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LIVRO DO

ENSINO MÉDIO

3
PROFESSOR

FORMAÇÃO
GERAL BÁSICA

É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


<AADDAA DDAA DDABACCBBACCBBACADCBCABCABAD> FÍSICA
101415214
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101415214 CO EM 111 INFI 22 112 LV 03 MI DFIS PR CAPA.indd 1-2 07/10/2021 13:03


HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

ESCOLA:
DADOS

NOME:

TURMA: NÚMERO:

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

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LIVRO DO
ENSINO MÉDIO

3
1
PROFESSOR

FORMAÇÃO
GERAL BÁSICA

É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

FÍSICA
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SISTEMA COC DE ENSINO
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

Vice-presidência de Educação Juliano de Melo Costa


Direção editorial de Alexandre Ferreira Mattioli
Educação Básica e Ensino Superior
Gerência de produtos editoriais Matheus Caldeira Sisdeli
Gerência de design Cleber Figueira Carvalho
Coordenação de produtos editoriais Cláudia Dourado Barbosa
Coordenação editorial-pedagógica Felipe A. Ribeiro
Coordenação de design Vanessa Cavalcanti
Coordenação editorial de conteúdo Luiz Molina Luz
Autoria Antônio Sérgio Castro
Editoria responsável Erika Akime Tawada Boldrin, Jaqueline Gomes Cardoso, Wagner Fonzi
Editoria de conteúdo  aniel Leme, Jônatas Carrero Bloch, Kathia Schaffer Gimenes,
D
Klaus Nogueira da Silva, Osvaldo Govone
Controle de produção editorial Lidiane Alves Ribeiro de Almeida
Assistência de editoria Vanessa Luz e Calil
Preparação e revisão gramatical Ana Lúcia Alves Vidal, Leandro Requena Pereira, Taquarana Editorial
Organização de originais Luzia Helena Fávero, Marisa Aparecida dos Santos e Silva
Editoria de arte Alexandre Silva, Juan Mariano Baldelomar Gutierrez, Natália Gaio,
Ruddi Carneiro, Tatiana Crivellari
Coordenação de pesquisa e licenciamento Maiti Salla
Pesquisa e licenciamento  ristiane Gameiro, Heraldo Colon Jr., Maricy Queiroz, Paula Quirino,
C
Rebeca Fiamozzini, Sandra Sebastião, Selma Nagano da Silva
Ilustrações Carla Viana, Dayane Cabral, Estúdio Calamares, Estúdio K10,
Estúdio Learn About, Renato Calderaro
Capa e projeto gráfico Equipe Design Pearson (Product Design), APIS Design
Diagramação e arte final Diagrama Soluções Editoriais
Coordenação multimídia Alberto Rodrigues
Produção multimídia Cristian Zaramella
PCP George Romanelli Baldim, Paulo Campos Silva Jr.

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SUMÁRIO
O

É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


FO R M A Ç Ã
L B Á S I C A
GERA

PÁG.
r 21
FÍSICA Seto
5 DOS
C Í C I O S I N TEGRA
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289 E

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FÍSICA É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.
S D A N AT UREZA
FORM AÇÃ
O CIÊNCIA NOLOGIAS
C
SICA
GER AL BÁ 1 E SUAS TE
Setor 2

entos ver ticais


Movim
CAPÍTULO 4
PÁG.
3
MÓDULO 1 e
1 3 Queda liv
r
4

MÓDULO 1 to vertical
1

8 Lançame
n

Vetores (PARTE I)

CAPÍTULO 5
PÁG.
5
MÓDULO 1 escalares e vetoria
is

3 5 G
 ÓDULO 16
randezas
M
9
sI
3 Oper açõ es c
7
om vetore


MÓDULO 1 com vetores II
4 4 Operaçõe
 ÓDULO 18
s

M
9
rial


4 Decom po sição veto

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CAPÍTULO

4 MOVIMENTOS VERTICAIS
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

SUMÁRIO
1. Movimentos verticais 8
2. Queda livre8
3. Lançamento vertical10

HABILIDADES
• Construir questões, elaborar hipóteses,
previsões e estimativas, empregar
instrumentos de medição e representar e
interpretar modelos explicativos, dados
e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no
enfrentamento de situações-problema sob
uma perspectiva científica.
• Comunicar, para públicos variados, em diversos
contextos, resultados de análises, pesquisas
e/ou experimentos, elaborando
e/ou interpretando textos, gráficos, tabelas,
símbolos, códigos, sistemas de classificação e
equações, por meio de diferentes linguagens,
mídias, tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC), de modo a participar
e/ou promover debates em torno de temas
científicos e/ou tecnológicos de relevância
sociocultural e ambiental.
• Interpretar textos de divulgação científica
que tratem de temáticas das Ciências da
Natureza, disponíveis em diferentes mídias,
considerando a apresentação dos dados,
tanto na forma de textos como em equações,
gráficos e/ou tabelas, a consistência dos
argumentos e a coerência das conclusões,
visando construir estratégias de seleção de
fontes confiáveis de informações.

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N
a ilustração podemos ver um paraquedista em salto sobre uma das
ilhas artificiais em Dubai, a Palm Jumeirah. Durante sua queda,
ainda sem a abertura do paraquedas, o paraquedista pode executar
uma série de manobras, com a abertura de braços, pernas, girando para os
lados e se utilizando da resistência do ar para isso. Nessa etapa da queda,

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


VIKTORKOZLOV/SHUTTERSTOCK
ele está sob o efeito da atração gravitacional e, se não houvesse a resistên-
cia do ar, teria sua velocidade aumentada até chegar ao solo. Dizemos que,
nessa etapa, o paraquedista está em queda livre.
Ao atingir uma altura determinada, abre-se o paraquedas e, novamente,
a resistência do ar entra em ação, agora com maior intensidade, por causa
da grande área do paraquedas quando aberto. O paraquedista sofre
rápida desaceleração, permitindo que atinja uma velocidade praticamente
constante, adequada para que possa pousar em segurança.
Estudaremos, a seguir, os movimentos em queda e também os lançamen-
tos verticais, considerados movimentos uniformemente variados.

É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Paraquedista em queda acima


de Palm Jumeirah, Dubai.

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1. MOVIMENTOS VERTICAIS

DMYTRO STOLIARENKO/SHUTTERSTOCK
Desde a antiga Grécia, os movimentos verticais
eram entendidos e aceitos de acordo com as expli-
cações de Aristóteles (384-322 a.C.). Segundo ele, o
CAPÍTULO 4

Universo era constituído por quatro elementos: ter-


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ra, água, fogo e ar. Suas teorias afirmavam que tudo


era constituído por combinações e porcentagens
diferentes desses elementos, sendo a terra o mais
pesado deles.

Torre Lex Luthor: Drop of Doom, do parque Six Flags Magic


Moutain, em Valencia, na Califórnia.

A sensação de queda nessas atrações nos permite


aproximar daquela que os paraquedistas experimen-
THELEFTY/ISTOCKPHOTO

tam ao realizar seus saltos.


Outra forma de experimentar o movimento de que-
da livre é realizar saltos de bungee jumping. Preso a
uma corda elástica extremamente resistente, saltando
de pontes ou outras estruturas, em poucos segundos,
até que a corda elástica entre em ação, você estará so-
mente sob os efeitos da gravidade.
Estátua de Aristóteles, filósofo grego. Galileu realizou diversos experimentos com cor-
pos em queda vertical. Com eles, observou e concluiu
Diante disso, era natural concluir que os elementos que, quando a resistência do ar era desprezada, o
mais pesados caíam mais rapidamente que os mais movimento de queda era uniformemente variado,
leves quando abandonados de determinada altura. com aceleração constante. Ele não chegou a explicar
De maneira contrária, o fogo tenderia a subir por en- a existência dessa aceleração, que ocorreu somente
tender que seu lugar natural seria acima da superfí- com a teoria da gravitação universal, de Newton,
cie da Terra. ou posteriormente, com a teoria da relatividade de
Einstein.
A teoria de Aristóteles perdurou por mais de dois
mil anos, até que Galileu Galilei, com suas observa- Um dos experimentos mais conhecidos conta que,
ções e experiências, mostrou que, uma vez desprezada supostamente, Galileu subiu na famosa Torre de Pisa
a resistência do ar, a queda dos corpos independe de com duas esferas de massas diferentes (uma de chum-
suas massas. bo e outra de madeira) e as abandonou simultanea-
mente do alto da torre.
Hoje, com estudos mais aprofundados, sabemos que
todos os corpos próximos à superfície da Terra acele-

JUSTUS SUSTERMANS/NATIONAL MARITIME MUSEUM


ADRIAN ALEXA/DREAMSTIME.COM
ram da mesma maneira, independentemente de sua
massa ou forma, quando se desconsidera o efeito da
resistência do ar.

2. QUEDA LIVRE
Você já sentiu o efeito de uma queda livre? Pode pa-
recer estranho, mas, se já esteve em um parque de
diversões e teve a coragem de enfrentar as famosas
torres, certamente entendeu como os efeitos da gravi-
dade nos afetam. Após acomodar-se em uma das ca- Galileu Galilei (1564-1642). Ao lado, a Torre de Pisa, com altura
deiras com equipamentos de segurança, você e todo aproximada de 55 m.

um grupo de corajosos são levados até o topo da tor-


re, que pode chegar a 120 m de altura, como a torre As esferas chegaram juntas ao solo, e sua conclusão
Lex Luthor: Drop of Doom, do parque Six Flags Magic foi que, embora as massas fossem diferentes, as duas
Moutain, em Valencia, na Califórnia. Após alguns ins- esferas foram aceleradas igualmente.
EM-L3-21B-22

tantes tensos de espera, o conjunto é liberado para a Outro experimento, dessa vez mental, pode nos
queda, chegando a uma velocidade de 137 km/h, an- ajudar nesse conceito que chega a ser o contrário do
tes de ser freado. senso comum. Se as duas esferas fossem soltas em

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uma região sem gravidade, ficariam completamente Essas observações ficaram conhecidas como “se-
paradas no mesmo local, e isso aconteceria ainda que quência de Galileu”.
tivessem massas diferentes. Podemos perceber que A partir de dados experimentais, para pontos pró-
elas só caem quando estão na atmosfera terrestre por- ximos da superfície da Terra foi possível determinar
que são aceleradas para o solo. Como o fator que as que os corpos em queda são acelerados em, aproxima-
acelera é o mesmo, então certamente podemos dizer

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damente, 9,8 m/s2.
que chegarão juntas, independentemente da massa.
De maneira prática e com o intuito de facilitar cálculos
PARA EXPLORAR matemáticos, é comum utilizarmos o valor de 10 m/s2
para essa aceleração.
Em 2 de agosto de 1971, o astronauta David Scott, tripulante É importante ressaltar que a aceleração da gravi­
da missão Apolo 15, a quarta a pousar em solo lunar e a mais
dade, como é conhecida, apresenta valores diferentes
longa estadia em nosso satélite, realizou um experimento com
nas superfícies de planetas e satélites, como em nossa
o intuito de demonstrar a teoria de Galileu.
Lua, onde é aproximadamente um sexto da acelera-
ção da gravidade observada na superfície da Terra.

KIPP TEAGUE/NASA
Além disso, ela independe da atmosfera, existindo
mesmo numa região de vácuo.

VOCABULÁRIO

Gravidade: o termo vem de “grave”, do latim gravis, “pesado”, “im-


portante”.

Em nossos estudos, analisaremos movimentos em pe-


quenas alturas, em que consideraremos desprezível a
Utilizando uma pena de falcão e um martelo, Scott soltou am- resistência do ar e, também, em condições em que os cor-
bos ao mesmo tempo e observou-se que, sem a resistência do pos descrevam movimentos uniformemente variados.
ar, os objetos chegaram juntos no solo. Esse vídeo documenta
o experimento realizado em solo lunar.
PARA IR ALÉM
Disponível em:

SPUTNIK/AFP
<coc.pear.sn/E9LBV3Z>.

Na análise de corpos em queda, Galileu foi capaz de


observar os deslocamentos verticais em intervalos de
tempo iguais e sucessivos, e concluiu que eram pro-
porcionais a números ímpares: 1, 3, 5, 7, ...
Assim, se o primeiro deslocamento escalar for igual Baumgartner pronto para saltar.
a d, o segundo deslocamento escalar no instante
seguinte será 3 · d, e assim sucessivamente. Veja a figura. No fim de 2012, o austríaco Felix Baumgartner subiu a
quase 40 mil m de altitude para realizar um salto histó-
v=0
rico, tornando-se o primeiro homem a romper a barreira
t=0
do som em uma queda livre.
d A queda livre de Baumgartner durou 4 min e 19 s, mas
É PROIBIDA
FÍSICA

t não foi suficiente para que ele batesse o recorde mun-


dial nessa modalidade, que era de 4 min e 36 s. Depois
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

3·d da queda livre, ele abriu o paraquedas que o conduziu


até o chão. A maior preocupação de sua equipe era com
a integridade de seu traje. A roupa, feita especialmente
2·t
para o salto, foi necessária para contrabalançar a pres-
são baixíssima exercida pela atmosfera sobre o corpo
de Baumgartner a uma altitude tão elevada, onde o ar é
5·d
extremamente rarefeito.
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SILVEIRA, Fernando Lang. A física no salto recorde de Felix Baumgartner.


Revista Brasileira de Ensino de Física, v. 37, n. 2, 2015. Disponível em:
3·t <http://coc.pear.sn/reEWJGW>. Acesso em: julho 2021. Adaptado.

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A. Cálculo do tempo de queda
Utilizando a equação do movimento uniformemente c. v = 2⋅g ⋅h = 2 ⋅ 10 ⋅ 40 = 20 ⋅ 2 m/s
variado, podemos estabelecer uma relação para calcu- d. 0 0s    v = g⋅t
lar diretamente o tempo de queda de um corpo sujeito 5 1s v1 = 10 ⋅ 1 = 10 m/s
CAPÍTULO 4

à aceleração da gravidade. v1 = 10 m/s


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v2 = 10 ⋅ 2 = 20 m/s
Observe a figura. 20 2s
v 3 = 10 ⋅ 3 = 30 m/s
v0 = 0 v2 = 20 m/s
v 4 = 10 ⋅ 3 = 40 m/s
h1 = 10 ⋅ 1 = 5 m
2
g
45 3s 2
h +
h2 = 10 ⋅ 2 = 20 m
2

v3 = 30 m/s 2
h3 = 10 ⋅ 3 = 45 m
2

Solo 2
h4 = 10 ⋅ 4 = 80 m
2

Adotaremos a orientação da trajetória como sendo 80 4s 2


para baixo, com a origem no ponto onde o corpo será
h (m)
abandonado. Utilizando a equação horária para o mo- v4 = 40 m/s
vimento uniformemente variado, temos:
e.
0 0s
a ⋅ t2 g ⋅ t2 5
∆s = v 0 ⋅ t + ⇒h= 5 1s
v1 = 10 m/s
2 2 15
2⋅h 20 2s
t=
g v2 = 20 m/s
25
B. Cálculo da velocidade de queda
45 3s
Também utilizando as equações horárias para a velo-
cidade e de Torricelli, do movimento uniformemente v3 = 30 m/s
variado, podemos estabelecer relações para calcular 35
diretamente a velocidade durante a queda, em qual-
quer instante ou após qualquer deslocamento. 80 4s
Com a função horária, temos:
h (m)
v = v0 + a · t v=g·t v4 = 40 m/s
Pela equação de Torricelli, temos: Repare que as distâncias descidas, em sucessivos intervalos de
v = v + 2 ⋅ a ⋅ ∆s
2 2
v = 2⋅g⋅h tempo (t), formam uma progressão aritmética proporcional aos
0
números ímpares, ou seja:
d, 3 · d, 5 · d, 7 · d etc., que é a sequência de proporções de Galileu.
APRENDER SEMPRE

1. Um corpo, sob a ação do campo gravitacional da Terra, co- 3. LANÇAMENTO VERTICAL


locado a uma altura de 80 m em relação ao solo horizontal, cai
verticalmente em relação a um observador fixo na Terra. Des- Basicamente, o lançamento vertical segue as mesmas pro-
prezando-se a resistência do ar e considerando-se g = 10 m/s2, priedades da queda livre. A única diferença é que, no lan-
resolva os itens a seguir. çamento vertical, a velocidade inicial é diferente de zero.
a. Qual é o tempo de queda?
b. Qual é o módulo da velocidade do corpo ao atingir o solo? A. Lançamento vertical para baixo
c. Qual é o módulo da velocidade do corpo ao atingir meta- Para simplificar os cálculos, vamos continuar orien-
de do percurso? tando a trajetória para baixo.
d. Faça um esquema mostrando o movimento do corpo e as Assim, para calcular o tempo de queda, utilizaremos
posições nos instantes t0 = 0 s, t1 = 1 s, t2 = 2 s, t3 = 3 s e a função horária dos espaços para o MUV:
t4 = 4 s, mostrando suas respectivas velocidades.
e. Qual a distância percorrida pelo corpo a cada segundo? a ⋅ t2
∆s = v 0 ⋅ t +
Resolução 2
2⋅h 2 ⋅ 80 g ⋅ t2
a. t =
g
⇒t =
10
= 4 s h = v0 ⋅ t +
2
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b. v = g ⋅ t = 10 ⋅ 4 = 40 m/s E, para calcular a velocidade de queda, utilizaremos a


função horária da velocidade ou a equação de Torricelli:

10

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v = v0 + a ⋅ t TECNOLOGIA
v = v0 + g ⋅ t
Após ser apresentada na CES, maior feira tecnológica do
Equação de Torricelli v 2 = v 20 + 2 ⋅ a ⋅ ∆s mundo, a Panono, ou Panoramic Ball Camera, passou por
v 2 = v 20 + 2 ⋅ g ⋅ h atualizações.

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


A versão anterior consistia em uma bola, aproximada-
Observação
mente do tamanho de uma bola de vôlei, com 36 câ-
Nesse caso, as grandezas h, v0 e g serão positivas, meras de três megapixels incorporadas. Para operar a
se utilizarmos uma orientação da trajetória do movi- Panono, basta simplesmente lançá-la na vertical para
mento para baixo. cima. No interior da bola, há um sensor que reconhece
quando ela atingiu o ápice de sua viagem no ar, veloci-
B. Lançamento vertical para cima dade nula. Nesse ponto, todas as câmeras são aciona-
No lançamento vertical para cima, + das automaticamente, formando uma imagem em 360°.
o corpo é lançado de baixo. Sendo A versão mais atual da Panoramic Ball Camera, um pouco
assim, é mais conveniente orientar h v=0 menor, conta com as mesmas 36 câmeras, gerando uma
a trajetória de baixo para cima. Pro- foto com resolução de 108 megapixels.

