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EDILSON AGUIAIS

OAB-GO 59.8 89

AO DOUTO JUÍZO DA ___ VARA FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA


SEÇÃO JUDICIÁRIA DE GOIÂNIA / GO

EMENTA: correção dos saldos do Fundo de


Garantia por Tempo de Serviço (FGTS).

EDILSON GONÇALVES DE AGUIAIS, brasileiro, casado, advogado,


regularmente inscrito na OAB/GO sob o n. 59.889, nascido aos 14/12/1986,
CPF: 013.933.451-31, endereço eletrônico edilson@aguiais.com.br, com escri-
tório profissional na Rua 72, Quadra C-16, lotes 12/15, sl. 1012, Jardim Goiás,
Goiânia-GO, CEP: 74.805-480 vem, respeitosamente, em causa própria, procu-
ração anexa (Doc. 02 - ANEXO), propor a presente.

AÇÃO REVISIONAL DOS SALDOS DO FUNDO DE GA-


RANTIA POR TEMPO DE SERVIÇO - FGTS
em face de CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, instituição financeira
sob forma de Empresa Pública Federal, inscrita no CNPJ sob. nº
00.360.305/0001-04, pode sendo encontrada no endereço Rua 11, n. 250 Cen-
tro, Goiânia / GO CEP 74015-170 em razão das justificativas de ordem fática e
de direito, abaixo delineadas.

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I. JUSTIÇA GRATUITA
Inicialmente, sob as penas da Lei e de acordo com o disposto nos
arts. 98 e seguintes do CPC, bem como a Lei n. 1.060/1950, parte autora RE-
QUER a benesse da Justiça Gratuita, haja vista não possuir condições de arcar
com as custas processuais e eventuais honorários advocatícios sem que isso
cause prejuízo de seu sustento e de sua família, declaração esta firmada con-
forme poderes especiais outorgados aos patronos por meio da procuração
anexa.

II. DA SUSPENSÃO DO PROCESSO


Inicialmente, REQUER que seja cumprida a decisão do Relator da
ADI 5.090, pela suspensão do processo até o julgamento do mérito, pelo Ple-
nário do Supremo Tribunal Federal – STF, que trata da possibilidade de substi-
tuição da TR como índice de correção monetária dos saldos das contas vincula-
das ao FGTS, nos termos da decisão proferida naqueles autos pelo Ministro Re-
lator Roberto Barroso.

Considerando: (a) a pendência da presente ADI 5.090, que sina-


liza que a discussão sobre a rentabilidade do FGTS que seria apre-
ciada pelo SUPREMO no dia 13/05/2021 e foi adiado sem nova
data para julgamento e, portanto, não está julgada em caráter
definitivo, estando sujeita a alteração (plausibilidade jurídica); (b)
o julgamento do tema pelo STJ e o não reconhecimento da re-
percussão geral pelo Supremo, o que poderá ensejar o trânsito
em julgado das decisões já proferidas sobre o tema (perigo na
demora); (c) os múltiplos requerimentos de cautelar nestes autos;
e (d) a inclusão do feito em pauta para 12/12/2019, defiro a cau-
telar, para determinar a suspensão de todos os feitos que versem
sobre a matéria, até julgamento do mérito pelo Supremo Tribunal
Federal. Publique-se. Intime-se. Brasília, 06 de setembro de 2019.
Ministro Luís Roberto Barroso. Relator (grifo nosso)

Por conseguinte, requer a suspensão do presente feito até ulte-


rior decisão a ser proferida pelo Supremo Tribunal Federal - STF.

III. RENÚNCIA DE VALORES EXCEDENTES A 60 SALÁRIOS-MÍNIMOS


Declaro para os devidos fins que renuncio valores que excederem
a 60 salários-mínimos.

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IV. DOS FATOS


A parte Autora possuiu vínculo trabalhista pelo regime da CLT atra-
vés da CTPS nº 0025826, inscrita no PIS nº 130.16998.31-8 na CEF sendo efe-
tuados depósitos contínuos pelas empregadoras abaixo relacionadas, conforme
docs. em anexo.

Nos termos da legislação do FGTS, mensalmente os empregadores


fazem depósitos em conta vinculada aos trabalhadores junto à Caixa Econômica
Federal – CEF. Entretanto, a requerida vem aplicando correção dos valores
depositados pela Taxa Referencial – TR, índice incompatível com a inflação
existente no país, ferindo os arts. 5º, XXII, 7º, III e 37, caput, CF/1988.

