se uma breve
-se o estudo novamente desse módulo, refazendo os exercícios que
revisão em potências de expoente natural.
utilizam a conjunção, pois se trata de erro conceitual.
e. Incorreta. Assinala essa alternativa quem não percebe que são
c. Incorreta. Assinala essa alternativa quem interpreta incorreta-
três (e não duas) as proposições simples envolvidas. Indica-se rever
mente que o conectivo “∨” é o da disjunção exclusiva. Indica-se
a teoria e refazer os exercícios do módulo 7.
o estudo novamente desse módulo, refazendo os exercícios que
utilizam a disjunção e/ou disjunção exclusiva, pois se trata de erro Módulo 7
conceitual.
Exercícios Extras
d. Incorreta. Assinala essa alternativa quem interpreta incorreta-
mente que, para a conjunção ser verdadeira, p e q devem ter va- 4. D
lores lógicos contrários, concluindo equivocadamente r = V e q = F;
também conclui erradamente que o conectivo “∨” é o da disjunção A sentença é formada por duas proposições simples. Logo, deve-
exclusiva. Indica-se o estudo novamente desse módulo, refazendo rá ser construída uma tabela com 22 = 4 linhas a serem preenchi-
os exercícios que utilizam a conjunção, disjunção e/ou disjunção ex- das. A sequência das colunas será composta por: p; q; ¬p; p → q;
clusiva, pois se trata de erro conceitual. (p → q) ↔ ¬p
2. D
p q ¬p p→q (p → q) ↔ ¬p
Dos 4 valores lógicos possíveis de p → q, há somente 1 valor lógico
falso se p = V e q = F. Portanto sua negação terá somente 1 valor V V F V F
lógico verdadeiro e 3 valores lógicos falsos.
V F F F V
a. Incorreta. Assinala essa alternativa quem não conhece os valores
lógicos das proposições e acha que o símbolo de negação significa
F V V V V
colocar o valor lógico falso para qualquer situação. Indica-se estu-
dar e refazer os exercícios do módulo 7.
F F V V V
b. Incorreta. Assinala essa alternativa quem interpreta a condicio-
nal como a bicondicional. Indica-se novamente o estudo da tabela De acordo com a tabela, a sequência obtida, de baixo para cima, é
verdade com o uso da condicional e da bicondicional, além de refazer F – V – V – V.
os exercícios do módulo 7.
Habilidade
c. Incorreta. Assinala essa alternativa quem se esquece de fazer a
operação negação. Indica-se mais atenção ao ler os enunciados das Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem de programação na
questões. implementação de algoritmos escritos em linguagem corrente e/
ou matemática.
EM-L1-11I-22
174
As colunas dessa tabela terão a seguinte sequência: p; q; ¬p; ¬q; p ∧ ¬q; ¬p ∧ q; (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q).
p q ¬p ¬q p ∧ ¬q ¬p ∧ q (p ∧ ¬q) ∨ (¬p ∧ q)
V V F F F F F
V F F V V F V
F V V F F V V
F F V V F F F
Exercícios Propostos
6. C
7. E
8. Como a expressão é composta por três proposições simples, devemos construir uma tabela verdade em que deverão ser preenchidas
oito linhas.
9. B
10. Como a expressão é composta por duas proposições simples, devemos construir uma tabela verdade onde deverão ser preenchidas
22 = 4 linhas.
11. D
12. E
matemática
13. E
14. Como o valor lógico de Q: p ∨ q é falso (F), podemos concluir que p e q são, simultaneamente F, pois (F ∨ F) = F.
matemática e suas tecnologias
Portanto:
2. o valor lógico de q é falso, temos: (Osvaldo é técnico → Andrea é supervisora) = F, ou seja, (V → F) = F, isso significa dizer que Osvaldo é
técnico e Andrea não é supervisora.
EM-L2-11I-22
15. A
175
16. Basta construir a tabela verdade para ¬[(p →(¬q ∨ p)) ↔ (q →(¬p))].
V F F V V V V V F
F V V F F V V V F
F F V V V V V V F
17. A
18. Sejam as proposições:
p: choveu
q: Diego foi ao aniversário.
p q ¬p ¬p → q
V V F V
V F F V
F V V V
F F V F
Sabemos que Diego não foi à festa.
