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enfrentamentos das
pessoas com doenças raras
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Apresentação
Olá, aluna(o)!
Bons estudos!
OBJETIVO
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Ao nos questionarmos sobre as diversas características de uma pessoa,
podemos refletir que os indivíduos não possuem uma identidade única, mas são
uma intersecção entre muitas identidades e lugares sociais de pertencimento,
que atribuem reconhecimento ou discriminação.
O uso da expressão “especial” pode ser identificado como um símbolo
de exaltação, que retira da pessoa as possibilidades de ter reconhecidos seus
direitos, nos seus limites, nas suas necessidades de apoio e cuidado, enfim, em
suas fragilidades e forças.
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Há em comum entre as doenças raras e as deficiências esse sentimento
prolongado de “viver com e conviver” como uma característica da existência, que
não tem como marca a “cura”.
Há também outro ponto comum: o viver enfrentando as barreiras da
sociedade que se dão em função da falta de acessibilidade física, mas também
do acesso aos recursos necessários para viver com qualidade, garantindo vida e
satisfação como direito. As barreiras vêm também do desconhecimento que leva
ao preconceito e à discriminação, as chamadas barreiras atitudinais.
Vamos lembrar a definição de deficiência que está na Convenção
Internacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência7?
IMPORTANTE
REFLETINDO
Mas como enfrentar esse processo? Você sabia que ele tem um nome?
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Sim! E esse processo se chama idealização. Podemos enfrentar o processo
de idealização assumindo criticamente que a sociedade não pode reduzir uma
existência humana a um só aspecto, no qual a diferença fica tão ressaltada que
desumaniza.
Por ser mulher, pelo sexismo. Por ser negra, pelo racismo.
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Com isso em mente, é relevante lembrar das frases que o movimento das
Associações de Pessoas e Familiares com Doenças Raras criou e que buscam
afirmar a identidade e a existência sem idealizar:
“Ser raro é ser muitos, ser raro é ser forte, ser raro é ter orgulho de sê-lo.”
“Não escolhemos ter uma doença rara.”
“As diferenças nos tornam únicos.”
“Juntos somos mais.”
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Considerações Finais
Até a próxima!
1. PINTO, Márcia et al. Cuidado complexo, custo elevado e perda de renda: o que não
é raro para as famílias de crianças e adolescentes com condições de saúde raras.
Cadernos de Saúde Pública, v. 35, p. e00180218, 2019.
8. BRASIL, Câmara dos Deputados. Lei n.º 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui
a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com
Deficiência). Diário Oficial da União, p. 2–2, 2015.
COMO CITAR ESTE MATERIAL
MOREIRA, Martha Cristina Nunes. Necessidades e enfrentamentos das pessoas
com doenças raras. In: GRUPO SAITE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO.
Capacitação e Informação em Doenças Raras. Famílias raras e Mães atípicas:
apoio após o diagnóstico. São Luís: Grupo SAITE; UFMA, 2022.