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HISTÓRIA GERAL

E DO BRASIL
UNIDADE DIDÁTICA III

Sociedade e Guerra: a primeira metade do Século XX.

Assuntos:

1. O mundo em armas.

2. A Era Vargas.
LEITURA PRELIMINAR

Capítulos 27, 28, 29 e 30.


Uma Breve HISTÓRIA DO MUNDO.
NOTAS ADMINISTRATIVAS

-O aluno deverá discorrer sobre os fatos inerentes a leitura


preliminar; podendo, inclusive, ser solicitado a produzir
um trabalho escrito sintético sobre o conteúdo apresentado.
-A técnica prevista conforme o Manual do Instrutor será:
discussão dirigida.
-Questionário preparatório estará disponível na internet a
partir de: X de XXX 2012.
-Como subsídio ao aluno é aconselhável rever conteúdos do
colegial, como: Imperialismo, A Primeira Guerra Mundial,
Revolução Russa, O Período do Entre-Guerras e a Segunda
Guerra Mundial.
COMPETÊNCIAS TRABALHADAS
ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS FUNCIONAIS
-Empregar o valor militar dos acidentes do terreno.
-Empregar as cobertas e abrigos para atirar, observar e progredir.
-Aplicar a topografia nas operações militares.
-Aplicar a inteligência militar nas operações.
-Conhecer os crimes militares mais comuns.
-Conhecer a História Militar e a relevância do Exército e seus integrantes nos
acontecimentos históricos do Brasil.
-Conhecer os diversos patronos do Exército e seus feitos históricos.
-Identificar a importância do amor a Pátria.
COMPETÊNCIAS INTRA / INTERPESSOAIS
-Defender e difundir os valores e crenças da Instituição e preservar os bens
patrimoniais.
-Argumentar com idéias fundamentadas nos saberes profissionais e de acordo com
as conjunturas.
ELEMENTOS DE COMPETÊNCIAS COGNITIVAS DA DISICIPLINA
- Descrever os eventos históricos relacionados.
- Comparar o contexto sócio – político de diferentes épocas.
- Idf os significados históricos – geográficos das relações de poder entre as nações.
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
BELLE ÉPOQUE
A Belle Époque (bela época em francês) foi um
período de cultura cosmopolita na história da Europa
que começou no final do século XIX (1871) e durou
até a eclosão da Primeira Guerra Mundial em 1914. A
expressão também designa o clima intelectual e
artístico do período em questão. Foi uma época
marcada por profundas transformações culturais que
se traduziram em novos modos de pensar e viver o
quotidiano.
FILME 1 -SÉC XX
No final do século XIX e começo do século XX, a
economia mundial viveu grandes mudanças. A
tecnologia da Revolução Industrial aumentou ainda
mais a produção, o que gerou uma grande necessidade
de mercado consumidor para esses produtos e uma
nova corrida por matérias primas.
EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO

Ruptura, esta é a definição mais adequada quando falamos das inovações


tecnológicas ocorridas no século XIX. As mudanças provenientes das
transformações das tecnologias possibilitaram uma transformação tão
profunda na sociedade que se torna fácil reconhecê-la de uma geração para
outra e contribuiu para o desenvolvimento de nossa sociedade cada vez mais
acelerado.
No quadro abaixo estão alguns dos mais importantes que foram cruciais e
determinantes para chegarmos até hoje.

Ano Evento/Invento Autor


1675 Observa forças elétricas no vácuo Robert Boyle
1698 Motor a vapor Thomas Newcomen
1740 Aço Benjamim Huntsman
1752 Para Raio Benjamin Franklin
1800 Bateria Elétrica Alexandre Volta
1803 Embarcação a vapor Robert Fulton
1807 Iluminação a gás Pall Mall
EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO

Ano Evento/Invento Autor


1808 Locomotiva a vapor Richard Trevithick
1820 Interação - Magnetismo e Eletricidade André Marie Ampère
1827 Teoria dos circuitos, lei de Ohm Georg Ohm
1831 Principio do transformador Michael Faraday
1844 Telegráfo Samuel Morse
1876 Telefone Graham Bell
1879 Lâmpada Elétrica Thomas Edison
1882 Sistema de distribuição elétrica Thomas Edison
1885 Motor a explosão Guttlieb Daimler
1892 Sistema de corrente alternada Nikola Tesla
1895 Rádio Guglielmo Marconi

Em 1750 o conhecimento que levamos X.000 anos para acumular foi


duplicado. Em seguida, em X.00 anos, depois em X.00/2, depois em 30, e
atualmente, em algumas áreas do conhecimento, especula-se que a
multiplicação do conhecimento já esteja ocorrendo em 20 anos.
EVOLUÇÃO DO CONHECIMENTO
Os impactos sociais das novas
tecnologias introduzidas não
trouxeram apenas alterações
produtivas e de bem estar. As novas
inovações tecnológicas não foram
utilizadas unicamente para o bem. O
horror das guerras, as lágrimas dos
inocentes e os sonhos destroçados
são exemplos do que certas
TELÉGRAFO
novidades tecnológicas podem ser
ENCURTOU DISTÂNCIAS
capazes de fazer.
Até meados do século XIX, as armas em todo o mundo estavam à altura das
que a Europa possuía. A arma típica era o mosquete, carregado pela boca e
com cano de alma lisa, que era também manufacturado pelos ferreiros dos
povoados africanos. Em 1869, os britânicos criaram a primeira arma rápida,
precisa, insensível à humidade e aos solavancos. Por consequência, os
europeus eram superiores a qualquer inimigo concebível dos outros
continentes. Os deuses das armas conquistaram mais de um terço do mundo.
EVOLUÇÃO POPULACIONAL
A primeira aceleração do crescimento populacional coincide com a
consolidação do sistema capitalista e o advento da Revolução Industrial,
durante os séculos XVIII e XIX. Nos países que se industrializavam, a
produção de alimentos aumentou e a população que migrava do campo
encontrava na cidade uma situação socioeconómica e sanitária muito melhor.
Assim, a mortalidade se reduziu e os índices de crescimento populacional se
elevaram.
Estima-se que, há cerca de 2000 anos atrás, a população global era de cerca
de 300 milhões de habitantes. Por um longo período a população mundial não
cresceu significativamente, com períodos de crescimento seguidos de
períodos de declínio. Decorreram mais de 1600 anos para que a população do
mundo dobrasse para 600 milhões. O contingente populacional estimado para
o ano de 1750, é de 791 milhões de pessoas, das quais 64% viviam na Ásia,
21% na Europa e 13% em África.
A humanidade gastou, portanto, dezenas de milhares de anos para alcançar o
primeiro bilhão de habitantes, por volta de 1800.
Aqui observamos uma das influências da Revolução Industrial, a melhora nas
condições sanitárias
EVOLUÇÃO POPULACIONAL
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Durante este período, o homem
abandonou o modo de vida que
criara há cerca de 6 mil anos, com o
advento da agricultura, e passou a
multiplicar-se nas cidades, um
mundo à parte da natureza.
As 10 maiores cidades brasileiras
em 1900, projetadas pelo primeiro
recenseamento feito no Brasil, em 1ª Rio de Janeiro - 691.565
1872, apresentava dados confiáveis 2ª São Paulo - 239.820
para a época mas não tão precisos. 3ª Salvador - 205.813
4ª Recife - 113.106
Por essa época em torno de 10% da
5ª Belém - 96.560
população vivia nas cidades. 6ª Porto Alegre - 73.674
7ª Niterói - 53.433
(ROSS, Jurandyr L. Sanhes. 8ª Manaus - 50.300
Geografia do Brasil. Edusp, 1998.) 9ª Curitiba - 49.755
10ª Fortaleza - 48.639
IMPERIALISMO AFRICANO

Apesar de alguns territórios


africanos já pertencerem a
europeus antes de 1870 - a
França conquistou a Argélia
em 1832 - só a partir desse
ano é que começa de fato o
imperialismo na África. Em
1876, apenas 10% do
território africano estava
dominado pelas nações
imperialistas. Em 1900 a
porcentagem chegava a
90,4%. Em 1885, 14 países
europeus, Estados Unidos e
Rússia, celebraram um
acordo convencionou chamar
“partilha da África”.
IMPERIALISMO ASIÁTICO
SÉC XIX – SÉC XX
Assim como a África, a Ásia já
vinha, há séculos, sofrendo um
processo de divisão pelas
principais potências européias.
Região possuidora de uma
enorme população, o Oriente foi
visto pelos europeus como um
local de elevado potencial para
mercado consumidor. Tal
tendência teve início ao final do
século XVIII, prolongando-se
até a década de 1880, quando a
necessidade de investimento de capitais excedentes se fez sentir, gerando
indústrias extrativas e novos empreendimentos agrícolas. Acirraram-se,
então, as disputas imperialistas por novos territórios, intensificando ainda as
rivalidade entre as potências.
O SOL NUNCA SE PÕE SOBRE O
IMPÉRIO BRITÂNICO
INGLATERRA

Os números não deixam


dúvidas: até as últimas
décadas do século XIX a
Inglaterra manteve-se a
frente dos seus mais
diretos concorrentes. Em
1870 produzia quase
cinco vezes mais fios e APOGEU ALCANÇADO EM 1920
algodão que a França, a Alemanha e os EUA. Enquanto a produção inglesa de
carvão produzia cem milhões de toneladas, a produção francesa era de 13
milhões de toneladas, a alemã de 26, e a dos EUA de 30 milhões de
toneladas. Nessa mesma época, beneficiada pela adoção do livre-cambismo, a
Inglaterra sozinha respondia por um quarto da produção mundial.
O SOL NUNCA SE PÕE SOBRE O
IMPÉRIO BRITÂNICO
Da China ao Canadá, o Império Britânico montou uma rede mundial de
rotas de navegação, postos e entrepostos comerciais e militares, agências
financeiras e domínios coloniais de diversos tipos. Construindo ferrovias em
países como Índia e Brasil, Explorando ouro e diamante na África,
comprando matérias-primas baratas e vendendo produtos industriais com
financiamento de seus próprios bancos, a Inglaterra assumiu o controle do
mercado mundial. O Império Britânico tornou-se a grande expressão do
imperialismo moderno.

Foi somente no final século XIX que a posição inglesa começou a ser
ameaçada. A siderurgia, a eletricidade e o petróleo impulsionaram, a partir
de 1870, o desenvolvimento industrial na Alemanha, nos EUA e na França.

Acirram-se então a disputa imperialistas pelos mercados mundiais,


envolvendo os interesses do estado e das grandes empresas industriais,
comerciais e financeiras. Das guerras dos mercados, as grandes potências
chegaram à explosão da 1ª Guerra Mundial (1914-1918).
GUERRA CIVIL AMERICANA
1861-1865
BATALHA DE GETTYSBURG
A Guerra Civil Americana é considerada por
vários historiadores como a primeira guerra
moderna. O conflito gerou vários avanços na
área militar. Pela primeira vez, rifles de
repetição foram utilizados em escala
significativa. Armas de fogo de cadência
Foi uma guerra total onde
rápida, percursoras das modernas
todos os recursos disponíveis
metralhadoras, foram aprimoradas, balões
foram utilizados para os
foram utilizados com o propósito de
esforços de guerra.
reconhecimento aéreo, no mar pela primeira
vez, ironclads foram utilizados bem como
submarinos. Além disso, as ferrovias foram
empregadas pela primeira vez, para
movimentar um grande número de soldados
em poucos dias.
IRONCLADS
GUERRA CIVIL AMERICANA
1861-1865
Oficialmente, um total de 558 052 soldados morreram
durante a Guerra Civil Americana. Considerando os
soldados desaparecidos, o total sobe para
aproximadamente 620 mil. O número de feridos é de
aproximadamente 275 mil na União e de 137 mil na
Confederação. Estes números fazem da Guerra Civil
Americana a mais sangrenta de toda a história dos
Estados Unidos. Aproximadamente 360 mil soldados
da União e 198 mil da Confederação morreram.

