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Foi casada com o jornalista e escritor russo Viktor Iretsky, que foi perseguido
pelo governo russo devido as suas ideias literárias que incomodavam e eram tidas
como nocivas para a sociedade russa. Devido a essas perseguições Helena Antipoff
viu que seu trabalho ficou interrompido e resolveu aceitar o convite que recebeu do
governo de Minas Gerais. Em 1929 veio para o Brasil trabalhar no Centro de
Aperfeiçoamento de Belo Horizonte, baseado nos ideais da Escola Nova, no qual
desenvolveu vários programas voltados ao atendimento as pessoas com
necessidades especiais, e preparou as alunas de pedagogia baseadas em
metodologias inovadoras e novas teorias científicas desenvolvidas pela psicologia.
No ano de 1932 viu que era necessário expandir o atendimento que fazia
juntamente com amigos, médicos, psicólogos entre outros profissionais engajados
pelo amor à educação, e resolveu abrir o Instituto Pestalozzi em Minas Gerais, mais
tarde transformou-se em instituição pública. Tudo o que fazia tinha o apoio do
governo do Estado de Minas Gerais.
-- Sociedade Pestalozzi
Vale citar que em 1926 um casal de professores suíços, Johanna Wurth criou em
Porto Alegre no Rio Grande do Sul a primeira Instituição Pestalozzi, introduzindo no
Brasil a concepção “da topedagogia das escolas auxiliares” europeias para
atendimento de deficientes mentais.
A escola rural começou com poucos recursos pois foi adquirida com doações
da comunidade de Belo Horizonte, e foi progredindo aos poucos e com novas
iniciativas que visavam à integração da escola à comunidade rural que se
encontrava ao seu redor. A Fazenda do Rosário recebia crianças abandonadas,
com sérios problemas de ajustamento social. A escola funcionava em regime de
internato e começou a funcionar apenas com duas professoras e cinco alunos que
moravam nas redondezas. No início a direção da Fazenda do Rosário ficou a cargo
da professora Yolanda Barbosa e a primeira professora foi Dona Cora, as duas
acabavam de chegar a fazenda. Em 1944 deu inicio a construção de uma área
central, pavilhão que em 1946 receberia: crianças desamparadas em regime de
internato, residência dos professores, o refeitório, a cozinha, a biblioteca e as salas
de aula. Tudo era muito bem planejado, respeitando as crianças que seriam
recebidas naquele local, independente do tipo de deficiência que apresentava. As
crianças que eram recebidas na Fazenda Rosário executavam tarefas diárias. Para
Helena Antipoff o trabalho funcionava como um meio de educar, e era através da
execução das atividades que a diretora podia fazer a classificação. Os alunos
executavam atividades desde as mais simples até as que lhes permitisse um
trabalho remunerado quando saíssem da instituição.
Conclusão
Com este trabalho pudemos concluir que a educação inclusiva é uma questão,
política, cultural, social e pedagógica, onde todos sem exceção devemos estar em
constante defesa dos direitos dos alunos que precisam de toda nossa atenção e
todos que todos caminham juntos sem nenhuma discriminação.
Que consigamos seguir os passos desse grande exemplo para todos nós
educadores.
Referências Bibliográficas