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Todo brasileiro que trabalhou com carteira assinada em algum período entre
1999 e os dias atuais tem a oportunidade de entrar com o pedido de revisão do
seu FGTS, buscando obter a correção monetária pela inflação do período e
assim recuperar um dinheiro perdido mas que é seu por direito.
O Supremo Tribunal Federal (STF) deveria ter julgado esta matéria no último
dia 13 de Maio porém o assunto foi retirado da pauta e postergado mais uma
vez. Não se sabe ainda qual será a nova data para o julgamento, mas isso pode
acontecer a qualquer momento visto que o presidente do STF, ministro Luiz
Fux, pode colocar o assunto novamente em pauta com um prazo de apenas 48
horas de antecedência.
Trata-se portanto de uma janela de oportunidade para todos que ainda não
entraram com uma ação. É importante destacar que mesmo quem já sacou o
dinheiro do fundo de garantia tem direito à revisão pois no período em que o
dinheiro ficou depositado ele sofreu com a perda de valor.
RG/CPF ou CNH;
Comprovante de residência;
Carteira de Trabalho;
Cada emprego que a pessoa tenha tido corresponde a pelo menos um extrato.
Todos os extratos ficam vinculados a uma mesma conta por CPF e podem ser
obtidos facilmente através do aplicativo para smartphone ou site da Caixa
FGTS.
Com os extratos é possível fazer o cálculo da revisão que talvez seja o aspecto
mais complexo e importante pois trata-se de uma tarefa técnica, complexa e
que pode ser muito trabalhosa dependendo do tempo de trabalho acumulado.
Acesse em: https://fgts.loitlegal.com.br
Em seguida, caso você queira entrar com o pedido no Juizado Especial Federal
de sua região, o site oferece um KIT com os documentos já preenchidos com
seus dados e todas as orientações e suporte para protocolar o processo.
Acesse em: https://fgts.elibot.com.br
Como é feito o cálculo da revisão do FGTS
Como explicado, os valores dos saldos das contas de FGTS estão defasados
devido à baixa correção monetária oferecida pelo sistema atual que utiliza a TR
como indexador.
Assim, os saldos podem ser recalculados com base em índices como o IPCA ou
o INPC. Nas últimas decisões do STF onde a TR foi afastada e substituída,
optou-se pela aplicação do IPCAe.
A Lei do FGTS prevê que o fundo seja corrigido pela TR. Ocorre que a referida
taxa ficou defasada, desde 1999 em relação ao Índice Nacional de Preços ao
Consumidor (INPC) e ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
Especial (IPCA-E), que medem a inflação.
Por outro lado, apresenta uma oportunidade para milhões de brasileiros que
ainda não entraram com seu pedido nos Juizados Especiais Federais e
ganharam um tempo extra para fazer a revisão dos seus FGTS. Só não se sabe
exatamente qual é este prazo até a decisão final.
Por: Itamar Ciochetti