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Palhoça
2022
NATANAEL ALVES DA SILVA
______________________________________________________
Professor e orientador José Humberto Dias de Toledo, Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Professor Valnei Carlos Denardin, Ms.
Universidade do Sul de Santa Catarina
______________________________________________________
Eng.Civil Ricardo Augusto Kreische
Sistrel Pré-Moldados Ltda
Este trabalho é dedicado primeiramente a Deus
por ter sustentado minhas mãos durante esses
anos de caminhada acadêmica e por me permitir
chegar até aqui, a minha esposa Lara, meus pais
e familiares por estarem sempre na torcida por
mim.
AGRADECIMENTOS
e por não medir esforços em me auxiliar em cada etapa da construção deste trabalho.
A todas a qual não mencionei, mas de certa forma fizeram parte de toda minha
trajetória meu mais singelo obrigado por torcerem por mim e por acreditarem no meu
potencial.
“Esta é minha ordem: Seja forte e corajoso! Não tenha medo nem desanime, pois o
Senhor, seu Deus, estará com você por onde você andar.” – Josué 1:9
RESUMO
A maior parte dos acidentes de trabalho ocorrem por irregularidades e falha na prevenção. Com
isso, é de extrema relevância conhecer e entender a importância que os sistemas de segurança
possuem a fim de garantir e prevenir a segurança dos colaboradores. Com base nisso o trabalho
elaborado visa analisar e verificar a forma como algumas empresas da construção civil na região
da grande Florianópolis, SC seguem e colocam em prática as recomendações estabelecidas pela
NR 35, bem como quais dificuldades são encontradas na implementação da mesma. Para a
efetivação da pesquisa iniciou-se abordando sobre o tema geral da NR 35 e a seguir foi
elaborado um formulário para que as empresas respondessem questões relacionadas a segurança
dos seus colaboradores e quais os procedimentos utilizados para trabalhar com a NR 35. Com
isso, com todas as respostas obtidas e analisadas conclui-se que nos dias atuais por conta da
exigência e cobrança maior com a segurança as empresas estão se preocupando e buscando
estar em consonância com as regras propostas, visto que o descumprimento poderá gerar e
acarretar em penalidades.
Most work accidents are due to irregularities and failure to prevent them. With this, it is
extremely important to know the security of systems have a purpose of security and prevention.
Based on this, the article aims to analyze and verify how some civil construction companies in
the greater Florianópolis, SC region follow and today work as the main ones by the 35, as well
as what are all the difficulties in the same situation. In order to carry out the research, the general
theme of NR 35 was addressed and then the companies answered the safety questions of their
employees and what procedures were used to work with NR 35. with security and looking for
us to look for companies that are looking for answers such as requirements and billing with the
biggest proposals, since what is looking for the requirement with security and most companies
may be looking for in all the requirements of the requirement and with the greatest security the
proposals, since the one who disrespects the requirement with the greatest security may be
AR Análise de Risco
KN Kilo Newton
NR 35 Norma Regulamentadora 35
PT Permissão de Trabalho
1 INTRODUÇÃO................................................................................................................. 15
1.1 TEMA E DELIMITAÇÃO .............................................................................................. 16
1.2 PROBLEMA DE PESQUISA ......................................................................................... 16
1.3 JUSTIFICATIVA ............................................................................................................ 17
1.4 OBJETIVOS .................................................................................................................... 17
1.4.1 Objetivo Geral ......................................................................................................... 17
1.4.2 Objetivos Específicos .............................................................................................. 17
1.5 METODOLOGIA DE PESQUISA.................................................................................. 18
1.6 ESTRUTURA DO TRABALHO .................................................................................... 19
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................... 20
2.1 ACIDENTES DO TRABALHO NA CONSTRUÇÃO CIVIL ....................................... 20
2.2 NORMAS REGULAMENTADORAS ........................................................................... 22
2.3 NORMA REGULAMENTADORA 35 ........................................................................... 24
2.4 TRABALHOS CORRELATOS ...................................................................................... 32
3 RESULTADOS OBTIDOS .............................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.6
3.1 PESQUISA EM CAMPO ................................................................................................ 36
3.2 PROCEDIMENTO DE PESQUISA ................................................................................ 36
3.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS .................................................................................... 36
4 CONCLUSÃO ................................................................................................................... 52
REFERÊNCIAS ..................................................................................................................... 53
APÊNDICES ........................................................................................................................... 56
APÊNDICE A – Título ........................................................................................................... 57
APÊNDICE B – Título ................................................................ Erro! Indicador não definido.
ANEXOS ...................................................................................... Erro! Indicador não definido.
15
1 INTRODUÇÃO
Apesar de a construção civil ser um grande setor gerador de empregos, é o que mais
registra acidentes de trabalhos, óbitos e afastamentos de seus colaboradores. De acordo com
informações coletadas pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho, entre 2012
e 2018, no Brasil, aconteceram cerca de 4,4 milhões de acidentes de trabalho. Desses, 97 mil
foram na construção civil. Ainda, dos 31,9 mil acidentes com óbito, 2.666 foram no setor da
construção.
