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ALEGRE/RS.
PROCESSO Nº 0042941-20.2011.8.21.0001
PARTE CONTRÁRIA: ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
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STF - ARE 1396783, Relator: Alexandre de Morais, Data de Julgamento: 05/08/2022.
(…) Requisição de pagamento pelo valor incontroverso, por precatório, iniciado em 29 de agosto de 2016, ofício
requisitório nº 642/2016, expedido em 5 de setembro de 2016, no valor de R$ 641.647,31, depósito efetuado em 28 de
dezembro de 2018, autos originários, fls. 01, 109 e 135. Não se verifica desacordo dos cálculos efetuados por DEPRE
com o título executivo ou com as determinações do Supremo Tribunal Federal, Tema 810, e dos embargos à execução
nº 1003547-47.2015.8.26.0053, que ao tempo da elaboração dos cálculos, em dezembro de 2018, ainda não haviam sido
definitivamente julgados. Mas, com o trânsito em julgado nos referidos embargos à execução, em 17 de julho de 2019,
determinados somente juros de mora na forma da Lei 11960/2009, falta compor diferença correção monetária pela TR
e pelo IPCA-E, que integram a obrigação de pagamento, Constituição Federal, artigo 100, § 5º, parte final. 4 Anote-se
que Supremo Tribunal Federal acabou de sufragar a possibilidade de requisição de pagamento pelo valor incontroverso,
como foi o caso, Tema 28, julgamento encerrado em 05-06-2020, cuja complementação de pagamento deve ser feita no
mesmo precatório, como também já decidiu aquela Corte na ADI 2924/SP, em especial no que envolve disposição do
Regimento Interno desta Corte: (…) Correspondente diferença, portanto, que deve ser recomposta em favor dos
agravantes por simples complementação da requisição de pagamento.
2
STJ - REsp: 2047378, Relator: BENEDITO GONÇALVES, Data de Publicação: 09/02/2023.
(...)Ademais, o Superior Tribunal de Justiça assentou, em sede de recurso especial repetitivo - REsp 1.112.746/DF, a
tese segundo a qual os juros de mora e a correção monetária são obrigações de trato sucessivo, que se renovam mês a
mês. Com isso, devem ser aplicados no mês de regência a legislação vigente e, por isso, a lei nova superveniente que
altera o regime dos juros moratórios deve ser aplicada imediatamente a todos os processos, inclusive, àqueles em que já
houve o trânsito em julgado e estejam em fase de execução, sem que isso viole a coisa julgada.(...)
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Nessa trilha vertical, o Tribunal de Justiça Gaúcho também já firmou
entendimento no sentido que não se sujeita à preclusão ou mesmo à coisa julgada a modificação
dos critérios de correção monetária em face do que decidiu o STF no Tema 810, inclusive
negando seguimento à Recurso Especial manejado pelo Estado do Rio Grande do Sul.
De se ver: