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Gustavo Silva
Sumário
Classes Gramaticais.. ......................................................................................................................................................3
Substantivo..........................................................................................................................................................................3
Adjetivo.................................................................................................................................................................................13
Artigo.....................................................................................................................................................................................19
Numeral................................................................................................................................................................................21
Pronome.............................................................................................................................................................................. 24
Advérbio..............................................................................................................................................................................43
Preposição.........................................................................................................................................................................47
Conjunção...........................................................................................................................................................................49
Interjeição...........................................................................................................................................................................54
Verbo.....................................................................................................................................................................................55
A Palavra que e suas Classificações..................................................................................................................75
Resumo................................................................................................................................................................................ 78
Questões de Concurso................................................................................................................................................80
Gabarito.............................................................................................................................................................................124
Gabarito Comentado..................................................................................................................................................125
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CLASSES GRAMATICAIS
As palavras da Língua Portuguesa são agrupadas em classes, de acordo com suas funções
e formas. Entre aquelas, algumas se apresentam sempre com a mesma forma: são invariá
veis. As que apresentam flexão ou variação de forma são denominadas variáveis.
Substantivo
Fonte: https://docplayer.com.br/41386229-10-anos-com-mafalda-jose-douglas-alves-dos-santos.html.
1. Definição e Classificação
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Ex.: frio, calor, amor, inveja, beijo, corrida, beleza, palidez, inteligência, morte, vida.
Alcateia de lobos
Arquipélago de ilhas
Assembleia de parlamentares
Atlas de mapas
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Batalhão de soldados
Biblioteca de livros
Cáfila de camelos
Cinemateca de filmes
Código de leis
Colônia de imigrantes
Concílio de bispos
Cordilheira de montanhas
Discoteca de discos
Elenco de artistas
Esquadrilha de aviões
Molho de chaves
Pinacoteca de quadros
Ramalhete de flores
Rebanho de ovelhas
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Resma de papel
Tropa de burros
Vara de porcos
Vocabulário de palavras
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b) Substantivos Uniformes
São aqueles que apresentam uma forma única para o masculino e o feminino.
• Epiceno: designa o sexo de certos animais e plantas com o auxílio dos adjetivos macho
e fêmea.
cobra macho – cobra fêmea, jacaré macho – jararé fêmea, girafa macho – girafa fêmea, tatu
macho – tatu fêmea, aranha macho – aranha fêmea, mamão macho – mamão fêmea etc.
• Comum de dois gêneros: é normalmente auxiliado pelo artigo para distinguir o gênero.
o (a) rival / o (a) artista / o (a) pianista / o (a) dentista / o (a) estudante etc.
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Existem certos substantivos cujo gênero determina seu significado. A seguir, apresen
tam-se alguns exemplos.
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• Terminados em R ou Z: acréscimo de ES
amor – amores / par – pares / giz – gizes / gravidez – gravidezes / arroz – arrozes
• Terminados em S
◦ oxítonos ou monossílabos tônicos: acréscimo de ES
• Terminados em L
◦ terminação al, el, ol, ul: trocam L por IS
◦ terminação il tônico: trocam L por S >> canil – canis / fuzil – fuzis / barril – barris
◦ terminação il átono: trocam IL por EIS >> fóssil - fósseis / réptil – répteis
1. Os substantivos réptil e projétil (paroxítonos) também podem ser escritos reptil e projetil
(oxítonos). Assim podem ocorrer dois plurais diferentes: répteis/reptis e projéteis/projetis.
2. Há algumas exceções à regra geral: aval (avais, avales), cal (cais, cales), cônsul (cônsules),
fel (féis, feles), gol (gois, goles, gols), mel (méis, meles), mol (móis, moles, mols).
• Terminados em ão
◦ ão átono: acrescenta-se S
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1. Os substantivos capitão, catalão, alemão, capelão, escrivão e tabelião formam plural unica
mente com a terminação ães (capitães, escrivães, tabeliães...).
2. Há, em muitos dos substantivos terminados em ão, oscilação na formação do plural, daí os
plurais duplos ou triplos.
• Têm plural triplo: alão, sultão, castelão, ermitão, vilão, aldeão, deão e ancião.
• Têm plural duplo em ões e ãos: cortesão, anão, corrimão, hortelão, zangão, vulcão e verão.
• Têm plural duplo em ões e ães: bastião, faisão, alazão, alcorão, cirurgião, rufião, guardião,
guião e charlatão.
• Têm plural duplo em ãos e ães: sacristão e refrão.
o caráter – os caracteres
o júnior – os juniores
o sênior – os seniores
o lúcifer – os lucíferes
o espécimen - os espécimens / os especímenes
o abdômen – os abdomens / os abdômenes
o hífen – os hifens / os hífenes
o pólen – os polens / os pólenes
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couve-flor couves-flores
amor-perfeito amores-perfeitos
bom-dia bons-dias
segunda-feira segundas-feiras
navio-escola navios-escola
peixe-boi peixes-boi
vale-transporte vales-transporte
dente-de-leão dentes-de-leão
livro-(de)-caixa livros-caixa
arranha-céu arranha-céus
guarda-roupa guarda-roupas
sempre-viva sempre-vivas
alto-falante alto-falantes
ex-diretor ex-diretores
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grão-duque grão-duques
grã-cruz grã-cruzes
bel-prazer bel-prazeres
tique-taque tique-taques
pingue-pongue pingue-pongues
tico-tico tico-ticos
Se as palavras repetidas forem verbos, segue-se a regra ou levam-se os dois para o plural:
• ruge-ruge ruge(s)-ruges
• bate-bate bate(s)-bates
• corre-corre corre(s)-corres.
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garrafão, ladravaz, fatacaz, papelão, poetastro, barbaça, mulherona, vagalhão, gatázio, co-
pázio, muralha, bocarra, fogaréu, cabeçorra, dentuço etc.
b) Grau diminutivo – exprime diminuição do ser em relação ao seu tamanho normal.
− Analítico – forma-se com auxílio de adjetivos.
lápis pequeno, inseto minúsculo, valor ínfimo, quintal diminuto, estoque apocopado etc.
− Sintético – forma-se com o auxílio de sufixos: inho, zinho, acho, culo, ejo, ete, icho, ico,
ucho etc.
filhinho, florzinha, cãozito, fogacho, lugarejo, burrico, festim, espadim, corpúsculo, riacho, case
bre, jornaleco, ruela, vilarejo, saleta etc.
1. Em certos casos, tanto o aumentativo quanto o diminutivo podem ser indicados por prexifos.
Vejamos os exemplos seguintes.
Adjetivo
Fonte: https://blogdataverna.com.br/blog/hagar/
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1. Locução Adjetiva
É a expressão normalmente formada por preposição mais substantivo, com valor e em
prego de adjetivo. Observe o seguinte trecho: “Imensas noites de inverno”.
Perceba que o termo “de inverno” atribui característica ao substantivo “noites”, portanto
apresenta natureza adjetiva. Contudo, como se trata de um grupo de palavras, denomina-se
locução adjetiva.
Apesar de não ser uma relação obrigatória e constante, em inúmeros casos, temos um
adjetivo correspondente à locução adjetiva. Vejamos alguns exemplos:
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b) Biformes: apresentam duas formam, uma para o masculino, outra para o feminino.
Conforme se verá na flexão de número, nos adjetivos compostos, apenas o último elemento
flexiona-se no feminino. Veja os exemplos.
festa luso-hispano-americana
clínica médico-cirúrgica
saia verde-clara
blusa vermelho-escura
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b) Na indicação de cores, caso haja a expressão “cor de” subentendida, não haverá flexão.
Se usado adjetivo indicativo de cor, a flexão opera-se normalmente.
Nas situações em que se subentende “cor de”, o termo empregado para a caracterização do
substantivo que o atencede na verdade é um outro substantivo que se vê obrigado a atuar como
adjetivo por força do contexto. Nessa situação, o substantivo qualificador (rosa, cinza, laranja,
violeta, abóbora, grafite) permanece invariável.
Apesar de esse fenômeno ser comum nas indicações de cores, também ocorre em outras si
tuações, nas quais o substantivo adjetivado contextualmente permanece sem flexão.
c) Os adjetivos compostos fazem o plural com a flexão do último elemento, mas somente
se os dois forem adjetivos, caso contrário, não há flexão.
Vejamos os exemplos seguintes.
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Ressalte-se que, nos últimos quatro exemplos, os adjetivos compostos permanecem inva
riáveis uma vez que, em sua composição, os termos “esmeralda”, “canário”, “rosa” e “violeta”
não são adjetivos, e sim substantivos adjetivados contextualmente.
O adjetivo apresenta dois graus: o comparativo e o superlativo. Por meio do grau compa
rativo, indica-se se o ser é superior, inferior ou igual na qualificação em relação a outro. Já
mediante o grau superlativo, uma qualidade é levada ao seu mais alto grau de intensidade.
a) Grau comparativo
Ana é tão inteligente quanto José. (comparativo de igualdade)
Ana é menos inteligente (do) que José. (comparativo de inferioridade)
Ana é mais inteligente que José. (comparativo de superioridade analítico)
Ana é maior (do) que José. (comparativo de superioridade sintético)
Conforme se observa nos exemplos apresentados, o termo “do” é expletivo, ou seja, pode ser
dispensado sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido.
b) Grau superlativo
Absoluto
Pedro é muito inteligente. (superlativo absoluto analítico)
Pedro é inteligentíssimo. (superlativo absoluto sintético)
Relativo
Pedro é o menos inteligente de todos. (superlativo relativo de inferioridade)
Pedro é o mais inteligente de todos. (superlativo relativo de superioridade analítico)
Pedro é o menor de todos. (superlativo relativo de superioridade sintético)
Podemos esquematizar os graus do adjetivo da seguinte forma:
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Igualdade
Inferioridade – menos (do) que
Grau Comparativo
Analítico – mais (do) que
Superioridade
Sintétido – menor, maior, pior, melhor
5. Peculiaridades
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Eu considero brasileiro esse costume de dar três beijos nas pessoas. (Adjetivo, caracteriza
costume.)
O brasileiro é conhecido por sua hospitalidade. (Trata-se de substantivo.)
Aquele cachorro era infeliz. (Adjetivo, caracteriza cachorro.)
O cão, infeliz, não tinha lar. (Adjetivo, caracteriza cão.)
O infeliz animal foi atropelado. (Adjetivo, caracteriza animal.)
Cada infeliz tem seu consolo. (Trata-se de substantivo.)
Sintaticamente, o adjetivo tem comportamento relativamente simples, visto que pode exercer
somente duas funções sintáticas: predicativo ou adjunto adnominal.
Observe os exemplos seguintes, em que se destacam as funções sintáticas do adjetivo.
Artigo
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Normalmente os termos “certo” e “errado” funcionam com adjetivos; mas, na primeira fala
do cartum, esses vocábulos atuam como substantivos. Isso tem a ver com a presença do
artigo e o processo da substantivação. Vejamos a seguir do que se trata.
O artigo é a palavra que antecede os substantivos para expressar gênero (masculino/
feminino) e número (singular/plural), além de determinar-lhes o sentido.
Os artigos classificam-se em:
a) Definidos: determinam o substantivo de modo preciso ou particular – o, a, os, as.
Chamei o médico.
b) Indefinidos: determinam o substantivo de modo vago ou geral – um, uma, uns, umas.
Chamei um médico.
O amar é lindo.
O sete é um número místico.
O “o” é artigo.
2. O artigo sempre antecede um substantivo a ele associado; contudo, nem sempre o termo
imediatamente posterior ao artigo é um substantivo. Pode ocorrer a presença de adjetivo ou
numeral antes do substantivo. Nos exemplos seguintes, observe que o substantivo (sublinhado)
centraliza a informação dos termos iniciados pelo artigo (em negrito).
3. O artigo também pode ser empregado antes de pronomes e numerais que se apresentem em
função substantiva (pronomes substantivos e numerais substantivos). Nos exemplos seguintes,
sublinhamos pronomes e numerais antecedidos por artigos (em negrito).
O outro é sempre um desafio, pois não conhecemos o seu pensamento como conhecemos o
nosso. (Pronomes substantivos)
Realidade e sonho, os dois são importantes, mas há quem fique somente com a primeira, subes
timando o segundo.
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Numeral
É a palavra que exprime quantidade, ordem, fração e multiplicação, em relação ao substantivo.
