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TRABALHO

DE
MATEMÁTICA

Nome:Romilson França Lima Junior


Tema:Probabilidade
Experimento Aleatório/Fenômeno Aleatório
O experimento aleatório está relacionado aos estudos da probabilidade, ele produz possíveis resultados
que são chamados de espaço amostral. Experimentos Aleatórios podem ser descritos como fênomenos
que, quando repetidos inúmeras vezes em processos semelhantes, possuem resultados imprevisíveis. O
lançamento de um dado e de uma moeda são considerados exemplos de experimentos aleatórios, no caso
dos dados podemos ter seis resultados diferentes, sendo eles “1, 2, 3, 4, 5, 6”, e no lançamento de uma
moeda, dois “cara e coroa”.

Da mesma forma, se considerarmos uma urna com 50 bolas numeradas de 1 a 50, ao retirarmos uma
bola não saberemos dizer qual o número sorteado. Essas situações envolvem resultados impossíveis de
prever. Nós podemos relacionar esse tipo de experimento com situações do cotidiano, por exemplo, não
tem como prever a vida útil de todos os aparelhos eletrônicos de um lote, porquedependerá das
condições de uso impostas pelas pessoas que adquirirem o produto. Outro exemplo que demonstra a
característica de um experimento aleatório são as previsões do tempo.

Os experimentos aleatórios produzem possíveis resultados que são denominados espaços amostrais. O
espaço amostral possui subconjuntos denominados eventos. Como foi citado anteriormente, temos que o
número possível de elementos no lançamento de um dado é o seu espaço amostral, isto é, “1, 2, 3, 4, 5,
6” e os subconjuntos, os possíveis eventos são {(1), (2), (3), (4), (5), (6) }. No caso da moeda, o espaço
amostral são os dois possíveis resultados {cara e coroa} e os eventos são {(cara), (coroa)}.

As cartas também são ótimos exemplos utilizados nos estudos probabilísticos. Temos que o espaço
amostral das cartas é constituído de 52 cartas, onde podemos ter vários eventos, dependendo da
característica escolhida. Veja:

26 cartas vermelhas e 26 cartas pretas.


13 cartas de ouro, 13 cartas de copas, 13 cartas de espadas e 13 cartas de paus.
Espaço Amostral.
O espaço amostral é o conjunto formado por todos os pontos amostrais de um experimento aleatório, ou
seja, por todos os seus resultados possíveis. Dessa maneira, o resultado de um experimento aleatório,
mesmo que não seja previsível, sempre pode ser encontrado dentro do espaço amostral referente a ele.

Como os espaços amostrais são conjuntos de resultados possíveis, utilizamos as representações de


conjuntos para esses espaços. Por exemplo: O espaço amostral referente ao experimento “lançamento de
um dado” é o conjunto Ω, tal que:

"Ω = {1, 2, 3, 4, 5, 6}"


Esse conjunto também pode ser representado pelo diagrama de Venn ou, dependendo do experimento,
por alguma lei de formação.

O número de elementos dos espaços amostrais é representado por n(Ω). No caso do exemplo anterior,
n(Ω) = 6. Lembre-se de que os elementos de um espaço amostral são pontos amostrais, ou seja,
resultados possíveis de um experimento aleatório.
Evento.
Os eventos são subconjuntos de um espaço amostral. Um evento pode conter desde zero a todos os
resultados possíveis de um experimento aleatório, ou seja, o evento pode ser um conjunto vazio ou o
próprio espaço amostral. No primeiro caso, ele é chamado de evento impossível. No segundo, é chamado
de evento certo.