Embora o setor da construção civil apresente negligências, também se destaca os efeitos
positivos, na qual ultrapassam a fase de obra. Encerrado o ciclo de edificações e entregue as
chaves a construção civil residencial é capaz de gerar mais 36% dos valores das moradias em
termos de demanda para os diversos setores da economia, incluindo a própria construção.
(VASCONCELOS, 2021)
Por ter respostas mais positivas do que negativas, a construção civil vem crescendo cada
vez mais a cada ano que passa, com isso a taxa de probabilidade em acidentes aumenta também,
de acordo com dados da OIT (Organização Internacional do Trabalho, 2020), o Brasil ocupa a
quarta posição no ranking mundial de acidentes de trabalho, ficando atrás apenas da China,
Índia e Indonésia. Segundo o Ministério do Trabalho (2019), quedas em altura são as maiores
causas de acidentes de trabalhadores no Brasil, e 40% dos acidentes de trabalho estão ligados a
quedas de alturas elevadas.
Com o objetivo de garantir maiores condições de segurança aos trabalhadores, a NR 35
(Trabalho em Altura) foi criada com o intuito de assegurar ao trabalhador e ao empregador uma
maior segurança no que tange a qualidade no ambiente de trabalho, diminuindo o número de
acidentes e afastamentos no trabalho. A norma, teve uma discussão inicial em 2010 no primeiro
seminário internacional em trabalho em altura feito pela FNE (Federação Nacional do
Engenheiros) juntamente com a SEESP (Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo).
Foi nesse encontro que tiveram a ideia de criar uma NR especializada nesse setor, o MTE
(Ministério do Trabalho e Emprego) não teve objeções e aprovou a iniciativa, com isso no dia
27 de março de 2012 a NR 35 foi publicada no diário oficial entrando em vigor no dia 02 de
abril de 2013.
Segundo a NR 35 o trabalho em altura pode ser classificado como qualquer atividade
executada acima de 2,00 metros de altura. A NR apresenta algumas regras e responsabilidades
que devem ser cumpridas por parte do empregador e do trabalhador, a fim de diminuir os riscos
de acidentes e mortes no âmbito do trabalho.
16
De acordo com Oliveira (2017) antes da década de 90 o serviço em altura não era
verificado, e isso se dava pela falta de um profissional capacitado e pela falta de equipamentos
adequados. Foi somente no ano de 1998 que houve uma exigência maior referente aos sistemas
de segurança, onde as empresas de telecomunicações impuseram um sistema de segurança a
fim de se igualar aos padrões americanos e europeus.
Os sistemas de segurança têm enorme importância para manter a segurança dos
colaboradores, e de lá para cá tem sido aprimorado e passaram a atender os requisitos que a
norma NR 35 estabelece.
O presente trabalho tem como objetivo principal analisar algumas empresas da
construção civil na região da grande Florianópolis, SC para verificar se estão seguindo as
recomendações da NR 35 em seus canteiros de obras.
1.3 JUSTIFICATIVA
1.4 OBJETIVOS
O trabalho conta com uma pesquisa de natureza aplicada já que será realizada uma
pesquisa exploratória, onde as construtoras responderão uma série de perguntas relacionadas à
NR 35 na empresa.
Para este tipo de estudo foi decidido fazer uma pesquisa mista quanto a abordagem do
problema. Essa escolha apresenta os procedimentos de coleta, análise e combinação dos dados,
com exemplos demonstrando a integração dos resultados quantitativos e qualitativos do estudo.
Proetti (2017)
De acordo com Proetti (2017) os métodos qualitativos e quantitativos se
complementam e auxiliam para que haja uma compreensão e a quantificação dos aspectos
lógicos e fundamentais de um fato ou fenômeno estudado. São procedimentos de cunho
racional, intuitivo e descritivo.
Ainda de acordo com Proetti (2017):
A seguir neste tópico está descrito toda a estrutura do trabalho, o trabalho foi dividido
em 4 capítulos, realizados da seguinte forma:
Começando com o capítulo 1 temos a introdução, o tema e delimitação, o problema de
pesquisa, a justificativa, os objetivos e a metodologia de pesquisa. No capítulo 2 começamos
com o referencial teórico, depois temos os acidentes do trabalho na construção civil, as normas
regulamentadoras, a norma regulamentadora 35 em específico e os trabalhos correlatos.
No capítulo 3 consta os resultados obtidos, a pesquisa em campo, o procedimento de
pesquisa e a análise dos resultados. E por fim no capítulo 4 temos as considerações finais em
relação a pesquisa realizada.
20
2 REFERENCIAL TEÓRICO
[...] compreendem agentes mecânicos que em geral produzem efeitos de forma súbita
e lesões do tipo traumáticas - acidentes do trabalho - e agentes físicos, químicos e
biológicos, causadores de doenças profissionais. Acrescentam-se os riscos
ergonômicos e, com importância crescente, fatores psicossociais com repercussão em
especial sobre a saúde mental dos trabalhadores. Mudanças nas tecnologias e nas
formas de organização do trabalho, informatização, descaracterização da empresa
como único local de trabalho e trabalho em domicílio, criam novas formas de risco
[...]
De acordo com BRASIL (2021), o Brasil obteve uma pequena queda em relação aos
acidentes de trabalho registrados em 2019 comparado a 2018, com 582.507 acidentes. Porém,
houve um aumento no número de mortes no trabalho, de 2.132 para 2.184 (2,44%), já com os
acidentes ocupacionais, esses que causam incapacidades permanentes nos trabalhadores,
diminuiu significativamente, de 19.686 para 12.624, uma queda de 35,87%. Esses dados
estatísticos constam no AEPS. (Anuário Estatístico de Previdência Social, 2019)
Uma pesquisa coletada pelo Observatório Digital de Saúde e Segurança do Trabalho,
entre 2012 e 2018, no Brasil, ocorreram aproximadamente 4,4 milhões de acidentes de trabalho.
Sendo que 97 mil foram na área da construção civil. Dos acidentes com óbitos somam um total
de 31,9 mil, desses, 2.666 foram no setor de construção.
21
A taxa nacional de mortalidade no trabalho é de 5,21 mortes para cada 100 mil
trabalhadores, já na construção civil a taxa é de 11,76 casos para cada grupo de 100
mil. Entre as principais causas de acidentes estão: impactos com objetos, quedas,
choques elétricos, soterramento ou desmoronamento. (SORAVASSI, 2020)
Muitos dos acidentes podem ser evitados, além dos equipamentos de segurança que é
o primordial e é indispensável, é necessário que os trabalhadores tenham um treinamento
adequado para cada situação. É importante que os contratantes analisem de forma adequada se
o trabalhador está apto tanto fisicamente quanto mentalmente para exercer as suas funções com
segurança, com isso é possível suprir a falta de conhecimento ou experiência, diminuir o
estresse do dia a dia, ter uma motivação melhor e até mesmo o cumprimento das normas, regras
e modos operatórios estabelecidos pela construtora. (ROCHA, 2012)
Uma questão importante que não pode ser desconsiderada, é deixar o ambiente de
trabalho equilibrado e organizado. Segundo Colombo (2009) muitos acidentes de trabalho e
riscos na construção civil ocorrem por falta de experiência por parte do trabalhador. A falta de
planejamento muitas das vezes resultam em atraso da entrega da obra, consequentemente o
atraso acaba gerando estresse e pressão, tornando o ambiente de trabalho mais agressivo e
vulnerável, com isso o trabalhador acaba ficando nervoso exausto com a situação, aumentando
muito as chances de acontecer um acidente no trabalho.
A norma Regulamentadora NR 9, impõem que os empregadores e instituições que
contratam trabalhadores como empregados, tem a obrigatoriedade de elaborar e implementar
para seus empregados, o Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR), com prioridade a saúde
e integridade dos trabalhadores, por meio da antecipação, verificação, análise e gerenciamento
das ocorrências de riscos ambientais presentes ou que venham a aparecer no ambiente de
trabalho, levando em consideração o cuidado com o meio ambiente.
Segundo o item 9.1.5 da NR 9, é considerado riscos ambientais os agentes físicos,
químicos e biológicos presentes no ambiente de trabalho que, com o passar do tempo ou
dependendo da intensidade, são capazes e favoráveis a prejudicar a saúde do trabalhador.
22
Já o art. 200 desta Lei destaca que: “Cabe ao Ministério do Trabalho estabelecer
disposições complementares às normas de que trata este Capítulo, tendo em vista as
peculiaridades de cada atividade ou setor de trabalho.”
Com essa alteração na Lei, em 1978 foram criadas 28 e Normas Regulamentadoras do
Ministério do Trabalho, através da portaria 3.214, obtendo uma diversidade maior e melhor Da
segurança nos aspectos do trabalho.
23
Com o passar do tempo novas normas foram adicionadas, atualmente existem 35 NRs,
eram 37 NRs, porém em 2019 a NR 02 (Inspeção Prévia) foi revogada e em 2020 a NR 27
(Registro Profissional do Técnico de Segurança do Trabalho no Ministério do Trabalho e da
Previdência Social) também foi revogada, somando então 35 normas regulamentadoras.
Dentre as normas atuais está a NR 18, que é considerada a norma mais importante para
o trabalho em canteiros de obra, já que é a referência para a elaboração do “checklist”. Nesse
checklist é listado as verificações a ser utilizado nos canteiros de obras afim de verificar a
segurança. (SOUZA JR; GUIMARÃES; PERUZZI, 2013)
O objetivo da NR 18 é “Estabelecer diretrizes de ordem administrativa, de planejamento
e de organização, que objetivam a implementação de medidas de controle e sistemas
preventivos de segurança nos processos, nas condições e no meio ambiente de trabalho na
Indústria da Construção.”
