Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ENSINO MÉDIO
3
PROFESSOR
FORMAÇÃO
GERAL BÁSICA
ESCOLA:
DADOS
NOME:
TURMA: NÚMERO:
3
1
PROFESSOR
FORMAÇÃO
GERAL BÁSICA
FÍSICA
w w w.co c .com . br
PÁG.
r 21
FÍSICA Seto
5 DOS
C Í C I O S I N TEGRA
XER
289 E
Vetores (PARTE I)
CAPÍTULO 5
PÁG.
5
MÓDULO 1 escalares e vetoria
is
3 5 G
ÓDULO 16
randezas
M
9
sI
3 Oper açõ es c
7
om vetore
MÓDULO 1 com vetores II
4 4 Operaçõe
ÓDULO 18
s
M
9
rial
4 Decom po sição veto
4 MOVIMENTOS VERTICAIS
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
SUMÁRIO
1. Movimentos verticais 8
2. Queda livre8
3. Lançamento vertical10
HABILIDADES
• Construir questões, elaborar hipóteses,
previsões e estimativas, empregar
instrumentos de medição e representar e
interpretar modelos explicativos, dados
e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no
enfrentamento de situações-problema sob
uma perspectiva científica.
• Comunicar, para públicos variados, em diversos
contextos, resultados de análises, pesquisas
e/ou experimentos, elaborando
e/ou interpretando textos, gráficos, tabelas,
símbolos, códigos, sistemas de classificação e
equações, por meio de diferentes linguagens,
mídias, tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC), de modo a participar
e/ou promover debates em torno de temas
científicos e/ou tecnológicos de relevância
sociocultural e ambiental.
• Interpretar textos de divulgação científica
que tratem de temáticas das Ciências da
Natureza, disponíveis em diferentes mídias,
considerando a apresentação dos dados,
tanto na forma de textos como em equações,
gráficos e/ou tabelas, a consistência dos
argumentos e a coerência das conclusões,
visando construir estratégias de seleção de
fontes confiáveis de informações.
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
DMYTRO STOLIARENKO/SHUTTERSTOCK
Desde a antiga Grécia, os movimentos verticais
eram entendidos e aceitos de acordo com as expli-
cações de Aristóteles (384-322 a.C.). Segundo ele, o
CAPÍTULO 4
2. QUEDA LIVRE
Você já sentiu o efeito de uma queda livre? Pode pa-
recer estranho, mas, se já esteve em um parque de
diversões e teve a coragem de enfrentar as famosas
torres, certamente entendeu como os efeitos da gravi-
dade nos afetam. Após acomodar-se em uma das ca- Galileu Galilei (1564-1642). Ao lado, a Torre de Pisa, com altura
deiras com equipamentos de segurança, você e todo aproximada de 55 m.
tantes tensos de espera, o conjunto é liberado para a Outro experimento, dessa vez mental, pode nos
queda, chegando a uma velocidade de 137 km/h, an- ajudar nesse conceito que chega a ser o contrário do
tes de ser freado. senso comum. Se as duas esferas fossem soltas em
KIPP TEAGUE/NASA
Além disso, ela independe da atmosfera, existindo
mesmo numa região de vácuo.
VOCABULÁRIO
SPUTNIK/AFP
<coc.pear.sn/E9LBV3Z>.
v2 = 10 ⋅ 2 = 20 m/s
Observe a figura. 20 2s
v 3 = 10 ⋅ 3 = 30 m/s
v0 = 0 v2 = 20 m/s
v 4 = 10 ⋅ 3 = 40 m/s
h1 = 10 ⋅ 1 = 5 m
2
g
45 3s 2
h +
h2 = 10 ⋅ 2 = 20 m
2
v3 = 30 m/s 2
h3 = 10 ⋅ 3 = 45 m
2
Solo 2
h4 = 10 ⋅ 4 = 80 m
2
10
TATIANA LIUBIMOVA/
SHUTTERSTOCK
cedendo dessa maneira, a velocida- Outra atualização está na capacida-
de inicial sempre será positiva. de de armazenamento e também na
Note que: g<0 quantidade de disparos. Com 16 Gb são
• Na subida, a velocidade é po- possíveis cerca de 600 disparos.
sitiva (v > 0); no ponto mais Disponível em: <http://www.wired.com/2014/01/panono-ball/> e
alto da trajetória, a velocidade <https://www.slashgear.com/panono-review-throwable-panora-
mic-ball-camera-in-the-house-10430866/>. Acesso em: ago. 2021.
é nula (v = 0) e, na descida, a
h0 v0 > 0
velocidade é negativa (v < 0);
• A aceleração da gravidade é ne- APRENDER SEMPRE
gativa (g < 0) em todo o trajeto;
2. Um corpo posicionado a uma altura de 25 m em relação
• Desprezando-se a resistência ao solo horizontal é lançado verticalmente para baixo, com
do ar, a aceleração é constante, e o tempo de subi- velocidade inicial de módulo 72 km/h (20 m/s). Determine o que
da é igual ao de descida (tsubida = tdescida). se pede desprezando a resistência do ar e adotando g = 10 m/s2.
Para calcular as grandezas envolvidas, podemos no- a. O módulo da velocidade do corpo ao atingir o solo.
vamente usar as equações do MUV, sempre substituin- b. O tempo gasto para atingir o solo.
do s por h, s0 por h0 e a por –g. Assim, temos: Resolução
a. v2 = v20 + 2 ⋅ g ⋅ h b. v = v 0 + g ⋅ t
g ⋅ t2
h = v0 ⋅ t − v = 20 + 2 ⋅ 10 ⋅ 25
2 2 30 = 20 + 10 ⋅ t
2
v = 900 = 30 m/s t =1s
v = v0 − g ⋅ t
3. Um objeto é lançado verticalmente para cima, com veloci-
v2 = v20 − 2 ⋅ g ⋅ ∆h dade de 20 m/s, num local onde a aceleração da gravidade vale
10 m/s2. Desprezando eventuais resistências, determine
C. Tempo de subida e altura máxima a. o tempo de subida; b. a altura máxima atingida.
Resolução
Especificamente para o lançamento vertical para cima,
a. O tempo de subida pode ser calculado pela equação:
podemos estabelecer relações para calcular diretamente
os tempos de subida e a altura máxima atingida. v 20
ts = 0 = =2 s
g 10
Para o tempo de subida, utilizamos a equação horária
para a velocidade. Nesse caso, ao atingir a altura máxi- b. A altura máxima atingida pode ser calculada pela equação:
É PROIBIDA
FÍSICA
v0
v = v0 − g ⋅ t ⇒ 0 = v0 − g ⋅ ts ⇒ ts =
g
Para a altura máxima, faremos uso da equação de Tor- PARA EXPLORAR
ricelli, também considerando que, ao final da subida, a Leia o artigo “Estudando balística”.
velocidade do corpo se anulará. Dessa forma, temos: Disponível em: <coc.pear.sn/ll9tB9P>.
v 2 = v 20 − 2 ⋅ g ⋅ ∆h ⇒ 0 2 = v 20 − 2 ⋅ g ⋅ h máx
EM-L3-21B-22
v 20
h máx =
2⋅g
11
S
MOVIMENTO
VERTICAIS
Equações – MUV
12
Habilidade
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
13
4. (FGV-SP) Frequentemente, quando estamos por pas- Suponha que, em um desses assaltos, a pedra caia por
sar sob um viaduto, observamos uma placa orientan- 7,2 m antes de atingir o para-brisa de um carro. Nessas
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
do o motorista para que comunique à polícia qual- condições, desprezando-se a resistência do ar e consi-
quer atitude suspeita em cima do viaduto. O alerta derando a aceleração da gravidade 10 m/s2, a distân-
serve para deixar o motorista atento a um tipo de cia d da marca de referência, relativamente à trajetória
assalto que tem se tornado comum e que segue um vertical que a pedra realizará em sua queda, para um
procedimento bastante elaborado. Contando que o trecho de estrada onde os carros se movem com velo-
motorista passe em determinado trecho da estrada cidade constante de 120 km/h, está a
com velocidade constante, um assaltante, sobre o a. 22 m d. 64 m
viaduto, aguarda a passagem do para-brisa do carro
b. 36 m e. 80 m
por uma referência previamente marcada na estrada.