A síntese da demanda é a busca, por parte da autora, por meio da


presente demanda, que a ré seja condenada a substituir o índice de correção
monetária aplicado à sua conta vinculada ao FGTS (atualmente pela TR) pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC ou pelo Índice de Preços ao
Consumidor Amplo – IPCA, com o pagamento das diferenças decorrentes da
alteração.

V. DO DIREITO
O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS, criado pela
Lei n. 5.107/1966 e atualmente regido pela Lei n. 8.036/1990, é constituído
por meio de depósitos mensais realizados pelos empregadores em conta vincu-
lada aos trabalhadores e tem por fim garantir ao empregado estabilidade no
emprego, além do auxílio monetário em caso de despedida sem justa causa.

Segundo a Lei n. 8.036/1990, no início de cada mês, o empregador


deve depositar em conta aberta na Caixa Econômica Federal, em nome do em-
pregado, valor correspondente a 8% (oito por cento) da remuneração deste,

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que pode movimentá-la sempre que verificada uma das hipóteses estabelecidas
no art. 20 da referida lei.

O Fundo é gerido e administrado com base na Lei n. 8.036/1990, a


partir das normas e diretrizes do Conselho Curador e gerido pela Caixa Econô-
mica Federal. Dos arts. 2° e 13 da referida Lei extraímos que há uma obriga-
toriedade de correção monetária e de remuneração através de juros dos de-
pósitos efetuados nas contas vinculadas do FGTS, senão vejamos:

“Art. 2° O FGTS é constituído pelos saldos das contas vinculadas a


que se refere esta lei e outros recursos a ele incorporados, de-
vendo ser aplicadas com atualização monetária e juros, de
modo a assegurar a cobertura de suas obrigações.”
(...)
Art.13. “Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão cor-
rigidos monetariamente com base nos parâmetros fixados para
atualização dos saldos dos depósitos de poupança e capitaliza-
ção juros de (três) por cento ao ano.” (grifos
nossos)

O parâmetro fixado para a correção monetária dos depósitos dos


saldos de poupança e, consequentemente, dos depósitos do FGTS é a Taxa Re-
ferencial- TR, conforme prescrevem os arts.12 e 17 da lei n° 8.177/91, com
redação da Lei n °12.703/2012. Neste ponto, hão há o que discutir sobre exis-
tência de tal legislação mas sim, se é constitucional a aplicação de tal índice
que não está permitindo a correção monetária dos saldos de depósitos do
FGTS.

A Lei, portanto, dispõe que o fundo deverá ser corrigido monetari-


amente e o entendimento do SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA – STJ é que “a
correção monetária não representa qualquer acréscimo, mas simples recompo-
sição do valor da moeda corroído pelo processo inflacionário” (STJ, REsp n.
1.191.868, 2º turma, Rel. Min. Eliana Calmon, j. 15/06/2010 e p. 22/06/2010).

Não é duvidável que a Taxa Referencial (TR) foi índice capaz de re-
fletir a inflação ocorrida no país por algum período. Entretanto, após janeiro de
1999, a partir de quando esse índice deixou de espelhar a desvalorização da
moeda e, portanto, manter a utilização de tal índice para correção monetária
dos valores depositados nas contas do FGTS passou a ser impraticável. Ora, não

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é possível se adotar um indicador de correção monetária que não cumpre o fim


a que se dispõe, ou seja, não serve para a manutenção do poder de compra da
moeda.

Ao cotejar a variação do índice da Taxa Referencial – TR com os


índices de preços existentes no país, principalmente o Índice Nacional de Preços
ao Consumidor - INPC e Índice de Preços ao Consumidor Amplo – IPCA (que é a
inflação oficial do país) ambos calculados pelo IBGE, percebe-se a grande dife-
rença entre a TR e a inflação que efetivamente foi sofrida pelo trabalhador bra-
sileiro, conforme resultados da perícia anexa.

Esse entendimento deve ser seguido porque, adotar a TR como in-


dicador de correção monetária viola diversos preceitos constitucionais, tais
como o direito de propriedade (Art. 5º, XX, CF) e direito ao FGTS (Art. 7º, III,
CF). É descabido aceitar que o FGTS depositado ao trabalhador (que, na ver-
dade, tem natureza de salário diferido) seja corrigido monetariamente por
um indicador que não se presta a tal fim (TR) enquanto o trabalhador vê seu
poder de compra corroído pela inflação, que é medida pelo INPC.

No julgamento da ADI n. 493-0, o Pretório Excelso, no voto do i.


relator Moreira Alves, em razão da causa petendi, foi determinado que haveria
impossibilidade de aplicação da TR aos contratos do Sistema Financeiro de Ha-
bitação e ficou reconhecido, de maneira cristalina, que aquele Tribunal não
reconhecia a TR com índice hábil para promover a correção monetária:

Ação Direta de Inconstitucionalidade. [...] A taxa referencial (TR)


não é índice de correção monetária, pois, refletindo variações no
custo primário da captação dos depósitos a prazo fixo, não cons-
titui índice que reflita a variação no poder aquisitivo da moeda.
Ação direta de inconstitucionalidade julgada procedente para
declarar a inconstitucionalidade dos artigos 18, “caput’ e pará-
grafos 1 e 4; 20 ; 21 e paragrafo único; 23 e parágrafos; e 24 e
parágrafos, todos da Lei n. 8.177, de 1 de maio de 1991 (ADI 493,
Rel. Min. MOREIRA ALVES, Tribunal Pleno, julgado em 25/06/1992,
DJ 04-09-1992 PP 14089 EM Vol-016474-02 PP-00260 RTJ VOL.-
00143-03 PP-00724) (grifo nosso).

Na mesma linha foi o julgamento das ADI 4425 e 4357, onde o


SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL analisou a inconstitucionalidade da Emenda

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Constitucional n. 62/2009, que ficou inconteste o entendimento daquela


Corte no sentido de que a TR não pode ser utilizada como índice de
atualização monetária, eis que não é capaz de espelhar o processo
inflacionário brasileiro.

O Colendo STF, no julgamento da ADI 5.348 reiterou sua juris-


prudência no sentido de declarar a inconstitucionalidade de lei que
adota índice da caderneta de poupança como critério de atualização
monetária.

EMENTA: AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE. ART. 1º-F DA


LEI N. 9.494/1997, ALTERADO PELA LEI N. 11.960/2009. ÍNDICE DE
REMUNERAÇÃO DA CADERNETA DE POUPANÇA COMO CRITÉRIO
DE CORREÇÃO MONETÁRIA EM CONDENAÇÕES DA FAZENDA PÚ-
BLICA. INCONSTITUCIONALIDADE. 1. Este Supremo Tribunal decla-
rou inconstitucional o índice de remuneração da caderneta de
poupança como critério de correção monetária em condena-
ções judiciais da Fazenda Pública ao decidir o Recurso Extraordi-
nário n. 870.947, com repercussão geral (Tema 810). 2. Assentou-
se que a norma do art. 1º-F da Lei n. 9.494/1997, pela qual se es-
tabelece a aplicação dos índices oficiais de remuneração da
caderneta de poupança para atualização monetária nas con-
denações da Fazenda Pública, configura restrição desproporci-
onal ao direito fundamental de propriedade. Plenário, Sessão Vir-
tual de 1.11.2019 a 8.11.2019. (grifo nosso)

Veja que, com a TR ostentando índices praticamente zerados


desde o ano de 1999, os saldos das contas do FGTS acabaram sendo remu-
nerados tão somente pelos juros anuais de 3% previstos na Lei n.
8.036/1990. Em outras palavras, os juros que deveriam supostamente
remunerar o capital, não foram suficientes sequer para repor o poder
de compra perdido pela inflação acumulada, não havendo, em termos
reais, correção monetária alguma (violando os arts. 5º, XXII e 7º, III, CF).

Não sendo vexatória o suficiente tal situação, considerando-se a


hipótese de movimentação do saldo da conta vinculada ao FGTS para ‘paga-
mento de parte das prestações decorrentes de financiamento habitacional
concedido no âmbito do Sistema Financeiro da Habitação” (art. 20, V, Lei n.
8.036/1990), tem-se mais absurda situação onde o trabalhador que teve

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o saldo da sua conta do FGTS corroído pela inflação, estava pagando


juros muito superior àqueles com os quais foi remunerado.

Em resumo, o dinheiro que lhe foi subtraído do trabalhador


pela má-remuneração da sua conta de FGTS, então, foi tomado em-
prestado daquele que o subtraiu, mediante o pagamento de juros em
patamar muito superior. É a total inversão dos valores e clara infração ao
princípio da moralidade, insculpido no art. 37, caput, da CF/1988.