TATIANA LIUBIMOVA/
SHUTTERSTOCK
cedendo dessa maneira, a velocida- Outra atualização está na capacida-
de inicial sempre será positiva. de de armazenamento e também na
Note que: g<0 quantidade de disparos. Com 16 Gb são
• Na subida, a velocidade é po- possíveis cerca de 600 disparos.
sitiva (v > 0); no ponto mais Disponível em: <http://www.wired.com/2014/01/panono-ball/> e
alto da trajetória, a velocidade <https://www.slashgear.com/panono-review-throwable-panora-
mic-ball-camera-in-the-house-10430866/>. Acesso em: ago. 2021.
é nula (v = 0) e, na descida, a
h0 v0 > 0
velocidade é negativa (v < 0);
• A aceleração da gravidade é ne- APRENDER SEMPRE
gativa (g < 0) em todo o trajeto;
2. Um corpo posicionado a uma altura de 25 m em relação
• Desprezando-se a resistência ao solo horizontal é lançado verticalmente para baixo, com
do ar, a aceleração é constante, e o tempo de subi- velocidade inicial de módulo 72 km/h (20 m/s). Determine o que
da é igual ao de descida (tsubida = tdescida). se pede desprezando a resistência do ar e adotando g = 10 m/s2.
Para calcular as grandezas envolvidas, podemos no- a. O módulo da velocidade do corpo ao atingir o solo.
vamente usar as equações do MUV, sempre substituin- b. O tempo gasto para atingir o solo.
do s por h, s0 por h0 e a por –g. Assim, temos: Resolução
a. v2 = v20 + 2 ⋅ g ⋅ h b. v = v 0 + g ⋅ t
g ⋅ t2
h = v0 ⋅ t − v = 20 + 2 ⋅ 10 ⋅ 25
2 2 30 = 20 + 10 ⋅ t
2
v = 900 = 30 m/s t =1s
v = v0 − g ⋅ t
3. Um objeto é lançado verticalmente para cima, com veloci-
v2 = v20 − 2 ⋅ g ⋅ ∆h dade de 20 m/s, num local onde a aceleração da gravidade vale
10 m/s2. Desprezando eventuais resistências, determine
C. Tempo de subida e altura máxima a. o tempo de subida; b. a altura máxima atingida.
Resolução
Especificamente para o lançamento vertical para cima,
a. O tempo de subida pode ser calculado pela equação:
podemos estabelecer relações para calcular diretamente
os tempos de subida e a altura máxima atingida. v 20
ts = 0 = =2 s
g 10
Para o tempo de subida, utilizamos a equação horária
para a velocidade. Nesse caso, ao atingir a altura máxi- b. A altura máxima atingida pode ser calculada pela equação:
É PROIBIDA
FÍSICA

ma do lançamento, a velocidade do corpo se anulará. v2 202


hmáx = 0 = ⇒ hmáx = 20 m
Dessa forma, temos que: 2⋅g 2 ⋅ 10
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

v0
v = v0 − g ⋅ t ⇒ 0 = v0 − g ⋅ ts ⇒ ts =
g
Para a altura máxima, faremos uso da equação de Tor- PARA EXPLORAR
ricelli, também considerando que, ao final da subida, a Leia o artigo “Estudando balística”.
velocidade do corpo se anulará. Dessa forma, temos: Disponível em: <coc.pear.sn/ll9tB9P>.
v 2 = v 20 − 2 ⋅ g ⋅ ∆h ⇒ 0 2 = v 20 − 2 ⋅ g ⋅ h máx
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v 20
h máx =
2⋅g

11

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VIKTORKOZLOV/SHUTTERSTOCK
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

S
MOVIMENTO
VERTICAIS

Queda livre Lançamento


vertical

Aceleração Para Para


gravidade (g) baixo cima

MUV MUV MUV


acelerado (g) acelerado (g) retardado (–g)

Equações – MUV

Função horária do Função horária da


Equação de Torricelli
espaço (alturas) velocidade
EM-L3-21B-22

12

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CAPÍTULO 4
MÓDULO 13 ■ QUEDA LIVRE
Exercícios de APLICAÇÃO

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


1. No momento da limpeza da sacada de um prédio, 2. Alguns pássaros que vivem em regiões costeiras
uma senhora não percebeu que um pequeno vaso têm o hábito de capturar seu alimento, realizando
estava apoiado num estreito beiral. Ao se virar, aca- mergulhos praticamente verticais. Estando em voo
bou esbarrando no pequeno vaso, que iniciou seu horizontal, observando as águas do mar, um desses
movimento de queda, de uma altura de 45 m. De pássaros, a uma altura de 20 m, encontra sua pre-
imediato, deu um grito para uma pessoa que passa- sa. Numa manobra extremamente rápida, encolhe
va na calçada, tentando avisá-la do objeto em queda. suas asas e cai, verticalmente, apenas sob a ação da
Considerando a aceleração da gravidade g = 10 m/s2, gravidade.
encontre Desprezando-se os atritos com a resistência do ar,
a. o tempo de queda do pequeno vaso; determine a velocidade com que o pássaro chegará à
b. a velocidade com que ele atingiu o solo. superfície da água.
Resolução Resolução
a. Na queda, temos um movimento uniformemente variado, com Considerando nula a velocidade inicial do pássaro no movimento
aceleração g e velocidade inicial nula. de queda, e g = 10 m/s2, utilizando a equação de Torricelli, temos:
Utilizando a equação horária dos espaços, temos: v2 = v20 + 2 ⋅ g ⋅ ∆h
g 2 v2 = 02 + 2 ⋅ 10 ⋅ 20
∆s = v 0 ⋅ t + ⋅t
2 v = 20 m/s
45 = 0 ⋅ t + 5 ⋅ t2
t2 = 9
t = ±3 s
Desprezamos o sinal negativo para o tempo e, portanto, o tempo
que o pequeno vaso levou até atingir o solo, foi de 3 s.
b. Utilizando a equação horária da velocidade, temos: 3. (PUC-RJ) Um astronauta, em um planeta desco-
v = v 0 + g ⋅ t = 0 + 10 ⋅ 3 = 30 m/s nhecido,observa que um objeto leva 2,0 s para cair,
partindodo repouso, de uma altura de 12 m.
A aceleração gravitacional nesse planeta, em m/s2, é
a. 3,0
b. 6,0
c. 10
d. 12
e. 14
Resolução
Utilizando a equação horária dos espaços, temos:
g
∆h = v 0 ⋅ t + ⋅ t2
2
g
12 = 0 ⋅ t + ⋅ (2)2
2
24 = 4 ⋅ g
É PROIBIDA
g = 6 m/s2
FÍSICA

Habilidade
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de pro-


dutos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades
a que se destinam.
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CAPÍTULO 4
Exercícios EXTRAS
  CAPÍTULO 4

4. (FGV-SP) Frequentemente, quando estamos por pas- Suponha que, em um desses assaltos, a pedra caia por
sar sob um viaduto, observamos uma placa orientan- 7,2 m antes de atingir o para-brisa de um carro. Nessas
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

do o motorista para que comunique à polícia qual- condições, desprezando-se a resistência do ar e consi-
quer atitude suspeita em cima do viaduto. O alerta derando a aceleração da gravidade 10 m/s2, a distân-
serve para deixar o motorista atento a um tipo de cia d da marca de referência, relativamente à trajetória
assalto que tem se tornado comum e que segue um vertical que a pedra realizará em sua queda, para um
procedimento bastante elaborado. Contando que o trecho de estrada onde os carros se movem com velo-
motorista passe em determinado trecho da estrada cidade constante de 120 km/h, está a
com velocidade constante, um assaltante, sobre o a. 22 m d. 64 m
viaduto, aguarda a passagem do para-brisa do carro
b. 36 m e. 80 m
por uma referência previamente marcada na estrada.
Nesse momento, abandona em queda livre uma pe- c. 40 m
dra que cai enquanto o carro se move para debaixo 5. (Cefet-RN) A gaivota utiliza um método interessante
do viaduto. A pedra atinge o vidro do carro, quebran- para conseguir degustar uma de suas presas favori-
do-o e forçando o motorista a parar no acostamento tas: o caranguejo. O método consiste em suspender
mais à frente, onde outro assaltante aguarda para o caranguejo a uma determinada altura e abandoná-
realizar o furto. -lo para que chegue ao solo com uma velocidade de
30 m/s. Essa velocidade é suficiente para que o
caranguejo se quebre por inteiro.
Considerando-se desprezíveis todas as possíveis
perdas de energia durante a queda do caranguejo
e que a aceleração da gravidade é igual a 10 m/s2,
pode-se afirmar que a altura da qual a ave solta o
crustáceo vale
a. 15 m c. 45 m
b. 30 m d. 60 m

Seu Espaço

Sobre o módulo
Como comprovação do experimento de Galileu, solicitar aos alunos que o reproduza utilizando uma borracha e uma folha de papel amas-
sado (formato bolinha). Repetir o experimento com outros objetos e, por último, solicitar que utilizem uma folha de papel sem amassar.
Comentar o resultado e destacar a ação da resistência do ar.
No desenvolvimento da teoria, deduzimos algumas equações que podem ser aplicadas para resolver rapidamente os exercícios de queda
livre, mas é importante mostrar aos alunos que eles também podem ser resolvidos usando-se somente as equações do MUV, ou seja, não
é necessário memorizar novas fórmulas.
Se houver tempo na aula, pode-se demonstrar a sequência de proporções de Galileu; porém, se não for possível, instruir os alunos a acom-
panharem a resolução do “Aprender sempre”, exercício 1, que mostra de maneira didática esse tema.
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Exercícios PROPOSTOS

Da teoria, leia os tópicos 1, 2, 2.A e 2.B.


Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere!

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


6. (UFPR) Cecília e Rita querem descobrir a altura
de um mirante em relação ao nível do mar. Para isso,
lembram-se de suas aulas de física básica e resolvem
soltar uma moeda do alto do mirante e cronometrar
o tempo de queda até a água do mar. Cecília solta a
moeda e Rita lá embaixo cronometra 6 s. Consideran-
do-se g = 10 m/s2, é correto afirmar que a altura desse
mirante será de aproximadamente
a. 180 m
b. 150 m
c. 30 m
Disponível em: <http://4.bp.blogspot.com/
d. 80 m _B_Fq5YJKtaM/SvxFUVdAk4I/AAAAAAAAAIs/KrRUUfw>.
e. 100 m Acesso em: 3 set. 2011.

No Brasil, algumas fazendas mantêm antigas técnicas


7. (UFAM) Uma torneira pinga em intervalos de tem- para a colheita de café. Uma delas é a de separação do
po iguais. A figura (fora de escala) mostra a situação grão e da palha, que são depositados em uma peneira
em que algumas gotas estão saindo da torneira. e lançados para cima. Diferentemente da palha, que
Despreze a resistência do ar e considere que as go- é levada pelo ar, os grãos, devido à sua massa e à sua
tas saem da torneira com velocidade nula. A razão B forma, atravessam o ar sem impedimentos, alcançan-
entre as distâncias vale A do uma altura máxima e voltando à peneira.
Um grão de café, após ter parado de subir, inicia uma
queda que demora 0,3 s, chegando à peneira com ve-
locidade de intensidade, em m/s, de
Dado: aceleração da gravidade g = 10 m/s2
a. 1
b. 3
c. 9
d. 10
e. 30

10. (IFSP) Quando estava no alto de sua escada,


a. 9 b. 2 c. 6 d. 12 Arlindo deixou cair seu capacete, a partir do repou-
so. Considere que, em seu movimento de queda,
8. Um drone de testes, utilizado por uma empresa o capacete tenha demorado 2 s para tocar o solo
para entregar encomendas, realiza uma descida ver- horizontal.
tical, quando está sobre o local da entrega. Ao atingir
a altura de 100 m de altura, o pacote que carregava
É PROIBIDA
FÍSICA

se desprende e cai em direção ao solo, levando 4 s


para atingi-lo. Considerando-se g = 10 m/s2, determi-
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

ne a velocidade do drone durante a descida no exato


momento em que o pacote se desprendeu.

9. (Etec-SP)
O café é consumido há séculos por vários povos, não apenas
como bebida, mas também como alimento. Descoberto na h
Etiópia, o café foi levado para a Península Arábica e dali
para a Europa, chegando ao Brasil posteriormente.
EM-L3-21B-22

Revista de História da Biblioteca Nacional, junho de 2010. Adaptado.

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CAPÍTULO 4
Supondo desprezível a resistência do ar e adotando g = Considerando a aceleração gravitacional igual a 10 m/s2
  CAPÍTULO 4

10 m/s2, a altura h de onde o capacete caiu e a velocidade e desprezando a existência de correntes de ar e a sua
com que ele chegou ao solo valem, respectivamente, resistência, é correto afirmar que, entre as duas medi-
a. 20 m e 20 m/s das, o nível da água da represa elevou-se
a. 5,4 m
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

b. 20 m e 10 m/s
c. 20 m e 5 m/s b. 7,2 m
d. 10 m e 20 m/s c. 1,2 m
e. 10 m e 5 m/s d. 0,8 m
e. 4,6 m
11. O número de adeptos do bungee jump cresce a
cada ano. A radicalidade desse esporte está na aven- 13. (UFSM-RS) A castanha-do-pará (Bertholletia
tura de se jogar de locais de grande altitude, amar- excelsa) é fonte de alimentação e renda das popu-
rado a cordas elásticas. A Torre de Macau, na China, lações tradicionais da Amazônia. Sua coleta é reali-
por exemplo, tem 233 m de altura e é considerada o zada por extrativistas que percorrem quilômetros
local que proporciona o salto comercial mais alto do de trilhas nas matas, durante o período das chuvas
mundo de bungee jump. O deque de onde saltam es- amazônicas. A castanheira é uma das maiores ár-
ses aventureiros corajosos fica 23 m abaixo do ponto vores da floresta, atingindo facilmente a altura de
mais alto da torre. 50 m. O fruto da castanheira, um ouriço, tem cerca de
1 kg e contém, em média, 16 sementes. Baseando-se
nesses dados e considerando o valor padrão da acelera-
CHERRY-HAI/SHUTTERSTOCK

ção da gravidade 9,81 m/s2, pode-se estimar que a ve-


locidade com que o ouriço atinge o solo, ao cair do alto
de uma castanheira, é de, em m/s, aproximadamente
a. 5,2 d. 31,3
b. 10,1 e. 98,1
c. 20,4

14. (UNIFESP) Do alto de um edifício em constru-


ção, um operário deixa um tijolo cair acidentalmente,
a partir do repouso, em uma trajetória vertical que
passa pela posição em que outro operário se encon-
tra parado, no solo. Um segundo depois do início da
Sabendo que a queda livre dura, aproximadamente, queda do tijolo, o operário no alto grita um alerta
5 s, determine para o operário no solo.
a. o valor mais próximo da velocidade final da queda
livre no salto da Torre de Macau;
b. a altura do solo, no momento em que as cordas
iniciam sua atuação.

12. (UNESP) No período de estiagem, uma peque-


na pedra foi abandonada, a partir do repouso, do
alto de uma ponte sobre uma represa, e verificou-se
que demorou 2,0 s para atingir a superfície da água.
Após um período de chuvas, outra pedra idêntica foi
abandonada do mesmo local, também a partir do re-
pouso e, desta vez, a pedra demorou 1,6 s para atin-
gir a superfície da água.
VESTIBULAR UNESP

Considerando o dado da figura, a resistência do ar des-


prezível, g = 10 m/s2, a velocidade do som no ar igual a
350 m/s e 1 400 = 37 , calcule:
EM-L3-21B-22

a. a distância percorrida pelo tijolo entre os instantes


t = 1 s e t = 3 s após o início de sua queda.

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b. o intervalo de tempo, em segundos, que o operá-
altitude o ar é muito rarefeito, a força de resistên-
rio no solo terá para reagir e se movimentar, de-
cia do ar é desprezível. Suponha que a velocidade
pois de ter ouvido o grito de alerta emitido pelo
inicial do paraquedista em relação ao balão seja
operário no alto e não ser atingido pelo tijolo.
nula e que a aceleração da gravidade seja igual

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


15. (Etec-SP) Aristóteles (384-322 a.C.) foi para a 10 m/s². A velocidade do som nessa altitude é
Atenas estudar com Platão e, durante seus estudos, 300 m/s. Calcule:
formulou a tese de que corpos de massas diferentes a. em quanto tempo ele atinge a velocidade do
caem com tempos diferentes ao serem abandonados som;
de uma mesma altura, sem qualquer tipo de verifica- b. a distância percorrida nesse intervalo de tempo.
ção experimental.
Com o desenvolvimento da ciência e o início do pro- Desafio
cesso experimental por Galileu Galilei (1564-1642),
17. (OBF) Durante as aulas sobre queda dos corpos, a
realizou-se um experimento para comprovar a tese
professora de Ciências, usando um tubo de Newton, su-
de Aristóteles. Galileu verificou que, soltando dois geriu que um dos alunos realizasse a experiência com e
corpos de massas diferentes, com volumes e formas sem ar dentro do tubo. Inicialmente, ela inverteu o tubo
iguais, simultaneamente, de uma mesma altura e de e verificou que os corpos (bolinha de chumbo e pena
um mesmo local, ambos atingem o solo no mesmo de ave) caíram em tempos diferentes. Em seguida, reti-
instante. rando o ar de dentro do tubo, inverteu novamente e ve-
Com relação ao experimento realizado por Galileu, rificou que os corpos caíram em tempos iguais. Porém,
afirma-se que: antes da experiência, anotou no quadro cinco possíveis
I. A aceleração da gravidade foi considerada a mes- respostas, para que os alunos escolhessem aquela que
ma para ambos os corpos abandonados. deverá melhor descrever a situação. Identifique-a.
II. Os corpos chegaram ao mesmo instante no solo, a. A bolinha de chumbo chegará primeiro, na pri-
pois os pesos tornaram-se iguais. meira experiência, pois os corpos mais pesados
III. A resistência do ar não influenciou no resultado caem mais rápido.
obtido por Galileu. b. A pena de ave chegará depois da bolinha, na
Está correto o que se afirma em primeira experiência, pois os corpos mais leves
a. I, apenas. caem mais lentamente.
b. I e II, apenas. c. Os corpos cairão juntos, na segunda experiência,
pois a retirada do ar de dentro do tubo anulará a
c. I e III, apenas.
ação da gravidade sobre eles.
d. II e III, apenas.
d. A bolinha de chumbo e a pena de ave chegarão
e. I, II e III. juntas nas experiências realizadas, independen-
temente de suas massas.
16. (UFRJ) Um paraquedista radical pretende
atingir a velocidade do som. Para isso seu plano é e. Independentemente de suas massas e livre da
saltar de um balão estacionário na alta atmosfera, resistência do ar, na segunda experiência os cor-
equipado com roupas pressurizadas. Como nessa pos cairão juntos.

Anotações
É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
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CAPÍTULO 4
MÓDULO 14 ■ LANÇAMENTO VERTICAL
  CAPÍTULO 4

Exercícios de APLICAÇÃO
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

1. No início de uma partida de futebol, o juiz lança uma 3. (PUCCamp-SP) Numa prova de atletismo, um atleta
moeda, a uma altura de 1,80 m, para verificar qual de 70 kg consegue saltar por cima de uma barra colo-
dos times terá a oportunidade de escolher o campo cada paralelamente ao solo, a 3,2 m de altura.
ou a posse de bola. Considerando a aceleração da Para conseguir esse feito é preciso que, no momento
gravidade local como sendo 10 m/s2, determine com em que deixa o solo, a componente vertical da veloci-
que velocidade a moeda foi lançada. dade do atleta, em m/s, tenha módulo de
Resolução Adote: g = 10 m/s2
Ao atingir a altura máxima, a velocidade da moeda se anulará.
a. 9,5
Sendo assim, por meio da equação de Torricelli, temos:
b. 9,0
v2 = v20 + 2 ⋅ g ⋅ ∆h
0 = v20 + 2 ⋅ ( −10) ⋅ 1, 8 c. 8,5
v0 = 36 = 6 m/s d. 8,0
e. 7,5
Resolução
No momento em que o atleta atinge a altura para ultrapassar
a barra, 3,2 m, sua velocidade vertical se anula. Sendo assim,
temos:
v2 = v20 − 2 ⋅ g ⋅ ∆h
0 = v20 − 2 ⋅ (10) ⋅ 3, 2
v0 = 64 = 8 m/s

Alternativa correta: D
Habilidade
Relacionar propriedades físicas, químicas ou biológicas de pro-
dutos, sistemas ou procedimentos tecnológicos às finalidades
2. Uma máquina de lançar bolas de tênis é apontada a que se destinam.
verticalmente para cima. Ao ser acionada, dispara
uma bola de tênis com velocidade 30 m/s e obser-
va-se até que a bola atingida sua altura máxima.
Desprezando-se a resistência do ar e considerando a
aceleração da gravidade igual a 9,8 m/s2, determine:
a. quanto tempo durou a trajetória de subida da bola
de tênis;
b. a altura atingida por ela.
Resolução
a. Utilizando a equação horária da velocidade para o lançamento
vertical com 30 m/s, temos:
v = v 0 − g ⋅ t ⇒ 0 = 30 − 9, 8 ⋅ t ⇒ t = 3, 06 s

Ou seja, a bola de tênis subirá durante 3,06 s.


b. Calculando a altura que atingirá, temos:
v2 = v20 − 2 ⋅ g ⋅ ∆h
0 = (30)2 − 2 ⋅ (9, 8) ⋅ ∆h
∆h = 45, 92 m
Ou seja, a bola de tênis subirá uma altura de 45,92 m, porém não
podemos afirmar se ela é em relação ao solo ou a outro ponto
qualquer.
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Exercícios EXTRAS

4. (Enem) c. o tempo que ele permanece no ar é inversamente


proporcional à aceleração da gravidade, e essa é
O Super-Homem e as leis do movimento

