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A empresa Multscan foi fundada no dia 03 de outubro de 2012, na cidade de Ji-Paraná, no interior
de Rondônia, a Multscan é uma empresa tecnológica que desenvolve produtos inovadores para auxiliar
profissionais das mais diversas áreas de manutenção de automotores.
Com um quadro qualificado de profissionais, ela preza por disponibilizar no mercado produtos de
alta qualidade, na busca por sempre satisfazer a necessidade de seus clientes e, consequentemente,
estabelecer uma relação de confiança e fidelidade. Investir em recursos e no aperfeiçoamento de seus
profissionais para desenvolver soluções práticas através de novas tecnologias, possibilita à Multscan se
destacar no mercado, com o diferencial de seus produtos.
E como busca incansavelmente trazer bons materiais aos seus clientes e amigos, montou junto
aos seus profissionais, esse documento, para te trazer um vasto conhecimento na área de Injeção
Eletrônica, onde você poderá dominar a Injeção Eletrônica de uma vez por todas, e fazer diagnósticos
precisos das motos que chegam até a sua oficina.
Quando surgiu a injeção eletrônica?
1-Verifiacar Reclamação.
2- Determina Sintomas Relacionados.
3-Analizar Sintomas.
4-Insolar a área do Problema.
5-Reparar.
6-Certificar.
Sistemas de alimentação de combustível
O controle da injeção de combustível depende diretamente do funcionamento do sistema de
acionamento da bomba de combustível e eletro injetor. Qualquer falha que ocorrer nesse sistema o
motor funcionará de forma irregular ou até mesmo não funcionará. Na maioria das motos com injeção
eletrônica, o sistema de alimentação possui os mesmos elementos: pré-filtro ou filtro de combustível,
bomba de combustível, regulador de pressão e eletro injetor.
Bomba de combustível
É um atuador responsável por fornecer o combustível sob pressão aos injetores gerenciada
pelo modulo. Na maioria dos sistemas é instalada dentro do reservatório (tanque) da moto, ela
bombeia o combustível de forma constante e pressurizada, passando pelo filtro e regulador de
pressão de combustível até chegar aos injetores.
Sistema “RETURN LESS” foi incorporado em alguns modelos da HONDA, ou seja, o regulador
de pressão está instalado junto à bomba de combustível.
Quatro inspeções são necessárias para verificar problemas na bomba de combustível, são eles:
Conexão com o multímetro: Fio: marrom (+) verde (-) ligue o interruptor de ignição, o
interruptor ON-OFF e certifique-se que os pinos estejam energizados com 12 VDC.
Caso o teste de vazão não esteja dentro do padrão estabelecido pelo manual de serviço, a
bomba pode estar recebendo uma voltagem menor que a especificada, o motor da bomba pode
defeituoso ou pode haver algo impedindo o fluxo normal de combustível, exemplo: o filtro entupido.
Estanqueidade de combustível
Com bastante cuidado remova o conector com engate rápido das mangueiras de combustível.
Após remover as mangueiras, instale as conexões do manômetro nos engates rápidos, e ligue
a chave de ignição, de emergência.
Observar se a bomba de combustível tem uma perca lenta de pressão, caso contrário verificar-
se:
● Com bastante cuidado remova o conector com engate rápido das mangueiras de
combustível.
● Após remover as mangueiras, instale as conexões do manômetro nos engates rápidos,
e ligue a chave de ignição, de emergência.
● Dê partida no motor e deixe-o funcionando em marcha lenta, e então meça a pressão
do combustível.
● Leia a pressão de combustível na linha de alimentação.
● Se a pressão de combustível for superior à especificada, leia a pressão do combustível
na linha de retorno.
● Se a pressão está dentro do especificado, substitua o filtro de combustível.
● Se a pressão do combustível estiver maior do que a especificada, limpe o filtro de tela
na passagem de combustível e verifique novamente a pressão do combustível.
● Se o problema não for resolvido, substitua o flange com o regulador de pressão da
bomba de combustível.
● Se ambas as pressões, tanto da linha de retorno quanto da linha de alimentação, forem
menores do que as especificadas, inspecione o seguinte:
- Vazamento na linha de combustível
- Substitua o filtro da bomba de combustível
- Substitua a unidade da bomba de combustível
Eletro injetor
● Leque;
● Vazão;
● Estanqueidade;
● Resistência;
Antes de efetuar a limpeza ultrassom no bico injetor devem-se efetuar os testes acima citados,
logo após a limpeza efetua os testes novamente, e se mesmo assim o bico injetor não voltar a
funcionar perfeitamente, substitua o bico injetor.
Sensor CKP
O gerador de pulso possui a função de medir a rotação do motor e indicar a posição da árvore
de manivelas para a central realizar o sincronismo da injeção e ignição.