Nesse momento, abandona em queda livre uma pe- c. 40 m
dra que cai enquanto o carro se move para debaixo 5. (Cefet-RN) A gaivota utiliza um método interessante
do viaduto. A pedra atinge o vidro do carro, quebran- para conseguir degustar uma de suas presas favori-
do-o e forçando o motorista a parar no acostamento tas: o caranguejo. O método consiste em suspender
mais à frente, onde outro assaltante aguarda para o caranguejo a uma determinada altura e abandoná-
realizar o furto. -lo para que chegue ao solo com uma velocidade de
30 m/s. Essa velocidade é suficiente para que o
caranguejo se quebre por inteiro.
Considerando-se desprezíveis todas as possíveis
perdas de energia durante a queda do caranguejo
e que a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s2,
pode-se afirmar que a altura da qual a ave solta o
crustáceo vale
a. 15 m c. 45 m
b. 30 m d. 60 m
Seu Espaço
Sobre o módulo
Como comprovação do experimento de Galileu, solicitar aos alunos que o reproduza utilizando uma borracha e uma folha de papel amas-
sado (formato bolinha). Repetir o experimento com outros objetos e, por último, solicitar que utilizem uma folha de papel sem amassar.
Comentar o resultado e destacar a ação da resistência do ar.
No desenvolvimento da teoria, deduzimos algumas equações que podem ser aplicadas para resolver rapidamente os exercícios de queda
livre, mas é importante mostrar aos alunos que eles também podem ser resolvidos usando-se somente as equações do MUV, ou seja, não
é necessário memorizar novas fórmulas.
Se houver tempo na aula, pode-se demonstrar a sequência de proporções de Galileu; porém, se não for possível, instruir os alunos a acom-
panharem a resolução do “Aprender sempre”, exercício 1, que mostra de maneira didática esse tema.
EM-L3-21B-22
14
9. (Etec-SP)
O café é consumido há séculos por vários povos, não apenas
como bebida, mas também como alimento. Descoberto na h
Etiópia, o café foi levado para a Península Arábica e dali
para a Europa, chegando ao Brasil posteriormente.
EM-L3-21B-22
15
10 m/s2, a altura h de onde o capacete caiu e a velocidade e desprezando a existência de correntes de ar e a sua
com que ele chegou ao solo valem, respectivamente, resistência, é correto afirmar que, entre as duas medi-
a. 20 m e 20 m/s das, o nível da água da represa elevou-se
a. 5,4 m
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
b. 20 m e 10 m/s
c. 20 m e 5 m/s b. 7,2 m
d. 10 m e 20 m/s c. 1,2 m
e. 10 m e 5 m/s d. 0,8 m
e. 4,6 m
11. O número de adeptos do bungee jump cresce a
cada ano. A radicalidade desse esporte está na aven- 13. (UFSM-RS) A castanha-do-pará (Bertholletia
tura de se jogar de locais de grande altitude, amar- excelsa) é fonte de alimentação e renda das popu-
rado a cordas elásticas. A Torre de Macau, na China, lações tradicionais da Amazônia. Sua coleta é reali-
por exemplo, tem 233 m de altura e é considerada o zada por extrativistas que percorrem quilômetros
local que proporciona o salto comercial mais alto do de trilhas nas matas, durante o período das chuvas
mundo de bungee jump. O deque de onde saltam es- amazônicas. A castanheira é uma das maiores ár-
ses aventureiros corajosos fica 23 m abaixo do ponto vores da floresta, atingindo facilmente a altura de
mais alto da torre. 50 m. O fruto da castanheira, um ouriço, tem cerca de
1 kg e contém, em média, 16 sementes. Baseando-se
nesses dados e considerando o valor padrão da acelera-
CHERRY-HAI/SHUTTERSTOCK
16
Anotações
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22
17
Exercícios de APLICAÇÃO
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
1. No início de uma partida de futebol, o juiz lança uma 3. (PUCCamp-SP) Numa prova de atletismo, um atleta
moeda, a uma altura de 1,80 m, para verificar qual de 70 kg consegue saltar por cima de uma barra colo-
dos times terá a oportunidade de escolher o campo cada paralelamente ao solo, a 3,2 m de altura.
ou a posse de bola. Considerando a aceleração da Para conseguir esse feito é preciso que, no momento
gravidade local como sendo 10 m/s2, determine com em que deixa o solo, a componente vertical da veloci-
que velocidade a moeda foi lançada. dade do atleta, em m/s, tenha módulo de
Resolução Adote: g = 10 m/s2
Ao atingir a altura máxima, a velocidade da moeda se anulará.
a. 9,5
Sendo assim, por meio da equação de Torricelli, temos:
b. 9,0
v2 = v20 + 2 ⋅ g ⋅ ∆h
0 = v20 + 2 ⋅ ( −10) ⋅ 1, 8 c. 8,5
v0 = 36 = 6 m/s d. 8,0
e. 7,5
Resolução
No momento em que o atleta atinge a altura para ultrapassar
a barra, 3,2 m, sua velocidade vertical se anula. Sendo assim,
temos:
v2 = v20 − 2 ⋅ g ⋅ ∆h
0 = v20 − 2 ⋅ (10) ⋅ 3, 2
v0 = 64 = 8 m/s
Alternativa correta: D
Habilidade
Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de pro-
dutos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades
2. Uma máquina de lançar bolas de tênis é apontada a que se destinam.
verticalmente para cima. Ao ser acionada, dispara
uma bola de tênis com velocidade 30 m/s e obser-
va-se até que a bola atingida sua altura máxima.
Desprezando-se a resistência do ar e considerando a
aceleração da gravidade igual a 9,8 m/s2, determine:
a. quanto tempo durou a trajetória de subida da bola
de tênis;
b. a altura atingida por ela.
Resolução
a. Utilizando a equação horária da velocidade para o lançamento
vertical com 30 m/s, temos:
v = v 0 − g ⋅ t ⇒ 0 = 30 − 9, 8 ⋅ t ⇒ t = 3, 06 s
18
y(t), m
15
10
0
0 1 2 3 t, s
KAKALIOS, J. The Physics of Superheroes.
Gothan Books, USA, 2005.