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


inversamente proporcional à velocidade média.
Uma das razões para pensar sobre a física dos super-he- d. a aceleração do movimento deve ser elevada ao qua-
róis é, acima de tudo, uma forma divertida de explorar drado, pois existem duas acelerações envolvidas: a
muitos fenômenos físicos interessantes, desde fenôme-
aceleração da gravidade e a aceleração do salto.
nos corriqueiros até eventos considerados fantásticos.
A figura seguinte mostra o Super-Homem lançando-se e. a altura do pulo é proporcional à sua velocidade
no espaço para chegar ao topo de um prédio de altura H. média multiplicada pelo tempo que ele permane-
Seria possível admitir que com seus superpoderes ele es- ce no ar, e esse tempo também depende da sua
taria voando com propulsão própria, mas considere que velocidade inicial.
ele tenha dado um forte salto. Nesse caso, sua velocidade
5. (IFSul-RS) Uma partícula foi lançada verticalmen-
final no ponto mais alto do salto deve ser zero, caso con-
te para cima com velocidade inicial igual a 15 m/s.
trário ele continuaria subindo. Sendo g a aceleração da
O comportamento da altura dessa partícula, em fun-
gravidade, a relação entre a velocidade inicial do Super-
-Homem e a altura atingida é dada por v2 = 2 · g · h. ção do tempo, foi expresso no gráfico abaixo.

y(t), m

15

10

0
0 1 2 3 t, s
KAKALIOS, J. The Physics of Superheroes.
Gothan Books, USA, 2005.
Considerando que no local do movimento a aceleração
A altura que o Super-Homem alcança em seu salto de- da gravidade é igual a 10 m/s2 e desprezando a resis-
pende do quadrado de sua velocidade inicial, porque tência do ar, a altura máxima atingida, em relação ao
a. a altura do seu pulo é proporcional à sua velocida- ponto de lançamento, foi igual a
de média multiplicada pelo tempo que ele perma-
a. 10,00 m
nece no ar ao quadrado.
b. 11,25 m
b. o tempo que ele permanece no ar é diretamente
proporcional à aceleração da gravidade, e essa é c. 12,50 m
diretamente proporcional à velocidade. d. 15,00 m

Seu Espaço
Sobre o módulo
No desenvolvimento teórico do lançamento vertical, optamos por padronizar a orientação do movimento sempre no sentido da velocidade
inicial. Assim, no lançamento vertical para cima, a orientação será positiva para cima e, no lançamento vertical para baixo, a orientação
É PROIBIDA
será positiva para baixo. Enfatizar a importância de orientar o movimento antes de começar a resolver o exercício, para não errar no sinal
FÍSICA

da aceleração da gravidade.
Do mesmo modo que na queda livre, no lançamento vertical pode-se usar somente as equações do MUV.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Orientações sobre o exercício 18 (Faça junto): importante destacar que a gravidade varia com a altura, porém, mesmo na altura em que se
encontra a Estação Espacial Internacional, a gravidade ainda tem um valor significativo, cerca de 8,38 m/s2. Estando em órbita, a estação
está constantemente em queda livre, porém, por estar com uma velocidade prevista e considerada para sua órbita, a queda acompanha a
curvatura da Terra e, portanto ela alcança a superfície. Esta condição, chamada de imponderabilidade, permite com que tudo que esteja
no interior da estação também esteja em queda livre.
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CAPÍTULO 4
Exercícios PROPOSTOS
  CAPÍTULO 4

Da teoria, leia os tópicos 3, 3.A, 3.B e 3.C. ele atinge cerca de 30 km de altitude, a uma velocidade de
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! 6 000 km/h. Quando ele se esvazia, um sistema eletrônico
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

solta os quatro motores do estágio, que caem no mar, redu-


6. A impulsão dos jogadores da seleção brasilei- zindo o peso do conjunto.
ra de voleibol é bastante expressiva. Treinamentos Disponível em: <http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-e-
específicos fizeram com que a altura atingida pelos -o-lancamento-de-um-foguete>. Acesso em: 17 jun. 2013. Adaptado.

atletas com os braços esticados para cima passasse Desprezando a resistência do ar e supondo que o fo-
dos 3,50 m. Considerando um salto, cuja distância dos guete foi lançado verticalmente, o gráfico que melhor
pés do jogador ao solo atinja 1,5 m de altura, determi- representa a altura × tempo de um dos motores após
ne, aproximadamente, o módulo da velocidade inicial serem soltos é
que o atleta utilizou neste lance do jogo. a. h
7. O gráfico abaixo representa o comportamento da
velocidade de um objeto, lançado verticalmente para
cima, a partir do solo. t

v (m/s)
b. h
30

c. h
5 t (s)

Utilizando as informações contidas no gráfico, deter-


mine a altura máxima atingida pelo objeto e em que
t
instante isso ocorre.

8. (UFPR) Um canhão efetua um disparo de um projé- d. h


til verticalmente para cima, a partir do chão, e o projétil
atinge uma altura máxima H medida a partir do chão,
quando então retorna a ele, caindo no mesmo local
de onde partiu. Supondo que, para esse movimento, a t
superfície da Terra possa ser considerada como sendo
um referencial inercial e que qualquer tipo de resis- e. h
tência do ar seja desprezado, considere as seguintes
afirmativas.
1. A aceleração no ponto mais alto da trajetória, que
fica a uma altura H do chão, é nula. t
2. O deslocamento total do projétil vale 2 · H.
3. O tempo de subida até a altura H é igual ao tempo 10. (IFSul-RS) Em uma experiência de cinemática,
de queda da altura H até o chão. estudantes analisaram o movimento de um objeto
a. Somente a afirmativa 1 é verdadeira. que foi lançado verticalmente para cima a partir do
b. Somente a afirmativa 2 é verdadeira. solo. Eles verificaram que o objeto passa por um de-
c. Somente a afirmativa 3 é verdadeira. terminado ponto 0,5 s depois do lançamento, subindo,
e passa pelo mesmo ponto 3,5 s depois do lançamen-
d. Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras. to, descendo. Considerando que essa experiência foi
e. As afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras. realizada em um local onde a aceleração da gravidade
é igual a 10 m/s2 e que foram desprezadas quaisquer
9. (Enem)
formas de atrito no movimento do objeto, os estudan-
EM-L3-21B-22

O lançamento de um foguete é fundamentado em quatro tes determinaram que a velocidade de lançamento e


estágios. O primeiro estágio propulsor do foguete funcio- altura máxima atingida pelo objeto em relação ao solo
na durante os 60 s iniciais de voo. Ao final desse tempo, são, respectivamente, iguais a

20

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a. 20 m/s e 10 m A equipe, criada com inspiração na Liga da Justiça da
b. 20 m/s e 20 m DC Comics, tem molde de um clube, inclusive com o mordo-
mo do Homem de Ferro, Jarvis, servindo-os.
c. 15 m/s e 11,25 m
No Universo Marvel, a equipe tradicionalmente é a primeira
d. 15 m/s e 22,50 m
a ser chamada pelo governo dos EUA, quando defrontado

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


11. (IFSul-RS) Um corpo A é abandonado de um por desafios de ordem cósmica, e tem bases em Nova York
ponto situado a 10 m acima do solo. No mesmo ins- e em uma ilha na costa americana.
tante, um corpo B é lançado verticalmente de baixo Livre adaptação da Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.
para cima com velocidade v0 suficiente para que possa org/wiki/Vingadores>. Acesso em: set. 2017.

atingir 10 m de altura. O incrível Hulk é um dos heróis mais poderosos do


universo, tendo força, agilidade, velocidade e resis-
tência sobre-humanas! O personagem criado nos
anos 1960 faz uma alusão ao conto clássico O médico
e o monstro. O Dr. Bruce Banner, após passar por ex-
10 m hmáx(B)
periências com radiação gama, adquire a faculdade
de se transformar num enorme monstro verde todas
as vezes que se enfurece.
B
Uma das habilidades do Hulk é poder lançar-se verti-
Desprezando a resistência do ar, chamando respecti- calmente, a partir do solo, e atingir grande altura.
vamente vA e vB as velocidades de A e B quando se
Imaginemos que Hulk dê um desses saltos numa re-
v
encontram a 5 m de altura, o valor da razão A , em gião na qual a resistência aerodinâmica possa ser des-
vB
prezada e que a gravidade tenha o valor de 10 m/s2.
módulo, é
Nesse salto, ele atinge a altura máxima de 2,0 km.
a. 4
Podemos afirmar que a velocidade com que Hulk saiu
b. 2 do solo foi de incríveis
c. 1 a. 20 km/h c. 200 km/h
d. 1 b. 20 m/s d. 200 m/s
2
12. Em grande parte dos problemas de física, descon- 14. Considerando um projétil lançado verticalmen-
sideramos alguns fatores que de certa forma podem te para cima, descrevendo suas posições por meio da
alterar as condições de um determinado movimento. equação horária, S = 105 + 20 · t − 5 · t2 onde as posições
Tal medida não compromete o entendimento do pro- são obtidas em metros e o tempo, em segundos, encon-
blema, porém pode provocar pequenas alterações em tre o módulo da velocidade do projétil ao fim de 5 s.
seus resultados. Considere a situação a seguir.
15. (UECE) Em função da diferença de massa entre a
Um pequeno objeto é lançado verticalmente para Terra e a Lua, a gravidade aqui é cerca de seis vezes a
cima, a partir do solo, com velocidade 20 m/s. Durante encontrada na Lua. Desconsidere quaisquer forças de
a subida, esse objeto perde cerca de 20% de sua ener- atrito. Um objeto lançado da superfície da Terra com
gia mecânica, por conta de forças de resistência, como uma dada velocidade inicial vT atinge determinada al-
a do ar, por exemplo. tura. O mesmo objeto deve ser lançado a uma outra
Considerando-se g = 10 m/s², qual é a altura máxi- velocidade vL caso seja lançado do solo lunar e atinja
ma que o pequeno objeto atinge, em relação ao solo, a mesma altura. A razão entre a velocidade de lança-
diante da perda de energia citada. mento na Terra e a de lançamento na Lua, para que
a. 20 b. 16 c. 18 d. 22 e. 19 essa condição seja atingida é, aproximadamente,
É PROIBIDA
FÍSICA

a. 6 b. 10 c. 10 d. 6
13. (Cefet-RJ)
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Os Vingadores (Avengers, no original em inglês) são um 16. (ITA-SP) A partir do repouso, um foguete de brin-
grupo de super-heróis de história em quadrinhos publica- quedo é lançado verticalmente do chão, mantendo
da nos Estados Unidos pela editora Marvel Comics. O grupo uma aceleração constante de 5,00 m/s2 durante os
também aparece em adaptações da Marvel para cinema, 10,0 primeiros segundos. Desprezando a resistência
desenho animado e videogames. do ar, a altura máxima atingida pelo foguete e o tempo
Os heróis mais conhecidos na formação original são Thor, total de sua permanência no ar são, respectivamente, de
Homem de Ferro, Vespa, Homem-Formiga e Hulk, além de a. 375 m e 23,7 s d. 500 m e 23,7 s
EM-L3-21B-22

seu primeiro recruta, o Capitão América (introduzido na b. 375 m e 30,0 s e. 500 m e 34,1 s
quarta edição).
c. 375 m e 34,1 s

21

CO EM 111 INFI 22 112 LV 03 MI LCCN_Vol 02.indb 21 29/09/2021 16:21


CAPÍTULO 4
Desafio b. A bola 1.
  CAPÍTULO 4

c. As duas bolas chegarão ao solo com o mesmo


17. (OBF) Dois alunos do professor Physicson, após
a sua aula sobre lançamento vertical de corpos, dis- módulo de velocidade vertical, independente-
cutem sobre a seguinte situação. mente de suas massas.
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

d. A bola 2.
e. Impossível saber se não for definida a massa das
bolas.

Faça junto

18. A estação Espacial Internacional em órbita ao


redor da Terra, a uma altitude média de 350 km, em
relação à superfície da Terra, teve sua construção fi-
nalizada em 8 de julho de 2011. Muitas foram as re-
portagens feitas sobre ela, nas quais, por várias vezes,
surgiam comentários sobre experimentos realizados
“em ambiente com gravidade zero”. Organizem-se em
Se você lança para cima, verticalmente, a bola 1 com
grupos para realizar um trabalho de pesquisa e averi-
uma velocidade de 2,0 m/s e eu lanço para baixo,
também verticalmente, a bola 2, com a mesma velo- guar a veracidade deste tipo de afirmação. Para isso,
cidade, qual das bolas, com mesmo diâmetro e sem montem uma tabela com pelo menos 4 localizações
resistência do ar, terá a maior componente vertical na superfície da Terra e preencham com os valores
de velocidade ao chegar ao solo? da gravidade para esses locais. Além disso, elaborem
a. As duas bolas chegarão ao solo com módulos di- uma justificativa, que apresente argumentos coeren-
ferentes de velocidade vertical, se suas massas tes, com base na queda dos corpos, que possibilitem a
forem diferentes. realização dos experimentos a bordo da estação.

Anotações

EM-L3-21B-22

22

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PARA
CONFERIR
1. (Enem) Para medir o tempo de reação de uma pes-
Tabela 1

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


soa, pode-se realizar a seguinte experiência:
I. Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm) sus-
pensa verticalmente, segurando-a pela extremi- Altura
Ordem Edifício Cidade País Andares
dade superior, de modo que o zero da régua este- (m)
ja situado na extremidade inferior.
II. A pessoa deve colocar os dedos de sua mão, em for- Emirados
ma de pinça, próximos do zero da régua, sem tocá-la. 1 Burj Khalifa Dubai Árabes 828 160
III. Sem aviso prévio, a pessoa que estiver segurando Unidos
a régua deve soltá-la. A outra pessoa deve procurar
segurá-la o mais rapidamente possível e observar
2 Taipei 101 Taipei Taiwan 508 101
a posição onde conseguiu segurar a régua, isto é, a
distância que ela percorre durante a queda.
O quadro seguinte mostra a posição em que três pes- Shanghai
soas conseguiram segurar a régua e os respectivos 3 World Finan- Xangai China 492 101
cial Center
tempos de reação.
Distância percorrida pela
International
régua durante a queda Tempo de reação (segundo) 4 Commerce
Hong
China 484 93
Kong
(metro) Centre
0,30 0,24
0,15 0,17
Petronas Kuala
0,10 0,14 5 Malásia 452 88
Tower Lumpur
Disponível em: <http://br.geocities.com>. Acesso em: 1 fev. 2009.
A distância percorrida pela régua aumenta mais rapi-
damente que o tempo de reação, porque a Imagine que fosse possível jogar uma bola vertical-
a. energia mecânica da régua aumenta, o que a faz mente para cima, sem a influência da resistência do ar.
cair mais rápido. A tabela 2 mostra a velocidade inicial de lançamento
aproximada de algumas bolas.
b. resistência do ar aumenta, o que faz a régua cair
com menor velocidade.
c. aceleração de queda da régua varia, o que provoca Tabela 2
um movimento acelerado.
d. força peso da régua tem valor constante, o que Bola Velocidade (m/s)
gera um movimento acelerado.
e. velocidade da régua é constante, o que provoca Golfe 80

uma passagem linear de tempo.


Tênis 70
2. Para mostrar sua grandeza, os países constroem arra-
nha-céus cada vez maiores. A tabela 1 mostra as cinco
Beisebol 50
maiores estruturas construídas pelo homem até agora.
É PROIBIDA
ISTOCKPHOTO E SHUTTERSTOCK

Futebol 30
FÍSICA

Analisando as duas tabelas, podemos afirmar correta-


mente que, nas condições do texto,
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

a. a bola de golfe ultrapassa a altura do Burj Khalifa.


b. a bola de tênis alcança o topo do Petronas Tower.
c. somente a bola de golfe alcança o menor edifício.
d. a bola de futebol ultrapassa a altura do Taipei 101.
EM-L3-21B-22

e. nenhuma das bolas consegue atingir o topo de um


Os cinco edifícios mais altos do mundo. desses edifícios.

23

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CAPÍTULO

5 VETORES (PARTE I)
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

SUMÁRIO
1. Grandezas escalares e vetoriais26
2. Vetores27
3. Adição vetorial28
4. Subtração vetorial31
5. Decomposição vetorial31
6. Produto de um número
real por um vetor32

HABILIDADES
• Construir questões, elaborar hipóteses,
previsões e estimativas, empregar
instrumentos de medição e representar e
interpretar modelos explicativos, dados
e/ou resultados experimentais para
construir, avaliar e justificar conclusões no
enfrentamento de situações-problema sob
uma perspectiva científica.
• Comunicar, para públicos variados, em diversos
contextos, resultados de análises, pesquisas
e/ou experimentos, elaborando e/ou
interpretando textos, gráficos, tabelas,
símbolos, códigos, sistemas de classificação e
equações, por meio de diferentes linguagens,
mídias, tecnologias digitais de informação e
comunicação (TDIC), de modo a participar
e/ou promover debates em torno de temas
científicos e/ou tecnológicos de relevância
sociocultural e ambiental.
• Interpretar textos de divulgação científica
que tratem de temáticas das Ciências da
Natureza, disponíveis em diferentes mídias,
considerando a apresentação dos dados,
tanto na forma de textos como em equações,
gráficos e/ou tabelas, a consistência dos
argumentos e a coerência das conclusões,
visando construir estratégias de seleção de
fontes confiáveis de informações.

Cockpit de um Airbus 320.

24

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P

MANJIK/SHUTTERSTOCK
ilotar grandes aeronaves não é tarefa simples. Basta observar a grande quantidade de instrumentos
contidos no cockpit desse Airbus 320, que precisam ser analisados, avaliados, ajustados e controlados
para que um voo transcorra com toda segurança e conforto.
Boa parte desses instrumentos capta informações do desempenho da aeronave, as quais, por meio de compu-
tadores de bordo sofisticados, são processadas e fornecem aos pilotos indicação de ações necessárias a realizar.

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


Mesmo com toda essa tecnologia controlando cada instante do voo, algumas informações vêm de fora da
aeronave por meio de transmissões de rádio, permitindo que pilotos e controladores de tráfego aéreo saibam
exatamente a localização, a cada instante, da aeronave.
Na tela desses controladores, cada aeronave pode

MR. TEERAPON TIUEKHOM/SHUTTERSTOCK


ser monitorada e orientada a fazer alterações de
rota, altitude e aproximação para aterrissagem.
Todas essas informações transitam desde a ori-
gem do sinal, alcançando satélites e antenas, pro-
movendo triangulações perfeitas que permitem
determinar com precisão a localização de cada
aeronave em voo.
Para que tudo isso seja possível, a mecânica veto-
rial, com sua base teórica, contribuiu enormemente
para o desenvolvimento das modernas tecnologias
de geolocalização. É ela que nos dá o suporte neces- Tela de controle de tráfego aéreo. Cada aeronave é apresentada com
sário ao funcionamento dos equipamentos de GPS sua identificação para que orientações importantes sobre o voo sejam
passadas aos pilotos de cada uma delas.
(Global Positioning System).

É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

25

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1. GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS B. Grandezas vetoriais
Já abordamos anteriormente o que são grandezas físi- Esse tipo de grandeza não pode ser caracterizado com-
cas. Dentre elas, temos as escalares e as vetoriais, sen- pletamente apenas com o valor numérico e uma uni-
do que cada qual necessita de algumas informações dade de medida, da mesma maneira que as grandezas
CAPÍTULO 5

para que sejam perfeitamente caracterizadas. escalares. Para isso, vamos analisar uma situação bas-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

A todo momento, realizamos medidas e, para que tante comum para muitos brasileiros. Numa partida
elas nos apresentem informações concretas sobre o que de futebol, um jogador conduz a bola dando leves to-
buscamos, é necessário uma caracterização completa e ques até o momento em que realiza um passe para ou-
não apenas uma informação sobre sua magnitude. tro colega. Sabendo que o jogador imprimiu uma força
Ao diferenciarmos as grandezas escalares das ve- de 10 N no chute para passar a bola, pouco saberemos
toriais, percebemos que informações além da magni- se realmente ele conseguiu mandar a bola para o cole-
tude são necessárias. Vamos tomar como exemplo a ga ou para a lateral do campo, ou mesmo para os pés
massa do nosso planeta. de um jogador adversário.

CELSO PUPO/SHUTTERSTOCK
19 STUDIO/SHUTTERSTOCK

Qual é a massa do nosso planeta? Mesmo num jogo de futebol é possível aprender sobre
grandezas vetoriais.

