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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

TEMA
Resolução de Exercícios do Trabalho 1

Geonevia Sepecha Mponda-Codigo: 708191947

Curso: Português
Disciplina: Habilidades de Vida e
Reproductiva, Género e HIV-SIDA
Ano de Frequência: 2º Ano

Tete, Abril de 2020

Índice
1
1. Introdução 3

2. Desenvolvimento..........................................................................................................................4

Baixa auto-estima 4

O significado de igualdade de género e equidade de género 4

A árvore da cultura 5

Caso Ivandro do Exercício 6

Componentes dos direitos sexuais e reprodutivos 8

3. Conclusão...................................................................................................................................10

4. Referências Bibliográficas..........................................................................................................11

1. Introdução

2
A sexualidade humana representa o conjunto de comportamentos que concernem à satisfação da
necessidade e do desejo sexual. Igualmente a outros primatas, os seres humanos utilizam a
excitação sexual para fins reprodutivos e para a manutenção de vínculos sociais, mas agregam o
gozo e o prazer próprio e do outro.

A consideração e o respeito às crenças e valores religiosos são vitais para a integralidade da


assistência à saúde. O objectivo deste estudo foi descrever os princípios religiosos e as
orientações no âmbito da sexualidade e reprodução, fornecidos pela Igreja católica.

2. Desenvolvimento
3
1.a) Ficar ofendido ao receber críticas é um indicador de baixa auto-estima. Explique porque.

A baixa autoestima pode fazer com que alguém sinta-se incapaz, triste e inseguro de si mesmo e
no faz. Portanto, Ter a autoestima baixa é o resultado de atitudes repetidas que não te deixam
orgulhoso de si mesmo.

O principal motivo para que as críticas afetem negativamente, no final das contas, é um problema
de insegurança. A falta de autoestima por si só já seria um problema e não um efeito de outras
questões. Por isso, um estado de ânimo e mental pouco favorecido acaba provocando uma má
imagem pessoal. Quando uma pessoa não está confortável consigo mesma refuta, esconde ou
nega as críticas que são feitas pelos demais.

A conclusão lógica é que melhorar a auto estima é aumentar, na sua vida, a quantidade de
atitudes que te deixam orgulhoso de si mesmo.

b) Não fazer coisas contra a sua vontade, para agradar aos outros e ser aceite no grupo
demosta que você tem auto-estima. Explique porque.

O termo autoestima é definida como “qualidade de quem se valoriza, se contenta com seu modo
de ser e demonstra confiança em seus atos e julgamentos” (Houaiss, Villar & Franco, 2001/2015.
p.106).

Sob a perspectiva da Análise do Comportamento, segundo Guilhardi (2013), a autoestima é um


sentimento, produto de contingências de reforçamento positivo de origem social. Ao serem
emitidos, comportamentos de autoestima produzem reforços positivos sociais generalizados ou
minimizam, retardam ou eliminam reforços negativos sociais generalizados para quem os emite.
Uma pessoa com boa autoestima aprende a discriminar a sua capacidade de emitir
comportamentos que produzam consequências reforçadoras para ela.

2. O que significa igualdade de género e o que significa equidade de género? Ilustre com
exemplos.

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R: Igualdade de gêneros significa que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e
deveres. Também conhecida como igualdade sexual, esta é considerada a base para a construção
de uma sociedade livre de preconceitos e discriminações.

Por exemplo, o homem e a mulher desemparem o cargo de chefia, portanto, todos têm os mesmos
direitos perante a lei. Pois, todos têm a capacidade de exercer as mesmas funções.

Equidade de gênero estamos falando de justiça, de oportunidades iguais independentemente do


gênero. Partindo de um pressuposto de que todas não são iguais, as oportunidades são diferentes
para homens e mulheres, assim como para àquelas que são negras, de classe baixa ou com mais
idade.

3. Primeiro, preenche as partes invisíveis, na árvore da cultura, dando um exemplo dos


valores, dos conceitos, das normas de uma atitude que diga respeito a homens e mulheres.
Pensa no que a cultura diz / ensina sobre o homem/ a mulher.

A cultura é o conjunto de conhecimentos, crenças, artes, normas morais e costumes e muitos


outros hábitos e capacidades adquiridos pelos homens, em suas relações, como membros da
sociedade.

Se para os rapazes significa um conjunto de elementos que têm a ver com o respeito pelos mais
velhos, formas de saudação, algumas proibições (como entrar no quarto dos pais), para as
raparigas o respeito significa isso também e para além disso, principalmente obediência ao
marido e conformidade com diferentes formas de violência. Uma rapariga que tenha sido sujeita
aos ritos é preparada para servir. Este serviço vai desde a realização dos trabalhos domésticos,
principalmente aquele que está directamente relacionado com o bem-estar dos homens (como
cozinhar e preparar a água do banho), até à obrigação de pedir autorização do parceiro para o
exercício de qualquer actividade. As raparigas aprendem a não ter escolha, a subordinar os seus
desejos, como estudar ou trabalhar fora de casa, à vontade do companheiro.

