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EXMO. SR. DR.

JUIZ FEDERAL DO JUIZADO ESPECIAL FEDERAL DA SEÇÃO


JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ

OBRIGATORIEDADE DA SUSPENSÃO
DO PROCESSO, EM OBEDIÊNCIA A
DECISÃO DO RELATOR NA ADI 5090
- STF
A não observância da decisão de um
Magistrado da Suprema Corte, pode
ensejar representação junto ao TRF,
CNJ e na ADI 5090.
Posto que assim como um
Magistrado do Juizado Especial
aprecia o cumprimento das suas
decisões, um MINISTRO DO
SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
TAMBÉM.

DADOS DA PARTE AUTORA E DE SUA OUTORGANTE

NOME: PEDRO CASSIO DIAS DE AMORIM

CPF: 983.635.492-15 DATA DE NASCIMENTO:

RG:6046639

ENDEREÇO: PASSAGEM BELA VISTA, Nº 150, SÃO JOÃO, CEP: 68440000,

ABAETETUBA/PA

TELEFONE: (91) 992331623 E-MAIL: PEDROCASSIOAMORIM@GMAIL.COM

JACQUELINE SILVA FERREIRA – OAB/PA 30.275


EMAIL: JACQUELINE.ADVFERREIRA@GMAIL.COM TELEFONE: (91) 98254-8890
FÁBIO SOLANO PEREIRA - OAB/PA 35.405
EMAIL: CONTATO@ADVOGADOFABIOSOLANO.COM.BR TELEFONE: (91) 986010604
Advogados:

Fábio Solano Pereira


CPF:023.754.392-36,
RG: 7519103
Inscrita na OAB/PA 35.405
E-mail: contato@advogadofabiosolano.com.br

Jacqueline Silva Ferreira


CPF: 026.769.042-80
RG: 7223561
Inscrita na OAB/PA 30.275
E-mail: jacqueline.advferreira@gmail.com

Endereço Profissional:
Tv Santos Dumont, 1848, entre Rua Magno de Araújo e Rua Primeiro de maio,
Abaetetuba/PA, CEP 68.440-000.

Vem perante Vossa Excelência, propor a presente:

AÇÃO REVISIONAL DE FGTS

Em face da CAIXA ECONÔMICA FEDERAL - CEF, pessoa jurídica de


direito público, inscrita no CNPJ nº 00.360.305/0022-39, com sede na avenida
Presidente Vargas, nº 744, CEP 66.017-000, bairro Campina, Belém - PA, pelos
motivos de fato e de direito que passa a expor, para ao final requerer o quanto
segue:

DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA

Declaro que o autor da ação não possui condições financeiras para arcar
com o ônus das custas processuais, sem prejuízo do sustento próprio e de sua
família, fazendo jus à GRATUIDADE DE JUSTIÇA.

DA SUSPENSÃO DO PROCESSO ATÉ JULGAMENTO DA ADI.5090

Requer que seja cumprida a decisão do Relator da ADI5.090, pela


suspensão de todas as Ações Revisionais do FGTS relacionada a aplicação da taxa
TR.
Considerando a pendência da presente ADI 5090, que sinaliza que
a discussão sobre a rentabilidade do FGTS que seria apreciada pelo

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Supremo no dia 13/05/2021 e foi adiado sem nova data para julgamento
e, portanto, não está julgada em caráter definitivo, estando sujeita a
alteração (plausibilidade jurídica); (b) o julgamento do tema pelo STJ e o
não reconhecimento da repercussão geral pelo Supremo, o que poderá
ensejar o trânsito em julgado das decisões já proferidas sobre o tema
(perigo na demora); (c) os múltiplos requerimentos de cautelar nestes
autos; e (d) a inclusão do feito em pauta para 20/04/2023, defiro a
cautelar, para determinar a suspensão de todos os feitos que versem sobre
a matéria, até julgamento do mérito pelo Supremo Tribunal Federal.
Por conseguinte, requer a suspensão do presente feito até ulterior
decisão a ser proferida pelo Supremo Tribunal Federal.

DECLARAÇÃO DE RENÚNCIA DE VALORES EXCEDENTE A 60


SALÁRIOS MÍNIMOS

Declaro para os devidos fins que renuncio valores que excederem a 60


salário mínimos.