Apenas com a informação da medida de 6,0 ∙ 1024 não


Apenas saber que a magnitude do chute foi de 10 N
conseguimos identificar ou comparar essa magnitu-
não é suficiente para caracterizar essa força utilizada.
de. Lembre-se de que medir é comparar com alguma
Força é uma grandeza vetorial e, para que tenhamos
referência e, para isso, foram criados parâmetros que
a certeza de que a jogada foi concluída, precisamos
acabaram constituindo o que chamamos de sistema de
saber em que direção a bola foi chutada e também em
unidades. Sendo assim, torna-se extremamente impor-
que sentido isso ocorreu. Da mesma forma, dizer que
tante que, logo após o valor numérico apresentado, este-
ja uma unidade de medida. No caso da massa da Terra, o um carro está a uma velocidade de 100 km/h em uma
valor de 6,0 ∙ 1024 é medido em kg (quilogramas). Assim, pista não informa para onde ele se desloca. Portanto,
conseguimos compreender a dimensão dessa medida. para caracterizar completamente uma grandeza ve-
torial, necessitamos das informações sobre direção,
sentido, valor numérico e unidade de medida.
A. Grandezas escalares
A tabela seguinte apresenta alguns exemplos de
Quando falamos em grandezas escalares, estamos nos grandezas físicas, escalares e vetoriais que serão estu-
referindo a um tipo de grandeza que necessita apenas dadas ao longo do curso de Física.
de um valor numérico e uma unidade de medida para
termos sua caracterização completa e também um en-
Grandeza física Escalar Vetorial
tendimento completo sobre o que se refere. É o caso da
Deslocamento x
massa da Terra vista anteriormente. Com o valor nu-
mérico seguido da unidade de medida, temos clareza Velocidade x
sobre a magnitude dessa medida. Aceleração x

Outra grandeza que também se apresenta como esca- Densidade x


lar é o tempo. Basta dizer que uma partida de futebol tem, Força x
normalmente, 90 minutos, ficando claro para qualquer Massa x
pessoa a dimensão desse tempo, ou seja, um número (90) Energia x
acompanhado de uma unidade de medida (minutos). Distância x
Existem várias grandezas escalares que ainda serão Área x
EM-L3-21B-22

vistas no decorrer do curso, mas podemos citar algu-


Volume x
mas, como comprimento, volume, área, temperatura,
Quantidade de movimento x
pressão e densidade.

26

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2. VETORES O termo “vetor”, usado comumente na Biologia, é também
Para que possamos lidar com as grandezas vetoriais, usado na Física. Afinal, qual a relação entre um mosquito e o
utilizamos uma representação geométrica de um seg- conceito de vetor na Física?
mento de reta orientado. A esse segmento de reta da- Etimologicamente, a palavra vetor vem do latim vector, que
mos o nome de vetor. Veja a figura. pode significar “aquele que carrega”. Como o mosquito “car-

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


rega” o vírus, ele é um vetor. Na Física, vetor é um segmento
Sentido
de reta orientado que “carrega” informações sobre grandezas
F
físicas vetoriais: o valor numérico, ou intensidade, a direção e
Módulo o sentido.
Direção
Origem do vetor Agência Fiocruz de Notícias. Disponível em: <https://agencia.fiocruz.br/
Extremidade do vetor
dengue-0>. Acesso em: ago. 2021

Uma seta para a direita sobre a letra que representa


a grandeza é o símbolo que indica um vetor, indepen- Para uma grandeza vetorial, dois vetores são exa-
dentemente de sua direção. tamente idênticos somente se todas as informações –
 direção, sentido, módulo e unidade de medida – forem
Na figura, a representação de uma força F nos per- 
idênticas. Dizemos que o vetor velocidade v1 é igual
mite identificar: 
ao vetor velocidade v 2 somente se v1 = v2 (mesmo mó-
• Intensidade: valor numérico associado ao módu- dulo), com a mesma direção e mesmo sentido, como
lo, acompanhado de uma unidade de medida. representado a seguir.
• Direção: reta suporte do vetor.
• Sentido: determinado pela seta do vetor. 
v1
Se analisarmos essa força com intensidade de 20 N,
aplicada a uma caixa, como mostra a figura, teremos:

F = 20 N 
v2

  
• Intensidade: F = 20 N ou, ainda, F = 20 N Nesse caso, podemos dizer que v1 = v 2 .
• Direção: horizontal Em algumas situações, os vetores podem apresentar
mais de uma informação idêntica à de outro (módu-
• Sentido: para a direita
lo, direção e unidade de medida), diferindo apenas no
sentido. Nesse caso, dizemos que os vetores são opos-
PARA IR ALÉM tos. Veja a representação a seguir.
Física, biologia e etimologia

A dengue é uma doença infecciosa causada pelo v1
flavivírus, ou seja, um vírus da família Flaviviridae, do qual se
conhecem quatro sorotipos: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-
4. Esses vírus são transmitidos por meio da picada de mosqui-
tos e, por isso, são também conhecidos como arbovírus. 
v2

 
Nesse caso podemos dizer que v1 = –v 2 .
Outra condição comum na análise de vetores está na
É PROIBIDA
ortogonalidade entre eles. Dizemos que dois vetores
FÍSICA

são ortogonais quando forem perpendiculares entre si.


CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

v2

No Brasil, o principal vetor da dengue é a fêmea do mosquito v1


Aedes aegypti. No entanto, ensaios em laboratório mostraram  
que mosquitos Aedes albopictus – espécie comum nos Estados Nesse caso, os vetores v1 e v 2 podem apresen-
EM-L3-21B-22

Unidos e no sudeste asiático – mostraram-se capazes de trans- tar mesmo módulo, porém diferem tanto na direção
mitir o vírus no Brasil.  
quanto no sentido. Portanto, v1 ≠ v 2 .

27

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de um vetor à origem do outro, independentemente
APRENDER SEMPRE
da sequência, até que todos os vetores estejam incluí-
1. Na figura a seguir, encontra-se representada uma força dos. Veja a sequência dos vetores a seguir.
que atua em um corpo apoiado em uma superfície plana e
horizontal. O lado de cada quadriculado corresponde à força
CAPÍTULO 5

de intensidade 1 N. Caracterize a intensidade, a direção e o B


É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

B
sentido dessa força. C
C
A A

R=A+B+C
Resolução
Como cada quadriculado tem lado de uma unidade, temos que
o módulo desse vetor é igual a 6 N ou, ainda, F = 6 N.
A direção é horizontal e o sentido é para a esquerda ou da di- B
B
reita para a esquerda. C
C
A A

3. ADIÇÃO VETORIAL R=A+B+C

Para realizar operações matemáticas básicas com ve-


tores, precisamos levar em conta todas as suas carac-
Finalizada a sequência, o vetor resultante, que re-
terísticas, como módulo, direção e sentido. Para os ve-
presentará a soma de todos eles, será representado
tores, as regras são diferentes daquelas utilizadas com
as grandezas escalares. Podemos encontrar o tempo ligando a origem da sequência ao final dela.
total de uma partida de tênis, cujos sets duraram Para o exemplo da caixa, temos apenas dois vetores
32 min, 45 min e 28 min, simplesmente somando os que, representados em sequência, permitem encon-
tempos numa operação bem simples e teremos o re- trar o vetor soma (resultante). Veja a seguir.
sultado procurado (32 + 45 + 28) min = 105 min.
Já o mesmo não ocorre com grandezas vetoriais. F1
F2
Basicamente, as operações com vetores se apoiam
em construções geométricas. Além de auxiliar em me- FR
lhor visualização dos resultados, nos permitem utili-
zar propriedades aplicadas aos triângulos, como teo-   
rema de Pitágoras, funções trigonométricas, leis dos A soma vetorial pode ser escrita como: FR = F1 + F2 .
senos e lei dos cossenos. Nesse caso, como as forças formam ângulo de 90°
Vamos analisar uma situação em queuma caixa é entre elas, ou seja, são ortogonais, aplicamos o teo-
puxada por duas forças ortogonais F1 e F2, como mos- rema de Pitágoras para encontrar o módulo do vetor
tra a figura. resultante.
F1 = 6 N
FR2 = F12 + F22
FR = 62 + 82 = 10 N

Representando o vetor resultante, temos:


F2 = 8 N

Qual é o valor da força que representa a ação simul- FR


tânea dessas duas forças, ou seja, qual é o valor da adi-
ção vetorial dessas duas forças (força resultante)?
Para efetuar a adição de duas grandezas vetoriais, po-
demos utilizar a regra do polígono ou a do paralelogramo. O vetor resultante representa o efeito das duas forças
Vejamos cada uma delas. aplicadas à caixa, na configuração de um vetor único.
Observações
A. Regra do polígono
EM-L3-21B-22

• Quando os dois vetores têm a mesma direção e o


A regra do polígono pode ser utilizada para qualquer mesmo sentido, o módulo do vetor soma é igual à
número de vetores. Nela, ligamos cada extremidade soma dos módulos desses dois vetores.

28

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• Se as direções dos vetores forem perpendicula-
res entre si, o módulo do vetor soma poderá ser Assim, podemos encontrar o módulo desse deslocamento, por
obtido usando-se o teorema de Pitágoras. Isso é meio do teorema de Pitágoras, para o triângulo marcado.
válido para qualquer grandeza física (velocida-
de, deslocamento, aceleração etc.). Generalizando,
podemos escrever:

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


B

c A
a
10 cm
a2 = b2 + c2
10 cm

• Se os vetores forem de mesma direção e de senti-


d= 402 + 302 = 50 cm
dos opostos, então o módulo do vetor soma será
encontrado fazendo-se o módulo da diferença en-
tre os módulos dos dois vetores.
B. Regra do paralelogramo
Diferentemente da regra do polígono, que vale para
APRENDER SEMPRE
um número qualquer de vetores, a regra do
2. No piso de uma garagem estão representados três vetores, re- paralelogramo vale para apenas dois deles. Nessa
presentando os deslocamentos feitos por uma formiga saindo regra, a adição dos dois vetores pode ser encontrada
do ponto A e atingindo o ponto B. independentemente do ângulo formado entre eles.
Vamos encontrar o vetor resultante para as duas for-
ças a seguir.

F1 F1

A F2 F2

10 cm

Na figura da direita temos duas linhas tracejadas


10 cm
e paralelas, duas a duas, em relação aos vetores for-
ça. O cruzamento das linhas tracejadas representa o
Encontre o deslocamento resultante dessa formiga após os três
deslocamentos sucessivos. ponto em que a extremidade do vetor resultante deve
Resolução
estar. Assim, o vetor soma é representado ligando-se a
origem dos dois vetores ao cruzamento das paralelas
Ligando a origem dos deslocamentos (ponto A) ao final (ponto
B), temos a representação do vetor deslocamento resultante tracejadas.
da formiga.
É PROIBIDA
FÍSICA

F1
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

θ FR
B

F2

A
θ é o ângulo formado entre as origens dos dois
vetores. Nesse caso, o vetor soma será calculado com
10 cm base na lei dos cossenos.
EM-L3-21B-22

10 cm FR2 = F12 + F22 + 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ cos θ

29

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APLICAÇÕES
FR
Física e Matemática F1
Após estudarem a lei dos cossenos na disciplina de Matemática,
podemos achar estranho o sinal positivo na equação anterior.
CAPÍTULO 5

F2
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

De fato, ela é muito parecida com a lei dos cossenos, mas o


ângulo usado nesse caso é diferente. Isso ocorre porque a lei
dos cossenos é definida para triângulos. Posicionando os ve-   
FR = F1 + F2
tores de modo a formar um triângulo, podemos aplicar a lei
dos cossenos: FR2 = F12 + F22

FR • θ = 180° (os vetores têm a mesma direção e sen-


α tidos contrários): o módulo do vetor soma é igual
F2 F1
ao módulo da  diferença dos módulos dos dois
vetores, F1 e F2 .
FR2 = F12 + F22 − 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ cos α (1)
Ao usar a regra do paralelogramo, temos o ângulo θ, e não o F1
ângulo α.

F2 FR
F1 FR
θ
α   
F2 FR = F1 + F2
FR = F1 − F2

Pela trigonometria, temos que cos α = – cos θ (2).


A direção e o sentido do vetor soma coincidem com
Substituindo 2 em 1: a direção e o sentido do vetor de maior módulo, nes-
FR2 = F12 + F22 − 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ ( − cos θ ) se caso, F1.
ou, ainda, FR2 = F12 + F22 + 2 ⋅ F1 ⋅ F2 ⋅ cos θ
Equação da força resultante usada na regra do paralelogramo. C. Somas máxima e mínima
Considerando dois vetores de módulos conhecidos e
Casos particulares da regra do paralelogramo variando-se o ângulo entre as suas origens comuns,
o módulo do vetor soma varia. O máximo módulo do
A maioria das situações da adição de dois vetores
vetor soma ocorre para o ângulo de 0°, e o mínimo mó-
pode ser simplificada por meio dos casos particulares
dulo do vetor soma ocorre para o ângulo de 180°.
da regra do paralelogramo:
Para θ = 0°:
• θ = 0° (os vetores têm a mesma direção e o mesmo
sentido): o módulo do vetor soma
 é igual à soma
dos módulos dos dois vetores, F1 e F2 . F1 F2


F1 FR

F2 FR = F1 + F2
 máx.

FR
Para θ = 180°:
  
FR = F1 + F2
F1
FR = F1 + F2

• θ = 90° (os vetores são perpendiculares entre si):


o módulo do vetor soma é obtido pelo teorema F2 FR

de
 Pitágoras com os módulos dos dois vetores,
EM-L3-21B-22


F1 e F2 . FR = F1 – F2
mín.

30

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Portanto, podemos dizer que o módulo do vetor  
A diferença entre eles ( A − B ) é representada pela
soma (FR) de dois vetores estará sempre compreendi-    
do entre os módulos das somas mínima (FR ) e má- adição de A com −B , A + ( −B), ou seja, o vetor A so-
mín.
xima (FR ). mado ao vetor oposto de B.
máx.

FR ≤ FR ≤ FR –B

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


mín. máx.

|F1 – F2| ≤ FR ≤ F1 + F2
A–B
A
APRENDER SEMPRE

3. Uma partícula sofre dois deslocamentos retilíneos e suces-


sivos cujas intensidades são d1 = 12 m e d2 = 5 m. 5. DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
Calcule:
Inversamente ao processo de adição vetorial de dois
a. a intensidade do deslocamento vetorial resultante da
partícula, considerando os
vetores ortogonais, a decomposição vetorial parte do
 ângulos
 de 0°, 90° e 180° for-
vetor soma para encontrar os vetores ortogonais que
mados entre os vetores d1 e d2 .  
b. o intervalo das possíveis intensidades do deslocamento deram origem a ele. Para os vetores a e b ortogonais,
 
vetorial resultante caso o ângulo entre os vetores d1 e d2 temos:
seja desconhecido.
Resolução
a. Para um ângulo de 0°, os deslocamentos têm a mesma dire-
ção e o mesmo sentido. Nesse caso, temos:
s
d = d1 + d2 a

d = 12 + 5 = 17 m
Para um ângulo de 90°, os deslocamentos são perpendiculares b
entre si. Assim:
d2 = d12 + d22
Utilizando as relações trigonométricas do triângulo
d= 122 + 52 = 13 m retângulo, partindo do vetor soma, vamos encontrar
Para um ângulo de 180°, os deslocamentos têm a mesma dire- os módulos das projeções ortogonais.
ção e sentidos contrários. Nesse caso, temos:
d = d1 − d2 y
d = 12 − 5 = 7 m
b. Quando desconhecemos o ângulo formado entre os vetores, sy
dizemos que o módulo do vetor soma estará compreendido
entre a diferença e a soma dos módulos dos vetores: s
d1 – d2 ≤ d ≤ d1 + d2
12 – 5 ≤ d ≤ 12 + 5 θ
7 m ≤ d ≤ 17 m x
sx

4. SUBTRAÇÃO VETORIAL sx
cos θ = ⇒ s x = s ⋅ cos θ
s
Quando se trata de uma subtração vetorial, não há s
É PROIBIDA

sen θ = y ⇒ sy = s ⋅ sen θ
FÍSICA

necessidade de desenvolvimento de uma nova regra.


Para realizar a subtração vetorial, basta utilizar qual- s
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

quer uma das regras da adição vetorial levando em


conta que a diferença entre dois vetores nada mais é
que a adição do primeiro ao vetor oposto do segundo. APRENDER SEMPRE
 
Observe a representação dos vetores A e B. 4. O módulo do vetor soma de dois ou mais vetores pode ser en-
contrado efetuando-se a soma das componentes nos eixos x e y,
A e a seguir aplicando o teorema de Pitágoras nesses componentes.
B Sabendo que os vetores representados a seguir estão num mesmo
EM-L3-21B-22

plano do papel, obtenha o módulo do vetor soma pelo método da


soma das componentes. Cada quadrícula corresponde a 1 m.

31

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6. PRODUTO DE UM NÚMERO REAL POR UM VETOR
Toda vez que uma grandeza vetorial é multiplicada por
um número real, temos alterações importantes ocor-
a c rendo. O resultado desse produto pode alterar somente
CAPÍTULO 5

o módulo dessa grandeza, desde que seja um número


É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

b
positivo. Contudo, se o número multiplicado for negati-
vo, além de alterar o módulo dessa grandeza, também
altera seu sentido, mantendo a mesma direção.
Veja o exemplo a seguir.
Resolução 
d
No eixo horizontal (x), temos:

sx = ax + bx + cx 2⋅d
sx = 4 + 4 – 2 
sx = 6 m –2d
E no eixo vertical (y), temos: 
sy = ay + by – cy Na condição de multiplicação por 2, o vetor d man-
sy = 5 + 6 – 3 tém sua direção dobrando seu módulo.
sy = 8 m Já na multiplicação por −2, além da alteração no mó-
Portanto, o módulo do vetor soma vale: dulo, o dobro do anterior, o sentido também foi alterado.
s2 = s2x + s2y
NOTA BIOGRÁFICA
s = 62 + 82
s = 10 m A Física na História
O estudo das Ciências Naturais remonta ao início da civilização e foi
se aperfeiçoando no decorrer do tempo. No começo, era disperso
e com base apenas em observações superficiais e fragmentadas.
TECNOLOGIA No século XI, eminentes pensadores postularam a necessidade
de regras para esse entendimento. Foi a partir do século XIII, por
Os avanços na engenharia de pontes trazem em sua moder-
influência do uso da Matemática, da observação e da experimen-
nidade e beleza uma estrutura cabeada para se obterem
vãos maiores sob as pontes. Observe que os cabos estão tação, que a exigência de métodos precisos de investigação e ex-
posicionados em diagonais e distribuídos pela lateral ao longo plicação dos fenômenos naturais conduziu ao método científico.
das pistas por onde os carros passam. A força exercida nesses O método científico consiste em um conjunto de regras básicas
cabos permite uma sustentação baseada na decomposição para se desenvolver uma experiência com o objetivo de produ-
de forças, que agem na direção paralela às pistas da ponte zir, corrigir e integrar conhecimento científico.
e também na direção perpendicular a elas. Com esse tipo de Com base no empirismo filosófico (conhecimento fundamentado
distribuição, é possível obter vãos bem maiores que os conven- na observação da natureza e no uso da razão), grandes pensadores
cionais, sem necessidade da construção de inúmeras colunas e cientistas desenvolveram a ciência, elevando o pensamento hu-
de concreto sob as pontes. mano a um novo patamar de abrangência. Nomes como Descartes,
Bacon, Galileu, Newton, entre outros, figuram entre aqueles que
RANIMIRO LOTUFO NETO/ISTOCKPHOTO

desenvolveram o chamado pensamento reducionista-mecani-


cista. Nessa visão de mundo, o universo é algo lógico e previsível,
bastando ao cientista utilizar “seu microscópio” para conhecê-lo
e, a partir daí, fazer previsões a respeito de seu comportamento.
EM-L3-21B-22

Ponte Octávio Frias de Oliveira – ponte estaiada sobre o


rio Pinheiros, em São Paulo.
René Descartes Francis Bacon

32

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Se vi mais longe foi por estar de pé sobre ombros de
gigantes.
(frase escrita por Newton em uma carta para
Robert Hooke, em 15 de fevereiro de 1676).

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


APRENDER SEMPRE

5. Dois vetores deslocamento estão representados na figura


a seguir. Seus módulos correspondem a A = 10 m e B = 14 m.
A

Galileu Galilei Isaac Newton.

