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monetaria-entenda.ghtml
Revisão do FGTS: julgamento no STF pode alterar índice de correção
monetária; entenda
Múltiplas ações na Justiça pedem alteração para índice que pode conferir
melhor rentabilidade. Atualmente, correção é feita por taxa referencial fixada
pelo Banco Central e baseada em lei, diz Caixa.

Por G1 Ribeirão Preto e Franca


05/05/2021 06h02 Atualizado há 6 meses
O Supremo Tribunal Federal (STF) marcou para o dia 13 de maio o
julgamento da Ação Direta de Constitucionalidade que vai definir se
os depósitos nas contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
(FGTS) poderão ser atualizados com índice de correção monetária
diferente da Taxa Referencial (TR) fixada pelo Banco Central.
A Caixa Econômica Federal (CEF), que é a gestora do FGTS,
afirma que a aplicação da taxa não é uma escolha dela, mas
uma imposição do artigo 17 da Lei nº 8.177/91.
Segundo o especialista em previdência Hilário Bocchi
Junior, a Taxa Referencial é fixada pelo Banco Central para
indicar a previsão da inflação, mas apresenta índices
diferentes e menores do que o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) e o Índice Nacional de Preços ao
Consumidor Amplo (IPCA).
“Muitos trabalhadores e órgãos de classe estão
questionando na Justiça a aplicação da TR como índice de
correção monetária do FGTS e pedem a aplicação de outro
índice que represente a real inflação do país”, afirma.
Anteriormente, o Senado e o Superior Tribunal de Justiça
(STJ) já se pronunciaram no sentido de que o STF não pode
exigir que a Caixa aplique um índice diferente daquele que
está previsto em lei.
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Processos suspensos
Em casos com múltiplas ações repetitivas, o tribunal pode
determinar que todos os processos que tratam do mesmo
assunto sejam suspensos até que seja dado um
pronunciamento definitivo para o tema.
“Todos os processos do país que discutem a aplicação da TR
como índice de correção monetária do FGTS estão
suspensos e deverão voltarão a tramitar somente depois da
decisão do STF”, diz Hilário.
Novas ações antes de julgamento
O rumor de que o STF beneficiará somente quem já tiver um
processo criou um movimento anormal nos escritórios de
advocacia, segundo Bocchi Junior. Ele explica que o
trabalhador pode iniciar uma causa sem a intervenção de
advogado diretamente no Juizado Especial Federal.
“É preciso anexar ao processo o extrato do FGTS que pode
ser obtido no site da Caixa e fazer uma planilha de cálculo
apresentando o valor pretendido. A planilha de cálculo pode
ser feita na calculadora do site do Tribunal do Rio Grande do
Sul”, afirma.
O trabalhador também deve apresentar os documentos
pessoais como carteira de trabalho, CPF, RG e comprovante
de residência.

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