Confederados mortos
ABRAHAM LINCOLN
FREDERICKSBURG
O número de mortos é maior do que a soma de
todos os outros conflitos, desde 1776 até tempos
atuais. A taxa de mortalidade, caso um dado
soldado sofresse um ferimento qualquer, era de
1 em 7. Na Guerra da Coreia, estas taxas eram 1
em 50.
ALEMANHA E ITÁLIA

A Alemanha foi unificado como um


moderno Estado-nação em 1871,
quando o Império alemão foi criado,
tendo o Reino da Prússia como seu
maior constituinte.
Após a derrota francesa na guerra
franco-prussiana, o Império alemão foi
proclamado no Versalhes em 18 de
Janeiro de 1871.
A Itália contemporânea nasceu como um estado
unitário, quando em 17 de março de 1861, a
maioria dos estados da península e as duas
principais ilhas foram unidas sob o comando do
Rei da Sardenha Vittorio Emanuele II da casa de
Sabóia. Graças à derrota da França pelos
Prussianos, em 1870, Roma é proclamada a
capital do reino.
GUERRA FRANCO-PRUSSIANA
1870-1871
Em uma marcha relâmpago em direção a Paris - a blitzkrieg, que seria
aperfeiçoada em guerras posteriores, os alemães encurralaram o exército
francês contra a fronteira belga em Sedan, cercaram-no e emtão puseram-se a
destruí-lo, lançando bombas a partir das colinas circundantes. Os franceses
perderam 17 mil homens e, sem outra opção, acabaram por se render. Foram
capturados 104 mil soldados, entre eles, para a humilhação dos franceses, o
próprio Napoleão III e seu comandante em chefe, Marechal Marie Edme
MacMahon.
A Guerra Franco Prussiana comprovou o poderio e a eficiência de um
exército moderno como o de Moltke; além disso, mostrou até que ponto a
violência militar, ou a ameaça dessa violência, podia ser usada para resolver
problemas políticos e realizar as ambições das nações agressivas.
BATALHA DE SEDAN
Embora se seguissem 40 anos de paz na
Europa, o ambiente era de inquietude, pois o
equilíbrio do poder se mantinha baseado em
um complexo sistema de alianças.
Foi essa situação que gerou a crise de 1914.
GUERRA FRANCO-PRUSSIANA
1870-1871
Em 10 de maio de 1871, foi assinado o Tratado de
Frankfurt, pondo fim à guerra entre a França e a
Prússia, ficando estabelecido que a província francesa
da Alsácia e parte da Lorena passariam para o domínio
do Império Alemão. A França foi obrigada a pagar uma
indenização de guerra de cinco bilhões de francos em
ouro e a financiar os custos da ocupação das províncias
do norte pelas tropas alemãs, até o pagamento da
indenização. Em troca, foram libertados os prisioneiros
de guerra franceses.
MOLTKE
Em 18 de janeiro de 1871, Guilherme I da Prússia foi proclamado imperador
da Alemanha em Versalhes, o antigo palácio dos reis da França. Para a
Prússia, a proclamação do Segundo Império alemão foi o clímax das
ambições de unificação da Alemanha.
A onerosa obrigação francesa só foi cumprida em setembro de 1873. Naquele
mesmo mês, as tropas alemãs abandonaram a França, depois de quase três
anos de ocupação.
GUERRA ANGLO-ZULU
1879
Foi um conflito que aconteceu em Apenas em ocasiões extremamente
1879 entre o Reino Unido da Grã- raras uma força nativa equipadas com
Bretanha e Irlanda e os Zulus. armas tradicionais conseguiu derrotar
um moderno exército europeu em uma
batalha campal. Uma dessas vitórias foi
obtida em Isandhlwana em 1879,
quando cerca de 20 mil guerreiros
zulus derrotaram uma expedição
inglesa e mataram uns 850 soldados e
450 ajudantes nativos. O desastre seria
lembrado como uma das mais
espetaculares catástrofes da história
imperial inglesa.
Em 11 de dezembro de 1878, os A virada dos britânicos veio com a
britânicos entregaram um ultimato batalha em Rorke's Drift e sua vitória
aos onze chefes representados por veio com a batalha de Ulundy em 4 de
Setshwayo, que recusou e a guerra Julho.Os britânicos venceram a guerra
começou em 1879. e conquistaram o Império Zulu.
GUERRA RUSSO-TURCOMANO
1881
Em nenhuma parte do mundo o
desquilíbrio do poder de fogo ficou mais
cruelmente demonstrado do que em
Geok-Tepe, na Ásia Central, onde uma
coluna russa matou 14500 soldados
turcomanos perdendo apenas 59 homens.

TURCOMANOS

No final do século XIX, a superioridade bélica dos


exércitos europeus proporcionou-lhes fáceis
vitórias contra as forças nativas da Ásia e da
África, de contingentes muito mais numerosos.
Esses conflitos propiciaram o teste de armas letais,
metralhadoras, que derrubavam as desprotegidas
forças inimigas aos milhares.
GEN SKOBELEV
GUERRA ÍTALO-ETÍOPE
1896

ADOWA

ADOWA-ETHIOPIA
AVANTI I MEI ALPINI-ADOWA
Talvez o mais surpreendente feito de um exército nativo haver derrotado uma
potência colonial, foi a vitória conseguida pelo rei etíope Menelique II, que
equipara seu exército com milhares dos mais modernos rifles de retrocarga e
com grande número de metralhadoras e peças de artilharia de campanha: em
um confronto direto em Adowa, em 1896, ele inflingiu uma humilhante
derrota a um exército italiano, composto de 17 mil homens.
ANGLO-SUDANESA
1898
Em 1874, o general e governador inglês Charles
Gordon (1833-1885) recebeu o cargo de
governador-geral do Sudão Egípcio. Sua
administração antiescravagista não era popular.
Em 1881, Muhammad Ahmed declarou-se Mahdi
(o enviado) e liderou uma revolta contra os
egípcios, destinada a reformar o Islã e a expulsar
todos os estrangeiros do Sudão.
MUHAMMAD AHMED
CHARLES GORDON
Após massacrar uma guarnição militar, o Mahdi e
seus seguidores lançaram-se à reconquista do país.
Em 1885, os rebeldes apoderaram-se de Khartum,
onde Gordon foi assassinado. Conseguiram
dominar todo o Sudão e fundaram uma teocracia.
O caos econômico e social invadiu o Sudão.
ANGLO-SUDANESA
1898
A Inglaterra reagiu e em 1898 as tropas
comandadas pelo general inglês Horatio
Kitchener infligiu uma espetacular derrota ao
exército dervixe, na Batalha de Omdurman, na
margem do Nilo oposta à capital sudanesa de
Cartum, onde 10 mil dervixes jaziam mortos, em
contraste com apenas 30 perdas britânicas. Em
Omdurman, todo o novo arsenal europeu foi
posto à prova canhoneiras, armas automáticas,
espingardas de repetição e balas dum-dum contra
um inimigo numericamente superior.
HORATIO kITCHENER
Para evitar novas revoltas ele
ordenou que as mesquitas fossem
reconstruídas em Cartum e
garantiu a liberdade de religião a
todos os cidadãos.
BATALHA DE OMDURMAN
A GUERRA DOS BOERES
1899
Não foi um conflito pequeno; tampouco foi
uma guerra colonial em seu sentido
tradicional pois, apesar de o palco ter sido
uma colônia, as duas frentes de combate
eram européias. O exército regular inglês
enfrentou as forças irregulares dos
colonizadores de origem holandesa
conhecidos como bôeres – literalmente
“fazendeiros”. Foi uma luta incrivelmente
sangrenta, em que foram testadas as mais
recentes armas, tais como os rifles
automáticos com pólvora sem fumaça, ou as
peças de artilharia de fogo rápido.
Os ingleses mobilizaram para essa guerra
mais de 450 mil homens contra
MAHATMA GANDHI aproximadamente 130 mil bôeres.
CORPO DE SAÚDE
A GUERRA DOS BOERES
1899
Criados sobre a sela e com um rifle
na mão, os bôeres eram guerrilheiros
naturais. Para os ingleses, eles
representavam um tipo novo de
oponente – um exército composto
inteiramente por soldados de
infantaria, montados, que
manobravam seus cavalos com
incrível velocidade, mas também
lutavam a pé quando necessário.
BÔERES EM SIPION KOP
Em suas múltiplas habilidades de
cavaleiros, atiradores e soldados de
infantaria, os voluntários bôeres eram
insuperáveis. Também estavam armados com
modernos fuzis Mauser de repetição, além de
poderosas armas de artilharia.

BRITÂNICOS MORTOS EM SIPION KOP


A GUERRA DOS BOERES
1899
A princípio, os ingleses tiveram dificuldade de adaptar-se à estratégia de alta
mobilidade exigida por um combate rápido e de longo alcance travado nas
vastas savanas da África do Sul. Por fim, a superioridade bélica dos ingleses
fez a guerra inclinar-se a seu favor. Em maio de
1902, os bôeres finalmente aceitaram a
soberania inglesa, em troca da promessa de
instituições representativas e de uma
substancial ajuda financeira que lhes permitisse
reconstruir sua terra destroçada.
1894- Escola militar de Sandhurst, cadete de
cavalaria.
1895-Primeira missão é jornalística na guerra-
hispano-americana.
1897-Volta a vestir a farda na Índia e no Sudão
mas não abandona o jornalismo.
1899-1900-Correspondente na Guerra dos Boers,
WINSTON CHURCHILL regressando como herói.
A GUERRA DOS BOXERS
1899-1900
O Levante, Rebelião ou Guerra dos boxers
(1899-1900), foi um movimento popular
antiocidental e anticristão na China.
A sociedade secreta dos Punhos Harmoniosos
e Justiceiros, que se opunha à expansão
estrangeira, sustentava que com treino
adequado, incluindo o ritual do boxe chinês, os
CERCO EM BEIJING seus membros poderiam vencer os ocidentais,
que usavam armas de fogo.
Os boxers atacaram as missões
missionárias evangélicas e demais
estabelecimentos estrangeiros,
cortaram as linhas telefônicas e as
vias férreas. O movimento teve a
simpatia da imperatriz chinesa e
apoio de alguns governadores de
províncias.
A CAPTURA DE TIANJIN
GUERRA DOS BOXERS
1899-1900
Em 17 de junho de 1900 os boxers
cercaram as legações diplomáticas
estrangeiras em Beijing por dois meses.
No auge da revolta, em agosto de 1900,
tinham sido mortos mais de 230
estrangeiros e milhares de chineses
cristãos por um número desconhecido
de rebeldes e simpatizantes. Para
sufocar a rebelião, organizou-se uma
força internacional colonialista,
composta de 20 mil soldados russos, EFETIVOS ENVOLVIDOS
americanos, britânicos, franceses,
japoneses e alemães, que foi enviada 49.255 SDs COLONIALISTAS
para ocupar a sede imperial, onde
penetrou a 14 de Agosto de 1900. 50 A 100 MIL BOXERS
70 MIL SDs CHINESES
A GUERRA DOS BOXERS
1899-1900
As forças estrangeiras negociaram
pesadas reparações em dinheiro; os
Boxers reagiram com vingança em 1901.
A monarquia salvou-se aceitando a
liquidação das sociedades secretas, o
pagamento de uma indenização de
guerra e a proibição de importar armas
de fogo.
Depois dessa aberta e brutal intervenção
Aliança das Oito Nações militar, o outrora orgulhoso Império
Japão Celestial definitivamente tornou-se a
Rússia "colônia de todas as metrópoles".
Reino Unido PERDAS
França Forças colonialistas
Estados Unidos 2.500 soldados, 526 civis estrangeiros e milhares de
Império Alemão cristãos chineses.
Reino da Itália Boxers
Áustria-Hungria Boxers foram eliminados e 20 mil soldados imperiais
IMPERIALISMO JAPONÊS