60°
Com o acúmulo de uma quantidade imensa de conhecimento
científico, surgiu a necessidade de segmentar esse conheci- B
mento, criando-se, então, inúmeros campos de atuação da Os vetores formam entre si um ângulo
 de 60°. Encontre o mó-
ciência, como a Física, a Química, a Matemática, as Ciências dulo do vetor subtração, S = A − B .
Humanas, a Biologia, entre outros. Com o passar do tempo, Resolução
essa separação foi se aprofundando. Representando a subtração como uma soma, temos:
No século XX, pensadores de todos os campos do conhecimento
humano perceberam que seria necessário criar uma nova abor- S
A
dagem científica, pois a antiga já não era suficiente para expli-
car muitos fenômenos. Surgiu o pensamento sistêmico. Nessa
nova abordagem, propõe-se uma nova e diferente integração 120°
dos campos da ciência, potencializando assim a compreensão –B
humana sobre a natureza. Dessa forma, temos:
O pensamento sistêmico não nega a racionalidade científica,
apenas a engloba em um nível mais elevado, no qual a abor- S2 = A 2 + B2 + 2 ⋅ A ⋅ B ⋅ cos 120
dagem subjetiva das artes e o conhecimento milenar obtido
pelas filosofias espiritualistas são componentes valiosos. Nessa
S = 102 + 142 + 2 ⋅ 10 ⋅ 14 ⋅ − ( 21 )
forma de pensar, a interdisciplinaridade encontrou campo fe- S = 156
cundo para seu desabrochar. Apoiada em ombros de gigantes, S ≅ 12, 5 m
a ciência continua a avançar.

Anotações

É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22

33

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MANJIK/SHUTTERSTOCK
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

GRANDEZAS
FÍSICAS

Escalares Vetoriais

Módulo + unidade Módulo + Direção


de medida e sentido

Operações Vetores

Polígono Paralelogramo Componentes EM-L3-21B-22

34

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CAPÍTULO 5
MÓDULO 15 ■ GRANDEZAS ESCALARES E VETORIAIS
Exercícios de APLICAÇÃO

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


1. Conforme estudado anteriormente, uma grandeza 3. O vetor posição de um objeto em relação à origem do
física escalar pode ser caracterizada por um valor sistema de coordenadas pode ser desenhado como
numérico, acompanhado de uma unidade de medi- mostra a figura.
da. Já uma grandeza vetorial necessita das informa-
ções de módulo ou valor numérico, direção e sentido, y(m)
12
acompanhados de uma unidade de medida. Dentre 10
as grandezas abaixo, classifique-as em escalares e 8
vetoriais. 6
4
a. massa
2
b. aceleração 0
0 2 4 6 x(m)
c. comprimento
d. peso Calcule o módulo, em metros, desse vetor.
e. temperatura a. 5,0
f. força b. 7,5
g. impulso c. 10,0
Resolução d. 11,2
Das grandezas citadas, temos como grandezas vetoriais os itens e. 15,0
b, d, f e g. Como grandezas escalares, temos os itens a, c e e.
Resolução
Para o vetor representado, temos as coordenadas: x = 5 m e
y = 10 m.
2. (UEPG-PR) O estudo da física em duas e três dimen- Assim, o módulo desse vetor pode ser calculado utilizando-se o
sões requer o uso de uma ferramenta matemática teorema de Pitágoras.
conveniente e poderosa conhecida como vetor. Sobre d2 = x 2 + y2 ⇒ d = 52 + 102 ≅ 11, 2 m
os vetores, dê a soma dos itens corretos. Alternativa correta: D
01. A direção de um vetor é dada pelo ângulo que Habilidade
ele forma com um eixo de referência qual- Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de
quer dado. linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas
02. O comprimento do segmento de reta orientado ou biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações
matemáticas ou linguagem simbólica.
que representa o vetor é proporcional ao seu
módulo.
04. D ois vetores são iguais somente se seus módu-
los correspondentes forem iguais.
08. O módulo do vetor depende de sua direção e
nunca é negativo.
16. S uporte de um vetor é a reta sobre a qual ele
atua.
Resolução
É PROIBIDA
FÍSICA

01. Correto.
02. Correto.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

04. Incorreto. Ter módulos iguais não é suficiente para caracte-


rizar a igualdade entre dois vetores. É necessário que tenham,
também, mesma direção e mesmo sentido.
08. Incorreto. O módulo de um vetor independe de sua direção.
16. Correto.
Resposta: 19 (01 + 02 + 16)
EM-L3-21B-22

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CAPÍTULO 5
Exercícios EXTRAS
  CAPÍTULO 5

4. (Unioeste-PR) Assinale a alternativa que apresenta GOIÁS Vitória da


corretamente apenas grandezas cuja natureza física Conquista
Brasília DISTRITO
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

é vetorial. Rondonópolis FEDERAL


Goiânia
a. Trabalho; deslocamento; frequência sonora; ener-
MINAS
gia térmica. GERAIS
b. Força eletromotriz; carga elétrica; intensidade lu- ESPÍRITO
Uberlândia
minosa; potência. Campo
Belo SANTO
Horizonte
Grande
c. Temperatura; trabalho; campo elétrico; força gra- São Jose do Vitória
vitacional. MATO Rio Preto Ribeirão Preto
GROSSO SÃO
d. Força elástica; momento linear; velocidade angu- DO SUL RIO DE
PAULO JANEIRO
lar; deslocamento. Londrina
Maringá São
e. Calor específico; tempo; momento angular; força Paulo Rio de Janeiro
PARANÁ Santos
eletromotriz.

5. Um avião, partindo do Aeroporto Leite Lopes, em Caracterize a grandeza física velocidade desse avião,
Ribeirão Preto, segue viagem para a capital federal, Bra- tendo como base o voo de cruzeiro com a rota repre-
sília, em voo com velocidade de cruzeiro de 800 km/h. sentada no mapa.

Seu Espaço

Sobre o módulo
Este módulo visa, especificamente, estabelecer as diferenças entre as grandezas físicas escalares e vetoriais. Selecionamos alguns pontos
que merecem destaque:
1. A necessidade da colocação da unidade ao especificarmos uma grandeza física, seja ela escalar, seja vetorial.
2. A comparação entre grandezas físicas só será possível quando elas forem da mesma espécie.
3. A diferença entre direção e sentido.

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Exercícios PROPOSTOS

Da teoria, leia os tópicos 1, 1.A, 1.B e 2. 9. (Unifor-CE) Grandezas físicas são aquelas que
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! podem ser medidas, ou seja, que descrevem quanti-

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


tativamente a propriedade observada no estudo do
6. (Acafe-SC) Assinale, entre as alternativas a seguir, fenômeno físico. Em estudos físicos, elas se apresen-
aquela que completa corretamente a afirmativa: tam nas formas vetoriais ou escalares. Analise as pro-
“Grandezas vetoriais são aquelas que necessitam de posições abaixo e assinale a alternativa que apresenta
____________, ____________, _______ e ________ apenas grandezas vetoriais.
para serem perfeitamente definidas.” a. força, tempo, trabalho e massa.
a. Valor numérico – desvio – unidade – direção. b. energia, área, campo elétrico e volume.
b. Desvio – sentido – direção – módulo. c. volume, pressão, energia e temperatura.
c. Valor numérico – unidade – direção – sentido. d. aceleração, área, velocidade e pressão.
d. Módulo – vetor – padrão – quantidade. e. velocidade, aceleração, força e campo elétrico.
e. Padrão – valor numérico – unidade – sentido. 10. A figura a seguir mostra dois vetores paralelos en-
7. (UFBA) Observe a figura a seguir e determine quais tre si e representando duas grandezas distintas: força
os vetores que: e velocidade.

10 N 
B 1u
F
1u

v
A 10 m/s

C F
Responda às perguntas.
E
a. Essas grandezas são iguais? Justifique.
D b. Esses vetores têm o mesmo módulo? Justifique.
G
c. Esses vetores têm a mesma direção e o mesmo
sentido? Justifique.
a. têm a mesma direção;
b. têm o mesmo sentido; 11. (UFMG) Um menino flutua em uma boia que está
c. têm a mesma intensidade (módulo); se movimentando, levada pela correnteza de um rio.
Uma outra boia, que flutua no mesmo rio a uma certa
d. são iguais.
distância do menino, também está descendo com a
8. (Cefet-PR) Verifique quais são as grandezas escala- correnteza.
res e vetoriais nas afirmações abaixo. A posição das duas boias e o sentido da correnteza es-
1. O deslocamento de um avião foi de 100 km, na di- tão indicados nesta figura.
reção norte do Brasil.
2. A área da residência a ser construída é de 120,00 m2.
3. A força necessária para colocar uma caixa de 10 kg
em uma prateleira é de 100 N.
4. A velocidade marcada no velocímetro de um auto-
É PROIBIDA
FÍSICA

móvel é de 80 km/h.
5. Um jogo de futebol tem tempo de duração de
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

90 minutos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta.
a. vetorial, vetorial, escalar, vetorial, escalar.
Considere que a velocidade da correnteza é a mesma
b. vetorial, escalar, escalar, vetorial, escalar. em todos os pontos do rio.
c. escalar, escalar, vetorial, vetorial, escalar. Nesse caso, para alcançar a segunda boia, o menino
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d. vetorial, escalar, vetorial, vetorial, escalar. deve nadar na direção indicada pela linha
e. escalar, escalar, vetorial, escalar, escalar. a. K b. L c. M d. N

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CAPÍTULO 5
12. (Inatel-MG) João caminha 3 m para oeste e de- 15. (FGV-SP) Analise as afirmações.
  CAPÍTULO 5

pois 6 m para o sul. Em seguida, ele caminha 11 m I. Massa, carga elétrica, temperatura e densidade são
para leste. Em relação ao ponto de partida, podemos algumas das várias grandezas físicas escalares que
afirmar que João está aproximadamente dispensam as noções de direção e sentido.
a. a 10 m para sudeste. II. Campos gravitacional, elétrico e magnético são
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

grandezas vetoriais que caracterizam deter-


b. a 10 m para sudoeste.
minada propriedade física dos pontos de uma
c. a 14 m para sudeste. região.
d. a 14 m para sudoeste. III. O estudo das ondas em Física pode ser feito dis-
e. a 20 m para sudoeste. pensando a aplicação de grandezas vetoriais.
É correto apenas o que se afirma em
13. (Acafe-SC) Na natureza, a energia não pode ser
a. I c. I e II e. II e III
criada nem destruída. Ela simplesmente sofre trans-
formações de uma modalidade para outra. Por exem- b. II d. I e III
plo, numa usina hidrelétrica, a água represada possui
16. (UEL-PR) Em uma brin- N
energia potencial gravitacional. Ao chegar à tubula-
cadeira de caça ao tesouro, o
ção, essa energia é transformada em energia cinéti-
mapa diz que para chegar ao O L
ca. Ao atingir a turbina da usina, a energia cinética
local onde a arca de ouro está
é convertida em energia mecânica. Depois disso, no
enterrada deve-se, primeira-
gerador, a energia mecânica é convertida em energia S
mente, dar dez passos na dire-
elétrica. Acerca da grandeza física energia, é correto
ção norte, depois doze passos para a direção leste,
afirmar que
em seguida sete passos para o sul e, finalmente,
a. é uma grandeza vetorial, portanto há necessidade oito passos para oeste.
de se caracterizarem a intensidade, a direção e o
A partir dessas informações, responda aos itens a seguir.
sentido.
a. Desenhe a trajetória descrita no mapa usando um
b. é uma grandeza escalar, portanto há necessidade
diagrama de vetores.
de se caracterizarem apenas a medida e a unidade.
b. Se um caçador de tesouro caminhasse em linha
c. enquanto armazenada na represa, é uma grandeza
reta, desde o ponto de partida até o ponto de che-
escalar e, ao ganhar movimento, torna-se vetorial.
gada, quantos passos ele daria?
d. não é grandeza física, por não precisar de unidade
Justifique sua resposta apresentando os cálculos en-
de medida.
volvidos na resolução deste item.
e. a energia mecânica é escalar, enquanto a energia
elétrica é vetorial. Desafio
14. (UFMG) Dois barcos – I e II – movem-se, em um 17. (UFC-CE) A figura adiante mostra o mapa de
lago, com velocidade constante, de mesmo módulo, uma cidade em que as ruas retilíneas se cruzam
como representado nesta figura: perpendicularmente, e cada quarteirão mede
100 m. Você caminha pelas ruas a partir de sua
casa, na esquina A, até a casa de sua avó, na es-
quina B. Dali, segue até sua escola, situada na
esquina C.

C
100 m
B

Em relação à água, a direção do movimento do barco I A D


é perpendicular à do barco II e as linhas tracejadas indi-
cam o sentido do deslocamento dos barcos. A menor distância que você caminha e a distância em li-
Considerando-se essas informações, é correto afir- nha reta entre sua casa e a escola são, respectivamente,
mar que a velocidade do barco II, medida por uma a. 1 800 m e 1 400 m d. 1 200 m e 800 m
pessoa que está no barco I, é mais bem representada
EM-L3-21B-22

b. 1 600 m e 1 200 m e. 1 000 m e 600 m


pelo vetor
c. 1 400 m e 1 000 m
a. P b. Q c. R d. S

38

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MÓDULO 16 ■ OPERAÇÕES COM VETORES I
Exercícios de APLICAÇÃO

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


1. Considerando a soma de dois vetores de módulos 3. (UFC-CE) Analisando a disposição dos vetores AB, EA,
21 N e 8 N, determine quais os valores, máximo e mí- CB, CD e DE, conforme figura abaixo, assinale a alter-
nimo que a resultante entre eles pode oferecer. nativa que contém a relação vetorial correta.
Resolução
B
O maior módulo para a soma de dois vetores ocorre quan-
do ambos têm a mesma direção e o mesmo sentido, ou seja, E
21 + 8 = 29 N.
Já para o menor módulo, os vetores devem ter mesma direção e A
sentidos opostos, ou seja, 21 – 9 = 12 N. D
C

    


a. CB + CD + DE = BA + EA
    
b. BA + EA + CB = DE + CD
    
c. EA – DE + CB = BA + CD
    
d. EA – CB + DE = BA – CD
    
e. BA – DE – CB = EA + CD

Resolução
2. Considere o movimento de um pedestre por entre os EA – CB + DE = BA – CD
quarteirões da figura abaixo. Determine a razão entre A − E – (B − C) + E − D = A − B – (D − C)
a distância percorrida e o deslocamento realizado en- E–E+D–D+A–A+B–B+C−C=0
tre os pontos P e Q. Alternativa correta: D
Habilidade
P Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de
100 m linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas
ou biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações
matemáticas ou linguagem simbólica.

100 m

Resolução
Considerando os deslocamentos realizados em cada quarteirão,
a distância percorrida será de 7 ∙ 100 = 700 m. Já o deslocamento
compreende as duas direções, na horizontal de 400 m e na verti-
cal de 300 m, temos, por meio do teorema de Pitágoras,
d2 = x 2 + y2
d = 4002 + 3002
d = 500 m
Assim, a razão entre a distância percorrida e o deslocamento
É PROIBIDA
FÍSICA

será dada por:


700
R = = 1, 4
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

500
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CAPÍTULO 5
Exercícios EXTRAS
  CAPÍTULO 5

4. (UFMG) Uma pessoa sai para dar um passeio pela ci- 5. (EEAR-SP) A adição de dois vetores de mesma dire-
dade fazendo o seguinte percurso: sai de casa e anda ção e mesmo sentido resulta num vetor cujo módulo
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

dois quarteirões para o norte; dobra à esquerda, an- vale 8. Quando estes vetores são colocados perpen-
dando mais dois quarteirões para oeste, virando, a dicularmente entre si, o módulo do vetor resultante
seguir, novamente à esquerda e andando mais dois vale 4 2. Portanto, os valores dos módulos destes
quarteirões para o sul. Sabendo que cada quarteirão vetores são
mede 100 m, o deslocamento da pessoa é a. 1 e 7
a. 700 m para sudeste. b. 2 e 6
b. 200 m para oeste. c. 3 e 5
c. 200 m para norte. d. 4 e 4
d. 700 m em direções variadas.
e. 0 m.

Seu Espaço
Sobre o módulo
Neste módulo, procuramos estabelecer as diferenças entre distância percorrida e deslocamento. Na regra do polígono, é importante
  
enfatizar que o resultado é o mesmo, independentemente da ordem dos vetores e dos significados das operações: a = b + c e a = b + c.
Na web
No link, encontra-se uma simulação que permite manipular vetores, alterando o seu comprimento e a sua inclinação, e que apresenta a
soma de todos os vetores que foram escolhidos.

Disponível em: <coc.pear.sn/1UByM2v>.

Há um manual detalhado, em inglês, de como utilizar o objeto de aprendizagem no site disponível em:

<coc.pear.sn/ABzWwBS>.

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Exercícios PROPOSTOS

Da teoria, leia os tópicos 3 e 3.A. ponteiros do relógio. Considere que os ponteiros têm
Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! em comum uma de suas extremidades.

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


9. (IFCE) Se cada quadrado, na figura abaixo, tem lado 1,
6. Considere os vetores a seguir, localizados no diagra-
é correto afirmar-se que o vetor resultante mede
ma, onde cada quadrícula representa uma distância
de 50 m. Cada trecho é percorrido por um pedestre,
desde o ponto A até B.

50 m a. 20 d. 10 ⋅ 2
b. 20 ⋅ 2 e. 10
50 m
c. 5 ⋅ 2
Determine o deslocamento resultante do pedestre da 10. (Mackenzie-SP)
A até B.
P3
P2 b
7. (Acafe-SC) Considere a árvore de Natal de vetores,
montada conforme a figura a seguir.
d
a
1 cm

P4
1 cm P1
c

Uma partícula move-se do ponto P1 ao P4 em três des-


  
locamentos vetoriais sucessivos a, b e d. Então, o ve-

tor deslocamento d é
     
a. c − (a + b) d. a − b + c
     
b. a + b + c e. c − a + b
  
c. (a + c) − b

11. Numa situação específica, três vetores são orga-


nizados, com suas origens coincidentes. Na condição
em que esses três vetores têm mesmo módulo e for-
mam sempre entre si ângulos de 120 graus, determine
É PROIBIDA
FÍSICA

a resultante vetorial entre eles.


F1 F2
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

120°

A alternativa correta que apresenta o módulo, em cm,


do vetor resultante é 120° 120°

a. 4 b. 6 c. 0 d. 2

8. No relógio da torre de uma igreja, os ponteiros de F3


EM-L3-21B-22

hora e minuto têm, respectivamente, 1 m e 1,8 m de


comprimento. Para a marcação do horário 9 h, deter-
mine o módulo do vetor resultante formado entre os

41

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CAPÍTULO 5
12. (UPE) Um robô no formato de pequeno veículo b. o deslocamento na direção x é diferente do des-
  CAPÍTULO 5

autônomo foi montado durante as aulas de robótica, locamento na direção y, e a distância percorrida
em uma escola. O objetivo do robô é conseguir com- na direção x é igual à distância percorrida na di-
pletar a trajetória de um hexágono regular ABCDEF, reção y.
saindo do vértice A e atingindo o vértice F, passando c. o deslocamento na direção x é igual ao deslo-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

por todos os vértices sem usar a marcha a ré. Para que camento na direção y, e a distância percorrida
a equipe de estudantes seja aprovada, eles devem res- na direção x é igual à distância percorrida na
ponder às duas perguntas de seu professor de Física, e direção y.
o robô deve utilizar as direções de movimento mostra-
d. o deslocamento total é igual à distância total per-
das na figura a seguir.
corrida.
D e. o deslocamento na direção x é diferente do des-
locamento na direção y, e a distância percorrida
E C na direção x é diferente da distância percorrida na
direção y.