Considerando que no local do movimento a aceleração
A altura que o Super-Homem alcança em seu salto de- da gravidade é igual a 10 m/s2 e desprezando a resis-
pende do quadrado de sua velocidade inicial, porque tência do ar, a altura máxima atingida, em relação ao
a. a altura do seu pulo é proporcional à sua velocida- ponto de lançamento, foi igual a
de média multiplicada pelo tempo que ele perma-
a. 10,00 m
nece no ar ao quadrado.
b. 11,25 m
b. o tempo que ele permanece no ar é diretamente
proporcional à aceleração da gravidade, e essa é c. 12,50 m
diretamente proporcional à velocidade. d. 15,00 m
Seu Espaço
Sobre o módulo
No desenvolvimento teórico do lançamento vertical, optamos por padronizar a orientação do movimento sempre no sentido da velocidade
inicial. Assim, no lançamento vertical para cima, a orientação será positiva para cima e, no lançamento vertical para baixo, a orientação
É PROIBIDA
será positiva para baixo. Enfatizar a importância de orientar o movimento antes de começar a resolver o exercício, para não errar no sinal
FÍSICA
da aceleração da gravidade.
Do mesmo modo que na queda livre, no lançamento vertical pode-se usar somente as equações do MUV.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Orientações sobre o exercício 18 (Faça junto): importante destacar que a gravidade varia com a altura, porém, mesmo na altura em que se
encontra a Estação Espacial Internacional, a gravidade ainda tem um valor significativo, cerca de 8,38 m/s2. Estando em órbita, a estação
está constantemente em queda livre, porém, por estar com uma velocidade prevista e considerada para sua órbita, a queda acompanha a
curvatura da Terra e, portanto ela alcança a superfície. Esta condição, chamada de imponderabilidade, permite com que tudo que esteja
no interior da estação também esteja em queda livre.
EM-L3-21B-22
19
Da teoria, leia os tópicos 3, 3.A, 3.B e 3.C. ele atinge cerca de 30 km de altitude, a uma velocidade de
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! 6 000 km/h. Quando ele se esvazia, um sistema eletrônico
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
atletas com os braços esticados para cima passasse Desprezando a resistência do ar e supondo que o fo-
dos 3,50 m. Considerando um salto, cuja distância dos guete foi lançado verticalmente, o gráfico que melhor
pés do jogador ao solo atinja 1,5 m de altura, determi- representa a altura × tempo de um dos motores após
ne, aproximadamente, o módulo da velocidade inicial serem soltos é
que o atleta utilizou neste lance do jogo. a. h
7. O gráfico abaixo representa o comportamento da
velocidade de um objeto, lançado verticalmente para
cima, a partir do solo. t
v (m/s)
b. h
30
c. h
5 t (s)
20
a. 6 b. 10 c. 10 d. 6
13. (Cefet-RJ)
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
Os Vingadores (Avengers, no original em inglês) são um 16. (ITA-SP) A partir do repouso, um foguete de brin-
grupo de super-heróis de história em quadrinhos publica- quedo é lançado verticalmente do chão, mantendo
da nos Estados Unidos pela editora Marvel Comics. O grupo uma aceleração constante de 5,00 m/s2 durante os
também aparece em adaptações da Marvel para cinema, 10,0 primeiros segundos. Desprezando a resistência
desenho animado e videogames. do ar, a altura máxima atingida pelo foguete e o tempo
Os heróis mais conhecidos na formação original são Thor, total de sua permanência no ar são, respectivamente, de
Homem de Ferro, Vespa, Homem-Formiga e Hulk, além de a. 375 m e 23,7 s d. 500 m e 23,7 s
EM-L3-21B-22
seu primeiro recruta, o Capitão América (introduzido na b. 375 m e 30,0 s e. 500 m e 34,1 s
quarta edição).
c. 375 m e 34,1 s
21
d. A bola 2.
e. Impossível saber se não for definida a massa das
bolas.
Faça junto
Anotações
EM-L3-21B-22
22
Futebol 30
FÍSICA
23
5 VETORES (PARTE I)
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
SUMÁRIO
1. Grandezas escalares e vetoriais26
2. Vetores27
3. Adição vetorial28
4. Subtração vetorial31
5. Decomposição vetorial31
6. Produto de um número
real por um vetor32
HABILIDADES
• Construir questões, elaborar hipóteses,
previsões e estimativas, empregar
instrumentos de medição e representar e
interpretar modelos explicativos, dados
e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no
enfrentamento de situações-problema sob
uma perspectiva científica.
• Comunicar, para públicos variados, em diversos
contextos, resultados de análises, pesquisas
e/ou experimentos, elaborando e/ou
interpretando textos, gráficos, tabelas,
símbolos, códigos, sistemas de classificação e
equações, por meio de diferentes linguagens,
mídias, tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC), de modo a participar
e/ou promover debates em torno de temas
científicos e/ou tecnológicos de relevância
sociocultural e ambiental.
• Interpretar textos de divulgação científica
que tratem de temáticas das Ciências da
Natureza, disponíveis em diferentes mídias,
considerando a apresentação dos dados,
tanto na forma de textos como em equações,
gráficos e/ou tabelas, a consistência dos
argumentos e a coerência das conclusões,
visando construir estratégias de seleção de
fontes confiáveis de informações.
24
MANJIK/SHUTTERSTOCK
ilotar grandes aeronaves não é tarefa simples. Basta observar a grande quantidade de instrumentos
contidos no cockpit desse Airbus 320, que precisam ser analisados, avaliados, ajustados e controlados
para que um voo transcorra com toda segurança e conforto.
Boa parte desses instrumentos capta informações do desempenho da aeronave, as quais, por meio de compu-
tadores de bordo sofisticados, são processadas e fornecem aos pilotos indicação de ações necessárias a realizar.
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
25
para que sejam perfeitamente caracterizadas. escalares. Para isso, vamos analisar uma situação bas-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
A todo momento, realizamos medidas e, para que tante comum para muitos brasileiros. Numa partida
elas nos apresentem informações concretas sobre o que de futebol, um jogador conduz a bola dando leves to-
buscamos, é necessário uma caracterização completa e ques até o momento em que realiza um passe para ou-
não apenas uma informação sobre sua magnitude. tro colega. Sabendo que o jogador imprimiu uma força
Ao diferenciarmos as grandezas escalares das ve- de 10 N no chute para passar a bola, pouco saberemos
toriais, percebemos que informações além da magni- se realmente ele conseguiu mandar a bola para o cole-
tude são necessárias. Vamos tomar como exemplo a ga ou para a lateral do campo, ou mesmo para os pés
massa do nosso planeta. de um jogador adversário.
CELSO PUPO/SHUTTERSTOCK
19 STUDIO/SHUTTERSTOCK
Qual é a massa do nosso planeta? Mesmo num jogo de futebol é possível aprender sobre
grandezas vetoriais.
26
F = 20 N
v2
• Intensidade: F = 20 N ou, ainda, F = 20 N Nesse caso, podemos dizer que v1 = v 2 .
• Direção: horizontal Em algumas situações, os vetores podem apresentar
mais de uma informação idêntica à de outro (módu-
• Sentido: para a direita
lo, direção e unidade de medida), diferindo apenas no
sentido. Nesse caso, dizemos que os vetores são opos-
PARA IR ALÉM tos. Veja a representação a seguir.
Física, biologia e etimologia
A dengue é uma doença infecciosa causada pelo v1
flavivírus, ou seja, um vírus da família Flaviviridae, do qual se
conhecem quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-
4. Esses vírus são transmitidos por meio da picada de mosqui-
tos e, por isso, são também conhecidos como arbovírus.
v2
Nesse caso podemos dizer que v1 = –v 2 .