Diego falou a verdade para a segunda linha de valores lógicos. É aqui que a defesa de Diego deve argumentar favoravelmente.
Diego mentiu para a última linha de valores lógicos. É aqui que a acusação de Diego deve trabalhar.
I. Defesa de Diego
Realmente Diego não foi ao aniversário de Alexandre. Mas ele não mentiu quando afirmou ao amigo que, se não chovesse no sábado, ele iria
à comemoração.
Observe que choveu no sábado (V). Dessa maneira, Diego não mentiu, porque ele iria se não chovesse. Portanto, estava livre para viajar no dia
da comemoração do aniversário sem descumprir o prometido.
Observe que não choveu e Diego não foi ao aniversário de Alexandre. Observe o (F) na última coluna dessa linha (última). Ele não cumpriu
o prometido. Pois a condição era a de que ele não iria somente se chovesse. Daí, ter ido viajar para outro lugar diferente da chácara onde
Alexandre comemora seu aniversário é um descumprimento do combinado.
CAPÍTULO 4
Para Conferir
1. D
(p ∧ q) → (¬q ∨ ¬p)
176
I.
II.
p q q→p (q → p) ∨ q p → (q → p) ∨ q
V V V V V
V F V V V
F V F V V
F F V V V
Sejam F, B e T os conjuntos funcionários fumantes, funcionários a. Incorreta. Assinala essa alternativa quem trocou de posição os
com bronquite e funcionários que costumam faltar ao trabalho, conjuntos F e T. Indica-se a retomada dos estudos de teoria dos
respectivamente. conjuntos, como também uma revisão dos tópicos 4, 5 e 6, além dos
exercícios do módulo 12 e da leitura de exercícios contextualizados.
Assim: F ⊂ B ⊂ T.
b. Incorreta. Assinala essa alternativa quem trocou de posição os
Fazemos então o diagrama representativo dessa situação, com as conjuntos B e F. Indica-se a retomada dos estudos de teoria dos
regiões numeradas. conjuntos, como também uma revisão dos tópicos 4, 5 e 6, além dos
exercícios do módulo 12 e da leitura de exercícios contextualizados.
matemática
3
dos tópicos 4, 5 e 6, além dos exercícios do módulo 12 e da leitura
B de exercícios contextualizados.
T e. Incorreta. Assinala essa alternativa quem identificou um diagra-
ma em que a intersecção entre os conjuntos F e B não é vazia, po-
rém não considerou que F está contido em B. Indica-se a retomada
dos estudos de teoria dos conjuntos, como também uma revisão
EM-L2-11I-22
177
F V F V F V Habilidade
F F V F F F Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.
F F F V F V 5. Trata-se de uma disjunção exclusiva.
A última coluna da tabela é composta por cinco valores lógicos ver- Para responder aos itens, considere:
dadeiros.
p: Ronaldo paga suas dívidas.
8. E
q: Marcela foge do país.
9. D
a. p ∨ q
10. p: O pássaro não é azul.
b. A negação da disjunção exclusiva é a bicondicional. Assim, a ne-
¬p: O pássaro é azul.
gação da frase fica:
q: O copo não é de cristal.
Ronaldo paga duas dívidas se, e somente se, Marcela foge do país.
¬q: O copo é de cristal.
c. p ↔ q
EM-L2-11I-22
178
(p ∨ ¬q) ↔ (q ∧ ¬r)
p q r ¬q ¬r p ∨ ¬r q ∧ ¬r (p ∨ ¬q) ↔ (q ∧ ¬r)
V V V F F V F F
V V F F V V V V
V F V V F V F F
V F F V V V F F
F V V F F F F V
F V F F V V V V
F F V V F F F V
F F F V V V F F
7. A Habilidade
8. Escrevendo em linguagem lógica: p ↔ (¬q ∨ r). Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem de programação na
implementação de algoritmos escritos em linguagem corrente e/
A bicondicional é verdadeira se as proposições são simultaneamen- ou matemática.
te verdadeiras ou simultaneamente falsas, e a disjunção é verda-
deira se uma das proposições é verdadeira. Como r = (V), temos (¬q 5. a. ∀x (D(x) → M(x))
∨ r) = (V).
b. ∃x (¬M(x))
Daí vem: p ↔ (¬q ∨ r) = p ↔ (V). Portanto p = (V).
c. “Nem todos” pode ser interpretado como “Existe pelo menos um”.