Ainda no experimento aleatório do lançamento de um dado, observe os seguintes eventos:

A = Obter um número par:

A = {2, 4, 6} e n(A) = 3

B = Sair um número primo:

B = {2, 3, 5} e n(B) = 3

C = Sair um número maior ou igual a 5:

C = {5, 6} e n(C)= 2

D = Sair um número natural:

D = {1, 2, 3, 4, 5, 6} e n(D) = 6
Eventos Mutualmente Exclusivos.
Dois eventos são eventos mutuamente exclusivos se eles não podem ocorrer ao mesmo tempo. Um
exemplo disso é o lançamento de uma moeda, o qual pode resultar em cara ou coroa, mas não ambos.
No exemplo do lançamento de moeda, ambos os resultados são coletivamente completos, o que quer dizer
que pelo menos um deles deve ocorrer, então essas duas possibilidades juntas esgotam todas as
probabilidades. No entanto, nem todos eventos mutuamente exclusivos são coletivamente completos. Por
exemplo, a saída de 1 ou 4 num dado de 6 lados são mutuamente exclusivos(ambos não podem ocorrer) mas
não são coletivamente completos(existem outras possibilidades de saída).

Na teoria da probabilidade, eventos E1, E2, ..., En são ditos mutuamente exclusivos se a ocorrência de um
deles implica na não-ocorrência dos restantes n − 1 eventos. Dessa forma, dois eventos mutuamente
exclusivos não podem acontecer. Formalmente, a intersecção dos dois é vazia: A ∩ B = ∅. Em consequência
disso, eventos mutuamente exclusivos tem a propriedade: P(A ∩ B) = 0.
Por exemplo, alguém não pode pegar uma carta que é tanto vermelha e espada, pois espadas são sempre
pretas. Se alguém pegar uma carta de um baralho, será uma vermelha(coração ou ouros) ou uma carta
preta(paus ou espadas) a ser pega. Quando dois eventos são mutuamente exclusivos, P(A ∪ B) = P(A) +
P(B). Alguém pode perguntar, "Qual é a probabilidade de pegar uma carta vermelha ou uma espada?" Este
problema poderia ser resolvido adicionando a probabilidade pegar uma carta vermelha e a chance de pegar
uma espada. Num baralho de 52 duas cartas, 26 cartas são vermelhas e 13 são espadas: 26/52 + 13/52 =
39/52 ou 3/4.
Na teoria da probabilidade, a palavra "ou" denota a possibilidade de ambos evento ocorrerem. A
probabilidade um ou ambos eventos ocorrerem é denotada por P(A ∪ B) e de maneira geral é igual a P(A) +
P(B) – P(A ∩ B). essa forma, se alguém perguntar "Qual é a probabilidade de se pegar uma carta vermelha
ou um rei?" Pegar um rei vermelho, uma carta vermelha que não seja um rei, ou um rei preto são todos
considerados sucessos. Num baralho de 52 cartas, há 26 cartas vermelhas e 4 reis, dois desses são
vermelhos, então a probabilidade de pegar uma carta vermelha ou um rei será 26/52 + 4/52 – 2/52 = 28/52.
No entanto, com eventos mutuamente exclusivos, o último termo da fórmula,– P(A ∩ B), é zero, então ela é
simplificado para a fórmula dada no último parágrafo.

Cálculo de Probabilidades
As probabilidades são calculadas dividindo-se o número de resultados favoráveis pelo número de
resultados possíveis, ou seja:

P = n(E)
n(Ω)

Nesse caso, E é um evento que se quer conhecer a probabilidade, e Ω é o espaço amostral que o contém.

Por exemplo, no lançamento de um dado, qual a probabilidade de sair o número um?

Nesse exemplo, sair o número um é o evento E. Assim, n(E) = 1. O espaço amostral desse experimento
contém seis elementos: 1, 2, 3, 4, 5 e 6. Logo, n(Ω) = 6. Desse modo:

P = n(E)
n(Ω)

P=1
6

P = 0,1666…

P = 16,6%

Outro exemplo: qual a probabilidade de obtermos um número par no lançamento de um dado?

Os números pares possíveis em um dado são 2, 4 e 6. Logo, n(E) = 3.

P = n(E)
n(Ω)

P=3
6

P = 0,5

P = 50%

Observe que as probabilidades sempre resultarão em um número dentro do intervalo 0 ≤ x ≤ 1. Isso


acontece porque E é um subconjunto de Ω. Dessa maneira, E pode conter desde zero até, no máximo, o
mesmo número de elementos que Ω.

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