1. Classificação
2. Alguns Multiplicativos
onze avos
treze avos
quinze avos
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CARDINAIS ORDINAIS
Um Primeiro
Dois Segundo
Três Terceiro
Quatro Quarto
Cinco Quinto
Seis Sexto
Sete Sétimo
Oito Oitavo
Nove Nono
Dez Décimo
Onze Décimo primeiro/undécimo
Doze Décimo segundo/duodécimo
Treze Décimo terceiro
Quatorze Décimo quarto
Vinte Vigésimo
Vinte e um Vigésimo primeiro
Trinta Trigésimo
Quarenta Quadragésimo
Cinquenta Quinquagésimo
Sessenta Sexagésimo
Setenta Septuagésimo / setuagésimo
Oitenta Octogésimo
Noventa Nonagésimo
Cem Centésimo
Duzentos Ducentésimo
Trezentos Trecentésimo
Quatrocentos Quadringentésimo /quadricentésimo
Quinhentos Quingentésimo
Seiscentos Sexcentésimo
Setecentos Setingentésimo / septingentésimo
Oitocentos Octingentésimo
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CARDINAIS ORDINAIS
Novecentos Noningentésimo / nongentésimo
Mil Milésimo
Dois mil Bimilésimo
Milhão Milionésimo
Dois milhões Bimilionésimo
Bilhão Bilionésimo
Trilhão Trilionésimo
a) Na sucessão de papas, reis, príncipes, anos, séculos, capítulos etc., leem-se ordinais
de 1 a 10; de 11 em diante, empregam-se os cardinais.
Obs.: Nota: Se o numeral aparecer anteposto, será sempre lido com ordinal
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Pronome
Provocação inicial: Os pronomes constituem uma categoria que abrange muitos vocábulos
da Língua Portuguesa. Na tirinha, aparecem inúmeros termos pertencentes a essa classe. Você
conseguiria identificar quatro deles no primeiro quadrinho? (Resposta ao final desta seção.)
Pronome é a palavra que denota os seres ou a eles se refere, considerando-os apenas
como pessoas do discurso.
O pronome pode acompanhar um substantivo ou substituí-lo na frase. No primeiro caso,
a palavra é denominada pronome adjetivo; já no segundo, pronome substantivo.
Além da distinção inicial entre pronomes substantivos e pronomes adjetivos, essas pala
vras podem ser subclassificadas em pronomes pessoais, pronomes possessivos, pronomes
demonstrativos, pronomes relativos, pronomes indefinidos e pronomes interrogativos.
Vejamos cada uma dessas classificações.
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1. Pronomes Pessoais
Além disso, de acordo com a função assumida dentro da frase, os pronomes pessoais
podem ser subclassificados em retos (função de sujeito) e oblíquos (normalmente são com
plementos verbais).
1. Ocasionalmente os pronomes ele(a), nós, vós e eles(as) podem funcionar como complemen
to verbal. Para tanto, devem vir regidos de proposição, sendo chamados pronomes oblíquos
tônicos em oposição aos demais, chamados oblíquos átonos.
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1. A rigor, Senhor (Sr.) e Senhora (Sr.ª) não são pronomes de tratamento, e sim substantivos
empregados como formas de tratamento, assim como certos adjetivos no grau superlativo
absoluto sintético, a exemplo de Excelentíssimo (Ex.mo – para altas autoridades) e Meritíssimo
(MM. – para juízes).
2. Conforme o Manual de Redação da Presidência da República, não mais se empregam, em
redações oficiais, as formas Ilustríssimo (Il.mo ou Ilmo.) e Digníssimo (DD.).
3. Embora usados no tratamento com o interlocutor (2.ª pessoa), os pronomes de tratamento
levam verbos para a 3.ª pessoa, e não para a 2.ª pessoa do plural (vós), como imaginam alguns.
Tal raciocínio também se estende aos pronomes possessivos associados. Se não, vejamos.
Solicitamos a Vossa Senhoria que encaminheis a este departamento cópia de vossa docu
mentação. (E)
Solicitamos a Vossa Senhoria que encaminhe a este departamento cópia de sua documentação. (C)
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Exemplifiquemos:
Esperamos, Sr. Ministro, que Vossa Excelência tenha apreciado o esforço da nossa equipe.
Informamos Vossa Senhoria de que os últimos testes na rede de computadores foram realiza
dos no dia 5/4/20XX.
Sua Excelência o Desembargador Presidente do Tribunal virá à nossa seção na próxima semana.
Sua Excelência o Juiz titular da 1.ª Vara do Trabalho de Brasília proferirá, logo mais, palestra
sobre a estrutura do Poder Judiciário.
Nos dois primeiros exemplos, fala-se com a autoridade; nos dois últimos, a autoridade é assunto
da comunicação.
2. Pronomes Indefinidos
O termo “quem”, no primeiro quadrinho, é um pronome indefinido. Você sabe por que ele
recebe essa classificação? Veja a seguir.
Pronomes indefinidos são aqueles que se referem, de modo vago, à 3.ª pessoa. Podem
ser variáveis ou invariáveis. Observe o quadro e os exemplos seguintes.
Invariáveis Variáveis
algo outrem algum certo tanto
alguém cada nenhum diverso qual
nada que todo vário qualquer
ninguém quem muito outro bastante
tudo mais/menos pouco quanto um1
1
Não
acompanha substantivo, podendo relacionar-se ao indefinido outro.
O prêmio foi dado a um que não o merecia.
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Garantiram que tudo daria certo, mas nada parece estar no lugar!
Estou muito ocupado agora. Então, vá perturbar outrem.
Quem se preocupa com isso é gente desocupada.
Que bagunça é esta?
Não entendo tanta confusão por nada!...
Quanta briga houve durante a reunião!...
Mais amor e menos guerra.
Eles eram estranhos: um sorria enquanto o outro chorava...
Havia bastantes pessoas na festa.
Embora de maneira geral o emprego dos pronomes indefinidos não implique grandes
dúvidas, há vários casos que merecem atenção. Se não, vejamos.
a) Cada
O pronome indefinido cada não deve ser utilizado desacompanhado de substantivo ou
numeral. Vejam-se os exemplos.
b) Todo
Modernamente, o pronome indefinido todo tem significado próximo a qualquer; entretanto, se
guido de artigo definido, expressa ideia de totalidade, de conjunto completo. Vejam-se os exemplos.
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2. Tudo é forma neutra de todo. Modernamente, aquele compõe as estruturas tudo o que
e tudo que, ambas consideradas corretas e equivalentes.
Tudo (o) que se queria era a resolução do problema
Quaisquer coisas erradas na casa devem ser avisadas ao proprietário. (Certo, trata-se de frase
afirmativa.)
Não devem ser avisadas ao proprietário nenhumas coisas erradas na casa. (Certo, trata-se de
frase negativa.)
Não se percebeu nenhuma coisa errada na casa. (Certo, trata-se de frase negativa.)
Percebeu-se alguma coisa errada da casa.
(Alguma coisa = afirmação)
Não se percebeu coisa alguma errada da casa.
(Coisa alguma = coisa nenhuma = negação)
1. É muito comum o emprego do indefinido qualquer em frases negativas. Tal uso, porém, é
incorreto. Evitemo-lo, pois.
Certo rapaz esteve aqui à sua procura. (Nessa frase, anteposto ao substantivo, “Certo” é pro
nome indefinido.)
Você ainda vai encontrar o rapaz certo. (Posposto ao substantivo, “certo” agora é adjetivo.)
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3. No caso do pronome indefinido qualquer, ocorre tão somente mudança de sentido com a
mudança de posição.
4. O termo um pode ser artigo indefinido, numeral ou pronome indefinido. Neste último caso, ele
se apresenta só, sem a companhia de um substantivo, que sempre sucede o artigo e o nume
ral. Além disso, o numeral, por sua natureza quantificadora, permite a substituição por outros
numerais sem que se perca a coerência da frase.
Veja os exemplos.
Observe agora as frases seguintes. Nelas os termos sublinhados são advérbios, visto que se
referem a verbos, adjetivos ou outros advérbios (em negrito).
Gosto muito de você, mas passarei a apreciar menos sua companhia se você mentir para mim.
(Na frase, “muito” é advérbio, pois se refere ao verbo “Gosto”, assim como “menos” se refere a
“apreciar”.)
Sua atitude não foi nada educada.
(Na frase, “nada” é advérbio, pois modifica o sentido do adjetivo “educada”.)
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3. Pronomes Interrogativos
Observe que, nas últimas duas frases, a partícula “o” é expletiva, ou seja, pode ser perfeitamente
dispensada sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido. Também é expletivo o termo “é
que”, que eventualmente se apresenta em tais estruturas interrogativas.
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4. Pronomes Possessivos
1. Os pronomes pessoais me, te, nos, vos, lhe (e variação) podem ser empregados para indica
ção de posse.
2. Os pronomes possessivos adjetivos (os que acompanham um nome) podem ser ou não
introduzidos por artigo; já os pronomes substantivos (os que se apresentam sós) sempre vêm
antecedidos de artigo.
4. Em expressões designativas do tipo “Seu Zé”, “seu tolo”, “sua víbora”, “seus ingratos”, a palavra
“seu” e suas variações constituem formas coloquiais originadas de senhor(a), não se tratando
de pronomes possessivos.
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5. Pronomes Relativos
b) O relativo QUE
O pronome QUE é o relativo mais utilizado, por isso é chamado de relativo universal. Pode ser
empregado relacionado a um antecedente que se refira a pessoa ou coisa, no singular ou no plural.
1. Os relativos QUE e O QUAL (e variações) costumam ser permutáveis entre si. Como a palavra
QUE possui muitas funções na Língua Portuguesa, a substituição constitui recurso prático para a
identificação do pronome relativo QUE. Vejamos os exemplos anteriores submetidos à substituição.
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A legislação referente ao tema, que é instável, apresenta-se escassa. (Qual é instável? A legis
lação ou o tema?)
A legislação referente ao tema, a qual é instável, apresenta-se escassa. (= A legislação é instável.)
A legislação referente ao tema, o qual é instável, apresenta-se escassa. (= O tema é instável.)
Obs.: Nota: Observe-se que tal recurso é eficiente quando os termos a que se pode fazer
referência têm gêneros diferentes; quando são iguais, melhor será reestruturar a frase.
c) O relativo QUEM
O pronome relativo QUEM também pode ser identificado por substituição por O QUAL, A
QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS; contudo, diferentemente dos outros relativos, QUEM sempre se
refere a pessoa ou a ser personificado, sendo em regra regido por preposição.
Naturalmente, as mesmas frases podem ser reescritas com os relativos QUE, O QUAL e variações.
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1. Ainda que o verbo que rege o relativo QUEM não exija preposição, esta deve ser empregada.
d) O relativo ONDE
O relativo ONDE, equivalente a em que, no qual e variações, significa lugar em que. Natural
mente, só pode ser utilizado para indicações de lugar. Ausente tal pressuposto, empregam-se
em que, no qual e suas variações.
1. É comum o emprego inadequado da palavra onde. Caso o sentido expresso na frase não seja
o de lugar em que, deve-se optar pelas locuções em que, no qual (e variações) ou, caso haja
indicação de tempo, pela palavra quando.
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2. Os termos ONDE e AONDE não são equivalentes, portanto não podem ser substituídos um
pelo outro. Vale ressaltar que AONDE é o somatório da preposição A – normalmente exigida
por verbos que indicam movimentação ou deslocamento – e do advérbio interrogativo ONDE.
Em outras palavras, para se empregar AONDE, não basta a ideia de movimento, é necessário
que haja na frase verbo que exija a preposição A, do contrário, deve-se usar tão somente ONDE.
Vejamos os exemplos.
e) O relativo CUJO
O pronome adjetivo cujo (e suas flexões) equivale a de que o (a), do qual e variações ou
de quem. É utilizado quando há relação de posse/pertinência entre dois substantivos.
Eis os aspectos importantes acerca desse relativo:
• Expressa posse entre dois substantivos;
• Equivale a um pronome possessivo (seu, sua, seus, suas);
• Equivale a “de quem”, “do qual” e variações ou “de que o(a)”;
• Não admite simples substituição por tais equivalentes;
• Não admite verbo na sequência >> cujo + VERBO;
• Não admite artigo na sequência >> cujo + o, a, os, as.
O garoto que o pai é meu vizinho viajou. (Errado: já que se trata do “pai” do “garoto”, a relação
de posse/pertinência nos obriga a usar o relativo cujo.)
O garoto cujo pai é meu vizinho viajou. (Certo.)
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O gato é um animal que as patas são macias. (Errado: já que se trata das “patas” do “animal”,
a relação de posse/pertinência nos obriga a usar o relativo cujas.)
O gato é um animal cujas patas são macias. (Certo.)
Trata-se de autor que os ensinamentos nunca esqueci. (Errado: já que se trata dos “ensinamen
tos” do “autor”, a relação de posse/pertinência nos obriga a usar o relativo cujos.)
Trata-se de autor cujos ensinamentos nunca esqueci. (Certo.)
Conforme informado, o pronome cujo não admite artigo depois de si. Assim, estão erradas as
frases seguintes.