Após a expulsão dos portugueses no


Séc XVII, a nação ficou isolada por
250 anos até à chegada de navios
dos Estados Unidos comandados por
Matthew Calbraith Perry em 31 de
março de 1854 exigindo a abertura
do país ao comércio revelando o
atraso do xogunato. Samurais durante a Guerra Boshin
A Guerra Boshin restabeleceu o poder centralizado do imperador como Meiji
do Japão em 1868, quando teve início um período de desenvolvimento
econômico e de expansionismo ao qual se seguiram as vitórias nas guerras
sino-japonesa (1894-1895) e russo-japonesa (1904-1905) e a conquista da
Coreia e das ilhas de Taiwan e de Sacalina, mantendo o interesse do país
sobre a Manchúria. Estes seguidos episódios deram ao Japão a sua primeira
experiência bélica moderna, assistida pelos europeus, a primeira vitória sobre
um país do velho continente e a solidificação como país mais influente da
Ásia.
GUERRA RUSSO-JAPONESA
1904
A guerra Russo-Japonesa foi o
conflito que levou à afirmação e ao
reconhecimento do Japão como
grande potência mundial.
Dentre as suas causas principais,
podemos citar o conflito de interesses
entre as duas potências, em relação ao
extremo-oriente, durante o final do
século XIX e o início do século XX.
No dia 6 de fevereiro de 1904, os
japoneses romperam relações
diplomáticas com a Rússia. Dois dias
depois, a esquadra do Vice-Almirante
Heihachiro Togo atacou de surpresa
os navios russos na base naval de
Porto Arthur.
FROTA RUSSA EM PORTO ARTHUR
GUERRA RUSSO-JAPONESA
1904
No dia 10 de fevereiro, o Japão
declarava guerra à Rússia. Os
russos possuíam apenas 80 mil
soldados mal equipados no Extremo
Oriente, enquanto que os nipônicos
contavam com 200 mil soldados,
somente no norte da China.
Portanto, a falta de apoio logístico,
gerado pela distância interminável
do território russo, impediu que
importantes reforços chegassem de
Moscou, mantendo as condições do FROTA RUSSA AFUNDADA
conflito, que pendiam para o Japão.
Contando com apoio maciço da população, ao contrário do que ocorria na
Rússia, os japoneses enviaram poderosas esquadras que sitiaram e destruíram
os navios russos em Porto Arthur e Vladivostok, episódio conhecido como a
Batalha do Mar do Japão ou Mar Amarelo.
GUERRA RUSSO-JAPONESA
1904
Uma nova frota russa partiu do Báltico e
depois de um longa viagem de sete meses,
chegou ao Mar do Japão. Em 27 de Maio,
deu‑se a batalha, perto das ilhas Tsu‑Shima.
A frota russa, esgotada devido à longa viagem
e equipada com um armamento menos
moderno, foi completamente esmagada; de
trinta e sete navios, dezenove foram
afundados e cinco capturados. No
continente,os russos foram derrotados mais
uma vez na batalha de Chen-Yang (1905) e
Porto Arthur rendeu-se. Essa foi a primeira
vez na História que um país Europeu foi
derrotado por uma nação asiática. ESTREITO DE TSU-SHIMA
O Tratado de Portsmouth (1905) pôs fim a guerra. Estabeleceu-se, que o
Japão recebeu a parte sul da ilha de Sakalina, Porto Arthur e Daimen. Além
disso, os russos foram obrigados a retirar suas tropas da Manchúria.
OS BALCÃS

A identidade dos Balcãs é dominada por


sua posição geográfica, historicamente, a
área era conhecida como uma
encruzilhada de diferentes culturas. Foi
uma junção entre organismos latinos e
gregos do Império Romano, o destino de
um afluxo maciço de pagãos eslavos, uma
área em que o cristianismo ortodoxos e
católicos se encontrava, bem como o
ponto de encontro entre o Islã e o
Cristianismo. Na antiguidade clássica,
esta região era a casa dos gregos, Ilírios, Trácios, Dácios e outros grupos.
Posteriormente, o Império Romano conquistou a região e propagou sua
cultura e língua. Possivelmente o acontecimento histórico que deixou a maior
marca na memória coletiva dos povos dos Balcãs foi a expansão do Império
Otomano. Ao final do século XVI, tornou-se a força de controle na região,
embora tenha sido centrado em torno da Anatólia.
I GUERRA BALCÂNICA
1912
Duas guerras consecutivas (1912 e 1913) entre os
países da península Balcânica pela conquista dos
últimos territórios pertencentes ao Império Turco-
Otomano. O conflito afeta as alianças e o
equilíbrio das forças européias, agravando as
ARTILHARIA tensões que terminariam por desencadear a I
BULGARA Guerra Mundial.
Em 14 de agosto de 1912, Montenegro exige
que os turcos concedam autonomia à
Macedônia. Dois meses depois declara guerra
ao Império Turco-Otomano, seguido por Sérvia,
Grécia e Bulgária. A coalizão, chamada Liga
Balcânica, vence a I Guerra Balcânica.
Derrotada, a Turquia perde, entre outros
domínios no sudeste europeu, a Albânia, que se
torna independente, e a Macedônia, repartida
entre os vencedores.
II GUERRA BALCÂNICA
1913
O tratado que põe fim à guerra ocasiona
atritos entre os aliados – a Sérvia recusa-
se a reconhecer a porção búlgara na
Macedônia. Em junho de 1913, a aliança
selada entre Grécia e Sérvia contra a
Bulgária provoca a II Guerra Balcânica.
Em 8 de julho, a Sérvia e a Grécia
declaram guerra à Bulgária, seguidas por
Montenegro, Romênia e Império Turco-
Otomano. Incapaz de enfrentar a aliança,
a Bulgária é derrotada: perde território
para Romênia e Turquia e cede a maior
parte da Macedônia à Sérvia e à Grécia.
A Sérvia deixa as Guerras Balcânicas com seu território praticamente
duplicado, mas sem saída para o mar Adriático. Suas ambições agravam a
tensão com a Áustria-Hungria, que em 1908 havia frustrado as pretensões
sérvias ao anexar a Bósnia-Herzegóvina. Esses conflitos colaboram para a
formação do cenário da I Guerra Mundial.
PAZ ARMADA
A fim de sustentar o nacionalismo agressivo e
o imperialismo, teve início a corrida
armamentista. Todo um clima preparativo
para um grande conflito estava sendo
construído. Era a chamada Paz Armada.
Portanto, pontos em comum, e o afloramento O sistema de alianças era
de velhas rivalidades, somados ao clima de algo perigoso para a paz
competição criado pelo capitalismo, levaram na Europa. Bastava um
os Estados europeus a desenvolver a chamada incidente simples para
“política de alianças”. desencadear a guerra. E
Assim, dois grandes sistemas de aliança foram foi o que ocorreu em
formados: julho de 1914.
A Tríplice Aliança: agrupava Alemanha,
Áustria-Hungria e a Itália inicialmente.
A Tríplice Entente: formada por uma aliança
militar (franco-russa) e dois acordos (Entente
Cordiale e Anglo-russo).
FILME 3
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a longo prazo?
FILME 2
A I GUERRA MUNDIAL
Em julho de 1914, na cidade de Sarajevo, o
herdeiro do Trono Austro-Húngaro,
Francisco Ferdinando, foi assassinado por
um fanático bósnio, Gavrilo Princip, sob
ordens da Sérvia.
Imediatamente, a Áustria, apoiada pela
Alemanha (Pan-germanismo), enviou um
ultimato à Sérvia, o qual não foi atendido,
levando a Áustria a declarar guerra à
Sérvia. Francisco Fernando e Sofia
FILME 4
momentos antes do atentado
NÃO FOI NADA
que os matou.
Os russos mobilizaram suas tropas em defesa da Sérvia e de seus interesses
na região (Pan-eslavismo). Diante disso, os alemães lançaram um ultimato
para a desmobilização imediata das tropas russas, não sendo atendidos e em
conseqüência a Alemanha declarava guerra ao Império Russo em 1° de
agosto de 1914. Dois dias depois a Alemanha declarava guerra também à
França.
A I GUERRA MUNDIAL
1ª FASE - MOVIMENTO
Os alemães invadem a Bélgica, ignorando a
sua neutralidade, para flanquear as tropas
francesas que estavam guardando a fronteira
franco-alemã. Tal manobra constituiu-se num
erro, pois arrastou a Inglaterra para guerra em
3 de agosto de 1914.
Embora pertencesse à Tríplice Aliança, a Itália
manteve-se neutra sob alegação de que o
acordo com a Alemanha e a Áustria previa a
participação italiana apenas se estes países
UNIFORME FRANCÊS fossem os agredidos.
ALVOS FÁCEIS
Assim, sete Estados encontravam-se envolvidos diretamente no conflito: o
Império Austro-Húngaro, o Império Russo, a Sérvia, a Inglaterra, a
Alemanha, a Bélgica e a França. No dia 23 de agosto de 1914 o Japão aderiu
aos chamados Aliados (Entente). Em novembro, a Turquia entrava na guerra
ao lado da Alemanha e da Áustria. Ao mesmo tempo, a guerra arrastava-se
para as colônias, o que levou o conflito a tornar-se mundial.
A I GUERRA MUNDIAL
1ª FASE - MOVIMENTO
Essa fase caracterizou-se pela ofensiva alemã na
Frente Ocidental (invasão da Bélgica e a
penetração em território francês) até a Batalha do
Marne (setembro de 1914), quando foram
contidos.
Na Frente Oriental, após um avanço dos russos,
os alemães conseguiram contra-atacar, obtendo
vitórias nos Lagos Mazurinos e Tannenberg.
Nos Balcãs, as tropas austríacas sofreram reveses
dos sérvios, mas os alemães contornaram a
situação e estabilizaram a frente, apoiados pelos GEN SAMSONOV
turcos. TANNENBERG
No mar, a esquadra alemã foi bloqueada pelos britânicos, iníciando uma
campanha submarina, que provocou enormes perdas aos aliados. Algumas
colônias alemãs foram ocupadas, enquanto em outras, como na África
Oriental, desenvolveu-se uma feroz resistência.
A I GUERRA MUNDIAL
2ª FASE - TRINCHEIRAS
Ao contrário do que foi o primeiro ano da
guerra, na Frente Ocidental, houve uma
grande estabilidade das frentes de batalha.
O terreno agora era disputado metro a
metro pelas tropas entrincheiradas.
ALEMÃ
TRINCHEIRAS
FRANCESA
Na impossibilidade de decidir rapidamente a luta,
os exércitos de ambos os lados passaram a
construir trincheiras protegidas por arame farpado
e metralhadoras. Assim, através de ofensivas
relâmpago tentavam ganhar melhores posições.
Essa tática desgastava os exércitos sem definir
nenhum vencedor.
A I GUERRA MUNDIAL
2ª FASE - TRINCHEIRAS
Na tentativa de romper a linha
defensiva dos alemães, em 1916
foram travadas as batalhas do
Somme (500 mil baixas alemãs e
600 mil franceses e ingleses). No
primeiro dia de ataque os inglese
perderam 60 mil homens) e Verdun
(300 mil baixas de cada lado).

CEMITÉRIO DE VERDUN
No leste, os combates prosseguiram,
principalmente na região dos estreitos de
Bósforo e Dardanelos onde foram empregadas
tropas australianas, neo-zelandesas, sul-
GALLIPOLI africanas e canadenses (ANZAC).
A I GUERRA MUNDIAL
2ª FASE - TRINCHEIRAS
BTL YPRÉS
GÁS
Trincheiras separadas
pelas "Terras de
Ninguém"
FILME 5
BTL ARGONNE
Mark I
Para suplantar o impasse cada país
empenhou-se para conseguir novos
equipamentos e armamentos que pudessem
lhes propiciar a vitória: gases tóxicos
(empregados pela primeira vez na batalha de
Yprés), metralhadoras, carros de combate e
aviões, foram empregados pela primeira vez
em combates.
Fokker Dr.I
A I GUERRA MUNDIAL
2ª FASE - TRINCHEIRAS
Na África, o poderio naval
britânico isolou as colônias
alemãs. Assim, as tropas alemãs no
Sudoeste Africano e na República
dos Camarões, renderam-se aos
Aliados. Em 31 de maio de 1916,
ocorreu a maior batalha entre
esquadras que o mundo assistira
até então, a Batalha da Jutlândia,
próximo a costa da Dinamarca. Os
resultados deste combate foram
indecisos.

BATALHA DA JUTLÂNDIA
1ª FASE
A I GUERRA MUNDIAL
2ª FASE - TRINCHEIRAS

Embora os alemães tivessem


imposto pesadas baixas, os
britânicos cumpriram o seu objetivo
de isolar a frota alemã nas águas do
Báltico. Em 1917, com o objetivo de
levar a economia inglesa ao colapso,
os alemães desencadearam a guerra
submarina total, torpedeando
inclusive navios de países neutros.