Isto é feito através de um “Pico indutivo”, que capta a rotação e a posição dos ressaltos do rotor
ligado a árvore de manivelas.
Inspeção no sensor CKP
Sensor O²
O sensor de oxigênio faz parte dos sistemas de injeção eletrônica que utilizam à estratégia de
malha fechada (closed-loop), onde o sinal gerado pelo sensor de oxigênio tem a função de atualizar
a ECU (Engine Control Unit) constantemente sobre a condição da queima, se baseando na
concentração de oxigênio (por esse motivo se chama “sensor de oxigênio”) encontrada nos gases de
escape.
Com essa informação, a ECU faz as correções necessárias no tempo de injeção de combustível
(Ti), gerando empobrecimento (reduzindo o Ti) ou enriquecimento (aumentando o Ti) da mistura
ar/combustível, para garantir o funcionamento do motor sempre em condições ideais, formando uma
mistura estequiométrica. Nos motores Flex, a ECU inicia o aprendizado da mistura, quando o sensor
de oxigênio gera um sinal fora do padrão, ocasionado no momento da troca do combustível utilizado
na queima (quando tinha etanol no tanque e abasteceu com gasolina, ou vice versa).
INSPEÇÃO DO SENSOR DE OXIGÊNIO
Aqueça o motor até que a temperatura do óleo esteja com 80ºC. Faça um teste de condução
da motocicleta durante alguns minutos e veja se há indicação de defeito no Mil.
Antes de iniciar os testes veja se o conector está perfeitamente instalado e bem encaixado.
Repita os procedimentos descritos anteriormente de aquecimento da motocicleta e observe se a luz
mil pisca “23” vezes (duas piscadas longas e três curtas).
Cuidado, falha intermitente não será indicada, inspecione a tensão de entrada do aquecedor
do sensor.
Com a chave de ignição desligada desacople o plug do sensor, ligue a chave e meça a
voltagem no lado da fiação e terra.
Como última dica, verifique continuidade no aquecedor entre o fio branco da fiação e o fio terra.
O manual de serviços recomenda que se não houver nenhum dos problemas relacionados a
circuito aberto ou curto-circuito, deve-se executar todos os testes novamente utilizando um novo
ECM. Se os defeitos desaparecerem, substitua o ECM.
Com o conector DLC aberto faça um curto-circuito entre os fios Azul e Verde, ligue a ignição e
remova o curto (jamper).
O Mil permanecerá aceso cerca de 5 segundos. Aproveite este intervalo enquanto o Mil está
aceso e faça novamente o curto-circuito nos fios Azul e Verde do DLC.
A memória será apagada se o Mil começar a piscar. Não desligue a ignição. Caso não obtenha
sucesso em sua tarefa execute novamente o trabalho ou certifique-se de que não há problema
remanescente na motocicleta.
O mau funcionamento do sensor ou o aquecedor podem ter como causa os seguintes itens:
mau contato nas conexões do sensor, circuito aberto, falha no “ECM” ou falha no sensor. Combustível
de baixa qualidade também pode danificar a peça.
O aspecto da sonda lambda pode indicar alguns sintomas de funcionamento irregular na peça
ou na motocicleta. Os depósitos de resíduos na extremidade do sensor são os agentes indicadores
de defeitos.
Conjunto híbrido
Com o avanço da tecnologia, e o aumento no rigor da legislação vigente sobre emissão de
poluentes, as motocicletas de baixa cilindrada ganharam injeção eletrônica, tornando seus motores
mais eficientes, com menor consumo de combustível por quilometro rodado, e consequentemente,
menos poluente que os sistemas de alimentação com carburador. Mas para que fosse bem sucedida
essa inovação, os engenheiros trabalharam muito para chegar a soluções práticas, levando sempre
em consideração as limitações devido aos espaços reduzidos dessas motocicletas. Uma dessas
inovações foi à criação do sensor híbrido.
Basicamente existem dois tipos, onde o que difere é apenas o sensor de posição da borboleta,
pois a Mikuni tem o sensor de posição do tipo Hall e a Keihin tem o sensor de posição do tipo
potênciométrico, que é o mais tradicional e mais usado nos sistemas desde o início da injeção
eletrônica.
Nas literaturas técnicas os termos aplicados para esse sensor são sensor híbrido (YAMAHA),
unidade de sensores (manuais de serviço HONDA) e sensor jogo (catálogos de peça HONDA).
A função do sensor híbrido é informar ao módulo de controle (ECU), por leitura indireta, qual é
a massa de ar admitida, baseada no sinal dos três sensores, para que o módulo de controle calcule
o tempo de injeção de combustível mais adequado, sempre buscando a mistura ideal ou
estequiométrica.