6. Pronomes Demonstrativos
Um aspecto importante relativamente aos pronomes em geral, mas sobretudo aos prono
mes demonstrativos, diz respeito ao seu emprego na coesão referencial, que pode ser exofória
(também chamada dêitica) ou endofórica.
Na coesão exofórica ou dêixis, faz-se referência a elemento externo ao texto, de sorte que
há a necessidade de contextualização para que se saiba exatamente do que se trata.
Veja o trecho seguinte.
Nesta semana, convém estarmos atentos, pois será alterado o sentido do trânsito de al-
gumas ruas e avenidas da nossa cidade. Trata-se de mudanças necessárias para melhorar o
deslocamento não só no centro comercial, mas também nas vias de acesso aos bairros da
zona norte e da zona oeste.
No exemplo apresentado, sem a adequada contextualização, com elementos externos ao
texto, não se pode dizer a quem supostamente se refere “estarmos”, ou qual é a “semana” ou ainda
de que cidade o texto trata para que se saiba qual é centro comercial, quais são os bairros etc.
Já na coesão referencial endofórica, utiliza-se um termo para indicar um elemento dentro
do próprio texto.
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2
Note que, em cada uma das indicações, emprega-se um pronome representativo da pessoa gramatical a que se refere, ou
seja, o raciocínio que se aplica ao pronome “este” deve ser extendido a suas variações (estes, esta, estas e isto), assim como
a forma de empregar “esse” deve ser aplicada também a suas variações (esses, essa, essas, isso)...
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ESSE >> o objeto está sob posse ou perto de QUEM RECEBE a frase
Isso aí é a passagem?
Essa bota está apertando seu pé?
AQUELE >> o objeto está distante do emissor e do receptor, portanto se trata do ASSUNTO da frase
Com relação às indicações temporais, há situações em que é possível haver oscilação entre o
emprego dos demonstrativos de segunda e terceira pessoa. Isso se dá em vista das dimensões
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ESSE >> refere-se a uma IDEIA JÁ PASSADA, JÁ APRESENTADA (referência endofórica anafórica)
Conseguiu? Não?
Então, certamente os apontamentos seguintes serão muito úteis para você.
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• Sempre que o termo o que e suas variações equivalem a aquilo que e suas variações,
o que se tem é um pronome demonstrativo (o e suas variações) seguido do pronome
relativo que.
Obs.: Nota: Em 1, “que” retoma (ou se refere a) “o”; em 2, “que” retoma (ou se refere a) “Os”;
em 3, “que” retoma (ou se refere a) “a”.
• Sempre que o termo o que equivaler a isso, será promone demosntrativo e retomará a
informação anteriormente apresentada.
Obs.: Nota: No exemplo, “o que” retoma a informação anterior, assim como “Isso”.
• Tal e semelhante também podem funcionar como pronomes demonstrativos.
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• A palavra mesmo (e variações), que normalmente funciona como pronome adjetivo (acom
panhando um substantivo), não deve ser utilizado em substituição a pronome pessoal
(normalmente ele e variações ou o oblíquo o e variações).
Dessa maneira, estão erradas as construções:
O funcionário solicitou o adiamento de suas férias. O mesmo foi, contudo, notificado de que
seu pedido era intempestivo.
O requerente foi colocado à disposição deste Regional pelo Ministério do Trabalho, tendo o
mesmo assumido todos os ônus pertinentes.
Escrevendo corretamente, teríamos as seguintes construções:
O funcionário solicitou o adiamento de suas férias. Ele foi, contudo, notificado de que seu pedido
era intempestivo.
O requerente foi colocado à disposição deste Regional pelo Ministério do Trabalho, tendo este
assumido todos os ônus pertinentes.
Obs.: Nota: São corretas as construções em que a palavra mesmo significando a mesma coisa.
Advérbio
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2. Locuções adverbiais
As locuções adverbiais são grupos de palavras com valor e emprego de advérbio, normal
mente são formadas por uma preposição com um substantivo. Diferentemente dos advérbios,
que apresentam as oito classificações apresentadas, as locuções adverbiais possuem inú
meras classificações, as quais dependem do sentido expresso no contexto. Vejamos alguns
exemplos a seguir.
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De vez em quando, ele está por perto, à tarde. (Tempo / lugar / tempo)
Diante do pai da moça, ele ficou totalmente sem jeito. (Lugar / modo)
Fique à vontade. (Modo)
Saiu às pressas. (Modo)
Estás de todo certo: eu perdi por completo a noção e comi em excesso! (Intensidade/intensidade/
intensidade)
Sem dúvida, irei à aprentação. (Afirmação)
De fato, não sei responder à pergunta. (Afirmação)
Com efeito, afirmo que, na realidade, minha intenção era outra. (Afirmação / afirmação)
Em hipótese alguma, deixarei você! (Negação)
De modo algum, você sairá com ele! (Negação)
Por acaso, você sabe de pronto o valor da minha conta? (Dúvida, modo)
Para a felicidade geral da família, ficarei para o jantar! (Finalidade)
Foi à França a negócios. (Lugar / finalidade)
Ele só ajudou o irmão por culpa. (Causa)
Com todo aquele calor, ele passou mal. (Causa)
Segundo o autor, o amor apresenta quatro dimensões. (Conformidade)
Tudo foi feito conforme as regras. (Conformidade)
Na dúvida, não ultrapasse. (Condição)
Sem diálogo, não há relação possível. (Condição)
Cheguei, apesar do trânsito intenso. (Concessão)
Mesmo doente, vim trabalhar. (Concessão)
Por meio da coleta de dados, chegamos a essa conclusão. (Meio)
Através do radar, eles perceberam o submarino inimigo. (Meio)
O cão foi morto a bala3. (Instrumento)
As cartas foram escritas a lápis, a caneta e a máquina. (Instrumento)
Quando Hagapito anda com ela, só falam de política. (Companhia / assunto)
Comprei a TV por mil reais, pois o preço foi reduzido em quarenta por cento. (Preço / quantidade)
3
Vale recordar que locuções adverbiais femininas de instrumento não recebem crase.
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Convém ressaltar que a natureza adverbial assumida pelos termos “rápido” e “baixo” torna tais
palavras invariáveis. Isso quer dizer que, se você estiver na dúvida acerca de determinada pa
lavra ser adjetivo ou advérbio, você deve forçar a flexão dos termos da frase. Se o termo objeto
da dúvida variar, será um adjetivo; se for invariável, trata-se de advérbio.
Testemos com os exemplos anteriores.
Elas chegaram rápido. (O termo “rápido” permaneceu invariável; logo, trata-se de advérbio.)
Todo o tempo, elas falaram baixo. (O termo “baixo” permaneceu invariável; logo, trata-se de advérbio.)
Agora, veja a frase seguinte e verifique a natureza do termo “nervoso”. Será ele um advérbio ou
um adjetivo?
A diretora chegou nervosa. (O termo “nervoso” aceitou variação para “nervosa”; trata-se, pois,
de adjetivo.)
2. Demandam especial atenção os vocábulos “caro” e “barato”. Esses termos são adjetivos
quando associados ao verbo ser ou outros verbos de ligação, situação na qual são variáveis.
Por outro lado, são advérbios se associados a verbos de ação (normalmente intransitivos);
portanto, invariáveis.
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Preposição
1. Classificação
2. Combinação e contração
As preposições a, de, per, em podem unir-se com outras palavras. Daí teremos:
a) Combinação – quando não há alteração fônica
ao (a+o), aonde (a+ onde).
b) Contração – quando ocorre alteração fônica
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Quando ocorre a contração de duas letras “a”, como é o caso dos dois primeiros exemplos,
tem-se o fenômeno da crase, que será estudado em uma unidade à parte.
3. Locução Prepositiva
Trata-se de grupo de palavras com valor e emprego de preposição: abaixo de, acima de,
atrás de, através de, antes de, depois de, a par de, de acordo com, em face de, por causa de,
devido a, para com, a fim de, à esquerda de, à frente de, à espera de, à disposição de, etc.
1. A palavra “a”, além de se ser preposição (que é palavra invariável), também pode ser artigo
definido feminino, pronome oblíquo átono, pronome demonstrativo (os três são variáveis) e,
naturalmente, pode ser substantivada.
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Uma das mais conhecidas histórias das Guerras Púnicas narra o confronto entre romanos e
fenícios na região de...
A instalação de pardais e de barreiras eletrônicas ao longo das rodovias intermunicipais dimi
nuiu as ocorrências de acidentes fatais.
3. Conforme afirmado, sujeitos de frases não podem vir regidos por preposição, por esse motivo,
evita-se a contração antes do núcleo do sujeito de verbos no infinitivo.
Conjunção
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Com frequência, encontram-se nas frases grupos de palavras com valor e emprego de
conjunção (para que, a fim de que, à proporção que, logo que, depois que etc.), elas são cha
madas de LOCUÇÕES CONJUNTIVAS.
As conjunções e as locuções conjuntivas classificam-se em coordenativas e subordinativas.
1. Conjunções Coordenativas
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2. Conjunções Subordinativas
As conjunções subordinativas ligam uma oração principal a uma oração subordinada com
o verbo fIexionado.
Classificam-se em:
a) Integrantes (são vazias de sentido, iniciam oração subordinada substantiva que com
pleta, integra estruturalmente a oração principal a que se associa): que, se.
Todos perceberam que você estava nervoso.
Ninguém sabia se você estava nervoso.
Aposto que você estava nervoso.
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b) Finais (indicam a finalidade para a qual se destina o fato da oração principal): para que,
a fim de que, de sorte que, de modo que, porque etc.
Foi embora logo, a fim de que ninguém o visse.
O futuro se nos oculta, para que nós o imaginemos.
c) Proporcionais (indicam simultaneidade de ocorrência de fatos): à medida que, à pro-
porção que, quanto mais...mais, ao passo que, enquanto etc.
A medida que se vive, mais se aprende.
Quanto mais se vive, mais se aprende.
d) Temporais (indicam em que tempo ocorreu o fato expresso na oração principal): quando,
mal, logo que, assim que, sempre que, depois que, desde que, enquanto, apenas etc.
Logo que saíram, a festa acabou.
Quando eu disse isso, ninguém acreditou.
e) Causais (indicam a causa do fato expresso pela oração principal): porque, porquanto,
visto que, pois que, como, já que, dado que, uma vez que, na medida em que, sendo que...
Como estava doente, não pôde sair.
A memória dos velhos é menos pronta porque o seu arquivo é muito extenso.
Não foi atendido sendo que fez o pedido fora do prazo.
f) Consecutivas (indicam a consequência do fato expresso pela oração principal): tão...
que, tal... que, tanto... que, de modo que, de forma que, de sorte que etc.
O menino correu tanto, que chegou cansado.
Ontem estive doente, de forma que não saí.
g) Conformativas (indicam relação de adequação ou conformidade com o fato expresso
pela oração principal): conforme, segundo, consoante, como.
As coisas não são como dizem.
Farei tudo conforme você pediu.
h) Comparativas (indicam uma relação de comparação – igualdade, inferioridade ou su
perioridade – entre os fatos expressos): (tão)... como/quanto, mais... (do) que, menos… (do)
que, assim como, tal qual, tal como etc.
O rapaz lutou como um leão.
A luz é mais veloz (do) que o som.
Nota: Conforme se observa no exemplo apresentado, o termo “do” é expletivo, ou seja,
pode ser dispensado sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido.
i) Condicionais (indicam uma condição sob a qual se realiza o fato expresso pela oração prin
cipal): se, caso, desde que, contanto que, salvo se, exceto se, sem que (=se não), a não ser que etc.
Comprarei o livro, desde que seja barato.
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1. As locuções de forma que, de modo que, de maneira que e de sorte que podem ser finais ou
consecutivas. A distinção é feita mediante a verificação do modo verbal: orações finais empre
gam verbo no subjuntivo e orações consecutiva, no indicativo.
Estudou de sorte que fosse aprovado. (O verbo no subjuntivo demonstra que se trata de oração final.)
Estudou de sorte que foi aprovado. (O verbo no indicativo demonstra que se trata de oração consecutiva.)
2. A conjunção enquanto pode ser temporal e proporcional (indicando simultaneidade).
Pensa nas horas de lazer enquanto está trabalhando. (temporal)
Enquanto subia as escadas, cansava-se. (proporcional)
3. A locução desde que pode ser temporal ou condicional. A distinção é feita mediante a verifi
cação do modo verbal: no contexto, a oração temporal emprega verbo no indicativo e a oração
condicional, no subjuntivo.
Ele está estranho desde que discutimos. (O verbo no indicativo demonstra que se trata de
oração temporal.)
Você sairá desde que arrume o quarto. (O verbo no subjuntivo demonstra que se trata de oração
condicional.)