BATALHA DA
JUTLÂNDIA 2ª FASE
A I GUERRA MUNDIAL
3ª FASE - FINAL
No início de 1917, as Potências Centrais pareciam desfrutar de uma posição
relativamente forte. Entretanto, os ingleses conseguiram tomar Bagdá e
Jerusalém.
Enquanto isso, os russos continuavam a
sofrer derrotas. Agravando a situação,
uma revolução ocorreu na Rússia,
forçando o Czar Nicolau II a abdicar.
O governo de Kerenski, optou por
continuar na guerra, lançando uma
ofensiva na região dos Cárpatos.
Porém, os alemães contra-atacaram, RMS LUISITANIA
derrotando os russos e avançando até TORPEDEADO
Petrogrado. Nova revolução ocorreu, e EM 7 DE MAIO DE 1915
os bolcheviques, liderados por Lenin e Trotski, derrubaram o governo,
iniciando conversações de paz com os alemães a 8 de dezembro de 1917.
A guerra submarina total, e o afundamento de navios mercantes norte-
americanos, precipitaram a entrada dos Estados Unidos na Guerra.
A I GUERRA MUNDIAL
3ª FASE - FINAL
Em fevereiro de 1918, os russos se viram
forçados a assinar o humilhante tratado de
Brest Litovsk, cujos pontos principais eram:
A Rússia perdia a Finlândia, os Países
Bálticos, a Polônia e a Ucrânia;
Cessão à Turquia dos distritos de Kars,
Batum e Ardahan, ao sul do Cáucaso.
SURGIMENTO DA POLÔNIA
Na primavera de 1918, os alemães e planejavam deflagrar uma grande
ofensiva em toda a Frente Ocidental, a fim de decidir a guerra antes da
chegada dos norte-americanos. Em março de 1918, os alemães comandados
por Ludendorff abriram uma frente de 80 Km, forçando o recuo dos Aliados.
Essa ofensiva ficou conhecida como A Batalha do Kaiser.
Porém, as linhas alemãs se estenderam demais e o recuo dos Aliados permitiu
a sua reorganização sob o comando único do Marechal Ferdinand Foch.
Após os contra-ataques aliados, os alemães começaram a recuar para a
segurança da Linha Siegrifried.
A I GUERRA MUNDIAL
3ª FASE - FINAL
Em outubro, uma ofensiva italiana,
através do rio Piave, dividiu os exércitos
austro-húngaros em dois, isolando-os e
destruindo-os.
A derrota fez fragmentar o Império
Austro-Húngaro. No outono de 1918, os
húngaros, tchecos, eslovacos e poloneses
declararam sua independência.
Nos Balcãs, os Aliados romperam a frente
búlgara em setembro, forçando-os a
assinar um armistício em Salônica, no dia
29. Também o Império Otomano assinou
um armistício a 31 de outubro de 1918. A
Alemanha ficava isolada na guerra.

VAGÃO ONDE FOI


ASSINADO O ARMISTÍCIO
A I GUERRA MUNDIAL
3ª FASE - FINAL
Revoltas e motins começaram a
ocorrer na Alemanha, insuflados pela
esquerda. O Kaiser Guilherme II
renunciou e fugiu para os Países
Baixos.
Após os representantes do Governo
Provisório Alemão assinaram em
Rethondes o armistício que
finalmente punha fim à guerra, ela foi
celebrada às 11:00 horas do dia 11 de
novembro de 1918.

FILME 6
A I GUERRA MUNDIAL
OS TRATADOS DE PAZ

Em janeiro de 1919, ocorreu em Paris uma


conferência de paz, na qual participaram 32 países
Aliados ou neutros. Os países derrotados e a Rússia
não possuíam representação.
O Tratado de Versalhes, 28 de junho de 1919.
Discorria sobre a paz com a Alemanha e era
composto de 440 artigos.
O Tratado de Saint-Germain-En-Laye, 10 de
setembro de 1919.
Discorria sobre a paz entre os Aliados e a Áustria.
Seus artigos basicamente tratavam da fragmentação
da Áustria-Hungria e da formação de novos países
(Polônia, Iugoslávia, Tchecoslováquia e Hungria),
além de territórios cedidos à Itália. Este tratado Tratado de Versalhes
também proibia a união entre a Alemanha e a
Áustria.
A I GUERRA MUNDIAL
OS TRATADOS DE PAZ
O Tratado de Neuilly, 27 de novembro de
1919.
Punha fim entre as hostilidades entre a
Bulgária e os Aliados.
O Tratado de Trianon, 4 de junho de 1920.
Discorria sobre a paz entre os Aliados e a
Hungria. Resultou em perda de territórios e
da saída para o mar.
O Tratado de Sévres, 10 de agosto de 1920.
Firmado entre a Turquia e os Aliados,
determinava perdas territoriais para os
turcos (Síria, Palestina e Iraque); Norte da
África; Trácia; Esmirna; Jônia e Armênia.
O Tratado de Lausanne, 1923.
Assinado entre os Aliados e a Turquia, que
reagiu ao Tratado de Sévres. SALA DOS ESPELHOS
PALÁCIO DE VERSALHES
TRANSFORMAÇÕES POLÍTICAS
NO MAPA EUROPEU
1914
As principais mudanças no mapa
europeu foram:
Surgimento da União das Repúblicas
Socialistas Soviéticas, 1921;
Incorporação da Ucrânia à USSR;
Criação da Finlândia;
Criação dos Países Bálticos (Estônia,
Letônia e Lituânia);
Criação da Iugoslávia;
Criação da Polônia;
Criação da Tchecoslováquia;
Criação da Áustria;
Criação da Hungria;
A Prússia Oriental foi isolada da
Alemanha pelo “Corredor Polonês” e
pela “Cidade Livre de Dantzig”.
1919
LIGA DAS NAÇÕES

Com o fim da Primeira Guerra Mundial, o mundo


observou uma devastação sem precedentes em toda a
História. Visando atender suas intenções
imperialistas, as mais poderosas nações da Europa se
envolveram em um conflito causador de centenas de
milhares de mortes. Com a observação desse quadro
de grande destruição, muito se questionava se aquele
derramamento de sangue teria valido a pena.
Em 1918, o então presidente dos Estados Unidos,
Woodrow Wilson, realizou uma proposta que
pretendia resolver a questão de forma definitiva. Para WODROW WILSON
ele, era mais importante selar a paz e evitar outra guerra do que apontar as
punições destinadas aos perdedores e as compensações dos vencedores. Em
outros termos, o presidente norte-americano abraçava uma espécie de “paz
sem vencedores”.
LIGA DAS NAÇÕES

No meio tempo em que os


tratados de paz que selariam a
Primeira Guerra eram
discutidos, Woodrow Wilson
redigiu os catorze pontos que
pretendiam selar um equilíbrio
pacífico entre os europeus.
Conhecido como “14 pontos
de Wilson” ou “14 pontos para
a Paz”, esse documento seria
de grande importância para
que a Liga das Nações, LIGA DAS NAÇÕES, GENEBRA.
Um dos pontos do Tratado de Versalhes era a criação de um organismo
internacional que tivesse como finalidade assegurar a paz num mundo
traumatizado pelas dimensões do conflito que se encerrara.
Em 15 de novembro de 1920 teve lugar em Genebra, na Suíça, a Primeira
Assembléia Geral da Liga das Nações.
LIGA DAS NAÇÕES

Os objetivos da organização eram


impedir as guerras e assegurar a paz,
a partir de ações diplomáticas, de
diálogos e negociações para a
solução dos litígios internacionais.
Embora a idéia da organização
tivesse partido do presidente
Wilson, o Congresso norte-
americano não aprovou o ingresso
do país na Liga, por temer que os
EUA, então uma potência
“A PEDRA QUE FALTA” emergente, se transformassem numa
USA espécie de polícia internacional.
Da mesma maneira, a União Soviética também não entrou na organização,
uma vez que, no início da década de 1920, logo após a implantação do
socialismo, a nação tinha entre seus projetos a exportação da revolução e a
luta para levar o socialismo ao mundo todo.
LIGA DAS NAÇÕES

Para os alemães, a grande humilhação moral era serem considerados


indignos de participar da récem criada Sociedade das Nações.
Apesar disso a Liga das Nações obteve alguns êxitos no âmbito de suas
lutas sociais pela melhoria das condições de trabalho e pelo apoio
econômico dos países ricos aos países pobres. Da mesma maneira, foi no
interior da Liga que se fundou a Corte Permanente de Justiça Internacional,
com sede em Haia, nos Países Baixos, que se transformou na atual Corte
Internacional de Justiça, o principal órgão de justiça da ONU.
A Liga das Nações, fracassou em seu
objetivo maior, o de manter a paz.
A corrida armamentista que teve início na
Alemanha e no Japão na década de 1930 era
a evidência de que as nações não se
submetiam aos ideais da organização e, ao
mesmo tempo, um prenúncio da Segunda
Guerra Mundial, que viria a eclodir em
setembro de 1939.
TRABALHO INFANTIL
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO RUSSA
CZAR NICOLAU II
Em 1905, resultado das derrotas russas
diante do Japão e da grande depressão
econômica pela qual passava a Rússia,
geraram um descontentamento das
diversas camadas sociais contra o Czar.
Tal conjuntura gerou greves pacíficas.
Uma delas foi dispersada à bala pelas
forças do Czar, o Domingo Sangrento.
Tal incidente gerou distúrbios em toda
a Rússia: greves, camponeses se
sublevaram e marinheiros rebelaram-se
no Encouraçado Potenkim.
Diante da situação o Czar fez algumas
concessões, como a ampliação do
direito de voto e a convocação de uma
Assembléia Legislativa – a Duma.
Além disso, surgia, o Soviete (comitê). DOMINGO SANGRENTO
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO RUSSA

Um dos grandes fatores que precipitou


o processo revolucionário na Rússia foi
a Primeira Guerra Mundial.
As sucessivas derrotas do exército
russo, mal equipado e mal adestrado,
apressaram a revolução. Além de
pressões decorrentes por parte da
nobreza, da burguesia, dos camponeses
e do proletariado, a oposição na Duma
cresceu. EXÉRCITO RUSSO
Em março, eclodiu a revolução em Petrogrado. Os liberais
da Duma organizaram o governo provisório, mas o poder
estava com os sovietes, controlados pelos Menchevistas.
O Lider do Governo Provisório da República era o Príncipe
Lvov, um liberal, entretanto o homem forte do governo era
Kerenski. Entre março e novembro de 1917, ocorreu uma
dualidade de poderes entre o Governo e os Sovietes.
ALEXANDER KERENSKY
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO RUSSA

A instabilidade política gerou a disputa pelo


poder entre três correntes políticas:
Partido Democrático Constitucional
CADETE: partido da burguesia e da nobreza
liberal;
Bolcheviques: defendiam o confisco das
grandes propriedades, o controle operário da
indústria e, acima de tudo, a paz imediata
com a Alemanha; STALIN LENIN TROTSKY
Mencheviques e Socialistas Revolucionários:
Contrários à guerra, mas não admitiam a
derrota da Rússia.
A partir de agosto-setembro, os bolcheviques
passaram de minoritários a majoritários,
controlando os sovietes. Sob a bandeira de
“Todo o Poder aos Sovietes” o movimento
revolucionário se desencadeou depondo o
Governo Provisório. DUMA
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO RUSSA

Teve início com a organização do


governo, com a criação do
Exército Vermelho e da Tcheca
(polícia política).
O Estado se separou da Igreja.
Os empréstimos contraídos
anteriormente foram abolidos.
Ocorreu também a
nacionalização imediata dos
bancos, ferrovias, portos, etc.
A paz foi assinada com a
Alemanha (Tratado de Brest- JUDEUS MORTOS EM
Litovsky) em março de 1918. YEKATERINOSLAV

O Exército Vermelho foi ampliado, e foi implantado o Comunismo de Guerra


(expropriação de indústrias e de pequenas empresas, monopólio dos cereais e
criação de fazendas coletivas).
A PRIMEIRA REVOLUÇÃO RUSSA