DOS FATOS

A parte Autora possuiu vínculo trabalhista pelo regime da CLT através da


CTPS nº 89135/50 inscrito no PIS nº 201.78065.86-7 na CEF sendo
efetuados depósitos pela empregadora, possuiu vínculo trabalhista pelo regime
da CLT conforme provado nos documentos anexos.
A autora, conforme extratos analíticos do FGTS anexos, possui depósitos
de 2011 a 2023, que sofreram correção pela TR (Taxa Referencial), índice esse
não aplicável à correção monetária do FGTS, conforme detalhadamente será
exposto a seguir.
O presente processo trata de questão de extrema importância para
milhões de trabalhadores brasileiros e diz respeito ao Fundo de Garantia
por Tempo de Serviço.
Como é cediço, o FGTS foi criado na década de 1960 para proteger o
trabalhador, como sucedâneo da antiga estabilidade decenal. É constituído por
valores depositados pelas empresas em nome de seus empregados e possibilita
que o trabalhador forme um patrimônio.
Consta do sítio eletrônico da Caixa Econômica Federal que o FGTS hoje
financia programas de habitação popular, saneamento básico e infraestrutura
urbana.
O FGTS é regido pelas disposições da Lei n°8.036/90, por normas e
diretrizes estabelecidas por seu Conselho Curador e gerido pela Caixa Econômica
Federal. Dos arts. 2° e 13 da referida Lei extraímos que há uma obrigatoriedade
de correção monetária e de remuneração através de juros dos depósitos
efetuados nas contas vinculadas do FGTS, senão vejamos:

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“Art. 2° O FGTS é constituído pelos saldos das contas
vinculadas a que se refere esta lei e outros recursos a ele
incorporados, devendo ser aplicadas com atualização
monetária e juros, de modo a assegurar a cobertura de
suas obrigações.”
(...)
Art.13. “Os depósitos efetuados nas contas vinculadas serão
corrigidos monetariamente com base nos parâmetros

fixados para atualização dos saldos dos depósitos de


poupança e capitalização juros de (três) por cento ao ano.”
(grifos nossos)

Ressalte-se que o parâmetro fixado para a atualização dos depósitos dos


saldos de poupança e, consequentemente, dos depósitos do FGTS é a Taxa
Referencial- TR, conforme prescrevem os arts.12 e 17 da lei n° 8.177/91, com
redação da Lei n °12.703/2012, cuja dicção é a seguinte:
Art. 12. Em cada período de rendimento, os depósitos de
poupança serão remunerados:

I - como remuneração básica, por taxa correspondente á


acumulação das TRD, no período transcorrido entre o dia do
último crédito de rendimento, inclusive, e o dia do crédito de
rendimento, exclusive:

II • como remuneração adicional, por juros de: (Redação


dada pela Lei n° 12.703. de 2012).

a) 0,5% (cinco décimos por cento) ao mês, enquanto a meta


da taxa Selic ao ano, definida pelo Banco Central do Brasil,
for superior a 8,5% (oito e cinco décimos por cento); ou
(Redação dada pela Lei n° 12.703, de 2012).

b) 70% (setenta por cento) da meta da taxa Selic ao ano,


definida pelo Banco Central do Brasil, mensalizada, vigente
na data de início do período de rendimento, nos demais casos.
(Redação dada pela Lei n° 12.703/2012).
(...)
Art. 17 A partir de fevereiro de 1991, os saldos das contas do
Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) passam a
ser remunerados pela taxa aplicável à remuneração básica
dos depósitos de poupança com data de aniversário no dia
1°, observada a prioridade mensal para remuneração.

Parágrafo único. As taxas de juros previstas na instalação


em vigor do FGTS são mantidas e consideradas como

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adicionais à remuneração prevista neste artigo.
(grifos nossos)

Sobressai da Lei n° 8.177/91 a forma como a TR será calculada:

Art.1° O Banco Central do Brasil divulgará Taxa Referencial


(TR), calculada a partir da remuneração mensal média
líquida de impostos, dos depósitos a prazo fixo
captados nos bancos comerciais, bancos de
investimentos, bancos múltiplos com carteira

comercial ou de investimentos, caixas econômicas, ou


dos títulos públicos federais, estaduais municipais, de

acordo com metodologia a ser aprovada pelo Conselho


Monetário Nacional, no prazo de sessenta dias, e enviada ao
conhecimento do Senador Federal.
1°(revogado)

Art.2° As instituições que venham a ser utilizadas como


bancos de referência, dentre elas, necessariamente, as dez
maiores do País, classificadas pelo volume de depósitos a
prazo fixo, estão obrigadas a fornecer as informações de que
trata este artigo, segundo normas estabelecidas pelo
Conselho Monetário Nacional, sujeitando-se a instituição e
seus administradores, no caso de infração às referidas

normas, ás penas estabelecidas no art.44 Lei n° 4.593, de 31


de dezembro de 1964.
3° Enquanto não aprovada a metodologia de cálculo de que
trata este artigo, o Banco Central do Brasil fixará a TR.
(grifamos)