4. Não confunda as locuções conjuntivas à medida que (proporcional) e na medida em que
(causal). Além disso, vale destacar que não existem estruturas misturadas dessas duas.
O medo aumentava à medida que chovia. (Certo, sentido proporcional.)
Ele não veio na medida em que está doente. (Certo, sentido causal.)
Ele não veio na medida que está doente. (Errado, a locução destacada não existe na gramática.)
5. Tome bastante cuidado com a conjunção como, já que ela pode apresentar quatro sentidos
diferentes.
Como previsto, irei à festa. (= conforme >> conformativa)
Como você pede, irei à festa. (= já que >> causal)
Como você, também irei à festa. (comparativa)
Tanto li o livro como assisti ao filme. (aditiva)
6. Tome bastante cuidado também com a conjunção se, visto que ela pode apresentar quatro
empregos diferentes.
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Interjeição
A interjeição é a palavra que exprime nossos estados emotivos. “É uma verdadeira pala
vra-frase, pela qual o sujeito falante, impregnado de emoção, procura exprimir seu estado psí
quico, num movimento súbito, em vez de se expressar por uma frase logicamente organizada.”
Vejamos alguns exemplos de interjeições.
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1. Locuções interjetivas
Expressão formada por mais de um vocábulo, com valor e emprego de interjeição: Com
os diabos! Ora bolas! Valha-me Deus! Raios te partam! Nossa Senhora! etc.
Verbo
1. Definição
Verbo é a palavra que exprime ação, estado ou fenômeno, indicando número, pessoa,
tempo, modo e voz.
a) 1.ª Conjugação – reúne todos os verbos terminados em “ar”: amar, desejar, olhar, es
perar, comprar...
b) 2.ª Conjugação – reúne todos os verbos terminados em “er”: vender, ser, ter, ver...
c) 3.ª Conjugação – reúne todos os verbos terminados em “ir”: ir, partir, perquirir, urgir, arguir...
Obs.: Nota: O verbo pôr não constitui conjugação à parte, sendo considerado como verbo
irregular da 2.ª conjugação, pois, no português arcaico, era POER.
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2.3. Tempos
São três:
a) Presente – faz referência a fatos que se passam no momento em que falamos.
eu estudo
b) Pretérito – faz em referência a fatos que se passam anteriormente ao momento em que falamos.
c) Futuro – faz referência a fatos que se passam posteriormente ao momento em que falamos.
2.4. Modos
São três:
a) Indicativo – é o modo que expressa um fato, uma certeza, uma realidade.
Aprenda os verbos.
Entre, por favor.
Não seja insolente!
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As três formas nominais acima, além de seu valor verbal, podem desempenhar funções de
nomes (daí a denominação formas nominais).
Verbo Radical
Amar Am
Vender Vend
Partir Part
b) Desinências – são formas mínimas que se juntam ao radical para constituir as flexões
do verbo, indicando pessoa e número, tempo e modo.
− Desinências número-pessoais - indicam o número (singular/plural) e a pessoa (1.ª /
2.ª / 3.ª). No quadro a seguir, destacam-se as desinências número-pessoais.
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Convém ainda acrescentar a ideia expressa por cada um dos tempos do modo indicativo.
Presente – apresenta um fato atual (que ocorre no momento da fala), uma verdade ou
um costume (ação reiterada).
Preste atenção, pois o professor fala sobre flexão verbal. (Fato atual)
O quadrado da hipotenusa é igual a soma dos quadrados dos catetos. (Verdade)
O diretor deve estar por aqui, já que são 9 horas e ele chega às 8 horas. (Costume)
4
Alguns verbos irregulares e alguns anômalos terminam em OU, a exemplo dos verbos ser, ir e estar: eu sou, eu vou, eu estou.
5
Alguns verbos irregulares e alguns anômalos terminam em NHA, a exemplo dos verbos ter, vir, pôr: eu tinha, eu vinha, eu punha.
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Gustavo Silva
Na aula passada, o professor disse que chegaria mais cedo para tirar dúvidas.
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Gramática
Classes Gramaticais
Gustavo Silva
eu amo (- o + e)
que eu ame que tu ames, que ele ame, que nós amemos, que vós ameis, que eles amem
eu vendo (- o + a)
que eu venda que tu vendas, que ele venda, que nós vendamos, que vós vendais, que
eles vendam
eu parto (- o + a)
que eu parta que tu partas, que ele parta, que nós partamos, que vós partais, que
eles partam
Esse procedimento é bastante útil sobretudo para verbos irregulares, visto que a irregu
laridade afeta a pessoa eu do Presente do Indicativo e, consequentemente, todo o Presente
do Subjuntivo. Vejamos, na sequência, o processo com os verbos irregulares caber, ouvir, ter,
ver e pôr.
eu caibo (- o + a)
que eu caiba que tu caibas, que ele caiba, que nós caibamos, que vós caibais, que
eles caibam
eu ouço (- o + a)
que eu ouça que tu ouças, que ele ouça, que nós ouçamos, que vós ouçais, que eles ouçam
eu tenho (- o + a)
que eu tenha que tu tenhas, que ele tenha, que nós tenhamos, que vós tenhais, que
eles tenham
eu vejo (- o + a)
que eu veja que tu vejas, que ele veja, que nós vejamos, que vós vejais, que eles vejam
eu ponho (- o + a)
que eu ponha que tu ponhas, que ele ponha, que nós ponhamos, que vós ponhais, que
eles ponham
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Gramática
Classes Gramaticais
Gustavo Silva
Fogem ao esquema acima os verbos SER, HAVER, IR, SABER, QUERER, DAR e ESTAR:
eu sou que eu seja
eu hei que eu haja
eu vou que eu vá
eu sei que eu saiba
eu quero que eu queira
eu dou que eu dê
eu estou que eu esteja
O verbo SER é único que constitui exceção para essa derivação, no Imperativo Afirmativo:
sê tu (e não: é tu) / sede vós (e não: soi vós)
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Classes Gramaticais
Gustavo Silva
Exemplificando:
Pretérito Perfeito >> eu vim, tu vieste, ele veio, nós viemos, vós viestes, eles VIERAM
a) VIERAM - M = VIERA = Pretérito mais-que-perfeito (encaixam-se agora as desinências
número-pessoais)
eu viera
tu vieras
ele viera
nós viéramos
vós viéreis
eles vieram
quando eu vier
quando tu vieres
quando ele vier
quando nós viermos
quando vós vierdes
quando eles vierem
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Classes Gramaticais
Gustavo Silva
se eu viesse
se tu viesses
se ele viesse
se nós viéssemos
se vós viésseis
se eles viessem
Convém atentar para os verbos TER, PÔR, VER e VIR e seus derivados sobretudo no futuro e no
pretérito imperfeito do subjuntivo.
Tais verbos são muito frequentemente objeto de indagação em provas de concurso.
a) Imperfeito do indicativo – toma-se a raiz do verbo (infinitivo - AR, - ER, - IR) e acrescen
ta-se AVA (1.ª conjugação) ou IA (2.ª e 3.ª conjugações). Vejamos.
6
O verbo reaver não é derivado do verbo ver, e sim de haver.
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Classes Gramaticais
Gustavo Silva
Fazem exceção SER (eu eRA., TER (eu tinha), VIR (eu vinha) e PÔR (eu punha).
eu era tinha vinha punha
tu eras tinhas vinhas punhas
ele era tinha vinha punha
nós éramos tínhamos vínhamos púnhamos
vós éreis tínheis vínheis púnheis
eles eram tinham vinham punham
b) Futuros do indicativo - são formados pelo infinitivo somado às terminações do verbo haver.
• Futuro do Pretérito = Infinitivo(-R) + RIA
• Futuro do Presente = Infinitivo(-R) + REI
amaria amarei
amarias amarás
amaria amará
amaríamos amaremos
amaríeis amareis
amariam amarão
Os verbos FAZER, DIZER e TRAZER perdem o “ze” no futuro do presente e do pretérito: farei,
faria / direi, diria / trarei, traria.
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c) Formas Nominais
• Gerúndio – retira-se o “R” final do infinitivo e acrescenta-se a terminação “NDO”
• Particípio – substitui-se a terminação “AR” por “ADO” (1.ª conjugação) ou “ER” e “IR” por
“IDO” (2.ª e 3.ª conjugações).
• Infinitivo – sendo impessoal, é o verbo na forma primitiva; sendo pessoal é acrescido das
desinências número-pessoais (as mesmas do futuro do subjuntivo).
− impessoal: amar, dar, vender, ler, partir, ir
− pessoal: amar, amares, amar, amarmos, amardes, amarem
Em suma, eis o que temos referentemente a tempos primitivos e seus respectivos derivados.
Presente do subjuntivo
Presente do indicativo Imperativo afirmativo
Imperativo negativo
Pretérito mais-que-perfeito do indicativo
Pretérito perfeito do indicativo Futuro do subjuntivo
Pretérito Imperfeito do subjuntivo
Pretérito Imperfeito do indicativo
Futuro do pretérito do indicativo
Infinitivo
Futuro do presente do indicativo
Formas nominais (gerúndio, particípio, infinitivo pessoal)
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c) Verbo anômalo – é verbo irregular que apresenta, na sua conjugação, radicais primários
diferentes: ser e ir (eu sou, tu és, eu era, eu fui, eu serei, eu vou, eu ia, eu fui, eu irei, que vós vades).
d) Verbo auxiliar – é aquele que ajuda na conjugação dos tempos compostos, na forma
ção da voz passiva e de outras locuções verbais. Os verbos mais usados como auxiliares são
TER, HAVER, SER e ESTAR.
Eu tenho estudado.
Eu havia escondido.
Ele é amado.
Tu estás acompanhado.
Eles ficaram cercados.
Eu tenho de partir.
Ela tornará a escrever.
Ele deixou de sair
Nós costumávamos ficar
e) Verbo abundante – é aquele que apresenta duas ou três formas de igual valor; a abun
dância ocorre principalmente no particípio, que nessa situação, possuirá uma forma regular
(terminada em ADO/IDO) e uma irregular. Vejamos exemplos no quadro a seguir.
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1. Emprega-se a forma regular (matado, soltado, entregado), com os auxiliares TER e HAVER e
a forma irregular (morto, solto, entregue), com os verbos SER, ESTAR, FICAR:
2. Conquanto existam os particípios regular e irregular dos verbos ganhar, pagar e gastar, há
preferência pelas formas irregulares ganho, pago e gasto.
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3. O verbo pegar, apesar de possuir também dois particípios, preferivelmente deve adotar pegado.
4. Há verbos que só possuem particípio irregular: abrir (aberto), cobrir (coberto), dizer (dito),
escrever (escrito), fazer (feito), ver (visto), vir (vindo), pôr (posto).
Há ainda outros verbos abundantes na língua portuguesa, entre os quais podemos des
tacar os seguintes:
Haver – pres. indic.: hei, hás, há, havemos (ou hemos), haveis (ou heis), hão.
Ir – pres. indic.: vou, vais, vai, vamos (ou imos), ides (is é forma antiga), vão.
Querer e requerer – pres. indic.: quero, queres, quer (ou quere), queremos, quereis, querem;
requeiro, requeres, requer (ou requere), requeremos, requereis, requerem.
Verbos em -zer e -zir – no imperativo, têm dupla forma na 2.ª pessoa do singular: diz ou
dize tu; traduz ou traduze tu; traz ou traze tu.
f) Verbo defectivo – é aquele que, durante a sua conjugação, não apresenta todas as
formas: abolir, banir, colorir, demolir, falir, precaver-se, reaver, remir etc.
Quando necessário, podemos suprir a lacuna de um verbo defectivo por outro que lhe é
sinônimo ou por locução verbal: eu me acautelo (para precaver-se); eu me redimo (para remir),
eu estou falindo etc.
6. Correlação Verbal
A correlação verbal é a harmonia, a articulação que deve haver entre tempos e modos dos
verbos componentes de um período. De maneira geral, quanto mais diversos forem os tempos
e modos dos verbos presentes em uma frase, maior a chance de a frase ficar desarmônica.
Veja o exemplo a seguir.
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Percebeu como a própria sonoridade da frase já denuncia que alguma coisa está fora do
lugar? Isso ocorre em vista da ausência da correlação verbal, uma vez que os verbos apre
sentados na frase destoam entre si: “sugiro” está no presente do indicativo; “partíssemos” se
encontra no pretérito imperfeito do modo subjuntivo; “será”, no futuro de presente do indicativo.
A harmonização dos verbos entre si sugere certa aproximação entre os tempos, ainda
que pertençam a modos diferentes: presente tende a se correlacionar com presente; pretérito,
com pretérito; futuro, com futuro.
Eis a mesma frase, mas com respeito à correlação verbal.