O governo encontrava-se estabilizado


politicamente, mas os camponeses resistiam
em entregar sua produção. Lenin lança, em
março de 1921, a NEP, com o objetivo de
aumentar a produção industrial e agrícola,
além de atrair capitais técnicos e
estrangeiros. FILME 7
MAUSOLÉU A LENIN
Em 1922, os Estados que foram reintegrados após à Revolução (Ucrânia,
etc.), reuniram-se à Rússia, formando a União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas (URSS). Em 1924, uma nova Constituição foi adotada,
determinando que os sovietes seriam a base do poder político.
A morte de Lenin, em 1924, gerou uma disputa entre Trotski e Stalin.
O Partido Comunista deu a Stalin o controle da máquina governamental. Este
passou a perseguir Trotski, com o apoio dos presidentes de alguns sovietes.
Trotski foi, então, obrigado a fugir do país, exilando-se na Turquia e mais
tarde no México, onde foi assassinado em 21 de agosto de 1940.
A GRANDE DEPRESSÃO
A GRANDE ILUSÃO (1920-1923)
A Primeira Guerra Mundial ajudou os EUA
a assumir a hegemonia econômica mundial.
Com isso, tornaram-se os grandes credores
mundiais, ajudando a reconstruir a Europa,
ao mesmo tempo em que ganhavam
mercado consumidor neste continente.
Tal fato trouxe crescimento para a
economia norte-americana, gerando grande
euforia no mercado de capitais.
Após a guerra, houve um processo de
declínio na Europa, contrastando com a
ascensão norte-americana e japonesa.
Paralelamente, a ausência dos produtos
industrializados fez com que os países da
América Latina desenvolvessem a sua
industrialização.
WALL STREET
A GRANDE DEPRESSÃO
A GRANDE ILUSÃO (1924-1929)
Basicamente, a grande prosperidade
vista neste período remonta-se a um
fenômeno norte-americano, tendo em
vista que a Europa manteve-se em crise
até o ano de 1925.
Medidas, como as praticadas na
Inglaterra, além do auxílio econômico
dos EUA, permitiram a reconstrução da
economia dos países europeus.
As indústrias prosperavam e também a
produção agrícola.
Houve também uma elevada
concentração industrial e a formação de
holdings, cartéis e trustes.
Enquanto isso, ocorria uma grande
especulação na Bolsa de Nova York.
FÁBRICA DA FORD EM 1920
A GRANDE DEPRESSÃO
A CRISE DE 1929
No ano de 1929, vários fatores contribuíram
para agravar a situação dos EUA.
Internamente, a agricultura já se apresentava
em crise.
O acúmulo de cereais fazia despencar o
preço do produto. Assim, os fazendeiros
começaram a falir e a cair nas mãos dos
bancos credores. Externamente, os capitais
privados investidos no exterior foram
retirados. Em conseqüência, houve uma
diminuição das exportações americanas.
Além disso, os produtos industriais norte-
americanos estavam novamente concorrendo
com os produtos franceses e ingleses.
FLORENCE THOMPSON
Rapidamente, a produção industrial foi excedendo o consumo. Logo, as
indústrias foram forçadas a diminuir o ritmo, o que resultou em levas de
desempregados, baixando ainda mais o consumo.
A GRANDE DEPRESSÃO
A CRISE DE 1929
A situação da economia aliada à
especulação crescente, levou à uma
queda do valor real das ações.
Todos queriam vender, mas não
havia quem comprasse as ações.
FILA EM DISPENSÁRIO
”COMER FORA VIROU MODA”

O dia 24 de outubro de 1929 entrou para a história como a quinta-feira negra.


Foi a ruína de especuladores, banqueiros e agricultores. Em três anos 4.000
bancos foram à falência, houve queda de preços de produtos industriais e
agrícolas, baixa de 20% nos salários e 14 milhões de desempregados.
As remessas de dólares para o exterior não só cessaram, como os EUA
começaram a retirar os seus investimentos.
Além disso, as importações americanas diminuíram drasticamente.
Assim, a crise começou a se espalhar pelo mundo.
A GRANDE DEPRESSÃO
A CRISE DE 1929
Ocorreu uma séria crise financeira,
visto que, com a falência das
instituições bancárias norte-
americanas, os bancos europeus
também faliram, em função da retirada
dos capitais americanos.
As falências bancárias repercutiram em
toda a Europa, especialmente na
Alemanha, porque a “prosperidade” CRIANÇAS EMPINAM PIPAS
alemã após 1924 fora baseada, quase
que exclusivamente, nos investimentos COM MARCOS ALEMÃES
norte-americanos. Entre 1929 e 1933 milhares de
A crise propagou-se pela Inglaterra, empresas faliram nos EUA, o que
credora da Alemanha. Os ingleses, gerou 15 milhões de
abandonaram o padrão-ouro, ocorrendo desempregados. Em 1933 a
uma desvalorização de mais de 40% na Inglaterra possuía 3 milhões de
libra, o que levou para o abismo as desempregados, enquanto na
“moedas-satélites” (mais de 30 países). Alemanha este número dobrou.
A GRANDE DEPRESSÃO
O NOVO ACORDO
Em 1933, foi eleito Presidente dos EUA, Franklin
Delano Roosevelt. Assessorado por economistas
que adotaram as teorias de Keynes, Roosevelt pôs
em prática um plano de recuperação nacional
conhecido como New Deal.
O New Deal baseava-se na intervenção do Estado
na economia, através de grandes investimentos
públicos (construção de estradas, ferrovias, etc.),
a fim de gerar empregos, o que garantia o
consumo.
ROOSEVELT

JORNADA
DE 8 / HS

ESTRADAS
A ERA DOS DITADORES
O GRANDE DITADOR
Devido aos graves problemas gerados
pela crise de 1929 e a aparente
incapacidade das democracias
ocidentais, baseadas no Liberalismo
clássico, em resolve-la, foi aberto
espaço para a eclosão de regimes de
extrema direita por todo o mundo e
para o aumento dos movimentos de
FILME 8
extrema esquerda.
Os efeitos prolongados da crise, com a
ameaça de Revolução nos moldes
bolchevistas, levaram os setores mais
conservadores e ligados à grande
indústria, aos bancos e às finanças a
apoiar os movimentos fascistas e a se
voltar contra os monopólios
internacionais.
A ERA DOS DITADORES

Mas, não era apenas a classe dominante


que apoiava o movimento nazi-fascista.
Nas suas fileiras encontravam-se
profissionais liberais, estudantes e ex-
militares, geralmente desempregados e
pertencentes a uma classe média que
definhava socialmente, com a crescente
concentração industrial e financeira.

BENITO MUSSOLINI
MILÃO 1930

Muitos outros países europeus entraram na órbita dos regimes nazi-fascistas


ou, simplesmente, adotaram ditaduras de direita e sistemas conservadores
fortemente centralizados: Bulgária (1934), Espanha (“Franquismo” - 1939),
Estônia (1932), Grécia (1936), Hungria (1931), Iugoslávia (1929), Letônia
(1934), Lituânia (1936), Polônia (1935), Portugal (“Salazarismo” - 1930) e
Romênia (1938).
A ERA DOS DITADORES

Em geral os pontos básicos dos regimes nazi-fascistas de extrema


direita eram:
Totalitarismo- Estado forte, com autoridade absoluta;
Nacionalismo- O Estado como representante dos interesses
supremos da nação, tudo deve fazer para sobrepor-se às outras
nações;
Militarismo- A guerra deve ser o objetivo maior da nação. Teve
início uma corrida armamentista e uma expansão territorial nos
países de regime nazi-fascista;
Anti-comunismo- Para os nazi-fascistas, os comunistas eram
responsáveis pelo caos reinante no mundo e pelo colapso nacional;
Autoritarismo- A autoridade do líder é absoluta e indiscutível, daí
o engrandecimento da pessoa, do chefe e de suas realizações. O
“Duce” (Mussolini) e o “Fürher” (Hitler) resumiam o poder
máximo de suas nações;
Unipartidarismo- Só era admitida a existência de um único partido.
A ERA DOS DITADORES
MUSSOLINE
A Itália foi o primeiro país a conhecer o
fascismo como movimento e como regime,
quando Mussolini deu um golpe de Estado em
1922 com os seus “Camisas Negras”. Sob o
regime fascista foi criado um Estado
corporativo, baseado nos sindicatos mistos de
patrões e operários para acabar com as lutas de
classe, o que se constitui numa iniciativa
progressista no campo trabalhista para a época.