É possível afirmar que Michel é porteiro de um prédio, mas não po-
∃x (¬D(x))
demos afirmar que Jaqueline é florista.
Exercícios Propostos
9. E
6. Simbolicamente, podemos escrever a sentença da seguinte ma-
10. a. Se hoje é feriado, então hoje eu trabalho. neira:
b. Se hoje é feriado ou hoje eu não trabalho, então hoje eu trabalho. (∀x ∈ ) (∃y ∈ ) | x > y
11. A proposição composta que corresponde à sentença do enun- A negação da sentença na linguagem usual fica:
ciado é q → (¬p).
Para todo y real, existe um real x, tal que x ≤ y.
Assim, temos:
Simbolicamente, com o uso de quantificadores, temos a negação:
p q ¬p q → (¬p)
(∀y ∈ ) (∃x ∈ ) | x ≤ y
V V F F
V F F V 7. E
F V V V
8. C
F F V V
9. E
12. B 14. B 16. A
10. a. ∀(x) (p(x) ∧ q(x))
13. B 15. E 17. E
b. ∃x (q(x))
matemática
4. E
O quantificador universal aparece nas sentenças abertas em que se c. (∃x) (x2 + x ≥ 0)
deseja provar que ela é verdadeira (ou falsa) para todos os valores
d. (∀x) (x não é divisível por 2)
de sua variável.
12. E 14. C 16. E
Em geral, usa-se o termo “Para todo” para a sua representação.
EM-L2-11I-22
179
Módulo 11 Habilidade
Exercícios Extras Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.
4. B 5. Sejam as proposições:
Fazendo a análise de cada alternativa, temos: p: Antônio é velho.
a. Incorreta. É uma condicional. Ela será falsa se a primeira premissa q: Suzana é morena.
for verdadeira e a segunda falsa, portanto não é uma tautologia.
A proposição composta do enunciado pode ser escrita como:
b. Correta. Se p é verdadeira, então ¬p é falsa; se p é falsa, então ¬p
é verdadeira. p e ¬p não podem assumir simultaneamente o valor p → (p ∨ q)
lógico F e, a disjunção só é falsa se as duas proposições são falsas.
Construímos assim, a tabela verdade.
Nesse caso, isso não ocorre. Portanto será sempre verdadeira, ou
seja, é uma tautologia.
p q p∨q p → (p ∨ q)
c. Incorreta. É uma disjunção exclusiva, que pode ser falsa ou verda-
deira dependendo dos valores lógicos de cada premissa. Logo, não V V V V
é uma tautologia. V F V V
d. Incorreta. É uma bicondicional e, ela será verdadeira, somente se F V V V
os valores lógicos de cada uma das premissas forem iguais. Logo, F F F V
não é uma tautologia.
Como a última coluna da tabela, que representa a proposição com-
e. Incorreta. É uma conjunção, e será uma tautologia apenas se os
posta do enunciado, possui apenas valor lógico (V), temos então
valores de cada premissa for “verdadeiro”. Portanto não é uma tau-
que se trata de uma tautologia.
tologia.
Exercícios Propostos
6. Vamos construir a tabela verdade da proposição e, em seguida, fazer a análise dos valores lógicos da última coluna, que corresponde à
proposição composta.
Como a última coluna é composta por valores lógicos (V) e (F), temos que a proposição composta é uma contingência.
7. D
8. D
9. C
10. B
11. Devemos construir a tabela verdade da proposição e verificar que a coluna correspondente a ela possui apenas valores lógicos (V).
Os valores lógicos da última coluna são todos verdadeiros, portanto a proposição composta é uma tautologia.