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b) Terminados em IAR – são regulares, exceto mediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar,
cujas formas rizotônicas são conjugadas, no presente do indicativo e derivados, como se
terminassem em ear.
Vejamos a conjugação de criar:
c) Mobiliar
Pres. indic.: mobílio, mobílias, mobília, mobiliamos, mobiliais, mobíliam.
Pres. subj.: mobílie, mobílies, mobílie, mobiliemos, mobilieis, mobíliem.
Obs.: Nota: Tal verbo é regular na escrita e irregular na pronúncia (o i grifado é tônico), pois
dos verbos em -iliar é o único que assim se pronuncia. Os outros têm a sílaba tônica -li:
auxilio, reconcilio, filio, retalio. Há ainda as variantes mobilhar e mobilar (esta última,
forma lusitana), que fazem respectivamente mobilho, mobilhas (...) e mobilo, mobilas
etc. Evite-se, porém, o emprego da forma lusitana.
d) Caber
Pres. ind.: caibo, cabes, cabe, cabemos, cabeis, cabem.
Pret. perf. ind.: coube, coubeste, coube, coubemos, coubestes, couberam.
e) Crer
Pres. indic.: creio, crês, crê, cremos, credes, creem.
Pret. perf. ind.: cri, creste, creu, cremos, crestes, creram.
Assim se conjuga o composto descrer.
f) Dizer
Indic. pres.: digo, dizes, diz, dizemos, dizeis, dizem.
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Obs.: Nota: Os verbos terminados em ZER e ZIR perdem o e final na 3.ª pessoa do singular do
imperativo afirmativo (o que não é obrigatório), quando o Z não é precedido de consoante.
Ex.: diz(e) tu
Obs.: Nota: Esse verbo, que significa abastecer, providenciar, conjuga-se como ver nos dois
presentes e nos dois imperativos. Nas demais formas é regular como vender.
i) Querer
Indic. pres.: quero, queres, quer, queremos, quereis, querem.
Pret. perf.: quis, quiseste, quis, quisemos, quisestes, quiseram.
Subj. pres.: queira, queiras, queira, queiramos, queirais, queiram.
j) Valer
Indic. pres.: valho, vales, vale, valemos, valeis, valem.
Subj. pres.: valha, valhas, valha, valhamos, valhais, valham.
Nos outros tempos é regular.
Assim se conjuga equivaler.
k) Ver
Indic. Pres.: vejo, vês, vê, vemos, vedes, veem.
Pret. Perf.: vi, viste, viu, vimos, vistes, viram.
Subj. Fut.: vir, vires, vir, virmos, virdes, virem.
Particípio: visto.
Como ver se conjugam: prever, antever, entrever, rever.
l) Vir
Indic. pres.: venho, vens, vem, vimos, vindes, vêm.
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Classes Gramaticais
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7. Vozes do Verbo
Você consegue identificar, na tirinha, duas ocorrências de verbo na voz ativa e duas de
verbo na voz passiva?
a) Voz ativa – forma verbal que indica que o sujeito pratica a ação verbal (= sujeito agente).
b) Voz passiva – forma verbal que indica que o sujeito sofre a ação verbal (= sujeito
paciente).
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Classes Gramaticais
Gustavo Silva
A voz passiva pode ser analítica (formada com uma flexão do verbo ser seguida de um parti
cípio) e sintética ou pronominal (formada com o verbo acompanhado do pronome se, que se
chama, no caso, pronome apassivador).
O dinheiro foi guardado. = voz passiva analítica (ser + particípio)
Guardou-se o dinheiro. = voz passiva sintética ou pronominal (se = pronome apassivador)
Há autores que também registram voz passiva analítica com as sequências estar + particípio
e ficar + particípio.
Ele está acompanhado pelos pais. (= Ele é acompanhado pelos pais.)
A casa ficou cercada por policiais. (= A casa foi cercada por policiais.)
c) Voz reflexiva – forma verbal que indica que o sujeito, ao mesmo tempo, age e recebe a
ação verbal. (= sujeito agente e paciente). Necessariamente a voz reflexiva é construída com
o auxílio de pronome oblíquo átono, que apropriadamente é denominado pronome reflexivo
e se apresenta associado à ideia de “a mim mesmo”, “a ti mesmo”, “a si mesmo” etc.
A voz reflexiva, no plural, pode assumir sentido de reciprocidade. Nesse contexto, o pronome
passa a ser chamado de pronome reflexivo recíproco ou tão somente pronome recíproco, cujo
sentido se associa a “um ao outro” ou “uns aos outros”.
Eles se cumprimentam friamente. (Eles cumprimentaram um ao outro friamente.)
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Classes Gramaticais
Gustavo Silva
4. Acrescenta-se, na voz passiva, logo antes do verbo principal o auxiliar ser, que deve
respeitar o tempo e o modo do verbo (principal) da voz ativa.
Vejamos exemplos.
Costumam ser propostas alterações estruturais. (O verbo ser “sai” e devolve seu infinitivo para propor.)
Costumam-se propor alterações estruturais.
Deve estar sendo realizada a tarefa agora. (O verbo ser “sai” e devolve seu gerúndio para realizar.)
Deve estar se realizando a tarefa agora.
Podem-se tentar outras possibilidades. (O verbo ser “entra”, tomando para si o infinitivo de “tentar”.)
Podem ser tentadas outras possibilidades.
Tinham-se concluídas as análises. (O verbo ser “entra”, tomando para si o partícípio de “concluídas”.)
Tinham sido concluídad as análises
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Gramática
Classes Gramaticais
Gustavo Silva
Provocação inicial: Há duas ocorrências da palavra “que” na charge. Você consegue iden
tificar a natureza morfológica de ambas? (Resposta ao final desta seção.)
Não sei se você percebeu, mas a palavra QUE apareceu em vários momentos da nossa
exposição acerca das classses de palavras. Isso ocorre em vista do fato de tal palavra apre
sentar inúmeras classificações morfológicas.
Vejamos, a seguir, as mais importantes delas.
1. Pronome relativo
Não concordo com a atitude que ele tomou. (Não concordo com a atitude a qual ele tomou.)
Os direitos por que luto são legítimos. (Os direitos pelos quais luto são legítimos.)
Introduz uma oração subordinada substantiva, a qual pode ser substituída pelo pronome ISSO.
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Gramática
Classes Gramaticais
Gustavo Silva
Não possui função sintática, serve tão somente como recurso expressivo. Em vista disso,
pode ser omitida sem prejuízo à correção gramatical e ao sentido da frase. Vale ainda destacar
que ela pode se apresentar antecedida do verbo ser.
4. Preposição acidental
Temos que tomar cuidado com essa palavra. (= Temos de tomar cuidado com essa palavra.)
Há que estudar bastante a gramática. (= Há de estudar bastante a gramática.)
5. Pronome interrogativo
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6. Pronome indefinido
7. Advérbio
8. Substantivo
Sempre antecedido de um determinante, que pode ser artigo, adjetivo, pronome ou numeral.
Tratando-se um monossílabo tônico terminado em e, recebe acento circunflexo.
9. Interjeição
Equivale a pois, porque, apresentando-se após uma oração com verbo no modo imperativo.
Não vá por ali, que é perigoso. (= Não vá por ali, pois é perigoso.)
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RESUMO
Substantivo
• Identificação do substantivo, que costuma ser o núcleo das funções sintáticas.
• Natureza coletiva dos termos milhão, bilhão, maioria, minoria, parte etc. e a implicação
que isso pode ter na concordância.
Adjetivo
• Identificação do adjetivo e sua distinção em relação ao substantivo.
• Reconhecimento das funções sintáticas do adjetivo (predicativo e adjunto adnominal).
Artigo
• Identificação do artigo e sua capacidade de transformar, se necessário, uma palavra em
substantivo.
Pronome
• Identificação e distinção ente os pronomes pessoais, pronomes indefinidos, pronomes
interrogativos, pronomes possessivos, pronomes relativos e pronomes demonstrativos.
• Cuidado com a diferença semântica entre “todo” e “todo o”.
• Cuidado para não se confundirem certos pronomes indefinidos com advérbios.
• Uso facultativo de artigo definido antes dos possessivos adjetivos.
• Emprego dos relativos que, o qual e variações, quem, onde e cujo.
• Emprego dos pronomes demonstrativos no processo de coesão referencial.
Advérbio
• Identificação do advérbio e sua distinção em relação a adjetivos e certos pronomes
indefinidos.
• Reconhecimento da função sintática única dos advérbios e das locuções adverbiais:
adjuntos adverbiais.
Preposição
• Identificação das preposições (infelizmente, precisamos memorizá-las) e distinção da
preposição A com relação ao artigo, ao pronome pessoal e ao pronome demosntrativo A.
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Conjunção
• Identificação das conjunções (infelizmente precisamos memorizar a maior quantidade
possível de todos os grupos).
• Atenção para as conjunções cujo sentido muda de acordo com o contexto em que ela é
empregada, sobretudo estas: e, pois, mas, desde que, como, se, não obstante.
Verbos
• Identificação dos tempos e modos verbais, bem como a ideia que expressam.
• Atenção para a flexão do verbo ser, visto que é a mais complexa.
• Atenção para os verbos ter, pôr, ver e vir e seus derivados, sobretudo no futuro do sub
juntivo e no pretérito imperfeito do subjuntivo.
• Atenção para a correlação verbal.
• Atenção para identificação da voz passiva (ser + particípio) e para as mudanças de voz
verbal.
Palavra que
• Identificação e distinção sobretudo do pronome relativo, conjunção integrante, partícula
expletiva e preposição acidental.
Fique atento, pois os tópicos elencados costumam ter um pouco mais de peso, visto que
são os mais abordados em provas de concurso. Por outro lado, obviamente você deve ser
dedicar a saber sempre o máximo possível sobre as classes de palavras de sorte a progres
sivamente aprofundar seus conhecimentos.
Prepare-se para responder, agora, 200 questões de MORFOLOGIA. Recomendo que res
ponda a todas, confira o gabarito e, no final, leia o comentário daqueles itens os quais você
errou. Por fim, faça uma boa revisão.
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QUESTÕES DE CONCURSO
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a) Dispusessem.
b) Dispossem.
c) Disporiam.
d) Dispuserem.
e) Disporem.
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As formas verbais existisse (l. 09), seria (l. 09) e inclui (l.15) estão conjugadas, respectivamente, no
a) presente do subjuntivo, no futuro do pretérito e no presente do indicativo.
b) pretérito imperfeito do subjuntivo, no futuro do pretérito e no pretérito perfeito do indicativo.
c) pretérito imperfeito do subjuntivo, no futuro do pretérito e no presente do indicativo.
d) futuro do subjuntivo, no pretérito imperfeito do indicativo e no presente do indicativo.
e) presente do subjuntivo, no pretérito imperfeito do indicativo e no presente do indicativo.
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Formas verbais como “reiterou” (linha 26) e “colocou” (linha 28), empregadas no texto, são
exemplos do
a) pretérito imperfeito do indicativo.
b) pretérito perfeito do indicativo.
c) pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
d) pretérito imperfeito do subjuntivo.
e) futuro do presente do indicativo.
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d) foi.
e) houvesse sido.
No texto, a forma verbal “seja” está no modo subjuntivo e foi empregada em uma oração
que expressa
a) desejo.
b) dúvida.
c) condição.
d) surpresa.
e) concessão.
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d) há de entrar.
e) entraria.
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As palavras “serão” (linha 13) e “terão” (linha 14) são verbos que indicam futuro.
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060. (QUADRIX/2020/CRB-1/BIBLIOTECÁRIO-FISCAL)
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As formas verbais “compõem” (linha 27) e “participem” (linha 29) estão flexionadas no mesmo
tempo e modo verbais.
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A substituição da forma verbal “seja” (l.3) por é manteria a coerência e a correção gramati
cal do texto.
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A substituição das formas verbais “é” (ℓ.14) e “deve” (ℓ.16) por seja e deva, respectivamente,
não alteraria a correção gramatical do texto.
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vão enfrentar para manter uma relação saudável e positiva entre empresas e colaboradores e
garantir, ainda, a produtividade do negócio. E no meio de tudo isso, a tecnologia mais uma vez
surge como a viabilizadora de bons resultados.
O primeiro desafio do RH é demonstrar segurança em um mundo de incertezas. É fundamental
que toda a comunicação da companhia com seus colaboradores seja feita de maneira clara,
precisa e sem hesitação, para evitar dúvidas e ansiedades, transmitindo-se segurança às equi
pes de trabalho. Nesse sentido, uma plataforma digital workplace, a famosa intranet, é uma
ferramenta indispensável para sustentar uma comunicação de fato eficiente.