Segundo, dá exemplos da parte visível da cultura: exemplos, para comportamentos de homem /


mulher e de ritos / cerimónias.

Os ritos de iniciação são instituições culturais. Portanto, é comum afirmar-se que são
constituintes dos direitos culturais, que são uma das importantes dimensões dos direitos humanos.
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As instituições culturais organizam os lugares e os papéis e as funções sociais que cada um deve
ocupar na sociedade. Nesse sentido, a cultura é determinante para a construção das identidades
sociais. Isto é, numa determinada cultura as pessoas aprendem a reconhecer-se e a reconhecerem
os outros em termos de partilha de representações e práticas, desde a forma como se
cumprimentam, como mostram hospitalidade, como partilham uma refeição e, para ir mais a
fundo, como pensam acerca da vida, do amor e da amizade.

Isto significa, em primeiro lugar, que os direitos culturais devem ser respeitados e protegidos, e,
em segundo lugar, devem ser vistos em articulação com os direitos universais que são uma
conquista de toda a humanidade. Todos os direitos culturais que contenham em si discriminação
subordinam-se aos direitos que consagram a igualdade entre todas as pessoas.

Quando estudamos os ritos de iniciação constatámos que pelo que ensinam e pelo modo como
são transmitidas as aprendizagens, as crianças do sexo feminino e do sexo masculino aprendem a
distinguirem-se e a adoptar práticas que lhes condicionam o acesso a direitos. Ou seja, os ritos de
iniciação têm uma primeira função que é de formar identidades, de nos dizer o que está certo e
errado no nosso comportamento. Neste sentido, os ritos são apresentados como verdades que não
podemos questionar sob pena de estarmos a violar “a nossa cultura”.

4. O que as duas afirmações a seguir mostram da igualdade de género na vida sexual e


reprodutiva.

O conceito de Direitos e Saúde Sexual e Reprodutiva, refere-se a um estado de bem-estar


completo a nível físico, mental e social (não somente a ausência de doença) no que diz respeito à
vida sexual e reprodutiva. A saúde reprodutiva aparece, assim, com a implicação de que todas as
pessoas têm o direito a uma vida sexual satisfatória, a par e passo com a possibilidade de decidir
de forma livre constituir ou não família, o espaçamento e o momento das gravidezes, estar livre
de todas as formas de discriminação e violência com base no género, acesso a métodos de
contracepção modernos, a cuidados de saúde materna e planeamento familiar essencial para a
redução dos casos de IVG (interrupção voluntária da gravidez), mas também a prevenção de
infecções sexualmente transmissíveis e acesso ao aborto em condições de legalidade e segurança.
Inclui-se, assim, na ideia de saúde e direitos sexuais e reprodutivos o direito à informação e ao
acesso a métodos de planeamento familiar da sua escolha de forma eficiente e acessível. A esta

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definição associam-se direitos associados, como o direito à integridade física, à escolha em
contracepção, ao respeito da identidade sexual ou à educação sexual holística, entre outros.

5. Suponha que você é pai/mãe do Ivandro. Responde as perguntas: Porque é que o Ivandro
está nesta situação?

O Ivandro destaca-se como uma pessoa com baixa autoestima, no que diz respeito ao seu Direitos
e Saúde Sexual e Reprodutiva.

O que é que você podia ter feito, como pai/mãe, para isso não acontecer?

Logo na fase de adolescência falaria com ele sobre Saúde Sexual e Reprodutiva pars abster-se de
qualquer consequência do género.

O que é que aconselha para fazer agora?

Aconselharia ao Ivandro a praticar o sexo seguro e que fizesse o teste de HIV, visto que ele
envolveu-se com muitas mulheres.

Qual será a posição da Igreja Católica a cerca do comportamento sexual do Ivandro?

Segundo o ensino da Igreja, a importância atribuída à conservação da castidade feminina e


masculina até o casamento, a proibição do uso de métodos contraceptivos que não sejam naturais
e a consideração do aborto, como atentado à vida, foi salientada. O posicionamento contrário em
relação à utilização de recursos não naturais para a geração da vida foi claramente explicitado.

A igreja é contrária ao sexo antes do casamento, aos métodos contraceptivos, ao aborto, à


concepção assistida e à fecundação in vitro. Sentimentos devem ser orientados pela consciência,
inteligência, valores humanos; não basta a sexualidade enquanto genitalidade, é preciso que haja
fundamentos mais sólidos ; dever e o prazer devem andar juntos para que a vida não corra riscos
como o aborto ... fé e razão devem caminhar juntas. Estímulo à reflexão, o problema não é o ato
sexual, mas, suas consequências; oriento para que não sigam apenas a paixão e o desejo.

6. Quais são os quatro componentes dos direitos sexuais e reprodutivos?

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Igualdade e equidade entre homens e mulheres, Saúde reproductiva e sexual, Tomada de decisão
e Segurança sexual e reproductiva.