Na esteira do que foi deduzido, um quadro comparativo entre os percentuais


da TR. INPC e IPCA desde 1997, os depósitos nas contas vinculadas do FGTS dos
trabalhadores estão perdendo poder de compra notadamente a partir de 1999.
Cumpre salientar ainda que a TR não reflete a inflação, e que desde 1999
se encontra progressivamente abaixo dos índices inflacionários, com diferença de
até 6% ao ano, demonstrando claro prejuízo aos trabalhadores.
DO DIREITO

A Constituição Federal garante ao trabalhador, no tópico referente aos


direitos sociais, a formação de um Fundo de Garantia do Tempo de Serviço- FGTS
(art. 7, inciso III):

Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além


de outros que visem à melhoria de sua condição social:

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I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária
ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que
preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego
involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço; (...)

Portanto, o FGTS foi criado para proteger o trabalhador financeiramente,


ou seja, em casos de necessidade, tais como: desemprego involuntário, aquisição
de imóvel, ou ainda para fins de aposentadoria, o trabalhador terá um valor

garantido no FGTS.
Nesse sentido, para que o intuito de proteger as finanças do trabalhador
tenha sucesso, é necessário que o valor depositado, seja atualizado por índice de
correção monetária que garanta a recuperação do valor da moeda frente ao

processo inflacionário ocorrido durante o período em que o dinheiro do


trabalhador permaneceu na conta de FGTS.
Diante desta perspectiva, ao impor a poupança forçada do seu patrimônio,
os valores depositados em contas do FGTS, evidentemente, devem receber
correção monetária, a fim de garantir a própria subsistência do direito de
propriedade.
O valor depositado na conta de FGTS passa a integrar o patrimônio do
trabalhador. Tal situação não poderia ter outra interpretação, na medida que em
caso de falecimento do mesmo, o eventual salário não é restituído à empresa,
mas repassado aos dependentes previdenciários, ou na falta destes, aos seus
sucessores, conforme artigo 20, IV, da Lei 8.036/90:

Art. 20. A conta vinculada do trabalhador no FGTS poderá ser


movimentada nas seguintes situações:
(...)
IV - falecimento do trabalhador, sendo o saldo pago a seus
dependentes, para esse fim habilitados perante a Previdência
Social, segundo o critério adotado para a concessão de
pensões por morte. Na falta de dependentes, farão jus ao
recebimento do saldo da conta vinculada os seus sucessores
previstos na lei civil, indicados em alvará judicial, expedido a

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requerimento do interessado, independente de inventário ou
arrolamento;
(...)
Portanto, sendo propriedade do trabalhador, incide a proteção
constitucional do Direito de Propriedade, disposto no artigo 5º, XXII da CF:
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de
qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos
estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à
vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade,
nos termos seguintes:
(...)
XXII - é garantido o direito de propriedade;

Acrescente-se a isso as singularidades do FGTS, ou seja, cuida-se de um


pecúlio constitucional obrigatório, não portável e com prazo indefinido. Ou seja,
não há possibilidade do trabalhador titular de transferir seus recursos para
aplicações mais rentáveis, mais bem geridas ou mais seguras.
Nessa esteira, a não aplicação de correção monetária idônea a refletir o
processo inflacionário acaba por ferir de morte o direito de propriedade do

trabalhador, tendo em vista que seus depósitos na conta de FGTS não


podem ser sacados a qualquer momento, acarretando em enriquecimento ilícito
da Caixa Econômica Federal, que no final das contas irá lucrar com o
empobrecimento do trabalhador.
Aliás, o FGTS foi criado para proteger o trabalhador, com a garantia de que
terá uma reserva financeira em casos de necessidade. Ora, se o trabalhador não
possui livre disposição da sua reserva financeira, somente podendo dispor dela
em momento posterior, a não incidência de correção monetária capaz de refletir
a inflação obviamente acarreta em prejuízo flagrante do seu direito de
propriedade.
Dessa forma, para que se efetive o intuito de proteger o trabalhador é
imperioso que os depósitos em conta de FGTS sejam atualizados por índice de
correção monetária que garanta a recuperação do valor da moeda frente ao

processo inflacionário ocorrido durante o período em que o dinheiro


trabalhador permaneceu aplicado na conta de FGTS .
Ademais, a utilização da TR como forma de correção dos saldos das contas
de FGTS tem gerado uma gigantesca destruição do valor do patrimônio do
trabalhador. Há anos, os trabalhadores que têm depósitos no FGTS não
experimentam ganhos reais.