No próximo tópico, daremos destaque as recomendações da NR 35 que é objeto de
estudo no presente trabalho.
• assegurar que todo trabalho em altura seja realizado sob supervisão, cuja forma será
definida pela análise de riscos de acordo com as peculiaridades da atividade;
• assegurar a organização e o arquivamento da documentação prevista nesta Norma.
1. Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por trabalhador
capacitado e autorizado.
2. Considera-se trabalhador autorizado para trabalho em altura aquele capacitado, cujo
estado de saúde foi avaliado, tendo sido considerado apto para executar essa atividade
e que possua anuência formal da empresa.
3. Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que exercem atividades
em altura, garantindo que:
a) os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO, devendo estar nele consignados;
b) a avaliação seja efetuada periodicamente, considerando os riscos envolvidos em cada
situação;
c) seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão originar mal súbito e
queda de altura, considerando também os fatores psicossociais.
4. A aptidão para trabalho em altura deve ser consignada no atestado de saúde ocupacional
do trabalhador.
5. A empresa deve manter cadastro atualizado que permita conhecer a abrangência da
autorização de cada trabalhador para trabalho em altura.
6. No planejamento do trabalho devem ser adotadas, de acordo com a seguinte hierarquia:
a) medidas para evitar o trabalho em altura, sempre que existir meio alternativo de
execução;
b) medidas que eliminem o risco de queda dos trabalhadores, na impossibilidade de
execução do trabalho de outra forma;
c) medidas que minimizem as consequências da queda, quando o risco de queda não puder
ser eliminado.
28
7. Todo trabalho em altura deve ser realizado sob supervisão, cuja forma será definida pela
análise de risco de acordo com as peculiaridades da atividade.
8. A execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco.
9. Todo trabalho em altura deve ser precedido de Análise de Risco.
10. A Análise de Risco deve, além dos riscos inerentes ao trabalho em altura, considerar:
a) o local em que os serviços serão executados e seu entorno;
b) o isolamento e a sinalização no entorno da área de trabalho;
c) o estabelecimento dos sistemas e pontos de ancoragem;
d) as condições meteorológicas adversas;
e) a seleção, inspeção, forma de utilização e limitação de uso dos sistemas de proteção
coletiva e individual, atendendo às normas técnicas vigentes, às orientações dos
fabricantes e aos princípios da redução do impacto e dos fatores de queda;
f) o risco de queda de materiais e ferramentas;
g) os trabalhos simultâneos que apresentem riscos específicos;
h) o atendimento aos requisitos de segurança e saúde contidos nas demais normas
regulamentadoras;
i) os riscos adicionais;
j) as condições impeditivas;
k) as situações de emergência e o planejamento do resgate e primeiros socorros, de forma
a reduzir o tempo da suspensão inerte do trabalhador;
l) a necessidade de sistema de comunicação;
m) a forma de supervisão.
11. Para atividades rotineiras de trabalho em altura a análise de risco pode estar
contemplada no respectivo procedimento operacional.
12. Os procedimentos operacionais para as atividades rotineiras de trabalho em altura
devem conter, no mínimo:
a. as diretrizes e requisitos da tarefa;
b. as orientações administrativas;
c. o detalhamento da tarefa;
d. as medidas de controle dos riscos características à rotina;
e. as condições impeditivas;
f. os sistemas de proteção coletiva e individual necessários;
29
g. as competências e responsabilidades.
13. As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente autorizadas
mediante Permissão de Trabalho.
14. Para as atividades não rotineiras as medidas de controle devem ser evidenciadas na
Análise de Risco e na Permissão de Trabalho.
15. A Permissão de Trabalho deve ser emitida, aprovada pelo responsável pela autorização
da permissão, disponibilizada no local de execução da atividade e, ao final, encerrada e
arquivada de forma a permitir sua rastreabilidade.
16. A Permissão de Trabalho deve conter:
a. os requisitos mínimos a serem atendidos para a execução dos trabalhos;
b. as disposições e medidas estabelecidas na Análise de Risco;
c. a relação de todos os envolvidos e suas autorizações.
17. A Permissão de Trabalho deve ter validade limitada à duração da atividade, restrita ao
turno de trabalho, podendo ser revalidada pelo responsável pela aprovação nas situações
em que não ocorram mudanças nas condições estabelecidas ou na equipe de trabalho.
1. É obrigatória a utilização de sistema de proteção contra quedas sempre que não for
possível evitar o trabalho em altura.
2. O sistema de proteção contra quedas deve:
a. ser adequado à tarefa a ser executada;
b. ser selecionado de acordo com Análise de Risco, considerando, além dos riscos a que o
trabalhador está exposto, os riscos adicionais;
c. ser selecionado por profissional qualificado em segurança do trabalho;
d. ter resistência para suportar a força máxima aplicável prevista quando de uma queda;
e. atender às normas técnicas nacionais ou na sua inexistência às normas internacionais
aplicáveis;
f. ter todos os seus elementos compatíveis e submetidos a uma sistemática de inspeção.
b.2 sempre que o SPCQ não ofereça completa proteção contra os riscos de queda;
b.3 para atender situações de emergência.