7. Para as quatro fases da infecção com o HIV, caracterize o comportamento do CD4 e da


carga viral e os sintomas.

1ª Fase: infecção primária – nas primeiras 12 semanas, depois da infecção, ocorre uma
propagação rápida do HIV, mas o sistema de defesa consegue controlar e diminuir a carga viral
(quantidade de vírus). O teste de HIV ainda pode ser negativo, mas o portador já pode transmitir
o vírus a outra pessoa.

2ª Fase: fase latente, sem sintomas clínicos, e cuja duração varia entre 2 e 10 anos. A carga viral
continua baixa e, depois, aumenta, lentamente. As células CD4 diminuem lentamente, o teste do
HIV é positivo.

3ª Fase: Na fase sintomática, aparecem as doenças oportunistas, as células CD4 diminuem e a


carga viral aumenta.

4ª Fase: É já o SIDA. As células CD4 diminuem ainda mais, e a carga viral aumenta. Nesta fase
terminal, o teste de HIV pode, por vezes, ser negativo, devido à falta de resposta imunológica
(anticorpos).

Contagem das células CD4 (T4): O HIV exerce largamente o seu efeito no sistema
imunológico, destruindo as células CD4 (ex. Células T, ou ajudantes das células T), que são as
células, que ajudam o corpo a lutar contra infecções. A contagem normal das CD4 varia de 600 a
2.000 células/mm3. Geralmente diz-se que uma pessoa tem SIDA, quando a quantidade do CD4
cai para 200 ou abaixo disso. A contagem do CD4 é um dos marcadores mais valiosos e
importantes do estado da imunidade de uma pessoa com HIV/SIDA.

Carga viral do HIV: A carga viral é a medição de quanto HIV existe no corpo. Quanto mais alta
for a carga viral, tanto mais rapidamente o sistema imunológico da pessoa será danificado, pela
destruição das células CD4. Uma subida da carga viral indica uma doença do HIV muito activa.
Também uma carga viral elevada pode conduzir a uma maior chance de mutação do HIV, que é
resistente à medicação.

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Os sintomas: Algumas semanas após a infecção do HIV, a pessoa poderá ter sintomas parecidos
com os da gripe. Às vezes, isto é chamado doença de sero conversão. Depois disto, passa-se uma
média de 5 a 7 anos, sem um outro sinal de infecção – embora essa demora possa variar, de
alguns meses a 10 anos. Contudo, mesmo que o indivíduo não tenha sintoma nenhum, o vírus
ainda está a multiplicar-se no seu organismo, e pode passar para outras pessoas. Sintomas ligeiros
podem ocorrer, quando o sistema imunológico começa a enfraquecer (muitos dos sintomas
podem ser eficazmente tratados ou prevenidos). Mas tornam-se mais graves, quando se atinge a
fase do SIDA da infecção do HIV.

3. Conclusão

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A Autoestima retrata o juízo de valor que fazemos de nós mesmos, apontando para atitude de

aprovação ou desaprovação de si, relativamente à competência e valor.

Igualdade de gêneros significa que homens e mulheres devem ter os mesmos direitos e deveres.
Também conhecida como igualdade sexual, esta é considerada a base para a construção de uma
sociedade livre de preconceitos e discriminações. Equidade de gênero estamos falando de justiça,
de oportunidades iguais independentemente do gênero. Partindo de um pressuposto de que todas
não são iguais, as oportunidades são diferentes para homens e mulheres, assim como para àquelas
que são negras, de classe baixa ou com mais idade.

Segundo o ensino da Igreja, a importância atribuída à conservação da castidade feminina e


masculina até o casamento, a proibição do uso de métodos contraceptivos que não sejam naturais
e a consideração do aborto, como atentado à vida, foi salientada..

A igreja é contrária ao sexo antes do casamento, aos métodos contraceptivos, ao aborto, à


concepção assistida e à fecundação in vitro. Sentimentos devem ser orientados pela consciência,
inteligência, valores humanos; não basta a sexualidade enquanto genitalidade, é preciso que haja
fundamentos mais sólidos ; dever e o prazer devem andar juntos para que a vida não corra riscos
como o aborto ... fé e razão devem caminhar juntas. Estímulo à reflexão, o problema não é o ato
sexual, mas, suas consequências; oriento para que não sigam apenas a paixão e o desejo.

4. Referências Bibliográficas

10
Guilhardi, H. J. (2013). Um pouco mais sobre Autoestima. Instituto de Terapia por Contingência
de Reforçamento. Retirado do site ww.itcrcampinas.com.br em 28/12/16

Houais, A.; Villar, M. S & Franco, F. M. S (2001/2015). Pequeno Dicionário Houaiss da Língua
Portuguesa. São Paulo. Editora Moderna.Pinto, J.R.C., SJ. (2006). Bioética para todos.
Secretariado Nacional do Apostolado da Oração: Braga.

Rossi, A.M. (2007). Avalie sua auto-estima. Veja, 2015, 4 de Julho. Disponível em
http://veja.abril.com.br/040707/teste_capa.shtml

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