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Ao contrário, há muito tempo os trabalhadores têm rendimentos inferiores
à inflação, mesmo levando em conta a remuneração dos juros de 3% ao ano
previstos no art. 13 da Lei 8.036 /90.
É importante salientar que que em nenhum momento se defende aqui a
inconstitucionalidade da Taxa Referencial (TR) como índice de remuneração básica
dos depósitos de poupança. Quem coloca seu dinheiro na poupança o faz por
vontade própria, por outro lado, o trabalhador não possui o direito de escolher em
qual fundo seus saldos do FGTS irão ser aplicados.
Nesse sentido, o que se assevera aqui, é a inconstitucionalidade da
utilização da TR como índice de correção monetária, porque não corresponde ao
real fenômeno inflacionário, violando a garantia constitucional de propriedade e
incompatível com a obrigatoriedade e a ausência de portabilidade dos depósitos
do Fundo de Garantia.
Diante destas premissas verifica-se a violação dos arts. 5º, XXII (direito de
propriedade) e 7º, III (direito ao FGTS), ambos da Constituição Federal , na

medida em que o trabalhador está sofrendo verdadeiro confisco do Governo


Federal, que se apropria de sua propriedade (saldos do FGTS), aplicando correção
monetária que sequer repõe as perdas inflacionárias, violando o núcleo essencial
do direito fundamental ao FGTS.
Assim, em face do exposto, deve-se declarar inconstitucional a expressão
"com base nos parâmetros fixados para atualização dos saldos dos depósitos de
poupança " do do ar t . 13 da Lei Federal nº 8.036/1990 e o caput do art. 17 da
Lei Federal nº 8.177/1991 - dispositivos os quais impõem a correção dos depósitos

nas contas vinculadas do FGTS pela Taxa Referencial (TR), determinando


que a partir de 1999 a correção monetária das contas de FGTS deixe de ser feita
pela TR, passando a ser realizada pelo INPC ou pelo IPCA, eis que estes são
capazes de refletir a inflação.

DO PROVEITO ECONÔMICO DA LIDE

Consoante o extrato analítico da conta de FGTS do Autor, cumpre


demonstrar as perdas econômicas aqui abordadas de acordo com a planilha
anexo.

DOS PEDIDOS

Ante o exposto, a parte AUTORA requer:

1) A concessão do benefício da Gratuidade de Justiça;

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EMAIL: JACQUELINE.ADVFERREIRA@GMAIL.COM TELEFONE: (91) 98254-8890
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2) Seja cumprida a decisão Liminar do Relator da ADI.5090, pela
suspensão de todas as Ações Revisionais do FGTS relacionada
a aplicação da taxa TR;

3) A citação da Requerida, para querendo contestar a presente ação;

4) No mérito, seja a Requerida condenada a pagar a quantia de R$


1.973,22 (mil novecentos e setenta e três reais e vinte e dois
centavos), que corresponde às diferenças de FGTS em razão da
aplicação da correção monetária pelo INPC nos meses em que a TR
foi zero e alternativamente o IPCA, tudo de acordo com o mérito
e a modulação dos efeitos da decisão a ser prolatada no STF
na ADI.5090;

5) Sobre os valores devidos pela condenação de que tratam os bens


acima, deverão incidir correção monetária desde a inadimplência da
Caixa, bem como os juros legais;
6) A não realização de audiência de conciliação, em razão do objeto da
causa não admitir a autocomposição;

7) Por fim, requer a condenação da ré às custas e honorários


advocatícios de sucumbência na base de 20% (vinte por cento) sobre
o valor da condenação.

Protesta provar o alegado por todos os meios de prova em direito


admitidos, especialmente documental e perícia contábil para a liquidação e tudo
mais que se fizer necessário para a perfeita resolução da lide.

Dá-se a causa o valor de R$ 1.973,22 (mil novecentos e setenta e


três reais e vinte e dois centavos)

Nestes Termos,
Pede Deferimento.

Belém-PA
24 de abril de 2023

JACQUELINE SILVA FERREIRA


Advogada OAB/PA 30.275

FÁBIO SOLANO PEREIRA


Advogado OAB/PA 35.405

JACQUELINE SILVA FERREIRA – OAB/PA 30.275


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