22.1 A equipe pode ser própria, externa ou composta pelos próprios trabalhadores que
executam o trabalho em altura, em função das características das atividades.
22.2 O empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para
as respostas a emergências.
22.3 As ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em altura devem
constar do plano de emergência da empresa.
22.4 As pessoas responsáveis pela execução das medidas de salvamento devem estar
capacitadas a executar o resgate, prestar primeiros socorros e possuir aptidão física e
mental compatível com a atividade a desempenhar.
O estudo apresentado por Bender e Silveira (2020) teve como objetivo demonstrar a
importância de aplicação das medidas previstas pelos anexos I e II da NR 35 e avaliar o
cumprimento da NR 35 nas cinco empresas selecionadas para este estudo.
Os resultados conforme os dados obtidos pelo estudo não foram muito satisfatórios
conforme a análise geral:
No geral os resultados obtidos por meio dessa pesquisa mostram um resultado não
satisfatório quanto as condições de segurança oferecidas aos trabalhadores, onde
parece faltar um pouco de preparo das empresas tanto para evitar que os acidentes
ocorram quanto para caso acidentes ocorram. Através das respostas obtidas com essa
pesquisa podemos observar que entre as cinco empresas entrevistadas apenas duas
possuem todos os procedimentos questionados no formulário, fato que ainda mostra
33
O estudo apresentado por Quadros (2017) teve como objetivo avaliar o cumprimento da
NR-35 nos seis canteiros de obras envolvidos neste estudo.
No trabalho Quadros (2017) concluiu que:
O estudo apresentado por Carlos (2015) teve como objetivo identificar e avaliar os riscos
de queda em altura em obras de edifícios residenciais, a fim de propor medidas de segurança
que atendam ás normas técnicas e leis vigentes, principalmente a NR 18, NR 35, RTP n° 1 e
RTP n°4.
No trabalho de Carlos (2015) concluiu que:
3 RESULTADOS OBTIDOS
CONSTRUTORA
36
A Engenheiro Civil.
B Técnico de Edificações.
C Técnico em Segurança do Trabalho.
D Mestre de Obras.
E Engenheiro Civil.
F Engenheiro Civil.
G Engenheiro Civil.
H Engenheiro Civil.
I Técnico de Segurança.
J Técnico de Segurança do Trabalho.
K Técnico em Edificações.
L Engenheiro civil.
Fonte: O Autor (2022)
No Quadro 02 foi destacada a questão que tem por objetivo verificar se os trabalhadores
que estão expostas a trabalho em altura são capacitados.
Com essas respostas é possível dizer que a maioria das construtoras hoje, preferem
optar por contratar empresas terceiras para a obtenção do certificado para o trabalho em altura
do que fazer o curso na própria empresa.
A seguir temos no gráfico 01 é verificado se as construtoras fazem exames para testar a
capacidade física e mental dos funcionários, conforme recomendações da NR 35 para que sejam
aptos a exercer a função.
10
2 1
0
0
SIM NÃO NÃO TEM CERTEZA
Com essa base de dados podemos ver que hoje as construtoras estão cada vez mais se
importando com a saúde mental e física de seus colaboradores para um trabalho mais seguro.
No gráfico 02 é analisado o intervalo de tempo para os testes de aptidão física e
mental.
39
3
2
2
0
Anual Bianual Não sabe
CONSTRUTORA
A Pelo técnico de segurança da construtora.
B Diariamente.
C Conferir o C.A. (Certificado de Aprovação).
D Alguns equipamentos já vem com etiquetas de validade.
E Diário, em caso de problema é substituído.
F Visual.
G Verificação individual de cada equipamento.
H Visual.
I Em vistorias diárias.
J Inspeção visual controlado em documento interno
K Mensal.
L
Fonte: O Autor (2022)
CONSTRUTORA
A Treinamento pelo Técnico de Segurança.
B É avaliado pelo Tec. Segurança.
C Análise de risco/ Permissão de trabalho.
D Empresa que fornece o equipamento avalia os riscos.
E Toda função e serviço é feito uma APR.
F Uso de EPI e EPC.
G Verificação de todos os cabos, ambiente em geral, clima,
equipamentos de segurança.
H Análise de risco elaborada por tec. Segurança.
I Diariamente olhamos as atividades que serão desenvolvidas.
J APR das atividades e equipe que irá executar.
K Conforme o PGE são feitos guarda corpos antes e ancoragens para
após iniciar os trabalhos.
L Utilização de equipamentos de Segurança.
Fonte: O Autor (2022)
42
Descreve que o correto seria que todas as construtoras deveriam apresentar Análise de
risco elaborada por tec. Segurança, como podemos ver somente a construtora H faz exatamente
como a NR 35 estabelece.