180
13. A
14. A
p q r ¬q p ∧ ¬q p ∧ ¬q → r p →q (p ∧ ¬q → r) ↔ (p → q)
V V V F F V V V
V V F F F V V V
V F V V V V F F
V F F V V F F V
F V V F F V V V
F V F F F V V V
F F V V F V V V
F F F V F V V V
Para ser uma tautologia, não devemos ter a terceira linha de valores lógicos da tabela.
O valor lógico de p deverá ser (F) ou o valor de q deverá ser (V) ou o valor de r deverá ser (F).
16. C
17. B
Módulo 12 5. C
R
Exercícios Extras
4. E T F
3
De acordo com o enunciado, construímos o seguinte diagrama, in-
1
dicando suas regiões por números para facilitar a resolução. 2 4
P
A
Natação
b. Incorreta. As pessoas da região 1 praticam futebol e não praticam são filósofos e não são poetas.
tênis. c. Correta. O conjunto A está contido no conjunto R.
c. Incorreta. As pessoas que estão nas regiões 3 ou 4 praticam as d. Incorreta. Não existem filósofos que sejam poetas.
matemática e suas tecnologias
duas modalidades.
e. Incorreta. Não existem trabalhadores que sejam filósofos.
d. Incorreta. Só as que se encontram na região 3.
Exercícios Propostos
e. Correta. São as que se encontram nas regiões 4 ou 5.
6. D
Habilidade
EM-L2-11I-22
7. E
Resolver um mesmo problema utilizando diferentes algoritmos.
8. A
181
9. C 12. E 15. D Temos aqui dois criminosos (Batista e Daniel), o que é uma contra-
dição.
10. D 13. B 16. B
Logo, Carlos não falou a verdade.
11. B 14. D 17. E
IV. Daniel falou a verdade.
18. A resolução depende da criatividade de cada um. Em seguida,
apresentamos uma possibilidade.
André Batista Carlos Daniel
• Todo nadador é atleta. F F F V
• Todo atleta é saudável. Carlos não é o Batista é o Daniel não é o
Carlos mentiu.
criminoso. criminoso. criminoso.
• Existe atleta que não é nadador.
Observe que, nesse caso, não há contradição. Há um único criminoso
• Existe saudável que não é atleta. (Batista) e quem disse a verdade foi Daniel.
• Nenhum marciano é saudável. CAPÍTULO 5
Para Conferir
Nadador
1. C
Carlos é o Batista é o Daniel não é o Carlos diz a e. Incorreta. Assinala essa alternativa quem entende que duas pro-
criminoso. criminoso. criminoso. verdade. posições compostas são uma implicação lógica. Indica-se a retoma-
da dos estudos de lógica, se possível desde o princípio, para que
isso possa ajudá-lo na percepção das diferenças entre as operações
Além da contradição em relação a Carlos, pois inicialmente Carlos lógicas quando as proposições são colocadas numa tabela-verdade.
mentiu, haverá, nesse caso, dois criminosos (Carlos e Batista), o que
também é uma contradição. 2. A
Logo, André não falou a verdade. Para que não seja necessário fazer as tabelas-verdade de cada al-
ternativa, vamos usar a tabela de equivalências lógicas apresentada
II. Batista falou a verdade. na teoria do módulo 14.
André Batista Carlos Daniel ¬(p ∧ q) ⇔ (¬p) ∨ (¬q) ¬(p ∨ q) ⇔ (¬p) ∧ (¬q) p → q ⇔ ¬p ∨ q
F V F F
Carlos não é o Batista não é o Daniel não é o Carlos diz a ¬p → q ⇔ p ∨ q p → q ⇔ (¬q) → (¬p) ¬(p → q) ⇔ p ∧ ¬q
criminoso. criminoso. criminoso. verdade.
Considere as proposições:
Se Carlos diz a verdade, temos uma contradição pois Daniel será o
criminoso. p: Economizei.
Logo, Batista não falou a verdade. q: Tenho dinheiro para viajar.