Foi promovido ao posto de cabo "por mérito em


guerra". A promoção foi recomendada por causa de
sua conduta exemplar e qualidade de combate, sua
calma mental e falta de preocupação com o
desconforto, seu zelo e regularidade na realização
das suas atribuições, onde foi sempre primeiro em
todas as tarefas que envolviam trabalho e coragem. MUSSOLINI EM SEUS
TRAJES MILITARES
A ERA DOS DITADORES
MUSSOLINE
O EXPANSIONISMO ITALIANO
Em 1935, a Itália invadiu a Etiópia; como
punição, sofreu o embargo aplicado pela
Liga das Nações e efetivado pela França e
Inglaterra, muito embora esse embargo
servisse de pretexto para uma aproximação
Alemanha-Itália, que, mais tarde, viraria
aliança.
Em 1939 a Itália dominou a Albânia.
PARTIDO NACIONAL
Artilharia italiana na Etiópia
FASCISTA
Na Etiópia, apesar da superioridade militar, do ponto de
vista tecnológico da Itália, as forças etíopes apresentaram
maior resistência do que os italianos tinham previsto, o que
levou-os a utilizarem armas químicas, inclusive nas
populações civis.
A guerra fez mais de meio milhão de mortos entre os
africanos e cerca de 5.000 baixas do lado italiano.
A ERA DOS DITADORES
HITLER
O (Partido Nazista), nasceu em 1919, em
Munique, atraindo a classe dominante,
temerosa dos movimentos operários e do
avanço do comunismo, com promessas de
esmagar o movimento organizado da massa
trabalhadora.
A classe operária também foi atraída pelo
Nazismo, devido à promessa de acabar com
os abusos do Tratado de Versalhes e com a
Inflação e, posteriormente, com o
desemprego.
Liderando o partido, unido a chefes militares veteranos e a ricos empresários,
Hitler tentou tomar o poder (Putch de Munique) por meio um golpe, em 1923.
Hitler foi preso e escreveu o livro MEIN KAMPF, contendo as ideias básicas
e os principais projetos nazistas do futuro Estado Alemão: a superioridade da
raça ariana, o anti-semitismo e o expansionismo.
A ERA DOS DITADORES
HITLER
Graças à concessão de créditos norte
americanos, em princípios de 1924, a
Alemanha começava a sair da crise
econômica, fortalecendo suas finanças e
recuperando as indústrias. Mas, com a crise
de 29, grande parte dos capitais norte-
americanos foram retirados e a economia
alemã entrou novamente em colapso e o
desemprego rapidamente voltou a crescer.
O Partido Nazista passou a crescer na HITLER E HINDEMBURG
mesma proporção em que aumentava o desemprego e se agravava a crise,
canalizando o desespero e o descontentamento do país; chegou, assim, em
1933, a se tornar o partido mais forte e numeroso do Parlamento, sempre sob
liderança de Adolf Hitler.
Hitler foi, então, convidado pelo Presidente Hindenburg, a ocupar o cargo de
chanceler, na República de Weimar (nome da nova ordem instaurada no país
com a derrota na 1ª Guerra).
A ERA DOS DITADORES
HITLER
Em 21 de março de 1933, inaugurou-se o
Terceiro Reich, pondo fim à República de
Weimar. Com total apoio da classe
detentora do poder econômico e dos chefes
militares, a ditadura nazista passou a pôr
em prática os seus projetos de
fortalecimento, principalmente no campo
econômico e militar. Assim, em curto INCÊNDIO DO REICHSTAG
período, a Alemanha preparou-se para
iniciar uma política externa agressiva, a fim
de estabelecer a Nova Ordem na Europa
Mas os europeus ocidentais ainda
consideravam Hitler um baluarte contra o
comunismo. Demonstrando abertamente
sua hostilidade ao povo judeu e
conquistando prontamente as classes menos
favorecidas. Privou progressivamente os
judeus de seus direitos.
A ERA DOS DITADORES
HITLER
A NOITE
DOS
CRISTAIS
1938
FILME 9
Ainda em 1933 promoveu uma jornada de boicote
às lojas, assim como ações contra médicos,
advogados, professores e estudantes daquela
comunidade.
Aprovou também a primeira lei de privação da
nacionalidade alemã e de confisco de bens de quem
deixasse de ser cidadão.
Em 1935 o Parlamento alemão, o Reichstag, aprovou as Leis de Nuremberg.
Em 1938, com o assassinato de um diplomata alemão em Paris, recrudesceu
em Berlim uma intensa campanha contra os judeus, que, tornaram-se fáceis
vítimas para que os nazistas promovessem o anti-semitismo. As lojas de judeus
foram saqueadas, as sinagogas incendiadas e moradias invadidas. As ruas
ficaram cobertas de vidros.
A ERA DOS DITADORES
HITLER
NOITE DOS LONGOS PUNHAIS -
1934
Foi um expurgo que aconteceu na Alemanha
Nazista na noite do dia 30 de junho para 1 de
julho de 1934, quando a direção do Partido
Nacional Socialista Alemão dos Trabalhadores (o
Partido Nazista) decidiu executar dezenas de seus
membros políticos, sendo a maioria da
Sturmabteilung (SA), uma organização paramilitar
do partido, que permaneceu autônoma dentro do
próprio partido.
Ernst Röhm
A Noite das facas longas mostrou um triunfo de Adolf Hitler e foi sua
consolidação no governo, estabilizando-o como juiz supremo do povo
alemão. Este acontecimento também foi exemplo para a pequena resistência
contra o regime nazista da época, visto que qualquer pessoa que fosse contra
o governo seria severamente punida.
A ERA DOS DITADORES
HITLER
O EXPANSIONISMO ALEMÃO
Em 1935, Hitler, impunemente,
reincorporou à Alemanha o território
do Sarre, na fronteira com a França,
numa grave ofensa ao Tratado de
Versalhes, que já vinha sendo
desrespeitado pelo rearmamento
alemão e o restabelecimento do serviço
militar obrigatório.
Mais uma vez, em 1936, a Alemanha,
repudiando as cláusulas do Tratado,
reocupou a Renânia, zona fronteiriça
com a França, que deveria ficar
desmilitarizada, desencadeando um
desenfreado rearmamento dos países
vizinhos.
ALEMÃES SENDO SAUDADOS
A ERA DOS DITADORES
HITLER
Em março de 1938, a Alemanha anexou
a Áustria ao seu território. De raça e
língua alemãs, este país, que resultara da
divisão do Império Austro-Húngaro,
passava por uma grave crise econômica.
Hitler explorou a situação valendo-se de
sua ascendência austríaca e de intensa
propaganda que fomentava a teoria
racial (superioridade do povo alemão).
Sensibilizou assim os austríacos, e
ANSCHLUSS convenceu-os de que a união entre dois
povos germânicos, seria a solução para
os problemas pelos quais a Áustria
atravessava.
A Alemanha voltou-se, então, contra a
Tchecoslováquia pretendendo a
anexação das populações alemães dos
Sudetos, ao norte da Boêmia.
A ERA DOS DITADORES
HITLER
Como a guerra parecia iminente, os
líderes europeus, agindo dentro de uma CHAMBERLAIN E DALADIER
política de apaziguamento, se reuniram CEDENDO O SUDETOS
numa Conferência em Munique, por
iniciativa do Primeiro Ministro Inglês,
Chamberlain e de Mussolini, ditador da
Itália. Firmaram, então, um acordo pelo
qual, as exigências nazistas sobre a
Tchecoslováquia seriam atendidas, mas
a Alemanha não faria novas
reivindicações.
Criticado por todos os opositores do
nazifascismo, o Pacto de Munique
sacrificou a Tchecoslováquia, que foi
obrigada a ceder a região dos Sudetos.
Também devemos considerar que os
Sudetos, compunham a região mais
industrializada da Tchecoslováquia.
A ERA DOS DITADORES
HITLER
Em 1939, a Alemanha completou a
conquista da Tchecoslováquia e a Itália
dominou a Albânia.
Hitler deseja construir uma "nova ordem",
exigindo a participação alemã na
exploração do mundo colonial, rico em
matérias-primas, e até então repartido entre
os vitoriosos do primeiro conflito mundial.
Por fim, aproveita-se das desconfianças
soviéticas em relação às potências
ocidentais fez assinar um acordo, por cinco
anos, de não-agressão e neutralidade com
Stalin: o Pacto Germânico-Soviético, de 23
PACTO
de agosto de 1939.
MOLOTOV-RIBBENTROP
Assim, estava aberto o caminho a leste para atacar a Polônia, pela devoluçao
da zona conhecida por “Corredor Polonês”.
A ERA DOS DITADORES
MILITARISMO JAPONÊS
O Japão era uma monarquia
parlamentarista nos moldes britânicos, mas
mesmo antes da década de 1930, esse
aparato democrático era mais formal que
efetivo. A centralização do poder do
Estado e até a divinização do imperador
eram pontos que favoreciam um sistema SHANGHAI- BEBE
Hirohito político mais fechado e restrito.
( 裕仁 ) Com a crise de 1929 esses fatores se
estenderam, gerando um aumento do
militarismo japonês e o quase absoluto
controle dos militares nipônicos sobre os
poderes legais do país, inclusive da figura
do Imperador. Daí a inevitável expansão
do Japão, única saída que os militares viam
para resolver a crise econômica do país.
PACTO TRIPARTITE 1936
A ERA DOS DITADORES
MILITARISMO JAPONÊS
A expansão do Eixo na década de trinta
foi explosiva e “atropelou” a Liga das
Nações e as hesitantes políticas da
Europa Ocidental e dos EUA
isolacionistas.
A EXPANSÃO JAPONESA FILME 14
Em setembro de 1931, o Japão iniciou a
conquista da Mandchúria, no leste MASSACRE DE NANJING
Chinês. Ali, colocou um imperador
títere, pensando em penetrar na China,
governada por Chang-Kai-Check.
Os passos seguintes do Japão, foram a
invasão da China em 1937 e da
Mongólia em 1938. Essa última só não
foi facilmente conquistada porque foi
defendida pelos soviéticos, comandadas
pelo competente general Zhukov.
A ERA DOS DITADORES
GUERRA CIVIL ESPANHOLA
Os efeitos da 1ª Guerra Mundial sobre a
Espanha neutra transcenderam os limites
da simples crise econômica. A vitória
aliada contribuiu para levantar o
problema da democracia e da auto-
determinação nacional o que, dentro do
contexto espanhol, significava
autonomia para os bascos e os catalães.
Uma série de revoltas militares, greves e
manifestações estudantis puseram fim a
ditadura militar de Primo de Rivera
(1929-30) e em abril de 1931, após a
vitória dos republicanos, nas eleições
municipais, o rei Alfonso XIII foi REI ALFONSO XIII
obrigado a abdicar.
FILME 10 PRIMO RIVERA
A ERA DOS DITADORES
GUERRA CIVIL ESPANHOLA
A nova República, sob a presidência de Alcalá
Zamora, introduziu modificações radicais:
reforma agrária, autonomia para a Catalunha,
dissolução da Companhia de Jesus e laicização
da educação.
Essas medidas atraíram uma inevitável reação
direitista. Ao mesmo tempo, as reformas não
tinham conseguido satisfazer a extrema-
esquerda. Se de um lado a direita saiu vitoriosa
nas eleições de 1933, de outro o governo foi
obrigado a reprimir um levante separatista na
GEN FRANCO Catalunha (1934) e uma revolta de mineiros
nas Astúrias, onde fora instalado um governo comunista.
À vitória da Frente Popular nas eleições de 1936, seguir-se-ia uma vasta
revolta militar, iniciada em 17 de julho, no Marrocos Espanhol, com uma
sublevação anti-republicana liderada pelo general Francisco Franco.
A ERA DOS DITADORES
GUERRA CIVIL ESPANHOLA

Quarenta e oito horas depois, quase toda a


Espanha estava em guerra e os ecos da
revolução já chegavam a Madri e
Barcelona.
Nessa altura, Franco já contava com quase
todos os quadros das Forças Armadas –
menos a aviação – e ainda com as forças
políticas nacionalistas, católicas e
tradicionalistas. LEGIÃO CONDOR
Os republicanos dispunham das forças
policiais e da massa de voluntários dos sindicatos e das federações
camponesas.
Desde o começo, os dois lados receberam ajuda estrangeira: Franco foi
apoiado por aviões e pilotos alemães (Legião Condor), e por cerca de 70 mil
voluntários fascistas italianos.
A ERA DOS DITADORES
GUERRA CIVIL ESPANHOLA

O governo republicano, abandonado pela


Inglaterra e França que optaram por uma
política de não-intervenção, recebeu ajuda das
"Brigadas Internacionais" – formadas por
voluntários de 53 países (inclusive do Brasil),
que chegaram a somar 25 mil homens - e da
União Soviética que, além de auxílio
financeiro, enviou também técnicos e
suprimentos de guerra.
Divergências internas tinham abalado a
estrutura republicana, e os comunistas, que até SOLDADO
então não passavam de uma força sem grande REPUBLICANO MORTO
expressão na política espanhola, começaram a
ganhar terreno rapidamente, graças sobretudo
à sua severa disciplina.
A ERA DOS DITADORES
GUERRA CIVIL ESPANHOLA
Ao final de 1937, os republicanos lançaram uma
inesperada ofensiva em Aragão, ocupando Teruel
logo em seguida (09/01/1938). Porém esse sucesso
republicano foi de curta duração. Em meados de
1938, as tropas nacionalistas de Franco atingiram o
Mediterrâneo, interrompendo-se os contatos entre
Valença e a Catalunha, obrigando o governo legal
a se transferir para Barcelona.
Barcelona também cairia, por sua vez, em 26 de
GUERNICA
janeiro de 1939, sob o ataque de possantes
divisões aéreas e blindadas.
Madri foi ocupada pelos 200 mil homens
das tropas franquistas, a 28 de março de
1939, pondo fim a uma guerra civil na
qual morreram aproximadamente um
milhão de pessoas.
A ERA DOS DITADORES
GUERRA CIVIL ESPANHOLA
Em suma, a Guerra Civil Espanhola
representou um ensaio geral da Segunda
Guerra Mundial, não somente porque a
precedeu diretamente, mas devido as
semelhanças entre a tecnologia e
estratégia/tática militar adotada em
ambas.
Os países europeus pressentem o perigo
nazista, mas permitem o seu crescimento
como forma de bloqueio à União
Soviética, um "cordão sanitário" contra o
avanço do comunismo sobre a Europa.
A Guerra Civil Espanhola representa
também a primeira oportunidade de
embate das duas ideologias – comunismo
e o fascismo.
BRIGADAS INTERNACIONAIS
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
POLÔNIA
Em 1º de setembro de 1939,
as tropas alemãs invadem a
Polônia e travam uma
guerra-relâmpago com a
frágil resistência local. A
conquista faz-se em três
semanas.

Soldados alemães “abrem” a fronteira


com a Polônia

SMS Schleswig-Holstein da
Kriegsmarine, bombardeando Gdansk.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
POLÔNIA
Assaltos concentrados
em pontos fracos da
linha inimiga para forçar
uma brecha e atacar as
linhas de suprimento, ou
atingir os objetivos na
retaguarda adversária.

BLITZKRIEG
FASE 1
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
POLÔNIA
Isto demandava uma
atuação rápida e
combinada de forças
terrestres (infantaria
motorizada e carros de
combate) com suporte
de artilharia
autopropulsada e uma
aviação tática e
estratégica poderosa e
integrada.

BLITZKRIEG
FASE 2
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
POLÔNIA
Ao mesmo tempo, os
soviéticos invadem a
Finlândia e a parte
oriental da Polônia,
conforme estava previsto
no Pacto Germano-
Soviético.
Em 3 de setembro, a
Inglaterra, comprometida
com a defesa polonesa, e
a França, aliada inglesa,
declaram guerra à
Alemanha.
AVANÇO DA
ALEMANHA E URSS
SOBRE A POLÔNIA.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
POLÔNIA
De outubro de 1939 a
fevereiro de 1940,
prisioneiros poloneses
foram submetidos a
interrogatórios. Em 5 de
março de 1940, Joseph
Stalin e mais três membros
do Politburo assinaram
ordem para executar 27.500
poloneses sob acusação de
contra-revolucionários.
FILME KATYN
No dia 10 de abril de 2010, o presidente polaco Lech Kaczynski faleceu na
queda do avião em que viajava para Katyn, onde iria participar das
cerimônias alusivas aos 70 anos do massacre.
Em 28 de abril de 2010, o governo russo tornou públicos diversos arquivos
até então secretos sobre o massacre de Katyn.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
FINLÂNDIA
A 30 de Novembro as forças soviéticas
atacaram com 23 divisões, totalizando
450.000 homens, que rapidamente
alcançaram a Linha de Mannerheim.
Inicialmente a Finlândia tinha um
exército mobilizado de 180.000 homens,
mas suas tropas mostraram-se
adversários temíveis, empregando táticas
de guerrilha, tropas de esqui de rápida
movimentação com camuflagem branca,
e que utilizavam os seus conhecimentos
locais.
Apesar da forte resistência a Finlândia
foi forçada a negociar.
Tratado de Paz de Moscovo de 12 de
março a Finlândia foi forçada a ceder
CONCESSÕES FINLANDESAS territórios.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ESCANDINÁVIA
Em 9 de abril de 1940, a Dinamarca e
a Noruega são invadidas pela
Alemanha que assim garantiu o vital
abastecimento de aço pelos mares
Báltico e do Norte.
O Reino Unido e a França ajudaram a
Noruega enviando tropas para a região.
Contudo a invasão da França pelos
alemães em junho forçou os aliados a
recuar e o governo norueguês foi
forçado a se exilar em Londres. A
campanha acabou em definitivo
quando toda a extenção do território da
Noruega foi eventualmente ocupada
pela Alemanha. Os combates
ocorreram entre 9 de abril de 1940 até
10 de junho.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
FRANÇA
A fim de evitar a famosa linha defensiva
francesa (Maginot), o Estado-Maior alemão
elaborou um plano adaptado do Plano
Schlieffen utilizado na Primeira Guerra
Mundial. Enquanto tropas alemãs
realizavam manobras na fronteira com a
França, as Divisões Panzer apoiadas pela
Luftwaffe desfechavam ataques contra a
Holanda e a Bélgica, flanqueando as tropas
francesas. Tal movimento permitiu aos
alemães invadirem o território francês a 10 SCHLIEFFEN - MANSTEIN
de maio de 1940, dividindo o exército francês e isolando a Força
Expedicionária Britânica. Diante do avanço alemão a única alternativa é a
retirada.
Em Dunquerque o exército belga-anglo-francês só escapa do massacre graças
à ação da Marinha Britânica e da RAF (Royal Air Force), que conseguem
garantir a evacuação da maioria dos combatentes, pelo mar, para a Inglaterra.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
FRANÇA
Os alemães avançam, então, sobre o resto do território
francês e no dia 22 de junho de 1940 a França assina os
armistícios com a Alemanha e a Itália, que submetem
metade do território francês à ocupação. A outra parte
da França é dominada pelo governo local de Vichy,
formado por um grupo de franceses colaboracionistas
com os nazistas, sob a liderança de Pétain, herói
francês da guerra anterior. HITLER EM PARIS
1940
Com Paris ocupada pelos nazistas e o sul da
França governada por Pétain, com poderes
ditatoriais, restou aos liberais franceses a luta
na clandestinidade ou a fuga para a Inglaterra,
onde estavam se organizando em uma força
chamada "França Livre", governo no exílio,
chefiado pelo general Charles de Gaulle.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
INGLATERRA
Terminada a Campanha da França, Hitler
viu surgir a oportunidade de vencer
definitivamente a guerra, invadindo a
Inglaterra.
Entretanto, a Marinha Britânica constituía
uma grande ameaça. Era necessário,
portanto, garantir a supremacia aérea e a
destruição da produção bélica inglesa. MESSERSCHMITT BF 109
SUPERMARINE SPITFIRE A partir de agosto de 1940, intensificam-se os
combates nos céus da Inglaterra.
Bombardeiros alemães despejam cerca de 20
mil toneladas de bombas sobre Londres. A
ação corajosa da Royal Air Force (RAF),
evita, no entanto, a destruição do país,
abatendo inúmeros aviões da Luftwaffe, que
cessa os ataques a 10 de maio de 1941.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
NORTE DA ÁFRICA
No norte da África, uma ação rápida e
vitoriosa dos ingleses (conquista da
Etiópia, Somália, Eritréia e parte da
Líbia), resultou na captura de cerca de
20.000 soldados italianos, o que quase
levou o Exército de Mussolini na África
ao colapso.