Para a prevenção de acidentes a NR 35 estabelece alguns parâmetros a seguir, para ter um
trabalho em altura mais seguro, por exemplo, todo trabalho em altura deve ser realizado sob
supervisão, cuja forma será definida pela análise de risco de acordo com as peculiaridades da
atividade, a execução do serviço deve considerar as influências externas que possam alterar as
condições do local de trabalho já previstas na análise de risco, como podemos ver no quadro
acima as construtoras tem suas preferencias sobre o quesito prevenção, cada uma lida onde
acreditam que deve estar a atenção para prevenir os acidentes no trabalho.
6
4
4
2
0
0
SIM NÃO NÃO TEM CERTEZA
Como podemos ver são muitas as empresas que tem o SESMT constituído. Segundo a
NR 04 é obrigatório a contratação de profissionais da área de segurança e saúde do trabalho de
acordo com o número de empregados e a natureza do risco da atividade da econômica da
empresa. (BRASIL, 2017)
O gráfico 05 a seguir representará os profissionais na área da segurança e saúde que tem
nas empresas.
43
8
6
6 5
4
2 2
2
0
Médico do Trabalho Auxiliar de Engenheiro de Técnico de Enfermeiro do
Enfermagem do Segurança Segurança do Trabalho
Trabalho Trabalho
Como podemos ver 6 empresas possuem Médico do Trabalho, apenas 2 empresas têm
Auxiliares de Enfermagem do Trabalho. Engenheiro de Segurança tem 5 empresas que
responderam que possuí, já Técnico de Segurança do Trabalho quase todas as empresas
responderam que possuí, e por fim somente 2 empresas informaram que possuem Enfermeiro
do Trabalho. É importante destacar que esses profissionais têm qualificação para garantir um
ambiente de trabalho adequado as recomendações das NR e em específico a NR 35.
No Quadro 08 será abordado para quantos metros de altura é adotado pelas construtoras
para adotar as medidas relativas a trabalho em altura.
J X
K X
L X
TOTAL 12
Fonte: O Autor (2022)
Como podemos ver as construtoras estão cada vez mais se preocupando com a altura
para o trabalho em altura, todas elas responderam a menor metragem que é a recomendada pela
NR 35.
No gráfico 06 a seguir será apresentado as empresas que trabalham com o acesso por
cordas.
Com base nos dados obtidos vemos que hoje são muitas as empresas que trabalham com
o acesso por cordas, para a conscientização das construtoras temos o anexo 01 da NR 35, onde
estabelece todos os parâmetros de segurança que devem ser seguidos para esse tipo de trabalho
em específico.
No gráfico 07 a seguir veremos o que as empresas fazem quando algum acidente ocorre
na construtora relacionado a trabalho em altura
Como podemos perceber muitas empresas não sabe como reagir com rapidez em caso de
um acidente. A NR 35 estabelece o que deve fazer para este tipo de situação, por exemplo,
emergência e salvamento, o empregador deve disponibilizar equipe para respostas em caso de
emergências para trabalho em altura, a equipe pode ser própria, externa ou composta pelos
próprios trabalhadores que executam o trabalho em altura, em função das características das
atividades, o empregador deve assegurar que a equipe possua os recursos necessários para as
respostas a emergências, as ações de respostas às emergências que envolvam o trabalho em
altura devem constar do plano de emergência da empresa, as pessoas responsáveis pela
execução das medidas de salvamento devem estar capacitadas a executar o resgate, prestar
primeiros socorros e possuir aptidão física e mental compatível com a atividade a desempenhar.
(BRASIL, 2017)
No Quadro 09 algumas empresas falaram como agem em relação a um acidente de
trabalho em altura.
46
CONSTRUTORA
A
B
C
D
E Rapel.
F
G Em obra não, em caso de acidentes será acionado a emergência.
H
I Geralmente em casos de acidente a técnica de segurança leva para o
hospital, ou é responsável por chamar ajuda.
J Empresa terceira e procedimento interno de primeiros socorros.
K
L
Fonte: O Autor (2022)
Como podemos ver no quadro 09 são poucas as construtoras que estão aptas para um
resgate na própria construtora, normalmente elas contam somente com a ajuda de terceiros,
como por exemplo os bombeiros, porém seria o ideal toda empresa ter um kit de primeiros
socorros e alguns funcionários com aprendizado na área de segurança, dependendo do acidente
a cada segundo que passa pode ser fatal para o colaborar que sofreu o acidente.
No gráfico 08 a seguir veremos as empresas que já tiveram acidentes no trabalho em
altura.
4 3
2
0
0
SIM NÃO NÃO TEM CERTEZA
Felizmente vemos que a taxa de acidentes está menor entre as construtoras pesquisadas.
No Quadro 10 2 empresas relataram como ocorreu esses acidentes na construtora.
Quadro 10 – Acidente de trabalho em altura.
Se a resposta foi sim, o que ocorreu para que o acidente acontecesse?
CONSTRUTORA
A
B
C
D
E
F
G
H
I Funcionário não protegeu a corda, quando estava na cadeirinha o
colega ficou com medo da corda romper, foi segurar e a corda
“decepou” o dedo dele.
J Vários fatores, falta de percepção do trabalhador antecipar
processos, burlar a segurança.
K
L
Fonte: O Autor (2022)
10
2 1
0
0
SIM NÃO NÃO TEM CERTEZA
CONSTRUTORA
A
B Dentro de armário.
C Todos armazenados em local próprio com conferência todos os dias.
D Cada funcionário cuida do seu.
E EPI individualmente, proteções coletivas em um setor da obra.
F Almoxarifado.
G Equipamento individual para cada funcionário, armazenados com
seus pertences.
H Almoxarifado.
I Cordas em sacolas. Cintos de segurança individuais nos armários dos
funcionários.
J Cada colaborador é responsável pelo guardo dos equipamentos
individuais.
K Almoxarifado.
L Os equipamentos são guardados no almoxarifado.
Fonte: O Autor (2022)
É muito bom obter esses resultados, vendo que as construtoras têm seus meios para os
cuidados com os materiais de segurança, observamos que algumas construtoras optam por
deixar os equipamentos de segurança individual por conta dos funcionários, cada um cuidando
do seu próprio material, mesmo assim é indispensável que as construtoras deixem de analisar
os equipamentos de segurança diariamente.
No gráfico 10 as respostas a pergunta se os funcionários colaboram com o uso dos
equipamentos de segurança no dia a dia de serviço.
50
10
2 1
0
0
SIM NÃO NÃO TEM CERTEZA
Como podemos ver a maioria dos funcionários respeitam a norma NR 35, de forma a
garantir a sua integridade física e as recomendações da NR.
No Quadro 14 as respostas a pergunta para a empresa, qual é a ação que a empresa toma
quando um funcionário não quer colaborar com os parâmetros de segurança da empresa?
Quadro 13 – Questão 14 do questionário.
14. Quais são os procedimentos que a construtora segue quando um funcionário
se recusa a utilizar os parâmetros da NR - 35?
CONSTRUTORA
A Advertência verbal.
B É retirado da obra.
C Advertência verbal, advertência por escrito, suspensão ou demissão
por justa causa.
D Se o funcionário se recusar a usar os equipamentos de segurança ele
é demitido por justa causa.
E São corrigidos primeiramente verbalmente e depois através de
advertência por escrito.
F Demissão.
G Advertência ou demissão, não é permitido qualquer trabalho em
altura sem os devidos equipamentos.
H Advertência.
I Advertência e desligamento do funcionário.
J O colaborador é advertido e muitas vezes retirado da atividade.
K Orientação seguida por notificação verbal, em caso de
descumprimento, demissão.
L Cobrança e advertência verbal.
Fonte: O Autor (2022)
51
Analisando as respostas obtidas no quadro 13, observa-se que as construtoras estão cada
vez mais rígidas com seus colaboradores para que sigam os padrões estabelecidos pelas normas
regulamentadoras para a segurança deles mesmos, isso está assim porque as normas hoje estão
mais ativas e focadas em diminuir a taxa de acidentes de trabalho no Brasil.
A seguir no Quadro 14 a última pergunta do questionário que trata sobre o que as
construtoras pensam sobre a NR 35.
CONSTRUTORA
A A construtora acha importante, porém algumas medidas da NR – 35
acabam atrapalhando o andamento do serviço.
B Necessário.
C Respeito a vida.
D A NR – 35 é ideal, porém, deveria ter uma reciclagem melhor nos
treinamentos dos funcionários, por exemplo com treinamentos mais
em prática do que na teoria.
E Fundamental na construção civil.
F Essencial.
G Super importante para o funcionário ter a noção e saber reagir em
caso de acidente, oriento em todas as precauções para evitar riscos,
tempo de validade do suficiente para o trabalhador, importante
sempre validar.
H De alta importância para segurança dos colaboradores.
I Construtora tenta sempre se atualizar e manter a segurança dos
funcionários.
J Importante a construtora leva muito a sério e preza pela segurança
nos processos.
K É fundamental para segurança dos trabalhadores.
L A construtora acha necessária a aplicação da NR – 35, a fim preservar
a vida dos funcionários e a integridade da construtora.
Fonte: O Autor (2022)
Através das respostas obtidas com os questionários, podemos ver que as construtoras
estão se atualizando cada vez mais para a segurança dos funcionários, sabemos que o Brasil
ainda representa um número significativo de acidentes na construção civil, mas com o passar
do tempo isso está melhorando, cada dia que passa surge novas ideias para melhorar a segurança
no trabalho em altura, com as normas sendo cada vez mais rigorosas com as construtoras através
de penalidades com o não cumprimento dos parâmetros estabelecidos pela norma, tende a
melhorar muito mais.
52
4 CONSIDERAÇOES FINAIS
A presente pesquisa teve por objetivo pesquisar a relevância das prevenções conforme
está descrita nas recomendações que a NR 35 estabelece, além disso foi averiguado como as
empresas da construção civil na grande Florianópolis, SC estão instituindo esta norma dentro
dos canteiros de obras.