Outra condição comum na análise de vetores está na
É PROIBIDA
ortogonalidade entre eles. Dizemos que dois vetores
FÍSICA
v2
Unidos e no sudeste asiático – mostraram-se capazes de trans- tar mesmo módulo, porém diferem tanto na direção
mitir o vírus no Brasil.
quanto no sentido. Portanto, v1 ≠ v 2 .
27
B
sentido dessa força. C
C
A A
R=A+B+C
Resolução
Como cada quadriculado tem lado de uma unidade, temos que
o módulo desse vetor é igual a 6 N ou, ainda, F = 6 N.
A direção é horizontal e o sentido é para a esquerda ou da di- B
B
reita para a esquerda. C
C
A A
28
c A
a
10 cm
a2 = b2 + c2
10 cm
F1 F1
A F2 F2
10 cm
F1
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
θ FR
B
F2
A
θ é o ângulo formado entre as origens dos dois
vetores. Nesse caso, o vetor soma será calculado com
10 cm base na lei dos cossenos.
EM-L3-21B-22
29
F2
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
F2 FR
F1 FR
θ
α
F2 FR = F1 + F2
FR = F1 − F2
F1 FR
F2 FR = F1 + F2
máx.
FR
Para θ = 180°:
FR = F1 + F2
F1
FR = F1 + F2
de
Pitágoras com os módulos dos dois vetores,
EM-L3-21B-22
F1 e F2 . FR = F1 – F2
mín.
30
FR ≤ FR ≤ FR –B
|F1 – F2| ≤ FR ≤ F1 + F2
A–B
A
APRENDER SEMPRE
d = 12 + 5 = 17 m
Para um ângulo de 90°, os deslocamentos são perpendiculares b
entre si. Assim:
d2 = d12 + d22
Utilizando as relações trigonométricas do triângulo
d= 122 + 52 = 13 m retângulo, partindo do vetor soma, vamos encontrar
Para um ângulo de 180°, os deslocamentos têm a mesma dire- os módulos das projeções ortogonais.
ção e sentidos contrários. Nesse caso, temos:
d = d1 − d2 y
d = 12 − 5 = 7 m
b. Quando desconhecemos o ângulo formado entre os vetores, sy
dizemos que o módulo do vetor soma estará compreendido
entre a diferença e a soma dos módulos dos vetores: s
d1 – d2 ≤ d ≤ d1 + d2
12 – 5 ≤ d ≤ 12 + 5 θ
7 m ≤ d ≤ 17 m x
sx
4. SUBTRAÇÃO VETORIAL sx
cos θ = ⇒ s x = s ⋅ cos θ
s
Quando se trata de uma subtração vetorial, não há s
É PROIBIDA
sen θ = y ⇒ sy = s ⋅ sen θ
FÍSICA
31
b
positivo. Contudo, se o número multiplicado for negati-
vo, além de alterar o módulo dessa grandeza, também
altera seu sentido, mantendo a mesma direção.
Veja o exemplo a seguir.
Resolução
d
No eixo horizontal (x), temos:
sx = ax + bx + cx 2⋅d
sx = 4 + 4 – 2
sx = 6 m –2d
E no eixo vertical (y), temos:
sy = ay + by – cy Na condição de multiplicação por 2, o vetor d man-
sy = 5 + 6 – 3 tém sua direção dobrando seu módulo.
sy = 8 m Já na multiplicação por −2, além da alteração no mó-
Portanto, o módulo do vetor soma vale: dulo, o dobro do anterior, o sentido também foi alterado.
s2 = s2x + s2y
NOTA BIOGRÁFICA
s = 62 + 82
s = 10 m A Física na História
O estudo das Ciências Naturais remonta ao início da civilização e foi
se aperfeiçoando no decorrer do tempo. No começo, era disperso
e com base apenas em observações superficiais e fragmentadas.
TECNOLOGIA No século XI, eminentes pensadores postularam a necessidade
de regras para esse entendimento. Foi a partir do século XIII, por
Os avanços na engenharia de pontes trazem em sua moder-
influência do uso da Matemática, da observação e da experimen-
nidade e beleza uma estrutura cabeada para se obterem
vãos maiores sob as pontes. Observe que os cabos estão tação, que a exigência de métodos precisos de investigação e ex-
posicionados em diagonais e distribuídos pela lateral ao longo plicação dos fenômenos naturais conduziu ao método científico.
das pistas por onde os carros passam. A força exercida nesses O método científico consiste em um conjunto de regras básicas
cabos permite uma sustentação baseada na decomposição para se desenvolver uma experiência com o objetivo de produ-
de forças, que agem na direção paralela às pistas da ponte zir, corrigir e integrar conhecimento científico.
e também na direção perpendicular a elas. Com esse tipo de Com base no empirismo filosófico (conhecimento fundamentado
distribuição, é possível obter vãos bem maiores que os conven- na observação da natureza e no uso da razão), grandes pensadores
cionais, sem necessidade da construção de inúmeras colunas e cientistas desenvolveram a ciência, elevando o pensamento hu-
de concreto sob as pontes. mano a um novo patamar de abrangência. Nomes como Descartes,
Bacon, Galileu, Newton, entre outros, figuram entre aqueles que
RANIMIRO LOTUFO NETO/ISTOCKPHOTO
32
60°
Com o acúmulo de uma quantidade imensa de conhecimento
científico, surgiu a necessidade de segmentar esse conheci- B
mento, criando-se, então, inúmeros campos de atuação da Os vetores formam entre si um ângulo
de 60°. Encontre o mó-
ciência, como a Física, a Química, a Matemática, as Ciências dulo do vetor subtração, S = A − B .
Humanas, a Biologia, entre outros. Com o passar do tempo, Resolução
essa separação foi se aprofundando. Representando a subtração como uma soma, temos:
No século XX, pensadores de todos os campos do conhecimento
humano perceberam que seria necessário criar uma nova abor- S
A
dagem científica, pois a antiga já não era suficiente para expli-
car muitos fenômenos. Surgiu o pensamento sistêmico. Nessa
nova abordagem, propõe-se uma nova e diferente integração 120°
dos campos da ciência, potencializando assim a compreensão –B
humana sobre a natureza. Dessa forma, temos:
O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica,
apenas a engloba em um nível mais elevado, no qual a abor- S2 = A 2 + B2 + 2 ⋅ A ⋅ B ⋅ cos 120
dagem subjetiva das artes e o conhecimento milenar obtido
pelas filosofias espiritualistas são componentes valiosos. Nessa
S = 102 + 142 + 2 ⋅ 10 ⋅ 14 ⋅ − ( 21 )
forma de pensar, a interdisciplinaridade encontrou campo fe- S = 156
cundo para seu desabrochar. Apoiada em ombros de gigantes, S ≅ 12, 5 m
a ciência continua a avançar.
Anotações
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22
33
GRANDEZAS
FÍSICAS
Escalares Vetoriais
Operações Vetores
34
01. Correto.
02. Correto.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
35
5. Um avião, partindo do Aeroporto Leite Lopes, em Caracterize a grandeza física velocidade desse avião,
Ribeirão Preto, segue viagem para a capital federal, Bra- tendo como base o voo de cruzeiro com a rota repre-
sília, em voo com velocidade de cruzeiro de 800 km/h. sentada no mapa.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Este módulo visa, especificamente, estabelecer as diferenças entre as grandezas físicas escalares e vetoriais. Selecionamos alguns pontos
que merecem destaque:
1. A necessidade da colocação da unidade ao especificarmos uma grandeza física, seja ela escalar, seja vetorial.
2. A comparação entre grandezas físicas só será possível quando elas forem da mesma espécie.
3. A diferença entre direção e sentido.
EM-L3-21B-22
36
Da teoria, leia os tópicos 1, 1.A, 1.B e 2. 9. (Unifor-CE) Grandezas físicas são aquelas que
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! podem ser medidas, ou seja, que descrevem quanti-
10 N
B 1u
F
1u
v
A 10 m/s
C F
Responda às perguntas.
E
a. Essas grandezas são iguais? Justifique.
D b. Esses vetores têm o mesmo módulo? Justifique.
G
c. Esses vetores têm a mesma direção e o mesmo
sentido? Justifique.
a. têm a mesma direção;
b. têm o mesmo sentido; 11. (UFMG) Um menino flutua em uma boia que está
c. têm a mesma intensidade (módulo); se movimentando, levada pela correnteza de um rio.
Uma outra boia, que flutua no mesmo rio a uma certa
d. são iguais.
distância do menino, também está descendo com a
8. (Cefet-PR) Verifique quais são as grandezas escala- correnteza.
res e vetoriais nas afirmações abaixo. A posição das duas boias e o sentido da correnteza es-
1. O deslocamento de um avião foi de 100 km, na di- tão indicados nesta figura.
reção norte do Brasil.
2. A área da residência a ser construída é de 120,00 m2.
3. A força necessária para colocar uma caixa de 10 kg
em uma prateleira é de 100 N.
4. A velocidade marcada no velocímetro de um auto-
É PROIBIDA
FÍSICA
móvel é de 80 km/h.
5. Um jogo de futebol tem tempo de duração de
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
90 minutos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta.
a. vetorial, vetorial, escalar, vetorial, escalar.
Considere que a velocidade da correnteza é a mesma
b. vetorial, escalar, escalar, vetorial, escalar. em todos os pontos do rio.
c. escalar, escalar, vetorial, vetorial, escalar. Nesse caso, para alcançar a segunda boia, o menino
EM-L3-21B-22
d. vetorial, escalar, vetorial, vetorial, escalar. deve nadar na direção indicada pela linha
e. escalar, escalar, vetorial, escalar, escalar. a. K b. L c. M d. N
37
pois 6 m para o sul. Em seguida, ele caminha 11 m I. Massa, carga elétrica, temperatura e densidade são
para leste. Em relação ao ponto de partida, podemos algumas das várias grandezas físicas escalares que
afirmar que João está aproximadamente dispensam as noções de direção e sentido.
a. a 10 m para sudeste. II. Campos gravitacional, elétrico e magnético são
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
C
100 m
B
38
Resolução
2. Considere o movimento de um pedestre por entre os EA – CB + DE = BA – CD
quarteirões da figura abaixo. Determine a razão entre A − E – (B − C) + E − D = A − B – (D − C)
a distância percorrida e o deslocamento realizado en- E–E+D–D+A–A+B–B+C−C=0
tre os pontos P e Q. Alternativa correta: D
Habilidade
P Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de
100 m linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas
ou biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações
matemáticas ou linguagem simbólica.
100 m
Resolução
Considerando os deslocamentos realizados em cada quarteirão,
a distância percorrida será de 7 ∙ 100 = 700 m. Já o deslocamento
compreende as duas direções, na horizontal de 400 m e na verti-
cal de 300 m, temos, por meio do teorema de Pitágoras,
d2 = x 2 + y2
d = 4002 + 3002
d = 500 m
Assim, a razão entre a distância percorrida e o deslocamento
É PROIBIDA
FÍSICA
500
EM-L3-21B-22
39
4. (UFMG) Uma pessoa sai para dar um passeio pela ci- 5. (EEAR-SP) A adição de dois vetores de mesma dire-
dade fazendo o seguinte percurso: sai de casa e anda ção e mesmo sentido resulta num vetor cujo módulo
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
dois quarteirões para o norte; dobra à esquerda, an- vale 8. Quando estes vetores são colocados perpen-
dando mais dois quarteirões para oeste, virando, a dicularmente entre si, o módulo do vetor resultante
seguir, novamente à esquerda e andando mais dois vale 4 2. Portanto, os valores dos módulos destes
quarteirões para o sul. Sabendo que cada quarteirão vetores são
mede 100 m, o deslocamento da pessoa é a. 1 e 7
a. 700 m para sudeste. b. 2 e 6
b. 200 m para oeste. c. 3 e 5
c. 200 m para norte. d. 4 e 4
d. 700 m em direções variadas.
e. 0 m.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, procuramos estabelecer as diferenças entre distância percorrida e deslocamento. Na regra do polígono, é importante
enfatizar que o resultado é o mesmo, independentemente da ordem dos vetores e dos significados das operações: a = b + c e a = b + c.
Na web
No link, encontra-se uma simulação que permite manipular vetores, alterando o seu comprimento e a sua inclinação, e que apresenta a
soma de todos os vetores que foram escolhidos.
Há um manual detalhado, em inglês, de como utilizar o objeto de aprendizagem no site disponível em:
<coc.pear.sn/ABzWwBS>.
EM-L3-21B-22
40
Da teoria, leia os tópicos 3 e 3.A. ponteiros do relógio. Considere que os ponteiros têm
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! em comum uma de suas extremidades.
50 m a. 20 d. 10 ⋅ 2
b. 20 ⋅ 2 e. 10
50 m
c. 5 ⋅ 2
Determine o deslocamento resultante do pedestre da 10. (Mackenzie-SP)
A até B.
P3
P2 b
7. (Acafe-SC) Considere a árvore de Natal de vetores,
montada conforme a figura a seguir.
d
a
1 cm
P4
1 cm P1
c
120°
a. 4 b. 6 c. 0 d. 2
41
autônomo foi montado durante as aulas de robótica, locamento na direção y, e a distância percorrida
em uma escola. O objetivo do robô é conseguir com- na direção x é igual à distância percorrida na di-
pletar a trajetória de um hexágono regular ABCDEF, reção y.
saindo do vértice A e atingindo o vértice F, passando c. o deslocamento na direção x é igual ao deslo-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
por todos os vértices sem usar a marcha a ré. Para que camento na direção y, e a distância percorrida
a equipe de estudantes seja aprovada, eles devem res- na direção x é igual à distância percorrida na
ponder às duas perguntas de seu professor de Física, e direção y.
o robô deve utilizar as direções de movimento mostra-
d. o deslocamento total é igual à distância total per-
das na figura a seguir.
corrida.
D e. o deslocamento na direção x é diferente do des-
locamento na direção y, e a distância percorrida
E C na direção x é diferente da distância percorrida na
direção y.
c. I – não; II – nulo. 5
d. I – sim; II – FC. 4
câmara
e. I – sim; II – AF. 3
2
13. (PUC-PR) Para devolver um livro na biblioteca, catedral prefeitura
um estudante descreve um caminho conforme a figu- 1
ra abaixo:
1 2 3 4 5 6 7 x
0
c. 1000 ⋅ 2 m
–1
d. (500 + 500 ⋅ 2 ) m
1 2 3 4 5 6 7 x (m)
15. Da observação da movimentação de uma pe-
Com base na figura, é correto afirmar que quena formiga, resultou o gráfico abaixo. Inician-
a. o deslocamento na direção x é igual ao desloca- do no ponto O, a pequena formiga percorre os tre-
chos AO, AB e BC. Em relação a este deslocamento,
EM-L3-21B-22
42
Anotações
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22
43
Exercícios de APLICAÇÃO
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
1. (UFV-MG) A figura a seguir ilustra um diagrama com 2. (PUC-BA) Nas figuras seguintes estão representados
três vetores: M, N e Q . pares de vetores nos quais cada segmento orientado
está subdividido em segmentos unitários.