Não há mais espaço para um modelo de trabalho independente e não colaborativo nas organizações,
depois de quase dois anos de mudanças profundas nas relações de trabalho. Se o RH não dá as
respostas certas no tempo certo, os gestores tendem a agir sozinhos em busca de soluções para
seus desafios de atração e retenção de talentos. O resultado é uma desvalorização da área de recur
sos humanos, que é um dos pilares para a produtividade e sustentabilidade de qualquer empresa.
O suporte da tecnologia ganha um papel cada vez mais estratégico para apoiar a tomada de
decisão, que precisa ser cada vez mais humanizada. Não se trata de usar a tecnologia para
automatizar e otimizar processos em uma estrutura “robotizada”, mas de ampliar o uso de ferra
mentas que humanizem as relações a partir de dados mais ricos e informações mais completas
e valiosas, para buscar o melhor tanto para os colaboradores quanto para a própria empresa.
No segundo período do quarto parágrafo, o trecho introduzido pela conjunção “mas” tem sentido
aditivo, o que se confirma pelo emprego do advérbio de negação no início do período.
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das notícias recebidas na guerra é contraditória, uma parte ainda maior é falsa e a maior parte
de todas é incerta. Em suma, a maioria das notícias é falsa, e o medo do ser humano reforça
a mentira e a inverdade. As pessoas conscientes que seguem as insinuações alheias tendem
a permanecer indecisas no lugar; acreditam ter encontrado as circunstâncias distintas do que
imaginavam. Na guerra, tudo é incerto, e os cálculos devem ser feitos com meras grandezas
variáveis. Eles direcionam a observação apenas para magnitudes materiais, enquanto todo o
ato de guerra está imbuído de forças e efeitos espirituais”.
No segundo período do segundo parágrafo do texto, o vocábulo “Contudo” introduz uma ressalva.
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Mantendo-se a correção gramatical do texto, o termo “caso” (ℓ.6) poderia ser substituído por se.
A expressão “Ainda que” (ℓ.36) poderia ser substituída por Embora, sem alteração dos sentidos
e da correção gramatical do texto.
A supressão do vocábulo “do”, em “Mais do que isso” (ℓ. 5 e 6), comprometeria a coesão e a
correção gramatical do texto.
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081. (QUADRIX/2021/CRA-BA/ADMINISTRADOR)
A oração introduzida pela conjunção “Como” (linha 33) expressa uma causa no período.
083. (QUADRIX/2021/CREMESE/MÉDICO)
A conjunção “portanto” (linha 19) introduz uma conclusão no período em que aparece.
084. (QUADRIX/2020/CFO-DF/ADMINISTRADOR)
A conjunção “mas” (linha 14) está empregada, no período, com sentido adversativo.
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A oração introduzida pela conjunção “porque” (linha 18) expressa, no texto, uma
a) consequência.
b) conclusão.
c) causa.
d) finalidade.
e) oposição.
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a) explicação.
b) consequência.
c) oposição.
d) comparação.
e) alternativa.
A conjunção “mas” (linha 44) poderia ser substituída, no texto, correta e coerentemente, por
a) com tudo.
b) entretanto.
c) portanto.
d) conquanto.
e) embora.
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a) causa.
b) conformidade.
c) condição.
d) concessão.
e) consequência.
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Na linha 23, a palavra “intrínsecas” é um termo adjetivo que concorda com o vocábulo “profun
das”, o qual, por sua vez, é empregado, no período, como substantivo, o que se comprova pela
anteposição do artigo “as”, em “as profundas”.
O vocábulo “num” (l.9) é formado pela contração da preposição em com o numeral um.
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O vocábulo “o” (linha 1) e o termo “as” (linha 3) pertencem a classes de palavras distintas.
No trecho “o que é, o que pensa, o que quer” (linha 18), o vocábulo “o” corresponde a um pro
nome demonstrativo.
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Os vocábulos “O” (linha 15) e “o” (linha 16) recebem classificação morfológica distinta.
112. (QUADRIX/2019/CRF/SE/ADMINISTRADOR)
113. (QUADRIX/2019/CRA-PA/ADMINISTRADOR)
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c) Edifício.
d) Avião
140. (QUADRIX/2022/CRC-AC/CONTADOR)
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a) verbo.
b) adjetivo.
c) advérbio de instrumento.
d) substantivo.
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c) o nome genérico que se dá a um mesmo grupo de seres ou de objetos. Costuma vir em letra
minúscula.
d) o nome que se dá especificamente a um (ou alguns) indivíduo(s) ou objeto(s) de um grupo de
seres ou de objetos, identificando-os em relação ao todo do grupo e tornando-os inconfundíveis.
Costuma vir em letra maiúscula.
e) Nenhuma das alternativas anteriores.
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c) pronomes possessivos
d) pronomes reflexivos
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GABARITO
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GABARITO COMENTADO
Decore: ação anterior a outra ocorrida no passado = pretérito mais-que-perfeito. Nesse caso, a
locução verbal “tinha ido” está no pretérito mais-que-perfeito composto do modo indicativo, no
qual é formado pelos verbos auxiliares TINHA ou HAVIA mais o particípio do verbo principal.
a) Certa.
b) Pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
c) Pretérito perfeito do modo indicativo.
d) Gerúndio.
e) Pretérito imperfeito do modo indicativo.
Letra a.
O pretérito perfeito do indicativo transmite a ideia de uma ação que se inicia e se finaliza no
passado. Isso ocorre com os verbos “Acabou”, “Aprendi”, “assimilei” e “senti”. Por outro lado,
a forma verbal DIZIA está flexionada no pretérito imperfeito do modo indicativo, em que se ex
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pressa uma ação interrompida/não concluída no passado. Um macete para você reconhecer o
pretérito imperfeito do modo indicativo é por meio das terminações verbais: ia, va, inha e era.
a) Pretérito perfeito do modo indicativo.
b) Pretérito perfeito do modo indicativo.
c) Pretérito perfeito do modo indicativo.
d) Certa. Pretérito imperfeito do modo indicativo.
e) Pretérito perfeito do modo indicativo.
Letra d.
A palavra “falar” foi substantivada pelo artigo “o”, processo conhecido como derivação imprópria,
em que ocorre a mudança na classe de palavras. Certamente, ao analisar o vocábulo “falar”
isoladamente, podemos dizer que é VERBO, mas, no contexto em destaque, temos “o seu falar”,
ou seja, um substantivo.
a) Certa. Falar = substantivo. (Derivação imprópria)
b) Afirmou = verbo flexionado no pretérito perfeito do modo indicativo.
c) Caminhar = verbo no infinitivo.
d) Arrumar = verbo no infinitivo.
e) Penso = verbo flexionado no presente do modo indicativo.
Letra a.
O enunciado solicita um verbo empregado no particípio, ou seja, que tenha as terminações ADO
ou IDO. Isso ocorre com a forma verbal REGISTRADO.
a) Gerúndio.
b) Certa. Particípio.
c) Enviavam = não está empregado na forma nominal.
d) Fossem = não está empregado na forma nominal.
e) Tentou = não está empregado na forma nominal.
Por fim, vamos revisar as formas nominais do verbo:
Infinitivo = R
Particípio =ADO/IDO
Gerúndio = NDO
Letra b.
O pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo ocorre por meio das locuções TINHA ou HAVIA
+ PARTICÍPIO do verbo principal.
a) Certa.
b) Errada.
c) Errada.
d) Errada.
Letra a.
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No enunciado, a forma verbal “estivesse” está flexionada no pretérito imperfeito do modo sub
juntivo. Assim, procura-se um verbo empregado no mesmo modo. Isso ocorre com o termo
“esteja”, pois se trata do verbo ESTAR flexionado no presente do modo subjuntivo.
Presente do subjuntivo
que eu esteja
que tu estejas
que ele esteja
que nós estejamos
que vós estejais
que eles estejam
a) Faríamos = futuro do pretérito do modo indicativo.
b) Certa. Presente do subjuntivo.
c) Era = pretérito imperfeito do modo indicativo e Acreditara = pretérito mais-que-perfeito
simples do modo indicativo.
d) Leremos = futuro do presente do modo indicativo.
e) Ficávamos = pretérito imperfeito do modo indicativo.
Letra b.
Procura-se o verbo que NÃO está no infinitivo. Aliás, uma ótima oportunidade para relembrar
as terminações do infinitivo: AR,ER ou IR. (Amar, comer,dormir)
a) Infinitivo.
b) Infinitivo.
c) Certa. “Queremos” está flexionado no presente do modo indicativo.
d) Infinitivo.
Letra c.
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Pretérito Imperfeito
Eu fazia, tu fazias, ele fazia, nós fazíamos, vós fazíeis, eles faziam.
Pretérito Perfeito
Eu fiz, tu fizeste, ele fez, nós fizemos, vós fizestes, eles fizeram.
Pretérito Mais-que-perfeito
Eu fizera, tu fizeras, ele fizera, nós fizéramos, vós fizéreis, eles fizeram.
Futuro do Presente
Eu farei, tu farás, ele fará, nós faremos, vós fareis, eles farão.
Futuro do Pretérito
Eu faria, tu farias, ele faria, nós faríamos, vós faríeis, eles fariam.
No enunciado, temos o verbo FARÁ, o qual está flexionado no futuro do presente. Nesse tempo
verbal, as terminações são: rá, rás, rei e rão. (Fará, farás, farei, farão...)
a) Certa.
b) Faço.
c) Faria.
d) Fiz.
Letra a.
O = artigo
piloto = substantivo
cometia – verbo
suicídio = substantivo
para = preposição
garantir = verbo
o = artigo
sucesso = substantivo
do = aglutinação da preposição “de” + artigo “o”
ataque = substantivo.
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a) Errada.
b) Certa.
c) Errada.
d) Errada.
e) Errada.
Letra b.
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d) Certa.
e) Errada.
Letra d.
Estimula = indica uma ação real que ocorre no presente. Por isso, a forma verbal em questão
está flexionada no presente do modo indicativo.
Eu estimulo
Tu estimulas
Ele estimula
Nós estimulamos
Vós estimulais
Eles estimulam
Aproveitem e fortaleçam = verbos empregados no presente do modo subjuntivo.
que eu aproveite
que tua proveites
que ele aproveite
que nós aproveitemos
que vós aproveiteis
que eles aproveitem
que eu fortaleça
que tu fortaleças
que ele fortaleça
que nós fortaleçamos
que vós fortaleçais
que eles fortaleçam
a) Certa.
b) Errada.
c) Errada.
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d) Errada.
e) Errada.
Letra a.
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Vamos lembrar, futuros servidores, que o pretérito imperfeito do modo indicativo expressa uma
ação interrompida ou não finalizada no passado. Suas terminações são: ia, va, inha ou era.
a) Chamam = presente do indicativo.
b) Certa.
c) Chamariam = futuro do pretérito do modo indicativo.
d) Chamarão = futuro do presente do modo indicativo.
Letra b.
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Você = pronome.
Deve = verbo auxiliar.
Sorrir = verbo principal no infinitivo.
Sempre ´= advérbio.
Você indentificará o infinitivo por meio das terminações AR,ER ou IR.
a) Certa.
b) Errada.
c) Errada.
d) Errada.
Letra a.
O futuro do pretérito é o único tempo verbal dentro do modo indicativo que não indica certeza,
mas sim possibilidade, desejo ou dúvida.
Eu teria
Tu terias
Ele teria
Nós teríamos
Vós teríeis
Eles teriam
a) Errada.
b) Errada.
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c) Errada.
d) Certa.
Letra d.
Eu queria
Tu querias
Ele queria
Nós queríamos
Vós queríeis
Eles queriam
Portanto, o verbo “queriam” está flexionado no pretérito imperfeito do modo indicativo. Para
fins de conhecimento, as bancas, às vezes, buscam confundir o candidato afirmando que
“queriam” está no futuro do pretérito. Isso é falso.
Eu quereria
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Tu quererias
Ele quereria
Nós quereríamos
Vós quereríeis
Eles quereriam
Logo...
Queriam = pretérito imperfeito.
Quereriam = futuro do pretérito.
a) Errada.
b) Errada.
c) Certa.
d) Errada.
Letra c.
Quando o enunciado mencionar “fato anterior a outro fato passado”, teremos o pretérito mais
-que-perfeito do modo indicativo, o qual possui a terminação RA.
a) Pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
b) Pretérito perfeito do modo indicativo.
c) Pretérito imperfeito do modo indicativo.
d) Presente do modo indicativo.
e) Certa.
Letra e.
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Pretérito Imperfeito
se eu dispusessese
tu dispusessesse
ele dispusessese
nós dispuséssemos
se vós dispusésseisse
eles dispusessem
a) Certa.
b) Errada.
c) Futuro do pretérito.
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d) Futuro do subjuntivo.
e) Infinitivo pessoal.
Letra a.
Você já sabe que a locução verbal “tinha percebido” está no pretérito mais-que-perfeito composto
do modo indicativo e pode ser substituída pela pretérito mais-que-perfeito simples “percebera”.
a) Pretérito imperfeito do modo indicativo.
b) Certa.
c) Pretérito perfeito do modo indicativo.
d) Futuro do pretérito.
e) Presente do modo indicativo.
Letra b.
Cuidado!
Aqui, há uma questão de altíssimo nível. Primeiro, você deve saber que o GERÚNDIO se trata
de uma das formas nominais do verbo, assim como o infinitivo e o particípio. Além disso, o
gerúndio expressa uma ação simultânea, ou seja, ao mesmo tempo. No dia a dia, ele é utiliza
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do de maneira equivocada, sobretudo, para fazer referência ao tempo futuro. Exemplo: Estarei
encaminhando para o setor responsável. Veja que essa frase está errada. Não se usa gerúndio
para fazer menção ao futuro. Nesse caso, redija “Encaminharei para o setor responsável.”
a) Há ideia de futuro. Por isso, não se usa o gerúndio. O correto seria: “Seu pai ficou doente
na terça e morreu no domingo.”
b) Ocorre uma relação de causa e consequência, isto é, não ocorre simultaneidade. Logo, o
melhor seria: “Caiu um raio na mata e incendiou muitas árvores.”
c) Há noção de futuro. Dessa forma, não se usa o gerúndio. O ideal seria: “Dormiu um pouco
e levantou-se depois.”
d) Existe relação com o futuro. Por esse motivo, não se usa o gerúndio. O correto seria: “Entrou
na sala e deitou-se logo no sofá.”
e) Certa. Subiu e cantou ao mesmo tempo.
Letra e.
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a) Presente.
b) Pretérito perfeito.
c) Pretérito imperfeito.
d) Futuro do presente.
São terminações do futuro do presente: rá, rás, rei, rão.Logo, “irá” está no futuro do presente do
modo indicativo.
a) Errada.
b) Errada.
c) Errada.
d) Certa.
Letra d.
c) Pretérito mais que perfeito do indicativo para indicar uma ação passada que ocorreu antes
de outra, também no passado.
d) Pretérito Perfeito do Indicativo para indicar que a ação verbal aconteceu num determinado
momento do passado, tendo o seu início e o seu fim no passado.
e) Pretérito Imperfeito do Indicativo para indicar uma ação anterior ao momento da fala e que,
no tempo passado a que pertence, não foi finalizada.
Pretérito Perfeito
Eu espalhei
Tu espalhaste
Ele espalhou
Nós espalhamos
Vós espalhastes
Eles espalharam
a) Errada.
b) Certa.
c) Errada.
d) Errada.
Letra b.
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A forma verbal “aconteceu” expressa uma ação que se iniciou e se finalizou no passado. Assim,
esse verbo está no pretérito perfeito do modo indicativo.
a) Errada.
b) Certa.
c) Errada.
d) Errada.
Letra b.
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a) infinitivo e particípio.
b) particípio e gerúndio.
c) gerúndio e infinitivo.
d) infinitivo e gerúndio.
Deixar = infinitivo.
Sabendo = gerúndio.
a) Errada.
b) Errada.
c) Errada.
d) Certa.
Letra d.
A forma verbal “saíra” está flexionada no pretérito mais-que-perfeito SIMPLES do modo indicativo
e pode ser substituída pela forma composta: tinha ou havia + o particípio do verbo principal.
Assim, saíra por tinha saído mantém a correção gramatical do texto.
a) Errada.
b) Errada.
c) Certa.
d) Errada.
e) Errada.
Letra c.
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Presente do indicativo
Eu guardo
Tu guardas
Ele guarda
Nós guardamos
Vós guardais
Eles guardam
a) Errada.
b) Errada.
c) Errada.
d) Certa.
Letra d.
As formas verbais existisse (l. 09), seria (l. 09) e inclui (l.15) estão conjugadas, respectivamente, no
a) presente do subjuntivo, no futuro do pretérito e no presente do indicativo.
b) pretérito imperfeito do subjuntivo, no futuro do pretérito e no pretérito perfeito do indicativo.
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A forma verbal “previra” tem a terminação RA, ou seja, está flexionada no pretérito mais-que-per
feito SIMPLES do modo indicativo e pode ser substituída pela forma composta: tinha previsto
ou havia previsto.
a) Errada.
b) Errada.
c) Certa.
d) Errada.
e) Errada.
Letra c.
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A forma verbal “comportem” expressa ordem e por isso está empregada no modo imperativo
afirmativo.
a) Errada.
b) Certa.
c) Errada.
d) Errada.
e) Errada.
Letra b.
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Formas verbais como “reiterou” (linha 26) e “colocou” (linha 28), empregadas no texto, são
exemplos do
a) pretérito imperfeito do indicativo.
b) pretérito perfeito do indicativo.
c) pretérito mais-que-perfeito do indicativo.
d) pretérito imperfeito do subjuntivo.
e) futuro do presente do indicativo.
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Esta é o tipo de questão que é tão fácil que você chega a acreditar que é pegadinha. Há = verbo HAVER.
a) Errada.
b) Errada.
c) Errada.
d) Errada.
e) Certa.
Letra e.
Obs.: Numa locução verbal, o verbo principal estará na sua forma nominal: infinitivo, parti
cípio ou gerúndio.
a) Errada.
b) Certa.
c) Errada.
d) Errada.
e) Errada.
Letra b.
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Em regra, teremos a substituição da forma COMPOSTA pela forma SIMPLES dentro do pretérito
mais-que-perfeito do modo indicativo. Ou seja, “tinha instalado” por “instalara”.
a) Certa.
b) Pretérito imperfeito do modo indicativo.
c) Pretérito Perfeito do modo indicativo.
d) Pretérito imperfeito do modo subjuntivo.
e) Futuro do pretérito.
Letra a.
Em tese, teremos a substituição duma forma COMPOSTA por outra forma COMPOSTA dentro
do pretérito mais-que-perfeito do modo indicativo. Ou seja, “havia sido” por “tinha sido”.
a) Errada.
b) Certa.
c) Errada.
d) Errada.
e) Errada.
Letra b.
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A forma verbal “Fora” está empregada no pretérito mais-que-perfeito SIMPLES do modo indi
cativo e pode ser substituída pelas formas compostas: tinha sido ou havia sido sem prejuízo
para o texto.
a) Errada.
b) Errada.
c) Certa.
d) Errada.
e) Errada.
Letra c.
No texto, a forma verbal “seja” está no modo subjuntivo e foi empregada em uma oração
que expressa
a) desejo.
b) dúvida.
c) condição.
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d) surpresa.
e) concessão.
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c) Pleonasmo.
d) Hiato.
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A forma verbal “dependesse” está empregada no pretérito imperfeito do subjuntivo, modo verbal
o qual indica hipótese, desejo ou dúvida.
a) Errada.
b) Errada.
c) Certa.
d) Errada.
Letra c.
A forma verbal “potencializa” indica uma ação pontual no presente. Logo, está flexionada no
presente do modo indicativo.
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a) Errada.
b) Errada.
c) Certa.
d) Errada.
Letra c.
Na linha 3, o advérbio “talvez” ratifica o modo subjuntivo presente no verbo comece. Por outro
lado, a forma verbal “reconhece” expressa certeza, já que está flexionada no presente do modo
indicativo. Ou seja, embora ambos pertençam ao mesmo tempo, o modo verbal é diferente.
Errado.
As palavras “serão” (linha 13) e “terão” (linha 14) são verbos que indicam futuro.
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Ambos os verbos estão no futuro do presente do modo indicativo, em que as terminações ver
bais são: rão, rei, rá, rás.
Certo.
Os verbos “teriam” e “poderiam” estão no futuro do pretérito, tempo verbal que expressa supo
sições, possibilidades, dúvidas.
Certo.
Ocorre uma mudança de “fora” por “tinha sido”, ou seja, do pretérito mais-que-perfeito SIMPLES
para o COMPOSTO.
Certo.
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A locução verbal “vai produzir” indica futuro e poderia ser substituída por PRODUZIRÁ (futuro
do presente). O erro da questão está na palavra “produzira”, a qual se encontra no pretérito
mais-que-perfeito.
Errado.
Quase...
O correto seria “vêm apontando”. Faltou apenas o acento diferencial, já que ambas as locuções
expressam fatos frequentes no presente.
Errado.
Ambas as locuções verbais expressam ações que se iniciaram no passado e têm duração
no presente.
Certo.
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060. (QUADRIX/2020/CRB-1/BIBLIOTECÁRIO-FISCAL)
As formas verbais “compõem” (linha 27) e “participem” (linha 29) estão flexionadas no mesmo
tempo e modo verbais.
O sentido muda!
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Em “busca por busque” ocorre a mudança do presente do indicativo para o presente do subjunti
vo. Isso preserva a correção, mas modifica o sentido, pois passamos da certeza para incerteza.
Certo.
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Ocorre uma correlação verbal entre o futuro do pretérito do modo indicativo e o pretérito im
perfeito do modo subjuntivo.
Certo.
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A substituição da forma verbal “seja” (l.3) por é manteria a coerência e a correção gramati
cal do texto.
Ocorre a mudança do presente do subjuntivo para o presente do indicativo. Isso preserva a cor
reção e a coerência, mas muda o sentido. O item é verdadeiro, pois não menciona a semântica.
Certo.
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A substituição das formas verbais “é” (ℓ.14) e “deve” (ℓ.16) por seja e deva, respectivamente,
não alteraria a correção gramatical do texto.
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Renascimento. Contudo, com a ampliação das relações comerciais decorrentes das grandes
navegações, o crescimento urbano, o advento da indústria, a ascensão da burguesia como
classe política — por meio de revoluções como a inglesa (1640-1668) e a francesa (1789-1799)
—, o sistema político começou a ser pensado de forma diferente.
No segundo parágrafo, o emprego de “Contudo” indica que as informações do segundo período
expressam adversidade em relação às ideias apresentadas no primeiro período.
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A conjunção MAS empregada acima é adversativa. Cuidado para não confundir isso. Veja
o esquema:
Mas = adversativo.
Mas também = aditivo.
Errado.
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variáveis. Eles direcionam a observação apenas para magnitudes materiais, enquanto todo o
ato de guerra está imbuído de forças e efeitos espirituais”.
No segundo período do segundo parágrafo do texto, o vocábulo “Contudo” introduz uma ressalva.
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terrestre são usados para combater as alterações climáticas e as tecnologias ecológicas contri
buem para a existência de cidades mais limpas.
Ao passo que essas inovações se tornam mais importantes, a necessidade de atenuar o fosso
tecnológico é mais urgente.
No último parágrafo, a expressão “Ao passo que” estabelece uma relação de proporcionalidade
entre as orações que formam o período
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A expressão “Não obstante” pode ser adversativa (verbo no indicativo) ou concessiva (verbo
no subjuntivo)
Não obstante – adversativo = Entretanto
Não obstante – concessivo = Embora
Não obstante, essa irrealidade é a única realidade a ser captada e possuída por nós, que “vive
mos em discurso como o peixe na água”.
Ou seja
Entretanto, essa irrealidade é a única realidade a ser captada e possuída por nós, que “vivemos
em discurso como o peixe na água”.
Certo.
Mantendo-se a correção gramatical do texto, o termo “caso” (ℓ.6) poderia ser substituído por se.
A conjunção “caso” é condicional e o termo “se” pode ser condicional, causal o integrante. A
troca de um pelo outro pode ocorrer, desde haja modificação no verbo. Perceba que o enuncia
do não menciona tal modificação. Veja um exemplo simples: “Caso você limpe a casa, poderá
sair.” – reescritura: “Se você limpar a casa, poderá sair.”
Errado.
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A expressão “Ainda que” (ℓ.36) poderia ser substituída por Embora, sem alteração dos sentidos
e da correção gramatical do texto.
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A supressão do vocábulo “do”, em “Mais do que isso” (ℓ. 5 e 6), comprometeria a coesão e a
correção gramatical do texto.
081. (QUADRIX/2021/CRA-BA/ADMINISTRADOR)
A oração introduzida pela conjunção “Como” (linha 33) expressa uma causa no período.
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083. (QUADRIX/2021/CREMESE/MÉDICO)
A conjunção “portanto” (linha 19) introduz uma conclusão no período em que aparece.
A conjunção PORTANTO é conclusiva, assim como: Desse modo, Dessa forma, Logo, Assim,
Destarte, Dessarte...
Certo.
084. (QUADRIX/2020/CFO-DF/ADMINISTRADOR)
A conjunção “mas” (linha 14) está empregada, no período, com sentido adversativo.
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Mas = adversativo
Mas também = aditivo.