Diante das leituras e pesquisas buscamos primeiramente compreender o que é a norma
NR 35 e trazer alguns subsídios históricos referente a mesma a fim de explicar sua criação e
sua utilidade.
Em seguida começamos com o referencial teórico, depois temos os acidentes do trabalho
na construção civil, as normas regulamentadoras, a norma regulamentadora 35 em específico e
os trabalhos correlatos.
Por fim, temos os resultados dos dados coletados com as empresas referente os riscos
de queda, benefícios e dificuldades da implementação da NR 35 nas empresas, verificação de
métodos de trabalhado, responsabilidade quanto ao armazenamento, manutenção e verificação
dos equipamentos de proteção individual e coletiva.
Diante das leituras e dados levantados percebe-se que a NR 35 é uma norma de extrema
relevância para que as medidas de proteção para o trabalho em altura sejam cumpridas de forma
responsável e legal, e por esse motivo se faz necessário fiscalização periódica, treinamento
regular e reciclagem aos empregadores e empregados tanto na forma teórica como prática a fim
de capacitar e averiguar possíveis falhas e assim poder corrigi-las.
Além disso a presente pesquisa forneceu uma boa experiencia para a minha formação e
possível atuação na área, visto que abriu novos conhecimentos e pensamentos em vista de todo
referencial pesquisado e estudado sobre o tema exposto.
Sugere-se que pesquisas futuras promovam o levantamento de dados em uma maior
quantidade de empresas e que através disso sejam promovidos projetos, cursos e treinamentos
a fim de contribuir com a implementação correta das normas da NR 35 e desta forma promover
mais segurança e bem-estar aos trabalhadores e empregadores.
53
REFERÊNCIAS
Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho: AEAT 2015 / Ministério da Fazenda ... [et al.].
– vol. 1 (2009). Brasília: MF, 2015. 991 p.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14280: Cadastro de
acidente do trabalho – Procedimento e Classificação. Rio de Janeiro.2001.
ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MEDICINA DO TRABALHO. Construção civil está entre
os setores com maior risco de acidentes de trabalho. 30 de abril de 2019. Disponível em: <
https://www.anamt.org.br/portal/2019/04/30/construcao-civil-esta-entre-os-setorescom-maior-
risco-de-acidentes-de-trabalho/>. Acesso em: 22 de abril. de 2022.
AZEVEDO, Pedro Henrique Medeiros de. Segurança nos trabalhos em altura em
conformidade com a NR-35 – Na construção e manutenção das torres eólicas na região de
João Câmara/RN. 18 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Civil, Centro Tecnológico,
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2017.
BENDER, SILVEIRA. DIFICULDADES PARA IMPLANTAÇÃO DA NR 35:
TRABALHO EM ALTURA. [s.l.] UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
(UNISUL), 2020.
BRASIL. Ministério da Fazenda. Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho. Brasília.
2017.
CAMARGO, RD. et al. Trabalho em altura X Acidentes de trabalho na Construção Civil.
Revista Teccen. Jul./Dez. 2018.
CARLOS, C. L. IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOS EM OBRAS DE EDIFICAÇÕES
RESIDENCIAIS NA REALIZAÇÃO DE TRABALHO EM ALTURA. [s.l.]
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ, 2015.
COLOMBO, Caroline Bitencourt. O acidente do trabalho e a responsabilidade civil do
empregador. 2009. 84f. Monografia (Curso de Direito) – Universidade Federal de Santa
Catarina, Florianópolis, 2009.
CONSTITUIÇÃO – Constituição Nacional Brasileira – Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil>, Acesso em 28 de março 2022.
COSTA, Analice. Indicadores de Acidentes de Trabalho em Obras da Construção Civil no
Brasil e na Bahia. 2009. 51f. Monografia – Universidade Estadual de Feira de Santana, Feira
de Santana, 2009.
DAU, G. Índice de acidentes e mortes no trabalho cresceu no setor de construção
civil . Disponível em: <https://www.jornalcontabil.com.br/indice-de-acidentes-e-mortes-no-
trabalho-cresceu-no-setor-de-construcao-civil/>. Acesso em: 09 de março. 2022.
54
Lei de Benefícios da Previdência Social - Lei 8213/91 | Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991.
Disponível em: < https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/104108/lei-debeneficios-
da-previdencia-social-lei-8213-91#art-19>. Acesso em: 14 de maio de 2022.
APÊNDICES
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APÊNDICE 1 – Questionário
Local:
Função do responsável pelo questionário:
Data:
QUESTIONÁRIO
1. Os funcionários que trabalham com altura são realmente treinados e capacitados para a
função?
_______________________________________________________________________
5. Antes do trabalho em altura iniciar é feita alguma avaliação de risco para o trabalho?
14. Quais são os procedimentos que a construtora segue quando um funcionário se recusa
a utilizar os parâmetros da NR – 35?