1. 4. x
x
M 90° y
Q
y
N
2. x 5.
x
É correto afirmar que:
y
a. M = Q + N c. N = M+ Q
b. M = Q − N d. N = M− Q
60°
Resolução
3. y
Pelo diagrama fornecido, vemos que M + N = Q. Logo, temos:
x
M= Q −N
Alternativa correta: B
120°
x
y
2. x 5.
x
3. 60°
y
x
120°
y
EM-L3-21B-22
44
D D 70 km D 70 km
100 km 100 km
45° 45°
70 km 70 km 70 km 140 km
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22
45
4. (UFSCar-SP) Os módulos dos componentes ortogo- 5. Dois vetores V1 e V2 formam entre si um ângulo θ e
nais do peso P de um corpo valem 120 N e 160 N. têm módulos iguais a 5 unidades e 12 unidades, res-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Este módulo aborda, especificamente, a adição de dois vetores por meio da regra do paralelogramo. Iniciar destacando a importância da
soma vetorial de duas grandezas, como a velocidade, no traçado da rota de um avião, levando em conta a velocidade do avião em relação
ao ar e a velocidade do vento. Da mesma forma, o movimento de um barco depende da velocidade da correnteza.
Pontos de destaque:
• Os valores possíveis da soma de dois vetores;
• Revisão das funções trigonométricas em triângulos.
Na web
Nesse simulador, o aluno poderá verificar e testar várias condições de soma vetorial utilizando a regra do paralelogramo, entre outras.
EM-L3-21B-22
46
c. 540 km/h
Margem
d. 640 km/h
Desenho ilustrativo
É PROIBIDA
e. 800 km/h
FÍSICA
47
Júpiter RT
RJ
Sol
v
B
θ v
P
A
a. R + R − R J ⋅ RT 3
2
J
2
T
a. 30° c. 45° e. 90°
b. R + R + R J ⋅ RT 3
2 2 b. 60° d. 0°
J T
c. R 2J + R 2T − R J ⋅ R T Desafio
02. A
aceleração é uma grandeza vetorial. Sabendo-se que a distância mínima entre X e Y vai
04. B + C = D. ocorrer em um instante t2, o valor inteiro mais próxi-
mo de t1 − t2, em segundos, equivale a
08. O módulo do vetor A + B é igual a duas vezes o
a. 24 d. 72
módulo de A. b. 36 e. 62
2 2 2
16. A + C = D c. 50
Anotações
EM-L3-21B-22
48
vR v
2. No plano cartesiano
(x, y) a seguir, está representado
um vetor força F de intensidade 20 N, que forma um
ângulo de 30° com o eixo x. Calcule as componentes
da força nos eixos x e y.
F
Assim, temos que:
30°
x vc
tg θ =
v
Resolução sen θ v
= c
Calculando as componentes conforme representado a seguir, cos θ v
temos: 0, 8 8
=
0, 6 v
y v = 60 km/h
É PROIBIDA
FÍSICA
Alternativa correta: B
Fy F
Habilidade
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
49
4. Um pequeno avião está acelerado, logo após a sua 0° < θ < 90° com a vertical. Considere as velocidades
decolagem, em linha reta, formando um ângulo de medidas em relação ao solo.
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
Seu Espaço
Sobre o módulo
Na decomposição vetorial, destacar que os eixos não precisam ser, obrigatoriamente, horizontais e verticais. Mostrar como exemplo o plano
inclinado, em que é mais prático traçar dois eixos, um paralelo e outro perpendicular ao plano.
É importante enfatizar que a subtração vetorial pode ser resolvida como uma adição de um vetor com o vetor oposto ao outro.
Para finalizar, solicitar aos alunos que apresentem um mapa conceitual sobre grandezas físicas diferentes do apresentado na teoria.
CONTEÚDO DIGITAL
Na web
Essa atividade é um jogo muito criativo, que utiliza os conceitos de vetores e o raciocínio lógico para vencer uma corrida usando apenas
caneta e papel. Seria interessante finalizar o assunto de vetores com essa brincadeira.
Nesse objeto de aprendizagem, é possível simular resultantes e decomposição vetorial, além de estudar os vetores, podendo modificar
seus componentes, como o ângulo do vetor em relação ao eixo das abscissas, o tamanho ou o módulo dos vetores.
Pode-se adicionar outros vetores e observar as representações das leis da adição e da regra do paralelogramo. Há, também, uma explicação
sobre a adição de vetores por meio da soma de suas componentes.
A atividade proposta contém dois quadros. No primeiro, é apresentado um vetor sem suas coordenadas e um botão “Iniciar”, que permite
a apresentação de um novo vetor. No segundo, é apresentado um vetor qualquer, de modo que o aluno possa alterar os valores de x e y por
meio das flechas e descobrir, a partir daí, as coordenadas do vetor do primeiro quadro.
Professor, sugerimos que o módulo 30 (Aplicações de lançamentos) seja ministrado como "Aula de Metodologia Ativa".
Atentar para as orientações no referido módulo.
50
θ F4 = 10 N
θ
v Dados:
θ
cos α = 0,8
sen α = 0,6
a. 6 N
Suponha que o pardal tenha sido calibrado para regis- b. 5 N
trar velocidades superiores a V quando o ângulo θ = 0°. c. 4 N
A velocidade v’ do veículo, que acarretará o registro da d. 3 N
infração pelo pardal, com relação à velocidade padrão
V, será de e. 2 N
É PROIBIDA
a. V ∙ sen θ 10. (Cefet-CE) Os deslocamentos A e B da figura for-
FÍSICA
51
vA
F2 F1
15. (AFA-SP) Considere que dois vetores, A e B ,
formam entre si um ângulo de 60°, quando têm suas
A origens sobre um ponto em comum. Além disso, con-
10 N sidere também
que o módulo de B é duas vezes maior
10 N
que o de A , ou seja, B = 2 · A. Sendo o vetor soma
S = A + B e o vetor diferença D = A − B, a razão entre
Encontre o módulo da resultante aplicada ao objeto. S
os módulos vale:
D
12. Um caminhoneiro efetuou duas entregas de mer- 21
cadorias e, para isso, seguiu o itinerário indicado pelos a.
3
vetores deslocamento d1 e d2 ilustrados a seguir.
b. 1
d1 = 10 km c. 7
d. 3
d. 8 ⋅ 3 km
e. 16 km
13. Uma partícula realiza um deslocamento veto- ara qualquer valor de θ, a intensidade da força
01. P
rial de intensidade 2 m. As componentes ortogonais resultante será dada por:
desse vetor medem 3 m e 1 m. O ângulo que o vetor FR = (−F1 + F3 ⋅ cos θ) + (F2 + F3 ⋅ sen θ)
2 2
52
Anotações
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22
53
sombra C
54
CAPÍTULO 4 g 2
∆h = v 0 ⋅ t + ⋅t
2
Para Conferir
10
7, 2 = 0 ⋅ t + ⋅ (t)2
1. D 2
t = 1, 44 = 1, 2 s
e. Incorreta. A velocidade aumenta durante a queda. Considerando o movimento de queda do caranguejo e utilizando a
equação de Torricelli, temos:
2. E
v2 = v20 + 2 ⋅ g ⋅ ∆h
Vamos analisar os itens.