III. Carlos falou a verdade. p → q: Se eu economizei, então tenho dinheiro para viajar.
André Batista Carlos Daniel Não é verdade que, se eu economizei, então tenho dinheiro para
viajar: ¬(p → q)
EM-L2-11I-22
F F V F
Carlos não é o Batista é o Daniel é o Carlos diz a Observe, pela tabela, que essa proposição é equivalente a p ∧ ¬q,
criminoso. criminoso. criminoso. verdade. ou seja; “Economizei, mas não tenho dinheiro para viajar”.
182
5. C
Considere as proposições:
p: Clara é alegre.
q: Nestor é feliz.
Do enunciado:
¬p ∨ q ¬p → q q→p p→q p → ¬q ¬ p → ¬q
p q ¬p ¬q
(X) (A) (B) (C) (D) (E)
matemática e suas tecnologias
V V F F V V V V F V
V F F V F V V F V V
F V V F V V F V V F
F F V V V F V V V V
EM-L2-11I-22
Logo: X ⇒ C
183
Logo, B é uma implicação lógica de A, ou seja: A ⇒ B. Quando Rafaela usou implicações na tentativa de encontrar a solu-
ção da equação, ela encontrou apenas os candidatos que poderiam
12. Vamos construir a tabela-verdade com as proposições envol- ser ou não solução da equação.
vidas.
Note que, para resolver a equação, temos que testar os valores can-
didatos encontrados e ver quais servem.
p q r ¬p ¬r q ∧ ¬r
Nesse caso, ao testar x = 0 na equação original, concluímos que sua
V V V F F F solução é vazia:
V V F F V V
S = ∅ ou { }.
V F V F F F
V F F F V F
Módulo 14
F V V V F F
F V F V V V Exercícios Extras
184
Como [¬p → (q ∨ r)] e [ ¬(q ∧ r) → p] não possuem os mesmos valores lógicos (em destaque na tabela), as proposições compostas não
constituem uma equivalência lógica.
Habilidade
Investigar e registrar, por meio de um fluxograma, quando possível, um algoritmo que resolve um problema.
5. A
Considere as proposições:
Uma sentença equivalente a p ∧ q é aquela que possui uma tabela-verdade igual a ela.
Portanto, a negação dessa sentença equivalente trará, em sua tabela-verdade, valores lógicos contrários à de p ∧ q.
É o que ocorre em Pedro não distribuiu amor ou Pedro não colheu felicidade, ou seja, ¬p ∨ ¬q.
Veja:
p q ¬p ¬q p∧q ¬p ∨ ¬q
V V F F V F
V F F V F V
F V V F F V
F F V V F V
Outra solução é utilizar o fato de que a negação de p ∧ q é ¬p ∨ ¬q, ou seja, ¬(p ∧ q) ¬p ∨ ¬q.
Exercícios Propostos
6. Considere as proposições:
p: Faça a matrícula.
q: Desista.
Para mostrar que p → ¬q e ¬p ∨ ¬q são equivalentes, devemos provar que (p → ¬q) ↔ (¬p ∨ ¬q) é uma tautologia.
matemática
V V F F F F V
V F F V V V V
F V V F V V V
F F V V V V V
Logo, “Se fizer a matrícula, então não desista” é equivalente a “Não faça a matrícula ou não desista”.
185
7. C 8. C 9. E 10. B
11. Considere as proposições:
p: Paulo foi ao banco.
q: Paulo está sem dinheiro.
Se Paulo não foi ao banco, então ele está sem dinheiro: ¬p → q
Se Paulo não está sem dinheiro, então ele foi ao banco: ¬q → p
Para mostrar que essas duas últimas proposições são equivalentes, basta verificar que os valores lógicos de suas tabelas-verdade são
idênticos, ou que (¬p → q) ↔ (¬q →p) é uma tautologia.
Optamos em fazer a resolução para a tautologia da bicondicional.
Construindo uma tabela-verdade, temos:
p q ¬p ¬q ¬p → q ¬q → p (¬p → q) ↔ (¬q → p)
V V F F V V V
V F F V V V V
F V V F V V V
F F V V F F V
Como (¬p → q) ↔ (¬q → p) é uma tautologia, conclui-se que (¬p → q) e (¬q → p) são equivalentes. Portanto, fica provado que “Se Paulo
não foi ao banco, então ele está sem dinheiro” e “Se Paulo não está sem dinheiro, então ele foi ao banco” são equivalentes.