Na linha 14, temos “mas também” como sentido aditivo.
Errado.
Mas = adversativo
Mas também = aditivo.
Na linha 13, temos “mas também” como sentido aditivo.
Errado.
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Entre vírgulas e precedido de verbo, o “pois” terá valor conclusivo. Logo, “pois” = “portanto”.
Letra a.
A oração introduzida pela conjunção “porque” (linha 18) expressa, no texto, uma
a) consequência.
b) conclusão.
c) causa.
d) finalidade.
e) oposição.
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Causa: a nossa língua incorporou inúmeros elementos de línguas e dialetos indígemas e afri
canos diversos.
Consequência: não falamos mais como lá falam os portugueses.
Letra c.
Na linha 6, o termo “mas” tem valor adversativo e expressa oposição, contraste ou ressalva.
Letra c.
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A conjunção “mas” (linha 44) poderia ser substituída, no texto, correta e coerentemente, por
a) com tudo.
b) entretanto.
c) portanto.
d) conquanto.
e) embora.
A conjunção MAS é adversativa e pode ser susbtituída por outra adversativa, como o “entretanto”.
a) Não é adversativo.
b) Certa.
c) Conclusivo.
d) Concessivo.
e) Concessivo.
Letra b.
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A conjunção “e” tem natureza aditiva, mas pode ser empregada com outros valores.
Valor aditivo – “e” = “assim como”
Valor adversativo “e” = “mas”
Valor conclusivo “e” = “portanto”
a) Aditivo.
b) Aditivo.
c) Aditivo.
d) Aditivo.
e) Certa. Valor adversativo. “Cheguei cansado e (mas) feliz.
Letra e.
A oração supracitada está encabeçada pela conjunção EMBORA, a qual tem valor concessivo.
Letra d.
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O vocábulo “Ademais”, extremamente utilizado na redação, tem valor aditivo e visa acrescentar
uma nova informação.
Letra c.
A locução conjuntiva “No entanto” tem valor adversativo e pode ser substituída por “Ainda assim”.
a) Concessivo.
b) Adicional.
c) Certa.
d) Conclusivo.
e) Enfático.
Letra c.
A conjunção MAS tem valor adversativo e pode ser substituída por TODAVIA, que também pos
sui o mesmo valor semântico.
a) Concessivo.
b) Conclusivo.
c) Explicativo.
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d) Certa.
e) Conclusivo.
Letra d.
A expressão “Desde que” tem valor condicional. Em casos excepcionais, poderá ter valor temporal.
Letra e.
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Esta é uma exceção: o termo “e” com valor adversativo. “E” = “MAS”
“Ela gritava, mas seus gritos não faziam sentido.”
Letra a.
O primeiro MAS é adversativo e expressa oposição; e o segundo é aditivo, já que está na relação
MAS TAMBÉM.
Letra d.
No contexto acima, a conjunção QUANDO tem valor temporal e equivale a “assim que”.
Letra a.
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Na linha 23, a palavra “intrínsecas” é um termo adjetivo que concorda com o vocábulo “profun
das”, o qual, por sua vez, é empregado, no período, como substantivo, o que se comprova pela
anteposição do artigo “as”, em “as profundas”.
O vocábulo profundas é um adjetivo e concorda com violações. O artigo “as”, por sua vez, não
determina a palavra “profundas”, mas sim o termo “violações”, o qual concentra as ligações.
Errado.
O termo “O” classifica-se como artigo definido masculino, já que determina o substantivo “sar
gento”. Curiosamente, o segundo “o” é um pronome oblíquo átono.
Errado.
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O vocábulo “num” (l.9) é formado pela contração da preposição em com o numeral um.
O vocábulo “o” (linha 1) e o termo “as” (linha 3) pertencem a classes de palavras distintas.
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No trecho “o que é, o que pensa, o que quer” (linha 18), o vocábulo “o” corresponde a um pro
nome demonstrativo.
Certo.
O vocábulo “os” é um artigo definido; já a palavra “o”, que está ligada ao verbo forjaram, é um
pronome oblíquo átono.
Errado.
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obrigatórias, o chamado direito positivo. Mas o vocábulo direito é usado também para o curso
de Direito, a assim chamada “ciência do Direito”. Numa terceira acepção, a palavra designa
os direitos de cada um de nós, chamados de direitos subjetivos, pois somos os sujeitos, os
titulares, desses direitos.
Todos os vocábulos em destaque exercem o mesmo papel morfológico.
Os vocábulos “O” (linha 15) e “o” (linha 16) recebem classificação morfológica distinta.
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112. (QUADRIX/2019/CRF/SE/ADMINISTRADOR)
113. (QUADRIX/2019/CRA-PA/ADMINISTRADOR)
Errado.
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O substantivo é uma classe de palavras, a qual, geralmente, vem acompanhada de outras pala
vras, as quais a determinam. Daí dizermos que ela frequentemente se encontra acompanhado
de determinantes.
O artigo é a classe de palavra variável que interfere na extensão semântica de outra classe de
palavras. Pode-se afirmar que ela serve para destacar de uma classe um ou mais indivíduos.
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O numeral é a palavra variável que, acompanhando ou substituindo uma outra classe de pala
vras, transmite uma noção de quantidade ou de ordem numérica.
O verbo pode ser flexionado em modo, tempo, número e pessoa, isto é, a palavra variável que
apresenta o maior número de flexões na língua portuguesa.
Letra a.
Balconista = nome/substantivo.
Inultilmente = advérbio de modo.
Médica = adjetivo (característica da receita)
Letra e.
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Em “os atrai” o termo “os” é um pronome oblíquo átono e funciona como complemento verbal.
Já em “os que”, o elemento “os” equivale “aqueles” e classifica-se como pronome demonstrativo.
Letra b.
Moro em São Paulo e assisto frequentemente às partidas do meu time no estádio do Pacaembu.
No próximo ano, servirei ao exército.
A preposição é uma exigência verbal ou nominal.
Quem mora, mora em...
Quem assiste, assiste a...
Quem serve, serve a...
Letra d.
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Um = artigo indefinido.
O = artigo definido.
Questão autoexplicativa.
Letra c.
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No enunciado, o termo “a” está entre dois verbos e será classificado como preposição.
a) Artigo.
b) Artigo ou pronome demonstrativo a depender do gramático.
c) Artigo.
d) Certa. Preposição.
Letra d.
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Observe que o enunciado trata a respeito do processo de derivação imprópria, ou seja, da mu
dança de classe gramatical e, neste caso, do adjetivo para o substantivo.
a) Geniais = adjetivo.
b) Ridículo = adjetivo.
c) Sonoros = adjetivo.
d) Certa. Pobres = naturalmente um adjetivo, mas a presença do artigo que o antecede o
transforma em substantivo.
e) Intelecto = substantivo.
Letra d.
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Questão fácil. O termo “casais” é um substantivo, pois se trata de um nome e, também, está
determinado pelo artigo “os”.
Letra a.
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a) Ideal = substantivo.
b) Certa.
c) Incentivo = substantivo.
d) Futuro = adjetivo.
Letra b.
O artigo “O” substantivou a palavra gingar, a qual deixou de ser verbo e passou a ser substantivo.
Letra a.
O vocábulo “estudar” foi substantivado devido à presente do artigo “O”. Esse processo é cha
mado de derivação imprópria, já que ocorreu a mudança na classe de palavra, neste caso, de
verbo para substantivo.
Letra e.
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a) Certa. O substantivo GERENTE não sofre variação de gênero, pois ele é uniforme.
b) Duque – Duquesa
c) Campeão - Campeã
d) Diretor – Diretora
Letra a.
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Substantivo abstrato é aquele que só existe na dependência de outro ser, diferente do concreto
que é um termo independente. Só ocorre gingado se alguem gingar.
a) Certa.
b) Concreto.
c) Concreto.
d) Concreto.
Letra a.
O = artigo
menino = substantivo
comprou = verbo
uma = artigo
bicicleta = substantivo.
Letra a.
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O termo “estrangeiro” é um substantivo, pois está precedido por um artigo. Em “no”, temos
preposição EM + artigo O.
Letra d.
140. (QUADRIX/2022/CRC-AC/CONTADOR)
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Outra maneira de ocorrer o processo de derivação imprópria é por meio dos pronomes adjetivos.
No texto, o pronome “nosso” substantiva a palavra “olhar”.
Letra d.
O termo “palavrão” não significa palavra grande, mas sim um termo pejorativo.
Letra b.
a) Cardume = peixes.
b) Revoada = aves.
c) Certa. Vara = porcos.
d) Cáfila = camelos. = camelos.
e) Matilha = cães.
Letra c.
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a) Vara = porcos.
b) Cardume = peixes.
c) Certa. Cáfila = camelos.
d) Matilha = cães.
e) Revoada = aves.
Letra c.
Seja no mundo real ou imaginário, o substantivo concreto é aquela que não depende de outro
ser para existir. Assim, dizemos que ele é independente.
Letra a.
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Todos os termos em destaque são substantivos sobrecomuns, pois possuem uma única forma
para os dois gêneros.
OBS: Substantivo Epiceno: apresentam somente um gênero e faz referência aos animais, por
exemplo: elefante macho e elefante fêmea.
Substantivo Comum de Dois Gêneros: faz referência aos dois gêneros sendo identificados por
meio do artigo que o acompanha, por exemplo: o artista; a artista.
Letra a.
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c) espécie
d) saudade
O artigo “O” substantivou a palavra “porquê”, processo o qual chamamos de derivação imprópria.
Letra c.
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O substantivo próprio é o nome de uma entidade específica. Em regra, ele vem sempre com a
inicial maiúscula.
Letra c.
O substantivo comum tem caráter genérico e, em regra, possui a inicial minúscula. Logo, “área”
é substantivo comum.
Letra c.
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a) Preposição.
b) Advérbio.
c) Substantivo.
d) Pronome.
O substantivo abstrato é aquele que se existe na dependência de um ser. Neste caso, só haverá
importância se alguém se importar.
Letra a.
A palavra “quê”, acentuada e precedida de artigo, será um substantivo. Esse processo é cha
mado de derivação imprópria.
Letra c.
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a) “Até os bondes, que mereciam a minha confiança, deram para sair dos trilhos.” – pronome
possessivo.
b) “E assim continuaremos a quebrar a cabeça com estes enigmas cotidianos.” – pronome
demonstrativo.
c) “A observação do presente leva-nos até a descer dos exemplos do passado (...)” – pronome
pessoal oblíquo.
d) “Os homens têm complicado tanto o mecanismo da vida que já ninguém tem certeza de
nada (...)” – pronome relativo.
O pronome “ninguém” é indefinido. São pronomes indefinidos: nenhum, ninguém, certo, todo,
qualquer, muito, algum.
Letra d.
A palavra QUE entre dois verbos será preposição acidental e equivale a “de”. Portanto, “Tenho
que pagar” ou “Tenho de pagar” são formas corretas.
Letra d.
Os pronomes “meu” e “seu” indicam posse. São pronomes possessivos: meu, teu, seu, nosso,
vosso, seus.
Letra c.
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No enunciado, temos o pronome “nossos”, que é possessivo. Então, procuramos por outro
pronome que indica posse.
a) Tudo e bastante são indefinidos.
b) Ela = pronome pessoal do caso reto.
c) Naquela = pronome demontrativo
d) Certa. Sua = pronome possessivo feminino singular.
Letra d.
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Letra b.
Os pronomes “o, a, os, as” são oblíquos átonos quando acompanham verbos e exercem função
de complemento verbal direto.
Letra b.
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Letra c.
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Letra a.
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O “que” será pronome indefinido quando acompanhar um substantivo. Assim, exercerá função
sintática de adjunto adnominal, podendo aparecer também em unidades exclamaticas.
Letra c.
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c) pronome
d) numeral
Conquistou = verbo
Muitas = pronome indefinido
Riquezas = substantivo
Na vida = locução adverbial.
Letra c.
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d) O fato é que centenas de pessoas com deficiência, no Brasil, diariamente, são ignoradas por
diversos setores da sociedade.
e) Há uma necessidade de que haja ações concretas na solução das questões de acessibilidade
para a garantia da inclusão das pessoas com deficiência.
Em “mas nada indica que...” o elemento QUE é uma conjunção subordinativa integrante. Ou
seja, “mas nada indica isso...”. Assim, procuramos pelo item que não seja conjunção integrante.
a) É inadmissível ISSO.
b) Certa. Há vários órgãos do governo os quais... (pronome relativo)
c) A Constituição assegura ISSO.
d) O fato é ISSO...
e) Há uma necessidade DISSO.
Letra b.
Gustavo Silva
Professor da SEDF. Professor de cursos para concursos e da rede privada. Formado em Letras – Português
com especialização em alfabetização e letramento.
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