(30)2 = 02 + 2 ⋅ 10 ⋅ ∆h
a. Incorreta. Por meio da equação de Torricelli, a altura máxima da 900
∆h = = 45 m
bola de golfe será: 20
v 2
tênis = v 2
0tênis + 2 ⋅ g ⋅ ∆htênis 10. A
0 = 702 − 2 ⋅ (10) ⋅ ∆htênis 11. a. 180 km/h.
∆htênis = 245 m
b. 85 m
Ou seja, a bola de tênis não alcança o topo do Petronas Tower.
12. B
c. Incorreta. Mesmo a bola de golfe não alcança o menor edifício,
cuja altura é 452 m. 13. D
b. 2,5 s
v2futebol = v20futebol + 2 ⋅ g ⋅ ∆hfutebol
É PROIBIDA
15. C
FÍSICA
Ou seja, a bola de futebol não alcança a altura do Taipei 101, que b. 4 500 m
é de 508 m.
17. a. Incorreta.
Módulo 13
b. Incorreta.
Exercícios Extras
c. Incorreta.
4. C
d. Incorreta.
EM-L3-21B-22
55
Módulo 14
Exercícios Extras 2. C
=
∆t 2 d2AB = a2 + b2
∆s dAB = 4002 + 3002
= vm
∆t
dAB = 500 m
∆s = vm ⋅ ∆t
v = v0 − g ⋅ t Analisando as alternativas, temos que:
0 = v0 − g ⋅ t a. Incorreta. O deslocamento foi obtido de maneira incorreta, somando-
v -se as duas partes dos deslocamentos fornecidos. O sentido está correto.
t = 0
g
b. Incorreta. Apesar de o deslocamento estar correto, há uma
Habilidade inversão no sentido.
Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas d. Incorreta. O deslocamento foi obtido de maneira incorreta com
no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. a soma das partes do deslocamento total. Além disso, há uma in-
versão no sentido.
5. B
Portanto, o deslocamento ocorre na direção oeste-leste, sentido
Por meio da equação horária dos espaços para as alturas, temos: leste e módulo 500 m.
g 2 3. D
h = h0 + v 0 ⋅ t − ⋅t
2
Analisando as alternativas, temos:
10
h = 15 ⋅ t − ⋅ (t)2
2 a. Incorreta. Na condição de ângulo 00, temos os deslocamentos
sucessivos alinhados na mesma direção e sentido, produzindo um
De acordo com o gráfico, a altura máxima atingida ocorre no instan-
deslocamento resultante de 1,8 + 2,4 = 4,2 m
te 1,5 s. Assim, temos:
b. Incorreta. Nesta condição, com ângulo de 1800, temos os deslo-
10
h = 15 ⋅ t − ⋅ (t)2 ⇒ h = 15 ⋅ 1, 5 − 5 ⋅ (1, 5)2 = 11, 25 m camentos parciais, sucessivos alinhados na mesma direção, porém,
2
em sentido contrário, produzindo um deslocamento resultante de
2,4 – 1,8 = 0,6 m.
Exercícios Propostos
c. Incorreta. Nesta condição, temos uma perpendicularidade entre
6. 5,5 m/s
os deslocamentos parciais. Sendo assim, o deslocamento resultante
7. 75 m será dado por:
8. C d2AB = a2 + b2
9. A dAB = 1, 82 + 2, 42
dAB = 3 m
10. B
11. C d. Correta. Ver cálculo do item c.
12. B 4. E
13. D Analisando as alternativas, temos:
14. 30 m/s
a. Correta. O avião se move com velocidade V, e sua sombra se move
15. D com velocidade Vs, que corresponde à componente horizontal de V.
Assim, temos:
16. A
Vs = V ⋅ cos 30 ≅ 0, 8 ⋅ V , portanto menor que a velocidade V
17. C
do avião.
CAPÍTULO 5
b. Incorreta. Em relação à sua sombra, a velocidade de aproximação do
Para Conferir avião é dada pela componente vertical de sua velocidade. Assim, temos:
1. D Vy = V ⋅ sen 30 = 0, 5 ⋅ V
I. Incorreta. Apesar de a caracterização da grandeza escalar estar c. Incorreta. Veja item A.
correta, a grandeza peso é vetorial e não serve como exemplo.
d. Incorreta. Veja os itens A e B.
II. Correta.
e. Incorreta. Veja item A.
EM-L3-21B-22
III. Correta.
56
4. D
Habilidade
13. B 6. 250 m
16. a. Desenhando cada um dos movimentos realizados, temos: 7. D
8. 2,06 m
9. C
10. A
b. 5 passos: 12. E
17. C 13. E
Módulo 16 14. B
Exercícios Extras 15. a. 24 cm
4. B b. 12 cm
EM-L3-21B-22
17. 74%
57
Módulo 17 Módulo 18
seu módulo por meio do teorema de Pitágoras. Assim, temos: Representando a aceleração e suas componentes, temos:
P2 = 1202 + 1602 ay a
P = 1202 + 1602
45°
P = 200 N
ax
Habilidade
Como a componente horizontal da aceleração tem módulo de 6 m/s2,
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin- temos que:
guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou
biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate- ay
máticas ou linguagem simbólica. tg45 =
ax
5. C ay
1=
6
Representando os vetores V1 e V2, e sua resultante para um ângulo ay = 6 m/s2
θ entre eles, temos:
D C Habilidade
Exercícios Propostos
6. 10 e –16
9. B
17. B
10.
58
14. 59 km/h
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22
59
60
289
cias orgânicas, como carboidratos, lipídeos e proteínas, drilátero Ferrífero, sendo ela uma mistura.
e inorgânicas, como água e sais minerais. Ingeridos com e. A hematita é uma mistura homogênea.
a água e com os alimentos, os sais minerais têm funções
Resolução
relacionadas tanto à estrutura do organismo quanto à
regulação geral dos processos orgânicos. Os sais mine- a. Incorreto. Ela é extraído, principalmente, nos Estados de Minas
Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em Minas Gerais, o ferro é ex-
rais dissolvidos se encontram na forma de íons. plorado no Quadrilátero Ferrífero (região centro-sul do Estado),
Com os conhecimentos de Biologia e Química, assinale enquanto no Pará é explorado na Serra dos Carajás, localizada
a alternativa correta. no sudeste do Estado
b. Incorreto. A hematita é uma substância composta formada por
a. O número de prótons e o número de elétrons pre-
2 elementos e 5 átomos. Nos solos, em particular nos ambientes
sentes no íon 12Mg2+ são, respectivamente, 10 e 12. tropicais com verões úmidos e invernos secos, a presença do ferro
b. No transporte de íons de potássio e sódio, conhe- atribui ao solo tons avermelhados e marrom-avermelhados.
cido pelo mecanismo de bomba de sódio e potás- d. Incorreto. A extração da hematita realmente se dá no Quadrilá-
sio, não há gasto de energia. tero Ferrífero, e, também, na região de Carajás (Pará). Entretanto,
ela é uma substância composta formada por 2 elementos e 5
c. O elemento químico potássio (K) atua no equilí-
átomos
brio osmótico e na permeabilidade celular.