14. (Unicamp-SP) A figura a seguir representa parte


do mapa de uma cidade, no qual estão identificadas a
F B catedral, a prefeitura e a Câmara de Vereadores. Ob-
serve que o quadriculado não representa os quartei-
A rões da cidade, servindo apenas para a localização dos
pontos e retas no plano cartesiano. Nessa cidade, a
Suponha que você é um participante dessa equipe. As Avenida Brasil é formada pelos pontos equidistantes
perguntas do professor foram as seguintes. da catedral e da prefeitura, enquanto a Avenida Jus-
I. É possível fazer a trajetória completa sempre se- celino Kubitschek (não mostrada no mapa) é formada
guindo as direções indicadas? pelos pontos equidistantes da prefeitura e da Câmara
II. Qual segmento identifica o deslocamento resul- de Vereadores.
tante desse robô?
Responda às perguntas e assinale a alternativa correta. y
Avenida Brasil
7
a. I – não; II – AF.
b. I – não; II – CB. 6

c. I – não; II – nulo. 5

d. I – sim; II – FC. 4
câmara
e. I – sim; II – AF. 3

2
13. (PUC-PR) Para devolver um livro na biblioteca, catedral prefeitura
um estudante descreve um caminho conforme a figu- 1

ra abaixo:
1 2 3 4 5 6 7 x

Sabendo que a distância real entre a catedral e a pre-


y (m) feitura é de 500 m, podemos concluir que a distância
4 real, em linha reta, entre a catedral e a Câmara de Ve-
readores é de
3
a. 1 500 m
2
b. 500 ⋅ 5 m
1

0
c. 1000 ⋅ 2 m

–1
d. (500 + 500 ⋅ 2 ) m
1 2 3 4 5 6 7 x (m)
15. Da observação da movimentação de uma pe-
Com base na figura, é correto afirmar que quena formiga, resultou o gráfico abaixo. Inician-
a. o deslocamento na direção x é igual ao desloca- do no ponto O, a pequena formiga percorre os tre-
chos AO, AB e BC. Em relação a este deslocamento,
EM-L3-21B-22

mento na direção y, e a distância percorrida na


direção x é diferente da distância percorrida determine
na direção y. a. A distância percorrida pela pequena formiga;

42

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b. O deslocamento total realizado por ela de O até C. a. 30
9
b. 10 ⋅ (10 + 3)
A B
8 c. 20
7
d. zero
Posição (cm)

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


5
4
3 Desafio
2
1 17. (Insper-SP) Existem cidades no mundo cujo tra-
C
0
0 çado visto de cima assemelha-se a um tabuleiro de
0 2 4 6 8 10 12 14
Posição (cm)
xadrez. Considere um ciclista trafegando por uma des-
sas cidades, percorrendo, inicialmente, 2,0 km no sen-
tido leste, seguindo por mais 3,0 km no sentido norte.
16. (UnB-DF) Considere um relógio com mostrador A seguir, ele passa a se movimentar no sentido leste,
circular de 10 cm de raio e cujo ponteiro dos minutos percorrendo, novamente, 1,0 km e finalizando com mais
tem comprimento igual ao raio do mostrador. Conside- 3,0 km no sentido norte. Todo esse percurso é realizado
re esse ponteiro como um vetor de origem no centro em 18 minutos. A relação percentual entre o módulo da
do relógio e direção variável. O módulo da soma dos velocidade vetorial média desenvolvida pelo ciclista e a
três vetores determinados pela posição desse pon- respectiva velocidade escalar média deve ter sido mais
teiro quando o relógio marca exatamente 12 horas, próxima de
12 horas e 20 minutos e, por fim, 12 horas e 40 minu-
tos é, em cm, igual a a. 72% b. 74% c. 77% d. 76% e. 70%

Anotações

É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
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43

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CAPÍTULO 5
MÓDULO 17 ■ OPERAÇÕES COM VETORES II
  CAPÍTULO 5

Exercícios de APLICAÇÃO
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

1. (UFV-MG) A figura a seguir ilustra um diagrama com 2. (PUC-BA) Nas figuras seguintes estão representados
  
três vetores: M, N e Q . pares de vetores nos quais cada segmento orientado
está subdividido em segmentos unitários.
1. 4. x
x
M 90° y
Q
y

N
2. x 5.
x
É correto afirmar que:
      y
a. M = Q + N c. N = M+ Q
     
b. M = Q − N d. N = M− Q
60°
Resolução
  
3. y
Pelo diagrama fornecido, vemos que M + N = Q. Logo, temos:
   x
M= Q −N

Alternativa correta: B
120°

Quais destes pares têm a mesma resultante?


Resolução
Observando as construções das resultantes, temos:
1. 4. x

x
y

2. x 5.
x

3. 60°

y
x

120°

y
EM-L3-21B-22

Assim, podemos identificar as resultantes 2 e 3 como sendo


iguais.

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3. (PUC-RJ) Um veleiro deixa o porto navegando (Considere 2 = 1,40 e 5 = 2,20)
70 km em direção leste. Em seguida, para atingir seu a. 106 km
destino, navega mais 100 km na direção nordeste. b. 34 km
Desprezando a curvatura da Terra e admitindo que
c. 154 km
todos os deslocamentos são coplanares, determine

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


o deslocamento total do veleiro em relação ao porto d. 284 km
de origem. e. 217 mm
Resolução
Observando a sequência de construções, temos:

D D 70 km D 70 km
100 km 100 km
45° 45°
70 km 70 km 70 km 140 km

Assim, o deslocamento total do veleiro será de:


D2 = 1402 + 702
D= 1402 + 702
D = 70 ⋅ 5 km
ou, ainda, 70 5 = 70 ⋅ 2,20 = 154 km
Alternativa correta: C
Habilidade
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou biológicas
como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações matemáticas ou linguagem simbólica.

É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
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CAPÍTULO 5
Exercícios EXTRAS
  CAPÍTULO 5

4. (UFSCar-SP) Os módulos dos componentes ortogo- 5. Dois vetores V1 e V2 formam entre si um ângulo θ e

nais do peso P de um corpo valem 120 N e 160 N. têm módulos iguais a 5 unidades e 12 unidades, res-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

 pectivamente. Se a resultante entre eles tem módulo


Pode-se afirmar que o módulo de P é igual a 13 unidades, podemos afirmar corretamente
a. 140 N que o ângulo θ entre os vetores V1 e V2 vale
b. 200 N a. 0°
c. 280 N b. 45°
d. 40 N c. 90°
e. 340 N d. 80°

Seu Espaço

Sobre o módulo
Este módulo aborda, especificamente, a adição de dois vetores por meio da regra do paralelogramo. Iniciar destacando a importância da
soma vetorial de duas grandezas, como a velocidade, no traçado da rota de um avião, levando em conta a velocidade do avião em relação
ao ar e a velocidade do vento. Da mesma forma, o movimento de um barco depende da velocidade da correnteza.
Pontos de destaque:
• Os valores possíveis da soma de dois vetores;
• Revisão das funções trigonométricas em triângulos.
Na web
Nesse simulador, o aluno poderá verificar e testar várias condições de soma vetorial utilizando a regra do paralelogramo, entre outras.

Disponível em: <coc.pear.sn/1UByM2v>.

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Exercícios PROPOSTOS

Da teoria, leia os tópicos 3.B, 3.C e 4. Os pontos A, B, C e D representam os vértices do qua-


Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere! drado.

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


Um atleta parte de A, desloca-se até B e, depois, de B
6. Dois vetores formam um ângulo entre si de 60° até C. Determine
(cos 60° = 0,5), de forma que o módulo do vetor soma a. a intensidade do vetor deslocamento;
vale 14 unidades. Se o módulo de um dos vetores vale
6 unidades, calcule o módulo do outro vetor. b. a distância percorrida de A até C.
→ →
7. Uma partícula realiza um deslocamento vetorial 12. Duas grandezas vetoriais ortogonais, a e b de
de módulo d e, a seguir, numa direção perpendicular mesmas dimensões têm seus módulos dados pelas
a esse deslocamento, percorre outro deslocamento, relações a = A · v e b = B · v, onde A e B têm dimensões
cujo módulo é o triplo do primeiro. Calcule o módulo de massa, e v, dimensões de velocidade.
do deslocamento resultante desses dois deslocamen-
tos sucessivos. b
a
8. Sobre uma mesa sem atrito, um objeto sofre a
ação de duas forças F1 = 9 N e F2 = 15 N, que estão
dispostas de modo a formar entre si um ângulo de  
120°. Determine a intensidade da força resultante, Então, o módulo do vetor resultante R = a + b e suas
em newtons. dimensões em unidades do Sistema Internacional são:
a. (A2 · v2 − B2 · v2) em kg/s2
9. (UFAL) A localização de um lago, em relação a uma
b. (A2 · v2 + B2 · v2 − 2 · A · B · v2 · cos 120°) em N · s/kg
caverna pré-histórica, exigia que se caminhasse 200 m
numa certa direção e, a seguir, 480 m numa direção c. (A2 · v2 + B2 · v2)1/2 em N · s
perpendicular à primeira. A distância em linha reta, da d. (A2 · v2 − B2 · v2 + 2 · A · B · v2 · cos 270°) em kg · m/s
caverna ao lago era, em metros e. (A2 · v2 − B2 · v2)1/2 em kg · m/s
a. 680
b. 600 13. (EsPCEx-SP/AMAN-RJ) Um bote de assalto deve
atravessar um rio de largura igual a 800 m, numa tra-
c. 540
jetória perpendicular à sua margem, num intervalo
d. 520 de tempo de 1 minuto e 40 segundos, com veloci-
e. 500 dade constante. Considerando o bote uma partícula,
desprezando a resistência do ar e sendo constante e
10. (Mackenzie-SP) Um avião, após deslocar-se igual a 6 m/s a velocidade da correnteza do rio em
120 km para nordeste (NE), desloca-se 160 km para relação à sua margem, o módulo da velocidade do
sudeste (SE). Sendo um quarto de hora o tempo total
bote em relação à água do rio deverá ser de
dessa viagem, o módulo da velocidade vetorial média
do avião, nesse tempo, foi de
Margem
a. 320 km/h
Correnteza
b. 480 km/h Trajetória do bote

c. 540 km/h
Margem
d. 640 km/h
Desenho ilustrativo
É PROIBIDA
e. 800 km/h
FÍSICA

11. Uma praça tem a forma de um quadrado de a. 4 m/s


CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

lado 100 m de comprimento. Possui calçada ao re- b. 6 m/s


dor e nas duas diagonais, conforme mostra o esque-
ma a seguir. c. 8 m/s
d. 10 m/s
A B e. 14 m/s

14. (Unicamp-SP) Quando o segmento de reta que


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liga Júpiter ao Sol faz um ângulo de 120° com o seg-


mento de reta que liga a Terra ao Sol, a distância entre
D C os dois planetas é de

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CAPÍTULO 5
16. Dois automóveis, A e B, partem do ponto P e
  CAPÍTULO 5

afastam-se em linha reta com a mesma velocidade v,


conforme a figura. Sabendo-se que a velocidade em
Terra que um observa o outro tem módulo v, então o ângulo
120°
θ vale
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

Júpiter RT
RJ
Sol

v
B

θ v
P
A

a. R + R − R J ⋅ RT 3
2
J
2
T
a. 30° c. 45° e. 90°
b. R + R + R J ⋅ RT 3
2 2 b. 60° d. 0°
J T

c. R 2J + R 2T − R J ⋅ R T Desafio

d. R 2J + R 2T + R J ⋅ R T 17. (UERJ) Duas partículas, X e Y, em movimento re-


tilíneo uniforme, têm velocidades, respectivamente,
iguais a 0,2 km/s e 0,1 km/s.
15. (UEM-PR) Considere quatro vetores não nulos de
 Em um certo instante t, X está na posição A e Y na
mesmo módulo, sendo A vertical, cujo sentido é de
 posição B, sendo a distância entre ambas de 10 km.
baixo para cima, B vertical, com sentido oposto de As direções e os sentidos dos movimentos das partí-
 
A, C horizontal, com sentido contrário ao da escrita culas são indicados pelos segmentos orientados AB

no Brasil, e D um vetor com ângulo de 45° com os sen- e BC e o ângulo AB mede 60°, conforme o esquema:
 
tidos positivos de A e C. C
Tomando como base esse enunciado e conhecimentos
sobre vetores em geral, assinale o que for correto.
 60°
01. A  força peso tem direção e sentido de B. A B

02. A
 aceleração é uma grandeza vetorial. Sabendo-se que a distância mínima entre X e Y vai
  
04. B + C = D. ocorrer em um instante t2, o valor inteiro mais próxi-
  mo de t1 − t2, em segundos, equivale a
08. O módulo do vetor A + B é igual a duas vezes o
 a. 24 d. 72
módulo de A. b. 36 e. 62
 2 2 2
16. A + C = D c. 50

Anotações
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MÓDULO 18 ■ DECOMPOSIÇÃO VETORIAL
Exercícios de APLICAÇÃO

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


1. (UNESP) A escada rolante que liga a plataforma de 3. De dentro de um automóvel em movimento reti-
uma estação subterrânea de metrô ao nível da rua líneo uniforme, numa estrada horizontal, um es-
move-se com velocidade constante de 0,80 m/s. tudante olha pela janela lateral e observa a chuva
a. Sabendo que a escada tem uma inclinação de 30° caindo, fazendo um ângulo θ com a direção vertical,
em relação à horizontal, determine, com o auxílio com sen θ = 0,8 e cos θ = 0,6.
da tabela adiante, a componente vertical de sua Para uma pessoa parada na estrada, a chuva cai ver-
velocidade. ticalmente, com velocidade constante de módulo v.
b. Sabendo que o tempo necessário para que um Se o velocímetro do automóvel marca 80,0 km/h,
passageiro seja transportado pela escada, do nível pode-se concluir que o valor de v é igual a
da plataforma ao nível da rua, é de 30 segundos, a. 48,0 km/h
determine a que profundidade se encontra o nível b. 60,0 km/h
da plataforma em relação ao nível da rua.
c. 64,0 km/h
d. 80,0 km/h
Ângulo sen θ cos θ
30° 0,500 0,867 e. 106,7 km/h
60° 0,867 0,500 Resolução
Representando os vetores velocidade, da chuva, do carro e da
Resolução
resultante entre eles, vistos pelo observador externo, temos:
a. Calculando a projeção do vetor velocidade na vertical, temos:
v y = v ⋅ sen30 = 0, 80 ⋅ 0, 500 = 0, 40 m/s –vc
b. Sendo a velocidade constante, sua projeção também será.
Assim, temos:
∆s = v y ⋅ ∆t = 0, 40 ⋅ 30 = 12 m θ

vR v
2. No plano cartesiano
 (x, y) a seguir, está representado
um vetor força F de intensidade 20 N, que forma um
ângulo de 30° com o eixo x. Calcule as componentes
da força nos eixos x e y.

F
Assim, temos que:
30°
x vc
tg θ =
v
Resolução sen θ v
= c
Calculando as componentes conforme representado a seguir, cos θ v
temos: 0, 8 8
=
0, 6 v
y v = 60 km/h
É PROIBIDA
FÍSICA

Alternativa correta: B
Fy F
Habilidade
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de


30°
linguagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas
Fx x ou biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações
matemáticas ou linguagem simbólica.
3
Fx = F ⋅ cos 30 = 20 ⋅ = 10 3 N
2
1
Fy = F ⋅ sen30 = 20 ⋅ = 10 N
2
EM-L3-21B-22

49

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CAPÍTULO 5
Exercícios EXTRAS
  CAPÍTULO 5

4. Um pequeno avião está acelerado, logo após a sua 0° < θ < 90° com a vertical. Considere as velocidades
decolagem, em linha reta, formando um ângulo de medidas em relação ao solo.
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

45° com o plano horizontal. Sabendo que a compo-


nente horizontal de sua aceleração é de 6,0 m/s2,
considerando g = 10 m/s2, a componente vertical tem
módulo de
a. 6,0 m/s2
b. 4,0 m/s2
c. 16,0 m/s2
d. 12,0 m/s2
e. 3,0 m/s2 Para que os pingos de chuva não atinjam diretamente
a parte traseira vertical do ônibus, deve-se ter
5. (UECE) Um ônibus trafega horizontalmente em li-
V 2V
nha reta e com velocidade constante, de módulo V. a. v > . c. v > .
Durante a viagem chove, além de haver um vento senθ sen θ
soprando na mesma direção do movimento do ôni- V 2V
bus, conforme a figura ao lado. Isso faz com que os b. v < . d. v = .
sen θ sen θ
pingos de chuva caiam com velocidade v, em módulo,
seguindo trajetórias retilíneas que fazem um ângulo

Seu Espaço

Sobre o módulo
Na decomposição vetorial, destacar que os eixos não precisam ser, obrigatoriamente, horizontais e verticais. Mostrar como exemplo o plano
inclinado, em que é mais prático traçar dois eixos, um paralelo e outro perpendicular ao plano.
É importante enfatizar que a subtração vetorial pode ser resolvida como uma adição de um vetor com o vetor oposto ao outro.
Para finalizar, solicitar aos alunos que apresentem um mapa conceitual sobre grandezas físicas diferentes do apresentado na teoria.

CONTEÚDO DIGITAL

Na web
Essa atividade é um jogo muito criativo, que utiliza os conceitos de vetores e o raciocínio lógico para vencer uma corrida usando apenas
caneta e papel. Seria interessante finalizar o assunto de vetores com essa brincadeira.

Disponível em: <coc.pear.sn/4YiTPV9>.

Nesse objeto de aprendizagem, é possível simular resultantes e decomposição vetorial, além de estudar os vetores, podendo modificar
seus componentes, como o ângulo do vetor em relação ao eixo das abscissas, o tamanho ou o módulo dos vetores.
Pode-se adicionar outros vetores e observar as representações das leis da adição e da regra do paralelogramo. Há, também, uma explicação
sobre a adição de vetores por meio da soma de suas componentes.

Disponível em: <coc.pear.sn/1UByM2v>.

A atividade proposta contém dois quadros. No primeiro, é apresentado um vetor sem suas coordenadas e um botão “Iniciar”, que permite
a apresentação de um novo vetor. No segundo, é apresentado um vetor qualquer, de modo que o aluno possa alterar os valores de x e y por
meio das flechas e descobrir, a partir daí, as coordenadas do vetor do primeiro quadro.

Disponível em: <coc.pear.sn/9qLzOn8>.


EM-L3-21B-22

Professor, sugerimos que o módulo 30 (Aplicações de lançamentos) seja ministrado como "Aula de Metodologia Ativa".
Atentar para as orientações no referido módulo.

50

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Exercícios PROPOSTOS

Da teoria, leia os tópicos 5 e 6. y


Exercícios de: Tarefa Reforço Aprofundamento Lidere!