ERWIN ROMMEL
Hitler envia, então, socorro a Mussolini. Um pequeno
exército alemão composto principalmente por
divisões blindadas, o Deustche Afrika Korps (DAK),
desembarca em Túnis, comandado pelo general Erwin
Rommel, que, com táticas ousadas, muda os rumos da
guerra, reconquistando a Líbia e passando a ameaçar
o Egito, então sob controle britânico.
AFRIKA KORPS
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
BALCÃS
Após mais uma tentativa frustrada de
Mussolini, iniciada em 28 de outubro de
1940, de dominar a Grécia, Hitler teve
novamente que controlar a situação. A 6 de
abril de 1941, as tropas alemãs invadiram a
Iugoslávia e a Grécia simultaneamente.
ITALIANOS INVADEM A GRÉCIA
PÁRA-QUEDISTAS ALEMÃES EM
CRETA No dia 27 de abril de 1941 a
ocupação era consumada na parte
continental. Na ilha de Creta,
mesmo os 30.000 soldados
ingleses não foram suficientes para
conter a invasão iniciada pelos
pára-quedistas e consumada pelo
exército alemão.
FILME 17
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
UNIÃO SOVIÉTICA
Com a Europa praticamente toda
dominada Hitler redireciona suas
ambições para o território soviético. A
União Soviética é invadida (Operação
Barbarrossa), sem uma declaração
formal de guerra, em 22 de junho de
1941. FILME 11
Até o final de 1941, a invasão da URSS
prosseguiu favoravelmente aos planos
alemães. Mas com a chegada de reforços
oriundos da Sibéria, das dificuldades de
abastecimento, devido às longas
distâncias, resultantes da rapidez do
avanço, da superioridade numérica dos
OBJETIVOS INICIAIS soviéticos e do inverno, as tropas alemãs
LENINGRADO AO NORTE E não conseguiram atingir as cidades de
MOSCOU NO CENTRO Leningrado, no norte, e Moscou.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
PEARL HARBOR
No Pacífico, os japoneses precipitam a
entrada dos EUA na guerra ao
bombardearem, a 7 de dezembro de 1941, a
base naval de Pearl Harbor, no Havaí. A
ofensiva do Japão intensifica-se, e suas
forças conquistam a supremacia no Pacífico
e no Sudeste Asiático, ameaçando a Austrália
e a Índia.
B-25 NO USS HORNET FILMES 12 - 13 USS ARIZONA
A OPERAÇÃO DOOLITTLE,
foi o lançamento de um ataque a
partir de porta-aviões a 800 milhas
nauticas da costa japonesa em 18
de abril de 1942.
O ataque com o objetivo de servir
de propaganda e resposta ao o
ataque a Pearl Harbor.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
EL ALAMEIN
No norte da África, o Afrikakorps, depois de
ameaçar o Egito, é derrotado pelos britânicos
em El Alamein (meados de 1942). A partir
daí, a falta de suprimentos resultantes dos
ataques provenientes de Malta e dos esforços
na Operação Barbarrossa, levam o EIXO à
retirada até a Tunísia, onde é cercado e
rendido, em maio de 1943, pelas tropas
aliadas vindas do Egito (Britânicos) e do
Marrocos/Argélia (Norte-americanos) que BERNARD
desembarcaram na invasão do noroeste da MONTGOMERY
África (Operação Tocha).
A derrota do EIXO no Norte da África foi Os britânicos, e Churchill,
importante, pois garantiu a segurança do após sustentarem sozinhos
fornecimento do petróleo do Oriente Médio a luta contra o império
para os Aliados, bem como garantiu uma nazista por mais de um ano,
plataforma de lançamento para a invasão da tiveram a sua vitória.
Sicília e da Itália.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
MIDWAY
ALMIRANTE Batalha de Midway foi uma batalha
CHESTER aeronaval travada em junho de 1942 no
NIMITZ Oceano Pacífico entre as forças dos
CMTE Estados Unidos e do Japão durante a
PACIFICO Segunda Guerra Mundial, seis meses
depois do ataque japonês a Pearl Harbor,
que marcou o início da Guerra do
Pacífico. FILME 15
ATOL DE MIDWAY

ALMIRANTE
RAY
SPRUANCE
CMTE NA
BATALHA
DE MIDWAY.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
MIDWAY
Recuperados do golpe inicial, os
americanos reconstroem a Frota
em torno de seus Porta-aviões. A
sorte da guerra é decidida em duas
batalhas aero-navais: a Batalha do
Mar de Coral (de resultado
praticamente igual para ambos os
lados) e a Batalha de Midway.
USS ENTERPRISE HIJMS HIRYU
Em Midway ocorreu uma grande batalha
entre os aviões e os navios, não ocorrendo
o combate entre os navios das esquadras
oponentes. Os japoneses sofreram perdas
irreparáveis, tendo vários aviões
destruídos e a quase totalidade de seus
porta-aviões envolvidos na batalha
afundados.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
STALINGRADO
O ano de 1942 inaugura uma nova e grande
ofensiva alemã, no sul da URSS, visando os
campos de trigo da Ucrânia e o petróleo do
Cáucaso. A Ucrânia e a Criméia são
facilmente conquistadas, mas um dos flancos
da entrada no Cáucaso, a cidade de
Stalingrado, não é tomado. Isto abre uma
perigosa brecha para um contra-golpe russo.

GEN FRIEDRICH PAULUS


FILME 18
INFANTARIA ALEMÃ
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
STALINGRADO
Quando a contra-ofensiva russa é desfechada,
no inverno de 1942-1943, a frente alemã é
rompida e o 6º Exército Alemão em
Stalingrado é cercado e derrotado. Com o
avanço russo em direção à Criméia, as tropas
alemãs no Cáucaso são também ameaçadas
de serem cercadas e recuam rapidamente
para evitar o fim trágico que tiveram as
tropas em Stalingrado.
WAFFEN-SS PATRULHAM
STALINGRADO

INVERNO RIGOROSO
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
STALINGRADO
A derrota em Stalingrado representou para os
alemães a perda definitiva do petróleo e da
capacidade de efetuar novas ofensivas na
Frente Russa.
A iniciativa, de agora em diante, passa ao
Exército Vermelho e o caía o mito da
invencibilidade alemã.

MARECHAL DE CAMPO
FRIEDRICH PAULUS
100 MIL PRISIONEIROS
Os soviéticos sofreram cerca de
1.130.000 baixas, sendo 480 mil
mortos e prisioneiros e 650 mil
feridos em toda área de
Stalingrado. O total de civis
mortos é desconhecido.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
MAR
Entre 1942 e 1943, a marinha
aliada elimina submarinos
alemães no Oceano Atlântico,
que quase haviam cortado as
rotas marítimas entre a América
e a Inglaterra.
Ponte de Comando
Explosão do navio britânico
A Grã-Bretanha estava, por fim, salva da HMS Barham
predação nazista, além do afundamento de
mais de 2.000 navios mercantes e
militares e da perda de mais de 13,5
milhões de toneladas de carga, cerca de
40.000 de seus mais capazes marinheiros
morreram enquanto serviam à pátria.
Os alemães perderam, em toda a guerra,
29.000 homens e 785 de seus 1.162
submarinos.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
AR
A partir de 1943, a aviação aliada
intensifica o bombardeio da Alemanha.
Os recursos industriais do país começam a
sofrer sérios danos. Em todos os territórios
ocupados pelos nazistas, organizam-se
movimentos de resistência.

DRESDEN - ATAQUE AÉREO

Um relatório da Força Aérea dos


Estados Unidos escrito em 1953 por
Joseph W. Angell defendeu a operação
como o bombardeamento justificado de
um alvo militar, industrial e centro
importante de transportes e
comunicação, sediando 110 fábricas e
50.000 trabalhadores em apoio aos
B-17 FORTALEZA VOADORA esforços nazistas.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
SICÍLIA
Na Itália, os Aliados desembarcam na
Sicília e mais tarde em Anzio, invadindo a
parte continental da Itália.
Mussolini é preso em julho pelos próprios
italianos e o novo governo passa a
colaborar com os aliados. Com isso, boa
parte do país é ocupada por tropas alemãs.