12. C
13. Considere as proposições:
p: Nesse jogo há juiz.
q: Há jogada fora da lei.
Se nesse jogo não há juiz, não há jogada fora da lei: ¬p → ¬ q (I).
Se há jogada fora da lei, então nesse jogo há juiz: q → p (II).
Para mostrar a equivalência, basta mostrar que I ↔ II é uma tautologia.
Construindo a tabela-verdade, temos:
p q ¬p ¬q ¬p → ¬q q→p (¬p → ¬q ) ↔ (q → p)
V V F F V V V
V F F V V V V
F V V F F F V
F F V V V V V
Como (¬p → ¬q ) ↔ (q → p) é uma tautologia, temos que as duas proposições do enunciado são equivalentes.
Habilidade
Investigar e registrar, por meio de um fluxograma, quando possível, um algoritmo que resolve um problema.
14. C
15. Observe que A possui duas proposições lógicas simples e B possui três.
Sendo assim, uma maneira é mostrar que A ↔ B é uma tautologia.
Para não construir uma tabela-verdade com 8 linhas de valores lógicos, podemos observar que em B: r → r tem sempre valor lógico (V).
Uma condicional é sempre verdadeira (tem valor lógico V) quando a segunda proposição é verdadeira.
Assim, [(p → q) → (r → r)] é sempre verdadeira.
Basta agora mostrar que a proposição A é sempre verdadeira para a bicondicional ser, então, uma tautologia e, portanto, A ⇔ B.
p q q→p p → (q → p)
V V V V
V F V V
F V F V
F F V V
EM-L3-11-22
186
Módulo 15
Exercícios Extras
4. E
Considere:
p: Alexandre tem 60 anos de idade.
¬p: Alexandre não tem 60 anos de idade.
q: Alexandre está aposentado.
¬q: Alexandre não está aposentado.
Condicional: Se Alexandre tem 60 anos de idade, então ele não está aposentado, ou seja, p → ¬q.
Contrapositiva: q → ¬p: Se Alexandre está aposentado, então ele não tem 60 anos de idade.
Habilidade
Utilizar os conceitos básicos de uma linguagem de programação na implementação de algoritmos
escritos em linguagem corrente e/ou matemática.
5. Vamos mostrar que (p → q) ↔ (¬q ↔ ¬p) é uma tautologia.
Construindo a tabela-verdade, temos:
Como (p → q) ↔ (¬q → ¬p) é uma tautologia, temos que a condicional p → q e sua contrapositiva
¬q → ¬p são proposições equivalentes.
Exercícios Propostos
6. A
7. D
8. D
9. A
10. Considere:
Condicional:
Recíproca:
Inversa:
¬p → ¬q: “Se o jogo não começa às 17 horas, então não terminará à noite”.
matemática e suas tecnologias
Contrapositiva:
¬q → ¬p: “Se o jogo não terminará à noite, então não começa às 17 horas”.
11. Recíproca: ¬r → (p ∨ q)
187
12. A Veja:
Por meio de uma tabela-verdade ou de estudos anteriores de ne- Sua inversa ¬p → ¬q é: “Se a indústria Ki Delícia não produz be-
gação de proposições lógicas, temos que as proposições compostas bidas gasosas, então a população de Paraisópolis não é saudável”.
¬p ∨ q e p → q são equivalentes.
Sua contrapositiva ¬q → ¬p é: “Se a população de Paraisópolis não
é saudável, então a indústria Ki Delícia não produz bebidas gasosas”.
p q r q ∨ r p ∧ q p ∧ r p ∧ (q ∨ r) (p ∧ q) ∨ (p ∧ r)
V V V V V V V V
V V F V V F V V
V F V V F V V V
V F F F F F F F
F V V V F F F F
F V F V F F F F
F F V V F F F F
EM-L3-11-22
F F F F F F F F
I. Posicionamento confirmando que as informações trocadas por Clarice e Roberto são verdadeiras.
188
As informações trocadas entre Clarice e Roberto são verdadeiras, a. Incorreta. Assinala essa alternativa quem troca as letras A por V
porque, conhecendo as preferências cinematográficas de Flávio, Lú- e V por A, ou seja, a sequência aparece com três vermelhas e duas
cia e Gabriela, sei que Flávio gosta de filmes europeus, Lúcia gosta amarelas. Indica-se maior atenção nos enunciados das questões,
de filmes asiáticos e Gabriela não gosta de filmes sul-americanos. para interpretação correta.