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


  F2 = 5 N
6. (Ufla-MG) Duas forças, F1 e F2 , de módulos 30 N e
50 N têm suas direções indicadas no diagrama abaixo. F3 = 6 N F1 = 10 N
θ
x
y
θ
F2
F1

θ F4 = 10 N
θ

0 x Dados: sen θ = 0,6 e cos θ = 0,8


  
9. (Mackenzie-SP) As forças coplanares F1 , F2 e F3 , de
Considerando-se cos θ = 0,6 e sen θ = 0,8, as projeções intensidades respectivamente iguais a 10 N, 11 N e
F1x e F2x valem, respectivamente 10 N, agem sobre um corpo, conforme mostra o de-
senho abaixo. Para que o corpo fique em equilíbrio, a
a. F1x = 18 N; F2x = –30N força que devemos adicionar ao sistema terá módulo
b. F1x = 24 N; F2x = –18N igual a:
c. F1x = 18 N; F2x = –40N
d. F1x = 30 N; F2x = –40N
y
7. (UERJ) Pardal é a denominação popular do disposi-
tivo óptico-eletrônico utilizado para fotografar veícu- F1
los que superam determinado limite estabelecido de
F2
velocidade (V). α
Em um trecho retilíneo de uma estrada, um pardal é x
colocado formando um ângulo θ com a direção da ve-
locidade do carro, como indica a figura abaixo.
F3

v Dados:
θ
cos α = 0,8
sen α = 0,6

a. 6 N
Suponha que o pardal tenha sido calibrado para regis- b. 5 N
trar velocidades superiores a V quando o ângulo θ = 0°. c. 4 N
A velocidade v’ do veículo, que acarretará o registro da d. 3 N
infração pelo pardal, com relação à velocidade padrão
V, será de e. 2 N
É PROIBIDA
a. V ∙ sen θ 10. (Cefet-CE) Os deslocamentos A e B da figura for-
FÍSICA

b. V ∙ cos θ mam um ângulo de 60° e possuem módulos iguais a


CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

V 8,0 m. Calcule os módulos dos deslocamentos A + B,


c. A − B e B − A e desenhe-os na figura.
sen θ
V
d. A
cosθ
8. Uma partícula recebe a ação de apenas quatro for-
ças, localizadas no plano xy, conforme mostra a figu-
EM-L3-21B-22

ra a seguir. Usando a decomposição vetorial, calcule


a intensidade da resultante das forças aplicadas na
partícula. B

51

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CAPÍTULO 5
11. Duas forças atuam sobre determinado objeto EB
  CAPÍTULO 5

conforme o diagrama a seguir. vB


60°
EA
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

vA
F2 F1
 
15. (AFA-SP) Considere que dois vetores, A e B ,
formam entre si um ângulo de 60°, quando têm suas
A origens sobre um ponto em comum.  Além disso, con-
10 N sidere também
 que o módulo de B é duas vezes maior
10 N
que o de A , ou seja, B = 2 · A. Sendo o vetor soma
     
S = A + B e o vetor diferença D = A − B, a razão entre
Encontre o módulo da resultante aplicada ao objeto. S
os módulos vale:
D
12. Um caminhoneiro efetuou duas entregas de mer- 21
cadorias e, para isso, seguiu o itinerário indicado pelos a.
  3
vetores deslocamento d1 e d2 ilustrados a seguir.
b. 1
d1 = 10 km c. 7
d. 3

d2 = 6 km 16. (UEPG-PR) Na figura a seguir, três forças de


mesma intensidade agem sobre uma partícula. F1 e F2
30°
têm orientações fixas, enquanto a orientação de F3 é
definida segundo um ângulo formado com a direção
Para a primeira entrega, ele se deslocou 10 km e, para horizontal. Com relação à força resultante sobre a par-
a segunda entrega percorreu uma distância de 6 km. tícula, assinale o que for correto.
Ao final da segunda entrega, a distância a que o cami-
nhoneiro se encontra do ponto de partida é
a. 4 km F2
F3
b. 8 km
θ
c. 2 ⋅ 19 km F1

d. 8 ⋅ 3 km
e. 16 km

13. Uma partícula realiza um deslocamento veto-  ara qualquer valor de θ, a intensidade da força
01. P
rial de intensidade 2 m. As componentes ortogonais resultante será dada por:
desse vetor medem 3 m e 1 m. O ângulo que o vetor FR = (−F1 + F3 ⋅ cos θ) + (F2 + F3 ⋅ sen θ)
2 2

deslocamento forma com a componente de menor


módulo é de
π
a. 0° 02. Para θ = , a intensidade da força resultante
2
b. 30°
será dada por FR = 5 ⋅ F .
c. 45°
04. Para θ = π, a intensidade da força resultante será
d. 60°
dada por FR = 5 ⋅ F .
e. 90°

14. Os automóveis a e b se movem com velocidades 08. Para θ = , a intensidade da força resultante
2
constantes va = 100 km/h e vb = 82 km/h, em relação ao
será dada por FR = F.
solo, ao longo das estradas EA e EB indicadas na figu-
16. Para θ = 2π, a intensidade da força resultante
EM-L3-21B-22

ra. Um observador no automóvel b mede a velocidade


do automóvel a. Determine o valor da componente será dada por FR = F.
dessa velocidade na direção EA, em km/h. Dê a soma dos números dos itens corretos.

52

CO EM 111 INFI 22 112 LV 03 MI LCCN_Vol 02.indb 52 29/09/2021 16:22


Desafio configuração desse movimento múltiplo no caso de
um hexágono regular.
17. (ITA-SP) Um pro- Considere que o hexágono tinha 10,0 m de lado no
blema clássico da cine- instante inicial e que os objetos se movimentam com
mática considera obje-

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


velocidade de módulo constante de 2,00 m/s. Após
tos que, a partir de certo quanto tempo estes se encontrarão e qual deverá ser
instante, se movem con- a distância percorrida por cada um dos seis objetos?
juntamente com ve-
a. 5,8 s e 11,5 m
locidade de módulo
constante a partir dos b. 11,5 s e 5,8 m
vértices de um polígono c. 10,0 s e 20,0 m
regular, cada qual apontando a posição instantânea d. 20,0 s e 10,0 m
do objeto vizinho em movimento. A figura mostra a e. 20,0 s e 40,0 m

Anotações

É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22

53

CO EM 111 INFI 22 112 LV 03 MI LCCN_Vol 02.indb 53 29/09/2021 16:22


PARA
CONFERIR
1. (UDESC) Considere as seguintes proposições sobre 3. Para se posicionar diante do gol adversário, um jo-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

grandezas físicas escalares e vetoriais. gador efetua deslocamentos rápidos e sucessivos


I. A caracterização completa de uma grandeza es- em linha reta, com módulos de 1,8 m e 2,4 m, dei-
calar requer tão somente um número seguido de xando completamente para trás a defesa oponente.
uma unidade de medida. Exemplos dessas gran- Em relação aos possíveis deslocamentos, diante dos
dezas são o peso e a massa.
diferentes ângulos entre os deslocamentos citados,
II. O módulo, a direção e o sentido de uma grandeza podemos afirmar que
caracterizam-na como vetor.
III. Exemplos de grandezas vetoriais são a força, o a. sendo o ângulo de zero grau, o deslocamento total
empuxo e a velocidade. produzido foi de 0,6 m.
IV. A única grandeza física que é escalar e vetorial ao b. sendo o ângulo de 180 graus, o deslocamento to-
mesmo tempo é a temperatura. tal produzido foi de 4,2 m.
Assinale a alternativa correta. c. sendo de 90 graus, o deslocamento total produzi-
a. Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras. do foi 4,2 m.
b. Somente as afirmativas I e II são verdadeiras. d. sendo de 90 graus, o deslocamento total produzi-
c. Somente as afirmativas I e III são verdadeiras. do foi de 3 m.
d. Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
4. (PUC-PR) A figura representa um avião, que mergu-
e. Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras. lha fazendo um ângulo de 30° com a horizontal, se-
2. (UFRN) Uma característica da profissão de carteiro guindo uma trajetória retilínea entre os pontos A e B.
é que ele anda muito através das ruas, fazendo di- No solo, considerado plano horizontal, está represen-
versos percursos ao longo de seu dia de trabalho. tada a sombra da aeronave, projetada verticalmente,
Considere a situação do mapa representado pela e um ponto de referência C.
figura a seguir, na qual um carteiro, que se encontra Considere as afirmativas que se referem ao movimen-
no ponto A, localizado na Avenida Amintas Barros, to da aeronave no trecho AB e assinale a alternativa
se desloca 400 m até atingir o cruzamento desta correta.
com a Avenida Xavier da Silveira, ambas situadas
em Natal (RN). Em seguida, a partir daquele cruza-
mento, o carteiro se desloca por mais 300 m nesta
última avenida até chegar ao endereço procurado, 30°
A
localizado no ponto B.
B

sombra C

a. A velocidade do avião em relação ao ponto C é


maior que a velocidade de sua sombra, projetada
no solo, em relação ao mesmo ponto.
b. A velocidade do avião é nula em relação à sua
sombra projetada no solo.
Considerando o percurso e as orientações indicadas c. A velocidade do avião em relação ao ponto C é
no mapa, pode-se afirmar que o módulo, a direção igual à velocidade de sua sombra, projetada no
e o sentido do vetor deslocamento do carteiro são, solo em relação ao mesmo ponto.
respectivamente
d. A velocidade do avião em relação à sua sombra
a. 700 m, L − O e para L projetada no solo é maior que a velocidade de sua
b. 500 m, O − L e para O sombra em relação ao ponto C.
EM-L3-21B-22

c. 500 m, O − L e para L e. A velocidade da sombra em relação ao ponto C in-


d. 700 m, L − O e para O depende da velocidade do avião.

54

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RESPOSTAS

CAPÍTULO 4 g 2
∆h = v 0 ⋅ t + ⋅t
2
Para Conferir
10
7, 2 = 0 ⋅ t + ⋅ (t)2
1. D 2
t = 1, 44 = 1, 2 s

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


Para o movimento de queda, uniformemente acelerado, a distân-
Nesse intervalo, o carro se desloca com velocidade constante de
cia vertical percorrida depende do quadrado do tempo, d = a ⋅ t2 .
2 120 km/h ou, ainda, 33,4 m/s.
Assim, a distância aumenta mais rapidamente que o tempo, como Assim, temos:
mostrado na tabela.
∆s
Desprezando-se a resistência do ar, a queda se dá sob a ação da v =
∆t
força de atração gravitacional, constante, P = m · g. ∆s
33, 4 =
1, 2
Analisando as alternativas, temos:
∆s = 40, 08 m
a. Incorreta. A energia mecânica se conserva.
Habilidade
b. Incorreta. A resistência do ar aumenta à medida que a velocidade
aumenta. Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas
no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas.
c. Incorreta. A aceleração a que está sujeita a régua é constante
durante todo o movimento e igual a g. 5. C

e. Incorreta. A velocidade aumenta durante a queda. Considerando o movimento de queda do caranguejo e utilizando a
equação de Torricelli, temos:
2. E
v2 = v20 + 2 ⋅ g ⋅ ∆h
Vamos analisar os itens.
(30)2 = 02 + 2 ⋅ 10 ⋅ ∆h
a. Incorreta. Por meio da equação de Torricelli, a altura máxima da 900
∆h = = 45 m
bola de golfe será: 20

v2golfe = v20golfe + 2 ⋅ g ⋅ ∆hgolfe Exercícios Propostos


0 = 802 − 2 ⋅ (10) ⋅ ∆hgolfe
6. A
∆hgolfe = 320 m
7. A
Ou seja, a bola de golfe não ultrapassa a altura do Buj Kalifa. 8. 5 m/s
b. Incorreta. Para a bola de tênis, temos: 9. B

v 2
tênis = v 2
0tênis + 2 ⋅ g ⋅ ∆htênis 10. A
0 = 702 − 2 ⋅ (10) ⋅ ∆htênis 11. a. 180 km/h.
∆htênis = 245 m
b. 85 m
Ou seja, a bola de tênis não alcança o topo do Petronas Tower.
12. B
c. Incorreta. Mesmo a bola de golfe não alcança o menor edifício,
cuja altura é 452 m. 13. D

d. Incorreta. Para a bola de futebol, temos: 14. a. 40 m

b. 2,5 s
v2futebol = v20futebol + 2 ⋅ g ⋅ ∆hfutebol
É PROIBIDA
15. C
FÍSICA

0 = 302 − 2 ⋅ (10) ⋅ ∆hfutebol


∆hfutebol = 125 m 16. a. 30 s
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Ou seja, a bola de futebol não alcança a altura do Taipei 101, que b. 4 500 m
é de 508 m.
17. a. Incorreta.
Módulo 13
b. Incorreta.
Exercícios Extras
c. Incorreta.
4. C
d. Incorreta.
EM-L3-21B-22

Calculando o tempo que a pedra demora para cair de uma altura


de 7,2 m, temos: e. Correta.

55

CO EM 111 INFI 22 112 LV 03 MI LCCN_Vol 02.indb 55 29/09/2021 16:22


RESPOSTAS

Módulo 14

Exercícios Extras 2. C

4. E Ligando os pontos A e B, no mapa, temos o deslocamento entre os


pontos. Assim:
∆s v + v0
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

=
∆t 2 d2AB = a2 + b2
∆s dAB = 4002 + 3002
= vm
∆t
dAB = 500 m
∆s = vm ⋅ ∆t
v = v0 − g ⋅ t Analisando as alternativas, temos que:
0 = v0 − g ⋅ t a. Incorreta. O deslocamento foi obtido de maneira incorreta, somando-
v -se as duas partes dos deslocamentos fornecidos. O sentido está correto.
t = 0
g
b. Incorreta. Apesar de o deslocamento estar correto, há uma
Habilidade inversão no sentido.

Confrontar interpretações científicas com interpretações baseadas d. Incorreta. O deslocamento foi obtido de maneira incorreta com
no senso comum, ao longo do tempo ou em diferentes culturas. a soma das partes do deslocamento total. Além disso, há uma in-
versão no sentido.
5. B
Portanto, o deslocamento ocorre na direção oeste-leste, sentido
Por meio da equação horária dos espaços para as alturas, temos: leste e módulo 500 m.

g 2 3. D
h = h0 + v 0 ⋅ t − ⋅t
2
Analisando as alternativas, temos:
10
h = 15 ⋅ t − ⋅ (t)2
2 a. Incorreta. Na condição de ângulo 00, temos os deslocamentos
sucessivos alinhados na mesma direção e sentido, produzindo um
De acordo com o gráfico, a altura máxima atingida ocorre no instan-
deslocamento resultante de 1,8 + 2,4 = 4,2 m
te 1,5 s. Assim, temos:
b. Incorreta. Nesta condição, com ângulo de 1800, temos os deslo-
10
h = 15 ⋅ t − ⋅ (t)2 ⇒ h = 15 ⋅ 1, 5 − 5 ⋅ (1, 5)2 = 11, 25 m camentos parciais, sucessivos alinhados na mesma direção, porém,
2
em sentido contrário, produzindo um deslocamento resultante de
2,4 – 1,8 = 0,6 m.
Exercícios Propostos
c. Incorreta. Nesta condição, temos uma perpendicularidade entre
6. 5,5 m/s
os deslocamentos parciais. Sendo assim, o deslocamento resultante
7. 75 m será dado por:

8. C d2AB = a2 + b2
9. A dAB = 1, 82 + 2, 42
dAB = 3 m
10. B
11. C d. Correta. Ver cálculo do item c.
12. B 4. E
13. D Analisando as alternativas, temos:
14. 30 m/s
a. Correta. O avião se move com velocidade V, e sua sombra se move
15. D com velocidade Vs, que corresponde à componente horizontal de V.
Assim, temos:
16. A
Vs = V ⋅ cos 30 ≅ 0, 8 ⋅ V , portanto menor que a velocidade V
17. C
do avião.
CAPÍTULO 5
b. Incorreta. Em relação à sua sombra, a velocidade de aproximação do
Para Conferir avião é dada pela componente vertical de sua velocidade. Assim, temos:
1. D Vy = V ⋅ sen 30 = 0, 5 ⋅ V
I. Incorreta. Apesar de a caracterização da grandeza escalar estar c. Incorreta. Veja item A.
correta, a grandeza peso é vetorial e não serve como exemplo.
d. Incorreta. Veja os itens A e B.
II. Correta.
e. Incorreta. Veja item A.
EM-L3-21B-22

III. Correta.

IV. Incorreta. Não existem grandezas que são escalares e vetoriais


ao mesmo tempo.

56

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Módulo 15 d2
Exercícios Extras

4. D

O item que contempla apenas grandezas vetoriais é o D.

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


d3 d1

Habilidade

Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin-


guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou
d
biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate-
máticas ou linguagem simbólica.
Da construção, observamos que o deslocamento da pessoa desde
5. De acordo com a orientação do mapa e a trajetória demarcada,
sua casa até o último deslocamento corresponde a dois quarteirões.
podemos caracterizar a grandeza vetorial velocidade como: módulo
de 800 km/h; direção norte-sul e sentido para norte. Sendo assim, temos 2 ∙ 100 = 200 m para oeste.

Exercícios Propostos Habilidade

6. C Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin-


   guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou
7. a. Mesma direção: temos os vetores A, E e F com direção ver- biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate-
    máticas ou linguagem simbólica.
tical; B e G com direção horizontal; C e D com direção diagonal.
  5. D
b. Mesmo sentido: temos os vetores A e F com sentido vertical e
  Chamaremos de x e y os módulos dos vetores. Assim, temos:
para cima; C e D com sentido diagonal nordeste.
     x + y = 8 x = 8 − y
c. Mesma intensidade:
 temos os vetores A, B, E e F com duas uni-  2 ⇒ 2
 x + y = 4 2  x = 32 − y
2 2
dades; C e D com 2 2 unidades.
    ( 8 − y )2 = 32 − y2
d. Vetores iguais: temos A e F e também os vetores C e D.
64 − 16 ⋅ y + y2 = 32 − y2
8. D 9. E
2 ⋅ y2 − 16 ⋅ y + 32 = 0
10. a. São grandezas diferentes. Velocidade medida em m/s, e força y2 − 8 ⋅ y + 16 = 0
em newtons.
Resolvendo a equação do 2o grau, temos:
b. Sim, os módulos são os mesmos, 10 unidades para cada um.
y = 0
c. Sim, ambos estão representados na direção horizontal e com ( y − 4 )2 ⇒
sentido para a direita. y = 4

11. A 14. C Assim, como x + y = 8 ⇒ x = 4

12. A 15. C Exercícios Propostos

13. B 6. 250 m
16. a. Desenhando cada um dos movimentos realizados, temos: 7. D

8. 2,06 m

9. C

10. A

11. Quando temos vetores coplanares formando entre si ângu-


É PROIBIDA
los de 120°, o vetor resultante será nulo. As resultantes dois a
FÍSICA

dois sempre serão de mesmo módulo, direção e sentido oposto


ao da terceira.
CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

b. 5 passos: 12. E

17. C 13. E

Módulo 16 14. B
Exercícios Extras 15. a. 24 cm
4. B b. 12 cm
EM-L3-21B-22

Representando os deslocamentos vetorialmente, temos: 16. D

17. 74%

57

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RESPOSTAS

Módulo 17 Módulo 18

Exercícios Extras Exercícios Extras


4. B 4. A
Como as componentes do peso são ortogonais, podemos encontrar
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

seu módulo por meio do teorema de Pitágoras. Assim, temos: Representando a aceleração e suas componentes, temos:

P2 = 1202 + 1602 ay a
P = 1202 + 1602
45°
P = 200 N
ax
Habilidade
Como a componente horizontal da aceleração tem módulo de 6 m/s2,
Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin- temos que:
guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou
biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate- ay
máticas ou linguagem simbólica. tg45 =
ax
5. C ay
1=
6
Representando os vetores V1 e V2, e sua resultante para um ângulo ay = 6 m/s2
θ entre eles, temos:

D C Habilidade

Relacionar informações apresentadas em diferentes formas de lin-


13 guagem e representação usadas nas ciências físicas, químicas ou
5 5 biológicas como texto discursivo, gráficos, tabelas, relações mate-
180° – θ
θ máticas ou linguagem simbólica.
A 12 B 5. B

Representando a velocidade vetorial da gota e suas componentes,


Utilizando a lei dos cossenos, para o triângulo ABC temos:
horizontal e vertical, temos:
132 = 52 + 122 − 2 ⋅ 5 ⋅ 12 ⋅ cos (180 o − θ )
vx
mas, como cos (180° − θ) = −cos θ, então
θ
169 = 25 + 144 + 120 ⋅ cos θ
cos θ = 0
v
Portanto, θ = 90° vy

Exercícios Propostos

6. 10 e –16

7. d 10 As gotas não atingirão a parte traseira do ônibus somente se a com-


ponente horizontal for menor que a velocidade dele.
8. 3 19 N
A velocidade da gota na direção horizontal pode ser encontrada por:
9. D v x = v ⋅ sen θ
10. E
Dessa forma, temos:
11. a. 200 m V
V > v ⋅ sen θ ⇒ v <
sen θ
b. 100 ⋅ 2 m

12. C Exercícios Propostos


13. D
6. C
14. D
7. D
15. 03 (01 + 02)
8. 5 N
16. B
EM-L3-21B-22

9. B
17. B
10.

58

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B 11. 40 N
A
12. C
A+B 13. D

14. 59 km/h

A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


B –B
15. B

16. 27 (01 + 02 + 08 + 16)


B–A –A A–B A
17. C

É PROIBIDA
FÍSICA CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS
EM-L3-21B-22

59

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ANOTAÇÕES
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

60

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EXERCÍCIOS
INTEGRADOS
1. Uma cidade A está localizada exatamente sobre o a. 110.500,00.