A ECU também utiliza o sinal do sensor de rotação e do sensor de temperatura do motor para
calcular esse tempo.
Sensor de posição da borboleta de aceleração (TPS)/(THP)
Monitora a posição do acelerador, assim como a sua relação de mudanças bruscas de abertura
ou fechamento, de modo a responder melhor as “necessidades” do condutor.
Quando este sinal faltar ou estão variando o motor pode continuar funcionando se o sinal do
sensor de pressão absoluta no coletor de admissão (MAP) estiver normal, porem o funcionamento a
alta rotação será afetado e nas acelerações rápidas o motor falha por trabalhar com mistura pobre.
Aberto 4,5VDC
O IAT é um sensor de correção. Quando este sinal falta ou ele está variando, a ECM substitui
por um “valor normal” (20ºc).
- Verifique a voltagem de entrada e saída do sensor IAT com o multímetro na escala de VDC.
- Verifique se há algum fio rompido no circuito elétrico com o multímetro na escala de
continuidade
50ºC 0.80
60ºC 0.64
70ºC 0.45
80ºC 0.36
90ºC 0.27
- Verifique a voltagem de entrada e saída do sensor MAP com o multímetro na escala de VDC.
- Verifique se há algum fio rompido no circuito elétrico com o multímetro na escala de
continuidade
Sensor TO / EOT
Temperatura Resistência Ω
17ºC 2,80
20ºC 2,00
30ºC 1,50
40ºC 1,14
50ºC 0,80
60ºC 0,64
70ºC 0,45
80ºC 0,36
90ºC 0,27
O sensor BAS tem a função corta o aterramento do relê de parada do motor quando a
motocicleta ultrapassar um determinado ângulo de inclinação na condição estática, q varia de acordo
com o modelo.
Dentro do sensor existe um magneto que funciona como um pêndulo durante a inclinação da
motocicleta. Este pêndulo está envolvido em óleo de silicone que garante certa resistência para que
ele não se movimente com facilidade e somente a inclinação.
Desta forma o relê de parada do motor é desligado, parando de alimentar a ECM, os bicos
injetores, bobina de ignição e a bomba de combustível.
Sensor do ângulo de inclinação da motocicleta (BAS- tipo hall (circuito
integrado) / Ex: CG 150 e BIZ 125)
No sensor BAS tipo hall (circuito integrado), quando a motocicleta cai, ele envia um sinal para
a ECM que imediatamente corta o aterramento dos bicos injetores, bobina de ignição e bomba de
combustível, evitando assim um dano maior ao condutor e motor.
Atuador IACV
Motor de passo, através do movimento da ponta cônica ele permite mais ou menos passagem
de ar, controlando a marcha lenta.
Este atuador consiste de um pistão acionado por um motor de passo, onde dependendo da
corrente que circula neste motor abrira mais ou menos a passagem de ar para os cilindros do motor
da motocicleta, que são conectados por mangueiras de passagem de ar ou no próprio corpo injetor,
desta forma somente uma válvula controla o ar de admissão dos cilindros do motor da motocicleta.
Este sistema possui a vantagem de NÃO NECESSITAR AJUSTES e além de controlar a
marcha lenta em qualquer faixa de temperatura é utilizado em determinadas situações para melhorar
a queima da mistura alterando a entrada de ar e permitindo alterações na proporção estequiométrica.
ESPECIFICAÇÕES
Vela de ignição CPR8EA-9 (NGK)
Folga entre os eletrodos da vela de ignição 0,8 – 0,9 mm
Pico de voltagem da bobina de ignição Mínimo de 100 V
Pico de voltagem do sensor CKP Mínimo de 0,7 V
Sistema de carga
ESPECIFICAÇÕES
Bateria
Tipo DTZ6
Capacidade 12 V – 5 Ah (10 HR)
Voltagem (20°C)
Totalmente
carregada
Mínimo de 12,8 V
Necessitando de
carga Abaixo de 12,3 V
Corrente de carga
Normal 0,5 A / 5 - 10 h
Rápida 5 A/0.5 h
Fuga de corrente Máximo de 0,1 mA
Alternador
Capacidade 0,165 kW/5.000 rpm
Resistência da bobina de carga (20°C) 0,2 – 1,0 Ω
SISTEMA PGM-FI
ITEM ESPECIFICAÇÕES
Resistência do sensor EOT (20°C) 2,5 – 2,8 kΩ
Resistência do injetor (24°C) 11 – 13 Ω
Resistência do aquecedor do sensor de O2 (20°C) 6,7 – 10,5 Ω
Resistência da IACV (25°C) 117 – 143 Ω