e. Incorreto. A hematita é uma substância composta formada por
d. O fósforo (15P31) faz parte da composição de uma 2 elementos e 5 átomos
molécula chamada ATP (trifosfato de adenosina), Alternativa correta: C
que está envolvida no metabolismo energético,
armazenando e transportando pequenas quanti- 6. Uma bolinha de tênis é lançada verticalmente para
dades de energia dentro da célula. Na sua forma cima, a partir do solo, com velocidade de 35 m/s. Após
iônica é um cátion. atingir sua altura máxima, já em seu movimento de
e. A concentração de sódio é menor no meio extra- queda e, desconsiderando as perdas com a resistên-
celular enquanto a de potássio é menor no meio cia do ar, quando passar pela altura de 50 m, a fração
intracelular. percentual do módulo de sua velocidade, neste ins-
tante, em relação ao módulo da velocidade inicial do
Resolução lançamento, será mais próxima de (g = 10 m/s2)
a. Incorreta. Em um íon, o único fator que sofre alteração em decor- a. 72% d. 43%
rência da carga é o número de elétrons. Assim, no 12Mg2+, o número
de prótons será 12 (por causa do número atômico) e o número de b. 64% e. 37%
elétrons será 10 (porque a carga +2 indica a perda de dois elétrons). c. 52%
b. Incorreta. Na bomba de sódio e potássio, há gasto de energia.
c. Correta. Resolução
d. Incorreta. Um átomo de fósforo (15P31) eletricamente neutro pos- Primeiramente vamos calcular o tempo de subida da bolinha até
sui 15 prótons, 15 elétrons e 16 nêutrons (n = A – Z = 31 – 15 = 16). sua altura máxima. Assim, temos:
A carga elétrica desse átomo é +15 – 15 = 0. Ao ganhar 3 elétrons, vy = v0 – g · t ⇒ 0 = 35 – 10 · ts ⇒ ts = 3,5 s
ele transforma-se no ânion fosfeto (P3–), passando a ter 15 pró- y
tons, 18 elétrons e 16 nêutrons. A carga elétrica desse íon passa Dessa forma, a altura máxima atingida pela bolinha será dada por:
então a ser +15 – 18 = –3. 2
e. Incorreta. A concentração de sódio é maior no meio extracelular Δh = v0y · t – g · t ⇒ hmáx. = 35 · 3,5 – 5 · (3,5)2 = 61,25 m
2
enquanto a de potássio é maior no meio intracelular.
Quando passar pela altura de 50 m, em relação ao solo, terá um
Alternativa correta: C
tempo de queda, desde a altura máxima, dado por:
5. O minério de ferro (hematita, Fe2O3) está entre os mi- tq2
nerais mais explorados pelo Brasil. Com relação a sua Δh = v0' y · tq + g · ⇒ 61,25 – 50 = 0 + 5 · tq
2
localização de extração e aos conhecimentos químicos
tq = 2,25 = 1,5 s
sobre substâncias, misturas, elementos químicos e
átomos, assinale a alternativa correta. Assim, a velocidade, quando estiver a 50 metros do solo, será
a. A hematita é extraída principalmente na Região dada por:
Sul do país. v'y = v0' + g · tq ⇒ v'y = 0 + 10 · 1,5 ⇒ v'y = 15 m/s
y
b. A hematita é um elemento químico. Em ambien- Calculando sua porcentagem em relação à velocidade inicial,
temos que:
tes naturais, sua presença faz com que o solo fique
35 m/s 100 %
com a cor preta.
15 m/s x = 15 · 100 = 42,86%
c. A hematita é uma substância composta por 5 35
átomos. Alternativa correta: D
290
b. A arte barroca retrata, na cultura ocidental, momentos de graves crises espirituais, fa-
zendo renascer valores religiosos que haviam sido abandonados no mundo medieval.
c. O poema a seguir é de Gregório de Matos.
Inconstância das coisas do mundo!
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegria.
d. A pintura a seguir é denominada Os trapaceiros, obra do pintor Caravaggio.
KIMBELL ART MUSEUM
291
OLENADESIGN/ISTOCK
292
RAWI ROCHANAVIPART/DREAMSTIME
a aceleração do processo de produção de merca-
dorias, graças à robotização e à automatização dos
processos e à consolidação dos tecnopolos
Resolução
De acordo com a interpretação do gráfico sobre o número de
voos e as regiões em que ocorreram com o número de casos de
covid-19, entende-se que a alternativa que melhor representa
essa relação é a alternativa B.
Alternativa correta: B
293
tripalus, uma ferramenta de três pernas que imo- No Período Medieval, o trabalhador, em geral, dominava todas
bilizava cavalos e bois para serem ferrados. Curio- as etapas do processo produtivo, apresentando-se como ele-
mento essencial na produção artesanal, sendo considerado
samente era também o nome de um instrumento virtuoso, com muitas profissões gozando de status naquele
de tortura usado contra escravizados e presos, que período, até mesmo na transição para a manufatura. Já no final
originou o verbo tripaliare cujo primeiro significa- do século XIX e início do século XX, a ampliação de mercados
do era “torturar”. Ao longo do tempo, as diferentes em escala nacional e global propicia o advento de modelos de
produção econômica que visavam a significativa ampliação da
formas de trabalho passaram por profundas trans- produção, já acentuada desde a Primeira Revolução Industrial,
formações, porém, não necessariamente, sempre com a introdução da maquinofatura. Nesse contexto, modelos
dissociadas do aspecto negativo associado à origem que prezavam pela significativa fragmentação do trabalho, com
do termo. o intuito de acelerar a produção em escala, como o fordismo,
tornam-se comuns. Entretanto, nesse tipo de modelo produti-
Durante o Medievo ocidental, sobretudo durante a vo, o trabalhador torna-se “apêndice” da máquina, perdendo o
Baixa Idade Média, o trabalhador era considerado status virtuoso que apresentava no período artesanal e mesmo
virtuoso, visto que dominava as diferentes etapas manufatureiro, realizando tarefas simples e repetitivas. Cabe
lembrar que, após a Segunda Guerra Mundial, o fordismo perde
do processo produtivo. Em contraposição, especial- espaço para a ascensão do modelo toyotista, que, embora com o
mente durante boa parte dos séculos XIX e XX, tal ajuste da produção à demanda, ainda mantém o trabalhador em
característica do trabalhador se alterou profunda- posição subalterna à máquina, embora, geralmente, exija traba-
mente, com o advento da Revolução Industrial e lhadores com maior gama de qualificações, graças aos avanços
tecnológicos introduzidos na linha de produção.
dos modelos de trabalho conhecidos como fordista
e toyotista.
12. (UNIFESP) Leia o texto e responda à questão.
UNIFESP
THE BODLEIAN LIBRARY, OXFORD.
294
295
Anotacoes.indd 2
ANOTAÇÕES
09/09/2021 20:34
Anotacoes.indd 3
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
09/09/2021 20:34
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
Anotacoes.indd 2
ANOTAÇÕES
09/09/2021 20:34
Anotacoes.indd 3
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
09/09/2021 20:34
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
Anotacoes.indd 1
ANOTAÇÕES
09/09/2021 20:34
HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
NOME:
TURMA: NÚMERO:
3
PROFESSOR
FORMAÇÃO
GERAL BÁSICA
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.