É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.


meridiano que demarca o fuso GMT+3. b. 136.000,00.
Suponha que a longitude leste de uma cidade B é c. 161.500,00.
igual ao suplemento da longitude da cidade A. d. 187.000,00.
O número de horas a mais que a cidade B tem e. 212.500,00.
em relação à hora indicada pelo Meridiano de
Resolução
Greenwich é
São homônimos perfeitos as palavras com a mesma grafia e a
a. 3 mesma sonoridade, mas sentidos diferentes, como os pares ca-
b. 4 minho e caminho, manga e manga, verão e verão e canto e
canto.
c. 6 Percentual de pares de palavras homônimas perfeitas, em negri-
d. 9 to, em relação ao total de pares de palavras, em negrito:
e. 12 4
= 40%
10
Resolução A taxa de juros simples anual é de 40%.
De acordo com o fuso GMT+3, a cidade A tem exatamente três J = 85.000 · 40% · 3
horas a mais que o horário local do Meridiano de Greenwich, então
J = 102.000
a longitude da cidade A é (3 · 15)° leste.
M = 85.000 + 102.000 = 187.000,00
Suplemento de 45°: 180° – 45° = 135°
O montante ao final da aplicação será de R$ 187.000,00.
A longitude da cidade B é 135°.
Alternativa correta: D
Sabe-se que cada fuso horário corresponde a 15° entre dois me-
ridianos. 3. Um objeto é arremessado do solo, verticalmente
135° ÷ 15° = 9 para cima, com velocidade inicial de 40 m/s.
A cidade B tem 9 horas a mais que a hora indicada pelo Meridiano
Considere que v(t) é a função horária da velocidade,
de Greenwich
em m/s, em que t é o tempo, em segundos, quando
Alternativa correta: D
se admite que g = 10 m/s2 e que a trajetória é orien-
2. Considere os pares de palavras, em negrito, em cada tada para cima.
item a seguir. Nessas condições, pode-se afirmar que
• caminho (do verbo caminhar) e caminho (rota de a. a raiz de v(t), em segundos, é igual a 4, instante em
trajeto). que o objeto retorna ao solo.
• cesta (recipiente) e sesta (descanso após o almoço). b. a raiz de v(t), em segundos, é igual a 4, instante em
• colher (utensílio utilizado em certas refeições) e co- que o objeto tem velocidade nula.
lher (do verbo colher). c. a raiz de v(t), em segundos, é igual a 0, instante em
que o objeto tem velocidade nula.
• manga (fruto da mangueira) e manga (parte da rou-
d. a raiz de v(t), em segundos, é igual a 0, instante em
pa que cobre o braço).
que o objeto parte do solo.
• acento (sinal gráfico) e assento (lugar para se sentar). e. a velocidade, em m/s, em que o objeto inverte o
• verão (estação do ano) e verão (do verbo ver). sentido do movimento é igual a v(0).
• canto (ângulo entre superfícies) e canto (do verbo Resolução
cantar) Como se trata de um lançamento vertical para cima com ace-
• aço (ferro com liga de carbono) e asso (do verbo leração da gravidade igual a 10 m/s2 e orientação positiva para
cima, então a função horária da velocidade, em m/s, em função
assar).
do tempo, em segundos, é dada por: v(t) = 40 – 10t.
• absorver (sugar) e absolver (inocentar). Raiz de v(t):
• delatar (denunciar) e dilatar (alargar). v(t) = 0
40 – 10t = 0
Um capital de R$ 85.000,00 foi aplicado a regime de
40 = 10t
juros simples, por um período de 3 anos, em que a
t=4
taxa anual é igual ao percentual de pares de palavras v(4) = 0, velocidade nula
homônimas perfeitas, em negrito, em relação ao to- A raiz de v(t), em segundos, é igual a 4, instante em que o objeto
tal de pares de palavras, em negrito. inverte o sentido do movimento, isto é, sua velocidade é nula.
O montante, em reais, ao final da aplicação, é Alternativa correta: B

289

CO EM 111 INFI 22 112 LV 03 MI LCCN INTEGRADOS.indd 289 27/09/2021 10:40


EXERCÍCIOS
INTEGRADOS
4. As células são compostas quimicamente por substân- d. A extração da hematita se dá principalmente no Qua-
É PROIBIDA A VENDA E REPRODUÇÃO DO MATERIAL SEM AUTORIZAÇÃO.

cias orgânicas, como carboidratos, lipídeos e proteínas, drilátero Ferrífero, sendo ela uma mistura.
e inorgânicas, como água e sais minerais. Ingeridos com e. A hematita é uma mistura homogênea.
a água e com os alimentos, os sais minerais têm funções
Resolução
relacionadas tanto à estrutura do organismo quanto à
regulação geral dos processos orgânicos. Os sais mine- a. Incorreto. Ela é extraído, principalmente, nos Estados de Minas
Gerais, Pará e Mato Grosso do Sul. Em Minas Gerais, o ferro é ex-
rais dissolvidos se encontram na forma de íons. plorado no Quadrilátero Ferrífero (região centro-sul do Estado),
Com os conhecimentos de Biologia e Química, assinale enquanto no Pará é explorado na Serra dos Carajás, localizada
a alternativa correta. no sudeste do Estado
b. Incorreto. A hematita é uma substância composta formada por
a. O número de prótons e o número de elétrons pre-
2 elementos e 5 átomos. Nos solos, em particular nos ambientes
sentes no íon 12Mg2+ são, respectivamente, 10 e 12. tropicais com verões úmidos e invernos secos, a presença do ferro
b. No transporte de íons de potássio e sódio, conhe- atribui ao solo tons avermelhados e marrom-avermelhados.
cido pelo mecanismo de bomba de sódio e potás- d. Incorreto. A extração da hematita realmente se dá no Quadrilá-
sio, não há gasto de energia. tero Ferrífero, e, também, na região de Carajás (Pará). Entretanto,
ela é uma substância composta formada por 2 elementos e 5
c. O elemento químico potássio (K) atua no equilí-
átomos
brio osmótico e na permeabilidade celular.
e. Incorreto. A hematita é uma substância composta formada por
d. O fósforo (15P31) faz parte da composição de uma 2 elementos e 5 átomos
molécula chamada ATP (trifosfato de adenosina), Alternativa correta: C
que está envolvida no metabolismo energético,
armazenando e transportando pequenas quanti- 6. Uma bolinha de tênis é lançada verticalmente para
dades de energia dentro da célula. Na sua forma cima, a partir do solo, com velocidade de 35 m/s. Após
iônica é um cátion. atingir sua altura máxima, já em seu movimento de
e. A concentração de sódio é menor no meio extra- queda e, desconsiderando as perdas com a resistên-
celular enquanto a de potássio é menor no meio cia do ar, quando passar pela altura de 50 m, a fração
intracelular. percentual do módulo de sua velocidade, neste ins-
tante, em relação ao módulo da velocidade inicial do
Resolução lançamento, será mais próxima de (g = 10 m/s2)
a. Incorreta. Em um íon, o único fator que sofre alteração em decor- a. 72% d. 43%
rência da carga é o número de elétrons. Assim, no 12Mg2+, o número
de prótons será 12 (por causa do número atômico) e o número de b. 64% e. 37%
elétrons será 10 (porque a carga +2 indica a perda de dois elétrons). c. 52%
b. Incorreta. Na bomba de sódio e potássio, há gasto de energia.
c. Correta. Resolução
d. Incorreta. Um átomo de fósforo (15P31) eletricamente neutro pos- Primeiramente vamos calcular o tempo de subida da bolinha até
sui 15 prótons, 15 elétrons e 16 nêutrons (n = A – Z = 31 – 15 = 16). sua altura máxima. Assim, temos:
A carga elétrica desse átomo é +15 – 15 = 0. Ao ganhar 3 elétrons, vy = v0 – g · t ⇒ 0 = 35 – 10 · ts ⇒ ts = 3,5 s
ele transforma-se no ânion fosfeto (P3–), passando a ter 15 pró- y

tons, 18 elétrons e 16 nêutrons. A carga elétrica desse íon passa Dessa forma, a altura máxima atingida pela bolinha será dada por:
então a ser +15 – 18 = –3. 2
e. Incorreta. A concentração de sódio é maior no meio extracelular Δh = v0y · t – g · t ⇒ hmáx. = 35 · 3,5 – 5 · (3,5)2 = 61,25 m
2
enquanto a de potássio é maior no meio intracelular.
Quando passar pela altura de 50 m, em relação ao solo, terá um
Alternativa correta: C
tempo de queda, desde a altura máxima, dado por:
5. O minério de ferro (hematita, Fe2O3) está entre os mi- tq2
nerais mais explorados pelo Brasil. Com relação a sua Δh = v0' y · tq + g · ⇒ 61,25 – 50 = 0 + 5 · tq
2
localização de extração e aos conhecimentos químicos
tq = 2,25 = 1,5 s
sobre substâncias, misturas, elementos químicos e
átomos, assinale a alternativa correta. Assim, a velocidade, quando estiver a 50 metros do solo, será
a. A hematita é extraída principalmente na Região dada por:
Sul do país. v'y = v0' + g · tq ⇒ v'y = 0 + 10 · 1,5 ⇒ v'y = 15 m/s
y

b. A hematita é um elemento químico. Em ambien- Calculando sua porcentagem em relação à velocidade inicial,
temos que:
tes naturais, sua presença faz com que o solo fique
35 m/s 100 %
com a cor preta.
15 m/s x = 15 · 100 = 42,86%
c. A hematita é uma substância composta por 5 35
átomos. Alternativa correta: D

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7. (IFSP) De acordo com as características e obras da fase barroca, assinale a alternativa cuja

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imagem ou texto não corresponde a ela.
a. Palácio Nacional de Mafra.
ALVESGASPAR

b. A arte barroca retrata, na cultura ocidental, momentos de graves crises espirituais, fa-
zendo renascer valores religiosos que haviam sido abandonados no mundo medieval.
c. O poema a seguir é de Gregório de Matos.
Inconstância das coisas do mundo!
Nasce o Sol e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas e alegria.
d. A pintura a seguir é denominada Os trapaceiros, obra do pintor Caravaggio.
KIMBELL ART MUSEUM

e. O poema a seguir é de Sá de Miranda.


Comigo me desavim
Comigo me desavim
Vejo-me em grande perigo,
Não posso viver comigo
Nem posso fugir de mim.
Resolução
Sá de Miranda não é autor barroco, e sim associado ao Classicismo português, no qual introduziu a chamada
“medida nova”, não seguida nos versos apresentados na alternativa E, escritos segundo a “medida velha”.
Alternativa correta: E

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EXERCÍCIOS
INTEGRADOS
8. (UnP-RN) Considere o mapa e o fragmento textual a seguir.
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OLENADESIGN/ISTOCK

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE DECLARA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS


Mudança de classificação obriga países a tomarem atitudes preventivas.
March 11, 2020 2:37 PM - Ascom SE/UNA-SUS
Tedros Adhanom, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), declarou hoje (11) que a orga-
nização elevou o estado da contaminação à pandemia de covid-19. A mudança de classificação não se
deve à gravidade da doença, e sim à disseminação geográfica rápida que a covid-19 tem apresentado.
Disponível em: <https://www.unasus.gov.br/noticia/organizacao-mundial-de-saude-declara-pandemia-decoronavirus>.
Acesso em: out. 2020. Adaptado.
Considerando a leitura do mapa e do fragmento textual e, ainda, os seus conhecimentos
sobre a temática, a pandemia do novo coronavírus chegou a esse patamar de difusão
geográfica rápida devido
a. ao período técnico-científico-informacional, denominado globalização, caracterizado
pela difusão rápida e desigual no território e pela ampliação das barreiras de fluxos
entre diferentes países, povos e culturas, expresso pelo aumento da xenofobia.
b. à fase atual de expansão do capitalismo, denominada globalização, consequência
da revolução técnico-científico-informacional que permitiu os avanços tecnológi-
cos, a modernização dos sistemas de transportes e telecomunicações, promovendo
a aceleração dos fluxos de informações, capitais, mercadorias e pessoas.
c. à globalização, possibilitada pela revolução técnico-científico-informacional, que au-
mentou as possibilidades de interações, comunicação e fluxos, limitando, geografica-
mente, a densidade de infraestrutura a pequenas áreas do globo.

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EXERCÍCIOS
INTEGRADOS
d. à fase atual de ampliação das possibilidades de co- 10. O petróleo (do latim petrus, pedra e oleum, óleo), no

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municações e fluxos, característica da fase atual do sentido de petróleo bruto, é uma substância oleosa,
capitalismo industrial, marcada pelo liberalismo, inflamável, geralmente menos densa que a água,
pelo neocolonialismo e pela revolução comercial. com odor característico e coloração variando do ver-
e. a uma maior possibilidade de interações em escala de até castanho. Pode ser encontrado nos três esta-
global, dadas as inovações tecnológicas caracterís- dos físicos da matéria: sólido, líquido e gasoso.
ticas da segunda revolução industrial, que permitiu

RAWI ROCHANAVIPART/DREAMSTIME
a aceleração do processo de produção de merca-
dorias, graças à robotização e à automatização dos
processos e à consolidação dos tecnopolos
Resolução
De acordo com a interpretação do gráfico sobre o número de
voos e as regiões em que ocorreram com o número de casos de
covid-19, entende-se que a alternativa que melhor representa
essa relação é a alternativa B.
Alternativa correta: B

9. (UEM-PR) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s) sobre


a cultura europeia ocidental durante a Idade Média.
Plataforma marítima de extração de petróleo e gás.
01. Embora fosse uma cultura moldada pelo cristia-
nismo, ela também foi influenciada pelo islamis- Trata-se de um recurso ainda abundante, que se
mo e pelo judaísmo. constitui como a principal fonte de energia do mun-
02. Com o renascimento urbano, a partir do século XII, do, além de matéria-prima para uma enorme gama
a cultura afasta-se, gradativamente, dos valores de produtos, como o diesel, gasolina, benzinas, alca-
subordinados essencialmente à Igreja. trão e polímeros plásticos. Por sua valia, já gerou con-
04. O trovadorismo e a poesia épica foram os alicerces flitos e tensões em várias regiões do espaço mundial.
dos romances medievais. Em relação à sua ocorrência e extração, podemos
afirmar que o petróleo
08. A ausência de Universidades demonstra o pou-
co apego do homem medieval ao conhecimento a. ocorre predominantemente em escudos cristalinos,
científico. áreas antigas da crosta terrestre, destacando-se a
Europa Ocidental como grande área produtora.
16. Os valores humanos foram expressões fundamen-
tais da cultura medieval. b. predomina em bacias sedimentares, áreas de in-
tensa transformação de matéria orgânica, com
destaque para o Oriente Médio.
Resolução c. surge essencialmente nos dobramentos moder-
A cultura medieval, essencialmente cristã, sofreu influências nos, particularmente no Himalaia, Alpes e Monta-
do judaísmo, uma vez que o Velho Testamento não foi abolido nhas Rochosas.
dos ensinamentos religiosos; o islamismo influenciou parte da
Europa, em especial a Península Ibérica, que foi invadida pelos d. deposita-se majoritariamente em depressões abso-
sarracenos no século VIII e, apesar da Guerra de Reconquista, só lutas, ao longo de toda a história geológica do plane-
foram expulsos no século XV, em 1492, quando os reis católicos ta, principalmente nas regiões oceânicas abissais.
retomaram o último reduto islâmico – Granada. O Renascimento
Urbano, fruto do Renascimento Comercial, deu início a questio- e. concentra-se em formações geológicas de fraca
namentos das verdades absolutas, minando a supremacia das sedimentação, constituídas na era Cenozoica,
explicações religiosas e criticando a condenação medieval dos com mais da metade da produção mundial no
lucros nos negócios – preço justo. O trovadorismo e o enalteci- Golfo do México.
mento da figura feminina impuseram uma nova visão dos ideais
da cavalaria medieval. A poesia épica glorificava as obrigações e Resolução
a fidelidade dos cavaleiros, enaltecia as boas maneiras, a prote- A formação de jazidas petrolíferas ocorre majoritariamente em
ção aos fracos, às mulheres e aos injustiçados e exaltava a hon- áreas de bacias sedimentares (continentais ou oceânicas), nas
ra e a bravura, dando origem às chamadas novelas de cavalaria: quais há intensa transformação de matéria orgânica vegetal ou
Os cavaleiros da Távola Redonda (ciclo inglês); Carlos Magno e seus animal em hidrocarbonetos, com grande destaque para a região
doze pares (ciclo francês); El Cid (ciclo ibérico) etc. ocidental da Ásia (Oriente Médio). O petróleo pode ocorrer nos
Resposta: 08 (01 + 02 + 04) três estados físicos da matéria: líquido (óleo cru), sólido (betume)
e gasoso (gás natural).
Alternativa correta: B

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EXERCÍCIOS
INTEGRADOS
11. A palavra “trabalho” deriva do latim tripalium ou Resolução
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tripalus, uma ferramenta de três pernas que imo- No Período Medieval, o trabalhador, em geral, dominava todas
bilizava cavalos e bois para serem ferrados. Curio- as etapas do processo produtivo, apresentando-se como ele-
mento essencial na produção artesanal, sendo considerado
samente era também o nome de um instrumento virtuoso, com muitas profissões gozando de status naquele
de tortura usado contra escravizados e presos, que período, até mesmo na transição para a manufatura. Já no final
originou o verbo tripaliare cujo primeiro significa- do século XIX e início do século XX, a ampliação de mercados
do era “torturar”. Ao longo do tempo, as diferentes em escala nacional e global propicia o advento de modelos de
produção econômica que visavam a significativa ampliação da
formas de trabalho passaram por profundas trans- produção, já acentuada desde a Primeira Revolução Industrial,
formações, porém, não necessariamente, sempre com a introdução da maquinofatura. Nesse contexto, modelos
dissociadas do aspecto negativo associado à origem que prezavam pela significativa fragmentação do trabalho, com
do termo. o intuito de acelerar a produção em escala, como o fordismo,
tornam-se comuns. Entretanto, nesse tipo de modelo produti-
Durante o Medievo ocidental, sobretudo durante a vo, o trabalhador torna-se “apêndice” da máquina, perdendo o
Baixa Idade Média, o trabalhador era considerado status virtuoso que apresentava no período artesanal e mesmo
virtuoso, visto que dominava as diferentes etapas manufatureiro, realizando tarefas simples e repetitivas. Cabe
lembrar que, após a Segunda Guerra Mundial, o fordismo perde
do processo produtivo. Em contraposição, especial- espaço para a ascensão do modelo toyotista, que, embora com o
mente durante boa parte dos séculos XIX e XX, tal ajuste da produção à demanda, ainda mantém o trabalhador em
característica do trabalhador se alterou profunda- posição subalterna à máquina, embora, geralmente, exija traba-
mente, com o advento da Revolução Industrial e lhadores com maior gama de qualificações, graças aos avanços
tecnológicos introduzidos na linha de produção.
dos modelos de trabalho conhecidos como fordista
e toyotista.
12. (UNIFESP) Leia o texto e responda à questão.

UNIFESP
THE BODLEIAN LIBRARY, OXFORD.

Representação de uma corporação de ofício de padeiros,


na Europa da Baixa Idade Média.
EVERETT COLLECTION / EASYPIX BRASIL

Foto de uma linha de montagem nos moldes do fordismo.

Nesse sentido, estabeleça ao menos duas impor-


tantes diferenças entre o modelo de trabalho que Catedral de Saint-Denis, França, 1144.

vigorou durante o Medievo e os modelos fordista Disponível em: <saint-denis.monuments-nationaux.fr/>.


e toyotista. Acesso em: abr. 2020.

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Essa oposição entre o alto e o baixo expressa na construção dos

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castelos fortificados e das catedrais é muito importante na Resolução
Idade Média. Corresponde, evidentemente, à oposição en- a. A descrição do texto e a imagem correspondem ao estilo gó-
tre o céu e a terra, entre “lá em cima” e “aqui em baixo”. É tico, que se desenvolveu na Baixa Idade Média e se contrapôs
daí que vem a importância dada a elementos como a mu- às construções românicas: a pouca luminosidade das catedrais
românicas foram substituídas por belíssimos vitrais coloridos, a
ralha e a torre. As igrejas medievais possuem, geralmente, arquitetura horizontal românica foi substituída pela assimetria e
torres extraordinárias. As casas dos habitantes ricos das verticalidade de edificações altíssimas, utilização de arcos ogivais
aldeias também tinham torres [...]. nos portais, vitrais e rosáceas.
Jacques Le Goff. A Idade Média explicada aos meus filhos. b. Durante a Idade Média, a Igreja influenciava o modo de vida da
Rio de Janeiro: Agir, 2007. sociedade e possuía vastas extensões de terra, o que lhe atribuía
um poder econômico elevado, além de exercer poder político
A partir da imagem e do texto, indique
sobre os soberanos, que se viam submissos à autoridade do papa.
a. um estilo arquitetônico medieval que corresponda
à descrição;
b. a relação entre poder político e religioso na Idade
Média.

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HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

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ESCOLA:
DADOS

NOME:

TURMA: NÚMERO:

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA SÁBADO

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LIVRO DO
ENSINO MÉDIO

3
PROFESSOR

FORMAÇÃO
GERAL BÁSICA
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<AADDAA DDAA DDABACCBBACCBBACADCBCABCABAD> FÍSICA


101415214
w w w.co c .co m. b r

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