DESMBARQUE - SICÍLIA
A luta entre Aliados (inclusive
brasileiros) e alemães prossegue na
península italiana até abril de 1945,
quase no final da guerra na Europa.
CC SHERMAN
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
FRENTE RUSSA
Na Frente Oriental, o Exército
Vermelho alcança vitórias na Ucrânia,
na Romênia, na Bulgária e na
Finlândia, enquanto que Iugoslávia,
Albânia e Grécia conseguem, com
apoio Aliado, expulsarem as tropas
alemãs. CC TIGER I ALEMAO
A Batalha de Kursk foi uma batalha
CC T- 34 RUSSO significante na II Guerra Mundial. Durou
de 4 a 22 de julho de . É a maior batalha de
blindados de todos tempos, e inclui o
maior custo de perdas aéreas em um só dia
na história da guerra.
Embora os Alemães tivessem planejado e
iniciado uma ofensiva, a defesa Soviética
conseguiu com sucesso lançar uma contra-
ofensiva e parar as suas ambições.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
OPERAÇÃO OVERLORD
Em 6 de junho de 1944, o "Dia D"
que envolveu o desembarque de 155
mil soldados aliados na Normandia,
norte da França, sendo considerada a
maior operação aeronaval da História.
O desembarque foi efetuado e
protegido por uma frota de 1.200
navios e quase 3 mil aviões, inclusive
com o lançamento de três divisões de
pára-quedistas. FILME 20
PRAIA DE OMAHA
Além disso, as tropas alemãs
também foram derrotadas porque
estavam concentradas em Pas-de-
Calais, mais a leste, para onde foram
desviadas graças a uma bem
planejada operação de engodo.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
MARKET GARDEN
Em setembro de 1944, a Operação Market
Garden foi lançada. Ela fora comandada
pelo Marechal de Campo Montgomery e
tinha por objetivo tomar de assalto a
Holanda e forçar o recuo das tropas
alemãs da região até a sua fronteira. A
ofensiva, contudo, alcançou apenas uma
pequena parte de seus objetivos e os 82ª DIVISÃO
territórios conquistados só pioraram a AEROTRANSPORTADA
situação do abastecimento.
Em outubro, o 1º Exército Canadense
venceu a Batalha do rio Escalda, liberando As forças aliadas sofreram
as margens do rio tomando Walcheren mais perdas na Market-
abrindo o caminho até a Antuérpia. Garden do que na gigantesca
Como resultado, ao fim deste mês, a invasão da Normandia.
situação dos suprimentos melhorou.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
LIBERTAÇÃO DE PARIS
Mais um desembarque é realizado no sul da
França (Operação Cobra). Enquanto isso,
Paris era libertada a 25 de agosto de 1944.
O rápido avanço Aliado alcança o rio Reno
no final de 1944, mas é barrado pela
pequena e curta ofensiva alemã nas
Ardenas. Com o fracasso desta operação, as
chances da Alemanha ganhar a guerra são
sepultadas. FILME 21
GEN CHARLES DEGAULE
A Batalha das Ardenas ou Batalha do
Bulge, realizada em 16 de dezembro de
1944 a 25 de janeiro de 1945, foi a
última grande ofensiva alemã no oeste,
lançada no fim da II Guerra Mundial
na floresta das Ardenas na Valônia,
Bélgica.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
QUEDA DE BERLIM
A Hungria, a Tchecoslováquia e a Áustria
são invadidas pelos soviéticos.
Inicia-se o ano de 1945.
Os russos, pelo leste, e os aliados
ocidentais, pelo oeste, invadem a
Alemanha. Berlim é cercada pelos
soviéticos.
No dia 30 de abril o Exército Vermelho
toma o Reichstag (Parlamento Alemão) e
Hitler suicida-se junto com a sua mulher,
Eva Braun.
A Batalha de Berlim foi a última batalha
ocorrida no teatro de guerra Europeu
durante a Segunda Guerra Mundial.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
8 DE MAIO 1945
Berlim, em ruínas, é tomada a 2 de maio de
1945 pelos soviéticos que aprisionam 135 mil
dos seus defensores.
Cinco dias mais tarde, a Alemanha rende-se
incondicionalmente.
Terminava a guerra na Europa.
Conforme a Europa é libertada da dominação EDITH SHAIN
alemã, a humanidade constata a extensão das 1919-2010
atrocidades cometidas durante os anos de
ocupação, em particular nos campos de
concentração e extermínio estabelecidos pelos
nazistas.
Cerca de 6 milhões de judeus foram
assassinados, em um dos maiores genocídios
da História. A liderança do Terceiro Reich é
julgada entre 1945 e 1947 pelo Tribunal de
Nuremberg. Os gastos com a guerra chegam a
US$ 1,4 trilhão. AUSCHWITZ
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
PACÍFICO
No Teatro de Operações do Pacífico as
ilhas Salomão (onde foi travada a
Batalha de Guadalcanal) são retomadas
pelos americanos até o final de 1942. A
partir daí, os EUA retomam a iniciativa e
passam a reconquista da Ásia e do
Pacífico. FILME 16
DESEMBARQUE EM SAIPAN

GUADALCANAL
Após uma luta prolongada (desde 1943)
a Nova Guiné é totalmente liberada e os
arquipélagos das Gilberts, Marshall,
Carolinas e Marianas são ocupadas,
abrindo bases para que aviões e navios
norte-americanos atacassem o Japão.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
PACÍFICO
No início de 1945, tropas norte-
americanas, britânicas e chinesas
reabrem a rota da Birmânia no Sudeste
Asiático. Ao mesmo tempo, tropas
comandadas pelo General Douglas
MacArthur recuperam as Filipinas.
Aperta-se o cerco aos japoneses,
confinados nas ilhas metropolitanas, CHINDIT NA BIRMÂNIA
alvo de pesados bombardeios.
Apesar da feroz resistência nipônica, a
ilha de Iwo Jima, próxima ao Japão, é
tomada.
A 19 de fevereiro, ocorre o primeiro
desembarque norte-americano em
território propriamente considerado
como solo japonês, a ilha de Okinawa.
RAISING THE FLAG ON IWO JIMA
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
PACÍFICO
Diante da resistência feroz do inimigo,
os EUA optam em atacar as cidades
japonesas com um novo tipo de arma, a
bomba atômica. A primeira, lançada
sobre Hiroshima, a 6 de agosto de 1945,
mata 100 mil pessoas.
Três dias depois, uma segunda bomba
cai sobre Nagasaki, provocando mais de
70 mil mortos.
HIROSHIMA FILME 01 - POTSDAM NAGASAKY
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
2 DE SETEMBRO DE 1945
A partir de 8 de agosto, com a
intenção velada de recuperar
territórios perdidos há décadas ao
Japão, no Extremo Oriente, tropas
soviéticas expulsam os japoneses da
Manchúria, da Coréia e da ilha de
Sakalina. FILMES 02, 03 e 06

COURAÇADO USS MISSOURI


PORT-ARTUR 1/10/1945

Finalmente, a 2 de setembro de 1945, o


Japão rende-se aos exércitos aliados,
em uma cerimônia a bordo do
couraçado Missouri.
É o fim do segundo conflito mundial.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ARMAS
AÉREAS
Bombardeiros de mergulho (aviões táticos
com grande precisão de ataque);
Bombardeiros pressurizados com grande
autonomia e capacidade de bombas (B-17
e B-29 dos EUA, Lancaster e Halifax dos
britânicos);
Bombas de Napalm (gasolina gelatinosa);
Grandes aviões de carga e planadores para
B-29 SUPERFORTRESS
assaltos aéreos;
FILME 19
Mísseis aéreos (bombas planadoras
alemães, dirigidas por rádio e a bomba
voadora robotizada V1);
Foguetes estratosféricos (V2 alemã);
Aviões a jato (ingleses, alemães, italianos,
norte-americanos e japoneses);
Helicópteros;
Bomba atômica. V2
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ARMAS
TERRESTRES
Artilharia autopropulsada com foguetes
táticos;
Veículos blindados transporte de tropas;
Armamento pessoal de alta velocidade e
grande precisão;
Armas anti-tanques especializadas e
potentes.
NAVAIS
Navios especializados e armas anti- OBUS AP DE 25 LIBRAS
submarinos;
Submarinos com grande autonomia
submersos (últimos modelos alemães);
Torpedos e minas acústicas e magnéticas;
Porta-aviões de Esquadra.

USS MIDWAY
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ESTRATÉGIAS
EIXO
Blitzkrieg: Assaltos concentrados em pontos
fracos da linha inimiga para forçar uma brecha
e atacar as linhas de suprimento, ou atingir os
objetivos na retaguarda adversária. Isto
demandava uma atuação rápida e combinada
de forças terrestres (infantaria motorizada e
carros de combate) com suporte de artilharia
autopropulsada e uma aviação tática e
U-513 A Última Patrulha
estratégica poderosa e integrada.
de um Lobo Cinzento
Estratégia alemã do assalto de envolvimento
vertical (pára-quedistas e planadores com
tropas aerotransportadas);
Utilização pelos alemães de submarinos em
grupos (as "alcatéias");
As tropas japonesas eram muito especializadas
em táticas de infiltração, principalmente na
selva.
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
ESTRATÉGIAS
ALIADOS
Grande complexidade em operações
aeronavais de grande amplitude e
desenvolvimento total das atividades
de desembarque naval e aéreo;
Conceito completo da teoria de que o
bombardeio estratégico total contra o
centro industrial do país inimigo é a
melhor forma de quebrar a WACO CG-4 HADRIAN
capacidade adversária de continuar a
combater;
Uso das tropas aerotransportadas de
forma exemplar; em algumas
momentos realizaram ações de grande
envergadura estratégica, como em
Arnhem.
HORSA
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
TECNOLOGIAS
FÁBRICA DE ÁGUA PESADA DE
VEMORK
VEMORK DEPOIS DE
BOMBARDEADA PELA RAF

EIXO
Desenvolvimento da propaganda de massa com
todos os recursos técnicos da época: rádio,
cinema etc.;
Grandes avanços na produção sintética em
substituição aos recursos naturais escassos,
como por exemplo o petróleo;
Desenvolvimento da indústria química e física
(produção da “água pesada”, primeiro passo
para a fissão nuclear).
A SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
TECNOLOGIAS
ALIADOS
Desenvolvimento da medicina de
combate e de reparação de órgãos, bem
como a introdução de várias medidas
preventivas e controladoras das
epidemias de combate, mormente em
ambiente natural hostil;
Aperfeiçoamento das técnicas
FAT MAN
científicas de controle de produção e de
transporte;
Criação do Radar e do Sonar, aparelhos
de localização baseados em ondas de
rádio e sonoras;
Invenção das máquinas de
decodificação, gênese da informática;
Surgimento da engenharia de
construção pré-moldada; LOS
Desenvolvimento da energia nuclear. ALAMOS
QUESTIONÁRIO

Sobre o tema, responda o que se pede:


1. Descreva o contexto histórico.
2. Quais os fatos ocorridos?
3. Quais os personagens envolvidos?
4. Que antecedentes provocaram (produziram) o ocorrido?
5. Qual o desfecho de tal evento histórico?
6. Quais reflexos imediatos para cada uma das partes
envolvidas?
7. Quais os reflexos a curto e longo prazo?
REFLEXOS
FRANÇA
REFLEXOS
ALEMANHA
REFLEXOS

A mão de obra feminina teve uma participação


fundamental na indústria bélica americana
durante a Segunda Guerra Mundial. Com os
pais e maridos indo lutar na Europa e Pacífico,
as linhas de produção de aviões, motores,
munição e trens foram ocupadas por mulheres.
Após a II GM, a força de trabalho feminino
recusou-se a retomar a simples função de “criar
a família”.
REFLEXOS
CONHECIMENTO
Acredita-se que entre 1948 e 1958, em apenas
8 anos, o conhecimento dobrou mais uma vez.
Entre 1958 até 1970 o conhecimento foi
multiplicado sucessivamente por cinco vezes e
que a partir dai dobra a cada dois anos.

BUZZ ALDRIN
MÓDULO LUNAR
APOLLO 11

BUMPER 2 - EUA
JULHO DE 1949
CABO SPUTNIK I
CANAVERAL URSS
REFLEXOS

A primeira metade do século XX, começou com otimismo incomum, dimuído


logo nas primeiras décadas.
Aconteceram duas guerras mundiais e uma depressão econômica de
magnitude sem igual.
Nos países prósperos, o padrão de vida aumentou um pouco ao longo se
cinquenta anos.
Nos países pobres poucos sinais de melhora se fizeram notar.
A corajosa ideia , da Liga das Nações, que deveria ser uma prevenção contra
guerras internacionais, falhou.
A democracia que, entre 1900 e meádos da década de 1920, havia se
espalhado amplamente entre os povos europeus, não obteve o sucesso
esperado.
Ao contrário, possibilitou que Mussoline, Hitler e outros ditadores dessem
seus primeiros passos rumo ao poder: eles praticamente receberam passe livre
dos parlamentos eleitos.
REFLEXOS

As mais importantes democracias, cujos cidadãos não se importavam com


assuntos externos, falharam ao permitir que a Alemanha hitlerista se
rearmasse.
Em 1940, a França se tornou a primeira grande democracia a cair frente a um
inimigo – um colapso inesperado.
Ainda havia razões para otimismo na primeira metade do século.
As experiências comunistas, profundamente encobertas pela censura russa,
eram vistas por centenas de milhões de estrangeiros como emocionantes ou
atemorizantes.
A União Soviética mostrou grande resistência na Segunda Guerra Mundial,
sofrendo as mais pesadas perdas entre todas as nações e desempenhando um
papel vital ao expulsar o exército alemão de volta para Berlim. Outro surto de
otimismo acontecia: o espírito inventivo produziu diversos benefícios: o
avião, o carro fabricado em larga escala, o rádio, o cinema, a televisão e a
geledeira. Esses foram os alicerces da sociedade de consumo que viria a
florescer na segunda metade do século XX.
LEITURA PRELIMINAR
PRÓXIMA AULA

Capítulo 4
HISTÓRIA CONCISA DO BRASIL
NOTAS ADMINISTRATIVAS

O aluno deverá discorrer sobre os fatos inerentes a


leitura preliminar; podendo, inclusive, ser
solicitado a produzir um trabalho escrito sintético
sobre o conteúdo apresentado.
-A técnica prevista conforme o Manual do
Instrutor será: discussão dirigida.
-Questionário preparatório estará disponível na
internet a partir de: xxde 2012.
-Como subsídio ao aluno é aconselhável rever
conteúdos do colegial, como: A Era Vargas e a
participação do Brasil na Segunda Guerra
Mundial.

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