Em suma, CF/1988 garante o direito de propriedade (art. 5º,


XXII) e também o direito ao FGTS (art. 7º, III) e, se a Taxa Referencial (TR),
disposta pela Lei n. 8.177/1991, não é indicador hábil para atualizar
monetariamente tais saldos, entende-se como inconstitucional a utiliza-
ção da TR para tal fim, sendo necessário, portanto, aplicar um índice de cor-
reção monetária que reflita a inflação do período.

Neste sentido, o índice que atualmente tem refletivo a variação infla-


cionária dos produtos consumidos pelo trabalhador brasileiro é o
INPC, que mede a variação de preços de famílias que ganham entre 1 e 5
salários-mínimos e tem como principal fonte de renda o trabalho assalariado.
Por isso, a perícia acostada a esse processo recalculou o saldo da conta vin-
culada ao FGTS da requerente de modo a substituir a aplicação da Taxa Re-
ferencial pelo INPC, no período em discussão, conforme tabela acima.

Na esteira do que foi disposto anteriormente, os depósitos nas


contas vinculadas do FGTS dos trabalhadores está, efetivamente, perdendo

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poder de compra notadamente a partir de 1999, violando dispositivos cons-


titucionais (a saber, arts. 5º, XXII e 7º, III) e a CEF ao adotar tal índice que
efetivamente colabora para o empobrecimento da população mais vulnerá-
vel, ferindo o princípio da moralidade, disposto no art. 37, caput, CF/1988.

Ora, o que se busca com a presente ação é a declaração de


inconstitucionalidade por via difusa dos arts. 13 da Lei n. 8.036/1990
e 17 da Lei n. 8.177/1991, conforme ADI n. 5.090 e a determinação
de qual índice deve ser considerado para a correção monetária das
contas do FGTS, se o INPC ou o IPCA (subsidiariamente), visto que a TR,
desde julho de 1999, deixou de refletir a desvalorização monetária da moeda
estando, em todo o período, abaixo da inflação real vivida pelo trabalhador
que ganha entre 1 e 5 salários-mínimos, ou seja, pela inflação medida pelo
INPC/IBGE.

Além disso, nos termos da legislação, tais valores deverão ser


acrescidos de juros de mora de 1% a.m. (um por cento ao mês) desde a citação
até o efetivo pagamento.

VI. DOS PEDIDOS


DIANTE DO EXPOSTO, requer que digne Vossa Excelência em:

1. A concessão dos benefícios Gratuidade de Justiça;

2. Que seja cumprida a Decisão Liminar do Relator da ADI n.


5090, pela suspensão de todas as Ações Revisionais do FGTS,
relacionada à aplicação da TR.

3. A citação da requerida, para acompanhar a presente ação até o


final e, querendo, apresentar contestação no prazo legal, sob
pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato.

4. No mérito, seja a presente AÇÃO JULGADA PROCEDENTE e que


a requerida seja condenada a pagar a quantia de R$3.653,71
(três mil e seiscentos e cinquenta e três reais e setenta e um
centavos), que corresponde às diferenças de FGTS em razão da

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aplicação da correção monetária pelo INPC no período em que a


TR foi zerada ou nos meses em que, mesmo não sendo zerada,
foi menor que a inflação no período, bem como a pagar o valor
correspondente às diferenças de FGTS em razão da correção mo-
netária pelo INPC (ou, alternativamente, IPCA), tudo de acordo
com o mérito e a modulação dos efeitos da decisão prolatada no
STF na ADI n. 5.090.

5. Sobre os valores devidos pela condenação de que tratam os bens


acima, deverão incidir correção monetária desde a inadimplên-
cia da Requerida, bem como os juros legais.

6. Por fim, a condenação da Requerida no pagamento das custas


processuais e honorários advocatícios de 20% (vinte por
cento) sobre o valor da condenação, devidamente atualizado,
conforme art. 85, CPC.

Protesta pela produção de todos os meios de prova em Direito ad-


mitidas, especialmente pela documental e prova pericial, além da juntada de
novos documentos e outras que se fizerem necessárias à comprovação das ale-
gações aqui contidas, o que se diz com arrimo no art. 369, CPC.

Dar-se-á a presente causa, com fulcro no art. 292 do CPC, o valor


de R$3.653,71 (três mil e seiscentos e cinquenta e três reais e setenta e um
centavos) para termos de alçada e fiscal.

Termos em que se pede e espera deferimento.

Goiânia/GO, 2 de julho de 2021.

DR. EDILSON GONÇALVES DE AGUIAIS


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