189
4. A 16. C
∴ k = 549
CAPÍTULO 7
Exercícios Propostos
Para Conferir
6. A
1. A
7. A
Considere as premissas:
8. B
P1: Se economizo, então compro um apartamento.
9. D
10. O 18o termo é 1 280. P2: Economizo ou não viajo.
190
Resumo: Não compro o apartamento; não viajo; não economizo. d. Incorreta. Assinala essa alternativa quem confunde os conceitos
de dedução com indução. Indica-se a retomada dos estudos dos
b. Incorreta. Assinala essa alternativa quem considera, equivoca- módulos 17 e 18.
damente, que a proposição P1 V → F tem valor lógico verdadeiro,
ou seja, “Economizo” tem valor lógico verdadeiro. Como P2 é uma
disjunção e a primeira proposição é verdadeira (conclusão erra-
da), a segunda opção é indiferente, optando então por uma al- Módulo 17
ternativa que tem “Economizo”. Indica-se refazer exercícios que
Exercícios Extras
envolvam a condicional.
4. E
c. Incorreta. Assinala essa alternativa quem não usa o raciocínio
lógico por meio de operadores. Pensa simplesmente que, como o Considere as proposições:
apartamento não foi comprado e pressupõe que viajou, gastou.
Logo, não economizou. Indica-se rever todo o conteúdo de lógica P1: Se Jonas briga com Marta, então Marta vai ao cinema.
e as operações com conectivos e condicionais, além de refazer os
exercícios do módulo 17. P2: Se Marta vai ao cinema, então Carlos fica em casa.
d. Incorreta. Assinala essa alternativa quem considera que, na pro- P3: Se Carlos fica em casa, então Paula briga com Carlos.
posição P1, V → F tem valor lógico verdadeiro, ou seja, “Economi- P4: Paula não briga com Carlos.
zo” tem valor lógico verdadeiro. Confunde em P2 a disjunção com
a conjunção. Portanto como a primeira proposição é verdadeira Começamos a análise do problema pela única proposição simples,
(conclusão errada), a segunda opção precisa ser verdadeira tam- que é a P4.
bém. Indica-se refazer exercícios que envolvam disjunção, conjun-
ção e condicional. Assim, temos que “Paula não briga com Carlos” é verdadeira.
191
10. Pela premissa 2, sabe-se que Regina não joga basquete. A alternativa a é verdadeira, pois, na região IV, há pelo menos um
elemento.
A premissa 1 é uma disjunção. Uma disjunção só é falsa se ambas
as proposições são falsas. A alternativa b é falsa, pois a região II pode não conter elementos.
Sabemos da premissa 2, que Regina não joga basquete. Assim, o A alternativa c é falsa, pois pode haver pelo menos um elemento em II.
primeiro valor lógico dessa disjunção é falso, o que faz com que o A alternativa d é falsa, pois pode não haver elementos em II.
segundo seja verdadeiro.
A alternativa e é falsa, pois pode haver pelo menos um elemento
Logo, Gabriela joga basquete. na região II.
AE = 7 + 8 + 11 + 2 = 28
I II V
III IV
CC = 11 + 2 + 4 = 17
Logo, AE − CC = 11.
VI 18. Uma sentença possível é: André foi à festa de Bernardo e Daniel
que foi à festa de Fernando que foi à festa de Bernardo e Elisa
Se alguns A são R, então a região IV contém pelo menos um elemento.
EM-L3-11-22
que foi à festa de Cristina, que como Bernardo, não foi à festa de
ninguém.
192
1
PROFESSOR
ITINERÁRIO
FORMATIVO